Você está na página 1de 20

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES – ISS

CADASTRO E DOCUMENTO FISCAL


Atualizado em 01-07-2010 – Resposta 50

(Clique sobre a pergunta para visualizar a resposta ou utilize a busca por palavra pressionando simultaneamente as
teclas “CTRL e L”)

ISS – Imposto Sobre Serviços – Dec. 25.508/2005.

CADASTRO FISCAL...............................................................................................................................................3
1. O que é Cadastro Fiscal do Distrito Federal (CF/DF)?.........................................................................................3
2. Quando o contribuinte deve inscrever-se no CF/DF?...........................................................................................3
3. Como efetuar a inscrição no CF/DF?......................................................................................................................3
4. Qual o procedimento para a inscrição no CF/DF pelo Agenci@net? .................................................................3
5. Quais as informações mais relevantes para o preenchimento da FAC na inscrição no CF/DF?......................4
6. Que documento comprova a inscrição no CF/DF?................................................................................................4
7. É necessário renovar o DIF? ...................................................................................................................................4
8. Como efetuar alteração de dados no Cadastro Fiscal do Distrito Federal?........................................................5
9. Quais as informações mais relevantes para o preenchimento da FAC na alteração no CF/DF?......................5
10. Quando deve ser efetuada a alteração cadastral?................................................................................................5
11. O nº do CF/DF altera quando efetuada alguma alteração cadastral? ..............................................................5
12. Quais são as formas previstas no Regulamento do ISS - Decreto nº 25.508/2005 - para o prestador de serviço
se enquadrar no cadastro fiscal como contribuinte do ISS? ....................................................................................5
13. Quando a inscrição no CF/DF será feita junto às Agências de Atendimento da Secretaria de Fazenda do DF
(SEF)?............................................................................................................................................................................6
14. Quando a inscrição no CF/DF será efetuada junto a CAEMI - Central de Atendimento Empresarial da SEF?
6
15. O prestador de serviço inscrito na dívida ativa do DF pode solicitar inscrição no CF/DF?............................6
16. O contribuinte do ISS imune ou isento é obrigado a inscrever-se no Cadastro Fiscal do Distrito Federal antes
do início das atividades?...............................................................................................................................................6
17. É necessária a inscrição das administrações públicas diretas no Cadastro Fiscal do Distrito Federal?........7
18. É necessária a inscrição dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos
trabalhadores, dos templos de qualquer culto e das instituições de educação e de assistência social sem fins
lucrativos no Cadastro fiscal do Distrito Federal?....................................................................................................7
19. As empresas que exercem a atividade de locação de bens móveis estão obrigadas a se inscrever no Cadastro
fiscal do Distrito Federal?............................................................................................................................................7
20. Como o Regulamento do ISS, para fins de inscrição no CF/DF, define o profissional autônomo? ...............7
21. Que profissionais autônomos estão obrigados a inscrever-se no Cadastro Fiscal do DF?...............................8
22. Que profissionais estão dispensados da inscrição no Cadastro Fiscal do DF?..................................................8
23. É concedida a inscrição no CF/DF para o profissional autônomo que está dispensado de pagamento do ISS e
da inscrição no cadastro fiscal? ..................................................................................................................................8
24. O profissional autônomo pode possuir apenas um cadastro na Secretaria de Fazenda e prestar serviços em
vários locais no DF?......................................................................................................................................................8
25. Como o Regulamento do ISS define a sociedade uniprofissional?.....................................................................9
26. A sociedade uniprofissional pode ser constituída por profissionais de uma mesma categoria, mas de nível de
escolaridade diferente, nível médio e nível superior? ...............................................................................................9
27. Há previsão legal para alguma inscrição especial?..............................................................................................9
28. Quando será concedida a inscrição condicional?...............................................................................................10
29. Quando será concedida a Inscrição Temporária?.............................................................................................10
30. Onde solicitar a inscrição temporária no cadastro fiscal?................................................................................10
31. Quando será concedida a Inscrição Centralizada?...........................................................................................10
32. O que é uma inscrição de ofício?.........................................................................................................................10
33. O contribuinte pode solicitar paralisação temporária de sua atividade? .......................................................11
34. O contribuinte pode solicitar a paralisação temporária sempre que quiser?.................................................11
35. Qual a documentação necessária para solicitar a paralisação temporária das atividades da empresa?.....11
36. Quando deve ser reativada a inscrição que está temporariamente paralisada?.............................................11
37. Quando deve ser solicitada a baixa de inscrição no CF/DF?............................................................................11
38. Existe prazo para solicitar baixa de inscrição no CF/DF?................................................................................12
39. Qual a documentação necessária para o pedido de baixa?...............................................................................12
40. Quais as hipóteses de suspensão da inscrição?...................................................................................................12
41. Quais as conseqüências da suspensão da inscrição no CF/DF?........................................................................13
42. Quais as hipóteses de cancelamento da inscrição? ...........................................................................................13
43. Quais as conseqüências do cancelamento da inscrição no CF/DF?..................................................................13
DOCUMENTOS FISCAIS......................................................................................................................................14
44. O que é um documento fiscal ou nota fiscal?.....................................................................................................14
45. Em quais situações os estabelecimentos deverão emitir documentos fiscais?.................................................14
46. Como emitir o documento fiscal nos casos de prestações imunes, isentas, ou cuja responsabilidade pela
retenção e recolhimento do imposto seja atribuída a terceira pessoa vinculada ao fato gerador, na condição de
contratante, fonte pagadora ou intermediário, o prestador do serviço?...............................................................14
47. Que documentos fiscais podem ser emitidos pelos prestadores de serviços em razão das prestações que
realizarem?..................................................................................................................................................................14
48. Quais os meios de emissão dos documentos fiscais?..........................................................................................15
49. Uma empresa que realiza a atividade de locação de bens móveis emite documentos fiscais?.......................15
50. Os profissionais autônomos emitem notas fiscais..............................................................................................15
51. As sociedades uniprofissionais estão obrigadas à emissão de notas fiscais?...................................................15
52. Quando o prestador de serviço poderá solicitar a nota fiscal avulsa para Secretaria de Fazenda? ............15
53. Qual o procedimento para confecção de documentos fiscais?..........................................................................15
54. Quais as situações nas quais poderemos considerar um documento fiscal como inidôneo ?.........................16
55. O que é uma nota fiscal conjugada?....................................................................................................................16
56. Está prevista para os prestadores de serviços a utilização da nota fiscal conjugada?...................................17
57. Existe prazo de validade para emissão de documentos fiscais? .......................................................................17
58. O contribuinte pode preencher os documentos fiscais por meio sistema eletrônico de dados?....................17
59. É necessário o credenciamento de empresa desenvolvedora de software ou da homologação do software no
Distrito Federal?.........................................................................................................................................................17
60. Quais os procedimentos no caso de opção pela emissão de documentos fiscais por meio de processamento de
dados?..........................................................................................................................................................................18
61. O que fazer se o cliente não aceitar o cupom fiscal? .........................................................................................18
62. Os documentos fiscais devem ser emitidos em ordem seqüencial? .................................................................18
63. Qual o procedimento no caso de emissão de um documento fiscal com numeração fora da seqüência? ...19
64. As filiais podem utilizar os blocos de notas fiscais da matriz? ........................................................................19
65. Quando um documento fiscal pode ser cancelado?...........................................................................................19
66. Qual o procedimento para o cancelamento de um documento fiscal? ............................................................19
67. O que deve ser feito no caso de erro no preenchimento do documento fiscal? ..............................................19
68. É possível o uso de Carta de Correção no campo do ISS?................................................................................20
69. Que livros fiscais os contribuintes do ISS devem escriturar?...........................................................................20

CADASTRO FISCAL

1. O que é Cadastro Fiscal do Distrito Federal (CF/DF)?

R: É o cadastro da Secretaria de Fazenda do Distrito Federal no qual deve se inscrever toda


pessoa física ou jurídica que realize habitualmente operações tributáveis pelo ISS ou ICMS.

