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Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 11823 Oitava edigao 27.01.2016 Utensilios domésticos metalicos — Panela de pressdo e de baixa pressao Metallic household appliances — Pressure and low pressure cooker ICS 97.040; 97.040.60 ISBN 978-85-07-06048-2 h ASSOCIACAO Numero de referéncia Gy Se eae TECNICAS 21 paginas @ABNT 2016 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823: 016 @ABNT 2016 ‘Todos os direitos reservados, A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utlizada por qualquer meio, eletrdnico ou mecéinica, incluinda fotocépia e micrafilme, sem permisséo por ‘escrito da ABNT. ARNT ‘Av.Treze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abntorg.br wuwwabnt.org,br ii GABNT 2016 - Todos 0s direitos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 Sumario Pagina Prefacio, 1 Escopo 2 Referéncias normativas. 3 Termos e definicdes 4 Requisitos. 44 Classificagao 42 Fonte de calor 43 Materiais 43.1 Partes metal as. 43.2 Componentes 44 Pressées 44.1 Pressées de trabalho. 45 Partes poliméricas — Alcas, cabos, hastes e sistemas de fixacao. 46 Pino, peso e demais acessérios em contato com os alimentos .. 47 Capacidade volumétrica. 48 Revestimentos . 49 Névoa salina . 5 Amostragem 6 Marcagées e instrugées. ‘Anexo A (normativo) Método de ensaio de envelhecimento — Partes elastoméricas AA Requisitos gerai AZ Reagentes .. A3 Aparelhagem.. Aa Preparagao dos corpos de prova . A41 — Anel de vedagao A4.2 — Valvula de seguranga.. AS Procedimento 5.1 Medidas de dureza IRHD — Ensaio em ar e em éleo de milh A5.2— Medidas de volume 5.3 Condicionamento. AS Expressao dos resultados. A61 — Alteragao de dureza A6.2 —_ Variagao de volume. Anexo B (normativo) Ensaio de deformagao permanente a compressao (DPC). Ba Aparelhagem.. B2 Preparagao dos corpos de prova . B3 Procedimento B4 Expressao dos resultados. BS Relatério de ens Anexo C (normativo) Deter cA Reagentes.... ‘a do corpo da panela.. © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados iii Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 C2 Aparelhagem.. C3 Procedimento C4 Expressao dos resultados. Figuras Figura 1 - Diagrama sequencial Figura A.1 — Procedimento para preparagao de anéis para panelas de fechamento externo (a, b,c) e de anéis para panelas de fechamento interno (d, e) . Figura A.2 — Procedimento para preparagao de vélvulas de seguranca Figura A.3 - Sugestdo de montagem dos corpos de prova Figura B.1 — Sugestao de aparelhagem e montagem para a realizado do ensaio de DPC.. Figura B.2 - Exemplos de aparelhagem adequada para o ensaio de DPC. ‘igura B.3 - Vista lateral dos corpos de prova .. Figura B.4 - Corpos de prova Figura C.1 — istema de determinagao da capacidade volumétric Tabelas Tabela 1 — Tolerancias permitidas para as amostras submetidas ao ensaio de envelhecimento referentes ao Anexo A.. Tabela 2 — Amostragem.. Tabela C.1 - Densidade da Agua em fungao da temperatura.. iv ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 Prefacio AAssociagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagéo Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizagao. Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. AABNT chama a atengo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagdo sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados & ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996) Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os Orgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR 11823 foi elaborada pela Comissdo de Estudo Especial de Utensilios Domésticos Metdlicos (ABNT/CEE-066). O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 04, de 01.04.2015 a 30.05.2015. O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 10, de 20.10.2015 a 20.11.2015. Esta oitava edigdo cancela e substitui a edicdo anterior (ABNT NBR 11823:2011), a qual foi tecnica- mente revisada. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira é o seguinte: Scope This Standard specifies the requirements for pressure and low pressure cooker fabrication, with internal pressure, fo be used on heat external source. © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados v Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11823:2016 Utensilios domésticos metalicos — Panela de pressao e de baixa pressao 1 Escopo Esta Norma especifica os requisitos para fabricagao de panela de pressao e de baixa presso, de uso doméstico, com pressao interna, para ser usada em fonte extema de calor. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sdo indispensaveis a aplicagao deste documento. Para refe- réncias datadas, aplicam-se somente as edig6es citadas. Para referéncias no datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5601, Agos inoxidaveis — Classificagdo por composigao quimica ABNT NBR 5906, Bobinas e chapas laminadas a quente de ago-carbono para estampagem — Especificacéo ABNT NBR 6589, Pecas em ferro fundido cinzento classificadas conforme a resisténcia 4 tragao ABNT NBR 8094, Material metalico revestido @ nao revestido - Corroséo por exposigéo 4 névoa salina — Método de ensaio ABNT NBR 14876, Utensilios domésticos metélicos — Algas, cabos, poméis @ sistemas de fixagao ABNT NBR 15321, Utensilios domésticos de aluminio e suas ligas — Revestimento antiaderente — Avaliagéo do desempenho ABNT NBR 15975, Aluminio primério e de fundi¢ao — Composig&o quimica ABNT NBR ISO 209, Aluminio e suas ligas — Composi¢ao quimica ASTM D1415, Test method for rubber property — International hardness ASTM 3767-03, Test method for rubber — Measurement of dimensions 3. Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigées. 34 anel de vedagao elastémero usado entre o corpo e a tampa da panela 3.2 capacidade maxima para cozimento volume maximo de liquid mais sdlido introduzido no corpo da panela © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 1 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 3.3 capacidade volumétrica volume total contido pelo corpo da panela sem sua respectiva tampa 3.4 corpo da panela recipiente onde sao colocados os alimentos 35 haste pega integrante da tampa da panela de fechamento intemo, composta de partes metélicas e/ou nao metdlicas, usada para promover o fechamento entre 0 corpo e a tampa 3.6 panela de baixa pressao utensilio com pressao de vapor (presséo nominal de trabalho maxima) compreendida entre 20 kPa abaixo de 70 kPa e capacidade volumétrica de até 30 L 37 panela de pressao utensilio com pressdo de vapor (presso nominal de trabalho maxima) compreendida entre 70 kPa © 120 kPa e capacidade volumétrica de até 30 L 38 pressao nominal de trabalho presséo marcada pelo fabricante no corpo e/ou na tampa da panela 3.9 sistema de fixagao sistema empregado para fixar algas, cabos e poméis/botées a panela EXEMPLO —_ Rebites, parafusos, porcas e soldas. 3.10 valvula reguladora de pressao valvula de alivio Conjunto de pegas que regula a pressao interna da panela 3.11 valvula de seguranca dispositive de emergéncia que alivia a pressao interna, quando do entupimento ou falha da valvula reguladora de pressdo, impedindo sua repressurizacéo 4 Requisitos 41 Classificagdo Apanela é classificada como: a) de fechamento interno: quando, no seu fechamento, a tampa estiver posicionada dentro do corpo; 2 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 b) de fechamento externo: quando, no seu fechamento, a tampa nao estiver posicionada dentro do corpo. NOTA — Existem as seguintes regulamentagdes da Anvisa para produtos em contato com alimentos: para partes metalicas, a RDC 20/2007; para partes elastoméricas, a RDC 123/2001; para partes plasticas, as RDC 51/2010, RDC 52/2010, RDC 56/2012, RDC 17/2008 e Resolugao 105/99; e para partes em vidro, a Portaria 27/1996. 4.2. Fonte de calor Afonte de calor a ser utilizada deve ser um fogéo a gas, com poténcia de (3,3 + 0,2) kW. 4.3. Materiais 4.3.1. Partes metélicas 43.1.1 Corpo © corpo das panelas deve ser fabricado em um dos seguintes materiais: a) aluminio laminado - ligas constantes na ABNT NBR ISO 209 — exemplo: ligas das séries 1XXX, 3XXX, 4XXX, SXXX, 6XXX ou BXXX, com excegao das seguintes ligas: 4009, 4026, 4032, 4145, 4145A, 8090, 8091 ou 8093; b) aluminio fundido, conforme ABNT NBR 15975, exemplo: ligas 366.0, 360.2 ou 443.1; ©) ago inoxidavel laminado, conforme ABNT NBR 5601, exemplo: ligas AIS! 304, 316 ou 444; d) ago laminado para estampagem profunda, conforme ABNT NBR 5906; e) ferro fundido, conforme ABNT NBR 6588, classes FC100, FC150 e FC200; f) _cobre, latao ou bronze revestidos integralmente por uma capa de ouro, prata, niquel ou estanho tecnicamente puros. 43.1.2 Tampa A tampa pode ser fabricada com outros materiais além dos especificados em 4.3.1.1, desde que atenda aos demais requisitos desta Norma, 4.3.2. Componentes 4.3.2.1 Partes elastoméricas As partes elastoméricas das valvulas de seguranga e do anel de vedagao devem ser ensaiadas conforme os Anexos A @ B, e devem atender as tolerancias apresentadas na Tabela 1. As amostras ensaiadas conforme o Anexo A nao podem apresentar sinais visiveis de quebra ou trinca, quando submetidas a um dobramento manual a 180°, Os ensaios so os seguintes: a) condicionamento em estufa a 100 *C (ver Anexo A); b) condicionamento em agua destilada (ver Anexo A); ©) condicionamento em dleo de mitho (ver Anexo A); © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 3 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 d) condicionamento em solugao de Acido acético 3 % em agua destilada (ver Anexo A); €) ensaio de deformagao permanente a compressao (DPC) (ver Anexo B). A amostra é considerada aprovada se apresentar deformagao maxima de 35,0 %, Tabela 1 — Tolerancias permitidas para as amostras submetidas ao ensaio de envelhecimento referentes ao Anexo A Alteragao de vol \Variagao de dureza micro IRHD erag&o de volume Ensaio % Minimo Maximo Minimo Maximo Estufa a 100°C -2 +12 C D Agua destilada b b +15 Solugdo de dcido é , acético 3 % ° a Ane! | Valvula | Ane! | vaivula | Anel | Valvula | Ane! | Valvula Oleo de mitho =5 -s [+2] +8 [-13] -10 | +7 | +10 s valores apresentados nesta Tabela devem ser incluidos nas faixas de tolerancia, Amostra nao analisada quanto a este crtério. Anotar eventuais alteragdes na coloragao do elastémero. 