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O DESENVOLVIMENTO DA TERRA________________________

Adjunto Ogandô – Expedito Wagner

“Sei filho, de tua sede, acorrentado cinco ciclos sem subir a


Capela.”
(Pai Seta Branca, 31 de dezembro de 1980)

Salve Deus! Meus irmãos Jaguares:

A Terra, assim como os demais planetas em evolução, foi criada e se


desenvolve através de CICLOS que, por sua vez, são realizados em
ETAPAS. Esses ciclos decorrem do impacto da energia criadora sobre
os estratos da matriz universal (camadas iniciais da formação de um
corpo celeste).

Num passado muito distante o homem, quando ainda pautava suas


atividades em harmonia com a natureza, chegou a perceber a realidade
e a importância dos ciclos. Porém, com o uso equivocado do livre
arbítrio e pelo próprio desenvolvimento da mente, ao invés de
aprofundar seu relacionamento com os ciclos e ingressar em ritmos
cósmicos, a humanidade acabou se afastando deles e mergulhou no
materialismo.

Os ciclos são intrínsecos à vida material; podem ser reconhecidos


por muitos aspectos: desde a sucessão do dia e da noite, os ciclos
da Lua, com suas fases, ciclos astrológicos, até a expansão e
contração de um universo inteiro.

Em geral, a evolução de um corpo celeste, seja ele qual for, é


gerenciada por um orbe mais evoluído, mais antigo, que coordena as
mudanças de ciclo, principalmente nos períodos de transição (fim de
um ciclo e início de outro). Agindo sempre no sentido de AUXILIAR a
evolução, sem interferir no direito de livre escolha da raça, mas
também, sem deixar de cumprir as Leis Universais. No caso da Terra,
a estrela Capela, da constelação do Cocheiro, é a responsável por
nossos destinos, conforme nos esclarece o mestre Mário Sassi:

“Seu planeta preside os destinos da Terra desde o princípio o seu


contato com os terráqueos se faz de muitas maneiras. Nos momentos
decisivos, nas transições da Terra em sua trajetória infinita, esse
contato se intensifica, se materializa. Esse povo sempre viveu entre
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nós e nós sempre vivemos entre eles, e essa convivência sempre foi
percebida. Apenas o registro dessas relações é que tem sido feito de
maneira precária, devido os limites naturais dos seres humanos.
Também tais registros nenhuma utilidade teriam, pois apenas
pareceriam interferências no sagrado direito de decisão, no livre
arbítrio.” (1)

Johnson Plata, um dos comandantes capelinos que nos assistem, em


diálogo com Tia Neiva afirmou:

“A missão fundamental de Capela, no momento, é presidir a transição


do segundo para o terceiro milênio da fase atual da Terra. Haverá
uma grande mortandade e, ao mesmo tempo, será lançada a nova
civilização que irá fazer jus à evolução alcançada por esse planeta.
Nessa nova era não haverá a Lei Cármica, pois a Terra deixará de ser
escola de expiação. Não existirão doenças e os climas serão
constantes e amenos. Antes, porém, que isso se realize, terá que
haver o reajuste final e o encaminhamento dos espíritos que a
habitam para seus justos destinos” (2).

Johnson Plata explicou, ainda, a Tia Neiva um pouco dos ciclos


astrológicos e sua influência sobre o planeta, dizendo que “cada
Ciclo da Terra está sob a predominância das vibrações de um conjunto
planetário. Isso explica os signos que citei há pouco. Atualmente a
Terra está sob o signo de Peixes, o ‘ichtius’ dos originais
evangélicos. Ele é a tônica Crística, que compõe as leis do perdão,
do amor e da tolerância. Repare, Natacha, como os Evangelhos estão
cheios de referências ao peixe. Entre os primitivos cristãos, o
peixe era o símbolo do próprio Cristo.” (3)

O antigo conhecimento esotérico nos traz a divisão do


desenvolvimento da Terra em SETE CICLOS, a saber:

No 1º Ciclo a Terra era apenas um aglomerado ondulante de calor e


fogo sutil; não tinha nada do que conhecemos como ar, e muito menos
dos elementos água ou terra. Calor vivo e pulsante era o que existia
no seu orbe.

No 2º Ciclo, agregou-se a esse aglomerado um elemento gasoso,


semelhante ao ar, e calórico.

No 3º Ciclo, passou a fazer parte do planeta um estado aquoso


(líquido), porém ainda não era físico.

No 4º Ciclo vieram estruturas concretas, quando o planeta começou a


tomar forma, processo esse que só foi concluído no 5º Ciclo, quando

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a Terra finalizou sua densificação (solidificação) e atingiu o
estado em que vivemos atualmente.

