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TERATOGÊNESE
DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL
Defeitos congênitos
Defeitos congênitos : estruturais, funcionais, metabólicos
ou comportamentais.
Mais de 20% das mortes infantis.
50% causa desconhecida.
Pequenas anomalias isoladas: 14% dos neonatos – risco
de anomalias maiores.
Anomalias com significado clínico: 3%.
Defeitos em embriões iniciais: 10-15%.
Defeitos congênitos
Defeitos congênitos e teratogênese
Princípios a considerar:
1) Composição genética do embrião;
2)Composição genética da mãe;
3)Etapa do desenvolvimento- períodos críticos do desenvolvimento;
4 ) Dose e via de incorporação;
5) Tempo de exposição;
6) Modo de ação (mecanismo molecular);
7)Possível efeito colateral de metabólitos ou derivados do
teratogênico
8) Forma de manifestação: morte celular, malformação anatômica, dano
funcional, alteração metabólica, retardo de crescimento, perturbação de
macanismos de sinalização molecular.
Defeitos congênitos e teratogênese
TERATOLOGIA
TERATOLOGIA
Períodos
Períodos de
de exposição:
exposição:
1ª e 2ª semanas: abortamento precoce
◦ 1ª e 2ª semanas: abortamento precoce
Período embrionário: mal formações (período crítico)
◦ Período
Períodoembrionário: mal formações
fetal: alterações (período
na maturação e RCIUcrítico)
◦ Período fetal: alterações na maturação e RCIU
Andrógenos e Progestógenos
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
Antibióticos AMBIENTAIS
Mercúrio orgânico
Anticoagulantes
Chumbo
Anticonvulsivantes Bifenilas Policloradas (PCBs)
Antinauseantes
Agentes antineoplásicos AGENTES INFECCIOSOS
Rubéola
Corticosteróides
Citomegalovírus
Inibidores da enzima de Vírus Herpes simples
conversão da angiotensina Varicela
Insulina e drogas HIV
hipoglicemiantes Toxoplasma gondii
Ácido retinóico (Vit.A) Sífilis congênita
RADIAÇÃO IONIZANTE
-Asma: condição crônica mais comum em gestantes;
- Hipertireoidismo;
- Dor e febre;
Anemia
50% gestantes.
Redução do folato.
Ferropriva – placenta prévia, hipertrofia e descolamentos
placentários e hemorragia.
RCIU e natimortalidade.
Cardiopatias
1-4% das gestações.
Abortos espontâneos, RCIU, e trabalho de parto prematuro.
Mães com cardiopatias- risco 3-4% de filhos cardiopatas.
Doenças maternas crônicas
Diabetes
Mal formações fetais 7,5-12,9% (aumento de 2 a 6X).
DTN, cardíacos , respiratórios, anoftalmia/microftalmia,
FL/P, esqueléticas, gastrointestinais e geniturinárias.
Efeitos prevenidos pelo controle glicêmico.
Joana, 34 anos, 1, 54 m de altura, 70kg, diabética não insulino-
dependente, controla sua glicemia utilizando medicamentos
hipoglicemiantes. O que você recomendaria à Joana, quanto ao
controle do diabetes e o risco de malformações? O que você
recomendaria sobre o uso dos hipoglicemiantes?
Doenças maternas crônicas
Hipertensão arterial sistêmica
Leve (até 159 x 109mmHg) sem associações
Grave (> 160 x 110 mmHg): aumenta risco para abortos
espontâneos, RCIU, morte fetal, descolamento de placenta,
prematuridade.
Hipertireoidismo
Incidência aumentada de abortos espontâneos, natimortos,
baixo peso e morte neonatal.
Hipotireoidismo
Aumento de perdas fetais.
Uma gestante com 7 semanas de idade gestacional, vai à festa de
aniversário do sobrinho, Gabriel de 5 anos. Lá sua irmã, conta
que Gabriel, esteve indisposto nos últimos três dias e que o
pediatra comentou que pode ser uma infecção por
citomegalovírus, frequente entre as crianças. A tia gestante deve
manter o contato com o sobrinho? Quais são os riscos?