4.3.2.2 Valvula reguladora de pressao e valvula de seguranca 4.3.2.2.1 O.controle da pressao deve ser efetuado por meio de massas livres ou por molas. Qualquer sistema diferente dos previstos deve atender aos requisitos desta Norma. No caso de valvula reguladora de pressao acionada por molas, esta deve ser projetada de modo que sua montagem nao altere a pressdo interna da panela, seja de maneira acidental ou proposital, e, consequentemente, as especificacées do fabricante. 43.2.2.2 A valvula reguladora de pressao deve ser projetada de modo que seja facil de limpar, quando desmontada, devendo constar no manual de instrugdes os procedimentos de desmontagem, montagem e limpeza 4.3.2.2.3 Além da valvula reguladora de pressdo do vapor, a panela deve ter no minimo uma valvula de seguranga que abre diretamente para o exterior da panela. Esta valvula de seguranca pode ser do tipo nao repetitivo (destrutivel) ou do tipo repetitive (de funcionamento continuo). A valvula de seguranga deve ser construida de tal forma que nao permita a sua montagem invertida, Caso nao haja esta possibilidade, deve haver indicago nas pegas que informe o sentido correto de montagem. 4.3.2.2.4 Avalvula de seguranga, quando acionada, nao pode desprender-se da panela. Caso isso ocorra, deve existir uma protegao que impega sua projecao. 4.3.2.2.5 Avalvulade seguranga nao repetitiva deve ser constituida por um disco ejetavel, um plugue- fusivel, um pino-fusivel ejetavel ou outro dispositive adequado para propiciar o alivio de pressao. 43.2.2.6 A vélvula de seguranga repetitiva deve ser um dispositive adequado para propiciar © alivio de pressdo, de forma que, apés seu funcionamento, retome automatica ou manualmente a sua condigdo original, sem a utilizagéo de objetos que danifiquem suas caracteristicas funcionais e que no permitam ao usuério sua remontagem de forma que altere seu funcionamento. 4 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 1182: 2016 4.4 Pressées 4.4.1 PressGes de trabalho 4.4.1.1. As pressées de trabalho devem ser determinadas conforme a seguir: a) _instalar um manémetro classe A com resolugéo maxima de 1,0 kPa, acoplando-o diretamente A panela através de uma mangueira com (1 200 + 200) mm de comprimento e diametro interno de 6,35 mm, de modo que seja possivel a verificagao da pressdo interna da panela durante o ensaio; b) ajustar a vélvula reguladora de presséo para sua regulagem maxima, quando aplicavel; ©) colocar na panela o volume de agua correspondente a metade + 10 % do volume interno do corpo; d) colocar a panela sobre a fonte de calor, conforme especificado em 4.2; e) quando o manémetro indicat -10 % da pressao nominal, cronometrar 5 min. A pressao maxima registrada durante este tempo nao pode ser superior a + 10 % da pressao nominal. 4.4.1.2 A pressdo de funcionamento das valvulas de seguranga deve ser determinada conforme a seguir: a) bloquear a valvula reguladora, de forma que nao ocorra alivio de pressao pelos seus orificios; b) _instalar um manémetro, conforme especificado em 4.4.1.1-a); ©) colocar na panela um volume de agua correspondente a metade + 10 % do volume interno do corpo; 4) colocar a panela sobre uma fonte de calor, conforme especificado em 4.2; )manter a aplicacao de energia até que ocorra acionamento de uma das valvulas de seguranga. © valor apresentado pela primeira valvula acionada deve ser considerado a pressdo de funcionamento da valvula de seguranga da panela ensaiada, sendo que o maior valor obtido na determinacao das pressées de funcionamento das vélvulas ensaiadas deve ser considerado a pressdo de funcionamento da valvula de seguranga de uma determinada amostragem. 4.4.1.3. A pressdo de funcionamento da valvula de seguranga de cada panela deve ser igual ou inferior a 40 % do valor da pressao hidrostatica nominal (ver 4.4.1.4). 4.4.1.4 Apressdo de resisténcia hidrostatica deve ser determinada conforme a seguir: a) instalar um manémetro, conforme especificado em 4.4.1.1-a); b) bloquear todas as valvulas da panela, de forma que nao ocorra alivio de pressdo pelos seus orificios; ©) conectar na panela uma mangueira com didmetro interno de 9,52 mm para fornecimento da pressao; d) preencher a panela com agua de forma a expulsar 0 maximo de ar do seu interior; e) aumentar uniformemente a pressdo interna da panela, mediante a utilizagao de bomba hidrdulica com pressao de (600 + 50) kPa e vazéo de (70 + 5) mL/s, até que ocorra ruptura da panela ou deformaco que provoque vazamento, O valor da pressdo sob 0 qual ocorre ruptura e/ou vazamento deve ser considerado como a pressao de resisténcia hidrostatica da panela ensaiada, sendo que 0 menor valor apresentado pelas unidades ensaiadas deve ser considerado como a pressdo de resisténcia hidrostatica de uma determinada amostragem © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 5 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823: 016 4.4.1.5 Apressao hidrostatica nominal é igual a 6 vezes a pressao nominal declarada para a panela. ‘Ao atingir 6,5 vezes a presso nominal declarada, o ensaio deve ser interrompido e este valor deve ser assumido como a pressao hidrostética encontrada. 