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Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Engenharia
Departamento de Transportes e Geotecnia

MECÂNICA DOS SOLOS II – PRÁTICA

Ensaio de equivalente de areia

Prof. Roberto L. Ferraz


2016
Sumário

ENSAIO DE EQUIVALENTE DE AREIA

1 INTRODUÇÃO 1
2 METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO EQUIVALENTE DE AREIA 2
2.1 Aparelhagem 2
2.2 Reagentes e soluções 4
2.2.1 Preparo da solução concentrada 4
2.2.2 Preparo da solução de trabalho 4
2.3 Amostra para o ensaio 4
2.4 Execução do ensaio 5
2.5 Cálculos e apresentação de resultados 9
3 EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÕES DE EA 11
8 EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO 13
REFERÊNCIAS 14
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Ensaio de Equivalente de Areia

1 INTRODUÇÃO

Durante as fases de projeto e execução de uma obra de engenharia, muitas vezes


necessitamos selecionar e/ou verificar se os materiais disponíveis são adequados para serem
empregados na mesma.

Dependendo do material a ser utilizado, existem ensaios de laboratório ou de campo


específicos que permitem executar esta tarefa de forma rápida e eficiente, tal como o Ensaio de
Equivalente de Areia, que permite, em uma fase preliminar de investigação, excluir alguns materiais
impróprios para alguns tipos de obras.

O Equivalente de Areia (EA) de um material é definido como a relação volumétrica que


corresponde à razão entre a altura do nível superior da areia e a altura do nível superior da suspensão
argilosa (ou de silte + argila) de uma determinada quantidade de solo ou de agregado miúdo, numa
proveta, em condições estabelecidas pelo método de ensaio. As leituras são feitas após um período
de 20 minutos de sedimentação do material numa solução aquosa de cloreto de cálcio (Figura 1).

Topo da Definição do EA em termos de volume:


solução de
cloreto de Volume da areia
cálcio EA 
Volume total do solo

Site e argila
Definição do EA a partir das leituras
Areia realizadas na proveta com o solo em suspensão
Leitura no topo da areia
EA (%)  .100 (%)
Leitura no topo da arg ila

Figura 1 - Definição de Equivalente de Areia (EA)

O Ensaio de Equivalente de Areia é utilizado para a análise de solos ou de agregados miúdos


com o objetivo de verificar se nos mesmos existe a presença de finos plásticos, os quais são
indesejáveis em diversos tipos de obras. Como exemplo, cita-se a área de pavimentação onde
existem limitações quanto à presença destes, nos materiais irão compor as camadas do pavimento.

As principais justificativas para a limitação de finos plásticos nas camadas de pavimentos é


que estes apresentam fenômenos de inchamento e de retração acima do permitido, quando
presentes em quantidades excessivas. Materiais com estas características, quando em contato com
água, se expandem de forma acentuada, tendo também uma grande retração de volume durante sua
secagem.
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Portanto, como as camadas dos pavimentos rodoviários estão propensas à entrada de água
proveniente das mais diversas origens (Figura 2), é necessário limitar a presença de finos plásticos
nos materiais usados em sua construção, para que os fenômenos de inchamento e de retração
ocasionados por estes, não resulte em fissuramento dessas camadas, facilitando ainda mais a
entrada da água e o agravamento das patologias associadas.

Figura 2 – Movimentação da água nas camadas de um pavimento e na vizinhança

Com a finalidade de auxiliar no estudo de jazidas para materiais na área de pavimentação, o


ensaio de Equivalente de Areia se mostra como um ensaio versátil, que pode ser realizado tanto no
campo quanto no laboratório, cuja metodologia simples e rápida permite a verificação das
características dos materiais, no que diz respeito à presença de finos plásticos.

2 METODOLOGIA PARA DETERMINAÇÃO DO EQUIVALENTE DE AREIA

No Brasil, o ensaio para a determinação do Equivalente de Areia de solos ou de agregados


miúdos pode ser conduzido segundo uma das normas relacionadas a seguir, sendo que a
metodologia descrita neste texto tomou como referência a norma DNER-ME 054/97, adotada pelo
DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).