Voltar ao índice
2. Quando o contribuinte deve inscrever-se no CF/DF?

R: A inscrição deve ser efetuada antes do início das atividades.


Voltar ao índice
3. Como efetuar a inscrição no CF/DF?

R: Para efetuar a inscrição cadastral o requerente deve preencher a Ficha de Atualização


Cadastral – FAC – e apresentar os documentos exigidos para a atividade.
Existem no momento dois modelos de FAC: preenchida pela Agenci@net e a manual.

• FAC preenchida pela Agencianet:

Conforme as normas constantes na Portaria 33/07, o uso da Agenci@net é obrigatório para


preencher a FAC, exceto no caso de profissional autônomo, ambulante, feirante (pessoa física)
e produtor rural (pessoal natural e não equiparada à pessoa jurídica). Para inscrição, o serviço
está disponível na área pública (www.fazenda.df.gov.br/agencianet em serviços / serviços da
área pública / solicita inscrição no cadastro fiscal).
Para alteração, somente na área restrita. Ou seja, acessível somente mediante o uso de
certificação digital. Disponível no mesmo portal em área restrita / Cadastro Fiscal do DF /
atualiza dados cadastrais.

OBS: Agenci@net – É o portal de atendimento interativo da Secretaria de Fazenda que


disponibiliza serviços aos contribuintes do ICMS e do ISS em ambiente seguro, e mediante a
utilização de certificação digital para alguns serviços.

• FAC Manual:

A FAC manual poderá ser utilizada pelo profissional autônomo, ambulante, feirante (pessoa
física) e produtor rural (pessoal natural e não equiparada à pessoa jurídica). Está disponível para
impressão no site da SEF/DF em: www.fazenda.df.gov.br / Serviços Cidadão/ Formulários das
Agências / Cadastro Fiscal do DF. Para imprimir a FAC, devem-se pressionar simultaneamente
as teclas Ctrl e P. Esta ficha pode ser preenchida manualmente.

OBS: É importante mencionar que ainda existem antigos formulários de papel (em algumas
papelarias), em cujos campos constam informações sobre o IVVC. Nestes formulários, a
numeração dos campos não confere com a numeração dos campos dos atuais formulários.

Voltar ao índice

4. Qual o procedimento para a inscrição no CF/DF pelo Agenci@net?

R: O requerente deve acessar o campo “solicita inscrição no Cadastro Fiscal” na área de acesso
livre do Agenci@net. Todos os campos da FAC, até o último passo, devem ser preenchidos para o
envio via internet (Agenci@net). Em seguida, a ficha deve ser impressa e apresentada na agência de
atendimento da circunscrição fiscal do estabelecimento.

Observações:
• Após o envio via internet, o requerente não pode mais alterar nenhum dado informado na
ficha.
• O envio da FAC via Agenci@net é apenas “uma solicitação de inscrição” no CF/DF.
• Caso o requerente não apresente a FAC assinada na agência de atendimento da receita, a
ficha enviada será excluída do sistema de dados cadastrais da SEF.
• A FAC deve ser assinada somente pela pessoa que possui poderes para responder legalmente
pela empresa, como sócio-gerente, diretor, procurador (não é o procurador da procuração
eletrônica, mas o representante legal da empresa).
• Ao preencher a FAC na Agenci@net, o usuário indica quem vai assiná-la. Assim, o nome do
responsável pela assinatura aparece no momento em que o documento é impresso.

Voltar ao índice

5. Quais as informações mais relevantes para o preenchimento da FAC na inscrição no


CF/DF?

R: Para o preenchimento da FAC, são relevantes as informações:


• A FAC - Ficha de Atualização Cadastral – manual está disponível no site
www.fazenda.df.gov.br / Serviços Cidadão/ Formulários das Agências / Cadastro Fiscal do
DF;
• A FAC manual somente pode ser utilizada por profissional autônomo, ambulante, feirante
(pessoa física) e produtor rural (pessoal natural e não equiparada à pessoa jurídica).
• A FAC deve ser preenchida e assinada pelo profissional ou procurador com poderes para a
prática deste ato;
• Para todos os casos que envolvam procurador, anexar procuração (específica), RG e CPF do
procurador;
• A FAC pode ser substituída pelo requerimento de solicitação de inscrição no CF/DF por
meio da Agênci@net;
• A assinatura deverá estar conforme o documento de identificação apresentado ou, se
divergente, com firma reconhecida em cartório;
• Quando for exigido um responsável técnico-contábil para o estabelecimento, será necessária
a etiqueta padrão do CRC/DF - Conselho Regional de Contabilidade do DF - do profissional
com as seguintes informações: nome ou razão social, endereço, telefone e número da
inscrição no CRC/DF.
• Todas as cópias de documentos devem ser autenticadas em cartório ou pela repartição fiscal;

Voltar ao índice

6. Que documento comprova a inscrição no CF/DF?

R: Para comprovar a inscrição no CF/DF, o contribuinte apresentará o Documento de


Identificação Fiscal – DIF, a ser emitido via Agenci@net, área pública / “imprime
comprovante de inscrição e situação no CF/DF”.
Voltar ao índice

7. É necessário renovar o DIF?

R: Não. Desde a publicação da Portaria 105/06, em 31/03/06, não há mais o prazo de validade
do documento. O contribuinte ou o interessado poderá emitir a qualquer momento um comprovante
atualizado através da Agenci@net disponível na área pública / “imprime comprovante de
inscrição e situação no CF/DF”.
Observação: O DIF não é mais enviado ao contribuinte via correio.

Voltar ao índice

8. Como efetuar alteração de dados no Cadastro Fiscal do Distrito Federal?

R: Para efetuar alteração cadastral, o contribuinte deve preencher a FAC por meio da
agencianet e apresentar os documentos que comprovem a alteração solicitada. Os documentos
necessários para a alteração cadastral podem ser consultados clicando aqui.
Observação: Em razão da necessidade de apresentação de documentos, as alterações no CF/DF não
podem ser efetuadas via internet.
Voltar ao índice

9. Quais as informações mais relevantes para o preenchimento da FAC na alteração no


CF/DF?

