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Pólo de Pesquisa IIPC

O Amadurecimento docente através das Oficinas de Ciência e Cultura


Atualizado em 28-Jul-2007

PUBLICADO NOS ANAIS DA II JORNADA DE EDUCAÇÃO CONSCIENCIOLÓGICA, BRASÍLIA, 1 A 4 DE MAIO DE 2003.

Patrícia Aguiar Matias Takaki e Weber Takaki

ABSTRACT

O presente trabalho apresenta uma visão a respeito da qualificação docente conquistada através da participação nas
Oficinas de Ciência e Cultura do Pólo de Pesquisa IIPC. Até a presente data, realizaram-se 17 oficinas, sendo 15 em
Brasília, 1 na Unidade Rio de Janeiro e 1 na Unidade Belo Horizonte.

Nesta análise foram enfocados os benefícios na evolução do professor a partir do amadurecimento da grupalidade
durante as atividades. Verificaram-se o aprofundamento nas questões pessoais, a revisão do paradigma de cada um, as
trocas conscienciais entre o corpo docente, a desmitificação do relacionamento entre professores mais e menos
experientes, o desenvolvimento parapsíquico, a afinização com a equipe de amparadores e o aumento do
comprometimento multidimensional dos professores dentro e fora da sala de aula.

1. TROCA DE EXPERIÊNCIAS

A oficina objetivou, desde seu início, a qualificação e melhora íntima do voluntário através do investimento em sua
formação e integração no grupo. O propósito era desenvolver uma atividade lúdica, em que todos pudessem fazer o que
mais gostavam: estudar e debater idéias avançadas, trocar experiências, tornando assim o estudo da consciência
mais prático e aplicável no dia-a-dia.

A Conscienciologia, que para nós estava associada a trabalho e obrigação devido ao voluntariado no Pólo, tornou-se um
lazer intelectual bastante agradável, desafiante e motivador. A visão equivocada de que a Conscienciologia era sinônimo
de obrigação, devia-se à atuação em movimentos religiosos diversos desde a infância. Rigidez mental, falta de
posicionamento, dogmatismo (postura não questionadora), falta de visão multidimensional, conceituação vaga e
superficial, “gurulatria” em relação aos professores mais experientes, pudores na abordagem de temas polêmicos tais
como sexualidade, casamento, homossexualismo, aborto e bioética foram alguns dos traços de religiosidade e
misticismo que detectamos.

Desse modo, o sucesso da Oficina depende da atuação e da postura íntima de cada participante. “O desejo sincero e
mantido, de mútua compreensão, sustenta a pacificação das conscins na grupalidade, dentro de um clima
interconsciencial digno.” (700 Experimentos da Conscienciologia, Cap. 660 – Pag. 724 – linha 9).

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Estavam presentes nas atividades desde o professor mais experiente, veterano na Conscienciologia, até o colaborador
recém-chegado à Instituição e ao voluntariado. A equipe era bem eclética, com idades variando entre a adolescência e a
meia idade, sendo a maioria composta por jovens. As áreas de formação eram distintas e variadas como por exemplo,
arquitetura, engenharia, psicologia, medicina, farmácia, administração de empresas, publicidade, informática, direito,
entre outras.

Abraham Maslow estabeleceu, em forma de uma pirâmide, as prioridades nas necessidades humanas. No nível
intermediário encontra-se a necessidade de pertencer e de amor (instinto de socialização, afiliar-se aos outros, ser aceito
e pertencer). Os dois níveis acima deste seriam “a necessidade de estima (realizar, ser competente e receber aprovação e
reconhecimento)”; e por final “a necessidade de auto-realização (realizar seu potencial)”, que só seriam alcançados após a
satisfação dos níveis inferiores. Portanto a maior integração do grupo constitui um pré-requisito para que os objetivos
assistenciais maiores da proéxis grupal possam ser realizados. Como conseqüência de suprir ou procurar elevar o nível
nos relacionamentos interconscienciais no Pólo de Pesquisa IIPC, houve maiores engajamento e comprometimento por
parte da equipe com o trabalho e as atividades docentes.

