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A Missão Cristã no mundo!

Lucas 10.:1-12
Textos de apoio Lucas 9:1-6, Mateus 10:1,5-15, Marcos 6:7-13
Comparações entre os textos
O Evangelho de Mateus relata a passagem intitulada “As Instruções dos
doze” com mais detalhes do que Lucas e Marcos, tais como o nome dos
apóstolos e a identidade do traidor, além de instruções especificas quanto
ao lugar aonde deviam anunciar o reino de Deus. Os doze não deviam sair
dos limites de Israel, indo aos Samaritanos e aos gentios, mas dando
preferencia as “ovelhas perdidas da casa de Israel”. Que não podiam
receber de forma alguma, nenhum tipo de pagamento pela os
ensinamentos, nem ouro ou prata, nem cobre, nem alforje, nem túnicas,
nem bordão e sandálias, somente Mateus explica essa questão repetida
em Marcos e Lucas.
Já o Evangelho de Marcos, relata algo inusitado que Mateus e Lucas não
citam, a questão de os discípulos saírem em dupla, um mandamento
seguido por Paulo em muitas ocasiões! Além dos evangelhos anunciar que
os dozes receberam autoridade de Jesus para pregar, curar, ressuscitar,
purificar e expelir demônios, somente em Lucas é anunciado que eles
efetuavam curas, enquanto que Marcos é dito que eles além de curar,
também expulsavam demônios.
Lucas 10:1-12
Explicação
Vv. 1-16. Cristo enviou os setenta discípulos de dois em dois, para que se
fortalecessem e dessem estímulo uns aos outros. o ministério do
Evangelho pede aos homens que recebam a Cristo como Príncipe e
Salvador; e seguramente Ele irá no poder do Espírito a todos os lugares
onde envia os seus servos fiéis. Porém, a condenação daqueles que em
vão recebem a graça de Deus será terrível. Aqueles que desprezam os fiéis
ministros de Cristo, aqueles que pensam o mal a respeito destes e
zombam deles, serão reconhecidos como os que desprezaram a Deus e a
Cristo.
Vv. 17-24. Todas as nossas vitórias sobre Satanás são alcançadas por meio
do poder que vem de Jesus Cristo, que deve ter todo o louvor.
Acautelemo-nos do orgulho espiritual, que já causou a destruição de
tantos, o nosso Senhor se regozijou na perspectiva da salvação de muitas
almas. Era propício que se tomasse nota de modo detalhado sobre este
momento de gozo; houve poucos momentos como este porque o Senhor
veio como varão de dores. Nestes momentos em que viu cair Satanás e
ouviu o bom resultado de seus ministros, regozijou-se.

O Ministério dos Setenta. 10:1-20


Só Lucas registra a missão dos Setenta. Jesus devia ter muitos discípulos se
pôde enviar setenta homens numa missão missionária pelas cidades da
Galileia e Judeia. Edersheim (Alfred Edersheim, The Life and Times of Jesus
the Messiah, Vol. II, pág. 135) sugere que Jesus os enviou em algum
momento antes da Festa dos Tabernáculos precedendo a sua morte. De
sua linguagem pode-se deduzir que foi rejeitado pelas multidões das
cidades da Galileia (10, 13, 15) e que pretendia deixar o distrito
permanentemente.
1. Depois disto. A cronologia de Lucas é indefinida; mas ele coloca estes
acontecimentos depois da crise da Transfiguração. De dois em dois. Jesus
enviara os Doze do mesmo modo numa missão anterior (Mc. 6:7).
Enviando-os aos pares fortalecia o seu testemunho, e tornava a viagem
mais agradável. Aonde ele estava para ir. Os Setenta deviam preparar as
pessoas para o seu último apelo.
2. A seara. Jesus usou esta figura muitas vezes ao falar sobre a colheita
dos crentes (Jo. 4:35, 36; Mt. 13:30, 39).
4. Não leveis bolsa, nem alforje, nem sandálias. A viagem seria curta, e sua
urgência exigia pressa. Estavam proibidos de sobrecarregar-se com
bagagem desnecessária. A ninguém saudeis. O Senhor não pretendia que
fossem descorteses, mas as saudações orientais eram tão elaboradas que
perderiam muito tempo na cerimônia. (Shalom alechem ou shalom
aleikhem (em hebraico: ‫ )שָ ֹלום עליכם‬é uma expressão de
cumprimento na língua hebraica que significa "A paz sobre vós", ao
que se responde "alechem shalom")
6. Filho de paz. Uma expressão idiomática hebraica, significando um
homem pacífico. Filho de era freqüentemente empregado como um
substantivo para enfatizar a característica. João e Tiago eram chamados
“filhos do trovão” (Mc. 3:17) por causa de sua índole violenta.
7. Não andeis a mudar de casa em casa. Jesus queria que seus discípulos
fossem mensageiros, não mendigos. Não deviam andar sem destino, à
procura dos alojamentos mais confortáveis e da companhia mais
agradável.
9. Curai os enfermos. Cristo conferiu aos discípulos o poder de curar como
parte do seu ministério. Não há nenhuma indicação que todos eles
ficassem de posse desse poder permanentemente.
11. Próximo o reino. Na pessoa de Cristo e Seus emissários, não no tempo
(cf. Mc 12.34).
12. Naquele dia. Esta frase foi freqüentemente usada nos livros proféticos
do V.T. falando do dia do juízo no tempo do fim (Amós 8:9, 9, 11; Sf. 1:14;
Zc 12:8, 11; 13:1; 14:4). Sodoma. Uma cidade dos tempos de Abraão, que
foi tão desprezível que Deus a destruiu através de juízo excepcional (Gn.
19: 13, 24).
13. Tiro e Sidom eram cidades fenícias notáveis por seu luxo e
libertinagem. Saco. Um tecido grosseiro usado pelos pranteadores em
sinal de tristeza.
17. Então regressaram os setenta. Sua missão parece que teve sucesso. Os
Doze fracassaram em curar o rapaz endemoninhado (9:40); mas os
Setenta deram a notícia de que até os demônios fugiam à menção do
nome de Jesus.
18. Eu via a Satanás . . . como relâmpago. Quando caía seria uma tradução
melhor. Jesus deu a entender que o poder de Satanás foi destruído, e que
o sucesso desses discípulos foi uma evidência da vitória.
19. Poder é autoridade, o direito de ordenar.
20. Alegrai-vos, ... e sim, porque os vossos nomes estão arrolados nos
céus. O maior motivo para regozijo não foi a vitória momentânea sobre
forças sobrenaturais, mas o triunfo eterno de ser alistado entre os
cidadãos do céu. Arrolados pode significar registrados em um registro
público (cons. Hb. 12:23; Ap. 3:5; 22:19).

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