R: Para o preenchimento da FAC na alteração cadastral, são informações relevantes:


• Caso todos os sócios saiam da sociedade, é necessária a apresentação de novo documento de
utilização do imóvel (contrato de aluguel, escritura de propriedade ou outros);
• Caso haja alteração do nome fantasia, será necessária a alteração contratual se o nome
fantasia constar no contrato;
• Em todos os casos que envolvam procurador, anexar procuração, RG e CPF do procurador.
• Devem ser entregues os originais de todos os documentos exigidos para a alteração
cadastral;
A relação com os documentos necessários para a inscrição e alteração cadastral podem ser
consultados clicando aqui.
Voltar ao índice

10. Quando deve ser efetuada a alteração cadastral?

R: Qualquer alteração nas informações cadastrais do contribuinte deverá ser comunicada na


Agência da Secretaria de Fazenda localizada na circunscrição do estabelecimento com apresentação
da documentação que comprove a alteração, no prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias.
No entanto, se for mudança de endereço, a comunicação deverá ocorrer antes do início das
atividades no novo endereço. Neste caso o contribuinte terá 30 dias, contados a partir da entrega
deste comunicado, para apresentar a FAC e a documentação necessária. Clique aqui. para consultar
os documentos necessários.
Voltar ao índice

11. O nº do CF/DF altera quando efetuada alguma alteração cadastral?

R: Não. O nº de inscrição no CFDF só será alterado se a inscrição for cancelada e se for gerada
nova inscrição para o mesmo CNPJ.
Voltar ao índice

12. Quais são as formas previstas no Regulamento do ISS - Decreto nº 25.508/2005 - para o
prestador de serviço se enquadrar no cadastro fiscal como contribuinte do ISS?
R: Os prestadores de serviço (pessoa física ou jurídica) podem se inscrever no cadastro fiscal
do DF nas seguintes situações:
• Pessoa física (art. 62 do Decreto nº 25.508/2005):
 Profissional autônomo de nível médio;
 Profissional autônomo de nível superior.
• Pessoa jurídica:
 Em regime normal de tributação;
 Sociedade Uniprofissional (Arts. 16, 63 e 64, do Decreto nº 25.508/2005);
 Inscrição Temporária.

Observação: Os documentos necessários e o local onde o contribuinte deve se dirigir para a


inscrição no CF/DF estão comentados de forma abrangente e devem ser consultados clicando aqui.
Voltar ao índice

13. Quando a inscrição no CF/DF será feita junto às Agências de Atendimento da Secretaria
de Fazenda do DF (SEF)?

R: Quando a inscrição se referir a:


• Profissional Autônomo (Art. 17 do Decreto nº25.508/2005);
• Sociedade Uniprofissional;
• Inscrição Temporária – Empresas de Construção Civil de outra UF;
• Inscrição Temporária – Empresas de Diversões de outra UF;

Voltar ao índice

14. Quando a inscrição no CF/DF será efetuada junto a CAEMI - Central de Atendimento
Empresarial da SEF?

R: Quando a inscrição se referir à empresa em início de atividade.

Endereço da CAEMI: SAS Quadra 02 - Anexo SIDERBRAS – Prédio da Junta Comercial do


Distrito Federal - Subsolo.
Voltar ao índice

15. O prestador de serviço inscrito na dívida ativa do DF pode solicitar inscrição no CF/DF?

R: Não será concedida a inscrição no CF/DF a empresa cujo titular, responsável ou sócio esteja
inscrito na dívida ativa, ou participe de empresa que figure no cadastro de inadimplentes da SEF -
Secretaria de Fazenda do DF. (art. 12, § 8º, do Decreto 25.508/2005)
Voltar ao índice

16. O contribuinte do ISS imune ou isento é obrigado a inscrever-se no Cadastro Fiscal do


Distrito Federal antes do início das atividades?

R: Sim. O art. nº 12 do Decreto nº 25.508/2005 estabelece que o contribuinte imune ou isento


deve se inscrever no CF/DF antes do início das atividades. Assim, estes contribuintes ficam
dispensados do pagamento do imposto, mas não da inscrição.

É importante não confundir, a isenção e imunidade em relação a serviço prestado, sujeito à


incidência do ISS, da falta de previsão da tributação sobre determinado serviço. No caso em que
não há previsão da incidência do ISS em todos serviços prestados, não há necessidade da inscrição
no CF/DF. É o caso das associações que prestam serviços exclusivamente aos seus associados.
Observação: O art. 18, inciso III, alínea c, do Decreto 25.508/2005 dispõe que, a critério da
Secretaria de Estado de Fazenda, poderá ser concedida inscrição centralizada aos contribuintes
imunes ou isentos.
Voltar ao índice

17. É necessária a inscrição das administrações públicas diretas no Cadastro Fiscal do


Distrito Federal?

R: A Constituição Federal (Art. 150, VI) vedou a instituição de tributos entre as esferas de
governo (federal, estadual e municipal), imunizando o patrimônio, a renda e os serviços dessas
entidades da incidência tributária. Podemos dizer que para estes foi concedida imunidade tributária
ampla, ou seja, na execução das atividades essenciais dessas entidades não incide qualquer tipo de
imposto. Assim, uma vez que não realizam operações tributáveis, as administrações públicas diretas
estão dispensadas da inscrição no cadastro fiscal.
Voltar ao índice

18. É necessária a inscrição dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, dos templos de qualquer culto e das instituições de educação
e de assistência social sem fins lucrativos no Cadastro fiscal do Distrito Federal?

R: Diferente da imunidade concedida às administrações públicas diretas, os partidos políticos,


os templos de qualquer culto e as entidades sindicais e instituições de educação e de assistência
social, para fazerem jus ao benefício devem comprovar as condições estabelecidas no art. nº 14 do
Código Tributário Nacional – CTN (Lei 5.172/1966).
O reconhecimento da imunidade para estes, no que se refere ao ISS, se dá por meio de Ato
Declaratório da Secretaria de Fazenda emitido a pedido do interessado após constatação do
atendimento das condições estabelecidas.
Será necessária a inscrição no Cadastro Fiscal do DF caso essas entidades efetuem
operações tributáveis. Ex: Associação que presta serviço mediante cobrança de preço para não
associados, sindicatos que vendem qualquer tipo de mercadoria a fim de obter receitas e outros.
Em resumo:
• As entidades que realizam operações tributáveis estão obrigadas à inscrição no CF/DF.
• As entidades que não realizam operações tributáveis estão dispensadas da inscrição no
CF/DF.
Voltar ao índice

19. As empresas que exercem a atividade de locação de bens móveis estão obrigadas a se
inscrever no Cadastro fiscal do Distrito Federal?

