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"Possuindo utilidade, as mercadorias derivam seu valor de troca de duas fontes: de

suas escassezes e da quantidade de trabalho necess�ria para obt�-las.

H� algumas mercadorias, o valor das quais � determinado por sua escassez somente.
Nenhum trabalho pode aumentar a quantidade de tais bens e, portanto, seu valor n�o
pode ser baixado por uma oferta aumentada. Algumas est�tuas e
quadros raros, livros e moedas escassos, vinhos de uma qualidade peculiar, que s�
podem ser feitos de uvas cultivadas em um solo particular, do qual existe uma
quantidade muito limitada, s�o todos dessa descri��o. Seu valor � inteiramente
independente da quantidade de trabalho originalmente necess�ria para produzi-los e
varia com a varia��o de riqueza e com as inclina��es daqueles que est�o desejosos
de possu�-las.

Essas mercadorias, no entanto, formam uma parte muito pequena da massa de


mercadorias diariamente trocadas no mercado. De longe a maior parte desses bens que
s�o objetos de desejo � obtida atrav�s do trabalho, e eles podem ser
multiplicados... quase sem qualquer limite atribu�vel, se estivermos dispostos a
aplicar o trabalho necess�rio para obt�-los.

Ao se falar, ent�o, de mercadorias, de seu valor troc�vel e das leis que regulam
seus pre�os relativos, sempre queremos dizer somente mercadorias tais que se possa
aumentar, em quantidade, atrav�s esfor�o do trabalho humano e em
cuja produ��o a concorr�ncia opera sem limita��o."

David Ricardo

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