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Bom dia!

Sejam Bem Vindos ao Centro de Capacitação


em Saúde de Pernambuco
CAPACITAÇÃO EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Profª Enfª Renata Maria
Especialista em urgência e emergência/UTI
Glasser explica que não se deve trabalhar apenas com memorização, porque a maioria dos alunos
simplesmente esquecem os conceitos após a aula. Em vez disso, o psiquiatra sugere que os
alunos aprendam efetivamente FAZENDO .
URGÊNCIA

X
EMERGÊNCIA
URGÊNCIA

Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de


vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata. Situação em
que há necessidade de atendimento imediato, porém sem risco de perder a
vida.

NÃO EXISTE PERIGO IMINENTE DE FALÊNCIA DE


QUALQUER DE SUAS FUNÇÕES VITAIS.
EMERGÊNCIA
É a constatação médica de condições de danos à saúde, que implicam
em risco de morte, exigindo tratamento médico imediato.

RISCO EMINENTE DE VIDA (FALÊNCIA


DAS FUNÇÕES VITAIS).
SPA- SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO

• Pronto atendimento:
• São os estabelecimentos de saúde que prestam assistência a doentes, com ou
sem risco de vida, cujos agravos à saúde necessitam de atendimento imediato,
que funciona durante 24h e dispõe de leitos de observação.

• Todos os pacientes que procuram atenção médica devem ser atendidos.


• A função de pronto-socorro é priorizar o atendimento de urgência e
emergência.
SPA – SERVIÇO DE PRONTO ATENDIMENTO

• Pronto atendimento:
• A organização dos serviços de emergência é complexa e está ligada ao fato de
que a assistência ao paciente deve ocorrer no menor tempo possível, ser
organizada, que possa garantir a prestação de cuidados contínuos e coerentes
com as suas necessidades.
ATENDIMENTO PRÉ- HOSPITALAR

 Atendimento pré-hospitalar (APH) é o atendimento emergencial em ambiente


extra-hospitalar (fora do hospital). É um dos elos da cadeia de atendimento a
vítimas. Caracteriza-se por ser realizado fora do ambiente tradicional da
atenção à saúde.
 O atendimento pré- hospitalar compreende três etapas:
 -Atendimento na cena do acidente;
 -Transporte rápido e com segurança até o hospital;
 -Chegada no hospital.
Emergências Clínicas
Emergências clínicas

 Principais agravos a saúde que levam a população a atendimento em unidades


de urgência e emergência.
ANGINA DO PEITO OU ANGINA PECTORIS OU ANGINA

 É uma dor localizada no centro do


peito:
 Sentida como peso, aperto, queimação
ou pressão, geralmente atrás do osso
esterno;
 Algumas vezes pode se estender para
os braços, pescoço, queixo ou costas.

Figura: http://www.tusalud.com.mx/120405.htm
POR QUE OCORRE?

 A dor aparece quando o suprimento de sangue para uma parte do


miocárdio é insuficiente (isquemia):
 o coração não recebe oxigênio e nutrientes nas quantidades
necessárias  não provoca danos permanentes no miocárdio.

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CAUSAS/ SINAIS E SINTOMAS

 A angina é normalmente ativada por excesso de stress emocional,


esforço físico, depois de uma refeição farta, e temperaturas frias.
 A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em alguns casos.
Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada pelo
descanso ou medicação específica. Dor no peito que dura apenas
alguns segundos não é, normalmente, angina.
DIAGNÓSTICO
 Eletrocardiograma

 Angina estável:
 Dor em queimação ou constrição
 Dor induzida por esforço ou estresse emocional
 Dor de duração inferior a 20 minutos

 Angina instável:
 Dor de duração superior a 20 min
 Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
 Dor com padrão crescente (marcadamente mais intensa, prolongada ou frequente que
anteriormente).
TRATAMENTO

 Tratar a causa da dor


 Uso de medicações;
 Tratar fatores de risco de doenças cardíacas, isto significa parar
de fumar, perder peso (em caso de obesidade ou excesso de
peso) e fazer exames periódicos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM

 Avaliar as características da dor no peito e sintomas associados.