- ABNT NBR 12052/92 - Solo ou agregado miúdo - Determinação do equivalente de areia;


- DNER-ME 054/97 - Método de ensaio - Equivalente de areia.

2.1 Aparelhagem

Na Figura 3 são ilustrados alguns itens que compõem a aparelhagem necessária para a
execução do Ensaio de Equivalente de Areia, sendo alguns deles descritos a seguir.
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Tubo lavador de
cobre ou latão

Pistão metálico com o


lastro, disco perfurado e a sapata
Detalhe da ponta
do tubo lavador

Sifão Provetas (3)

Rolha de borracha

Garrafão de 5 litros

Tubo de borracha
Solução
reagente
Funil
Pinça de Mohr

Recipiente de medida

Figura 3 – Exemplo de conjunto para a determinação do Equivalente de Areia

a) peneira de 4,8 mm, de acordo com a norma DNER-EM 035/95 (Peneiras de malhas quadradas
para análise granulométrica solos);
b) proveta cilíndrica, transparente, de vidro ou matéria plástica, de 32 mm de diâmetro interno e
cerca de 43 cm de altura, graduada de 2 em 2 mm, até pelo menos 38 cm, a partir da base,
ou apresentando dois círculos de referência a 10 cm e 38 cm, respectivamente, da base;
c) tubo lavador de cobre ou latão, de 6,4 mm de diâmetro externo e 50 cm de comprimento. A
extremidade inferior é fechada em forma de cunha, tendo dois orifícios de 1 mm de diâmetro
perfurados nas faces da cunha e junto à ponta;
d) garrafão com capacidade de 5 litros, dotado de sifão constituído de rolha de borracha com
dois furos e de um tubo de cobre dobrado.
e) tubo de borracha de 5 mm de diâmetro interno, com pinça de Mohr ou dispositivo similar para
interromper o escoamento. Este tubo é usado para ligar o tubo lavador ao sifão;
f) pistão constituído por uma haste metálica de 46 cm de comprimento, tendo na extremidade
inferior uma sapata cônica de 25,4 mm de diâmetro. A sapata possui três pequenos parafusos
de ajustagem que permitem centrá-la com folga na proveta. Um disco perfurado, que se
adapta ao topo da proveta, serve de guia para a haste. Um lastro cilíndrico é preso à
extremidade da haste para completar ao pistão a massa de 1 kg;
g) recipiente de medida, com capacidade de (855) ml;
h) funil para colocar o solo na proveta.
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2.2 Reagentes e soluções

Os reagentes e materiais necessários para o preparo das soluções a serem utilizadas no


ensaio são os seguintes:

- cloreto de cálcio anidro, grau técnico;


- glicerina conforme especificação USP;
- solução de formaldeído a 40%, em volume;
- papel-filtro Whatman n.º 12 ou equivalente.

As soluções para a execução do ensaio podem ser adquiridas prontas, ou então preparadas
no laboratório. No segundo caso, inicialmente procede-se ao preparo de uma solução concentrada
e em seguida ao preparo da solução de trabalho.

2.2.1 Preparo da solução concentrada

A solução concentrada deve ser preparada da seguinte forma:


a) dissolver 557 g de cloreto de cálcio em 2 litros de água destilada e agitar energicamente a
solução;
b) esfriá-la e filtrá-la através de papel-filtro;
c) adicionar 2510 g de glicerina a 57,5 g de solução de formaldeído, agitar bem e completar
o volume para 5litros, usando a solução anterior e completando com água destilada.

2.2.2 Preparo da solução de trabalho

A solução de trabalho, que é aquela efetivamente utilizada para a determinação do


Equivalente de Areia, é obtida tomando 125 ml da solução concentrada e a seguir procedendo à
diluição da mesma com água destilada até completar o volume de 5 litros.

Segundo a norma DNER-ME 054/97 (Método de ensaio - Equivalente de areia), no preparo


da solução de trabalho é permitido o uso de água corrente limpa, devendo-se, no entanto, fazer
previamente comparação entre os resultados de ensaios com água corrente e com água destilada,
em amostras idênticas, e obter resultados favoráveis.

