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Em Cálculo diferencial estudamos uma série de situações que envolveram o estudo de certo
fenômeno por meio de suas taxas de variação ao longo de diferentes pontos do seu domínio. Em
especial, vimos como calcular a velocidade de certo objeto em movimento como a taxa de variação
instantânea de sua posição em função do tempo. Nesse momento, o problema que se coloca é como
reconstruir a distância percorrida (variação de posição) a partir de informações a respeito de sua
velocidade. Em linhas gerais, queremos reconstruir uma função a partir de sua derivada.
Um físico que conhece a velocidade de uma partícula pode desejar saber sua posição em um
dado instante. Um engenheiro que pode medir a taxa de variação segundo a qual a água está escoando
de um tanque quer saber a quantidade escoada durante um certo período de tempo. Um biólogo que
conhece a taxa segundo a qual uma população de bactérias está crescendo pode querer deduzir qual o
tamanho da população em certo momento do futuro. Em cada caso, o problema é encontrar uma função
F cuja derivada é uma função conhecida f. Se a função F existir, ela é chamada uma antiderivada de f.
Se v é a velocidade desse objeto em movimento em certo instante t e s é a posição nesse
ds
instante. A velocidade é definida assim: v . Se tivermos, por exemplo, v 2t , como expressar a
dt
função s ? Ou seja, qual é a função que, quando derivada em relação a t , resulta em 2t ? Uma
2 2
resposta possível é s(t ) t . Mas não é a única. Há uma infinidade de possibilidades: s(t ) t 1 ,
13
s(t ) t 2 2 , s(t ) t 2 1 , s(t ) t 2 , ( )= +
2
2
Dizemos que s(t ) t C é uma antiderivada da função v 2t para qualquer constante C .
Em termos do carro, somar C significa simplesmente medir a distância a partir de um ponto inicial
diferente, o que não altera a velocidade do objeto.
4.1.1 Definição:
DEFINIÇÃO:
Uma função F x é uma antiderivada (ou primitiva) de uma função f x , se para todo x no domínio
de f , a expressão F x C é chamada integral indefinida da função f x e é denotada por
f x dx F x C
4.1.2 Notação:
A antiderivada de uma função é representada por uma família de curvas que em pontos de
mesma abscissa possuem retas tangentes paralelas.
2
Exemplo 2: As funções F1 x x 2 2 x 2 , F2 x x 2 2 x e F3 x x 2 x 2 são antiderivadas
de f x 2 x 2 . Graficamente temos:
Uma vez que o processo de encontrar antiderivadas de uma função é o “inverso” do processo de
derivar uma função, é natural pensar que duas propriedades similares de antiderivadas serão similares
às propriedades das derivadas. De um modo formal, temos o seguinte:
O processo de integração exige muita intuição, pois conhecendo apenas a derivada de uma
função nós queremos descobrir a função. Podemos obter uma tabela de integrais, chamadas de
integrais “imediatas”, que são aquelas que surgem diretamente da “inversão” do processo de derivação,
mostradas a seguir:
1. dx x C 6. cos x dx sen x C
x n1 2
sec x dx tg x C
n
2. x dx n 1 C , n 1 7.
1 2
3. x dx ln x C 8. cossec x dx cotg x C
4. e
x
dx e x C
9. cossec x . cotg x dx cossec x C
5. sen x dx cos x C
10. sec x .tg x dx sec x C
Combinado essas antiderivadas com as propriedades apresentadas anteriormente, calculamos
diversas integrais.
