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NORMATÉCNICA
Método de ensaio
1.2 A realização do ensaio, em regime de escoamento NBR 6508 - Grãos de solos que passam na peneira
laminar, pressupõe o cumprimento das seguintes con- de 4,8 mm - Determinação da massa específica - Mé-
dições: todo de ensaio
a) continuidade do escoamento, sem variações de NBR 7181 - Solo - Análise granulométrica - Método
volume do solo, durante o ensaio; de ensaio
3.1.2 O permeâmetro deve ser dotado de: saiado, e permeabilidade superior a do corpo-de-
prova;
a) disco perfurado ou tela adequadamente reforçada
(no permeâmetro do tipo 2, utiliza-se apenas disco b) saídas para os manômetros, visando a de-
perfurado), colocado na base e com permeabi- terminação da perda de carga H, ao longo do com-
lidade superior a do corpo-de-prova, com abertura primento L, o qual deve ser igual ou superior ao
suficientemente pequena para evitar a passagem diâmetro interno do permeâmetro. As aberturas
de partículas. A colocação de gaze ou geotêxtil, para os tubos manométricos devem ser dotadas
de pequena espessura, entre o corpo-de-prova e de telas ou de pedras porosas moldadas com areia
o disco (ou tela) pode auxiliar na redução deste e cola à base de resina epóxi, misturadas em pro-
efeito. No permeâmetro do tipo 1, entre a face porções adequadas;
inferior do permeâmetro e o disco perfurado (ou
tela) deve ser colocada uma camada compactada c) disco perfurado ou tela adequadamente reforçada
de material granular, de granulometria uniforme, (no permeâmetro do tipo 2, utiliza-se apenas disco
com altura entre 1 cm e 3 cm, conforme a gra- perfurado), instalado sobre o topo do corpo-de-
nulometria do material que estiver sendo en- prova e com as mesmas características do
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Para verter o material no permeâmetro, deve ser utilizado 4.1.1 Utilizando-se o repartidor de amostra, ou por quar-
um funil grande, dotado de um bico com comprimento su- teamento, obter uma quantidade suficiente de material,
perior à altura total do permeâmetro. O diâmetro do bico de modo a satisfazer ao prescrito em 4.1.2 a 4.1.4. A
deve ser de 13 mm ou 25 mm, respectivamente, caso a amostra deve ser previamente seca ao ar e conter menos
dimensão dos grãos maiores seja de 2,0 mm ou 9,5 mm. que 10% de material passante na peneira de 0,075 mm.
3.4 Equipamento para compactação 4.1.2 Antecedendo o ensaio de permeabilidade, proceder
Se necessário, pode ser utilizado um equipamento para a análise granulométrica do material, de acordo com a
compactação do corpo-de-prova. Sugere-se a utilização NBR 7181. Determinar, ainda, a massa específica dos
de: grãos do solo, de acordo com a NBR 6508 ou NBR 6458.
a) sapata metálica rígida de 5 cm de diâmetro, 4.1.3 Por peneiramento, separar os grãos retidos na pe-
conectada a um sistema vibratório; neira de 19,0 mm, os quais não devem ser utilizados no
ensaio de permeabilidade.
b) sapata metálica rígida de 5 cm de diâmetro, fixada
na extremidade de uma haste-guia. A compactação 4.1.4 Do material passante na peneira de 19,0 mm, se-
é provocada por um peso, com massa variando lecionar, com uso do repartidor de amostra ou por quar-
entre 0,1 kg para areias e 1 kg para solos com ele- teamento, uma quantidade aproximadamente igual a
vado teor de pedregulhos, que desliza ao longo duas vezes a necessária para preencher o permeâmetro
da haste-guia, a qual deve permitir a ajustagem e homogeneizar em uma bandeja.
da altura de queda entre 10 cm para areias e 20 cm
para solos com elevado teor de pedregulhos. 4.2 Formação do corpo-de-prova
4.2.2.2 No permeâmetro do tipo 2, a altura do corpo-de- 4.2.4.2 Para solos com diâmetro máximo superior a 9,5 mm,
prova A corresponde aproximadamente à altura do cilindro a colocação deve ser efetuada com uma concha mantida
central do permeâmetro. Efetuar quatro medições, pouco acima do disco ou tela inferior, ou da camada
determinar a média e calcular a altura do corpo-de-prova, anteriormente formada, de forma que a deposição não
levando-se em consideração a espessura total da gaze seja efetuada por queda. Misturar e homogeneizar o solo
ou geotêxtil, superior e inferior. Anotá-la com exatidão de remanescente na bandeja, antes da formação de cada
0,1 cm. camada, de modo a minimizar a segregação.