4.44.6 As panelas que possuam mais de uma vélvula de seguranga devem ter seus orificios bloqueados, para evitar a ocorréncia de vazamento, durante a realizado deste ensaio. Panelas de fechamento externo com valvula tipo “janela de seguranga”; valvulas do tipo pino, agulha ou mola @ anel de vedagéo quando, além de promover a vedagao entre o corpo e a tampa, atuar como um item de seguranga, ao se desprender da tampa para permitir 0 alivio da pressao interna sao exemplos de panelas que possuem mais de uma valvula de seguranga. NOTA Com 0 objetivo de evitar 0 alivio de pressao ou 0 desprendimento do anel de vedagao, durante a aplicagdo da pressdo neste ensaio, 0 anel de vedacao pode ser substituido por outro de mesma dimensao maior rigidez, que pode ser fornecido pelo interessado. 4.5 Partes poliméricas —Algas, cabos, hastes e sistemas de fixagao 4.5.1 © corpo da panela deve possuir um cabo e uma alga ou duas alas. 4.5.2 O cabo, a alga e 0s sistemas de fixagao devem atender & ABNT NBR 14876. Para panelas de fechamento interno, a haste deve ser submetida ao ensaio de corrosdo, por exposicao a névoa salina, conforme especificado em 4.9. 4.6 Pino, peso e demais acessérios em contato com os alimentos Para a fabricagao de pinos, pesos e demais acessérios em contato com os alimentos, é obrigatoria a utilizago de materiais nao contaminantes, conforme especificado em 4.3.1 4.7 Capacidade volumétrica A ccapacidade volumétrica do corpo da panela deve ser determinada de acordo com o Anexo C. ‘A capacidade volumétrica medida néo pode estar abaixo da capacidade volumétrica declarada pelo fabricante, admitindo-se a tolerancia especificada em C.4.2. 4.8 Revestimentos ‘As panelas 0 com revestimentos antiaderentes devem atender aos requisitos estabelecidos na ABNT NBR 15321 4.9 Névoa salina A panela (corpo e tampa) deve ser colocada aberta na camara de ensaio de corroséo por névoa salina, de acordo com a ABNT NBR 8094, de tal forma que os corpos de prova obedegam a inclinagao de 45° + 5° durante 24 h. Em seguida, dar continuidade ao diagrama sequencial da Figura 1 e, ao final, verificar a ocorréncia de corrosao nas valvulas de seguranga, Havendo corrosdo, a panela deve ser reprovada. Os ensaios devem ser realizados conforme a ABNT NBR 14876. 6 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impressao gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusivo de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Vazamento Névoa salina I Flexo I Torgao Impacto T Fadiga I Propagagao de calor Resisténcia aqueima Resisténcia ao calor \Vazamento com aquecimento I Dimensional 5 Amostragem Figura 1 — Diagrama sequencial ABNT NBR 11823: 016 Para a realizagao dos ensaios, utilizar uma amostra de cada tipo ou modelo de panela, de acordo com a Tabela 2. ©ABNT 2016 Todos 08 airetos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 Tabela 2 - Amostragem Ensaio ® Prova | Aceitagao | Rejeigao | Contraprova | Aceitagao | Rejeicao Pressao de trabalho e de funcionamento da 4 4 0 0 0 0 valvula de seguranga Pressdo de resisténcia hidrostatica Z Z Y Y Y Y Valvulas de seguranga - Diagrama sequencial da | 2 0 0 ° ° 0 Figura 1 ¢ névoa salina Algas, cabos e sistemas de fixagao — Diagrama 63 A 7 Pp D a sequencial da Figura 1 névoa salina Ensaios de envelhecimento ¢ DPC i a ! q a Y Capacidade volumétrica | 2 1 1 2 2 0 ® Para a realizagao dos ensaios sao necessérias dez panelas como prova e sete panelas como contraprova Para os ensaios de envelhecimento devem ser usadas amostras retiradas dos corpos de prova. 6 Marcagoes e instrugées 6.1 Cada panela deve ser marcada, de maneira clara e permanente, com as seguintes indicagdes: a) nome do fornecedor; b) capacidade volumétrica; ©) pressao nominal de trabalho; d)_identificago que garanta a rastreabilidade do produto, 6.2 tamanho das letras e dos ntimeros constantes na marcagao e no aviso de adverténcia nao pode ser inferior a 2,0 mm. 6.3 A tampa ou 0 cabo ou as algas devem conter um aviso, de maneira clara, chamando atengao para a necessidade de serem lidas as instrugdes do manual antes de colocar a panela em uso, como, por exemplo: “ATENCAO! LEIAAS INSTRUGOES ANTES DE COLOCAR A PANELA EM USO” ou “CUIDADO! LEIAAS INSTRUGOES ANTES DE USAR’, 6.4 _O fabricante deve fornecer um manual de instrugdes que nao pode estar impresso na embalagem individual do produto, contendo instrugées especificas para uso da panela com seguranga, simples de entender, incluindo detalhes de como abrir e fechar a panela, cuidados no uso, manutengao e capacidade maxima para cozimento. Estas instrugdes devem conter diagramas instrutivos quanto ao funcionamento e & capacidade maxima de cozimento, procedimentos de limpeza e material visual equivalente, como indicar que a panela nao pode sofrer modificagdes e que todas as pegas somente devem ser substituidas por pegas originais. 8 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 AnexoA (normativo) Método de ensaio de envelhecimento — Partes elastoméricas AA Requisitos gerais As partes elastoméricas (anel de vedagdo e valvula de seguranga) devem ser ensaiadas em quatro condigdes: ar, Agua destilada, dleo de milho e solugao 3 % de dcido acético. Os ensaios devem ser conduzidos a (100 + 2) °C, durante (70 + %) h. A.2_ Reagentes A241 Agua destilada A2.2 — Oleo de milho. 