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Cadeia reprodutiva

ruminantes
Pequenos ruminantes: Ovinos e
Ruminantes: São herbívoros, poligástrico. caprinos.

Grandes ruminantes: Bovinos e


bubalinos

Tipos de produção

Ovinos: Lã, corte e leite.

Caprinos: Corte e leite.

Bovinos: Corte e leite.

Bubalinos: Corte e leite.

No Brasil, as pastagens ocupam torno de 105 milhões de hectares, 70 a 80% são formados
por Brachiaria.

Estação seca: Outono e inverno.

Estação das águas: Primavera e verão.

Sistema de produção animal das pastagens

Adequar e equacionar suprimento (S) e


demanda (D) por alimentos.

Fórmula produção de
pastagens

Quantidade alimento
disponível/ oferta x exigências.
Suprimento (planta): Acúmulo de forragem, estoque de forragem e produção de
forragem dependente do ambiente.

Demanda (animal): Taxa de lotação e desempenho do animal.

Estação das águas Estação seca

Ha um suprimento de plantas maior que a Ha um suprimento de plantas menor do


demanda de animais. Ocasionando maior que a demanda de animais. Ocasionando
oferta de forragem, maior desempenho e uma restrição de oferta de forragem,
produção animal. menor desempenho e produção animal e
aumento de suplementação.
Observação: Parte excedente da foragem
(balanço positivo)é armazenado na forma Observação: Uso de reserva corporal
de reserva corporal (gordura do lombo). (balanço negativo), ou seja, uso da
gordura do lombo, além da utilização do
estoque de forragem.

Meio ambiente em relação a produção de pastagens

Ambientes favoráveis: Rápido crescimento de plantas, altas taxas de acúmulo de


forragem, menor o período de descanso.

Ambientes desfavoráveis: Lento crescimento das plantas, baixa taxa de acúmulo de


forragem e maior período de descanso.

Relação entre planta, solo e meio

Só existe produção animal se a pastagem for mantida estável e produtiva.


Adubação de pastagens

Adição de nutrientes ao solo para preencher lacuna entre o que a planta exige e o que o solo
pode oferecer, acrescentando uma quantidade perdida.

Crescimento das plantas

Luz, temperatura, ar, água e nutrientes.

Influências na produtividade

Clima (luz, precipitação, temperaturas)

Solo (fertilidade, características físicas, tipos de solos)

Planta (potencial genético em produção, eficiência no uso dos nutrientes e água, tolerância e

resistência ao estresse)

Manejo (controle de pragas, de doenças e de ervas daninhas, irrigação)

Nutrientes do solo

Importantes para o solo pois, fazem a absorção de carbono (C), oxigênio (O) e hidrogênio
(H) a partir de água e do ar.

Macronutrientes do Solo: Nitrogênio (N), Fósforo (P),


Potássio (K), Cálcio (ca), Magnésio (Mg) e Enxofre (S).

Micronutrientes: Boro (B), Cobre (cu), Cloro (CL), Ferro


(Fe), Niquel (Ni), Manganês (Mn) e Zinco (Z).

Perdas de nutrientes do solo: Retirada pela planta, água


da chuva, erosão e sucessivos cultivos.

Sistemas de produção e estratégia de adubação

Sistema de produção extensivo: Produção animal em pastagens. Planejar a produção do


alimento volumoso, para evitar escassez em período de seca.

Realizar adubação estratégica para garantir mínimo de nitrogênio, 50kg a cada dois ou três
anos ou fazer o plantio de leguminosas arbóreas distribuídas aleatoriamente nas pastagens ou
ao longo das cercas, adubando com fósforo.
Sistema de produção com diferimento do uso de pastagem: Pasta rotacionado.

Planejar a produção de alimento volumoso evitando a escassez em período seco. Adubação


estratégica para garantir mínimo de nitrogênio, 50 kg a cada 2 ou 3 anos ou usar fontes
menos voláteis como nitrato de amônia e ureia em solo seco.

Sistema de integração lavoura-pecuária: Rotação de cultura de pastagens e


sustentabilidade econômica e ecológica.

Realização de semeaduras simultâneas com culturas anuais (arroz, milho, soja ou sorgo) e
forragens (gênero brachiaria). Tendo como objetivo a recuperação da fertilidade do solo,
melhoramento de condições físicas e biológicas do solo, produção de pastos e forragens para
alimentação animal na época seca, produção de grãos e redução de custos.

Manejo do pastejo

Lotação contínua: Método de pastejo em que o rebanho tem


acesso irrestrito e interrupto a toda pastagem, durante toda a estação Taxa fixa: 1UA/ha.
de pastejo. Sendo que a taxa de lotação pode ser fixa ou pode variar
durante o ano de acordo com a oferta de forragem .