4.2.3 Tomar uma pequena porção da amostra preparada 4.2.5 Compactar cada camada de solo, de forma a obter a
como prescrito em 4.1.4, para determinação do teor de a compacidade relativa desejada, através de um pro-
umidade h, de acordo com a NBR 6457. Registrar a massa cedimento adequado, como descrito em 4.2.5.1 a 4.2.5.3.
do material remanescente M1, com a resolução indicada No caso do permeâmetro do tipo 1, o topo do corpo-de-
em 3.7, se for utilizado o permeâmetro do tipo 1. prova, assim formado, deve situar-se cerca de 2 cm acima
da abertura para o tubo manométrico superior. No caso
4.2.4 Colocar o solo preparado, de acordo com um dos do permeâmetro do tipo 2, a colocação de material deve
procedimentos descritos em 4.2.4.1 e 4.2.4.2, em ca- ultrapassar o topo do cilindro central do permeâmetro,
madas uniformes, com altura tal, que após a com- após isto, o excesso deve ser rasado com o uso de régua
pactação, se for o caso, a espessura resultante seja de metálica biselada.
2 cm.
4.2.5.1 Compacidade relativa próxima de zero
4.2.4.1 Para solos com diâmetro máximo dos grãos igual Prosseguir com a colocação de material em camadas
ou inferior a 9,5 mm, a colocação deve ser efetuada com sucessivas, por um dos processos descritos em
funil que atenda ao prescrito em 3.3. Para tanto, com a 4.2.4.1 e 4.2.4.2, até atingir a altura recomendada.
extremidade do bico em contato com o disco ou tela in-
ferior, ou com a camada anteriormente formada, colocar 4.2.5.2 Compacidade relativa próxima de 100%
no funil a quantidade suficiente de material para formar 4.2.5.2.1 Compactação com sapata vibratória
uma camada, tomando-se solos de diferentes áreas da
amostra espalhada na bandeja. Levantar o funil e ajustar Compactar cada camada de solo com o uso de sapata
continuamente a altura do bico, de modo que a queda li- vibratória, cobrindo uniformemente toda a superfície da
vre do material seja de 1 cm ou apenas suficiente para camada, segundo um traçado regular. A pressão de
assegurar um fluxo contínuo das partículas do solo, sem contato e o tempo de atuação da vibração, em cada ponto,
que o bico entre em contato com o material já depositado. devem ser tais, que não haja fuga do material subjacente
Mover o funil, usando uma trajetória espiralada, da borda às bordas da sapata, o que tenderia a afofar o solo. O
para o centro do permeâmetro, de modo que uma camada número de passadas deve ser suficiente para se atingir
uniforme seja formada. Misturar e homogeneizar o solo compacidade relativa próxima de 100%, o que se evi-
remanescente na bandeja, antes da formação de cada dencia pelo movimento, quase não perceptível, da
camada, de modo a minimizar a segregação. superfície do material adjacente às bordas da sapata.