2.3 Solugdo de Acido acético a 3 %: para 1 L de solugdo, adicionar 30 mL de dcido acético glacial (100 %) em um balao volumétrico de 1 L, com um pouco de agua destilada. Completar 0 volume com gua destilada até o menisco, A3 Aparelhagem 3.1 Estufa com circulago de ar forgada, com camara de dimensdes compreendidas entre (25 cm x 25 cm x 25 cm) e (125 cm x 125 cm x 125 cm). A estufa deve ser dotada de dispositivo capaz de permitir a renovagao do ar circulante e possuir fonte de calor localizada do lado de fora da camara automaticamente comandada por um dispositivo termostatico reguldvel. A temperatura deve ser uniforme, com variagao maxima de + 2 °C, devendo permanecer assim durante todo 0 transcorrer do ensaio, salvo 0 periodo de estabilizagéo apés a abertura para colocagao da amostra 3.2 Umregistrador de temperatura ou termémetro de maxima e minima, para confirmar 0 funcio- namento normal da estufa durante o decorrer do ensaio. 3.3 Durémetro IRHD micro, com resolugao de 0,1 micro IRHD. 3.4 Balanga analitica com resolugao de 0,000 1 g. A3.5 _ Lixadeira/politriz munida de sistema de resfriamento a agua. 3.6 Tubos de vidro borossilicato com didmetro interno entre 40 mm e 45 mm e altura minima de 200 mm e maxima de 300 mm. 3.7 _ Rolhas de borracha para fechamento dos tubos. 3.8 Fio ou arame que nao apresente corrosao, A3.9 _ Fios de cobre com diametro aproximado de 0,5 mm. © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 9 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 A310 Etanol 3.11 Acetona. A Preparacao dos corpos de prova A4.1_ Anel de vedacao 4.1.1. Considerar inicialmente trés anéis de vedagéo como amostragem e retirar de cada anel um pedago com comprimento aproximado de 5 cm para cada condigao. Se possivel, manter a largura original da peca 4.1.2 Para o ensaio em ar quente e dleo de milho, os corpos de prova devem possuir duas faces planas e paralelas para a medida de dureza micro IRHD. Caso elas tenham um formato arredondado ‘u possuam abas ou rebarbas, cortar as partes sobressalentes e lixar, se for preciso, até que se obtenha paralelismo. A Figura A.1 apresenta as etapas de preparagao de corpos de prova retirados de anéis de vedagao para panelas de fechamento externo e interno. A.4.1.3 Paraos ensaios em agua destilada e solugao de acido ao do comprimento e de rebarbas, se existentes. , 6 necessério apenas 0 corte Figura A.1 — Procedimento pai externo (a, b, ¢) e de an preparacao de anéis para panelas de fechamento para panelas de fechamento interno (d, e) A42 Valvula de seguranca 4.2.1 Dependendo da quantidade de material disponivel, podem ser utilizadas valvulas de segu- ranga inteiras, cortadas transversalmente ao meio ou em trés partes. 4.2.2 Retirar a parte superior da valvula, deixando para ensaio a base da pega, conforme Figura A.2. 4.2.3. Separar trés partes para ensaiar em cada simulador. 4.2.4 Proceder da mesma forma que em A.4.1.1 para os ensaios em ar quente e em dleo de milho para as medidas de dureza. 4.2.5 Quando necessario, o lixamento deve ser realizado nas seguintes condigées: a) utilizar lixadeira/politriz munida de sistema de resfriamento a dgua para um lixamento mais intenso; b) utilizar lixa d’égua de grana 220 ou grana mais préxima a esse valor. ¢) para um acabamento final com fins de isengao de falhas no nivelamento da pega, um leve lixa- mento manual pode ser feito sem o uso da politriz, 40 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 + b) 9 ot Figura A.2 — Procedimento para preparacao de valvulas de seguranga A.5 Procedimento A.5.1_ Medidas de dureza IRHD — Ensaio em ar e em éleo de milho 5.1.1 Medir a dureza micro IRHD inicial em trés pontos de cada corpo de prova, conforme ASTM D1415. Amédia dos trés pontos ¢ a dureza de um corpo de prova. A.5.1.2 Apés o ensaio, medir novamente a dureza como no inicio. O coeficiente de variagao dos resultados de cada corpo de prova nao pode ser maior que 5 %. Caso isso ocorra, o ensaio deve ser repetido em novos corpos de prova. 5.2. Medidas de volume Pesar cada corpo de prova diretamente no prato da balanga analitica. Mergulhar cada corpo de prova em etanol. Pesar cada corpo de prova imerso em agua destilada. Mergulhar novamente cada corpo de prova em etanol e secar com papel absorvente. Repetir o descrito em A.5.2.1 a A.5.2.4 apés 0 ensaio. 5.3 Condicionamento 5.3.1. Para o ensaio no ar quente, passar pelos corpos de prova o arame de ago inoxidavel (ver Figura A.3) e prendé-lo na grade da estufa, de modo que os corpos de prova nao encostem em suas paredes ou grades. 5.3.2 Para os ensaios em Agua destilada e dleo de milho, fazer a mesma montagem de A.5.3.1, prender o fio ou arame na rolha de borracha e encaixar no tubo de ensaio, Os corpos de prova nao podem ter contato entre si ou com as paredes do tubo, NOTA As rolhas de borracha utilizadas nos ensaios em Agua destilada podem ser furadas com broca de 1,5 mm de diametro, quando ocorrer aumento de pressao dentro dos tubos durante o ensaio. 