Exemplo 1: Calcular as integrais indefinidas:
3x 5 dx 3 x 2 dx 5 dx
2
a)
x3
3 5x C
3
x3 5 x C
x x
b) 4e dx 4 e dx
4e x C
cotg x 2sec x C
2 2
d) x 1 x 1 dx
x 5
2 x 2 1
dx
e) x4
1. Calcule as integrais: 2 x3 4
a) 3dx (Resp. 3x C )
i) 5 dx (Resp. x 10 C )
2 2 j) 2 cos x dx (Resp. 2sen x C )
b) 3 dx (Resp. 3 x C )
x2
k) 3sen x dx (Resp. 3cos x C )
3
c) x dx (Resp. C ) 2x
2 x 4 x 5 dx (Resp. 3 2 x 5x C )
2
2 l) 2
d) 2x dx (Resp. x 2 C ) dx 1
m) x 3
(Resp. C )
3x 2 2 x2
e) 3x dx (Resp. 2 C ) 1 2
n) 2
dx (Resp. 3x
3
C )
9x 3
x x
f) dx (Resp. x C ) o) sec2 x cos3 x 1 dx (Resp. sen x tg x C )
5 x6
g) x dx (Resp. C )
6
1
h) x 2 dx (Resp. C )
x
3. Em qualquer ponto (x,y) de uma determinada curva, a reta tangente tem uma inclinação igual 4x − 5.
Se a curva contém o ponto (3, 7), ache sua equação. Resp: = 2 − 5 + 4
( )
4. Estima-se que daqui a meses a população de certa cidade esteja aumentando à taxa de = 4+
/
5 habitantes por mês. Se a população atual é de 10 000 habitantes, qual será a população daqui a 8
meses? Resp. (8) = 10128 ℎ
5. Um corpo está em repouso quando começa a se movimentar de tal forma que sua velocidade após
minutos é ( ) = 1 + 4 + 3 m/min.
a) Que distância o corpo percorre nos 3 primeiros minutos? . (3) = 48
b) Que distância o corpo percorre no 3º minuto? . (3) − (2) = 30
6. Uma partícula move-se em uma reta e tem aceleração dada por ( ) = 6 + 4. Sua velocidade
inicial é (0) = −6 / , e seu deslocamento inicial é (0) = 9 . Encontre sua função posição s(t).
Resp: ( ) = + 2 − 6 + 9
7. Uma pedra é arremessada para cima a partir do solo com uma velocidade inicial de 20 m/s.
Considere a pedra como um corpo em queda livre e responda:
a) Qual é a altura máxima alcançada pela pedra? Resp. = 15,9
b) Onde está a pedra 3 segundos após o lançamento? . (2,04) = 20,41
c) Quando e com que velocidade ela atingirá o solo? . (4,08) = 19,98 ≈ 20 /
8. Uma equação da reta tangente t à curva C no ponto (1, 3) é t: y = x + 2. Se em qualquer ponto (x,y)
da curva y = f(x) se tem y ′′ = 6x, encontrar uma equação para esta curva. Resp. = − 2 + 4.
10. Um botânico descobre que certo tipo de árvore cresce de tal forma que sua altura ℎ( ), após
anos, está variando a uma taxa de 0,06 / + 0,3 / metros/ano. Se a árvore tinha 60 cm de altura
quando foi plantada, qual altura estimada para daqui a 27 anos? Resp. ℎ(27) = 37,4
11. Uma pedra é deixada cair do posto de observação de uma torre, 450 m acima do solo.
a) Determine quanto tempo leva para a pedra atingir o solo? . ≈ 9,6
b) Com que velocidade ela atinge o solo? ( )
. 9,6 ≈ 93,91 /
12. O número de atendimentos atual de uma central de telemarketing é de 3000 chamadas por
semana. O gerente de operações da central estima uma taxa de crescimento para esse número de
atendimentos dada pela função: = 4 + 5 ⁄ . Baseado nessa projeção, calcule quantas chamadas
estarão sendo atendidas daqui a 125 semanas. Resp: 12875 atendimentos
13. Uma bola é lançada de um edifício de 60m de altura com uma velocidade inicial de -15 m/s.
Encontre uma expressão algébrica para representar a altura da bola em função do tempo após o
lançamento, considerando a bola como um objeto em queda livre. Resp: ( ) = −4,9 − 15 + 60
14. Um foguete atravessa o firmamento numa jornada diretamente além da Terra. Num certo dia à
tarde o navegador lê o velocímetro do foguete como função do tempo, e conclui que ele é dado por:
f(t) = 100t 3 – 400t 2 + 800t, onde t é o tempo em horas. Se a função f fornece a velocidade em km/h,
encontre a distância percorrida pelo foguete:
a) Entre o início da tarde e as duas horas; . = 933,33
b) Entre uma e 4 horas da tarde. . = 3975
15. Um tanque tem o seu volume de água V, em m3, dado em função da altura h da água no mesmo.
Sendo conhecido que a taxa de variação de V em relação a h é (3ℎ − 2), e sabendo que quando a
altura da água é 1 m, existe no tanque 3 m3 de água, determine o volume de água no tanque quando a
altura for de 3 m. Resp: 11
16. A produtividade P de um operário durante o trabalho pode ser dada em porcentagem. Por
exemplo, a produtividade de um trabalhador num dado intervalo de tempo pode ser de 90%, então ele
está rendendo 90 por cento de seu potencial naquele instante do dia. Suponha que P por cento seja a
sua capacidade de produzir t horas após começar a trabalhar e que a taxa segundo a qual P varia
temporariamente é (35 − 8 ) por cento, a cada hora. Se a produtividade após 3 horas de trabalho é de
80%, ache o potencial de produtividade após trabalhar 7 horas. : 60%
Este método consiste em transformar uma dada integral a ser calculada pronta para a aplicação
de uma das fórmulas básicas de integração após aplicação de uma troca de variável. Este processo se
comporta como uma espécie de Regra da Cadeia, só que para integração.
1 5
Quando diferenciamos a função f x
5
1 x 2 usamos a regra da cadeia para obter a
df 4 4
solução: 1 x 2 2 x . Agora, se estamos querendo antidiferenciar a função g x 1 x 2 2 x ,
dx
temos que usar a operação inversa do que foi realizado anteriormente, ou seja:
2 4 4
1 x 2 x dx g x g ' x dx
2
Fazendo a substituição de g x 1 x por u temos:
u 1 x 2
derivando u
du 2 x dx
2 4
1 x 2 x dx u 4 du
1
u5 C
5
Substituindo u temos:
1 5
5
1 x2 C
Podemos justificar o procedimento aplicado para obter o resultado obtido pelo teorema
apresentado, que é análogo à regra da cadeia para diferenciação, sendo denominado de regra
da cadeia para antidiferenciação.
TEOREMA:
Seja g uma função diferenciável e seja o intervalo I a imagem de g. Suponha que f seja uma função
definida em I e que F seja uma antiderivada de f em I. Então,
f g x g x dx F g x C
Se u g x e du g x dx , então
f u du F u C
Exemplo 2: Calcule:
2
a) 5 x 1 dx
u 5 x 1
du derivando u
du 5 dx ou 5 dx
du
Substituindo 5 x 1 por u e dx por temos:
5
2 du 1 2
5x 1 dx u 2 u du
5 5
1 u3
C
5 3
Substituindo u temos:
1 3
5 x 1 C
15
x4 2
b) e x3 dx
u x 4 2
3 du
du 4 x dx ou x3dx
4
du
Substituindo x 4 2 por u e x3 por temos:
4
x 4
2 du 1 u
e x 3 dx eu e du
4 4
1
eu C
4
Logo:
1 x4 2
e C
4
8
9 x 3x 5 2 x 3dx
2
c)
3 2
d) tan x sec x dx
e) sen x cos x dx
2 2 7 4 5 2 3
f) x 1 x dx Resp. 1 x 2 1 x 2 1 x 2 C
7 5 3
1. Calcule as integrais:
a) 3x 4 dx 2 3
3x 4 2 C
9
3 8 1
x 5 2 x dx
2 9
b) 5 2 x3 C
54
x cos x dx 1
2
c) sen x 2 C
2
4x2 1
d) C
4
dx
18 1 8 x 3 3
1 8 x3
sen x 2 cos x C
e) dx
x
f) 1 4x dx 1 3
1 4 x 2 C
6
g) 3
6 2xdx 3 4
6 2x 3 C
8
h) 0 x x 9 dx
2 1 2 3
3
x 9 2 C
10
1 3
x x 1 dx
2 3 11
i) x 1 C
33
2 2 3 5
j) 5 x 9 4 x dx
3 9 4 x2 3 C
8
x3 1
k) C
4 5
dx
32 1 2 x 4
4
1 2 x
6x sen x dx 2 cos x3 C
2 3
l)
3x 2 ln 1 x 3 c
m) dx
1 x3
2
n) xsen (3 x ) dx 1
cos(3x 2 ) C
6
2
(7 4 x 3 )8 dx (7 4 x 3 )9
o) x C
108
Esse tipo de integral é obtida a partir da fórmula de derivada para o produto de funções. A
derivada de produto de funções é dada por:
[ f ( x) g ( x)]' f '( x) g ( x) f ( x) g '( x ) .
