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Demonstrações Financeiras: de Decisões Económicas" Pelo Que Devem Responder Às Necessidades Comuns Da Maior
Demonstrações Financeiras: de Decisões Económicas" Pelo Que Devem Responder Às Necessidades Comuns Da Maior
a) Balanço;
b) Demonstração dos Resultados por Natureza;
c) Demonstração das Alterações no Capital Próprio;
e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
f) Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados.
BALANÇO
Para que esta exigência dos utentes seja verificada, exige-se que se atenda à função
que os elementos patrimoniais integrantes do balanço desempenham na estrutura da
entidade de relato, devendo ser apresentados atendendo à natureza e função dos
elementos no ciclo operacional que esta verifica, devendo ser divididos atendendo à
distinção corrente/não corrente.
Ativos correntes – os recursos que a empresa tem à sua disposição ligados ao ciclo
operacional das suas atividades, ou que se espera sejam realizados num período
inferior a um ano ou ainda que sejam detidos para serem negociados.
Ativos não correntes – São todos os Ativos não referidos anteriormente e apresentam-
se no balanço ordenados da seguinte forma:
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Trespasse (goodwill)
Ativos intangíveis
Ativos biológicos
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
Participações financeiras - outros métodos
Accionistas/sócios
Outros ativos financeiros
Passivos correntes – Para que um passivo seja classificado como corrente tem, de
acordo com o § 17 da NCRF 1, que satisfazer as seguintes condições:
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros
Diferimentos
Indexação ao anexo – permitida pela existência de uma coluna designada por “notas”
que evidenciará o número da nota do Anexo que se referirá às exigências de
divulgação referente àquela linha do balanço. A introdução desta coluna permite a
rápida leitura dos
complementos de informação que se encontram no anexo, potenciando a
assertividade da procura desses elementos;
“Os itens a apresentar na demonstração dos resultados deverão basear -se numa
classificação que atenda à sua natureza, podendo, adicionalmente, ser apresentada
uma demonstração de resultados em que a classificação dos itens se baseie na sua
função dentro da entidade.” (§ 33 da NCRF 1)
ANEXO
Esta peça das demonstrações financeiras é, sem a dúvida, a que tem um papel mais
importante na divulgação da informação financeira e concretiza o pilar das NCRF
dedicado à divulgação.
Este facto vai condicionar a estrutura do anexo, devendo esta obedecer aos seguintes
pontos, de acordo com o § 42 da NCRF1:
(b) divulgar a informação exigida pelas NCRF que não seja apresentada na face do
balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração das alterações no
capital próprio ou na demonstração dos fluxos de caixa; e
(c) (c) proporcionar informação adicional que não seja apresentada na face do
balanço, na demonstração dos resultados, na demonstração das alterações no
O EQUILÍBRIO FINANCEIRO
O Balanço
O Ativo
O Capital Próprio
O Passivo
A
P O
L R
I I
C G
A E
Ç N
Õ S
E
S F
U
F N
U D
N O
D S
O
S
Olhando para as colunas da direita e da esquerda, podemos, desde já, estabelecer uma
relação de equilíbrio entre estes membros:
ou
ou ainda
ou seja,
Na perspetiva de uma verdadeira análise e gestão financeira, isto não basta, pois, há
que identificar e estudar o modo de ajustamento dos principais fluxos financeiros, para
conhecer e testar as condições de equilíbrio e normal funcionamento da empresa, em
cada momento.
De investimento
De exploração
Das operações financeiras
Ciclo de Investimento
aquisição/utilização
gasto
geração de rendimentos
Colocando esta lógica dos ciclos sob a forma de colunas e num modo gráfico simples,
tem-se:
Activo Fixo
Tesouraria Tesouraria
OPERAÇÕES DE Activa Passiva OPERAÇÕES DE
TESOURARIA TESOURARIA
1 Capitais Próprios
2 Capitais Alheios estáveis
3 Capitais Permanentes (1+2)
4 Activo Fixo
5 Fundo de Maneio (3-4)
6 Clientes
7 Inventários
8 Estado e outros entes públicos (a receber)
9 Necessidades Cíclicas (6+7+8)
10 Fornecedores
11 Estado e outros entes públicos (a pagar)
12 Recursos Cíclicos (10+11)
13 Necessidades em Fundo de Maneio (9-12)
14 Tesouraria Líquida (5-13)
A título indicativo, podem referir-se algumas das principais limitações dos documentos
contabilísticos e que são:
Os rácios não são um fim em si mesmos nem dão respostas, são apenas um
instrumento de apoio que permite sintetizar uma grande quantidade de dados e
comparar o desempenho económico e financeiro das empresas e a sua evolução no
tempo.
Estrutura Financeira
Capacidade de endividamento
Solvabilidade, etc.
Estrutura de custos
Estrutura de proveitos
Rendibilidade de capitais
Rotação do ativo
Rotação das vendas, etc.
Rendimento do equipamento
Produtividade da mão-de-obra, etc.
Solvabilidade
Capacidade da empresa para satisfazer e assumir compromissos no médio/longo
prazo.
Autonomia
Grau de cobertura assegurado pelo capital próprio para o investimento global
realizado pela empresa, expresso no volume líquido do seu ativo total.
Endividamento
Peso do Endividamento
A Longo Prazo = Capitais Alheios de longo prazo
Capitais Totais
Liquidez
Rendibilidade
Funcionamento
Rotação do Ativo