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Iara Gabriela Faleiro Diniz

O Ciberativismo, que consiste na utilização do espaço digital para a promoção


de movimentos sociais e a atuação de ativistas em prol de causas comuns, como por
exemplo as proteções ao meio ambiente, assume grande importância no cenário em que
vivemos, marcadamente globalizado. Essa importância manifesta-se pelas novas
perspectivas e possibilidades que se abrem ao trabalho dos ativistas, contribuindo para
uma maior expansão de seus ideais e movimentos através da utilização da Internet como
mediadora de informações, que pela velocidade que apresenta, atinge um número maior
de pessoas em menor tempo. Esta revisão apresenta de maneira resumida, a importância
do espaço digital para a atuação dos ciberativistas, as facilidades que a rede apresenta e
as suas principais características, assim como as inovadoras ferramentas por ela
oferecida e o modo como é utilizada em torno das mobilizações. Procurando analisar
textos de fontes diversas, que tenham como tema comum o Ciberativismo e a
Comunicação em rede, o assunto apresenta-se estudado por muitos teóricos, tais como
Pierre Lévy, Dênis de Moraes, Sérgio Amadeu Silveira, Manuel Castells, André Lemos,
entre outros, que apresentam em sua maioria visões semelhantes, divergindo em poucos
aspectos.

  
  
Um fenômeno da comunicação cibernética, envolvendo milhões de internautas± em todos
os países ± muitos dos quais, os ciberativistas - fazem uso político das Novas Tecnologias
da Informação e da Comunicação para protestar contra a globalização neoliberal e, assim,
provocam mudanças nos paradigmas da militância política, introduzindo inovações nos
modos de pensar a vida, o mundo e a sociedade.(CAPUTO)

revolução pós industrial » em função das Novas Tecnologias da Informação e da


Comunicação. surgimento, a partir de meados do século XX de uma nova sociedade que,
neste início do século XXI, vem sendo chamada de « sociedade da informação e do
conhecimento », a qual apresenta características próprias em função de estruturar-se sob um
paradigma, cada vez mais tecnológico que, em si mesmo, não pode ser dito que é bom ou
que é mal, mas também não é neutro, uma vez que modifica a vida e a mente das pessoas.

verifica-se que as bases da Sociedade da Informação se impõem enquanto processo em


formação e expansão, resultante da globalização propiciada pelos usos das Novas
Tecnologias da Informação e da Comunicação e se caracteriza, sobretudo, pela aceleração
dos processos de produção e de disseminação da informação e do conhecimento.

A primeira característica do novo paradigma tecnológico é que a informação é sua matéria


prima: são tecnologias para agir sobre a informação, não apenas informação para agir sobre
a tecnologia, como no caso das revoluções tecnológicas anteriores. A segunda característica
refere-se à penetrabilidade dos efeitos das novas tecnologias. Como a informação é uma
parte integral de toda atividade humana, todos os processos de nossa existência individual e
coletiva são diretamente moldados ± embora, com certeza, não determinados ± pelos novos
meios tecnológicos. O terceiro aspecto refere-se à possibilidade de replicação da lógica de
redes em qualquer sistema ou conjunto de relações, com base nos usos das novas
tecnologias da informação. Em quarto lugar, o paradigma da tecnologia da informação é
baseado na flexibilidade. Não apenas os processos são reversíveis, mas organizações e
instituições podem ser modificadas e, até mesmo, fundamentalmente alteradas, 43
pela reorganização de seus componentes. Uma quinta característica dessa revolução
tecnológica é a crescente convergência de tecnologias especificas para um sistema
altamente integrado, no qual trajetórias tecnológicas antigas ficam literalmente impossíveis
de se distinguir em separado.

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