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4.2.5.2.2 Compactação por peso deslizante seja, aquela que ocorre ou virá a ocorrer no material in
situ. Isto, se possível, pois o uso de água natural, nor-
Compactar cada camada através de golpes unifor- malmente, pode ser um refinamento não factível assim
memente aplicados sobre a sua superfície, usando um como o uso de água deaerada. De qualquer forma, a água
traçado regular. Ajustar a altura de queda e aplicar o utilizada deve ser isenta de sólidos em suspensão.
número suficiente de passadas, de modo a se obter com-
pacidade relativa próxima de 100%. 4.2.6.1.5 Com o vácuo aplicado, abrir a válvula da base e
proceder a saturação do corpo-de-prova, elevando-se
4.2.5.2.3 Compactação por outros processos gradualmente o reservatório de água. Esta elevação deve
ser feita de modo que o máximo gradiente hidráulico atu-
A compactação do corpo-de-prova pode ser efetuada por
ante no corpo-de-prova seja da ordem de um. A entrada
outros processos, utilizando-se, por exemplo, um equi-
de água no corpo-de-prova se realizará somente pela a-
pamento vibratório, como especificado na NBR 12051.
ção da gravidade, de baixo para cima e sob condições
Cuidados devem ser tomados para que se obtenha um
de vácuo, de modo a remover o ar remanescente nele.
corpo-de-prova uniforme, sem segregação de partículas.
4.2.5.3 Compacidade relativa entre zero e 100% 4.2.6.1.6 Após a saturação do corpo-de-prova e o pre-
enchimento do permeâmetro com água, reduzir gra-
Por tentativa, em recipiente de mesmo diâmetro que o dualmente o vácuo aplicado no corpo-de-prova e no
permeâmetro, ajustar a compactação para se obterem reservatório de água, até que ele se anule.
valores repetitivos da compacidade relativa desejada.
Proceder a compactação do solo no permeâmetro. Pode- 4.2.6.1.7 Fechar a válvula da base do permeâmetro e des-
se prescindir deste processo prévio de ajuste da com- conectar as ligações com o reservatório de água e com a
pactação e efetuá-la diretamente no permeâmetro, desde bomba de vácuo. Cuidados devem ser tomados para as-
que o operador tenha experiência suficiente. segurar que o permeâmetro e o sistema de manômetros
estejam livres de ar e trabalhando satisfatoriamente. Para
Nota: Para abranger as várias situações de compacidade re- tanto, preencher com água o tubo de ligação do reser-
lativa, que podem ocorrer nos depósitos naturais ou em vatório de carga constante com o topo do permeâmetro e
aterros compactados, sugere-se a realização de uma série
efetuar a conexão deste tubo com a válvula do topo do
de ensaios, impondo-se distintos valores de compacidade
relativa.
permeâmetro, que deve estar saturada. A seguir, abrir
ligeiramente as válvulas dos manômetros, para permitir
4.2.6 Preparação do corpo-de-prova para o ensaio de a passagem de água livre de ar. Conectar, os tubos ma-
permeabilidade nométricos às válvulas correspondentes, de forma a pre-
enchê-los com água. Aguardar que os níveis de água
4.2.6.1 Preparação no permeâmetro do tipo 1 nos tubos manométricos atinjam uma condição estável e
4.2.6.1.1 Nivelar o topo do corpo-de-prova, imprimindo um se igualem, o que deve ocorrer aproximadamente na cota
leve movimento de rotação ao disco perfurado ou tela su- da água no reservatório de carga constante.
perior (e sob este a gaze ou geotêxtil, se for o caso) co-
4.2.6.2 Preparação no permeâmetro do tipo 2
locado em sua posição.
4.2.6.1.2 Com a barra de calibração apoiada nas bordas 4.6.6.2.1 Após rasado o excesso de material, como pres-
da parte superior do permeâmetro, medir e anotar, com crito em 4.2.5, por diferença de massa, entre a situação
auxílio do paquímetro, a profundidade compreendida entre antes e depois da colocação do material no permeâmetro,
a parte superior da barra de calibração e o topo do disco determinar e registrar a massa do corpo-de-prova M com
perfurado ou tela superior. Efetuar as medições em quatro a resolução indicada em 3.7.
posições simetricamente espaçadas, mudando a posição
4.2.6.2.2 Proceder a instalação do disco perfurado superior
da barra, e anotar a média das medidas, como A2, com
e da parte superior do permeâmetro.
exatidão de 0,1 cm. A altura do corpo-de-prova é dada
por (A1 - A2) e a sua massa, na condição seca ao ar, 4.2.6.2.3 A seguir, proceder como descrito em 4.2.6.1.4 a
por (M1 - M2), onde M2 é a massa do material remanes- 4.2.6.1.7.
cente na bandeja, após a formação do corpo-de-prova.
