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Índice

Problemática.................................................................................................................................. 2

Objectivos ..................................................................................................................................... 2

Justificativa ................................................................................................................................... 3

Metodologia .................................................................................................................................. 3

Introdução ..................................................................................................................................... 4

ABORDAGEM TEORICA DO MERCADO ............................................................................... 5

Conceito de mercado ..................................................................................................................... 5

TIPOS DE MERCADO ............................................................................................................ 5

Concorrência Perfeita ............................................................................................................ 6

O Monopólio ......................................................................................................................... 7

Oligopólio ............................................................................................................................. 7

O que é falha?................................................................................................................................ 8

Falha de mercado ...................................................................................................................... 8

Quais são as falhas de mercado mais comuns? ......................................................................... 8

Rent-seeking .......................................................................................................................... 9

Assimetria de informações .................................................................................................... 9

Monopólio ........................................................................................................................... 10

Monopsónio......................................................................................................................... 10

Externalidades ..................................................................................................................... 10

Bens públicos .......................................................................................................................... 12

Características de um Bem Público ..................................................................................... 12

O que e Estado? ........................................................................................................................... 13

Qual é a necessidade do Estado no mercado económico?....................................................... 13

Conclusão .................................................................................................................................... 15

REFERENCIA BIBLIOGRAFICA ............................................................................................ 16

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Problemática
A tendência crescente de mercado, onde mais indivíduos e indústrias necessitam de
vender e comprar bens e serviços a fim de obter lucro ou utilização, impõe o Estado a
participar dessa rede económica para regular as relações entre agentes económicos nem
sempre amigáveis.

Acredita-se que o mecanismo do mercado funciona e os preços fornecem toda a


informação tanto para o consumidor como para o produtor nos seus principais
objectivos, sendo um mercado perfeito e sem falhas.

Assumindo este novo pensamento de que os mercados são eficientes pois conseguem
afectar os recursos de forma eficiente e clara, remete-nos a seguintes questões:

 Será que com o mecanismo do mercado consegue sempre a afectação eficiente


dos recursos?
 Como o Estado intervêm na economia de mercado?

Caro leitor ou ouvinte, a sabedoria se adquire pelo acto da curiosidade. Então seja
curioso, leia mais adiante e você terá suas dúvidas sobre as falhas do mercado e
necessidades do Estado, sanadas.

Objectivos
a) Geral:

O presente trabalho tem como objectivo geral:

 Analisar a importância no papel do Estado na economia e no mercado, em


particular;

b) Específicos:

Para além do objectivo geral já mencionado anteriormente, tem como objectivos


específicos os seguintes:

 Definir mercado, tipos de mercados e suas variações;


 Definir externalidades, tipologia e seus efeitos sobre o mercado;

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 Identificar o papel dos bens públicos na economia de mercado;
 Identificar as situações de assimetria de informação e como afectam o
funcionamento do mercado.
 Reconhecer o papel e importância da informação no mecanismo de mercado.

Justificativa
A constante dificuldade que a sociedade enfrenta na interpretação do mercado
económico quanto aos custos/benefícios proporcionados pelos mesmos e como o Estado
intervêm no mercado económico remete-nos a uma reflexão constante e numa
necessidade relevante de observar aspectos que poderiam sanar estas dificuldades, ou
seja, é necessário que tanto os órgãos públicos como privados, um negócio ou
investimento nos moldes actuais deve ausentar-se de interesses gerais, envolvendo a
sociedade e reflectindo externalidades positivas.

Metodologia
Pesquisa Bibliográfica

A pesquisa bibliográfica e uma das mais comuns entre os estudantes, sendo obrigatório
em todos os trabalhos científicos. Realiza-se através da recolha de dados a partir dos
livros, artigos e revistas científicas para utilizar com citações.

A escolha da pesquisa bibliográfica, cita-se no facto de este ser um método de pesquisa


que serve como embasamento para todos os dados pesquisados, analisando variáveis
que um problema pode ter, comparando as opiniões e teses de diferentes autores que
falam do mesmo assunto e depois permitir com que o estudante tire suas próprias
análises e conclusões sobre o tema.