R: Somente as pessoas físicas ou jurídicas que realizam operações tributáveis, ainda que
imunes ou isentas, devem se inscrever no cadastro fiscal, salvos os casos de dispensa de inscrição.
Assim, uma vez que a atividade de locação de bens móveis não é uma atividade tributada pelo ISS
(caso de não incidência do imposto, uma vez que foi vetada a previsão de tributação para o serviço,
a que se referia o tem 3.01 da lista de serviços), as empresas que executam exclusivamente essa
atividade não serão inscritas no CF/DF.
Voltar ao índice

20. Como o Regulamento do ISS, para fins de inscrição no CF/DF, define o profissional
autônomo?

R: O art. 61 do Decreto nº 25.508/2005 define como autônomo a pessoa física que execute
pessoalmente serviço sem vínculo empregatício, com o auxílio de no máximo dois empregados,
habilitados ou não ao exercício da profissão. Assim, se o profissional tiver mais de dois
empregados, deverá se inscrever no CF/DF como empresa.
Voltar ao índice

21. Que profissionais autônomos estão obrigados a inscrever-se no Cadastro Fiscal do DF?

R: Deverão se inscrever no CF/DF os profissionais relacionados nos art.s 61 e 62 do Decreto nº


25.508/2005:
• Profissional autônomo com grau de escolaridade de nível superior;
• Profissional autônomo com grau de escolaridade de nível de nível médio;
• Independente da escolaridade, os profissionais que exercem a atividade de adestrador,
agente, animador, árbitro, artista, atleta, avaliador, cantor, cenógrafo, comissário, corretor,
dançarino, decorador, desenhista, despachante, detetive, disc-jóquei, esteticista, fotógrafo,
guarda-costa, guia de turismo, instrutor, intermediário, intérprete, investigador, leiloeiro,
locutor, mágico, manequim, massagista, mediador, mestre-de-obras, maître, mestre de
cerimônias, modelo, músico, perito, professor, programador, promotor de vendas,
propagandista, repórter, representante, roteirista, segurança e tradutor.

Voltar ao índice

22. Que profissionais estão dispensados da inscrição no Cadastro Fiscal do DF?

R: Estão dispensados da inscrição no CF/DF os profissionais que exerçam atividades que não
exijam o grau de escolaridade de nível médio para a prestação do serviço, ou que executem
atividades não relacionadas no art. 62, inciso II, alínea b, do Decreto 25.508/2005: profissional que
exerça atividade de adestrador, agente, animador, árbitro, artista, atleta, avaliador, cantor,
cenógrafo, comissário, corretor, dançarino, decorador, desenhista, despachante, detetive, disc-
jóquei, esteticista, fotógrafo, guarda-costa, guia de turismo, instrutor, intermediário, intérprete,
investigador, leiloeiro, locutor, mágico, manequim, massagista, mediador, mestre-de-obras, maître,
mestre de cerimônias, modelo, músico, perito, professor, programador, promotor de vendas,
propagandista, repórter, representante, roteirista, segurança e tradutor.
Exemplo: Está dispensada da inscrição no CF/DF a pessoa física (o profissional) que execute a
atividade de cinematografia (filmagem), uma vez que atividade não está regulamentada por lei que
exija o segundo grau de escolaridade (como estão os técnicos em contabilidade, por exemplo), e que
também não consta relacionada no art. 62, inciso II, alínea b. Assim, há previsão de tributação para
a empresa que executa a atividade de filmagem (item 13.03 do Anexo I do Decreto 25.508/2005),
mas não para a pessoa física. (base legal: §5º do art. 12, em consonância com art. 62 do Decreto
25.508/2005)
Outros exemplos: jardineiro, motorista, cabeleireiros.
Voltar ao índice

23. É concedida a inscrição no CF/DF para o profissional autônomo que está dispensado de
pagamento do ISS e da inscrição no cadastro fiscal?

R: Não. A inscrição no CF/DF será concedida apenas aos prestadores de serviços que exerçam
atividades tributáveis pelo ISS. Consultar o art. 12, § 5º, e art. 62, do Decreto 25.508/2005.
Voltar ao índice

24. O profissional autônomo pode possuir apenas um cadastro na Secretaria de Fazenda e


prestar serviços em vários locais no DF?
R: Sim. O profissional autônomo pode trabalhar em diversos locais no DF desde que possua no
máximo dois funcionários, que é a quantidade máxima de auxiliares previsto em lei para manter a
condição de profissional autônomo.

Observação: O nº máximo de dois funcionários não é para cada local onde o autônomo preste
serviço ou possua estabelecimento, mas a quantidade máxima de auxiliares em todos os locais onde
estiver estabelecido.
Voltar ao índice

25. Como o Regulamento do ISS define a sociedade uniprofissional?

R: O art. 63 do Decreto nº 25.508/2005 define como sociedade uniprofissional a sociedade


constituída por profissionais liberais de uma mesma categoria.
O parágrafo único do art. 63 dispõe que não é considerada como uniprofissional a sociedade
que:
• Tenha pessoa jurídica como sócio;
• Tenha sócio não habilitado para a atividade prestada pela sociedade;
• Tenha por objeto atividade empresarial sujeita ao registro de empresas mercantis (junta
comercial);
• Tenha por objeto atividade diversa da habilitação profissional dos sócios;
• Os sócios não exerçam a mesma profissão;
• Existam mais de dois empregados não habilitados à profissão objeto da sociedade, em
relação a cada sócio;
• Exista sócio que não preste serviço em nome da sociedade ou que exista sócio que atue
somente como administrador; e
• Que explore mais de uma atividade de prestação de serviços.
• Que subcontrate serviços da mesma atividade para os quais foi contratada.
• Que participe no capital de outra sociedade.

Voltar ao índice

26. A sociedade uniprofissional pode ser constituída por profissionais de uma mesma
categoria, mas de nível de escolaridade diferente, nível médio e nível superior?

R: Depende da atividade da sociedade. Para responder esta questão é necessária a leitura do art.
63, parágrafo único, inciso II, do Decreto nº 25.508/2005, que menciona que a sociedade
uniprofissional não pode ser constituída por sócios não habilitados para a atividade prestada pela
sociedade.
Assim, vamos responder esta questão com o auxílio de exemplos:
• Um escritório contábil que executa atividades que não requeiram a formação de nível
superior, pode se constituir de uma sociedade uniprofissional com profissionais de nível
médio e superior.
• Uma empresa de auditoria ou perícia contábil, cuja lei que regulamenta a atividade exige a
formação escolar de nível superior, não pode ser constituída como sociedade uniprofissional
com sócios de formação de nível técnico.
• Um projetista de escolaridade de nível médio e um engenheiro civil não podem constituir
uma sociedade uniprofissional para executar a atividade de construção civil, uma vez que o
projetista não é habilitado pelo CREA para assumir responsabilidade pela obra.
Voltar ao índice

27. Há previsão legal para alguma inscrição especial?

R: Sim. O art. 18 do Decreto nº 25.508/2005 dispõe acerca da inscrição condicional, temporária


e centralizada.
Voltar ao índice

28. Quando será concedida a inscrição condicional?

R: Quando o contribuinte, no momento do requerimento, não puder apresentar a documentação


exigida em lei ou nos art. 16 e 17 do Decreto nº 25.508/2005. Neste caso, a Secretaria de Fazenda
poderá conceder inscrição condicional pelo prazo de até vinte e quatro meses, prorrogável por até
igual período.
Voltar ao índice

