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Adimiro Mendes Ferreira

Generalizações de Funções

(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Universidade Rovuma
Nampula , Julho de 2021
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Adimiro Mendes Ferreira

Generalizações de Funções

(Licenciatura em Ensino de Matemática)

Trabalho de carácter avaliativo a ser submetido na


Faculdade de Ciências Naturais, Matemática e
Estatística, Departamento de Matemática e
Estatística e será avaliado pelo docente da cadeira:

MSc:. Alberto José

Universidade Rovuma
Nampula, Julho de 2021
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Índice

Introdução........................................................................................................................................5

Função injetiva.................................................................................................................................6

Função Sobrejetora..........................................................................................................................7

Bijetiva em forma setas Função......................................................................................................9

Função composta...........................................................................................................................10

Função constante...........................................................................................................................11

Função Par.....................................................................................................................................12

Função ímpar.................................................................................................................................12

Função afim ou polinomial do primeiro grau................................................................................13

Função crescente............................................................................................................................14

Função quadrática ou polinomial do segundo grau.......................................................................15

Função exponencial.......................................................................................................................16

Função logarítmica........................................................................................................................16

Funções trigonométricas................................................................................................................17

Função modular.............................................................................................................................18

Funções implícitas e explicitas......................................................................................................20

Funções paramétricas.....................................................................................................................21

conclusão.......................................................................................................................................22

Bibliografia....................................................................................................................................23
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Introdução
O presente trabalho de Matemática Escolar pretende abordar sobre as generalizações de funções.

Na sua abordagem o trabalho visa analisar diferentes funções de Matematica tendo em conta as
expressões analíticas, as representações gráficas e tabelares, diagrama de venn e por setas. Para a
elaboração do mesmo recorreu-se a consulta bibliográfica de varias obras que relatam o tema ora
em estudo o que culminou com sua elaboração.

E, por fim para melhor se inteirar com o mesmo obedece a seguinte estrutura: introdução,
desenvolvimento onde contam varias abordagens sobre as generalizações de funções, conclusão e
bibliografia.
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Função injetiva
Denominamos função injetora, a função que transforma diferentes elementos do domínio
(conjunto A) em diferentes conjuntos da imagem (elementos do conjunto B), ou seja, não existe
elemento da imagem que possui correspondência com mais de um elemento do domínio. Em uma
linguagem matemática formal teríamos:

Definição que pode ser enunciada da seguinte maneira:

Vejamos um exemplo de uma função não injetora, através do Diagrama de VennAntes de mais nada,
vamos entender um pouco mais sobre o que é um domínio e um contradomínio de uma função. O
domínio de uma função é o conjunto de “entrada”, ou seja, é o conjunto que define a função. Por outro
lado, o contradomínio é o conjunto de “chegada”, assim, é o conjunto que contém todas as possíveis
imagens da função.

Gráfico de uma função injectora

Em certas situações, principalmente em exercícios que envolvam uma função injetora, existem
gráficos a respeito dessas funções. Dessa forma, podemos identificar esse tipo de função a partir
do gráfico com um simples “macete”.

Pela definição de uma função injetora, não existe elementos do contradomínio que se relacionam
com dois elementos do domínio ao mesmo tempo. Logo, se traçarmos linhas horizontais cortando
o gráfico e elas cruzarem o gráfico em apenas um ponto, então a função é injetora. Assim,
conforme o gráfico a seguir, podemos entender um pouco mais esse “macete”.
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Na imagem acima, podemos observar que o gráfico da esquerda é de uma função não injetora,
pois as retas horizontais traçadas no gráfico tocam mais de um ponto.Por outro lado, o gráfico da
direita é de uma função injetora, já que as retas horizontais tocam em apenas um ponto do
gráfico.

A função determina uma relação entre os elementos de dois conjuntos. Podemos defini-la


utilizando uma lei de formação, em que, para cada valor de x, temos um valor de f(x). Chamamos
x de domínio e f(x) ou y de imagem da função.

Função Sobrejetora
A função sobrejetora, também chamada de sobrejetiva é um tipo de função matemática que
relaciona elementos de duas funções.

Na função sobrejetora, todo elemento do contradomínio de uma é imagem de pelo menos um


elemento do domínio de outra.