Que podemos organizar da seguinte forma:
f ( x) g '( x ) f ( x ) g ( x ) ' f '( x ) g ( x )
Agora vamos integrar em ambos os lados da igualdade:
udv uv vdu
que é a fórmula que representa o método de integração por partes.
b) x cos x dx
Seja:
u x du dx
dv cos x dx dv cos x dx v sen x
2 x
c) x e dx
Neste caso vamos aplicar o método por partes duas vezes. Seja:
u x 2 du 2 xdx
dv e x dx dv e x dx v e x
2 x 2 x x x
x e dx x e 2 xe e C
2 x 2 x x x
x e dx x e 2 xe 2e C
x e dx e x 2 x 2 C
2 x x 2
2 x
Logo a integral de x e dx é:
e x x2 2 x 2 C
x
d) e sen x dx
Neste caso vamos aplicar o método por partes duas vezes. Seja:
u e x du e x dx
dv sen x dx dv sen x dx v cos x
x x x
e sen x dx e cos x e cos x dx
x
A integral e cos x dx deve ser resolvida também por partes. Assim temos:
u e x du e x dx
dv cos x dx dv cos x dx v sen x
x x x
2 e sen x dx e cos x e s en x
1
e sen x dx 2 e s en x cos x C
x x
Calcule as integrais:
a) xe dx
x
e x x 1 C
b) xe dx
2x
e2 x 1
x C
2 2
c) x e dx
2 x
e x 2x 2 C
x 2
x 1 x
d) e sen 2 x dx e 2 cos 2 x sen 2 x C
5
2 2x
e) x e dx 1 2x 2 1
e x x C
2 2
1 x
f) x cos 5 x dx cos 5 x sen 5 x C
25 5
x2
g) x ln x dx 1
ln x C
2 2
4.3.1 Definição
A área de certas figuras geométricas, é a medida que, de alguma forma, indica o tamanho da
região limitada pela figura.
A3 A3 A3
A2 A2 A2
A1 A1 A1
Podemos perceber que as figuras formadas são retângulos cuja área é dada pelo produto da
base pela altura. Neste caso temos:
Aretângulo b h
A1 x f x1
A2 x f x2
A3 x f x3
A área aproximada é dada por:
AT A1 A2 A3
AT x f x1 x f x2 x f x3
Área aproximada pelo Método de Riemann
AT x f x1 f x2 f x3
Podemos verificar que quando mais partições fizermos no intervalo a, b a área calculada será
mais aproximada da área exata, ou seja, quando x 0 (tende a zero) área calculada será muito
próxima da área exata.
2
Exemplo 1: Calcular a área aproximada da região limitada pela curva definida por f x x 1 o eixo
x e pelas retas x 2 e x 4 . Utilize x 0, 5 .
4.4.1 Definição
Seja f uma função definida no intervalo a, b e seja P uma partição qualquer de a, b . A Integral
Definida de f de a até , denotada por:
b
f x dx
a
é dada por:
b n
f x dx lim f c x i i
a máx x 0
i 1
desde que o limite do 2o membro exista.
b
Se f x dx existe, dizemos que f é integrável no intervalo a, b .
a
4.4.2 Propriedades
b
Se F é qualquer antiderivada de f x em a, b , então f x dx F b F a
a
4
x 2 x 3 dx .
2
Exemplo 1: Calcular a integral definida
2
4
4 x3 2 x2
2 x 2
2 x 3 dx
3
2
3x
2
A integral definida de uma função f x , num intervalo a, b é igual à área entre a curva de
f x é o eixo x .
Exemplo 2: Calcule à área da região limitada pala curva determinada pela função:
a) f x x2 1 e as retas y 0 , x 2 e x 4 .
Graficamente temos a área representada na figura a seguir.