A principal finalidade de emprego da solução de trabalho de cloreto de cálcio no ensaio é


promover reações com a parte fina do solo ou do agregado miúdo, que estiver em suspensão,
resultando com isso em sua floculação e sedimentação. Além disso, obtém-se uma separação entre
as fases nas provetas, o que facilita a leitura no topo da suspensão após o período de ensaio.
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2.3 Amostra para o ensaio

Obtida com o material que passa na peneira de abertura de malha 4,8 mm. Se a amostra
inicial não estiver úmida, deverá ser umedecida antes do peneiramento. Se o agregado graúdo
apresentar finos aderentes que não se desprendam durante o peneiramento, deve-se secá-lo e
esfregá-lo com as mãos, juntando-se os finos resultantes ao material que passou na peneira.

2.4 Execução do ensaio

Para a execução do ensaio o garrafão de 5 litros com a solução de trabalho deve ser colocado
a 90 cm acima da mesa de trabalho, conforme ilustrado na Figura 4.

Sifão

Solução de trabalho

Tubo de borracha

Tubo lavador
Garrafão
a 90 cm
da mesa Proveta
de
trabalho
Pistão metálico com
sapata e lastro
Pinça de Mohr

Funil
Recipiente de medida

Figura 4 – Aparelhagem completa para a realização do ensaio (DNER-ME 054/97)

As etapas para a determinação do Equivalente de Areia de solos ou de agregados miúdos


são as seguintes:

a) abrir a pinça de Mohr do tubo de ligação. Acionar o sifão, soprando-se no topo do garrafão
que contém a solução, através de um pequeno tubo. Assim que verificar o escoamento da
solução, fechar a pinça;
b) sifonar a solução de trabalho para a proveta, até atingir o círculo de referência a 10 cm da
base;
c) transferir para a proveta, com auxílio do funil, o conteúdo de um recipiente de medida cheio
de amostra preparada e rasada na superfície, conforme ilustrado na Figura 5.
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O conteúdo do recipiente corresponde a cerca de 110 g de material solto. Bater no fundo


da proveta firmemente com a palma da mão várias vezes, a fim de deslocar as bolhas de
ar e ajudar a molhar a amostra. A seguir, deixar a proveta em repouso durante 10 minutos;

Figura 5 – Transferência da amostra contida no recipiente para a proveta (DNER-ME 054/97)

d) após o período de 10 minutos, tapar a proveta com a rolha de borracha e agitá-la


vigorosamente, num movimento alternado, horizontalmente, como ilustrado na Figura 2.4.
Executam-se 90 ciclos em aproximadamente 30 segundos, com um deslocamento de
cerca de 20 cm. Cada ciclo compreende um movimento completo de vaivém.

A fim de agitar satisfatoriamente a amostra conforme descrito, é necessário que o


operador agite apenas com os antebraços (Figura 6);

Figura 6 – Agitação manual da amostra contida na proveta (DNER-ME 054/97)


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Caso o ensaio esteja sendo realizado no laboratório, o processo de agitação da proveta


pode ser feito também com o auxílio de agitadores mecânicos, manuais ou elétricos, como
aqueles mostrados na Figura 7.

Agitador mecânico elétrico


Contador
de ciclos

Agitador mecânico manual

Figura 7 – Exemplos de agitadores mecânicos (Manual e elétrico)

e) após a agitação, retirar a rolha e introduzir o tubo lavador. Lavar as paredes rapidamente
e imediatamente inserir o tubo até o fundo da proveta, como mostra a Figura 8. Agitar
levemente com o tubo lavador a camada de areia para levantar o material argiloso
eventualmente existente. Esta operação deve ser acompanhada de leve giro da proveta.