Pesquisa exploratória

Consiste em uma investigação de um determinado problema desconhecido.

Inicialmente, o estudante apresenta hipóteses e se empenha na busca de pesquisa


bibliográfica para buscar citações que facilitem a compreensão do tema. Então, este é
um método vantajoso para o grupo, pois há uma abertura para uma realização mais
aprofundada do trabalho e uma compreensão excelente do mesmo.

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Introdução
A impermanência do mundo material se interpõe ao conceito puro e simples de mercado
como local onde os indivíduos trocam suas mercadorias por valor. Ao longo do
desenvolvimento do capitalismo ele tornou-se complexo.

Um número cada vez maior de indivíduos e indústrias necessita vender e comprar


mercadorias a fim de obter lucro. Nessa nova configuração, o estado é convocado a
participar dessa rede económica para regular as relações entre os agentes económicos
nem sempre amigáveis.

Assim, em economia de mercado assume-se que o mecanismo de mercado funciona e


os preços fornecem toda a informação tanto para os consumidores como para os
produtores nos seus principais objectivos, respectivamente, de maximizar a satisfação
utilidade (bem-estar) e os lucros.

Portanto, o presente trabalho trará um estudo relacionado as falhas do mercado e as


necessidades do estado, tomando em conta algumas directrizes específicas:
Problematização do tema, Objectivos gerais e específicos, Justificativa, Questões da
pesquisa com as respectivas respostas.

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ABORDAGEM TEORICA DO MERCADO
Quando se pensa em mercado, parece normalmente a mente a ideia de um lugar cheio
de gente comprando e vendendo frutas, vegetais, roupas, utensílios domésticos e outros
bens. Uma loja ou um supermercado ou ainda um hipermercado são alguns exemplos de
mercado.

Conceito de mercado
Pode-se começar a definir mercado como o meio através do qual, compradores e
vendedores interagem e onde transacções ocorrem. Refinando o conceito diria-se que
Mercado é um lugar real e/ou económico de encontro entre produtores (vendedores) e
consumidores (compradores).

 Lugar real é aquele em que vis-a-vis, têteà-tête compradores e vendedores


discutem o preço do produto, o preço de um vestido ou camisa numa loja, o
preço de uma dúzia de ovos no mercado central ou do Xipamanine ou ainda
Dumbanengues, Txungamoios e nos Kwatchenas.
 Lugar económico, afasta-se conceptualmente de um lugar físico em particular
em que os agentes económicos não precisam de ver e nem sequer se conhecer,
estamos a falar das operações de importação e exportação (lugar virtual) em que
o importador é comprador e o exportador é o vendedor, intermediados pelas
respectivas instituições financeiras ou ligados por uma terminal de um
computador.

Como se pode depreender, pensar a partir de exemplos de mercado podemos alistar


desde um simples exemplo de um mercado de frutas e verduras para mais altos e
complexos exemplos de mercado de trabalho ou mercado internacional de divisas;
Mercado é o processo de interacção humana de troca voluntária de bens e serviços

TIPOS DE MERCADO
De forma a aceder aos diferentes graus de concorrência nos diferentes tipos de
mercados é necessário ter algum indicador de comparação. Para tanto, iniciamos a
analisar as condições necessárias para um estado de uma concorrência perfeita que é o
caso extremo em que a concorrência atinge o seu estado mais alto.

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Concorrência Perfeita
O modelo de concorrência perfeita é teórico mas fornece um instrumento de análise
teórica bastante poderoso e ajuda a fazer um juízo sobre o mundo real.

O mundo real é mais complicado e é necessário analisar uma situação em cada época.
Logo o grau de concorrência no mundo real dependerá da sua proximidade aos modelos.