Os diversos temas e dinâmicas aplicadas abriram o espaço necessário para a troca de experiências, promovendo um
melhor nivelamento das informações, dos conceitos da Conscienciologia e Projeciologia, e a sua aplicação prática.
“Minigrupocarma. Na harmonização do grupo, é preciso que cada elemento esqueça a si mesmo, e não vá muito
depressa, a fim de evitar o desequilíbrio no conjunto do minigrupocarma. A pensenidade é fonte de discernimento.” (700
Experimentos da Conscienciologia, Cap. 660, Pág. 724, Linha 22). Os debates foram ferramentas eficazes para
promover a flexibilização mental, através da exposição de vários pontos de vista acerca de um mesmo tema ou episódio e
a busca do consenso em temas polêmicos, possibilitando-nos a revisão de idéias e posturas religiosas já
identificadas. Esse ambiente favoreceu a recuperação de cons e o acesso a conceitos trazidos do curso intermissivo.

2. DESMITIFICAÇÃO DO PROFESSOR VETERANO

Observando nosso caso e extrapolando para os demais participantes, notamos que, de modo geral, colaboradores e
professores iniciantes tendem a deificar o professor veterano, construindo uma lacuna ou distanciamento equivocado
entre os seus níveis evolutivos. Neste contexto, o intercâmbio de experiências em alto grau de sinceridade entre o corpo
docente foi viabilizado pela iniciativa dos mais experientes em formar um clima de confiança e acolhimento. A partir daí, a
compreensão de que o momento evolutivo não classifica a consciência como melhor ou pior, deixou os colaboradores
novos à vontade para esclarecer dúvidas, apontar diferentes abordagens e compartilhar a casuística pessoal. Todos
encontram espaço para suas colocações. As idéias são debatidas com seriedade e respeito, estabelecendo condições para
heterocríticas e autocríticas saudáveis e construtivas, seguidas do irrompimento de crises evolutivas e auto-superações.

O contraste entre os ambientes em que convivemos e o espaço aberto das Oficinas revelou nossa acomodação quanto à
desqualificação pessoal e a baixa auto-estima. Dois fatores principais favoreceram a melhora do auto-conceito:

1. A participação, em pé de igualdade, nos debates com pesquisadores de alto gabarito;

2. A consideração de nossas idéias e opiniões pelos demais, mesmo as mais infantis.

A desmitificação do professor veterano e a sua abordagem realista quanto ao ser desperto contribuíram para que a nossa
automotivação evolutiva fosse renovada e a desperticidade tornasse uma meta tangível.

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3. PARADIGMA PESSOAL

A diferença entre os pontos de vista e os valores pessoais dos participantes expõe uma série de idéias preconcebidas e
mecanismos mentais desatualizados. Em função disso, torna-se imperativo revisar o paradigma pessoal, assumir trafores
e trafares, elevando o nível da qualidade consciencial geral em benefício de todos os envolvidos.

O docente que se compromete com o uso cosmoético do seu potencial traforista, dentro e fora de sala de aula,
renuncia às vitimizações infantis em prol da assistência multidimensional. Pudemos identificar, até o momento, duas
formas de vitimização limitadoras:

1. Considerar-se despreparado para prestar assistência de qualidade;

2. Supervalorizar os trafares e camuflar os trafores a fim de manter o status quo de vítima e permanecer na zona de
conforto.

Do ponto de vista multiexistencial, supomos que muitas oportunidades de catarses grupais, retratações, revisões gerais de
situações mal resolvidas do passado foram geradas naqueles encontros. E do ponto de vista multidimensional, muitas de
nossas companhias extrafísicas puderam ser atendidas e esclarecidas uma vez que todos ali somavam esforços no
sentido de se libertar de posturas e condutas que mantinham a afinização e a compatibilização com os guias cegos amigos
de outrora.

4. GRUPALIDADE

As Oficinas são verdadeiros laboratórios onde se fazem exercícios de grupalidade. As experiências adquiridas formam os
alicerces para que o professor de Projeciologia e Conscienciologia exerça o papel de agente de retratações e conciliações
grupocármicas.

