Entenda as linhas de investigação
Covaxin
Pressão
atípica
O servidor da Saúde Luis
Ricardo Miranda disse, em
depoimento ao MPF, que
houve uma "pressão atípíca"
por integrantes da pasta pela
liberação da Covaxin.
Ricardo
Barros
À comissão, o deputado disse
que, ao avisar o presidente
Jair Bolsonaro sobre
irregularidades na aquisição
do imunizante, Bolsonaro teria
citado envolvimento do líder
do governo na Câmara,
Ricardo Barros (PP-PR).
AstraZeneca
Irmãos
Miranda
Após o depoimento de Luis
Ricardo ter se tornado
público, a CPI ouviu o servidor
e o irmão, o deputado Luis
Miranda (DEM-DF), que
reforçaram a insistência pela
compra da vacina indiana.
Suposta
prevaricação
A Polícia Federal abriu uma
investigação para apurar se o
presidente Jair Bolsonaro
prevaricou no caso da
negociação da Covaxin. A
abertura do inquérito foi
pedida pela PGR.
Pedido de
propina
O policial militar e vendedor
de vacinas Luiz Dominghetti
disse que o até então diretor
da Saúde, Roberto Dias, teria
pedido proprina de US$ 1 por
dose na compra de 400
milhões de unidades pela
Davati Medical Supply.
Depoimento
e prisão
Após as acusações, Dias foi
exonerado e prestou
depoimento à CPI. Negou o
pedido de propina e deixou a
comissão preso, após ter
mentido durante a oitiva.
Segundo Dias, o jantar em
que teria pedido propina teria
sido "por acaso".
CoronaVac
Reunião no
Ministério
O pedido teria sido feito em
um restaurante, em um
shopping, em Brasília. No dia
seguinte, Dias recebeu
Dominghetti no ministério,
quando foi feita uma
proposta oficial.
Disputa
interna
Cristiano Carvalho, outro
integrante da Davati, que
também negociou a compra
de vacinas, disse que havia
uma disputa interna pela
aquisição dos imunizantes.
Pazuello e
intermediários
Um vídeo entregue à CPI
mostra o ex-ministro da Saúde
Eduardo Pazuello negociando
a compra de vacinas com Contradição
intermediários. O preço seria na CPI
três vezes maior que o
Em seu primeiro depoimento à
negociado pelo Instituto
Butantan. CPI, Pazuello disse que não
negociava diretamente a
compra de vacinas. Na
Novo ocasião, foi questionado teria
participado das negociações
depoimento
com a Pfizer.
A CPI já havia aprovado uma
nova convocação do ex-
ministro, mas ainda não
escolheu uma data. Após a
Investigação
fivulgação do vídeo,
anterior
senadores veem urgência em
uma nova oitiva. Pazuello é alvo de dois
processos por improbidade
administrativa. O primeiro foi
aberto pelo MPF do
Amazonas e o segundo
movido pela Procuradoria da
República do Distrito Federal.