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FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
Orçamento Público - Parte II
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Orçamento Público - Parte II
Manuel Piñon
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Orçamento Público - Parte II
Manuel Piñon
Hoje, você perceberá, na prática, como aquele volume significativo de conceitos e infor-
mações aprendidos na aula anterior lhe ajudarão bastante, sendo, na verdade, fundamentais
para tenha um excelente aproveitamento do curso. Além disso, você também verá que vai
acertar muitas questões de prova com base naqueles artigos da CF que estudamos. Se puder,
avalie nossa aula ao final.
Boa aula!
Prof. Manuel Piñon
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O ciclo orçamentário, no sentido amplo, é um processo que abrange as etapas do planeja-
mento ao controle, passando pela elaboração e a própria execução da lei orçamentária anual.
Na verdade, o ciclo orçamentário não é estanque, mas sim um processo dinâmico, flexível
e contínuo, que passa pelas etapas de planejamento/elaboração, discussão/aprovação, exe-
cução, controle e avaliação no que diz respeito à programação de gastos do setor público do
ponto de vista físico e financeiro, integrando planejamento e orçamento.
Ciclo integrado de planejamento e orçamento
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Elaboração Aprovação
Avaliação Execução
Certo.
Sim, o ciclo orçamentário ocorre nas seguintes etapas:
• elaboração/planejamento da proposta orçamentária;
• discussão/estudo/aprovação da Lei de Orçamento;
• execução orçamentária e financeira; e
• avaliação/controle.
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Planejamento
Controle Elaboração
Execução
Errado.
Na verdade, NÃO podem ser aglutinadas, já que cada fase tem um responsável próprio, finali-
dade diversa e periodicidade que precisa ser atendida.
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De acordo com a teoria defendida por esse doutrinador, no conceito resumido do Ciclo
Orçamentário existe uma aglutinação inapropriada das fases relativas ao PPA e à LDO, já que
cada uma delas possui ritmo próprio, finalidade distinta e periodicidade definida.
Aproveite para visualizar graficamente como é o ciclo orçamentário numa visão ampliada:
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1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação do PPA
8 - Avaliação
3- 4 - Discussão, 7 - Execução e controle
Elaboração votação e orçamentária da execução
da LDO aprovação da LDO orçamentária
5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação da LOA
Certo.
No conceito mais abrangente de ciclo orçamentário, as etapas relativas ao PPA e à LDO são
incorporadas desdobrando-se em oito fases, quais sejam:
• formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo;
• apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo;
• proposição de metas e prioridades para a administração e da política de alocação de
recursos pelo Executivo;
• apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo;
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De acordo com a nossa Norma Geral sobre Direito Financeiro e Orçamento Público, a Lei
n. 4.320/1964, o exercício financeiro deve coincidir com o ano civil, ou seja, inicia-se no dia 01
de janeiro e termina em 31 de dezembro de cada ano. Confira, com grifos nossos:
Do Exercício Financeiro
Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil.
Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas.
Guarde, portanto, que enquanto o exercício financeiro atualmente no Brasil coincide com o
ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de janeiro e se encerra em 31 de dezembro de cada ano,
o ciclo orçamentário é mais longo, já que começa no exercício anterior com as etapas de ela-
boração/planejamento da proposta orçamentária e de discussão/estudo/aprovação da Lei
de Orçamento e somente se encerra nos exercícios seguintes com a sua avaliação e controle.
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Errado.
O exercício financeiro coincide com o ano civil, ou seja, inicia-se em 1º de janeiro e se encerra
em 31 de dezembro de cada ano, não tendo início com a aprovação da lei, que ocorre no exer-
cício/ano anterior.
Amigo(a), agora vamos conhecer um pouco mais cada uma dessa etapas!
1.4. Planejamento/Elaboração
A Constituição Federal determinou a aprovação dos Planos Plurianuais (PPA) que esta-
belecerão, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) da administração
pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e as relativas aos programas
de duração continuada.
O legislador cuidou de garantir a aplicação uniforme dos recursos em todo o território
nacional, exigindo a regionalização dos recursos planejados no PPA e executados com base
nas leis orçamentárias anuais.
Além disso, limitou sua abrangência às despesas de capital, ou seja, das quais resulte um
aprimoramento do serviço prestado pelo Estado ou a criação de um novo serviço, como, por
exemplo, a construção de rodovias, incluídas as despesas decorrentes, no nosso exemplo,
o custo de manutenção da nova estrada.
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Essa competência é exclusiva do CHEFE DO PODER EXECUTIVO, função essa exercida pelo
Presidente da República (ou Governadores e Prefeitos). Tenha em mente que a iniciativa é
sempre do Poder Executivo!
De acordo com o artigo 22 da Lei n. 4.320/1964, no que diz respeito ao seu conteúdo, a propos-
ta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos prazos estabeleci-
dos nas Constituições federal e estaduais e nas leis orgânicas dos municípios, será composta por:
1) Mensagem, que conterá exposição circunstanciada da situação econômico-financeira,
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais,
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da polí-
tica econômico-financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no
tocante ao orçamento de capital.
É importante registrar que essa mensagem presidencial é o instrumento de comunicação
oficial entre o Presidente da República e o Poder Legislativo usado para encaminhar os proje-
tos do PPA, da LDO e da LOA.
2) Projeto de Lei de Orçamento.
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Todos os Poderes (Legislativo, Judiciário e Ministério Público) elaboram suas propostas or-
çamentárias parciais e encaminham para o Poder Executivo, o qual é o responsável constitu-
cionalmente pelo envio da proposta consolidada ao Legislativo.
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Nesse sentido, a LRF reforçou essa autonomia administrativa e financeira dos poderes ao
determinar que o Poder Executivo de cada ente coloque à disposição dos demais Poderes e
do Ministério Público, no mínimo 30 dias antes do prazo final para encaminhamento de suas
propostas orçamentárias, os estudos e as estimativas das receitas para o exercício subse-
quente, inclusive da corrente líquida, e as respectivas memórias de cálculo.
Entretanto, se tais Poderes/órgãos não encaminharem as respectivas propostas orça-
mentárias dentro do prazo estabelecido na LDO, o Poder Executivo considerará, para fins de
consolidação da proposta orçamentária anual, os valores aprovados na LOA vigente, ajusta-
dos de acordo com os limites estipulados na LDO.