 Avaliar a respiração, a pressão sanguínea e frequência cardíaca
em cada episódio de dor torácica.
 Fazer um ECG, cada vez que a dor torácica surgir, para
evidenciar infarto posterior.
 Administrar medicações prescritas.
Infarto agudo do miocárdio (IAM)

 Condição em que ocorre necrose (morte) de parte do miocárdio como


resultado da falta de oxigênio. Isso acontece por estreitamento ou oclusão da
artéria coronária que supre de sangue a região.
 No infarto ocorre uma interrupção
abrupta do fluxo de sangue para o
miocárdio:
 Artéria coronária foi completamente
entupida;
 Dor mais intensa e duradoura
(geralmente mais de 20 minutos) 
danos permanentes no miocárdio.

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IAM

*O infarto agudo do miocárdio (IAM) é a causa mais frequente


de morte súbita (50% das mortes ocorrem nas primeiras horas);
O QUE CAUSA O ENTUPIMENTO DAS ARTÉRIAS?

 1- Aterosclerose obstrução das artérias por placas lipídicas – placas de ateroma.


 2- Trombos arteriais (sangue coagulado ou coágulos)  formam-se geralmente em
sítios com fluxo sanguíneo turbulento ou em zonas com placas de ateroma 
obstrução da circulação de artérias cerebrais e do coração com maior frequência 
embolia arterial.

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FATORES DE RISCO

 Alimentação desequilibrada  pobre em alimentos de origem


vegetal e rica em sal e alimentos de origem animal (fonte de
gorduras saturadas e colesterol).
 Obesidade.
 Sedentarismo.
 Estresse.
 Tabagismo e abuso de álcool.
 Aumento do número de plaquetas associado a condições
hematológicas hereditárias que produzam hipercoagulação.
 Aterosclerose, arteriosclerose, hipertensão arterial, diabetes e
insuficiência renal, entre outros.

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SINAIS E SINTOMAS
● Dor torácica de forte intensidade, prolongada (30 minutos a
várias horas), que localiza atrás do esterno e irradia-se para o
membro superior, ombro, pescoço, mandíbula, etc.
Geralmente o repouso não alivia a dor;
● Falta de ar;
● Náusea, vômitos, sudorese fria;
● Vítima ansiosa, inquieta, com sensação de morte iminente;
● Alteração do ritmo cardíaco – bradicardia, taquicardia,
assistolia;
● Na evolução, a vítima perde a consciência e desenvolve
choque cardiogênico.
IAM

Tratamento pré-hospitalar:
 Tranquilize o paciente.
 Coloque-o em posição de repouso, permitindo uma respiração mais
confortável, geralmente, na posição semi-sentada.
 Administre oxigênio suplementar.
 Afrouxe roupas apertadas.
 Mantenha a temperatura corporal (normal
36,5 a 37,0º C).
 Transporte o paciente, monitorando os sinais
vitais.
DIAGNÓSTICO

 A Organização Mundial de Saúde determina que para o diagnóstico


de IAM é necessária a presença de critérios diagnósticos em três
áreas:
 1. Clínica
 2. Eletrocardiográfica.
 3. Bioquímica(Enzimas)
DIAGNÓSTICO
 A angiografia é um exame bastante útil para visualização direta de
vasos acometidos. Permite visualizar a artéria (ou as artérias)
ocluída e o grau de oclusão. Este grau de oclusão é expresso por
porcentagem. Um estreitamento maior que 70% do diâmetro é
considerado significante. Estreitamentos menores do que este grau
não costumam provocar alterações importantes no fluxo coronário.
COMO É FEITO O TRATAMENTO?

 Clínico: medicamentos: aspirina (ácido acetil-salicílico) e nitratos colocados


embaixo da língua (agem mais rápido), engolidos ou usados sob forma de
emplastros sobre a pele.
 Outros medicamentos: bloqueadores dos canais de cálcio e beta-
bloqueadores  aliviam os sintomas da angina.

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 Angioplastia: utilização de cateter com balão ou rede
metálica (stent) para desentupir as artérias coronárias.
 Aterectomia: desobstrução das coronárias por sucção ou laser,
através de cateter introduzido em artéria de braço ou perna.