Quando o líquido atingir o círculo de referência superior da proveta (a 38 cm da base),


suspende-se o tubo lavador lentamente sem parar o escoamento e de tal modo que aquele
nível se mantenha aproximadamente constante. Regular o escoamento pouco antes de se
retirar completamente o tubo e ajustar o nível naquele traço de referência. Deixar-se
repousar 20 minutos sem perturbação. Qualquer vibração ou movimento da proveta
durante esse período interferirá com a velocidade normal de sedimentação da argila em
suspensão e será causa de erro no resultado;

Figura 8 – Lavagem e adição de solução com o tubo lavador (DNER-ME 054/97)


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f) após o período de 20 minutos, determinar o nível superior da suspensão argilosa, efetuando


a leitura com precisão de 2 mm, conforme ilustrado na Figura 9;

Figura 9 – Leitura do nível superior da suspensão argilosa (DNER-ME 054/97)

g) introduzir o pistão cuidadosamente na proveta até assentar completamente na areia. Girar


a haste ligeiramente, sem empurrá-la para baixo, até que um dos parafusos de ajustagem
torne-se visível (Figura 10 (a)).
Nesta posição, deslocar o disco perfurado que corre na haste até que ele assente na
boca da proveta, fixando-o à haste, por meio de um parafuso nele existente, conforme
ilustrado na Figura 10 (b).
Determinar o nível do centro de um dos parafusos de ajustagem e adotá-lo como
leitura correspondente ao nível superior da areia (Figura 10 (b)).

Lastro cilíndrico

Haste metálica

Parafuso do disco perfurado

Nível superior
da solução

Nível superior da
(b) Esquema suspensão de argila
para a leitura
(a) Introdução do nível Parafuso de ajustagem
do pistão na superior da da sapata cônica
proveta areia

Figura 10 – Montagem para leitura do nível superior da areia


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A leitura correspondente ao nível superior da areia também pode ser determinada a partir
da distância d2, entre o topo do disco que se apoia na boca da proveta e a base inferior do
peso cilíndrico (Figura 11 (a)). Assim, para obter a altura da areia na proveta basta subtrair
de d2 a distância K (constante do aparelho), medida quando a sapata está assente no
fundo da proveta (Figura 11 (b)).

Peso cilíndrico

Disco
Leitura no topo da areia = d2 - K

(a) Leitura do (b) Determinação da


nível da areia constante do aparelho (K)

Figura 11 – Montagem para leitura do nível superior da areia de forma indireta

Recomenda-se que imediatamente após o ensaio se proceda à lavagem da proveta, não a


deixando sob a ação da luz direta do sol mais que o necessário.

2.5 Cálculos e apresentação de resultados

Dependendo da forma como foram realizadas as leituras correspondentes aos níveis da areia
e da argila na proveta, o cálculo do Equivalente de Areia pode ser feito como segue:

a) Leituras realizadas diretamente na proveta

Nesse caso, o valor do Equivalente de Areia do material pode ser calculado pela relação a
seguir, cujos termos são ilustrados na Figura 12.

Leitura no topo da areia


EA (%)  .100 (%)
Leitura no topo da argila
10

Figura 12 – Leitura direta dos níveis da areia e do topo da suspensão argilosa

b) Níveis do topo da argila e da areia determinados indiretamente

Nesse caso, com base na Figura 13, o Equivalente de Areia do material será calculado pela
expressão abaixo onde:
d1 - distância do traço de referência superior da proveta ao nível da suspensão argilosa, em
mm;
d2 - distância do topo do disco que se apoia na boca da proveta à base inferior do cilindro do
pistão quando a sapata estiver apoiada na areia, em mm;
k - constante do aparelho (caso particular da distância d2) quando a sapata do pistão estiver
assente no fundo da proveta, em mm.

d1

Figura 13 – Leitura indireta dos níveis da areia e do topo da suspensão argilosa

O resultado do ensaio, obtido de uma média aritmética de três determinações, é expresso em


porcentagem, arredondando-se para o número inteiro mais próximo.
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3 EXEMPLOS DE ESPECIFICAÇÕES DE EA

Em geral materiais não plásticos apresentam EA > 30% e materiais plásticos EA < 20%. Os
materiais com 20 < EA < 30 são considerados de plasticidade intermediária.
Na engenharia rodoviária é comum a adoção destes limites para a escolha das jazidas de
materiais a serem utilizados em pavimentos (EA > 30%), procurando limitar a quantidade de finos
plásticos presentes no material.
Como exemplos de especificações de valores mínimos para o Equivalente de Areia na área
de pavimentação, citam-se:

a) Para base estabilizada granulometricamente: (Norma DNIT 141/2010 – ES: Pavimentação


– Base estabilizada granulometricamente – Especificação de Serviço).