29. Quando será concedida a Inscrição Temporária?

R: A critério da SEF será concedida a inscrição temporária para a empresa que preste serviços
de construção civil relacionados nos subitens 7.02 e 7.05 ou serviços de diversões relacionados nos
subitens do item 12, exceto subitem 12.13, da lista do Anexo I do Decreto nº 25.508/2005. (art. 18,
inciso II do Decreto 25.508/2005)
Voltar ao índice

30. Onde solicitar a inscrição temporária no cadastro fiscal?

R: Na Agência de Atendimento da Receita da circunscrição fiscal onde for realizado o evento


ou onde estiver localizado o canteiro de obras.
Voltar ao índice

31. Quando será concedida a Inscrição Centralizada?

R: O art. 18, inciso III, do Decreto nº 25.508/2005 dispõe que será concedida a inscrição
centralizada:
• Às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central, que prestem os
serviços relacionados no item 15 e respectivos subitens da lista do Anexo I;
• Aos concessionários ou permissionários do serviço de transportes relacionado no subitem
16.01 da lista do Anexo I;
• Aos contribuintes imunes ou isentos.
Voltar ao índice

32. O que é uma inscrição de ofício?

R: É o ato da Secretaria de Fazenda de inscrever no cadastro fiscal o prestador de serviço que


executa atividades tributáveis sem a devida inscrição no CF/DF (art. 19 do Decreto 25.508/2005).
Após inscrição de ofício, o contribuinte fica obrigado a apresentar na unidade de atendimento da
Receita competente, no prazo de até noventa dias, a documentação relacionada, conforme o caso,
nos arts. 16 e 17 do Decreto nº 25.508/2005.
A inscrição terá validade de até noventa dias, contados da data da sua efetivação. Neste
período o contribuinte deverá apresentar a documentação exigida para a inscrição no CF/DF.
O contribuinte que não apresentar a documentação exigida no prazo mencionado terá a
inscrição cancelada e será inscrito no Cadastro de Inadimplentes da Secretaria de Estado de
Fazenda, sem prejuízo do lançamento do imposto e da imposição da multa aplicável. (art. 19,
Decreto nº 25.508/2005)
Voltar ao índice

33. O contribuinte pode solicitar paralisação temporária de sua atividade?

R: Sim. O art. 20 do Decreto nº 25.508/2005 dispõe que é permitido ao contribuinte inscrito no


CF/DF solicitar paralisação temporária de sua atividade pelo prazo de até cento e oitenta dias,
prorrogável por igual período. A paralisação temporária será concedida mediante requerimento por
escrito do contribuinte ou de seu representante legal, mencionando o motivo, a data de início e o
prazo da paralisação.
O contribuinte deverá comunicar à unidade de atendimento da Receita competente o reinício
de suas atividades, dez dias antes de findar-se o prazo concedido, ou requerer a prorrogação do
prazo ou a baixa da sua inscrição.

Observação: Durante a paralisação temporária o contribuinte não poderá exercer suas atividades,
ficando também vedada a utilização da inscrição cadastral em prestações de serviços tributados pelo
ISS.
Voltar ao índice

34. O contribuinte pode solicitar a paralisação temporária sempre que quiser?

R: Não. É vedada a concessão de nova paralisação temporária antes de decorridos três anos do
término da anterior, salvo por motivo de sinistro, calamidade pública ou quaisquer outros fatos que
comprovadamente venham a impedir o exercício da atividade desenvolvida pelo contribuinte. (Art.
20, § 10, Decreto nº 25.508/2005)
Voltar ao índice

35. Qual a documentação necessária para solicitar a paralisação temporária das atividades
da empresa?

R: A relação dos documentos consta no art. 20, § 3º, do Decreto nº 25.508/2005, e no Guia de
Serviços dessa página da internet, Clique aqui para obter essa relação.
Voltar ao índice

36. Quando deve ser reativada a inscrição que está temporariamente paralisada?

R: O contribuinte deve requerer a reativação da inscrição no término do prazo da paralisação


temporária ou quando cessarem as causas da paralisação como, por exemplo, a volta à atividade que
se encontrava paralisada.

Observação: Na reativação da inscrição o contribuinte dever entregar declaração informando


modelo, número e data de emissão dos últimos documentos fiscais emitidos e, se for usuário do
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), será obrigatória a apresentação das leituras “Z” e da
memória fiscal do equipamento. (Art. 21, § 3º, Decreto nº 25.508/2005).
Voltar ao índice

37. Quando deve ser solicitada a baixa de inscrição no CF/DF?


R: A baixa de inscrição no CF/DF deve ser solicitada pelo sócio ou representante legal a partir
do encerramento das atividades da empresa.
Caso a empresa seja contribuinte de mais de um imposto (ICMS e ISS), e pretenda continuar
com uma das atividades, deve solicitar a exclusão apenas do imposto cuja atividade está sendo
encerrada.

Observação: Caso não haja interesse em cancelar a inscrição no CF/DF, o contribuinte pode
solicitar paralisação temporária das atividades por até 180 dias, prorrogáveis pelo mesmo período,
conforme dispõe o art. 20 do Decreto nº 25.508/2005. A empresa não sofrerá qualquer tributação
durante o período em que estiver com as atividades regularmente paralisadas.

Voltar ao índice

38. Existe prazo para solicitar baixa de inscrição no CF/DF?

R: O contribuinte fica obrigado a requerer a baixa de inscrição no CF/DF - Cadastro Fiscal do


Distrito Federal em até 30 (trinta) dias após o encerramento das atividades da empresa.

Voltar ao índice

39. Qual a documentação necessária para o pedido de baixa?

R: Deve ser preenchido em duas vias o requerimento de pedido de baixa de inscrição, que será
assinado pelo contribuinte ou seu representante legal, dirigido à repartição fiscal de sua
circunscrição e instruído com:
• Termo de responsabilidade de guarda e conservação de livros e documentos fiscais firmado
pelo contribuinte;
• Comprovante da entrega dos documentos fiscais não utilizados ao fisco, para fins de
incineração;
• Comunicação de extravio de livros e documentos fiscais;
• Certidão Simplificada da JCDF emitida há no máximo 30 dias ou Certidão expedida por
Cartório do Registro civil das Pessoas Jurídicas do DF, ou da Seccional da Ordem dos
Advogados do Brasil – OAB, no caso de sociedades de advogados;
• O "pedido para uso ou cessação de uso de equipamentos emissores de cupom fiscal",
indicando tratar-se de cessação de uso.