4
x 1 dx
2
A
2
4
x3
A x
3 2
43 23
A 4 2
3 3
50
A 16, 67 u .a .
3
A área a ser calculada no intervalo dado, está toda a cima do eixo x , assim basta calcularmos a
integral definida no intervalo 2, 4 .
b) f x x2 1 e as retas y 0 , x 0 e x 3 .
Graficamente temos:
A2
A1
A integral definida representa a área, num intervalo dado, entre a função e o eixo x . Para esse
exemplo temos uma região acima do eixo e um a abaixo, sendo assim precisamos calcular uma integral
para cada região, ou seja, a área total é dada pela soma de A1 com A2.
13 03
1 0
3 3
2
3
O sinal de negativo da integral indica que a área calculada está abaixo do eixo x , assim a área 1 é 2 .
3
33 13
3 1
3 3
20
3
A área total é dada por:
4 1
AT A1 A2 AT f x dx f x dx
1 0
2 20 20 2
AT AT
3 3 ou 3 3
20 22
AT 7, 33 u .a . AT u .a .
3 3
2
Exemplo 3: Determine a área limitada por y x e y x 2 .
2
2 x2 x3
A x 2 x dx 2x 2
1 2 3 1
2 3
22 23 1 1
22 2 1
2 3 2 3
9
u.a.
2
1. Calcule a área aproximada das figuras pela soma de Riemann com uma partição constate de
x 0,5 e a área exata com a integral definida.
2
a) y 4x x , o eixo x , x 1 e x 3 (Resp. 7,375 u.a. e 7,33 u.a.)
2
b) y x 2 x 3 , o eixo x , x 2 e x 1 (Resp. 14,93u.a. e 14,99 u.a.)
2
2. Calcule a área da região limitada pela curva y x 4 x , o eixo x e as retas x 1 e x 3 (Resp.
7,33 u.a.)
2
3. Calcule a área da região limitada pela curva y 4 x , o eixo x e as reta x 1 e x 2 (Resp. 5/3
u.a.)
4. Calcule a área da região limitada pela reta 2 x y 8 , o eixo x e as retas x 1 e x 3 (Resp. 8
u.a.)
3 2
5. Calcule a área da região limitada pela curva y x x 6 x , o eixo x e as retas x 1 e x 3
(Resp. 38/3 u.a.)
3 2
6. Calcule a área da região limitada pela curva y x 2 x 5x 6 , o eixo x e as retas x 1 e x 2
(Resp.13,33 u.a.)
2 2
7. Calcule a área da região limitada pelas curvas y x e y x 4 x (Resp. 2,66 u.a.)
2
8. Calcule a área da região limitada pela curva x y y 12 , o eixo y e as retas y 3 e y 4
(Resp. 57,16 u.a.)
2
9. Calcule a área da região limitada pelas curvas y 2 x 2 e y x 5 (Resp. 18 u.a.)
Um sólido de revolução é gerado pela rotação de uma região do plano, em torno de uma reta
chamada eixo de revolução, contida no plano.
Região plana
Girando-se essa região em torno do eixo x , forma-se uma região chamada de sólido de
revolução.
Sólido Gerado
Podemos dividir o sólido gerado em inúmeros cilindros onde o raio e dado pela f x e sua altura é x ,
assim temos:
Vci l i n d r o r 2 h
2 2 2
V f x1 x f x2 x ... f xn x
Podemos assim escrever o volume como sendo o somatório do volume dos cilindros gerados:
n n
2 2 2
f xi x lim f xi x f xi dx
i 1
x 0
i 1
Por esse motivo o solido gerado pode ser composto por cascas cilíndricas.
1. Calcular o volume do sólido que se obtém por rotação da figura dada e torno do eixo indicado.
a) y 1 x , o eixo x , x 0 em torno do eixo y e x 0 (Resp.