Materiais constituintes: solos, mistura de solos, mistura de solos e materiais britados.

Figura 14 – Espalhamento de material estabilizado granulometricamente

Além de outras exigências, a fração que passa na peneira n° 40 deve apresentar:


- Limite de liquidez: LL  25%;
- Índice de plasticidade: IP  6%;
- Se estes limites forem ultrapassados, deve-se ter Equivalente de Areia: EA 30%.

b) Para concreto asfáltico: (Norma DNIT 031/2006 – ES: Pavimentos flexíveis – Concreto
asfáltico – Especificação de Serviço).

Materiais constituintes: agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento filer e


ligante asfáltico, os quais devem satisfazer às Normas pertinentes, e às Especificações
aprovadas pelo DNIT.

O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos ou outro material
indicado nas Especificações Complementares. Suas partículas individuais devem ser
resistentes, estando livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deve apresentar
Equivalente de Areia igual ou superior a 55%.
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Figura 15 – Compactação de revestimento de concreto asfáltico

c) Para camadas de macadame hidráulico: (Norma DNIT 152/2010 – ES: Pavimentação –


Macadame Hidráulico – Especificação de Serviço).

Macadame hidráulico – Camada de pavimento constituída por uma ou mais camadas de


agregados graúdos com diâmetro variável de 31/2 pol a ½ pol (88,9 mm a 12,7 mm),
compactadas, com as partículas firmemente entrosadas umas às outras, e os vazios
preenchidos por agregado para enchimento, com ajuda lubrificante da água.

Materiais constituintes: agregados minerais (agregado graúdo, agregado para enchimento,


agregado para camada debloqueio).
O agregado para enchimento constituído pelos finos, resultados da britagem (pó de
pedra) ou por materiais naturais, beneficiados ou não, deve apresentar Equivalente de
Areia mínimo de 55%.
O Equivalente de Areia mínimo do agregado para a camada de bloqueio também deve
ser de 55%.

Figura 16 – Etapas de execução de base de macadame

As especificações descritas neste capítulo tiveram como objetivo apenas exemplificar o uso
dos resultados do ensaio de Equivalente de Areia em pavimentação. As definições dos termos
inerentes a esta área e, as demais especificações para as camadas e materiais citados, serão
detalhadas na disciplina “Pavimentação”.
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4 - EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO

Exercício 1: Determine o valor do Equivalente de Areia (EA) de uma amostra de solo passante na
peneira de malha 4,8 mm, cujos resultados após o período de sedimentação de 20
minutos foram aqueles mostrados a seguir.

Proveta 1 Proveta 2 Proveta 3


380 mm 380 mm 380 mm

82 mm 84 mm
78 mm Argila

84 mm Areia 86 mm 86 mm

Leitura do Leitura do Equivalente


Proveta topo da argila topo da areia de areia EA Média
(L1) (L2) (%)
1
2 EA = %
3

Exercício 2: Determine o valor do Equivalente de Areia (EA) de uma amostra de solo passante na
peneira de malha 4,8 mm, cujos resultados após o período de sedimentação de 20
minutos foram aqueles mostrados a seguir.

Constante do Distância d2
aparelho K
Distância d1 d2
K

380 mm 380 mm 380 mm

d1

Argila Argila

Areia Areia

Constante Distânciad1 Distância Equivalente de Média


Proveta
K(mm) (mm) d2 (mm) areia EA (%)
1 8 210 54
2 7 212 54 EA = %
3 8 214 55
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REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12052: Solo ou agregado miúdo
- Determinação do equivalente de areia. Rio de Janeiro, 1992.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER-ME054/97: Equivalente de


areia. Rio de Janeiro, 1997.

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. NORMA DNIT


031/2006 – ES: Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico – Especificação de Serviço. Rio de Janeiro,
2006.

______. NORMA DNIT 141/2010 – ES: Pavimentação – Base estabilizada granulometricamente –


Especificação de Serviço. Rio de Janeiro, 2010.

______. NORMA DNIT 152/2010 – ES: Pavimentação – Macadame Hidráulico – Especificação de


Serviço. Rio de Janeiro, 2010.

______. Manual de pavimentação. 3a edição. Rio de Janeiro, 2006.

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