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Problemática.................................................................................................................................. 2
Objectivos ..................................................................................................................................... 2
Justificativa ................................................................................................................................... 3
Metodologia .................................................................................................................................. 3
Introdução ..................................................................................................................................... 4
O Monopólio ......................................................................................................................... 7
Oligopólio ............................................................................................................................. 7
O que é falha?................................................................................................................................ 8
Rent-seeking .......................................................................................................................... 9
Monopólio ........................................................................................................................... 10
Monopsónio......................................................................................................................... 10
Externalidades ..................................................................................................................... 10
Conclusão .................................................................................................................................... 15
Assumindo este novo pensamento de que os mercados são eficientes pois conseguem
afectar os recursos de forma eficiente e clara, remete-nos a seguintes questões:
Caro leitor ou ouvinte, a sabedoria se adquire pelo acto da curiosidade. Então seja
curioso, leia mais adiante e você terá suas dúvidas sobre as falhas do mercado e
necessidades do Estado, sanadas.
Objectivos
a) Geral:
b) Específicos:
Justificativa
A constante dificuldade que a sociedade enfrenta na interpretação do mercado
económico quanto aos custos/benefícios proporcionados pelos mesmos e como o Estado
intervêm no mercado económico remete-nos a uma reflexão constante e numa
necessidade relevante de observar aspectos que poderiam sanar estas dificuldades, ou
seja, é necessário que tanto os órgãos públicos como privados, um negócio ou
investimento nos moldes actuais deve ausentar-se de interesses gerais, envolvendo a
sociedade e reflectindo externalidades positivas.
Metodologia
Pesquisa Bibliográfica
A pesquisa bibliográfica e uma das mais comuns entre os estudantes, sendo obrigatório
em todos os trabalhos científicos. Realiza-se através da recolha de dados a partir dos
livros, artigos e revistas científicas para utilizar com citações.
Pesquisa exploratória
Conceito de mercado
Pode-se começar a definir mercado como o meio através do qual, compradores e
vendedores interagem e onde transacções ocorrem. Refinando o conceito diria-se que
Mercado é um lugar real e/ou económico de encontro entre produtores (vendedores) e
consumidores (compradores).
TIPOS DE MERCADO
De forma a aceder aos diferentes graus de concorrência nos diferentes tipos de
mercados é necessário ter algum indicador de comparação. Para tanto, iniciamos a
analisar as condições necessárias para um estado de uma concorrência perfeita que é o
caso extremo em que a concorrência atinge o seu estado mais alto.
O mundo real é mais complicado e é necessário analisar uma situação em cada época.
Logo o grau de concorrência no mundo real dependerá da sua proximidade aos modelos.
É importante referir aqui que a concorrência aqui referida é uma concorrência de preços.
No mercado de concorrência perfeita um único preço e estará para além da influência de
cada operador do mercado. Esta condição só pode ser satisfeita com um mercado que
apresenta as seguintes características:
Todas as mercadorias são homogéneas o que quer dizer que uma mercadoria é
exactamente parecida a outra. E se esta condição se verificar, os compradores
não terão preferência por um bem em particular.
Existem muitos compradores e muitos vendedores de tal forma que o
comportamento de um comprador ou vendedor não influencia o preço do
mercado. Cada comprador individual compreende uma parte ínfima da quota do
mercado e que uma mudança nos seus planos não influencia o mercado. Logo
podemos afirmar que os compradores neste mercado são tomadores de preço.
A disponibilidade/existência de um substituto;
O poder de restringir a entrada de novas firmas no segmento de mercado por ele
controlado Portanto, estamos a notar que quanto mais efectiva for a restrição
contra a emergência de novas firmas maior será o poder do monopolista de
determinar o preço muito acima do seu custo médio e assim conseguir lucros
avultados.
Oligopólio
Em muitas indústrias especialmente aquelas cientificamente baseadas e
tecnologicamente avançadas, encontramos a situação de oligopólio Assim como o nome
sugere, este é o caso de mercado que é dominado por poucos. Por outras palavras, um
número reduzido de grandes empresas que contam para a toda a produção industrial.
