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UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

IQB - INSTITUTO DE QUÍMICA E BIOTECNOLOGIA


LABORATÓRIO DE QUIMICA

ENGENHARIA QUIMICA

YSLEY DALTRO
JEISIEL ISVI

PRÁTICA: PREPARO E PADRONIZAÇÃO


DE SOLUÇÕES

MACEIÓ-AL
2014
YSLEY DALTRO
JEISIEL ISVI

Prática: Preparo e Padronização de Soluções

Relatório referente à prática em laboratório sobre


preparo e padronização de soluções, da disciplina
Laboratório de Química, apresentado como
requisito para avaliação na mesma, da grade do
curso Engenharia Química, na Universidade
Federal de Alagoas.

Prof. Adeíldo

MACEIÓ-AL
2014
1. INTRODUÇÃO

Em todo procedimento experimental a ocorrência de erros é comum por uma


série de fatores, alguns deles podem ser causados pelo uso inadequado da vidraria,
as falhas na determinação da massa e de volume, o próprio analista no decorrer do
procedimento e a utilização de reagentes de baixo grau de pureza, entre outros. Por
isso que o seu preparo requer cuidados, atenção em todo o processo e a escolha do
produto químico está inteiramente ligado a uma qualidade melhor na obtenção dos
resultados. Devemos efetuar cálculos e manipular de forma adequada, desde a
transferência de material, aferir as medidas (massa, volume, etc.), com base na
exatidão e precisão, para a dissolução do volume requerido.
Através do processo de padronização é possível verificar o quanto a
concentração da solução preparada aproxima-se da concentração da solução
desejada. Essas soluções são misturas homogêneas que possuem somente uma
fase com dois ou mais componentes. As partículas do soluto não se separam do
solvente com ação de alguns métodos de separação de misturas, as centrífugas não
conseguem separá-las, não são retidas por filtros e nem são vistas através de
microscópios. Numa determinada solução a qual estaremos trabalhando, o soluto e
o solvente delimitam uma fase única, apresentado um aspecto uniforme.
Durante todo o procedimento, devemos ficar atentos à concentração da solução,
pois ela define a relação entre a quantidade do soluto e a quantidade do solvente, ou
da solução, utilizando as informações, já obtidas, de massas e volumes. Nessa
prática a massa está definida em grama (g) e o volume em litros (L), e a relação
entre a massa do soluto (m) e o volume da solução poderão ser obtidos da formula
abaixo:
C(g/L) = m(g) / V(L)

E se já temos posse de uma determinada concentração com os volumes


definidos, poderemos utiliza-los para obter o volume ou concentração de outra
substancia, aplicando a relação a seguir:

C1.V1 = C2.V2
Para o processo de titulação, procedimento efetuado através da concentração da
solução a ser determinada, utilizando-se de substâncias com características bem
definidas, conhecidas como padrões primários, que devem ser adequados para
utilizar como referência na correção da concentração das soluções através do
procedimento denominado padronização ou fatoração (Baccan, 2001). As
substâncias titulantes dessa prática é o Na2CO3 (Carbonato de Sódio)
(PM=105,9889), considerado um bom titulante, e o H2SO4 (Ácido Sulfúrico).
Uma das maneiras usadas para perceber o final de uma titulação é o uso da
descoloração, variação de cor de algumas substâncias chamadas indicadores. No
caso particular das titulações ácido-base, os indicadores são ácidos ou bases
orgânicas (fracos) que apresentam colorações diferentes, dependendo da forma que
se encontram em solução (forma ácida ou forma básica) (Baccan, 2001). Então esse
procedimento é usado, como visto anteriormente, para determinar a quantidade de
ácidos e bases fortes ou fracos, tendo como titulante um eletrólito forte. Mas,
segundo uma análise dentro de todas as condições necessárias e padronizadas
possíveis.

2. OBJETIVOS

A prática efetuada em laboratório, com as condições de segurança e cuidados


especiais na escolha do material e vidrarias, teve como objetivo demonstrar todo um
aparato para um preparo e padronização de uma solução para determinação de sua
concentração real, ou um valor que se aproxime do real. Esse valor real é obtido no
final de todo o processo e é definido através da concentração do produto.
Após essa etapa é preciso titular a solução, um método para determinar uma
quantidade desconhecida de uma substância em questão, adicionando um reativo-
padrão para reagir em proporção conhecida e definida para uma analise posterior.
Chegamos ao nosso objetivo que é conhecer a proporção em que reagem as
substâncias e a quantidade do reativo titulado necessário, podendo calcular
facilmente a quantidade desconhecida da substância, portanto todo o processo se
resume ao preparo das soluções e aplicação da volumetria de neutralização para
padronizar as soluções titulantes.
3. MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Equipamentos, Utensílios e Materiais:


 01 - Pisseta com água destilada;
 03 - Erlenmeyers (125 mL);
 01 – Bureta (25 mL);
 01 – Pêra de sucção (pipetador);
 02 – Copos de Becker;
 01 – Proveta ou cilindro graduado;
 01 – Pipeta cilíndrica;
 01 – Suporte Universal;

3.2 Reagentes:
 Ácido Sulfúrico (H2SO4);
 Carbonato de Sódio (Na2CO3);
 Hidróxido de Amônio (NH4OH);
 Solução de Metila (Indicado vermelho);
 Solução de Fenolftaleína.