A CF/1988 não traz nenhuma diretriz em termos de orientação do que deve ser feito para o
caso em que o Poder Legislativo não receba a proposta orçamentária no prazo fixado. Assim,
nos socorremos à velha Lei n. 4.320/1964 que apresenta orientação nesse sentido:
Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis
Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento
vigente.
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DICA
Não confunda EC (Emenda Constitucional) com Emenda ou
Emenda Parlamentar! A EC é uma alteração da CF, enquan-
to Emenda ou Emenda Parlamentar, aqui em nossa matéria,
é uma modificação nas Leis Orçamentárias.
As emendas aos orçamentos anuais ou aos créditos adicionais, que deverão ser compatí-
veis com a lei de diretrizes orçamentárias e com o plano plurianual, podem objetivar o acrés-
cimo de dotação orçamentária inicialmente proposta pelo Executivo ou a criação de uma nova
despesa, bem como a redução ou supressão de dotação proposta.
Nos casos de redução ou supressão de dotação proposta, não há, obviamente, necessida-
de de indicação de recursos para atender a emenda. Contudo, nos casos em que o parlamen-
tar deseje aumentar os recursos destinados a determinada despesa, ou criar despesa nova,
a Constituição Federal, observando o princípio do equilíbrio, determina que devem ser indica-
dos os recursos necessários para o atendimento à emenda, admitidos apenas os provenien-
tes de anulação de outra despesa, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e
seus encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais.
Cabe a uma comissão mista permanente composta por senadores e deputados, deno-
minada de CMO – Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização, que tem
o papel de examinar e emitir parecer sobre os projetos relativos ao PPA, LDO, LOA, créditos
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De acordo com a nossa CF/1988 (artigo 166, § 8º) existe possibilidade de rejeição, ou seja, de
não aceitação do projeto de LOA pelo Poder Legislativo!
As famosas “emendas parlamentares” tem por objetivo servir para aperfeiçoar o que o Po-
der Executivo propôs por meio dos instrumentos de planejamento e orçamento e tem o poder
de influenciar no que tange à alocação do dinheiro público. Elas devem ser apresentadas na
Comissão Mista, que deve emitir um parecer sobre as mesmas, para depois serem apreciadas
no plenário das 2 casas do Congresso Nacional (CN).
Além das emendas individuais de cada parlamentar, temos também as emendas apre-
sentadas pelas comissões – emendas de comissões permanentes da Câmara e do Senado
(materialmente ligadas à área de atuação) e as apresentadas pelas bancadas – emendas de
bancada – estaduais (para matérias ligadas aos seus estados/DF).
O artigo 63 da nossa CF/1988 regula essa matéria no sentido de que não pode haver aumento
da despesa prevista nos projetos apresentados pelo Poder Executivo. Também não podem as
emendas apresentadas serem incompatíveis com o PPA e com a LDO.
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Errado.
Na verdade, existem diversas restrições, como aquelas do artigo 63 da nossa CF/1988 que
diz que não pode haver aumento da despesa prevista nos projetos apresentados pelo Poder
Executivo, não podendo também as emendas apresentadas serem incompatíveis com o PPA
e com a LDO, fora as restrições impostas pelo § 3º do artigo 166 da nossa Carta Magna.
§ 3º As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso:
I – sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
II – indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa,
excluídas as que incidam sobre:
a) dotações para pessoal e seus encargos;
b) serviço da dívida;
c) transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e Distrito Federal; ou
III – sejam relacionadas:
a) com a correção de erros ou omissões; ou
b) com os dispositivos do texto do projeto de lei (são chamadas de emendas de redação, pois vi-
sam melhorar o texto, tornando-lhe mais claro e preciso).
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• Altere a dotação solicitada para despesa de custeio, exceto se provada, nesse ponto a
inexatidão da proposta.
• Conceda dotação para o início de obra cujo projeto não esteja aprovado pelos órgãos
competentes.
• Conceda dotação para instalação ou funcionamento de serviço que não esteja ante-
riormente criado.
• Conceda dotação superior aos quantitativos previamente fixados em resolução do Po-
der Legislativo para concessão de auxílios e subvenções.
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pida sem a aprovação da LDO. Assim, não haverá recesso parlamentar se a LDO não for apro-
vada, mas, como tal regra não se aplica à LOA ou ao PPA, pode haver esse recesso mesmo
com a LOA ou PPA ainda pendentes de aprovação.
Com a sanção presidencial, que é a concordância do Chefe do Poder Executivo com o que
foi aprovado no CN, encerra-se a essa fase. Entretanto, caso haja o veto, que é a discordância
do Chefe do Executivo do que voltou do CN, seja ele parcial ou total, o mesmo deve ser apre-
ciado pelo Poder Legislativo, que pode rejeitar ou confirmar o veto.
Anualmente a LDO determina que se o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) não for sancio-
nado pelo Presidente da República até 31 de dezembro do ano corrente, parte da programa-
ção dele constante poderá ser executada até o limite de 1/12 do total de cada ação prevista
no PLOA, multiplicado pelo número de meses decorridos até a sanção da respectiva lei.
Registre-se, porém, que o limite previsto de 1/12 ao mês não se aplica ao atendimento de
algumas despesas determinadas na própria LDO daquele ano.
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Certo.
Exato, basta lembrar que, em prol da transparência, fica o Poder Executivo obrigado a publicar,
em até 30 dias após o encerramento de cada bimestre, um documento denominado RREO –
Relatório Resumido de Execução Orçamentária.
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Aqui vale abordar a questão de que uma pequena parte do Orçamento Público hoje é im-
positivo. Trata-se das emendas parlamentares impositivas.
Superada a fase de execução, cabe agora ao Poder Executivo a obrigação de dar publici-
dade da execução orçamentária até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, sub-
metendo todo o processo à avaliação da sociedade.
Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arreca-
de, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens ou valores públicos, ou sobre os quais a
União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. A mes-
ma ideia é válida para Estados, DF e Municípios.
Confira a literalidade do parágrafo único do artigo 70 da CF/1988:
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Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize,
arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União
responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.