Essa jornada evolutiva do planeta foi explicada de maneira sintética


pelo mestre Mário Sassi, Trino Tumuchy, da seguinte forma:

“Nós estamos chegando a um ponto muito evoluído desta Corrente.


Foram vinte e cinco anos de trabalho, partindo do zero, e já estamos
entrando no 4º 7º da Corrente. Este 4º 7º é uma preparação para as
coisas que irão acontecer. A Terra é um universo como nós o somos
individualmente. Nós somos as células que alimentam a Terra no plano
espiritual. Ela começou numa condensação, passando para um sistema
pastoso. Foi endurecendo gradualmente até ficar sólida. O fim deste
endurecimento é chamado, por nós, de 5º Ciclo. Quando dizemos no 5º
ciclo Iniciático, queremos dizer no momento em que a Terra
endureceu. Foi neste 5º Ciclo que Jesus veio e pegou o processo da
Terra. Antes, os homens eram meio deuses e meio bichos. Todo o
sistema de Jesus, a contar 2000 anos, passou a ser uma construção.
Terminada a sua constituição, a Terra partiu para sua
espiritualização. A partir daí, os homens começaram a fazer a
ligação entre o céu e a Terra, pelo processo da transmutação.

A Estrela de Nerú está trazendo toda uma civilização à tona,


espíritos que somos nós e espíritos novos que ficaram para traz
desencarnados. Como eram espíritos de uma civilização super avançada
e moderna, vão trazer uma série de inovações, que vão balançar um
pouco aqueles que não construíram sua casa sobre a rocha.

Nós vamos ter que ser cientistas, queiramos ou não, fazendo entrar
um nossas cabeças estas realidades que estamos ouvindo, sem,
entretanto, deixar decompor nossos corações.

Terminado o 5º ciclo de solidificação da Terra, teve início o 7º


ciclo, onde Jesus veio com 7 planos, 7 continentes e 7 raízes.
Dentro deste sistema nós temos um papel importante. Vamos passar
para o 3º milênio já dentro das bases do 7º ciclo.

Este 7º ciclo estava sendo preparado por Jesus 300 anos antes de sua
vinda e muitos aqui conviveram com ele e até mesmo antes. O
apaziguamento dos espartanos já era uma preparação daquele povo,
missionários destinados à missão. Pítia foi ao encontro dos
espartanos, povo que não tinha nenhuma crença religiosa.

A partir daí, já integrávamos a preparação do 7º ciclo, no sistema


crístico. ”(4)

Atualmente esse processo está sendo revertido por engenheiros


siderais e outros especialistas do mundo espiritual, que preparam a
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lenta DESMATERIALIZAÇÃO do planeta. A Terra já iniciou sua
trajetória do mais denso ao menos denso – do físico ao espiritual,
para melhor entendermos. O planeta vai passar por ciclos análogos,
ou seja, parecidos com os anteriores, só que em ordem inversa!

Notamos que não é citado o 6º Ciclo em nossa Corrente, isso porque,


na nossa contagem cabalística, desprezamos os ciclos pares, apesar
de eles existirem! A fase de transição planetária que estamos
vivendo pode ser considerada como sendo o Sexto Ciclo, de curta
duração, em termos espirituais, porém trazendo todas as dores de um
parto sideral, através de profundas transformações morfológicas na
superfície da Terra, que já provocam todas as dores para o
nascimento de uma nova civilização. Talvez tenha sido essa a visão
do apóstolo João - uma das encarnações do Pai Seta Branca, quando
disse no Apocalipse (cap.21, vers. 1 a 5):

“Então vi um novo céu e uma nova terra. O primeiro céu e a primeira


terra desapareceram e o mar sumiu. Eu vi a Cidade Santa, a nova
Jerusalém, que descia do céu. Ela vinha de Deus, enfeitada e pronta,
vestida como uma noiva que vai se encontrar com o noivo. Ouvi uma
voz forte que vinha do trono, e dizia:

- Agora a morada de Deus está com os homens! Deus vai morar com
eles, e eles serão o seu povo. O próprio Deus estará com eles,e será
o seu Deus. Ele enxugará as lágrimas dos olhos deles. Não haverá
mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor. As coisas velhas já
passaram.

Aquele que estava sentado no trono disse:

- Eis que faço novas todas as coisas!” (5)

(1) 2000 – A Conjunção de Dois Planos, pag.22 (1974);

(2) 2000 – A Conjunção de Dois Planos, pags.67,68 (1974) ;

(3) 2000 – A Conjunção de Dois Planos, pag.83 (1974);

(4) Partida Evangélica – Fascículo 1, pags.25 e 26 (1985);

(5)A Bíblia na Linguagem de Hoje – Novo Testamento, pag.713 (1986);

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