5.3.3 No ensaio em solugao de dcido acético 3 %, utilizar 0 fio de cobre para montagem dos corpos de prova no tubo de ensaio. Os corpos de prova nao podem ter contato entre si ou com as Paredes do tubo. 5.3.4 Adicionar no tubo 150 mL a 200 mL do liquido simulante, no caso de agua destilada ou solugao de cido acético. Para o ensaio em éleo de milho, colocar quantidade suficiente para cobrir 08 corpos de prova. Uma sugestéo de montagem dos corpos de prova no tubo de vidro é apresentada na Figura A.3. © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 1 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823: 016 5.3.5 _Levar a amostra a estufa preaquecida a 100 °C, feché-la ¢ aguardar o tempo necessario para estabilizacao da temperatura. O registro do termémetro controlador da temperatura deve ser zerado, de forma que passe a indicar os valores extremos de temperatura durante o condicionamento do corpo de prova 5.3.6 Apés 0 tempo de condicionamento dos corpos de prova, retird-los da estufa e deixé-los resfriar em novas porgdes dos mesmos simuladores, a temperatura ambiente, em intervalos de 30 min 60 min. No caso dos corpos de prova ensaiados em ar quente, deixa-los repousar em uma superficie de madeira pelo mesmo periodo de resfriamento, 5.3.7 _ Retirar os corpos de prova do resfriamento em éleo de milho, mergulhando-os em acetona para retirada do excesso de simulador. Para 0s corpos de prova condicionados nos demais simuladores, secar apenas com papel absorvente. A.5.3.8 Logo apés 0 resfriamento, iniciar as medidas de volume, respeitando a ordem de pesagem de cada corpo de prova no ar e em agua destilada, de forma que haja regularidade nos intervalos. © tempo para inicio das pesagens no pode ultrapassar 15 min e o tempo total apés o perfodo de resfriamento até a pesagem de cada corpo de prova deve ser no maximo de 60 min. 5.3.9 Realizar as medidas de dureza. A5.3.10 Fazer dobramentos manuais de 180° em cada corpo de prova, para verificagao do apareci- mento de sinais de quebra ou trinca. a) Ensaio em ar quente b) Ensaio nos simuladores Figura A.3 - Sugestao de montagem dos corpos de prova 12 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 A6 Expressao dos resultados A6.1 Alteracao de dureza Avariagao de dureza é dada pela diferenga entre a dureza medida aps a imersao e a dureza original, de acordo com a seguinte equagao: AD=Dp-Do onde AD 6a variagdo da dureza; De éadureza apés a imerséo; Do a dureza original. resultado final de variagao da dureza deve ser apresentado com aproximagao de 0,1 micro IRHD. A6.2_ Variagao de volume Expressar a alteragao do volume em porcentagem com aproximagao de 0,1 %, pela seguinte equagao’ _ (Mg ~M4)— (M1 ~ M2) Avs «100 (My - M2) onde AV 60 valor numérico da alteragao do volume, expresso em porcentagem (%); M1 €ovalor numérico da massa do corpo de prova no ar, antes da imersao, expresso em gramas (9): Mp 60 valor numérico da massa do corpo de prova na agua, antes da imerséo, expresso em gramas (9); Ms 6 0 valor numérico da massa do corpo de prova no ar, depois da imersao, expresso em gramas (9); Mz 60 valor numérico da massa do corpo de prova na agua, depois da imersdo, expresso em gramas (g). © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 13 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 Anexo B (normativo) Ensaio de deformagao permanente a compressao (DPC) B.1 Aparelhagem B.1.1 Placas de compressdo de ago cromado, com espessura minima de 10 mm, paralelas © polidas especularmente, com rugosidade maxima de 0,2 um Ra nas superficies de contato com © corpo de prova. As placas devem ser suficientemente rigidas para suportar as tensées, sem sofrer deformagao, e de tamanho suficiente para alojar os corpos de prova. O aparelho deve ser portatil e capaz de manter fixos e paralelos as placas e os corpos de prova, durante o ensaio, A Figura B.1 ilustra uma sugestao de aparelhagem. Dimensées em milimetros Corpos de prova Figura B.1 — Sugestao de aparelhagem e montagem para a realizacao do ensaio de DPC B.1.2 Estufa, conforme especificado em A.3.1 B.1.3 Espacadores constituidos de placas ou lminas de ago, planos, rigidos, Unicos ou empilhados (no maximo trés), cuja altura atinja (75,0 + 0,2) % daquela do corpo de prova, B.1.4_ Relégio comparador com resolugao de 0,01 mm, capacidade de 12,7 mm, ponteira esférica de didmetro de 3 mm, forga < 0,8 N + 0,1 N e pressdo constante. O equipamento deve ser adaptado conforme ASTM D3767-03, Procedimento A1, removendo-se a mola e adicionando-se massa complementar (ver Figura B.2). A medi¢ao deve ser realizada sobre desempeno de granito com altura minima de 45 mm e dimensées minimas 140 mm x 140 mm. 14 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 Outra opgo € 0 uso de um relégio apalpador com resolugao de 0,01 mm, ponta esférica de 2 mm, tragador de altura, de preferéncia digital, com resolugao de 0,01 mm, utiizado sobre desempeno de granito com altura minima de 45 mm e dimensdes minimas 140 mm x 140 mm (ver Figura B.2). O uso do relégio apalpador garante que seja aplicada a mesma pressdo, sendo a menor possivel, em todos 08 pontos