É importante referir aqui que a concorrência aqui referida é uma concorrência de preços.
No mercado de concorrência perfeita um único preço e estará para além da influência de
cada operador do mercado. Esta condição só pode ser satisfeita com um mercado que
apresenta as seguintes características:

 Todas as mercadorias são homogéneas o que quer dizer que uma mercadoria é
exactamente parecida a outra. E se esta condição se verificar, os compradores
não terão preferência por um bem em particular.
 Existem muitos compradores e muitos vendedores de tal forma que o
comportamento de um comprador ou vendedor não influencia o preço do
mercado. Cada comprador individual compreende uma parte ínfima da quota do
mercado e que uma mudança nos seus planos não influencia o mercado. Logo
podemos afirmar que os compradores neste mercado são tomadores de preço.

 Compradores têm um perfeito conhecimento das condições do mercado.


Conhecem que preço está em qualquer parte do mercado. De igual modo que os
vendedores têm informação perfeita sobre as actividades dos compradores.

 Não há barreiras ao movimento de compradores de um segmento de mercado


para o outro. Já que todas as mercadorias são homogéneas compradores
abordarão vendedores a procura de um preço baixo.

 Não há restrições na entrada de empresas no mercado assim como a sua saída


deste.

Esta é a forma de mercado onde há eficiência na produção e na afectação de recursos


comparativamente aos demais mercados.
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O Monopólio
O monopólio no mercado indica a existência de um e único vendedor ou supridor de
bens e serviços.

Tal existência de um e único pode tomar a forma de organizações comerciais unificadas


ou uma associação de firmas de controlo separado que combinam agir juntos no
mercado, portanto, agem em conluio. Isso indica que o poder do monopólio tem a ver
com a oferta, portanto, não precisa, necessariamente, de existir um único produtor. O
ponto essencial é que os compradores enfrentam um vendedor singular.

O monopolista tem poder de determinar alternativamente:

 O preço pelo qual venderá o seu produto;


 A quantidade que ele precisa de vender.
 Ele não pode determinar ambos (preço e quantidade) porque não controla o
mercado.

Entretanto o poder do monopolista depende de dois factores essenciais:

 A disponibilidade/existência de um substituto;
 O poder de restringir a entrada de novas firmas no segmento de mercado por ele
controlado Portanto, estamos a notar que quanto mais efectiva for a restrição
contra a emergência de novas firmas maior será o poder do monopolista de
determinar o preço muito acima do seu custo médio e assim conseguir lucros
avultados.

Oligopólio
Em muitas indústrias especialmente aquelas cientificamente baseadas e
tecnologicamente avançadas, encontramos a situação de oligopólio Assim como o nome
sugere, este é o caso de mercado que é dominado por poucos. Por outras palavras, um
número reduzido de grandes empresas que contam para a toda a produção industrial.

O exemplo de oligopólio não se ajusta ao caso de monopólio ou concorrência imperfeita


pelo facto que não é possível dizer que outros factores permanecem inalteráveis.

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No oligopólio cada firma tem igual influência no mercado de tal modo que qualquer
mudança na sua política vai provocar alterações no mercado que conduzirá a que outras
empresas respondam.

O que é falha?
Falha e o defeito ou condição anormal que pode ocorrer em um sistema e impedir o seu
bom funcionamento.

Falha de mercado
Até o início do século XX, a principal corrente económica era o liberalismo (Laissez-
faire). Ele partia do princípio de que o individuo, quando visava o benefício próprio,
acabava por beneficiar toda a sociedade, pois atendia a sua necessidade por
determinados produtos e serviços.

De acordo com essa doutrina, a presença de alguns mecanismos na economia garante o


seu bom funcionamento, coibindo os excessos: A concorrência, o livre movimento de
bens e serviços e o sistema de preços.

Portanto, pode se definir as falhas de mercado como sendo a situação económica onde
um mercado não consegue produzir uma alocação natural que seja eficiente.

Falhas de mercado podem ser vistas como situações em que a actuação dos indivíduos
em busca de seu puro autointeresse leva a resultados que não são eficientes. Falhas de
mercado são frequentemente associadas com assimetrias de informação, estruturas não
competitivas dos mercados, problemas de monopólio natural, externalidades, ou bens
públicos. Ou ainda, o conceito de falha de mercado, dentro da teoria económica também
se refere a circunstâncias específicas que levam um sistema de livre mercado à alocação
ineficiente de bens e serviços. As imperfeições de mercado são os desvios das condições
de mercado competitivo que levam indivíduos privados e organizações, que buscam
maximizar seus interesses próprios, a fazerem coisas que não sejam de interesse social.