2
u.v)
2
b) y 1 x , o eixo x , x 0 em torno do eixo x e x 0 (Resp. 8 u.v)
2
15
c) y 2x x , o eixo x , x 0 em torno do eixo y Resp. 8 u.v)
2
3
3x
d) y , o eixo x , x 0 , x 2 em torno do eixo y (Resp. 8 u.v)
2
e) y x3 , y 0 , y 1 , o eixo y , e m torno do eixo y (Resp. 3 u.v)
5
f) y x3 , y 0 , y 1 , o eixo y , e m torno do eixo x (Resp. 6 u.v)
7
x
g) y e , x 0 , x 1 , o eixo x , e m torno do eixo y (Resp. 2 u.v)
Definição
Uma função racional é definida como uma função que pode ser expressa como o quociente de duas
Q x
funções polinomiais, isto é, na forma de , onde P x e Q x são polinomiais.
P x
1º. CASO: Quando o grau do numerador é maior que o grau do numerador dividimos o polinômio do
numerador pelo polinômio do denominador.
2 x 2 16 x 30
Exemplo 1: Calcule x 5 dx
Dividindo o numerador pelo denominador temos:
2 x 2 16 x 30 x 5
2 x 2 10 x 2x 6
6 x 30
6 x 30
0
Assim:
2 x 2 16 x 30
x 5 dx 2 x 6 dx
2 x2
6x C
2
x2 6x C
2º. CASO: Quando o grau do denominador é menor que o grau do numerador temos 4 possibilidades.
P x
Então podemos representar como sendo
Q x
P x A B N
...
Q x a1 x b1 a2 x b2 an x bn
onde A, B,..., N são constante a serem determinadas.
x4
Exemplo 2: Resolva x 2
dx
3x 2
As raízes do denominador são reais e distintas iguais a 1 e 2, assim podemos escrever
x4 A B
x 2 3 x 2 x 1 x 2 ou x 2
dx dx :
3x 2 x 1 x 2
x4 A B
2
Aplicando o m.m.c. nos denominadores:
x 3x 2 x 1 x 2
x4 A x 2 B x 1
x 1 x 2 x 1 x 2
x4 Ax 2 A Bx B
Simplificando os denominadores temos:
x 1 x 2 x 1 x 2
x 4 Ax 2 A Bx B
x 4 A B x 2A B
A B 1 (I )
2 A B 4 ( II )
Temos em I que B 1 A e substituindo em II segue:
2 A 1 A 4
2 A 1 A 4
A 3
A3
Logo B 2 .
A B
Após calcular os valores substituímos A e B em x 1 x 2 dx .
x4 3 2
x 2
dx dx dx
3x 2 x 1 x 2
3ln x 1 2 ln x 2 C
3
x 1
ln 2
C
x 2
x 1 1 x 4 2 x3
Exemplo 3: Resolva x3 x 2 2 x dx (Resp. ln C )
6 x 1 4
P x A B C D
P
P 1
... 2
Q x ai x bi ai x bi ai x bi ai x bi
onde A, B,..., C , D são constante a serem determinadas.
x2 2x 3
Exemplo 4: Resolva x 1 x 2 2 x 1 dx
O denominador possui raízes iguais a 1, 1,1 e a fração no integrando pode ser escrita como soma
de frações parciais da seguinte forma:
x2 2x 3 A B C
x 1 x 2 x 1 x 1 x 1 x 1
2 2
2
x2 2 x 3 A x 1 B x 1 C x 1 x 1
2
2
x 1 x 1 x 1 x 1
x 2 2 x 3 A x 2 2 x 1 B x 1 C x 2 1