O que é falha?
Falha e o defeito ou condição anormal que pode ocorrer em um sistema e impedir o seu
bom funcionamento.
Falha de mercado
Até o início do século XX, a principal corrente económica era o liberalismo (Laissez-
faire). Ele partia do princípio de que o individuo, quando visava o benefício próprio,
acabava por beneficiar toda a sociedade, pois atendia a sua necessidade por
determinados produtos e serviços.
Portanto, pode se definir as falhas de mercado como sendo a situação económica onde
um mercado não consegue produzir uma alocação natural que seja eficiente.
Falhas de mercado podem ser vistas como situações em que a actuação dos indivíduos
em busca de seu puro autointeresse leva a resultados que não são eficientes. Falhas de
mercado são frequentemente associadas com assimetrias de informação, estruturas não
competitivas dos mercados, problemas de monopólio natural, externalidades, ou bens
públicos. Ou ainda, o conceito de falha de mercado, dentro da teoria económica também
se refere a circunstâncias específicas que levam um sistema de livre mercado à alocação
ineficiente de bens e serviços. As imperfeições de mercado são os desvios das condições
de mercado competitivo que levam indivíduos privados e organizações, que buscam
maximizar seus interesses próprios, a fazerem coisas que não sejam de interesse social.
Assimetria de informações
Situação em que quando maior for o custo para se obter uma informação dos demais
agentes económicos, maior o problema de assimetria de informações, que leva ao risco
moral e à selecção adversa, onde os parceiros de negócios menos adequados acabam
sendo escolhidos.
Na vida corrente, pode-se constatar que a assumpção não é realista posto que,
normalmente, no mercado a informação é produto muito bem valorizado. Neste caso, se
a nossa hipótese não persistir, o nosso modelo de concorrência perfeita desaparece e
com ele surge o problema de falha de mercado o que faz com que os recursos não sejam
afectados eficientemente.
Note-se que numa economia de mercado, a informação é indicada pelos preços. Logo, a
informação é imperfeita quando os preços não são determinados pelas forças do
mercado que fornecem aos consumidores e produtores sinais errados sobre o andamento
do mercado.
Exemplo: Imagine uma situação em que os vendedores têm melhor informação que os
compradores. O exemplo é do mercado de viaturas de segunda mão, onde o vendedor
conhece as falhas e virtudes do carro pelo facto de ter conduzido o carro por algum
período, mas o comprador não tem tais informações. Neste caso, o comprador fica
preocupado com a qualidade do carro e o proprietário do carro tenta vender o seu carro
talvez por defeitos técnicos.
Monopsónio
Situação semelhante ao item anterior, no monopsónio é a presença de um único
comprador que causa problemas a economia.
Externalidades
A questão das externalidades foi, primeiramente, abordada por Ronald Coase,
economista da Universidade de Chicago, que desenvolveu em 1960 um estudo
denominado de “O Problema do Custo Social” o que lhe garantiu, posteriormente, a
indicação e a obtenção do Premio Nobel de Ciências Económicas em 1991. Coase
procura, basicamente, estudar até que ponto o mercado privado é eficaz ao lidar com
externalidades, e chega a conclusão de que se os agentes económicos envolvidos
puderem negociar, sem custos de transacção, a partir de direitos de propriedade bem
definidos pelo Estado, poderão alocar os recursos de modo mais eficiente, solucionando
o problema das externalidades. São factores não directamente relacionadas a um
determinado mercado, mas que o impactam positivamente (como a inovação, por
exemplo) ou negativamente (o caso da poluição, por exemplo).
Então, as externalidades podem ser entendidas como os custos ou benefício que não são
internalizados pelo indivíduo ou pela empresa em suas acções e que impõem custos ou
benefícios directamente a terceiros. Qualquer decisão e consequente acção acarretam
Por regra, quando definimos a existência de externalidades como uma falha de mercado,
pressupomos que a existência de custos de transacção impede a alocação eficiente das
externalidades por meio de trocas.