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a fiscalização e controle orçamentário serve justamente para coibir abusos do Poder Público
no que se refere ao dinheiro público e sua destinação dentro da melhor destinação e com res-
ponsabilidade.
A fundamentação legal da fiscalização dos Controles Interno e Externo tem sede no artigo
70 da CF/1988, cujo objeto de análise tem três elementos distintos: legalidade, legitimidade e
economicidade no que diz respeito à despesa pública. Confira a literalidade que pode apare-
cer em sua prova:
Vale destacar que o foco dessa fiscalização é contábil, financeiro, orçamentária, operacio-
nal e patrimonial da Fazenda Pública do Estado, nas 3 esferas: federal, estadual e municipal.
A fiscalização com foco no aspecto da legalidade visa verificar se a despesa está acordo com
as normas previstas na Constituição, na Lei n. 4.320/1964 e na Lei de Responsabilidade Fiscal.
A fiscalização operacional é relacionada ao procedimento de arrecadação e liberação
de verbas.
Vale destacar, na fiscalização financeira, a verificação da entrada e da saída de dinheiro,
enquanto a orçamentária fiscaliza a correta execução do orçamento.
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De acordo com o próprio site do Ministério do Planejamento e Orçamento, que foi incor-
porado pelo Ministério da Economia, “a fiscalização do Orçamento Público é realizada oficial-
mente de duas formas: pelos controles interno e externo.
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Pelo Controle Interno, quando o controle é feito pelos órgãos do próprio Poder Executivo,
especialmente pela Controladoria-Geral da União (CGU) e, ainda, cada Ministério possui um
Assessor de Controle Interno, vinculado tecnicamente à CGU.
O controle interno tem previsão constitucional no artigo 74 da CF/1988, e consiste em um
sistema integrado de fiscalização dos três Poderes com o objetivo de apoiar o controle exter-
no em sua missão institucional.
Veja agora os principais pontos da Lei n. 4.320/1964 acerca também do controle interno.
• O Poder Executivo exercerá os três tipos de controle: legalidade, fidelidade funcional
e cumprimento do programa de trabalho, sem prejuízo das atribuições do Tribunal de
Contas ou órgão equivalente.
• O órgão incumbido da elaboração da proposta orçamentária ou a outro indicado na
legislação, caberá o controle estabelecido no cumprimento do programa de trabalho.
Esse controle far-se-á, quando for o caso, em termos de unidades de medida, previa-
mente estabelecidos para cada atividade.
• No que diz respeito à verificação da legalidade dos atos de execução orçamentária,
guarde que ela deve ser prévia, concomitante e subsequente.
• No que diz respeito à prestação ou tomada de contas anual, quando instituída em lei, ou
por fim de gestão, poderá haver, a qualquer tempo, levantamento, prestação ou tomada
de contas de todos os responsáveis por bens ou valores públicos.
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Certo.
Assertiva de acordo com o artigo 74 da Constituição Federal, que trata do controle interno.
Confira, com grifos nossos:
Pelo Controle Externo, a nível federal, que é exercido pelo Poder Legislativo, com o auxílio
do Tribunal de Contas da União (TCU).
Registre-se que nos outros entes que integram o nosso Brasil, o controle externo é exer-
cido de forma similar, aplicando as disposições federais naquilo que couber.
Nessa toada, para os estados, cabe a sua realização à Assembleia Legislativa, com auxílio
do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Já em âmbito municipal, é exercido pela Câmara Municipal, com auxílio também do Tri-
bunal de Contas do Estado (TCE) (regra geral) ou do Tribunal de Contas do Município (São
Paulo – TCM-SP e Rio de Janeiro – TCM-RJ) ou, quando for o caso, do Tribunal de Contas dos
Municípios, no caso da Bahia – TCM-BA, Pará – TCM-PA e Goiás – TCM-GO.
Da mesma forma, no DF o Controle Externo é exercido pela Câmara Legislativa com o au-
xílio do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).
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Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
I – apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer pré-
vio que deverá ser elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento;
II – julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores pú-
blicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e man-
tidas pelo Poder Público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público;
III – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer tí-
tulo, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder
Público, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das con-
cessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não
alterem o fundamento legal do ato concessório;
IV – realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de Comissão téc-
nica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, opera-
cional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário,
e demais entidades referidas no inciso II;
V – fiscalizar as contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a União
participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo;
VI – fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pela União mediante convênio, acor-
do, ajuste ou outros instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a Município;
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
VIII – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas,
as sanções previstas em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao
dano causado ao erário;
IX – assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato cum-
primento da lei, se verificada ilegalidade;
X – sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, comunicando a decisão à Câmara dos
Deputados e ao Senado Federal;
XI – representar ao Poder competente sobre irregularidades ou abusos apurados.
§ 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional,
que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis.
§ 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de noventa dias, não efetivar as me-
didas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito.
§ 3º As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de
título executivo.
§ 4º O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas
atividades.
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Orçamento Público - Parte II
Manuel Piñon
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Orçamento Público - Parte II
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despesa é irregular, a Comissão Mista poderá propor ao Congresso Nacional sua sustação,
desde que possa causar “dano irreparável ou grave lesão à economia pública”, como consta
o artigo 72, §§ 1º e 2º, da CF/1988.
Confira a literalidade que pode aparecer em sua prova:
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 166, § 1º, diante de indícios de despe-
sas não autorizadas, ainda que sob a forma de investimentos não programados ou de subsídios
não aprovados, poderá solicitar à autoridade governamental responsável que, no prazo de cinco
dias, preste os esclarecimentos necessários.
§ 1º Não prestados os esclarecimentos, ou considerados estes insuficientes, a Comissão solicitará
ao Tribunal pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de trinta dias.
§ 2º Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a Comissão, se julgar que o gasto possa causar
dano irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao Congresso Nacional sua sustação.
Vamos agora conhecer um pouco mais sobre o TCU no artigo 73 da nossa CF/1988:
Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove Ministros, tem sede no Distrito Federal,
quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional, exercendo, no que couber,
as atribuições previstas no art. 96.