x 2 2 x 3 Ax 2 2 Ax A Bx B Cx 2 C
x2 2x 3 A C x2 2 A B x A B C
x2 2x 3 1 0 2
x 1 x 2 x 1 x 1 x 1 x 1
2 2
Assim,
x2 2 x 3 1 0 2
x 1 x 2 2 x 1 x 1 x 12 x 1 dx
dx
1 2
dx dx
x 1 x 1
ln x 1 2 ln x 1 C
2
ln
x 1 C
x 1
x3 1 11x 2 17 x 4 3 x
Exemplo 5: Resolva x x 2 3
dx (Resp. Resolva 2
ln C )
2
8x x 2 16 x 2
x2 2x 3
Exemplo 5: Resolva x 1 x 2 2 x 2 dx
A fração do integrando pode ser escrita como a seguinte soma de frações parciais:
x2 2x 3 A Bx C
2
x 1 x 2 x 2 x 1 x 2 x 2
2
2 4
x Raiz Complexa
2
x2 2x 3 A Bx C
2
x 1 x 2 x 2 x 1 x 2 x 2
2
x2 2x 3 A x 2 2 x 2 Bx C x 1
x 1 x 2 2 x 2 x 1 x 2 2 x 2
x 2 2 x 3 Ax 2 2 Ax 2 A Bx 2 Bx Cx C
x 2 2 x 3 A B x2 2 A B C x 2 A C
4 9 x7
x2 2x 3 5
25 5
x 1 x 2 x 2 x 1 x 2 x 2
2
Assim,
x2 2 x 3 4 9 x7
5 5 5
x 1 x 2 2 x 2 dx x 1 x 2 2 x 2 dx
4 9 x7
5 dx 25 5 dx
x 1 x 2x 2
4 9 x 7
5 dx
x 1 x 2 2 x 2 x 2 25x 2 dx
5 dx
4 1 9 x 7 1
dx 2 dx 2 dx
5 x 1 5 x 2x 2 5 x 2x 2
4 1 9 x 11 7 1
dx 2 dx 2 dx
5 x 1 5 x 2 x 2 5 x 2x 2
4 1 9 2 x 1 9 1 7 1
5 x 1
dx
5 2 x 2 x 2
2
dx 2
5 x 2 x 2
dx 2
5 x 2x 2
dx
4 1 9 2x 2 9 1 7 1
dx 2 dx 2 dx 2 dx
5 x 1 10 x 2 x 2 5 x 2 x 2 5 x 2x 2
4 1 9 2x 2 2 1
dx 2 dx 2 dx
5 x 1 10 x 2 x 2 5 x 2x 2
4 1 9 2x 2 2 1
dx 2 dx dx
5 x 1 10 x 2 x 2 5 x 1 2 1
Utilizando as fórmulas:
dx 1 u
u 2 2
arctg C
a a a
dx 1 ua
u 2 a2 2a ln u a C
2 1
Para o cálculo da integral dx temos u x 1 e a 1 .
5 x 1 2 1
4 1 9 2x 2 2 1
dx 2 dx dx
5 x 1 10 x 2 x 2 5 x 12 1
4 9 2
ln x 1 ln x 2 2 x 2 arctg x 1 C
5 10 5
1 2
10
8ln x 1 9 ln x 2 2 x 2 arctg x 1 C
5
9
1 x2 2 x 2 2 arctg x 1 C
ln 8
10 x 1 5
x2 2x 3
Exemplo 6: Resolver o exemplo anterior x 1 x 2 2 x 2 dx utilizando a integração por frações
x2 2 x 3 A B 2x 2 C
parciais da forma 2 .
x 1 x 2 x 2 x 1 x 2 x 2
2
4x
Exemplo 7: Resolva 3
dx
x 1
2
A fração do integrando pode ser escrita como a seguinte soma de frações parciais:
4x A 2x B C 2x D E 2x F
x 2
1
3
x 2
1
3
x 2
1
2
x 2
1
4x 2 Ax B 2Cx D 2 Ex F
x 2
1
3
x 2
1
3
x 2
1
2
x2 1
2
4x 2 Ax B 2Cx D x 2 1 2 Ex F x 2 1
3
3
x 2 1 x 2
1
4 x 2 Ax B 2Cx 3 Dx 2 2Cx D 2 Ex 3 2 Ex 2 2 Ex Fx 2 2 Fx F
4 x 2 C 2 E x 3 D 2 E F x 2 2 A 2C 2 E 2 F x B D F
4x 4x
3
dx 3
dx
x 2
1 x 2
1
3
4 x x 2 1 dx
2
2 x 2 1
C
2
1
2
C
x 2
1
b)
x 3
1 dx 11x 2 17 x 4
3
ln
x
C
x x 2
2 3
8x x 2
2
16 x 2
1 1 x2
c) x dx 2 ln C
4 4 x2
5x 2 ln C x 2
2
x 2