1. Externalidades Negativas
Uma externalidade negativa é representada por impacto negativo que atinge terceiros
proveniente da acção de outrem. Consideremos como exemplo, o uso de carros para ir
ao trabalho. Quando um agente decide utilizar seu carro para ir para o trabalho, está em
geral preocupado com factores como seu conforto, a rapidez, o preço da gasolina, a
depreciação do carro, utilização do carro, etc. Essa acção, entretanto, tem efeito na vida
de terceiros dado que, dentre outros factores, contribui para o aumento do trânsito e da
poluição.
Esses dois resultados podem ser tidos como negativos do ponto de vista dos terceiros
que o suportam, dado que a emissão de gases pelo veículo é prejudicial à saúde, e que o
aumento do trânsito fará com que o tempo de deslocamento entre diferentes pontos da
cidade seja maior.
Dessa forma, o custo dessa acção para a sociedade será maior que para a pessoa que
decide se deslocar por meio de um carro. Isso porque, o custo social é a somatória dos
custos privados de quem age e do impacto suportado pelos terceiros.
Uma solução típica para este tipo de problema onde o Estado faria a intervenção
mediante a essa falha, seria a imposição de uma taxa, pelo Estado, sobre esta atividade,
a fim de imputar aos agentes o custo decorrente da externalidade apontada
Externalidades Positivas
Nesse caso, como há a presença de um ganho, e não de um custo como no caso de uma
externalidade negativa, a curva de valor social se distingue da curva da demanda, ou
seja, do valor privado. Como o valor social é superior ao valor privado, a curva do valor
social está localizada acima da curva da demanda. Sendo assim, há um número menor
de fachadas conservadas que o desejável pela população, fazendo com que o ponto
equilíbrio, representado pelo cruzamento das curvas de oferta e demanda, se afaste do
ponto óptimo de encontro das curvas da oferta e do valor social. Para que esse último
ponto seja alcançado é necessário alguma forma de incentivo para que mais pessoas
contribuam com o melhoramento das fachadas, de modo a aumentar a quantidade e
deslocar o ponto de equilíbrio para o ponto óptimo.
Bens públicos
Bem público, que pode ser definido como:
a) Qualquer coisa que o Governo produz que não pode ser afectada eficientemente
pelo mercado;
b) É aquele que produz benefícios que é difícil de vedá-los a indivíduos que não
pagam por ele. Ex: represa, farol, candeeiros de iluminação pública, etc.
Ou ainda, bens públicos são definidos como aqueles bens que geram benefícios para
todos, mas cujos custos não podem ser distribuídos, pela simples razão de que não se
pode excluir do consumo os indivíduos que se recusam a pagar por eles. Tal costuma
ser o caso de estradas, parques públicos, policiamento, defesa nacional, meio-ambiente,
etc.
Não-rivalidade: o uso por uma pessoa não reduz a sua disponibilidade aos
demais. O consumo de uma pessoa não afecta o montante disponível para o
O que e Estado?
Estado é um conjunto de instituições no campo político e administrativo que organiza o
espaço de um povo ou nação ( governo, território, e o povo).
Duma forma geral, uma das formas de intervenção do Governo na economia pode ser
explicada pelas falhas do mercado. Quando o mercado se mostra incapaz de afectar
(eficientemente) os recursos produtivos - trabalho capital e matérias primas, duma
maneira que nenhum deles seja ocioso (ao longo da fronteira das possibilidades
produtivas). A afectação eficiente de recursos ocorre quando estes são usados de tal
forma que não seria possível reafectá-los de maneira diferente melhorando a situação de
um, sem que implique a diminuição ou prejuízo da situação de outro.
Note se desta forma que o estado numa república é o protector supremo dos interesses
matérias e morais dos cidadãos. A sua presença representa uma garantia das liberdades
dos cidadãos, e desta forma o estado continua a prestar um serviço publico garantido
igualdade de oportunidades a todos os cidadãos.
Lucas, R. (1979), Liberty, Morality and Justice, in: "Cunning, R.L. (ed.),
"Liberty and the Rule of Law", Texas A. & M. University Press, Londres,
págs. 157 e segs