Imaturidades psicossomáticas e auto-assédios tais como a autodepreciação, baixa auto-estima, autoconceito


desvalorizado, insegurança, dificuldade de interação, agressividade, dentre outros, podem ser trabalhados quando
expostos. Porém, mais importante e mais difícil que assumir publicamente as imaturidades foi aceitá-las sem
dramatizações ou repercussões no cardiochacra. Em conseqüência, as vulnerabilidades emocionais foram sendo
superadas progressivamente permitindo a expressão mais espontânea dos nossos atributos conscienciais. Esse
resultado não foi imediato, tendo inicialmente apresentado o efeito contrário: uma maior repressão da nossa
espontaneidade docente.

Quando o professor aprofunda sua auto-análise e percebe os motivos de seus recalques emocionais, ele perde o medo
da exposição e suas imaturidades deixam de ser um fardo para se tornar um desafio. Esse é um princípio básico da auto-
assistência que, uma vez aprendido, permite ao docente entrar no microuniverso de cada consciência, procurar a
origem de cada manifestação, e atende-la com maior preparo, qualidade e empenho. A concentração dos esforços passa,
então, a focar-se nas questões grupocármicas e policármicas.
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O amadurecimento da grupalidade traz a convivialidade saudável onde existe a liberdade para expressar opiniões,
críticas e sugestões sem entrar em conflitos pessoais.

5. EPICENTRISMO E PARAPSIQUISMO

O docente pode desempenhar dois papéis nas Oficinas:

1. Participante

2. Coordenador da atividade

Para que o colaborador possa coordenar a Oficina, ele precisa:

1. Eleger o tema a ser trabalhado;

2. Definir o objetivos;

3. Estabelecer as dinânimas de trabalho;

4. Caso haja a análise biográfica, definir a personalidade e estuda-la a fundo;

5. Levantar os contextos histórico e biográfico da seriéxis do escolhido;

6. Classificar o materpensene do biografado em uma das especialidades da conscienciologia;

7. Propor ao CRC (Coordenação Regional do CED) a realização da Oficina em uma das datas previstas na programação
local.

Nota-se que a oportunidade de coordenação dessa atividade depende da disponibilidade íntima do professor.

O rapport entre o coordenador da Oficina e a equipe extrafísica é intensificado e as percepções parapsíquicas tornam-se
mais evidentes. Durante a pesquisa biográfica e a preparação da Oficina, ele pode vislumbrar cenas extrafísicas, ter
insights, conectar idéias, experimentar sincronicidades que permitirão revelar episódios obscuros a respeito da
consciência em estudo. Passa a ser o porta-voz das consciexes que trabalham para a liberação dos elos grupocármicos
do passado.

As repercussões do campo extrafísico formado durante a análise biográfica são intensas e muito perceptíveis a todos
os participantes que desenvolvem maior confiança nas próprias percepções multidimensionais. O dessassédio
grupocármico solicita assistência energética e esclarecimento, muitas vezes produzindo desconfortos íntimos,
sensações físicas e energéticas, tais como cefaléias, pressões na nuca e nas costas, sonolência, bocejos,
lacrimejamentos, estados vibracionais espontâneos, banhos de energia, euforia, cansaço, alterações nos chacras, etc.
Nossa percepção dos variados holopensenes e contextos evocados ficou mais aguçada, nos permitindo identificar e
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descrever suas características, e estabelecer as diferenças e semelhanças entre eles.

Todo o grupo se aproxima da equipe amparadora extrafísica do trabalho, que ajuda no desenvolvimento de uma postura
heterocrítica mais isenta.