3.3 Metodologia:

1º Procedimento: Padronização de solução de H2SO4 (Ácido Sulfúrico) 0,10


mL. Pipetamos 10 mL da solução de H2SO4 para um Erlenmeyer de 125 mL e
acrescentamos 50 mL de água destilada, logo depois adicionamos 5 gotas de
vermelho de metila. Ao efetuarmos a titulação com a solução de Na2CO3 (Carbonato
de Sódio) a 0,10 mol/L ocorreu uma mudança de cor, descoloração, de um tom
alaranjado para amarelo. Anotamos o volume gasto do titulante e calculamos a sua
concentração em mol/L da solução ácida. Esse procedimento foi realizado em
triplicata.
2º Procedimento: Determinação de uma solução problema de NH4OH
(Hidróxido de Amônio). Transferirmos 10 mL de NH4OH para um Erlenmeyer de 125
mL e acrescentamos 50 mL de água destilada, adicionamos 3 ou 4 gotas de
fenolftaleína e efetuamos a titulação com a solução de H2SO4 até que a coloração
ficasse totalmente transparente, ou seja, o desaparecimento da cor rosada. E
repetimos esse procedimento duas vezes.

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 Resultados obtidos no procedimento 1:

1ª Titulação: Ao fazermos a titulação com 0,10 mol/L de Na2CO3, notamos


que a quantidade da solução estava em torno de 11,2 mL na pipeta graduada,
quando houve a mudança da coloração da solução de H 2SO4.
2ª Titulação: Na segunda tentativa, quando começou ocorrer a mudança de
coloração da solução, a marcação estava em aproximadamente 13 ml, 12 mL de
solução de Na2CO3.
3ª Titulação: Nesta última tentativa, observamos que houve um maior gasto
de tempo para que houvesse a mudança da cor, já que ela só ocorreu próximo dos 5
mL, 4,8 mL da solução de Na2CO3.
A concentração da solução ácida utilizada na prática pode ser obtida através
dos cálculos da fórmula da concentração:

C1(H2SO4).V1(H2SO4) = C2(Na2CO3).V2(Na2CO3)
C1 x 0,06 = 0,10 x 0,01
C1(H2SO4) ~= 0,016 mol/L

4.2 Resultados obtidos no procedimento 2:

1ª Titulação: Ao fazermos a primeira titulação com 0,10 mol L de H2SO4 na


solução de NH4OH, notamos que a cor rósea da fenolftaleína desapareceu
totalmente ao estar marcado, na pipeta graduada, num volume de 2,4 mL de
solução.
2ª Titulação: Na segunda, a coloração atingiu o tom transparente desejado ao
atingir 2,2 mL da solução de H2SO4.
Utilizando-se do mesmo procedimento para calcular a concentração no
procedimento 1, então a concentração da base NH4OH pode ser obtida como segue
abaixo:
C1(NH4OH).V1(NH4OH) = C2(H2SO4).V2(H2SO4)
C1 x 0,06 = 0,10 x 0,01
C1(NH4OH) ~= 0,016 mol/L

5. CONCLUSÃO

Ao terminarmos os experimentos, percebemos que as concentrações se


mantiveram iguais. Isso se deve ao fato de ter utilizado as mesmas quantidades das
soluções, concernente às concentrações e os volumes iniciais, levando em
consideração todo o processo e as variações dentro dos parâmetros que estavam
sendo testados ou abordados.
Verificamos as mudanças nas colorações das soluções, com auxilio de
indicadores, dependendo do procedimento e qual substância contida na solução. Ao
utilizar a solução de fenolftaleína obtemos uma coloração no tom róseo e no
procedimento que se utilizou o vermelho de metila, obtivemos uma coloração
amarelada.

6. REFERÊNCIAS

 BACCAN, N; et al; Química Analítica Quantitativa Elementar, 3ª ed.,


Edgar Blucher, São Paulo-SP, 2001.
 MACÊDO, J, Métodos Laboratoriais de Análises Físico-Químicas e
Microbiológicas, 2ª ed., CRQ-MG, Belo Horizonte-MG, 2003.
 SMITH, J.M.; Ingenieria de La Cinética Quimica, 6ª ed. CECSA, 1991;
 http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAcOQAI/praparacao-
padronizacao-solucoes.

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