No momento da apresentação do pedido de baixa de inscrição na unidade de atendimento da


receita, o contribuinte deve apresentar os livros fiscais para encerramento.
Voltar ao índice

40. Quais as hipóteses de suspensão da inscrição?

R: A inscrição será suspensa mediante ato da autoridade fiscal quando:


• O contribuinte deixar de providenciar alterações cadastrais no prazo regulamentar;
• O contribuinte deixar de entregar por dois anos consecutivos a relação de profissionais a que
se refere o art. 65;
• Após seis meses de cadastramento, o contribuinte:
• Não tiver solicitado a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF, salvo
disposição em contrário;
• Não possuir os livros fiscais exigidos na legislação devidamente autenticados ou não tiver
solicitado a emissão e escrituração de livros e documentos fiscais por sistema eletrônico de
processamento de dados;
• For constatado pelo Fisco que o contribuinte, por período igual ou superior a três meses
consecutivos, não apresentou a Declaração Mensal de Serviços Prestados - DMSP prevista
no art. 128, a cessação da atividade no endereço para o qual foi concedida a inscrição, que o
contribuinte não possui documentos fiscais dentro do prazo de validade a que se referem os
§§ 7º e 8º do art. 76 do Decreto nº 25.508/2005.
• O contribuinte deixar de atender a duas notificações consecutivas;
• O contribuinte possuir livros fiscais escriturados por sistema eletrônico de processamento de
dados, sem a devida autenticação pela unidade de atendimento da Receita competente, após
o prazo de noventa dias contado da data do último registro do exercício de apuração;
• O contribuinte estiver com sua inscrição extinta ou baixada no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas - CNPJ, ressalvada a hipótese de pessoa dispensada de inscrição no CNPJ;
• Expirado o prazo da inscrição condicional a que alude o inciso I do art. 18;(inserir o prazo)
• Se verificarem outras situações especificadas em ato da Secretaria de Estado de Fazenda.

Voltar ao índice

41. Quais as conseqüências da suspensão da inscrição no CF/DF?

R: Se a inscrição for suspensa:


• Não será autorizada a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, exceto na
hipótese da suspensão prevista no número 1 da alínea “b”, do inciso I do art. 23 do Decreto
nº 25.508/2005;
• Não serão autorizadas a emissão e escrituração de livros e documentos fiscais por sistema
eletrônico de processamento de dados, exceto na hipótese da suspensão prevista no número
2 da alínea “b” do inciso I do art. 23 do Decreto nº 25.508/2005;
• Será promovida a inscrição do contribuinte no Cadastro de Inadimplentes da Secretaria de
Estado de Fazenda;
• As denúncias de infração apresentadas pelo contribuinte não serão consideradas
espontâneas, nos termos do art. 143 do Decreto 25.508/2005.
• As certidões expedidas a contribuintes com inscrição suspensa conterão em seu corpo a
expressão: “Contribuinte com inscrição suspensa no CF/DF a partir de ___/___/___”.

Voltar ao índice

42. Quais as hipóteses de cancelamento da inscrição?

R: A inscrição será cancelada por ato da autoridade fiscal quando:


• O contribuinte reincidir na infração que enseje a suspensão;
• O contribuinte prestar informações cadastrais falsas;
• O contribuinte deixar de promover seu recadastramento, conforme determinado pela
autoridade competente;
• Permanecer suspensa por período superior a noventa dias;
• Expirado o prazo da inscrição de ofício a que se refere o § 1º do art. 19 do Decreto nº
25.508/2005;
• Transitar em julgado a sentença declaratória de falência.

Voltar ao índice

43. Quais as conseqüências do cancelamento da inscrição no CF/DF?


R: Se a inscrição cadastral for cancelada:
• A Secretaria de Fazenda do DF enviará comunicado à Secretaria da Receita Federal do
Ministério da Fazenda informando o cancelamento;
• Será promovida a inscrição do contribuinte no Cadastro de Inadimplentes da Secretaria de
Estado de Fazenda; e
• O contribuinte será proibido de transacionar com órgãos e entidades da Administração
Pública do Distrito Federal e com instituição financeira oficial integrada ao seu sistema de
crédito.
Voltar ao índice

DOCUMENTOS FISCAIS

44. O que é um documento fiscal ou nota fiscal?

R: É o documento de emissão obrigatória pelo prestador de serviço, salvo disposição em


contrário, quando executa atividade tributável.
Voltar ao índice

45. Em quais situações os estabelecimentos deverão emitir documentos fiscais?

R: Os documentos fiscais deverão ser fornecidos sempre que ocorrer a prestação de serviços,
ainda que:
• A prestação seja isenta ou imune do pagamento de impostos;
• O documento fiscal não tenha sido solicitado pelo cliente.
Voltar ao índice

46. Como emitir o documento fiscal nos casos de prestações imunes, isentas, ou cuja
responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto seja atribuída a terceira
pessoa vinculada ao fato gerador, na condição de contratante, fonte pagadora ou
intermediário, o prestador do serviço?

R: O prestador do serviço deverá indicar no campo “Informações Complementares” o seguinte


texto (art. 90, § 5º, do Decreto 25.508/2005):
• ‘‘Imunidade:.....................................................’’, citar a fundamentação legal;
• ‘‘Isenção: .........................................................’’, citar a fundamentação legal;
• ‘‘ISS a ser recolhido por substituição tributária”.

Voltar ao índice

47. Que documentos fiscais podem ser emitidos pelos prestadores de serviços em razão das
prestações que realizarem?

R: São documentos a serem emitidos pelos contribuintes do ISS (art. 76 do Decreto


25.508/2005):
• Nota Fiscal de Serviços, modelo 3 (Anexo II);
• Nota Fiscal de Serviços, modelo 3-A (Anexo III);
• Comprovante de Admissão a Diversões, Lazer e Entretenimento;
• Boletim de Transportes Coletivos;
• Nota Fiscal Conjugada (Art. 92 do Decreto 25.508/2005, usada nos casos de prestação de
serviços com fornecimento de mercadoria).

Voltar ao índice

48. Quais os meios de emissão dos documentos fiscais?

R: Os documentos fiscais podem ser preenchidos por meio de (art. 76, § 1º, do Decreto
25.508/2005):
• Sistema eletrônico de processamento de dados;
• Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF;
• Processo manual.
Voltar ao índice

49. Uma empresa que realiza a atividade de locação de bens móveis emite documentos
fiscais?

R: Não. Uma vez que a atividade de locação de bens móveis não é tributada pelo ISS, as
empresas que realizam esta atividade não são inscritas no cadastro fiscal do DF e, por conseguinte,
não emitem documentos fiscais (também não é emitida nota fiscal avulsa por uma agência de
Atendimento da Receita).
Voltar ao índice

50. Os profissionais autônomos emitem notas fiscais

R: Não. Os profissionais autônomos estão dispensados da emissão de documentos fiscais


(emitem recibos aos tomadores de seus serviços). Caso o tomador de serviço exija a nota fiscal, o
autônomo emitirá nota fiscal avulsa pelo SENFA http://dec.fazenda.df.gov.br/senfa (Port.
103/2010).
Voltar ao índice

51. As sociedades uniprofissionais estão obrigadas à emissão de notas fiscais?

R: Não. As sociedades uniprofissionais estão dispensadas da emissão de documentos fiscais,


mas podem optar pela emissão. Neste caso, deverão cumprir as obrigações acessórias estabelecidas
para empresas tributadas em regime normal.
Voltar ao índice

52. Quando o prestador de serviço poderá solicitar a nota fiscal avulsa para Secretaria de
Fazenda?

R: A Secretaria de Fazenda emitirá a nota fiscal avulsa nas seguintes situações (art. 93 do
Decreto 25.508/2005):
• Nas prestações de serviços sujeitas ao imposto realizadas por pessoas não inscritas no
CF/DF;
• Em qualquer caso em que não se exija emissão de documento próprio pelo prestador do
serviço.
Voltar ao índice

53. Qual o procedimento para confecção de documentos fiscais?

R: Para confeccionar os documentos fiscais é necessário a solicitação, pela gráfica, da AIDF


(Autorização de Impressão de Documentos Fiscais), que desde 02/05/2007, deverá ser solicitada
exclusivamente pela agênci@net, na Área Restrita, mediante o uso de Certificado Digital. No
entanto, a gráfica localizada em outro Estado deverá solicitar o cadastro na Agenci@net,
fornecendo o CNPJ por meio do e-mail: agrem@fazenda.df.gov.br.