Quais são as falhas de mercado mais comuns?


Dependendo de situação para situação, as falhas de mercado podem se manifestar das
seguintes maneiras:

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Rent-seeking
No rent-seeking, um grupo económico usa a sua influência junto ao governo
para obter vantagens, as custas dos demais agentes da sociedade.

Assimetria de informações
Situação em que quando maior for o custo para se obter uma informação dos demais
agentes económicos, maior o problema de assimetria de informações, que leva ao risco
moral e à selecção adversa, onde os parceiros de negócios menos adequados acabam
sendo escolhidos.

Na vida corrente, pode-se constatar que a assumpção não é realista posto que,
normalmente, no mercado a informação é produto muito bem valorizado. Neste caso, se
a nossa hipótese não persistir, o nosso modelo de concorrência perfeita desaparece e
com ele surge o problema de falha de mercado o que faz com que os recursos não sejam
afectados eficientemente.

Note-se que numa economia de mercado, a informação é indicada pelos preços. Logo, a
informação é imperfeita quando os preços não são determinados pelas forças do
mercado que fornecem aos consumidores e produtores sinais errados sobre o andamento
do mercado.

Exemplo: Imagine uma situação em que os vendedores têm melhor informação que os
compradores. O exemplo é do mercado de viaturas de segunda mão, onde o vendedor
conhece as falhas e virtudes do carro pelo facto de ter conduzido o carro por algum
período, mas o comprador não tem tais informações. Neste caso, o comprador fica
preocupado com a qualidade do carro e o proprietário do carro tenta vender o seu carro
talvez por defeitos técnicos.

Quando o mecanismo de mercado falha e não fornece informação suficiente sobre


qualidade de bens e serviços, os compradores e vendedores procuram outros métodos de
indicação do mercado tais como garantias. Tais garantias podem ser na forma de
reposição do bem/serviço em caso de defeito técnico, originariamente de fabrico.

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Monopólio
No monopólio, a presença de um único fornecedor gera falhas de mercado, tanto
totais (total ausência de um produto) como parciais (a oferta não atende
plenamente a demanda)

Monopsónio
Situação semelhante ao item anterior, no monopsónio é a presença de um único
comprador que causa problemas a economia.

Externalidades
A questão das externalidades foi, primeiramente, abordada por Ronald Coase,
economista da Universidade de Chicago, que desenvolveu em 1960 um estudo
denominado de “O Problema do Custo Social” o que lhe garantiu, posteriormente, a
indicação e a obtenção do Premio Nobel de Ciências Económicas em 1991. Coase
procura, basicamente, estudar até que ponto o mercado privado é eficaz ao lidar com
externalidades, e chega a conclusão de que se os agentes económicos envolvidos
puderem negociar, sem custos de transacção, a partir de direitos de propriedade bem
definidos pelo Estado, poderão alocar os recursos de modo mais eficiente, solucionando
o problema das externalidades. São factores não directamente relacionadas a um
determinado mercado, mas que o impactam positivamente (como a inovação, por
exemplo) ou negativamente (o caso da poluição, por exemplo).

Em economia, as externalidades podem ser definidas de diferentes maneiras que no


fundo é dizer a mesma coisa com mais ou menos sofisticação. Assim, as externalidades
são:

 Custos ou benefícios do mercado que não estão reflectidos no preço. Exemplo,


poluição do ar, vacinas diversas, etc.
 Todos os efeitos das actividades - produção e consumo - que não foram
reflectidos no preço e nos custos de mercado.
 Custos e benefícios não quantificados monetariamente no mercado.

Então, as externalidades podem ser entendidas como os custos ou benefício que não são
internalizados pelo indivíduo ou pela empresa em suas acções e que impõem custos ou
benefícios directamente a terceiros. Qualquer decisão e consequente acção acarretam

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custos e benefícios. Quando os custos ou benefícios decorrentes da decisão incidem
apenas sobre o agente decisor, são chamados de custos ou benefícios internos.