§ 1º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão nomeados dentre brasileiros que satisfa-
çam os seguintes requisitos:
I – mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade;
II – idoneidade moral e reputação ilibada;
III – notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administra-
ção pública;
IV – mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva atividade profissional que exija os co-
nhecimentos mencionados no inciso anterior.
§ 2º Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão escolhidos:
I – um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado Federal, sendo dois alterna-
damente dentre auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista
tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios de antiguidade e merecimento;
II – dois terços pelo Congresso Nacional.
§ 3º Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as mesmas garantias, prerrogativas, impe-
dimentos, vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal de Justiça, aplicando-lhes,
quanto à aposentadoria e pensão, as normas constantes do art. 40.
§ 4º O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as mesmas garantias e impedimentos
do titular e, quando no exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de Tribunal
Regional Federal.
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Perceba que o TCU, mesmo sendo um órgão que auxilia o Congresso Nacional no Controle
Externo, possui atribuições constitucionais próprias, as quais não dependem de autorização
ou necessariamente de provocação do Poder Legislativo.
Fique atento(a) ao fato de que compete ao TCU apreciar (e não julgar) as contas prestadas
anualmente pelo Presidente da República, mediante parecer prévio (inciso I). Ou seja, é da
competência exclusiva do Congresso Nacional julgar anualmente as contas prestadas pelo
Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo.
Para os demais administradores e responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos com-
pete ao TCU o julgamento das contas (inciso II).
É importante chamar a sua atenção também ao fato de que, no caso de contrato, o ato de
sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional (CN), que solicitará, de imediato,
ao Poder Executivo as medidas cabíveis. Todavia, se o CN ou o Poder Executivo, no prazo de
90 dias, não efetivar as medidas cabíveis, o Tribunal decidirá a respeito.
Devemos guardar também que as decisões do TCU resultarem imputação de débito ou
multa têm eficácia de título executivo extrajudicial, e assim, a dívida passa a ser líquida e certa.
É importante registrar que de acordo com o artigo 75 da nossa CF/1988, as normas esta-
belecidas em sua seção IX, “DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA”,
se aplicam no que couber à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas
dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Muni-
cípios. Confira:
Art. 75. As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, com-
posição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos
Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.
Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos,
que serão integrados por sete Conselheiros.
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• O controle da execução orçamentária, pelo Poder Legislativo, terá por objetivo verificar
a probidade da administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos e o
cumprimento da Lei de Orçamento.
• O Poder Executivo, anualmente, prestará contas ao Poder Legislativo, no prazo estabe-
lecido nas Constituições ou nas Leis Orgânicas dos Municípios.
• As contas do Poder Executivo serão submetidas ao Poder Legislativo, com Parecer pré-
vio do Tribunal de Contas ou órgão equivalente.
• Quando, no Município não houver Tribunal de Contas ou órgão equivalente, Câmara de
Vereadores poderá designar peritos contadores para verificarem as contas do prefeito
e sobre elas emitirem parecer.
Existe também o Controle Social, que é realizado pela sociedade, tanto nos espaços ins-
titucionais de participação, como Conselhos e Conferências, quanto nos espaços de articula-
ção da própria sociedade, como nas Redes e Fóruns.
Podemos dizer que Controle Social é a integração da sociedade com a administração pú-
blica, com a finalidade de solucionar problemas e as deficiências sociais com mais eficiência.
Assim, em sendo o controle social a efetiva participação do cidadão na gestão pública,
acaba sendo um mecanismo de prevenção da corrupção e de fortalecimento da cidadania.
No Brasil, a preocupação em se estabelecer um controle social forte e atuante torna-se ain-
da maior, em razão da sua extensão territorial e do grande número de municípios que possui.
Nessa toada, o controle social revela-se como complemento indispensável ao controle
institucional, exercido pelos órgãos fiscalizadores.
Entretanto, para que os cidadãos possam desempenhá-lo de maneira eficaz, é neces-
sário que sejam mobilizados e recebam orientações sobre como podem ser fiscais dos
gastos públicos.
Além da grande extensão territorial do nosso país, a descentralização geográfica dos ór-
gãos públicos integrantes dos diversos níveis federativos – União, estados, Distrito Federal
e municípios também requer atenção especial, e por isso, a fiscalização da aplicação dos
recursos públicos precisa ser feita com o apoio da sociedade.
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Essa participação é importante porque contribui para a boa e correta aplicação dos recursos
públicos, fazendo com que as necessidades da sociedade sejam atendidas de forma eficiente.
Em termos Orçamentários, o Controle social deve ocorrer tanto no planejamento como na
execução orçamentária.
Registre-se que a sociedade deve participar não apenas da elaboração dos instrumentos
de planejamento (PPA, LDO e LOA), mas, inclusive, do processo de apreciação e votação nas
casas legislativas.
A sociedade deve se organizar para participar da gestão desses recursos, em conjunto
com os agentes públicos.
Nosso ordenamento jurídico estabelece algumas regras para que as despesas não se
realizem arbitrariamente. Essas regras estão contidas, principalmente, na Lei das Finanças
Públicas, a Lei n. 4.320/1964, na Lei das Licitações, a Lei n. 8.666/1993 e na Lei de Respon-
sabilidade Fiscal, a Lei Complementar n. 101/2000.
Por isso, após participar da elaboração das peças orçamentárias, a sociedade deve acom-
panhar de perto a execução das despesas públicas, para evitar desvio e desperdício dos re-
cursos públicos.
Veja o resumo a seguir:
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É importante lembrar que o ciclo orçamentário foi afetado pela EC n. 95/2016, que instituiu o
NOVO REGIME FISCAL. Após a sua entrada em vigor, durante a elaboração da LOA, na mensa-
gem presidencial devem ser demonstrados os valores máximos de programação compatíveis
com os limites individualizados. Além disso, na execução da LOA fica vedada a abertura de
crédito suplementar ou especial que amplie o montante total autorizado de despesas pri-
márias que na LOA, sujeitas aos limites individuais, não podem exceder os valores máximos
constantes da mensagem presidencial.