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

 Proporcionar um ambiente adequado para o repouso físico e


mental;
 Fornecer oxigênio e administrar analgésico sedativo e ansiolíticos
prescritos para alívio da dor e diminuição da ansiedade;
 Prevenir complicações, observando sinais vitais, estado de
consciência;
 Auxiliar nos exames complementares.
VIDEO 1
VIDEO 2
Acidente vascular encefálico (AVE)
ou Acidente vascular cerebral (AVC)
Conhecida também como derrame cerebral, é uma patologia que ocorre
quando há um entupimento ou rompimento dos vasos que levam sangue ao
cérebro provocando a paralisia da área cerebral.
É a 2ª causa de morte no mundo.
Começa abruptamente, sendo o déficit neurológico máximo no seu início, e
podendo progredir ao longo do tempo.
 O termo ataque isquêmico transitório(AIT), refere-se ao déficit neurológico transitório com duração
de menos 24 horas até total retorno à normalidade;
 Quando o déficit dura além de 24 horas, com retorno ao normal é dito como um déficit neurológico
isquêmico reversível (DNIR);
Podendo Ser Dividido Em Duas
Categorias:
 Isquêmico: consiste na oclusão de um vaso sanguíneo que interrompe o fluxo
de sangue a uma região específica do cérebro;
 Interfere com as funções neurológicas dependentes daquela região afetada
 Produzindo uma sintomatologia ou déficits característicos;
 Em torno de 80% dos acidentes vasculares cerebrais são isquêmicos.

 Hemorrágico: existe hemorragia dentro do crânio (sangramento) local;


 com outros fatores complicadores tais como aumento da pressão
intracraniana, edema(inchaço) cerebral, levando a sinais nem sempre focais;
 Em torno de 20% dos acidentes vasculares cerebrais são hemorrágicos.
Fatores de risco
 Os fatores de risco aumentam a probabilidade de ocorrência de um acidente
vascular cerebral, no entanto muitos deles podem ser minimizados com
tratamento ou mudança no estilo de vida.
 Os principais fatores de risco são:
 Idade Cigarro
 Diabetes mellitus Sedentarismo
 Doenças cardíacas Álcool
 Hipertensão arterial
 Tabagismo
 Contraceptivos orais
 Hiperlipidemia (colesterol alto)
Como Se Desenvolve:

 Vai depender do tipo do acidente vascular cerebral que o paciente está


sofrendo se isquêmico ou hemorrágico;
 Os sintomas podem depender da sua localização e da idade do paciente;
 Os principais sintomas do acidente vascular cerebral incluem:
 Fraqueza:O início súbito de uma fraqueza em um dos membros (braço, perna) ou face é o
sintoma mais comum dos acidentes vasculares cerebrais. Pode significar a isquemia de todo um
hemisfério cerebral ou apenas de uma área pequena e específica.
 Distúrbios visuais: A perda da visão em um dos olhos, alarma os pacientes e geralmente os leva
a procurar avaliação médica. O paciente pode ter uma sensação de "sombra'' ou "cortina" ao
enxergar ou ainda pode apresentar cegueira transitória.
 Perda sensitiva: A dormência ocorre mais comumente junto com a diminuição de força
(fraqueza), confundindo o paciente;
 Linguagem e fala (afasia):É comum os pacientes apresentarem alterações de linguagem e fala;
assim alguns pacientes apresentam fala curta e com esforço, acarretando muita frustração ;
 Alguns pacientes apresentam uma outra alteração de linguagem, falando frases longas,
fluentes, fazendo pouco sentido, com grande dificuldade para compreensão da linguagem.
 Convulsões:Nos casos da hemorragia intracerebral, do acidente
vascular dito hemorrágico, os sintomas podem se manifestar como os
já descritos acima, geralmente mais graves e de rápida evolução.

Pode acontecer uma hemiparesia (diminuição de força do lado oposto


ao sangramento) , além de desvio do olhar. O hematoma pode crescer,
causar edema (inchaço), atingindo outras estruturas adjacentes,
levando a pessoa ao coma. Os sintomas podem desenvolver-se
rapidamente em questão de minutos.
Diagnóstico
 Os exames realizados para confirmação e classificação do AVC são: laboratoriais,
tomografia computadorizada e ressonância magnética.