Por regra, quando definimos a existência de externalidades como uma falha de mercado,
pressupomos que a existência de custos de transacção impede a alocação eficiente das
externalidades por meio de trocas.

Classificação das Externalidades


As externalidades podem ser de dois tipos: Negativas e Positivas.

1. Externalidades Negativas

Uma externalidade negativa é representada por impacto negativo que atinge terceiros
proveniente da acção de outrem. Consideremos como exemplo, o uso de carros para ir
ao trabalho. Quando um agente decide utilizar seu carro para ir para o trabalho, está em
geral preocupado com factores como seu conforto, a rapidez, o preço da gasolina, a
depreciação do carro, utilização do carro, etc. Essa acção, entretanto, tem efeito na vida
de terceiros dado que, dentre outros factores, contribui para o aumento do trânsito e da
poluição.

Esses dois resultados podem ser tidos como negativos do ponto de vista dos terceiros
que o suportam, dado que a emissão de gases pelo veículo é prejudicial à saúde, e que o
aumento do trânsito fará com que o tempo de deslocamento entre diferentes pontos da
cidade seja maior.

Dessa forma, o custo dessa acção para a sociedade será maior que para a pessoa que
decide se deslocar por meio de um carro. Isso porque, o custo social é a somatória dos
custos privados de quem age e do impacto suportado pelos terceiros.

Uma solução típica para este tipo de problema onde o Estado faria a intervenção
mediante a essa falha, seria a imposição de uma taxa, pelo Estado, sobre esta atividade,
a fim de imputar aos agentes o custo decorrente da externalidade apontada

Externalidades Positivas

Trata-se de acções que geram benefícios indirectos a terceiros. O morador de uma


cidade que mantém a fachada de sua residência em bom estado está realizando uma
acção em benefício próprio, qual seja a boa conservação de sua propriedade privada.

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Adicionalmente, sua conduta está sendo benéfica aos demais moradores daquela cidade,
uma vez que contribui para a sensação de limpeza e boa conservação do ambiente
urbano, logo, para o bem-estar de sua população. À medida que há utilidade para outras
pessoas que não o morador que empreendeu a acção, esse benefício pode ser
considerado uma externalidade positiva.

Nesse caso, como há a presença de um ganho, e não de um custo como no caso de uma
externalidade negativa, a curva de valor social se distingue da curva da demanda, ou
seja, do valor privado. Como o valor social é superior ao valor privado, a curva do valor
social está localizada acima da curva da demanda. Sendo assim, há um número menor
de fachadas conservadas que o desejável pela população, fazendo com que o ponto
equilíbrio, representado pelo cruzamento das curvas de oferta e demanda, se afaste do
ponto óptimo de encontro das curvas da oferta e do valor social. Para que esse último
ponto seja alcançado é necessário alguma forma de incentivo para que mais pessoas
contribuam com o melhoramento das fachadas, de modo a aumentar a quantidade e
deslocar o ponto de equilíbrio para o ponto óptimo.

Bens públicos
Bem público, que pode ser definido como:

a) Qualquer coisa que o Governo produz que não pode ser afectada eficientemente
pelo mercado;
b) É aquele que produz benefícios que é difícil de vedá-los a indivíduos que não
pagam por ele. Ex: represa, farol, candeeiros de iluminação pública, etc.

Ou ainda, bens públicos são definidos como aqueles bens que geram benefícios para
todos, mas cujos custos não podem ser distribuídos, pela simples razão de que não se
pode excluir do consumo os indivíduos que se recusam a pagar por eles. Tal costuma
ser o caso de estradas, parques públicos, policiamento, defesa nacional, meio-ambiente,
etc.