Vale deixar registrado que os prazos inerentes ao ciclo orçamentário estão dispostos no
artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT) da nossa CF/1988,
transcritos com grifos nossos a seguir:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
II – o projeto de lei de diretrizes orçamentárias será encaminhado até oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro pe-
ríodo da sessão legislativa;
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
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Registre-se ainda que, para os Estados, DF e Municípios, valem os prazos dispostos res-
pectivamente nas suas Constituições Estaduais e nas Leis Orgânicas. Veja, a seguir, a título
de exemplo, os prazos do Estado de Minas Gerais:
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Ainda no que diz respeito aos prazos do Ciclo Orçamentário, é importante registrar que
caso o Congresso Nacional não receba a proposta orçamentária no prazo fixado, caberá ao
mesmo apreciar novamente o orçamento em vigência e já em execução como se fosse uma
nova proposta orçamentária.
Como os prazos do Ciclo Orçamentário ainda tem uma regulação provisória via ADCT, em fun-
ção da necessidade ainda não satisfeita de se editar uma Lei Complementar específica para
regular, dentre outras coisas, os mencionados prazos, vivemos hoje, em matéria orçamentá-
ria, a possibilidade de termos algumas incongruências.
Repare que no 1º ano de mandato de um Chefe do Poder Executivo a LDO para o ano se-
guinte é aprovada até o fim da primeira sessão legislativa ainda no primeiro semestre, ou seja,
antes do envio do PPA, que pode ser enviado até 31/08, não havendo neste primeiro ano de
envio e segundo de execução a integração com o PPA.
Outra possível fonte de descoordenação pode ocorrer nesse mesmo ano, com PPA sendo
enviado e aprovado nos mesmos prazos da LOA, o que possibilita que a LOA seja aprovada no
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prazo correto e o PPA não, fazendo com que a LOA do segundo exercício do mandato presi-
dencial possa ser executada antes da aprovação do PPA que a orientaria.
2. Instrumentos de Planejamento
2.1. Introdução
Vamos agora conhecer os Instrumentos de Planejamento e Orçamento, também denomi-
nados de Leis Orçamentárias, utilizados na implantação das Políticas Públicas do nosso país.
O artigo 165 da CF/1988 nos revela os três principais instrumentos orçamentários de pla-
nejamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:
LEIS
ORÇAMENTÁRIAS
Esses instrumentos são, na verdade, as leis orçamentárias que regulam, cada uma delas
com especificidades e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos
nas 3 esferas de governo.
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No âmbito de cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de for-
ma que permitam um planejamento estrutural das ações governamentais.
Veja, na figura a seguir, o sentido da seta para visualizar a influência de cada uma em ter-
mos de integração:
Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes
de médio prazo (4 anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de metas e
prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos fiscal,
da seguridade social e de investimentos das estatais.
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Certo.
Realmente, a LOA e a LDO, que abrangem o período de um ano, podem ser considerados ins-
trumentos de curto prazo, enquanto o PPA, que abrange o período de 4 anos, é considerado
um instrumento de médio prazo, estando esses 3 instrumentos orçamentários integrados nos
termos da própria CF/1988.
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DICA
Nesse contexto, guarde para o PPA o mnemônico DOM – Di-
retrizes, Objetivos e Metas.
Entenda por Diretrizes a ideia de que o PPA tem um condão abrangente e estratégico, ser-
vindo de plano de voo para os próximos 4 anos.
Já em relação aos Objetivos, a ideia é que o PPA verbalize o que precisas ser modificado,
ou seja, o que a implementação do PPA deseja para o país.
Finalmente, as Metas “tornam as diretrizes e os objetivos menos subjetivos, ou seja, tra-
duzem-nos em aspectos mais quantitativos ou qualitativos, a depender das especificidades
de cada caso.
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É importante destacar que o PPA federal não contempla Diretrizes, Objetivos e Metas das
demais esferas de governo, já que cada ente possui seu respectivo PPA.
É importante destacar ainda que enquanto o PPA tem duração de 4 anos, durante a sua
vigência serão elaboradas uma LDO e uma LOA a cada ano, ou seja, 4 LDOs e 4 LOAs que pre-
cisam ser compatíveis com o respectivo PPA.
Nessa pegada, guarde que a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo
exercício financeiro do mandato do chefe do executivo e terminando no primeiro exercício fi-
nanceiro do mandato subsequente, devendo ser enviado até 31 de agosto do primeiro exercício.
O tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do chefe do Executivo, já que
o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano, somente se
encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Certo.
Está de acordo com o disposto no artigo 35 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó-
rias (ADCT) da nossa CF/1988, conforme a seguir:
§ 2º Até a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obede-
cidas as seguintes normas:
I – o projeto do plano plurianual, para vigência até o final do primeiro exercício financeiro do man-
dato presidencial subsequente, será encaminhado até quatro meses antes do encerramento do
primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa;
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Por meio do PPA, é declarado o conjunto das políticas públicas, em termos macro, do go-
verno para um período de 4 anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas,
construindo um Brasil melhor.
O PPA orienta o Estado e a sociedade no sentido de viabilizar os objetivos da República.
O Plano apresenta a visão de futuro para o País, macrodesafios e valores que guiam o com-
portamento para o conjunto da Administração Pública Federal.
Em outras palavras, podemos dizer que no PPA o governo declara e organiza sua atuação,
a fim de elaborar e executar políticas públicas necessárias. O Plano permite também, que a
sociedade tenha um maior controle sobre as ações concluídas pelo governo.
É importante ter em mente que as despesas de capital a que se refere o PPA são aquelas
que contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como, por
exemplo, a construção ou ampliação de um aeroporto.
Atente ao significado do termo, “e outras delas decorrentes”, que tem relação com o fato
de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do perío-
do de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são as que
não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as
despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc. Usando o exemplo da
construção de um aeroporto, após a sua conclusão, teremos diversos gastos com sua manu-
tenção, ou seja, gastos decorrentes da despesa de capital que foi a construção do aeroporto.
