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Câncer de mama/ 17/05

Modificação no tecido. Precisa crescer, estar aderido ao tecido, não pode ter bordas
regulares. Crescimento desordenado, característica de infiltração, adentra os tecidos
Existem cerca de 120 tipos, ex. HER
Primeiro tipo feminino, com 29,7% casos novos/ano
Segundo tipo mais frequente no mundo (OMS)
Incidência anual: 66.280 casos novos (2019/INCA
Óbitos femininos 18.000

Perfil
Faixa etária mais acometida: 40 e 69 anos
Crescimento na faixa de: 35 anos
Regiões : Sudeste/Sul/Nordeste /Centro oeste

Diagnóstico precoce
Exame clínico por profissionais treinados, as duas mamas
Ultrassonografia: indicada para mamas densas/jovens até 40 anos
Mamografia: 40 anos/anual
Levar em consideração os fatores de risco e idade
RNM para complementar e mulheres com próteses
Biópsia
Autoexame?
Tumor = massa benigna ou maligna
Câncer = tumor maligno

BI-RADIS

Tipos de câncer
Invasivo e não invasivo: surgem na glândula mamária, nos ductos
Tumores iniciais: carcinoma não invasivos ou carcinomas in situ
Tumores infiltram ou invadem os tecidos: carcinomas invasivos ou infiltrativos
Tumores invasivos: crescem e infiltram a pele e músculos peitorais. Podem fazer metástase
para os linfonodos (ou gânglios) da axila e outros órgãos.

Fatores de risco é probabilidade, não sentença


Genética: BRCA1 e BRCA2
Hereditariedade 1 grau (mãe, avó materna, irmã) (pai pode ter câncer de mama)
Depois dos 60 anos, não é por genética/hereditariedade e sim envelhecimento.
O que determina são o estilo de vida
Nuliparidade
Primeira gestação: 30
Amamentação é fator de proteção e mínimo seis meses
Menarca precoce abaixo de 12
Menopausa tardia (parou de menstruar há um ano.
Envelhecimento
Reposição hormonal
Contraceptivo oral?
Obesidade
Alta densidade mamária
Alimentação e sedentarismo (carboidratos, embutidos e açúcar, Nutella)
Exposição à radiação ionizante
Tabagismo/álcool
Histórico anterior ca de mama ou ovário

Quadro clínico
Silencioso
Assimetria: forma e tamanho
Abaulamento/protuberância
Retração / depressão /sulco
Coloração
Alteração pele: descamação
Casca de laranja
Inversão mamilo
Ferida

Metástase/estadiamento é o resultado do quanto ele sofreu metástase


VIAS disseminação:
Hematogênico
Linfático
Por contiguidade
Pulmão
Gânglio linfático
Coluna
Área pélvica

Estadiamento
Cada câncer tem uma tabela TMN específica
O tratamento depende do estadiamento
Tx - não pode ser avaliado
Tis - carcinoma in situ - localizado

Cirurgias

Linfonodo sentinela - marca o local se há a presença de tumor. Da o parâmetro para o


cirurgião do esvaziamento axilar. Produz linfedema. A estase linfática é diferente de estase.

Conservador preserva a glândula mamária


Tumorectomia indicado quando tem tumor incito, pequeno, localizado
Quadrantectomia, preserva a mama em parte. Retira 1/4

Mastectomias subcutânea retira a glândula mamária mas conserva músculos peitorais e


suas aponeuroses, pele e complexo areolopapilar. Risco de recidivas
Mastectomias total tudo menos o músculo
Mastectomias radical linfonodos preservados
Mastectomias radical halsted
M radical modificada

Fáscias são importantes na axila.

Terapias

Quimioterapia
Neoadjuvante pré cirurgia
Adjuvante após a cirurgia
Paliativa
Sistêmica

Radioterapia
Neoadjuvante
Adjuvante
Paliativa
Provoca morte tecidual,no local que recebeu radiação. A região entra em morte celular.
As duas podem favorecer um novo câncer.

Hormonioterapia
Adjuvante
Paliativa
Existem cânceres alimentados pelo estrogênio. Tem que ter cuidado com o excesso de
estrogênio. Receber hormônio oposto para vetar o estrogênio. Menopausa precoce.

Complicações pós OP

Deiscência infecção,

Manobra de rompimento do cordão linfático - tem que romper, dói muito

Síndrome rede axilar


Síndrome dolorosa
Aderências/restrição - Fáscias, trabalhar todo o tecido
Fibrose
Lesões nervosas
Mama fantasma
Autoestima/autoimagem/sexualidade
Síndrome da bola - alteração de sensibilidade

Linfedema normal após PO


Linfedema causado pelo câncer
Linfangiossarcoma câncer do do endotélio vascular linfático
Situações de linfedema são tratadas por fisioterapeutas especializados em oncologia.
Massoterapeuta e esteticistas não são indicados.

Cuidados paliativos
O câncer não é sinônimo de morte
Cuidados paliativos não significa que o paciente está morrendo

Significa que não se tem cura total para o câncer, mas que está vivo e terá melhoria da
qualidade de vida do paciente e familiares.

"Assistência multidisciplinar promovida para melhoria da qualidade de vida do paciente e


familiares, diante da doença ou agravo que ameace a continuidade da vida, por meio da
prevenção, alívio do sofrimento, identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e
demais sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais" OMS, 2017

● Fortalecer a positividade e a fé neste paciente, sem levar a impressão individual.

Complicações
Dor linfedema neoplásico
Dor óssea coluna e quadril
Fraturas
Metástase snc cefaleia confusão mental
Fadiga
Depressão/ pessimismo/ ideia de morte
Recorrência locorregional
Dispneia
Ascite
Oclusão intestinal

Critérios para suspensão exercícios


Plaquetopenia
Hemorragia
Anemia
Metástase óssea
Doença pulmonar
Febre
Náuseas vômitos
Dor intensa
Vertigem

Reconstrução
Precisa estar livre do câncer
Prótese temporária
Prótese definitiva

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