 São exames que têm por finalidade definir o tipo de AVC, a extensão e a localização da
lesão e decidir se o tratamento será clínico e ou cirúrgico.

 A existência de distúrbios motores de um lado do corpo costuma refletir lesão do lado


oposto do cérebro.
Tratamento E Prevenção

 Geralmente existem três estágios de tratamento do acidente vascular


cerebral: tratamento preventivo, tratamento do acidente vascular
cerebral agudo e o tratamento de reabilitação pós-acidente vascular
cerebral.
 O tratamento preventivo inclui a identificação e controle dos fatores
de risco.
 A avaliação e o acompanhamento neurológicos regulares são
componentes do tratamento preventivo bem como o controle da
hipertensão, da diabete, a suspensão do tabagismo e o uso de
determinadas drogas (anticoagulantes) que contribuem para a
diminuição da incidência de acidentes vasculares cerebrais.
 Inicialmente deve-se diferenciar entre acidente vascular isquêmico ou
hemorrágico.
 O tratamento agudo do acidente vascular cerebral isquêmico consiste
no uso de terapias antitrombóticas (contra a coagulação do sangue)
que tentam cessar o acidente vascular cerebral quando ele está
ocorrendo, por meio da rápida dissolução do coágulo que está
causando a isquemia.
 A reabilitação pós-acidente vascular cerebral ajuda o indivíduo a
superar as dificuldades resultantes dos danos causados pela lesão.
 O uso de terapia antitrombótica(contra a coagulação do sangue) é
importante para evitar recorrências.
 Além disso, deve-se controlar outras complicações, principalmente
em pacientes acamados (pneumonias, tromboembolismo, infecções,
úlceras de pele) onde a instituição de fisioterapia previne e tem papel
importante na recuperação funcional do paciente.
Assistência de Enfermagem

 Suporte emocional - os acompanhantes devem ser orientados a não deixarem este


cliente sozinho, e, para tanto, um plano conjunto de assistência deve ser garantido,
possibilitando a continuidade dos cuidados a serem prestados no processo de
recuperação.
 Prevenção de acidentes decorrentes da incapacidade motora.
 A cama deve ser mantida em posição baixa e travada, com as grades de proteção
elevadas, e a restrição ao leito, quando indicada, deve ser rigorosamente observada.
 Cliente e familiares precisam ser alertados quanto ao risco de queda e, lesões podem
ocorrer;
 Aplicação de estratégias de comunicação adequadas ao grau de lesão identificado;
 A pessoa pode apresentar dificuldades de dicção, fala ou compreensão.
 Monitorização cardíaca de oxímetro de pulso
 Monitorização de pressão arterial
 Aferir sinais vitais com maior frequência
 Balanço hídrico
 Observar, comunicar e anotar nível de consciência
 Observar, comunicar e anotar queixas álgicas
 Realizar mudança de decúbito
 Auxiliar nos cuidados de higiene
 Auxiliar na alimentação
 Administrar medicamentos
Atendimento pré-hospitalar:
● Assegurar abertura e manutenção de vias aéreas;
● Tranquilizar o paciente e mantê-lo em repouso;
● Monitorar sinais vitais;
● Reavaliar nível de consciência e escala de Glasgow;
● Não administrar nada via oral;
● Mantê-lo aquecido;
● Administrar O2;
● Aguardar orientações médicas;
● Transportar ao hospital.
Crise convulsiva
A convulsão é uma desordem cerebral. Durante breve
período de tempo, o cérebro deixa de funcionar
normalmente e passa a enviar estímulos desordenados
ao resto do corpo, iniciando as crises convulsivas,
também conhecidas por ataques. Provocada por várias
doenças neurológicas, não neurológicas e por
traumatismos.
Crise convulsiva

Causas:
 Epilepsia;
 Febre alta em crianças menores de 6 anos;
 Traumatismo craniano;
 Doenças infecciosas, inflamatórias ou tumores cerebrais;
 Acidentes Vasculares Cerebrais;
 Intoxicações.
Epilepsia

Doença neurológica convulsiva crônica.


Manifesta-se por perda súbita da consciência, geralmente acompanhada de
convulsões.

