Caderno de Eletromagnetismo

Larissa Rodrigues
Semestre 4

Aula 1 - Lei de Gauss

0.1 Apresentar e demonstrar a lei de Gauss
0.2 Aplicar a lei de Gauss para o cálculo do fluxo do campo elétrico
Lei de Gauss afirma que o fluxo do campo elétrico em uma superfı́cie fechada arbitrária eh pro-
porcional à carga lı́quida existente no interior da superfı́cie.
S
Antes de apresentar a derivação da lei de Gauss, definimos o ângulo: = α em radiados, onde
r
2πr
para a circunferência completa temos S = 2πr, ou seja α = = 2π (Em 2D)
r
(Em 3D) Temos o ângulo sólido: Considere uma superficie esférica de raio Re um elemento de área
∆M .
∆A
O angulo solido subentendido por este elemento no centro da esfera e definido por ∆ω = 2
R
(grandeza adimensional) O ângulo sólido é medido em esterradianos ou esferoradianos. Sendo a
4πR2
área total da superfı́cie esférica ,o ângulo solido total da esfera é: ω = = 4π esterradianos.
R2
Considere agora uma carga pontual cercada por uma superficie arbitrária fechada. O fluxo total
através desta superfı́cie é a soma dos fluxos em cada elemento de área sobre toda a superfı́cie que
cerca a carga: fluxo total=fluxo de q1 + fluxo de q2. O fluxo numa superfı́cie fechada que engloba
q
uma carga ”q”em posição arbitrária será igual a .
E0
Ou seja....A Lei de Gauss afirma que o fluxo do campo elétrico em uma superfı́cie fechada arbitrária
é proporcional à carga lı́quida existente no interior da superfı́cie.

Figura 1: Não precisa calcular a integral

ATENÇÃO: As superfı́cies gaussianas são imaginárias. Lembre-se de que a superfı́cie fechada

na lei de Gauss é imaginária. Não é necessário nenhum objeto material na posição da superfı́cie.
Frequentemente, nos referimos à superfı́cie fechada usada na lei de Gauss como uma superfı́cie
gaussiana.

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Aula 2 - Fluxo do Campo Elétrico
0.3 Definir o fluxo de campo elétrico

Figura 2: Campo elétrico eh perpendicular à área, em vermelho, projetada.

2
0.4 Campo elétrico num plano e constante

Figura 3: Número de campos elétricos fundando a superfı́cie de acordo com o ângulo, quando
aumenta, menos campo elétrico passa por ele

3
0.5 Campo elétrico em não-plano e não necessariamente constante

Figura 4: Quando o campo elétrico entra o fluxo eh negativo por causa do ângulo do cosseno,
quando o campo sai o fluxo eh positivo e quando faz um ângulo de 90 graus, ele está passando
pela tangente

Figura 5: Usamos a integral pra deixar o fluxo mais preciso, que eh soma de subdivisões da
superfı́cie não plana ou com o campo não constante

Exemplo:

4
Figura 6: Caption

5
0.6 Realizar aplicações do conceito

Figura 7: Cosseno de 180 - teta eh menos cosseno de teta

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Aula 3 - Lei de Gauss
0.7 Aplicar a lei de Gauss para o cálculo do fluxo do campo elétrico e
do campo elétrico
1. Exemplo 1

Figura 8: Caption

2. Exemplo 2

Figura 9: dA eh paralelo ao Campo elétrico devido a simetria da superfı́cie gaussiana, com ângulo
0. Os campos elétricos tem direções e sentidos diferentes, mas o módulo eh igual, por isso sai da
integral

3. Exemplo 3

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Figura 10: Na tampa superior e inferior do cilindro temos que o dA eh perpendicular ao campo e
na lateral são paralelos. Olhando o cilindro com a barra com cargas uniformemente distribuı́das
de cima, termos a superfı́cie gaussiana bem visı́vel

Figura 11: Usamos aqui a definição da densidade linear de carga, visto que temos uma barra. Só
estamos interessados em saber a carga presente na barra contida no cilindro, e não nas partes de
fora. Cosseno de zero eh zero, por isso que a integral da superfı́cie 1 e 3, referentes às tampas são
zero

4. Exemplo 4

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Figura 12: Aqui usamos a densidade superficial de carga. Pela nova geometria, temos que o dA
lateral eh perpendicular ao campo, então eh zero pelo cosseno, enquanto que as tampas possuem
um ângulo de 0 graus com o campo elétrico, sendo somadas na integral por possuı́rem a mesma
área

Aula 4 - Lei de Gauss

0.8 Discutir o campo elétrico em condutores
Fato: o campo elétrico eh nulo no interior de um condutor sólido em equilı́brio eletrostático com
excesso de carga ou não. As cargas se redistribuem ao redor do condutor.

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Figura 13: Há três opções pro fluxo ser igual a zero, mas para o condutor sólido, o correto eh pq
o Campo E eh zero.

Figura 14: Mesmo com uma cavidade como o campo elétrico eh nulo no interior do condutor em
equilı́brio eletrostático, a carga em excesso continua ao redor da parte externa do condutor e da
cavidade

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Figura 15: Se colocar uma carga dentro da cavidade do condutor, ela irá induzir uma carga oposta
no interior de modo que a carga lı́quida fica zero e lá fora aparece uma carga igual ao q0 da
cavidade, continuando o campo elétrico zero dentro da cavidade

Figura 16: Aplicação

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0.9 Aplicar a lei de Gauss para o cálculo do campo elétrico próximo à
superfı́cie de um condutor

Figura 17: Uma eventual carga na superfı́cie do condutor nem vai ser arrancada pelo campo elétrico
nem irá se movimentar nessa superfı́cie

Figura 18: S3 eh zero pq no interior o campo elétrico eh zero devido ao equilı́brio. O campo
elétrico nas proximidades da superfı́cie externa do condutor eh igual a densidade superficial local
dividido pelo E0 (constante)

Exemplo:

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Figura 19: Condutor esférico com a carga distribuı́da uniformemente. Sigma eh constante nesse
caso, diferente do anterior que mudava a cada parte da superfı́cie.

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