Assim, guarde que tanto a construção do aeroporto (despesa de capital) quanto o custeio
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com sua manutenção durante a vigência do PPA (despesa corrente relacionada à de capital)
termos de PPA, é ambíguo. Repare que se excluirmos os programas governamentais que tem
prazo de conclusão (investimentos), qualquer outra ação pode, em tese, ser considerada de
duração continuada. Assim, deve-se aplicar uma interpretação restritiva de modo a conside-
significado é diferente do que estamos acostumados em nosso dia a dia, que tem a ver com
aplicação financeira ou com abrir algum negócio. Em nossa matéria, investimentos são um
tipo de despesa de capital que engloba despesas com softwares e com o planejamento e a
O Plano Plurianual (PPA) deve ser elaborado de forma regionalizada, ou seja, esse instru-
de investimentos que sejam definidas a partir das realidades regionais e locais, levando a um
Ainda no âmbito do PPA, é interessante que saiba que PPA é adotado como referência para os
demais planos e programas nacionais, regionais e setoriais, como o artigo 165 da CF/1988,
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Assim, de acordo com a CF/1988 e com a sua banca examinadora, em tese, tais planos e
programas, mesmo que de duração superior, devem ser elaborados em consonância com o
PPA, de duração inferior. Na prática, vale a lei que for sancionada primeiro, ou seja, no exemplo
do PNE, ele foi elaborado em consonância com o PPA 2012-2015 da época, mas, após sancio-
nado, passou a condicionar os PPAs seguintes, como o PPA 2016-2019.
Errado.
O CESPE inverteu as coisas! São os planos e programas nacionais, regionais e setoriais que
devem ser elaborados em consonância com o PPA!
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A Lei n. 13.971/2019, publicada em 27/12/2019, á lei do PPA para o período 2020 a 2023.
A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), assim como o PPA surgiu com a CF/1988 e tem
primordial função o estabelecimento dos parâmetros necessários à alocação dos recursos no
orçamento anual, de forma a garantir, dentro do possível, a realização das metas e objetivos
contemplados nos programas do plano plurianual. Veja a sua literalidade, de acordo com o
artigo 165 da CF/1988, com grifos nossos:
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Aproximadamente
Duração da LDO 2º semestre Ano subsequente
18 meses
Orienta a LOA
Instrumento de planejamento
Alterações na legislação tribu- LDO Política de aplicação das agências oficiais de fomento
tária
Conteúdo principal: metas e prioridades, incluindo despesas de capital para o exercício sub-
sequente
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Além do estabelecimento e definição dos itens apresentados, a LDO deverá ser acompa-
nhada do chamado ANEXO DE METAS FISCAIS e do ANEXO DE RISCOS FISCAIS (ARF).
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Certo.
Com o advento da LRF, a LDO ganhou mais atribuições, com destaque para o Anexo de Riscos
Fiscais, onde são avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as
contas públicas, informando as providências a serem tomadas, caso se materializem.
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É bom lembrar que a LOA é orientada pelas diretrizes, objetivos e metas do PPA, compreen-
dendo as ações a serem executadas, seguindo as metas e prioridades estabelecidas na LDO.
É importante atentarmos para a palavra previsão para receita, já a receita orçamentária pode
ser arrecadada acima do valor previsto no orçamento público por não existir teto para a receita!
Por outro lado, em se tratando da despesa, usamos a expressão fixação, por ser prevista
com um limite até o qual poderá ser executada.
A esse limite de autorização de gastos dá-se o nome de dotação orçamentária, que é a ex-
pressão monetária do crédito orçamentário, autorização discriminada para se gastar recursos.
É importante destacar que nossa CF/1988 veda o início de programas ou projetos que não
estejam incluídos na LOA e proíbe a consignação de crédito com finalidade imprecisa ou com
dotação ilimitada.
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O projeto da LOA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional quatro meses antes do
término do exercício financeiro, ou seja, até o dia 31 de agosto de cada ano, e devolvido ao
Poder Executivo até o final da sessão legislativa, ou seja, até 22 de dezembro do exercício de
sua elaboração.
É importante destacar ainda que nossa Carta Magna, em seu artigo 165, § 6º, determina
que projeto da LOA a seja acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as
receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Ainda no mencionado artigo da nossa CF/1988 existe a seguinte determinação (com gri-
fos nossos):
Orçamento Fiscal
Orçamento de investimento
Destaque-se que, como visto no desenho, na verdade, trata-se de uma única LOA, um úni-
co documento. Mas, vamos falar um pouco de cada um deles.
No que diz respeito ao orçamento fiscal, que deve ser sempre equilibrado, guarde que ele
deve contemplar as receitas e despesas do Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, do
Ministério Público e dos Tribunais de Contas, incluindo seus fundos, órgãos e entidades da
administração direta e indireta, com exceção apenas das receitas e despesas que estiverem
no orçamento da seguridade social e de investimento das estatais.
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No que diz respeito ao orçamento da Seguridade Social guarde que ela compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.
É importante destacar que o orçamento da seguridade social deve englobar todos os
órgãos que possuem receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (pre-
vidência, assistência e saúde). Por exemplo, o Ministério da Economia possui despesas de
assistência médica relativa aos seus servidores e essa despesa faz parte do orçamento da
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seguridade social, mas as demais despesas não relacionadas à seguridade social estarão no
orçamento fiscal.
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Aprofundando um pouco mais acerca da LOA em seus aspectos jurídicos, lembre-se que
entendimento predominante é que a LOA é uma lei formal. O embasamento desse entendimen-
to é que, em regra, a simples previsão de despesa na LOA não cria direito subjetivo, não sendo
possível exigir, por via judicial, que uma despesa específica prevista no orçamento seja executa.
Outra ideia que reforça a tese de que a LOA é uma lei formal, é de que diversas vezes deixa
de possuir uma característica essencial das leis: a coercibilidade!
As principais características da LOA, portanto, são:
• é uma lei temporária! Tem vigência limitada a um ano;
• é uma lei ordinária! Note não apenas a LOA, mas todas as leis orçamentárias (PPA, LDO
e LOA) são leis ordinárias. Os créditos suplementares e especiais também são aprova-
dos como leis ordinárias;
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• é uma lei ordinária especial! A LOA possui um processo legislativo próprio, com iniciati-
va única do Executivo e processo legislativo peculiar ou especial, conforme artigo 165,
caput, e artigo 166, CF/1988;
• é o Programa econômico-financeira do Estado, sendo o seu plano operacional detalha-
do de trabalho, materializando o PPA anualmente;
• é uma Lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados;
• tem que ser compatível com o PPA e LDO;
• pode-se dizer que é composta por três suborçamentos: Fiscal, de Investimento e da
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988);
• atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em cada
exercício;
• é uma lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do artigo 35, ADCT);
• para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral;
• é uma lei temporária, periódica e de efeitos concretos;
• suas normas não podem apresentar abstração e generalidade;
• quanto ao aspecto material é um ato condição.