Características de um Bem Público:

 Não-rivalidade: o uso por uma pessoa não reduz a sua disponibilidade aos
demais. O consumo de uma pessoa não afecta o montante disponível para o

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consumo de outras pessoas. Novos consumidores não afectam o consumo dos já
existentes, isto quer dizer que o custo adicional é nulo para o consumidor
adicional.
 Não-exclusividade: ninguém pode ser impedido de usa-los.

O que e Estado?
Estado é um conjunto de instituições no campo político e administrativo que organiza o
espaço de um povo ou nação ( governo, território, e o povo).

Qual é a necessidade do Estado no mercado económico?


Em economia, a intervenção do estado refere-se a interferência do estado na actividade
económica do pais, visando a regulação do sector privado, não apenas fixando as regras
do mercado, mas actuando de outras formas com vistas a alcançar objectivos que vão
desde o estimulo ao crescimento da economia e a redução de desigualdade até o
crescimento do nível de emprego e dos salários, ou a correcção das chamadas falhas de
mercado. (Intervencionismo-economia).

Duma forma geral, uma das formas de intervenção do Governo na economia pode ser
explicada pelas falhas do mercado. Quando o mercado se mostra incapaz de afectar
(eficientemente) os recursos produtivos - trabalho capital e matérias primas, duma
maneira que nenhum deles seja ocioso (ao longo da fronteira das possibilidades
produtivas). A afectação eficiente de recursos ocorre quando estes são usados de tal
forma que não seria possível reafectá-los de maneira diferente melhorando a situação de
um, sem que implique a diminuição ou prejuízo da situação de outro.

Em princípio o mercado deve ser capaz de afectar os recursos nesse sentido.


Infelizmente esse não é sempre o caso. No nosso exemplo da fábrica que polui fumo
tóxico ao ambiente, como é que o mecanismo de mercado pode forçar ao dono da
fábrica parar de poluir? Essa é uma das funções do Governo que visa intervir no
mercado de forma a lidar com as falhas de mercado. A segunda função do Governo é
redistribuir rendimentos e riqueza. Neste caso está o exemplo do monopolista que como
vimos assume que conhece o comportamento dos consumidores. Esta situação conduz a
que o monopolista com pouca produção consiga lucros fabulosos pois a preços altos.
Neste caso, o Governo pode intervir para quebrar o poder do monopolista e redistribuir
o rendimento por outros.

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O facto de que o papel que um Governo pode jogar numa determinada economia está
ligado a dimensão política do processo. Outro aspecto e último a tomar em conta é a
componente normativa e positiva do papel do Governo. Dizer que o Governo pode
redistribuir os lucros do monopolista é a componente positiva. Os economistas
neoclássicos e keynesianos acreditam que actuações governamentais podem influenciar
positivamente o resultado ineficiente de mercados que apresentam falhas.

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Conclusão
Mediante a realização do trabalho, ficou claro que, estado intervém no mercado para
prover informação com a criação de institutos ou buriόs de informação de utilidade
pública que facilita a tomada de decisão de investimentos ou de afectação de recursos.

Note se desta forma que o estado numa república é o protector supremo dos interesses
matérias e morais dos cidadãos. A sua presença representa uma garantia das liberdades
dos cidadãos, e desta forma o estado continua a prestar um serviço publico garantido
igualdade de oportunidades a todos os cidadãos.

A procura de informação é onerosa, a empresa enfrenta uma curva de procura


negativamente inclinada, isso quer dizer que a firma pode mudar (aumentar) o preço dos
seus produtos sem perder todos os seus clientes, visto que em concorrência perfeita,
dada a fluidez de informação, uma firma individual enfrenta uma curva de procura
horizontal o que implica uma mudança no preço, a empresa perde o mercado inteiro.

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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

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Oxford University Press, Oxford, págs. 275/276.

 Buchanan, M. (1969). Is Economics the Science of


Choice?, in: Streissler, E., "Roads to Freedom", Routledge
& Kegan, Londres, págs. 56/62.

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85 Harvard Law Review 1089 (1972). In: DAU—
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 Lucas, R. (1979), Liberty, Morality and Justice, in: "Cunning, R.L. (ed.),
"Liberty and the Rule of Law", Texas A. & M. University Press, Londres,
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