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Escola Nacional de Defesa Cibernética

Capítulo 04 | Sessão 3
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Arquitetura e Protocolos
de Rede TCP/IP
Capítulo 4
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Endereçamento IP (parte 2)

Objetivos
Apresentar o tratamento de endereços de super-redes, incluindo atribuição, agregação e
subdivisão de blocos de endereços. Descrever o processo de cálculo de sub-redes com máscara
de tamanho variável (VLSM), e o processo de tradução de endereços privados (NAT), além de
introduzir o endereçamento IPv6 e sua necessidade.

Conceitos
Super-redes ou blocos de endereços, CIDR e VLSM, endereços privados e tradução NAT, conceitos
básicos de endereçamento IPv6.

Regras de atribuição de endereços


No esquema de endereçamento de super-redes, a atribuição de endereços às interfaces de estações e roteadores
segue regras semelhantes àquelas do esquema de endereçamento IPv4 original, porém aplicadas aos blocos. No
endereçamento de super-redes, as regras de atribuição de endereços são as seguintes:
•• Diferentes prefixos de bloco devem ser adotados para diferentes redes físicas;
•• Um único prefixo de bloco deve ser compartilhado pelas interfaces conectadas a uma mesma rede física;
•• Um único identificador de estação deve ser atribuído a cada interface conectada a uma determinada rede física.
A figura 4.10 apresenta um exemplo de atribuição dos blocos 200.10.16.0/20 e 150.10.1.0/24 às redes N1 e N2, respec-
tivamente. Além disso, o exemplo também realiza a atribuição de endereços às interfaces conectadas nessas redes.
Como todas as interfaces de uma determinada rede física pertencem a um mesmo bloco de endereços, todas com-
partilham um único prefixo de bloco.

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Figura 4.10: Atribuição de endereços

Observe o detalhamento a seguir:


•• Na rede N1, as estações (E1 e E2) e o roteador (R1) pertencem ao bloco 200.10.16.0/20; na rede N2, as estações (E3 e
E4) e o roteador (R1) pertencem ao bloco 150.10.1.0/24;
•• Na rede N1, as estações (E1 e E2) e o roteador (R1) possuem os identificadores de estação 1, 2 e 3, respectivamente;
na rede N2, as estações (E3 e E4) e o roteador (R1) possuem os identificadores de estação 1, 2 e 3, respectivamente.
Observe que interfaces conectadas a diferentes redes físicas podem possuir os mesmos identificadores de estação,
pois seus prefixos de bloco são diferentes e asseguram a unicidade de endereços.

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