Doenças infecciosas
Citomegalovírus: Microcefalia; perda sensorial neural;
desenvolvimento psicomotor/mental retardado;
hepatoesplenomegalia; hidrocefalia; paralisia cerebral;
calcificações encefálicas (periventriculares).
Parvovírus humano B19: Defeitos oculares; alterações
degenerativas nos tecidos fetais.
Toxoplasma gondii:Microcefalia; retardo mental; microftalmia;
hidrocefalia; calcificações cerebrais; perda da audição;
distúrbios neurológicos.
Treponema pallidum (sífilis) : Hidrocefalia; surdez congênita;
retardo mental; dentes e ossos anormais.
HIV: Falta de crescimento; microcefalia; testa proeminente em
forma de caixa; dorso do nariz achatado; hipertelorismo e
lábios estirados.
Uma gestante foi infectada pelo vírus da rubéola na 8a semana
após a fertilização. O que podemos esperar quanto à formação
e desenvolvimento de seu filho?
Doenças infecciosas
Vírus da rubéola: IUGR; retardo do crescimento pós-natal;
anormalidades cardíacas e dos grandes vasos; microcefalia;
surdez sensorial neural; catarata; microftalmia; glaucoma;
retinopatia pigmentar; retardo mental; sangramento neonatal;
hepatoesplenomegalia; osteopatia.
Vírus da varicela: Cicatrizes cutâneas; anomalias
neurológicas (p. ex., paresias dos membros, hidrocefalia,
convulsões); cataratas; microftalmia; atrofia óptica;
microcefalia; retardo mental; anomalias esqueléticas (p. ex.,
hipoplasia dos membros, dos dedos das mãos e dos pés);
anomalias urogenitais.
Vírus do herpes simples: Vesículas e cicatrizes na pele;
hepatomegalia; trombocitopenia; petéquias; anemia
hemolítica.
Uma gestante irlandesa viaja para o Brasil a trabalho na sua
quinta semana gestacional. Ela ficará aqui por quinze dias, chegará
ao Brasil no dia 15 de janeiro. A gestante chega aqui e agenda uma
consulta com você para maiores esclarecimentos a respeito do Zika
vírus . Suas dúvidas são: Qual é o efeito da infecção do Zika vírus
sobre o desenvolvimento de seu filho e qual a principal
consequência clínica? O que ela pode fazer para se proteger? O
período gestacional em que ela se encontra, apresenta muito
elevado ou pequeno risco ao seu filho? Existe apenas uma
consequência clínica associada à infecção viral para o recém-
nascido?
Gestação e COVID-19
?????????
Documentamos morte fetal associada à transmissão intrauterina da
síndrome respiratória aguda grave coronavírus 2. Encontramos
intervilosite histiocítica crônica, má perfusão vascular materna e fetal,
hiperplasia microglial e infiltrado linfocítico no músculo da placenta e
tecido fetal. O sangue da placenta e do cordão umbilical apresentou
resultado positivo para o vírus por PCR, confirmando a transmissão
transplacentária.
Conclusões: Os achados clínicos em mulheres grávidas com
COVID-19 não são significativamente diferentes em
comparação com outros pacientes e mulheres grávidas com
COVID-19 não tem um risco maior de desenvolver pneumonia
crítica em comparação com mulheres não grávidas. Embora
não tenha havido nenhum sinal de infecção vertical em bebês,
mas a infecção materna pode causar problemas sérios, como
trabalho de parto prematuro e sofrimento fetal.
Alguns sites úteis para consulta
A amniocentese é um procedimento usado para obter células fetais para exame genético.
Amostragem das vilosidades coriônicas
11a e 12a semana.
Amostragem das vilosidades coriônicas
11a e 12a semana.
A amostragem das vilosidades coriônicas (AmVC) é outro procedimento usado para obter células
fetais para exame genético.