Em outras palavras, numa função sobrejetora o contradomínio é sempre igual ao conjunto


imagem.

f: A → B, ocorre a Im(f) = B
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No diagrama acima temos que o domínio dessa função sobrejetora reúne os elementos {-2, -1, 1,
3}. Já o contradomínio é o conjunto representado por {12, 3, 27} e o conjunto imagem é {12, 3,
27}

Gráfico da Função Sobrejetora

No gráfico de uma função sobrejetora notamos que a imagem da função é igual a B: Im(f) = B

Função Sobrejetora representadas em sectas: Uma função é sobrejetora quando todos os


elementos do contradomínio fazem parte da imagem, ou seja, quando todos os elementos
recebem uma seta do domínio.
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Exemplos de Funções Bijetoras

Dada as funções A = {1, 2, 3, 4} e B = {1, 3, 5, 7} e definida pela lei y = 2x – 1, temos:

Vale notar que a função bijetora sempre admite uma função inversa (f -1). Ou seja, é possível
inverter e relacionar os elementos de ambas:

Bijetiva em forma setas Função


O método das setas, também conhecido como diagrama das flechas, trabalha com dois
conjuntos numéricos, o Domínio e o Contradomínio. Dentro do contradomínio encontramos um
subconjunto chamado Imagem. A Imagem é o subconjunto dos elementos dentro do
contradomínio que recebem setas, ou seja, aqueles elementos que possuem alguma relação com o
conjunto Domínio.
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Função composta
Dadas as funções f: A → B e g: B → C, a função composta de g com f é a função h(x) = g(f(x)),
que também pode ser representada como gof(x) – que é lida como “g bola f de x”.
Para utilizar a função h, podemos aplicar a função f no ponto x, descobrir qual é o valor
do contradomínio relacionado a ele e aplicar a função g sobre esse valor. Fazendo isso,
obteremos um ponto do contradomínio de g cujos pontos de seu domínio também pertençam ao
contradomínio da f.
Sendo assim, a função h, seu domínio e contradomínio ficam definidos como:
h: A → C

Isso porque, pelo fato de ser igual à composta de g com f, a função h relaciona cada elemento
do domínio da função f com um único elemento do contradomínio da função.
Diagrama
O diagrama a seguir mostra o comportamento das funções f, g e h. Nesse diagrama, observe que
a função f, representada pela primeira flecha, relaciona elementos do conjunto A a elementos
do conjunto B:
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Função constante
Na função constante, todo valor do domínio (x) tem a mesma imagem (y).

Fórmula geral da função constante:

f(x) = c

x = Domínio

f(x) = Imagem

c = constante, que pode ser qualquer número do conjunto dos reais.

Exemplo de gráfico da função constante: f(x) = 2


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Função Par
A função par é simétrica em relação ao eixo vertical, ou seja, à ordenada y. Entenda simetria
como sendo uma figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as partes
coincidem-se perfeitamente.

Fórmula geral da função par:

f(x) = f(- x)

x = domínio

f(x) = imagem

- x = simétrico do domínio

Exemplo de gráfico da função par: f(x) = x2

Função ímpar
A função ímpar é simétrica (figura/gráfico que, ao dividi-la em partes iguais e sobrepô-las, as
partes coincidem-se perfeitamente) em relação ao eixo horizontal, ou seja, à abscissa x.

Fórmula geral da função ímpar


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f(– x) = – f(x)

– x = domínio

f(– x) = imagem

- f(x) = simétrico da imagem

Exemplo de gráfico da função ímpar: f(x) = 3x

Função afim ou polinomial do primeiro grau


Para saber se uma função é polinomial do primeiro grau, devemos observar o maior grau da
variável x (termo desconhecido), que sempre deve ser igual a 1

Fórmula geral da função afim ou polinomial do primeiro grau

f(x) = ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função polinomial do primeiro grau: f(x) = 4x + 1


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Função crescente
A função polinomial do primeiro grau será crescente quando o coeficiente a for diferente de zero
e maior que um (a > 1).

Fórmula geral da função crescente

f(x) = + ax + b

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente sempre positivo

b = coeficiente

Exemplo de gráfico da função crescente: f(x) = 5x


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Função quadrática ou polinomial do segundo grau


Identificamos que uma função é do segundo grau quando o maior expoente que acompanha a
variável x (termo desconhecido) é 2. O gráfico da função polinomial do segundo grau sempre
será uma parábola. A sua concavidade muda de acordo com o valor do coeficiente a. Sendo
assim, se a é positivo, a concavidade é para cima e, se for negativo, é para baixo.

Fórmula geral da função quadrática ou polinomial do segundo grau

f(x) = ax2 + bx + c

x = domínio

f(x) = imagem

a = coeficiente que determina a concavidade da parábola.

b = coeficiente.

c = coeficiente.

Exemplo de gráfico da função polinomial do segundo grau: f(x) = x2 – 6x + 5


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Função exponencial
Uma função será considerada exponencial quando a variável x estiver no expoente em relação à
base de um termo numérico ou algébrico. Caso esse termo seja maior que 1, o gráfico da função
exponencial é crescente. Mas se o termo for um número entre 0 e 1, o gráfico da função
exponencial é decrescente.

Fórmula geral da função exponencial

f(x) = ax

a > 1 ou 0 < a < 1

x = domínio

f(x) = imagem

a = Termo numérico ou algébrico.