de medigao, sendo que a leitura da altura do corpo de prova é fornecida pelo tragador de altura. Suporte para medigao Ajuste fino de altura [Haste Massa complementar ‘Alavanca de acionamento. Ajuste de altura Relégio comparador digital — | Trava Ponta esférica a) Relégio comparador utilizado com suporte para medi¢ao (vista frontal e Haste Massa complementar, ‘Alavanca de acionamento — Relégio comparador digital — Tragador de altura digital Relégio apalpador. Base de apoio ___[ Blocos-padro ! ') Relégio comparador utilizado sobre base de apoio e blocos padrao ‘¢) Conjunto de tragador de altura digital com relégio apalpador Figura B.2 - Exemplos de aparelhagem adequada para o ensaio de DPC B.2_ Preparagao dos corpos de prova B.2.1 Para pegas com didmetro externo igual ou superior a 52 mm (anel de vedagdo), cortar um corpo de prova da pega original no comprimento aproximado de 17 mm, de forma que as superficies superior e inferior sejam uniformes e paralelas, e a altura seja a mais préxima possivel da pega original, conforme ilustrado na Figura B.3. Para amostras de formatos diversos, seguir 0 mesmo critério, identificando 0 local mais apropriado para corte, visando obter as superficies paralelas. © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 15 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823: 016 a) Local de corte transversal para obtengdo do corpo de prova em anéls de vedagdo para fechamento externo b) Local de corte longitudinal para obtencdo do corpo de prova com superficies Paralelas externas ©) Local de aplicagao da forga apés preparagao do corpo de prova 4) Local de corte transversal para obtengao do corpo de prova em anéis de vedagao para fechamento interno ) Local de aplicagao da forca de compressao apés preparagao do corpo de prova ura B.3— sta lateral dos corpos de prova B.2.2 Para pegas com diémetro externo inferior a 52 mm (valvulas de seguranga), cortar um corpo de prova da pega original, de forma que seja uniforme e paralelo, conforme ilustrado na Figura B.4. B.2.3 Para a realizagao do ensaio em pegas com segées paralelas cuja espessura seja insuficiente para utilizagéo de espagadores ¢ capas de valvula de seguranga, por exemplo, os corpos de prova podem ser preparados por empilhamento. Neste caso, os resultados obtidos nao podem ser comparados com aqueles encontrados a partir de vulcanizados ou por moldagem direta, e a altura apés 0 ensaio deve ser a altura do conjunto dos corpos de prova empilhados e nao a de cada corpo de prova 16 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 ORIEE a) Local de corte longitudinal para obtengao do corpo de prova com superficies paralelas em valvulas de seguranga b) Local de corte transversal para obtengao do corpo de prova apés remogao da parte superior (ER <3 ¢) Corpo de prova (vista superior) + BES t d) Local de aplicagao da forga de compressao apés preparacao do corpo de prova (vista lateral) Figura B.4 — Corpos de prova B.2.4 As superficies de contato dos corpos de prova com as placas de compressao devem ser planas, paralelas e isentas de defeitos e impurezas. No preparo dos corpos de prova, devem ser utilizadas laminas de corte que permitam maior eficacia na obten¢ao das superficies paralelas. Caso somente 0 corte ndo seja suficiente para obter paralelismo, os corpos de prova podem ser lixados utilizando lixadeira/politriz munida de sistema de resfriamento @ agua, utilizando lixa d'égua de grana 220 ou grana préxima a esse valor. Quando necessério, a lixa deve ser utilizada para remover inscrig6es do fabricante em relevo na pega. B.2.5 _ Preparar corpos de prova obtidos de trés unidades diferentes. B.26 — Verificar a espessura inicial para selegdo dos espagadores. B.3 Procedimento B.3.1 Os corpos de prova devem ser condicionados em temperatura de (23 + 2) °C e umidade relativa de (50 + 5) %, por pelo menos 24 h antes da execugdo do ensaio, B.3.2 Medir a espessura inicial em trés pontos de cada corpo de prova, marcando © ponto com caneta esferogréfica ou retroprojetor. © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 17 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 B.3.3 _Colocar os corpos de prova entre as placas de compressdo, distanciados entre si de maneira que, apés a deformagao, eles nao se toquemnem toquemnos espagadores e nos parafusos prisioneiros, € de maneira que seja mantido o paralelismo entre as placas e assegurada a homogeneidade da deformagao imposta (ver Figura B.1) NOTA — E permitido, como lubrificante, 0 uso de agua ou talco na area de contato entre os corpos de prova @ as superficies metélicas, B34 Colocar o conjunto na estufa previamente estabilizada a (100 + 2) °C dentro de no maximo 2h apés a montagem das placas com os corpos de prova. O tempo de duragao do ensaio deve ser de 22 h, com tolerancia de + 10 min. B.3.5 Apés 0 condicionamento, retirar imediatamente os corpos de prova do aparelho de compressao e deixé-los esfriar & temperatura de (23 + 2) °C sobre uma superficie de madeira, por (30 + 3) min, e entéo medir a altura final em um tempo maximo de 10 min B.3.6 Os corpos de prova devem apresentar deformagao maxima < 35,0 % B.4 Expressdo dos resultados ‘A deformagao permanente & compressa, expressa em porcentagem, com aproximagao de 0,1 %, € calculada conforme a equagao: haat 100 d 60 valor numérico da deformagao permanente & compresséo sob deformagao constante, expresso em porcentagem (%), relativo & deformagao imposta; hy 6 0valor numérico da média da altura inicial do corpo de prova, expresso em milimetros (mm); hy &0-valor numérico da média da altura final do corpo de prova, expresso em milimetros (mm); he € 0 valor numérico da altura do espagador, expresso em milimetros (mm). B.5 Relatério de ensaio No relatério de ensaio devem constar: a) equipamento empregado; b) valor da deformagao permanente obtida em cada unidade, expressa em porcentagem, assim como a média destes valores com aproximagao de 0,1 %. As médias de cada unidade nao podem se afastar além de 5 % em relagao a média total; c) duragao e temperatura do ensaio. 18 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 Anexo C (normativo) jagado da capacidade volumétrica do corpo da panela C1 Reagentes C.1.1 Agua potavel a temperatura ambiente, €4.2 Corante solivel em agua. NOTA — Pode-se usar, por exemplo, alaranjado de metila (metilorange). C.2 Aparelhagem €.2.1 Balo volumétrico de 2 L. 22 Bureta, €.2.3 Suporte para bureta. €.2.4 — Termémetro com escala graduada e resolugao minima de 1 °C. €.2.5 _ Balanga com resolucao centesimal. €.2.6 Disco de acrilico transparente com espessura de (4,2 + 0,3) mm e diametro externo superior ao diémetro do corpo da panela, contendo um furo central de (10,0 + 1,0) mm de diémetro, para propiciar o despejamento da agua no corpo da panela. C27 Nivel. €.2.8 — Picndmetro ou densimetro. C.3 Procedimento €.3.1 — Pesar na balanga 0,05 g de corante. Dissolver 0 corante em agua e transferir para um baléo volumétrico de 2 L, acertando corretamente o volume. Determinar 0 peso especifico da solugéo na temperatura de ensaio com 0 auxilio de um picnémetro ou densimetro. NOTA _ Asolugdo de alaranjado de metila com concentragao de 0,025 g/L apresenta peso especifico de 0,996 57 glom$ a 27 °C. €.3.2 Medi, inicialmente, a temperatura da solugao e, caso a temperatura do ensaio seja diferente de 27 °C, fazer a corregao do peso especifico com base na Tabela C.1 © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados 19 Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 Tabela C.1 — Densidade da agua em fungao da temperatura Temperatura Densidade | Temperatura | Densidade °C glcm3 EC} glcm3 0 0,999 63 6 0,999 14 1 0,999 93 16 0,998 99 2 0,999 97 7 0,998 82 3 0,999 99 18 0,998 64 4 1,000 00 19 0,998 45 5 0,998 99 20 0,998 25 6 0,998 97 24 0,998 04 7 0,998 90 22 0,997 82 8 0,998 90 23 0,997 52 9 0,998 81 24 0,997 35 10. 0,999 73 25 0,997 10 11 0,999 64 26 0,996 83 2 0,999 54 27 0,996 57 3, 0,999 41 28 0,996 29 14 0,999 29 29 0,996 00 €.3.3 Colocar a solugao na bureta, de forma a atingir pelo menos 50 % da sua capacidade. €.3.4 Pesaro disco de acrilico (md), €.3.5 Colocar o corpo da panela sobre a balanga, de forma que seu fundo fique apoiado sobre uma superficie plana (ver Figura C.1). Para verificagao da planicidade, colocar o disco de acrilico sobre a panela e, com auxilio de um nivel disposto sobre o disco, observar se a superficie superior do utensilio esta perfeitamente nivelada, de forma que 0 seu enchimento seja igual ao longo de toda a sua superficie, Caso 0 utensilio nao esteja nivelado, corrigir 0 erro com um calgo ou algo do género, ‘como, por exemplo, massa de modelar ou papel dobrado, Bureta ‘Tampa de acrilico /—— Corpo da panela Balanca Figura C.1 — Sistema de determinagao da capacidade volumétrica 20 ©ABNT 2016 - Todos 08 alretos reservados Arquivo de impresséo gerado em 05/09/2016 11:05:41 de uso exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA Arquivo de impressiio gerado em 05/08/2016 11:05:41 de use exclusive de INSTITUTO LAB SYSTEM DE PESQUISAS E ENSAIOS LTDA ABNT NBR 11823:2016 €.3.6 — Retirar o disco de acrilico de cima da panela, zerar a balanga e encher a panela com a solu- 0 corante até que 0 nivel esteja préximo ao flange. Apoiar novamente o disco de acrilico sobre © corpo da panela. €.3.7_ Posicionar a ponta da bureta, previamente cheia com a solugao, sobre o furo central do disco. €.3.8 _Completar o enchimento até o momento em que a solugao cobrir a regido do flange (término da curvatura), sendo que a solugao nao pode vazar pela borda do disco. Anotar 0 valor mostrado no visor da balanga (my). C.4 Expressdo dos resultados 4.1 Acapacidade volumétrica do corpo da panela deve ser obtida pelas seguintes equages: m=mr—mg m e-2 or onde CV 6a capacidade volumétrica, expressa em litros (L); m 6a massa da solugo, expressa em gramas (9); my 6a massa do liquido mais a massa do disco de acrilico, expressa em gramas (9); mg &amassa do disco de acrilico, expressa em gramas (g): d 6a densidade da solu¢do na temperatura de ensaio, expressa em gramas por centimetro ctibico (g/em’), C.4.2 Admite-se uma tolerancia de medigao, através desta metodologia, de somente — 1 % © ABNT 2016 - Todos 08 alreitos reservados a

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