É importante reforçar que regra geral é que o orçamento público no Brasil é autorizati-
vo, ou seja, não impositivo, onde temos mera autorização de gastos que serão efetuados
de acordo com a disponibilidade de recursos em função da arrecadação, com exceção das
emendas parlamentares relativas às ECS – Emendas Constitucionais 86, 100 e 105.
Assim, embora a regra geral seja a da não obrigatoriedade de efetivação dos gastos autori-
zados na LOA, grande parte das receitas do Estado têm destinação própria, ou seja, grande
parte das receitas do Estado está vinculada a finalidades específicas. Então, sob essa dife-
rente perspectiva, pode-se dizer que o orçamento público é impositivo sob o ponto de vista
da aplicação dos recursos arrecadados, nos casos em que existe vinculação específica à sua
finalidade. Um bom exemplo para elucidar a questão trazida à baila é caso das contribuições
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Em suma, guarde, portanto, que, embora o orçamento público no Brasil seja, em regra, au-
torizativo, ele apresenta pouca margem de liberdade para o administrador público, já que uma
grande parte das receitas é vinculada às finalidades para as quais foram criadas.
A Lei n. 13.978/2020, publicada em 20/01/2020, é a LOA para ano de 2020.
3. Créditos Adicionais
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do orçamento anual, aos créditos orçamentários iniciais foi autorizado que possam ser objeto
de alterações qualitativas e quantitativas, por meio de créditos adicionais.
Especiais
Extraordinários Créditos
Adicionais
Suplementares
Orçamento
Orçamento
Para aquelas situações em que existe a necessidade de nova dotação ou apenas de com-
plementação de dotações existentes, é plenamente possível a abertura de créditos adicionais,
para a qual a iniciativa é sempre do Presidente da República, até mesmo que para aqueles cré-
ditos que atendam os Poderes Judiciário e Legislativo, bem como o Ministério Público da União.
No que diz respeito ainda às emendas à LOA e aos créditos adicionais, é importante deixar
registrado que eles precisam ser compatíveis com o PPA e com a LDO.
Vale destacar ainda, acerca das mencionadas emendas/créditos adicionais, que nada
impede que ocorra acréscimo de dotação orçamentária àquela inicialmente proposta pelo
Executivo, ou até mesmo a criação de uma nova despesa, sendo também possível ainda a
redução ou a supressão de dotação anteriormente proposta.
Falando em redução ou supressão de dotação proposta, nesses casos não se faz neces-
sária a indicação de recursos para atender a emenda, mas nos casos em que um parlamentar
queira incrementar os recursos destinados a determinado tipo de despesa, ou mesmo criar
uma nova despesa, a CF/1988 determina que precisam ser indicados os recursos necessários
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para atender a emenda em tela, sendo admitidos apenas aqueles oriundos da anulação de
outra despesa, nesse caso, excluídas as de pessoal e seus encargos, de serviço da dívida e de
transferências tributárias constitucionais.
Além de possível, tem ocorrido bastante a aprovação de emendas ao orçamento por meio
da utilização de recursos oriundos da Reserva de Contingência e/ou da reestimativa de receitas.
Falando em reestimativa de receitas, é importante destacar ainda que a sua revisão pode
ser feita a qualquer tempo durante a tramitação da LOA.
Aluno(a), já sabemos que as leis orçamentárias fixam o limite máximo que pode ser gasto
pela Administração Pública em cada dotação.
Entretanto, podem ocorrer, entretanto, omissões de ações necessárias, falhas na previsão
de gastos, fatos posteriores que exijam mudanças de prioridades, ou mesmo arrecadação
superior à prevista, que requeiram do Governo ações rápidas, tanto para adequar a fixação
da despesa a ações e valores que permitam a consecução dos objetivos e metas almejados,
quanto para dar destino às receitas públicas cuja arrecadação supere a previsão inicial.
Então guarde que as adequações das dotações orçamentárias constantes da lei orçamen-
tária anual são feitas por meio dos créditos adicionais.
Em outras palavras, são créditos adicionais as despesas não computadas ou insuficiente
dotadas na lei de orçamento.
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Certo.
Realmente, as alterações orçamentárias, que se dividem em créditos adicionais e outras alte-
rações orçamentárias, são as formas de modificar a LOA aprovada para adequá-la à real ne-
cessidade de execução. Assim, enquanto os créditos adicionais são autorizações de despesa
não computadas ou insuficientemente dotadas na LOA, as outras alterações orçamentárias
são efetivadas por meio de anulações de dotações.
É importante ter em mente que as emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos
projetos que o modifiquem (créditos adicionais) somente podem ser aprovadas caso:
• sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias;
• indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de
despesa, excluídas as que incidam sobre:
– dotações para pessoal e seus encargos;
– serviço da dívida;
– transferências tributárias constitucionais para Estados, Municípios e o Distrito
Federal; ou
• sejam relacionadas:
– com a correção de erros e omissões; ou
– com os dispositivos do texto do projeto de lei.
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O ato que abrir crédito adicional indicará a importância, a espécie do mesmo e a classifi-
cação da despesa, até onde for possível.
Vamos agora conhecer as três espécies do gênero Crédito Adicional.
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nos últimos quatro meses daquele exercício, serão reabertos nos limites de seus saldos, e in-
Créditos Extraordinários
Podemos conceituar os créditos extraordinários como sendo aqueles usados para des-
É importante saber que despesas imprevisíveis não são despesas imprevistas, já que no
caso das imprevistas elas, por uma falha humana, poderiam estar presentes na LOA, mas não
de guerra, já que eventos como esses dificilmente seriam previstos de modo a que suas res-
pesas urgentes e imprevisíveis, foi viabilizar os recursos sem a necessidade de sua indicação
tário, como disposto no artigo 62 da CF/1988, que autoriza a adoção das medidas provisó-
rias como instrumento a ser usado na abertura de créditos extraordinários, sendo aplicáveis,
Guarde, portanto, que a abertura de créditos extraordinários por meio de medidas provisó-
É importante destacar que a lei de conversão não tem o condão de convalidar eventuais
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Errado.