Exemplo de gráfico da função exponencial crescente: f(x) = (2)x, para a = 2

Função logarítmica
Na função logarítmica, o domínio é o conjunto dos números reais maiores que zero e o
contradomínio é o conjunto dos elementos dependentes da função, sendo todos números reais.

Exemplo de gráfico da função logarítmica: f(x) = log10 (5x - 6)


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Funções trigonométricas
As funções trigonométricas são consideradas funções angulares e são utilizadas para o estudo dos
triângulos e em fenômenos periódicos. Podem ser caracterizadas como razão de coordenadas dos
pontos de um círculo unitário. As funções consideradas elementares são:

- Seno: f(x) = sen x

- Cosseno: f(x) = cos x

- Tangente: f(x) = tg x

Exemplo de gráfico da função trigonométrica seno: f(x) = sen (x + 2)


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Exemplo de gráfico da função trigonométrica cosseno: f(x) = cos (x + 2)

Exemplo de gráfico da função tangente: f(x) = tg (x + 2)

Função modular
A função modular é um tipo de função que possui como característica em sua lei de formação
a presença da variável dentro do módulo. O domínio e o contradomínio de uma função desse
tipo é o conjunto dos números reais.

De referir que que o módulo de um número é o valor absoluto dele, ou seja, a distância que esse
número está do 0. A distância é uma grandeza que é sempre positiva, logo, o módulo de um
número sempre será positivo.
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Uma função f: R → R é conhecida como função modular quando a lei de formação da função
apresenta a variável dentro do módulo.

Pela definição do modulo, tem-se:

|x|= x se x ≥ 0
{−x se x< 0
Exemplo: f ( x )=¿ x +1∨¿

Temos:

x f ( x )=¿ x +1∨¿

−2 |−2+1|=1

−1 |−1+1|=0
0 |0+ 1|=1
1 |1+1|=2
2 |2+1|=3

f(x)= |x+1|
3.5

2.5

1.5

0.5

0
19

A B

−2
0
−1
1
0
3
1
2
2

A função ora em estudo, na forma de setas teremos:

f : A → B :|x +1|, x ∈ R

Função racional

Entende-se por função racional uma função que pode ser representada por uma expressão
algébrica que conte as operações de adicao, subtração, multiplicação e divisão mas não inclui a
extração da raiz.

x +1
Exemplo: f ( x )=
−2 x+ 3

Caso contrario, ou seja, em caso da função estar coberta de uma raiz então dizemos que a mesma
é irracional.

Exemplo: f ( x )= √ x

Funções implícitas e explicitas


O tipo de função mais comum é aquele onde o argumento e o valor da função são ambos
numéricos, o relacionamento entre os dois é expresso por uma fórmula e o valor da função é
obtido através da substituição direta dos argumentos. Por exemplo:

que associa a cada x o seu quadrado. Uma generalização direta é permitir funções que dependam
não só de um único valor, mas de vários. Por exemplo:
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recebe dois números x e y e associa a eles o seu produto, xy. De acordo com o modo como uma
função é especificada, ela é chamada de função explícita (como acima) ou de função implícita,
como em

que define implicitamente a função:

Funções paramétricas

Uma função com entrada unidimensional e um resultado multidimensional pode ser considerada
como o desenho de uma curva no espaço. Esta função é chamada de função paramétrica, e sua
entrada é chamada de parâmetro.

Às vezes, em cálculo multivariável, você precisa encontrar uma função paramétrica que faça uma
curva específica. Isto é chamado de parametrização da curva.

Exemplo:

f ( x )= tcos(2 πt )
{tsen(2 πt )

Com uma variável única, ttt, ela produz um vetor bidimensional. Por exemplo, com a entrada t =
1t=1t, equals, 1, ela é calculada assim.

f ( 1 ) =¿
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conclusão
Apos ter feito o trabalho, pode concluir que na matemática existe uma infinidade de tipologia de
funções em que cada uma delas tem um comportamento especifico que deve ser respeitado.

Vimos também que em todas funções temos uma situação especial em que sempre há uma
variável que denominamos dependente e a outra tem a função de não dependência.

O outro facto que merece atenção em que tanto para o eixo das abcissas aassim como das
ordenadas, as funções têm um certo comportamento em que nalgum utilizam todos reais e
nalgumas reais positivos ou negativos dependendo da função, o outro facto curioso é que dois
valores diferentes do domínio podem algum momento se relacionar com uma mesma imagem
mas o contrario não se verifica.
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Bibliografia
DOMINGUES, H. & IEZZI, G. Álgebra Moderna. São Paulo: editora actual

ANDRADE, L. Introdução à Álgebra: questões comentadas e resolvidas. Edição do autor.

http//:www.google.com/funções-algebricas/searching/

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