O fluxo obrigatório do processo é o seguinte:

1ª ETAPA: A gráfica faz a solicitação. SEMPRE a gráfica, não podendo ser procurador;
2ª ETAPA: O contribuinte ou seu procurador confirma a solicitação. Para representar o
contribuinte, o Certificado Digital pode ser do próprio contribuinte, do sócio-gerente ou titular, ou
do procurador com poder específico (Procuração Eletrônica);
3ª ETAPA: A impressão da AIDF. Essa impressão pode ser feita tanto pela gráfica como pelo
contribuinte.

Observações: O contribuinte pode estabelecer procuração para a gráfica. O contribuinte pode


estabelecer procuração para qualquer pessoa, física ou jurídica. O que não pode é a gráfica nomear
procuradores;
A exceção ao uso do Agênci@net são as AIDF referentes aos feirantes, ambulantes,
produtores rurais, não equiparados à pessoa jurídica, e produtores de eventos não inscritos no
CF/DF. Neste caso poderá ser apresentada a AIDF disponível nesta página da internet:
(www.fazenda.df.gov.br) / Serviços Cidadão / Formulários das Agências / Cadastro Fiscal em uma
das Agências de Atendimento da Receita;
Voltar ao índice

54. Quais as situações nas quais poderemos considerar um documento fiscal como inidôneo ?

R: Será considerado inidôneo, para todos os efeitos fiscais, fazendo prova apenas em favor do
Fisco, o documento que (art. 88 do Decreto 25.508/2005):
• Omitir informações necessárias à perfeita identificação da operação ou prestação;
• Não for o legalmente exigido para a respectiva operação ou prestação;
• Não observar as exigências ou requisitos previstos na legislação;
• Contiver declarações inexatas, estiver preenchido de forma ilegível ou apresentar emendas
ou rasuras que lhe prejudiquem a clareza;
• Não se referir a uma efetiva saída de mercadoria ou prestação de serviços, salvo nos casos
previstos na legislação;
• For emitido por contribuinte inexistente, com inscrição cancelada ou que não mais exerça
suas atividades, ou após a publicação de seu extravio;
• Apresentar divergência entre os dados constantes na primeira e nas demais vias;
• Possuir, em relação a outro documento do contribuinte, o mesmo número de ordem;
• Tiver sido confeccionado sem autorização fiscal, quando exigida, por estabelecimento
diverso do indicado ou sem obediência aos requisitos previstos na legislação;
• Tiver sido emitido por máquina registradora, terminal ponto de venda-PDV, equipamento
emissor de cupom fiscal ou sistema eletrônico de processamento de dados, quando não
cumpridas as exigências fiscais para utilização desses equipamentos;
• For utilizado fora do prazo de validade.
Voltar ao índice

55. O que é uma nota fiscal conjugada?

R: São documentos fiscais emitidos para acobertar determinada operação ou prestação,


determinado em legislação específica, que fazem menção a outro tributo (icms ou iss), estranho ao
documento fiscal emitido.
Voltar ao índice
56. Está prevista para os prestadores de serviços a utilização da nota fiscal conjugada?

R: Sim. O contribuinte deve emitir o documento fiscal determinado na norma que regula a
principal operação ou prestação realizada, mas pode destacar outro imposto no documento emitido,
conforme dispõe o art. 84 do Decreto 25.508/2005. A previsão consta do art. 84.
Importante: Não pode ser emitido um documento fiscal específico de um imposto para o destaque
exclusivo de imposto estranho ao documento fiscal. Por exemplo: Não pode ser emitida uma nota
fiscal disposta no Decreto 18955/1997/2005 (Mod. 01, por exemplo) para acobertar apenas a
prestação de serviço, assim como não é permitido que seja emitida uma nota fiscal disposta no
Decreto 25.508/2005 (modelo 3, por exemplo) para acobertar uma operação de venda, tributada
exclusivamente pelo ICMS.
Voltar ao índice

57. Existe prazo de validade para emissão de documentos fiscais?

R: Sim. A data limite para emissão do documento fiscal não poderá ultrapassar o período de um
(1) ano, contado da data da respectiva autorização (AIDF) para sua impressão podendo ser
ampliado, por período não superior a dois (2) anos, ou reduzido, a critério da Secretaria de Fazenda.
(§ 8º do art. 76 do Decreto 25.508/2005)
Voltar ao índice

58. O contribuinte pode preencher os documentos fiscais por meio sistema eletrônico de
dados?

R: Sim. O contribuinte pode optar pelo preenchimento dos documentos fiscais por meio de (art.
76, § 1º, do Decreto 25.508/2005)
• Sistema eletrônico de processamento de dados;
• Equipamento Emissor de Cupom Fiscal - ECF;
• Processo manual.

Contudo, o contribuinte deverá emitir o documento fiscal por processo manual na hipótese
de (art. 76, § 2º, do Decreto 25.508/2005):
• Ocorrência de defeito que impossibilite a utilização do equipamento;
• Discriminação dos serviços no documento fiscal por exigência do usuário, no caso de
utilização do equipamento a que se refere o inciso II do parágrafo anterior.

Voltar ao índice

59. É necessário o credenciamento de empresa desenvolvedora de software ou da


homologação do software no Distrito Federal?

R: Não. Não existe obrigatoriedade de credenciamento de empresa desenvolvedora de software,


tampouco, de homologação de software, no Distrito Federal.

O que existe é:

1) a necessidade de apresentação de Declaração Conjunta com o usuário do software. Esta


declaração está contida na internet em www.fazenda.df.gov.br / Serviços / Formulário das Agências
/ Cadastro Fiscal do DF / item 4.5 - processamento de dados - declaração conjunta, e deve ser
entregue na Agência da Receita da circunscrição do contribuinte;
2) a obrigatoriedade das empresas que recebem por transferência eletrônica de fundos - TEF - de só
poderem utilizar programas homologados pelas administradoras de cartão de crédito. (vide Portaria
336/02 no site especificado acima Emissor de Cupom Fiscal/ Legislação;
3) que os programas devem obedecer aos Convênios ICMS 57/1995 e 85/2001, dos quais o DF é
signatário e que trazem a regulamentação em nível nacional sobre os aplicativos.