Prevenção contra degradação do pasto: Redução de loto em que 40% do total de cabeças se
alimentariam de pasto rapado e 25% de pasto com 15 a 25 cm e vedação do pasto raspado no
período de 30-40 dias.

Desvantagens: Pastejo seletivo próximo a cochos e aguada (super pastejo), Ausência de


pastejo em áreas afastada, crescimento e perda de qualidade do pasto em que há aixo VN,
aumento de lignina e folhas velhas (Subpastejo) e consumo de rebrota com perda de
qualidade.

Lotação rotacionada: Método de pastejo que usa período de descanso e pastejo entre
os piquetes em uma pastagem, maior controle sob a quantidade de pasto disponível, facilidade
em ajustar carga animal e redução de perdas de pastagens por pisoteio. Além da redução de
plantas invasoras e perenização do pasto.

Vantagens: Com o descanso obtemos o vigor, maior nutrição e resistência.

Período de descanso: 20 a 42 dias conforme a rebrota.


Irrigação de pastagem

Método utilizado para suprir falta de água no solo.

Etapas: Levantamento topográfico da área a ser irrigada, teste de infiltração no campo,


análise de produção do manejo realizado no local, licenciamento ambiental e escolha do
equipamento.

Equipamentos de irrigação

Aspersão em palha: Usado para irrigar área pequenas de até 40 hectares. Permitem maior
distribuição da pressão hidrostática, possibilidade de tubulações finas e enterradas.

Pivo central: Tubulação de condução de água suspensa sobre torres móveis, emissores de
água pendurados em mangotes, possibilitando irrigação de grandes áreas de até 600
hectares. Exige pouca mão de obra e são limitados a forma de relevo.

Autopropelido ou carretel: Usado para áreas médias entre 8 e 64 hectares, irrigando


apenas um faixa do terreno por vez se deslocando de uma extremidade. Exige uma alta mão
de obra e desgaste de mangueira.

Algodão bravo: Chamadas de Canudo ou capa-bod


crescem em beiras de açudes e áreas alagadas, região
norte e pantanal.

Sinais clínicos: Salivação, andar desequilibrado e


tremores.

Tratamento: Sintomático.

Caruru: Chamado de caruru-de espinho, fica em locais


encercados,pantanais e ao redor de currais e porteiras.

Sinais clínicos: Falta de apetite, rápido emagrecimento, diarreia


escura, edema na mandíbula a barbelo, dificuldades ao caminhar.

Tratamento: Assintomático.
Cutúbea: Encontradas em campos muito alagáveis,
Amazônia e pantanal. Tem dose letal de 20g/kg de pv.

Sinais clínicos: Falta de anorexia, andar lerdo, dor


abdominal, inquietação e diminuição dos movimentos
ruminais, aumento batimentos cardíacos e movimentos
respiratórios – morte ( 14 a 19 horas).

Tratamento: Sintomático.

Espichadeira: Próximos a cercas e cupinzeiros, dose


letal de 1g/kg de pv.

Sinais clinícos: Emagrecimento progressivo, calcificação


dos tecidos moles, hipercalcemia, infertilidade e
dificuldade de concepção.

Tratamento: Não existe.

Jurubeba: Terrenos abandonados, cerrados do brasil.

Sinais clínicos: Crises periódicas epilepsia, tremores


musculares, animal em decúbito dorsal ou lateral

Tratamento: Sintomático.

Mamona: Encontrados em beira de estradas, depósito


de lixo, terrenos não inundáveis. Dose letal de 20g folha
ou 2g semente.

Sinais clínicos: Perda de apetite, náuseas, vomito e


diarreia, tremores musculares, andar desiquilibrado,
eructação excessiva acompanhada de sialorreia (baba).

Tratamento: Sintomático.
Chumbinho: São arbustos, dose tóxica de 30 a 40 gramas.

Sinais clínicos: Fotossensibilização e icterícia.

Tratamento: Fluídoterapia e corticoides em casos graves.

Samambaia: Encontradas no campo.

Sinais clínicos: Intoxicação aguda pelo arrepiado,


perda de peso, andar cambaleante, diarreia
sanguinolenta, perda de apetite e febre, morte 3 a
10 dias.

Hematúria: emagrecimento, mucosas pálidas, morte


até 1 ano. Tumores trato digestivo, seguidos de
tosse, emagrecimento, dificuldade de deglutição e regurgitação, diarreia, aumento de
linfonodos submandibulares pré-escapulares. Morte em 2 a 4 meses.

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