3
d) 2 dx
x 4
1 x 1 1 1
e) x x 1 2
dx 2 ln C
2
x x x 1
5 x 12 ln x
3
x 4
2
C
f) x x 4 dx
37 11x x 3 x 1 C
4
g) x 1 x 2 x 3dx ln 5
x 2
4 x 2 54 x 134 x 1
8
h) x 1 x 5 x 3dx ln C
3
x 5 x 3
6 x 11 5
i) x 1 2
dx 6 ln x 1 C
x 1
19 x 2 50 x 25 5
j) 7 ln x C
x 2 3x 5 dx x
x 16 x 3
3
k) x 2 2 x 8 dx ln C
2
x 4
11x 2
l) 2x
2
5x 3
dx ln x 3
10
x 12 C
5 x 2 10 x 8 x2 x 2
4
m) dx ln C
x3 4 x x 2
4 x 2 5 x 15 ln x 3 x 1
4
9
x 5
5
9
C
n) 3 dx
x 4x2 5x
2 x 2 25 x 33
1
5 ln x 1 3ln x 5 C
o) dx
2
x 1 x 5 x 1
9 x 4 17 x 3 3x 2 8 x 3
1 3 2 4
2 ln x 5 x 3 C
p) dx 3
x5 3x 4 3x 2 x x
5 x 2 30 x 43 1 5
q) dx 2
ln x 3 C
x 3
3
x 3
2x2 7 x 3
r) 2x 5 ln x 3 C
x 2 6 x 9 dx x 3
n
sen u du r cos u du
n
1º. CASO: onde n Z é impar.
Nesse caso transformamos a potência em um produto de potências de mesma base no qual
uma das potencias tem expoente 1.
u cos x
du sen x dx
du sen x dx
sen x dx cos 2 x sen x dx
sen x dx u 2 du
u3
cos x C
3
cos 3 x
cos x C
3
cos x
3
3 cos 2 x C
n m
2º. CASO: sen u cos u du onde n e m Z e pelo menos um dos dois é ímpar.
u cos x
du sen x dx
du sen x dx
u 4 du u 6 du
u5 u7
C
5 7
cos5 x cos7 x
C
5 7
u 2x
du 2dx
du
dx
2
1 1 1
x sen 2 x C
2 2 2
1
2 x sen 2 x C
4
n
4º. CASO: sen u cosm u du onde n e m Z e n e m são par.
Nesse caso reduzimos a unidade os 2 expoentes e utilizamos as identidades:
1 cos 2 x 1 cos 2 x
sen 2 x e cos2 x
2 2
1 cos 4 x
Substituindo cos
2
2x
2
e cos3 x cos 2 2 x cos 2 x 1 sen 2 2 x cos 2 x
1 1 cos 4 x
sen x cos x dx 8 dx cos 2 x dx 2 dx 1 sen 2 x cos 2 x dx
2 4 2
1 1 1
dx cos 2 x dx dx cos 4 x dx cos 2 x dx sen 2 2 x cos 2 x dx
8 2 2
u sen 2 x
du 2cos 2 x dx
du
cos 2 x dx
2
2 4 1 1 1 1 1 1 3
sen x cos x dx x sen 2 x x sen 4 x sen 2 x sen 2 x C
8 2 2 8 2 6
1 1 1 1
x sen 4 x sen3 2 x C
8 2 8 6
5 2 1
b) sen x dx cos x cos3 x cos 5 x C
3 5
2 1 1
c) sen x dx x sen 2 x C
2 4
3
d) 2 4
sen x cos x dx x sen 2 x sen 4 x
C
16 48 64
e) 4 4
sen x cos x dx 3 sen 4 x sen 8 x
x C
128 128 1024
4 1
f) sen x cox x dx sen 5 x C
5
3 1
g) sen 4 x sen 4 x dx cos 4 4 x C
16
3 1
h) sen x dx cos 3 x cos x C
3
4 3 1 1
i) sen x dx x sen 2 x sen 4 x C
8 4 32
1 1 1
j) cos
2
x dx x sen x C
2 2 2
k) sen 2 x cox 3 x dx 1 1
sen3 x sen5 x C
3 5
5 2 1 2 1
l) sen x cox x dx cos3 x cos 5 x cos 7 x C
3 5 7
m) sen 2 3 x cox 2 3x dx 1 1
x sen 12 x C
8 16