4.3 Ensaio
4.2.6.1.3 Proceder a colocação de material granular, como
prescrito em 3.1.2-c), e do prato superior do permeâmetro. 4.3.1 Com todas as válvulas abertas (ver Figura 1), a-
4.2.6.1.4 Efetuar as ligações como mostra a Figura 3. Com guardar que as cargas se estabilizem, sem apresentar
a válvula da base fechada e a válvula do topo aberta, variações apreciáveis nos níveis de água dos tubos ma-
utilizando a bomba de vácuo, aplicar um vácuo gra- nométricos. Medir e registrar a carga H (diferenças nos
dativamente crescente, até atingir 67 kPa (50 cm Hg), o níveis dos tubos manométricos), a temperatura T, o tem-
qual deve ser mantido durante 10 min, para remover o ar po t e o volume percolado neste tempo Q, com exatidões
dos vazios. Este vácuo é aplicado também no reser- de 0,1 cm, 0,1oC, 1 s e 2 cm3, respectivamente.
vatório, sendo que a água nele contida deve ser destilada
4.3.2 Aumentando-se a carga de 0,5 cm em 0,5 cm, repetir
e previamente deaerada, empregando-se equipamentos
o procedimento descrito em 4.3.1, de modo a estabelecer
para este fim ou mesmo a bomba de vácuo, com vácuo
adequadamente a região do fluxo laminar , na qual a ve-
superior a 80 kPa (60 cm Hg).
locidade (v=Q/St) é diretamente proporcional ao gradiente
Nota: A saturação do corpo-de-prova pode ser mantida mais hidráulico (i = H/L). Quando houver indicações de que a
adequadamente, durante a execução do ensaio, pelo uso relação entre a velocidade e o gradiente deixou de ser
de água deaerada. No ensaio, deve ser utilizada água linear, e o regime não é mais laminar, os incrementos de
com baixo teor de minerais ou mesmo água natural, ou carga podem ser realizados de 1 cm em 1 cm, de forma a
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definir a região onde o fluxo se processa em regime tur- tonalidades claras e escuras constituem-se em evidências
bulento, caso seja relevante para as condições a de segregação de finos. É recomendável ainda efetuar
ocorrerem no campo. uma verificação da sua altura final.
Nota: Para assegurar a ocorrência de fluxo, em regime laminar, 5 Resultados
requer-se a imposição de gradientes hidráulicos muito
baixos. Sugerem-se os seguintes valores de gradiente 5.1 Cálculos
inicial: 0,2 a 0,3, para materiais fofos, e 0,3 a 0,5, para ma-
teriais compactos, sendo o menor valor para materiais 5.1.1 Calcular a velocidade de fluxo (v = Q/St). Referir esta
graúdos e o maior para os finos. velocidade à temperatura de 20oC, multiplicando-a pela
4.3.3 Finalizado o ensaio, drenar o corpo-de-prova e ve- relação de viscosidades da água (ver Tabela 2) VT/V20°C,
rificar, visualmente, se ele apresenta-se homogêneo e onde T é a temperatura da água no ensaio. Desta forma,
isotrópico em suas características. Horizontes alternando obtém-se v20°C.