6. ANÁLISES BIOGRÁFICAS

Utilizando esta técnica do estudo de uma personalidade histórica, os participantes trabalham diferentes habilidades. Uma
delas é a capacidade de fazer a conscienciometria da figura em estudo. O grupo estuda trafores, trafares,
comportamentos, decisões, atitudes, formula hipóteses e verifica a ocorrência de fatos curiosos e sincronicidades sob
uma ótica diferente daquela adotada pelos pesquisadores da ciência convencional. O paradigma consciencial é
aplicado na análise da consciência em questão. São levantadas hipóteses sobre a participação em curso intermissivo, as
personalidades afins àquela consciência e a possível relação entre elas, as semelhanças e sincronicidades, a mesologia e
o contexto histórico. Esse aprendizado conscienciométrico nos deu segurança para sua utilização em caráter assistencial
na sala de aula.

O processo de retratação do personagem em destaque ocorre por meio do estudo minucioso de detalhes da sua biografia
e discussão atenta aos fatores multidimensionais ligados a eles, desencadeando a evocação de todo o contexto da
época, bem como a presença de consciexes envolvidas. O resultado disso é a elucidação de aspectos obscuros e a
revisão das escolhas e atitudes do biografado perante as demais consciências atingidas por suas ações.

Admitindo que as consciências não se encontram por acaso, o biografado, ou a biografada, sempre tem relação com os
colaboradores participantes da atividade. Partindo dessa idéia, é também possível aos participantes que tiveram
atuação direta nos eventos sob análise realizarem as suas auto-retratações.

7. CONCLUSÃO

Os resultados diretos obtidos por todos os participantes das Oficinas ainda não foram mensurados quantitativamente,
embora em termos qualitativos os ganhos sejam mais evidentes.

Houve melhora significativa no moral da equipe, no comprometimento com o trabalho, além da formação de novos
professores, da criação em conjunto de novas atividades científico-pedagógicas e do desassédio necessário para a
chegada de novos integrantes à equipe de voluntários.

A profundidade do relacionamento entre a equipe intrafísica e extrafísica durante a atividade reforça o compromisso dos
participantes perante a realidade multidimensional e o trabalho assistencial em desenvolvimento.

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No nosso caso, além dos ganhos apresentados ao longo deste trabalho, afirmamos que nossa atuação docente é
também resultado da participação continuada nessas atividades. O aumento da lucidez através do campo bioenergético
constituído para o trabalho facilitou o acesso a idéias inatas e a recuperação de cons, além de fortalecer nossas
convicções quanto ao parapsiquismo pessoal. Recentemente deixamos de nos preocupar com a performance pessoal
para priorizar a assistência às consciências, quer sejam intrafísicas ou extrafísicas. Durante nossa atuação docente,
nosso bem-estar e conforto deixaram de ser prioridade. Passamos, com isso, a perceber uma maior sinergia com os
amparadores extrafísicos, executando um trabalho de fato em equipe.

8. BIBLIOGRAFIA

PAPALIA, Diane E.; & OLDS, Sally Wendkos; Desenvolvimento Humano; trad. Daniel Bueno; 684 p.; 18 caps.; ono; alf;
28 x 21 x 4,5cm; enc; 7ª ed.; Porto Alegre; RS; Artes Médicas Sul; 2000.

VIEIRA, Waldo; 700 Experimentos da Conscienciologia; 1058 p.;700 caps.;alf; 28,5 x 21,5 x 7cm; enc; 1ª ed.; Rio de
Janeiro; RJ; Instituto Internacional de Projeciologia; 1994.

9. MINICURRÍCULOS DOS AUTORES

Patrícia Aguiar Matias Takaki

Colaboradora no Pólo de Pesquisa IIPC desde novembro de 2000.

Atividades ministradas: CIP, CPC, Palestras Gratuitas Regulares, exposição no Painel Interativo de Auto-estima e no
Painel Interativo de Comunicação.

Weber Shoity Resende Takaki

Escolaridade: 3o Grau (Análise de Sistemas)

Colaborador no Pólo de Pesquisa IIPC desde outubro de 2000.

Professor do IIPC há 2 anos e PO há 6meses.

Atividades ministradas: CIP, CPC, Palestras Gratuitas Regulares, exposição no Painel Interativo de Comunicação,
Workshop de Autodidatismo e de Bioenergias.

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