O documento discute os riscos do povo se enganar ao pensar, refletir e raciocinar sobre ideias e experiências. Questiona quem deve corrigir os erros do povo e se a vontade do povo deve ser seguida se ele pode estar errado, já que isso poderia ocultar perigos ou pensamentos suicidas. Conclui que o povo não é um fantasma e quando se manifesta, ninguém pode ignorá-lo.
O documento discute os riscos do povo se enganar ao pensar, refletir e raciocinar sobre ideias e experiências. Questiona quem deve corrigir os erros do povo e se a vontade do povo deve ser seguida se ele pode estar errado, já que isso poderia ocultar perigos ou pensamentos suicidas. Conclui que o povo não é um fantasma e quando se manifesta, ninguém pode ignorá-lo.
O documento discute os riscos do povo se enganar ao pensar, refletir e raciocinar sobre ideias e experiências. Questiona quem deve corrigir os erros do povo e se a vontade do povo deve ser seguida se ele pode estar errado, já que isso poderia ocultar perigos ou pensamentos suicidas. Conclui que o povo não é um fantasma e quando se manifesta, ninguém pode ignorá-lo.
Se o Povo pensa, reflete, raciocina, ora a priori, segundo as regras da raz�o pura,
ora a posteriori sobre os dados da experi�ncia, ele corre o risco de enganar-se.
Ent�o j� n�o � suficiente, para que eu aceite como lei o pensamento do Povo, que sua autenticidade seja-me demonstrada; � preciso que esse pensamento seja leg�timo. Quem far� a triagem das ideias e das fantasias do Povo? A quem apelaremos por sua vontade possivelmente err�nea e consequ�ncia, desp�tica? Sobre o que coloco esse dilema: se o Povo pode falhar, das duas coisas uma. Ou o erro � nele respeit�vel como a verdade, e ele tem direito de ser obedecido em tudo o que quiser, embora se engane. Neste caso, o Povo � um ser soberanamente imoral, porquanto ele pode simultaneamente pensar o mal, desej�-lo e faz�-lo. Ao contr�rio, o Povo, em seus erros, deve ser corrigido? Seria, ent�o, em certos casos, o dever de um governo resistir ao Povo! Quem ousar� dizer-lhe: tu te enganas! Quem poder� corrigi-lo, constrang�-lo? Mas o que digo? Se o Povo est� sujeito a falhar, o que acontece com sua soberania? N�o � evidente que a vontade do Povo deve ser tanto menos levada em considera��o quanto mais tem�vel ela � em suas consequ�ncias, e que o verdadeiro princ�pio de toda pol�tica, a garantia seguran�a das na��es, � n�o consultar o Povo sen�o para desconfiar disso: toda inspira��o dele podendo ocultar um imenso perigo como um imenso sucesso, e sua vontade ser apenas um pensamento suicida? Sem d�vida, direis, o Povo s� tem uma exist�ncia m�stica; ele s� se manifesta em raros intervalos, em �pocas predestinadas! Mas o Povo n�o �, por isso, um fantasma, e quando se ergue, ningu�m pode desconhec�-lo."
� Pierre-Joseph Proudhon in SOLU��O DO PROBLEMA SOCIAL
O Absurdo Das Denúncias Genéricas (Ou, o Mágico de Oz e o Estado-Leviatã, Uma Simbiose Sinistra) - Por Jacinto Nelson de Miranda Coutinho e Edward Rocha de Carvalho - Empório Do Direito