Para solucionar dúvidas referentes ao Cupom Fiscal, solicitamos que consulte o campo
"Emissor de Cupom Fiscal" constante no site da secretaria de fazenda. Neste campo procure pelo
item denominado "Perguntas e Respostas". O senhor encontrará a legislação pertinente indicada
neste endereço. Caso subsistam dúvidas contate o setor gestor do ECF desta secretaria através do e-
mail ecf@fazenda.df.gov.br .

Toda a Legislação citada pode ser encontrada no site www.fazenda.df.gov.br / empresa/


emissor de cupom fiscal / legislação. (exceção feita ao Convênio ICMS 57/95 que pode ser
encontrado no site: www.fazenda.gov.br/confaz e, também no site: www.sintegra.gov.br).

Voltar ao índice

60. Quais os procedimentos no caso de opção pela emissão de documentos fiscais por meio de
processamento de dados?

R: É muito freqüente haver dúvida sobre a necessidade de homologação de softwares para


preenchimento de documentos fiscais. Atualmente, devem ser seguidas as seguintes regras:

A) o Contribuinte deve apresentar declaração conjunta de responsabilidade assinada pelo


desenvolvedor do software e pelo usuário. O modelo de declaração encontra-se no site
www.fazenda.df.gov.br/ Emissor de Cupom Fiscal / Formulários ECF/ item 6. Processamento de
Dados – Declaração Conjunta, e deve ser entregue na Agência da Receita da circunscrição do
contribuinte pela credenciada junto com os demais documentos referente à autorização inicial do
ECF; (Portaria 785/03)

B) o usuário que recebe através de transferência eletrônica de fundos – TEF só pode utilizar
programas homologados pelas administradoras de cartão de crédito. (vide Portaria n.º 336/02 no site
www.fazenda.df.gov.br/ Legislação e www.visanetonline.com.br);

C) o software deve obedecer ao Convênio ICMS 57/1995 e ao Convênio ICMS 85/2001 - Cláusula
82ª a 87ª. (visualizar em: www.sintegra.gov.br e www.fazenda.gov.br/confaz).

Voltar ao índice

61. O que fazer se o cliente não aceitar o cupom fiscal?

R: Deve ser emitido um documento fiscal em substituição ao cupom fiscal emitido. observando
o seguinte: o Cupom Fiscal deve ser emitido antes da Nota Fiscal e a empresa deverá e anotar em
todas as vias, o número seqüencial atribuído no estabelecimento para o ECF e o número do Cupom
Fiscal, anexando o Cupom Fiscal à via destinada ao fisco da Nota Fiscal emitida (art. 47 da Portaria
799/97). Sugerimos o texto: “Substitui o CF nº XXXXXX / ECF nº XX”.

Voltar ao índice

62. Os documentos fiscais devem ser emitidos em ordem seqüencial?


R: Sim. Os documentos fiscais devem ser emitidos, em cada bloco, pela ordem de numeração.
Um bloco de notas não deve ser utilizado sem que já tenham sido utilizadas as notas do bloco de
numeração anterior.
Voltar ao índice

63. Qual o procedimento no caso de emissão de um documento fiscal com numeração fora da
seqüência?

R: No caso de emissão de uma nota fiscal fora da seqüência, a informação deverá ser transcrita
no Livro Termos de Ocorrência de deverá ser feito comunicado do fato à Secretaria de Fazenda.
Caso seja verificada a utilização de algum bloco de notas fiscais fora da ordem correta, o uso
deste deverá ser suspenso, retornando ao uso do bloco certo, e também deverão ser feitos a
transcrição e comunicado já mencionados. Deve-se porém observar que em alguns casos, quando
requerido e justificado pelo contribuinte, a Secretaria de Fazenda autoriza o uso de blocos de notas
fiscais simultaneamente.
Voltar ao índice

64. As filiais podem utilizar os blocos de notas fiscais da matriz?

R: Não. Filiais, sucursais, agências ou depósitos devem utilizar documentos fiscais próprios.
Não podem utilizar os blocos de documentos fiscais da matriz.
Voltar ao índice

65. Quando um documento fiscal pode ser cancelado?

R: Os documentos fiscais podem ser cancelados nos seguintes casos (art. 79 do Decreto
25.508/2005):
• Quando o serviço não for aceito pelo tomador ou intermediário do serviço, no ato da entrega
do mesmo;
• Quando o documento fiscal tiver sido emitido com erro ou rasura.
Voltar ao índice

66. Qual o procedimento para o cancelamento de um documento fiscal?

R: Para o cancelamento de documentos fiscais deverá ser observado o seguinte (art. 79, §§1º ao
3º, do Decreto 25.508/2005):
• Todas as vias do documento cancelado conservar-se-ão no talonário, no formulário contínuo
ou nos jogos soltos, para exibição ao Fisco quando solicitado;
• Anotar em todas as vias do documento cancelado, a expressão “CANCELADO”, o motivo
do cancelamento e a referência ao documento fiscal que o substituiu, quando for o caso;
• Informar o fato no campo “Observações” do livro Registro de Serviços Prestados.

O documento fiscal emitido em substituição ao cancelado deverá fazer referência ao


substituído.
A inobservância do disposto neste art. implica a descaracterização do cancelamento.
Voltar ao índice

67. O que deve ser feito no caso de erro no preenchimento do documento fiscal?
R: Em caso de erro no preenchimento, deve ser cancelado o documento fiscal e emitido nova
nota fiscal.

Importante: Não há previsão no Decreto 25.508/2005 para o uso de Carta de Correção, prevista para
no regulamento do ICMS para os casos em que o imposto destacado é maior que o devido (única
situação para uso da Carta de Correção).
Voltar ao índice

68. É possível o uso de Carta de Correção no campo do ISS?

R: Não há previsão para o uso da Carta de Correção no campo do ISS. Isto somente é possível
para o ICMS, no caso de destaque do imposto a maior que o devido (Art. 53, § 2º, inciso II, do
Decreto 18.955/1997). Em caso de erro na emissão da nota fiscal de serviço, o contribuinte deverá
cancelá-la e emitir outra em substituição. Do contrário, o ISS deverá ser retido pelo total da nota
fiscal.
Voltar ao índice

69. Que livros fiscais os contribuintes do ISS devem escriturar?

R: Os contribuintes do ISS deverão escriturar os seguintes livros fiscais:


• Livro de Registro de Serviços Prestados;
• Livro de Registro de Contratos;
• Livro de Registro de Impressão de Documentos Fiscais (exclusivo para gráficas);
• Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.

Observação: Os dois primeiros livros serão enviados à Secretaria de Fazenda em forma arquivo
magnético, conforme Portaria 210, de 14/07/2006, que estabelece normas para fins de aplicação do
Decreto 26.529, de 13 de janeiro de 2006. (Art. 98, do Decreto 25.508/2005).

Voltar ao índice

Você também pode gostar