1. Levando em consideração o texto ‘Historicidade do corpo’, como podemos
compreender o conceito de historicidade a partir de um dos exemplos propostos pela autora, a dança?
Através da dança podemos observar um um grito da historicidade,
pois a coreografia tem em seu âmago um “retrato” de uma realidade histórica, de pessoas ou eventos, tematizada através dos corpos dançantes. Sendo assim, atingindo o objetivo da historicidade que concentra esforços ao verdadeiro valor das afirmações de conhecimento em algum ponto na história.
No texto a autora nos permite perceber diversas transformações que ocorrem no
decorrer do tempo. Em especial através da dança enxergamos uma evolução cultural e de percepção. Com a difusão tida pelo efeito da criação das ferrovias a dança floresce como entretenimento nas mais variadas áreas, a cultura do sensível passa a ser um aspecto de relevância e a dança por vezes pode ser interpretada como um paradoxo que põe duas visões distintas em confronto: O ritmo natural do corpo versus uma filosofia moderna do movimento. A dança moderna também vem acompanhada do desenvolvimento de uma visão multilateral que envolve gesto\sensibilidade\informação, como um engajamento político, as performances trazem transformações individuais e sociais além de uma nova redistribuição da anatomia, novos desenhos sociais e políticos.
2. Sobre o texto de Vitor de Melo, como podemos visualizar os avanços da
disciplina história na Educação Física ao longo do tempo? Segundo Vitor compreendemos que à princípio o assunto história da educação física, mesmo na ENEDF, possuía um prestígio intermediário, inicialmente a carreira do profissional da educação física assume um caráter prioritariamente técnico e não de professor. Na escola nacional de educação física a cadeira ocupada pela história era vista como de baixa utilidade prática. A história não deveria ser vista num contexto da formação restrita apenas a função de responsabilidade. Através do texto de marx percebe-se que o passado também estabelece características condicionantes, podendo ser compreendidas como injunções do passado com o presente. A história da educação poderá nos servir num determinado momento de levantamento de tendências, na hora de conhecer e manter tradições já estabelecidas. Pensando na história do esporte, pode-se buscar entendê-lo como um importante objeto para a sociedade. É um erro achar que história consiste apenas saber datas e fatos e colocá-los a quaisquer momentos, a história tem por finalidade, de fato, auxiliar na interpretação de processos e caminhos, e ainda lançar uma luz a discussões contemporâneas. Segundo Vitor, soubemos que o início da história do esporte gozava de uma reputação média, mesmo na ENEDF, inicialmente a carreira dos profissionais do esporte era principalmente técnica, e não a personalidade dos professores. Na Escola Nacional de Esportes, as cadeiras ocupadas pela história são consideradas praticamente inúteis.
A falta de empatia com a disciplina de história da educação física é um fato que se
arrasta ao longo do tempo. Mesmo assim, grande parte dos profissionais da área, pesquisadores/docentes, tentam mudar essa realidade. O autor, Vitor de Melo, anuncia que apesar dos expressos desenvolvimentos, na área, não surtiu efeito no contexto do ensino de história na graduação, mantendo-se em vigor devido ao apelo tradicional e não pela praticidade. Sendo a história essencial para uma contribuição original.
3. Estabeleça uma perspectiva crítica ao modelo de formação profissional
técnico que foi disseminado por várias disciplinas como um modelo de atuação.
4. Quais as principais características do discurso médico higienista?
Saúde como ordem e medida, onde era necessário eliminar tudo que era prejudicial ao corpo humano, a exemplo dos países civilizados; e a busca por um corpo regenerado. Busca por um corpo regenerado e saúde como ordem e medida.
5. Fale sobre as questões relativas a saúde no contexto do Brasil colonial.
No Brasil colonial a política familiar foi aplicada para desenvolver ações pedagógicas para promover a higienização na sociedade. Essa estratégia foi colocada em prática devido a saúde precária dos adultos e elevados de casos de crianças que morriam no primeiro ano de vida. Primordialmente, tendo as famílias burguesas como centro de atuação, desconsiderando os demais grupos de pessoas, como: escravos, loucos, ciganos, entre outros. 6. Como a Educação Física era vista pela sociedade médica? A educação física (conhecida como ginástica, na época) era vista como ferramenta essencial para os projetos de assepsia que almejava a formação corporal e moral dos indivíduos para uma sociedade vigorosa e forte. 7. Situe o corpo que contextualizava a Educação Física nos espaços formativos, como os colégios.