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Caso 1
Carolina é uma aluna que frequenta há cerca de dois anos aulas de instrumento,
piano, bem como as disciplinas que constituem o programa curricular do 2º ano/grau
do ensino artístico de uma instituição portuguesa. Carolina diz que gosta de música
e do instrumento que escolheu, mas consecutivamente demonstra dificuldade em
executar as peças que lhe foram ‘prescritas’ e tal como é estipulado
institucionalmente saber ou desempenhar ao piano, apesar de as estudar várias
vezes por semana, como é recomendado pelo professor. As dificuldades também se
verificam na disciplina de Formação Musical, nomeadamente na realização dos
ditados escritos e leituras. Carolina não teve Iniciação Musical, mas costuma em
casa cantar e tocar de ouvido com os amigos, sendo afinada e perspicaz
musicalmente.
Questões:
Caso 2
Caso 3
Como Marcus, Daniela, uma violoncelista italiana que trabalha no expressivo e difícil
concerto para violoncelo de Dvořák, também tem ideias claras sobre como executar a
obra. Ao contrário do caso de Marcus, no entanto, seu professor, Leonard, expôs a
Daniela técnicas que enfatizam todo o processo de aprendizagem. Antes mesmo de
começar a tocar o concerto, Daniela sentou-se com Leonard e conversou sobre as
várias partes do concerto. Leonard fez Daniela identificar os principais desafios e propor
formas de superá-los. Durante esta lição inicial, Leonard fez perguntas abertas sobre a
sua visão sobre a peça. Além disso, ele havia perguntado como ela iria superar as
dificuldades técnicas e musicais, envolvendo Daniela como parte ativa. Leonard
costumava fazer perguntas relacionadas à solução de problemas: por onde começar a
trabalhar, e por que ela achou determinadas estratégias específicas de prática
importantes em relação ao aprendizado do concerto. Daniela percebeu que as
perguntas de Leonards geraram novas ideias e conhecimentos sobre como abordar o
trabalho. Além disso, Leonard a alertara sobre como os melhores executantes tendiam a
manter um modo de observação calmo e um tanto distanciado enquanto praticava
passagens difíceis. Ele demonstrou essa abordagem para a prática, mostrando o
caminho certo, acompanhado de uma explicação de por que isso era importante e o que
ela poderia esperar desse tipo de prática instrumental. Posteriormente, Leonard
perguntou a Daniela se ela poderia explorar esse modo de calma descontrolada, como
ele o chamou, ao praticar as cinco passagens mais difíceis no primeiro movimento dos
concertos. As aulas com Leonard sempre terminavam com Daniela escrevendo metas
para a próxima semana. Os objetivos gerais consistiam em tocar as cinco passagens
com calma, deixando de lado a sensação de controlar as passagens. Por meio de auto-
observação e experimentação, Daniela descobriu que seria uma boa ideia praticar todo
o primeiro andamento lenta e ritmicamente. Além dos objetivos gerais, Daniela escreveu
objetivos diários específicos dando informações concretas sobre como praticar as cinco
passagens. Por exemplo, ela notou que aprendeu partes complexas de maneira
inesperada e rápida ao manter o andamento controlável. Isso possibilitou o sucesso
imediato. Ela aprendera com Leonard que isso se devia ao simples fato de que “se
praticarmos rapidamente e em um ritmo rápido, esquecemos as coisas rapidamente; se
praticarmos devagar e completamente, esquecemos as coisas lentamente”. O
conhecimento dessa lei simples da cognição a levou a ajustar sua prática instrumental
de acordo com isso. Daniela também prestou atenção em como administrava seu tempo,
evitando lesões e esforços desnecessários fazendo pequenas pausas durante o treino e
nunca praticando mais do que 45 minutos seguidos (Hatfield, 2017). Daniela, por outro
lado, manteve seus objetivos específicos e percebeu uma grande diferença já no
segundo dia de estudos. No terceiro dia de prática, ela foi capaz de tocar as cinco
passagens quase perfeitamente, a meio do andamento, de forma consistente. Daniela
percebeu como sua memória muscular havia absorvido e acomodado a forma correta de
execução. Ela ficou animada e queria tentar tocá-lo no ritmo com toda a expressão. Ela
fez isso uma vez com sucesso, mas então se lembrou do objetivo de não deixar essa
ânsia e tentação assumir o controle do processo de prática que ela estava passando.
Um dia antes de sua aula de violoncelo, ela percebeu como ela havia construído a peça
em camadas, com a execução correta e, portanto, sentiu uma satisfação genuína. Ela
estava ansiosa para mostrar os resultados recém- internalizados a Leonard.
Questão:
Questões:
b) que critérios usaria para aferir o impacto na motivação dos alunos? Elenque-os no
Ppoint e explique-os durante a apresentação.
clarissafoletto@ua.pt
28 de Maio de 2021*