Temperatura VT/V20°C
(oC) 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9
8 1,374 1,370 1,366 1,362 1,358 1,354 1,352 1,348 1,344 1,340
9 1,336 1,332 1,328 1,325 1,321 1,318 1,314 1,310 1,306 1,302
10 1,298 1,294 1,292 1,288 1,284 1,281 1,277 1,273 1,269 1,266
11 1,262 1,259 1,256 1,252 1,249 1,245 1,241 1,238 1,234 1,231
12 1,227 1,224 1,221 1,218 1,215 1,211 1,208 1,205 1,202 1,198
13 1,195 1,192 1,189 1,186 1,183 1,180 1,177 1,174 1,170 1,167
14 1,165 1,162 1,159 1,156 1,153 1,150 1,147 1,144 1,141 1,138
15 1,135 1,132 1,129 1,126 1,123 1,121 1,118 1,115 1,112 1,109
16 1,106 1,103 1,100 1,098 1,095 1,092 1,089 1,086 1,084 1,081
17 1,078 1,075 1,073 1,070 1,067 1,064 1,062 1,059 1,056 1,054
18 1,051 1,048 1,046 1,043 1,041 1,038 1,035 1,033 1,030 1,028
19 1,025 1,023 1,020 1,018 1,015 1,013 1,010 1,008 1,005 1,003
20 1,000 0,998 0,995 0,993 0,991 0,989 0,986 0,984 0,982 0,979
21 0,975 0,973 0,971 0,968 0,966 0,964 0,961 0,959 0,957 0,954
22 0,952 0,950 0,948 0,945 0,943 0,941 0,939 0,937 0,934 0,932
23 0,930 0,928 0,926 0,923 0,921 0,919 0,917 0,915 0,912 0,910
24 0,908 0,906 0,904 0,902 0,900 0,898 0,895 0,893 0,891 0,889
25 0,887 0,885 0,883 0,881 0,879 0,877 0,875 0,873 0,871 0,869
26 0,867 0,865 0,863 0,861 0,859 0,857 0,855 0,853 0,851 0,849
27 0,847 0,845 0,843 0,841 0,839 0,838 0,836 0,834 0,832 0,830
28 0,828 0,826 0,825 0,823 0,821 0,820 0,818 0,816 0,814 0,813
29 0,811 0,809 0,807 0,806 0,804 0,802 0,800 0,798 0,797 0,795
30 0,793 0,791 0,789 0,788 0,786 0,784 0,782 0,780 0,779 0,777
31 0,776 0,775 0,773 0,772 0,770 0,768 0,767 0,765 0,763 0,762
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5.1.2 Utilizando-se as coordenadas cartesianas normais 5.1.5 Determinar o índice de vazios do corpo-de-prova e,
e marcando-se em ordenadas v20°C, e em abscissas o se disponíveis, os valores de emáx. e emín., calcular a
gradiente hidráulico (i = H/L), traçar uma reta que melhor compacidade relativa como prescrito na NBR 12051.
se ajuste aos pontos correspondentes ao regime laminar.
Esta reta deve passar pela origem. 5.2 Expressão dos resultados
5.1.3 Determinar o coeficiente angular desta reta, que 5.2.1 O coeficiente de permeabilidade K20°C, referido à
corresponde ao coeficiente de permeabilidade, k20°C. temperatura de 20 oC, deve ser expresso de forma
exponencial (base 10), com dois algarismos significativos,
5.1.4 Determinar a massa específica aparente seca do em cm/s (por exemplo: 1,2 x 10-3 cm/s).
corpo-de-prova, utilizando-se a expressão:
5.2.2 Apresentar a curva granulométrica e a massa
(M1 - M2) x 100 específica dos grãos do material ensaiado. Indicar, ainda,
γs = a massa específica aparente seca, o teor de umidade da
S(A1 - A2) (100 + h)
amostra seca ao ar e o índice de vazios do corpo-de-
prova, respectivamente, com exatidão de 0,01 g/cm3, 0,1%
Onde:
e 0,01. Se disponível, assinalar a compacidade relativa
γs = massa específica aparente seca, em do corpo-de-prova, com aproximação de 1%.
g/cm3
5.2.3 Apresentar o gráfico referente a 5.1.2, velocidade
(M1 - M2) ou M = massa do corpo-de-prova, em g referida à temperatura de 20oC em função do gradiente
hidráulico.
S = área da seção transversal do corpo-
de-prova, em cm2 5.2.4 Assinalar as dimensões do permeâmetro utilizado.
(A1 - A2) ou A = altura do corpo-de-prova, em cm 5.2.5 Registrar a natureza da água utilizada no ensaio
(natural, destilada, da rede, deaerada, etc.).
h = teor de umidade do corpo-de-prova,
em % 5.2.6 Indicar, ainda, qualquer anormalidade que tenha
ocorrido, como, por exemplo, segregação de finos.