Grande mal - Caracterizado por convulsões


generalizadas, chamadas tônico-clônicas, durando
de alguns segundos até a 4 minutos;

Pequeno mal - Caracteriza-se pela perda total ou


parcial da consciência, geralmente pelo período
de 3 a 30 segundos, durante os quais o paciente
apresenta várias contrações musculares em forma de abalos, geralmente na
região da cabeça.
Crise convulsiva

A convulsão pode ou não ser precedida de algum sintoma


que avisa que ela está se iniciando. Logo a seguir, a crise se
inicia com um grito que precede a perda súbita de
consciência e enrijecimento (fase tônica) do corpo seguido
por movimentos tipo abalos (fase clônica) das quatro
extremidades, face e cabeça.
Crise convulsiva

 Sinais e sintomas:
 Perda da consciência. A vítima poderá cair e
machucar-se;
 Rigidez do corpo, especialmente do pescoço e
extremidades. Outras vezes, desenvolve um
quadro de tremores de diversas amplitudes;
 Pode ocorrer cianose ou até parada respiratória.
Em algumas ocasiões, há perda do controle dos
esfíncteres urinário e anal;
 Depois das convulsões, o paciente recupera seu
estado de consciência lentamente. Pode ficar
confuso e ter amnésia do episódio.
Crise convulsiva

Tratamento pré-hospitalar da convulsão:


 Evite que se machuque com golpes em objetos dispostos ao seu redor;
 Afrouxe a roupas apertadas;
 Posicione adequadamente a cabeça do paciente;
 Avalie a respiração;
 Depois da crise, mantenha a privacidade do paciente e explique que deverá
receber auxílio médico;
Febre

 A febre é definida pela elevação da temperatura corporal acima da


variação fisiológica.
 A temperatura oral varia de 37,2 oC (0,4 oC) pela manhã a 37,7 oC
(0,4 oC) à tarde. A temperatura axiliar, em geral, é 0,5oC inferior aos
valores acima. Portanto, uma elevação da temperatura axilar acima de
37,7 oC pode ser considerada patológica.
 A maioria das causas está relacionada às infecções e destas a maior
parte é representada pelas infecções virais.
FEBRE

 O controle de temperatura é regulado pelo hipotálamo.


 A vasoconstrição produz sensação de frio nas mãos e nos pés, há desvio do
fluxo sanguíneo para os órgãos internos que elevam a temperatura em 1 a
2 oC.
 Uma vez que na temperatura alvo é atingida,o hipotálamo a mantém no
estado febril e, quando o limiar térmico volta ao normal, há perda de
calor por vasodilatação, sudorese e transpiração.
FEBRE

Hiperpirexia é o termo utilizado para febres > 41,5o C. Hipertermia é um


aumento de temperatura corporal que ultrapassa a capacidade do corpo de
perder calor, sem mudança no set-point hipotalâmico, causado por exposição
excessiva ao calor ou pela produção endógena de calor de forma exacerbada.
Dor abdominal aguda

 Dor abdominal é uma das queixas mais frequentes em


serviços de emergências, constituindo grande desafio
diagnóstico e terapêutico. Pode ser causada por doenças
benignas, como diarreia aguda, mas também por causas
potencialmente graves e fatais (úlcera perfurada,
gravidez ectópica rota).
Dor abdominal aguda

O que se deve investigar?


 Início da dor
 Progressão da dor
 Localização da dor
 Características e intensidade
 Sintomas associados
 Fatores de alívio e piora
 Historia de dor abdominal anterior
Dor abdominal aguda

 Pacientes que se apresentam com dor abdominal no


pronto-socorro devem ser imediatamente avaliados para
se descartar catástrofes abdominais (perfuração de
vísceras, hemorragia gastrointestinal etc.).
 Nesse sentido, é fundamental a medida dos sinais vitais e
estabilização clínica. Pacientes instáveis devem ser
monitorizados, avaliados para vias aéreas e oxigenação.
 Pacientes estáveis devem ser submetidos a rigorosa
investigação.
EXERCÍCIO
Elaborar resumo criativo da aula de hoje,
descrevendo os tópicos que achou mais
importantes que você desconhecia.
Obrigada pela atenção!
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