Na verdade, são os créditos extraordinários que são abertos para despesas não previstas
decorrentes de calamidade pública, enquanto os créditos especiais servem novas despesas.
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O STF firmou entendimento (ADI 408) de que termos como “Guerra”, “comoção interna”
e “calamidade pública” são situações extremas e graves, com consequências imprevisíveis
para a ordem pública e a paz social, requerendo a adoção de medidas urgentes e extraordiná-
rias. Seguindo essa premissa jurisprudencial, podemos afirmar que despesas correntes que
não estejam qualificadas pela imprevisibilidade ou pela urgência, não justificam a abertura de
créditos, sob pena de desvio dos referidos preceitos constitucionais.
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RESUMO
Planejamento
Controle Elaboração
Execução
1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação do PPA
8 - Avaliação
3- 4 - Discussão, 7 - Execução e controle
Elaboração votação e orçamentária da execução
da LDO aprovação da LDO orçamentária
5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação da LOA
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Lembre-se de que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício
financeiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, dis-
cussão e aprovação, e só termina depois do fim do exercício financeiro em que é executa, com
a sua avaliação e controle.
Último ano do
PPA 4 anos
PPA anterior
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Instrumentos de Planejamento
PLANO DE AÇÃO
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
No quadro a seguir, podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro, com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964.
Base Legal
Constituição Federal/Estadual
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O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:
Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
PPA
LDO
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A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e
formas de limitação de empenho, condições para transferência de recursos.
LOA
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• É uma lei autorizativa, ou seja, não gera direitos subjetivos para os administrados.
• É rígido, em função da forte concentração de receitas vinculadas.
• Tem que ser compatível com o PPA e com a LDO.
• Pode-se dizer que é composto por três suborçamentos: fiscal, de Investimento e da
Seguridade Social (art. 165, § 5º, CF/1988).
• Atendendo ao Princípio da Unidade, temos uma só LOA para cada ente político em
cada exercício.
• Em regra, deve atender ao Princípio da exclusividade, devendo contemplar somente
duas matérias: previsão de receita e fixação de despesa orçamentária, entretanto, po-
derá conter matérias não relacionadas diretamente a orçamento público, de acordo
com o disposto no artigo 165, § 8º, da CF/1988, sendo um exceção à exclusividade,
nesse caso.
• Engloba três funções: alocativa, distributiva e estabilizadora.
• É lei ordinária especial (iniciativa única do Executivo e processo legislativo peculiar ou
especial, conf. art. 165, caput, e art. 166, CF/1988).
• Lei de Processo Legislativo Vinculado (prazos do art. 35 do ADCT).
• Para a União, deve ser aprovada em sessão conjunta e bicameral.
• É uma lei temporária, periódica e de efeitos concretos.
• É lei quanto à forma, mas não quanto à matéria (STF).
• Suas normas não podem apresentar abstração e generalidade.
• Quanto ao aspecto material é um ato condição.
• Deve ser regionalizado (art. 165, § 6º, CF/1988).
Créditos Adicionais
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Espero que você tenha gostado desta aula e que me dê 5 estrelas na avaliação! Se não
gostou, registre onde podemos melhorar.
Como diria Thomas Edison: “Gênio é 1% inspiração e 99% transpiração”.
Então vamos transpirar agora colocando em prática tudo que aprendemos! Vamos juntos
resolver 50 questões de provas de concursos anteriores!
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MAPAS MENTAIS
Ciclo Orçamentário
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Instrumentos de Planejamento
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Créditos Orçamentários
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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1 (FUMARC/CM CONCEIÇÃO DO MD/ADVOGADO/2016) A respeito da ordem finan-
ceira constitucionais, especificamente no que tange aos créditos adicionais, é CORRETO afirmar:
a) A abertura de crédito suplementar, especial ou extraordinário, nunca ocorre sem prévia au-
torização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
b) Os créditos especiais e suplementares terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamen-
to do exercício financeiro subsequente.
c) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes não poderão ser utilizados mediante créditos
especiais ou suplementares.
d) São espécies de créditos adicionais previstos na Constituição de 1988 os créditos suple-
mentares, os créditos especiais e os créditos extraordinários.
As alternativas CORRETAS são:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
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a) fiscal.
b) de investimentos.
c) da seguridade social.
d) de custeio de despesas com pessoal.
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d) O Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem como uma de suas finalidades es-
tabelecer a política de aplicação das agências financeiras de fomento.
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a) publicação dos orçamentos parciais: segue a avaliação dos planos orçamentários para
ajustá-los a novos cenários organizacionais.
b) consolidação dos dados: ações de apuração dos dados coletados para avaliação das me-
tas e resultados orçamentários.
c) execução orçamentária: ações operacionais realizadas para viabilizar o cumprimento das
metas e objetivos orçamentários.
d) estabelecimento de premissas: consiste na fixação das prioridades essenciais para a ela-
boração das previsões orçamentárias.
Marque:
a) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Orçamento Público - Parte II
Manuel Piñon
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Orçamento Público - Parte II
Manuel Piñon
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Orçamento Público - Parte II
Manuel Piñon
a) A apresentação do Plano Plurianual pode ser feita até o fim do segundo ano de mandato da
gestão de governo.
b) Adoção de um sistema de planejamento composto por planos e programas nacionais, re-
gionais e setoriais.
c) Consolidação do Plano Plurianual (PPA) de médio prazo.
d) Detalhamento feito anualmente através da Lei Orçamentária Anual (LOA).
e) A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) estabelece as metas e prioridades para o exer-
cício financeiro.
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Orçamento Público - Parte II
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( ) Consiste na análise da eficácia e da eficiência dos rumos seguidos. Proporciona ele-
mentos de juízo aos responsáveis pela gestão, permitindo adoção de medidas para
consecução dos objetivos, assegurando melhorias na correta aplicação dos recursos,
conforme aprovações previstas nas leis orçamentárias.
( ) Consiste na efetiva arrecadação das receitas e na realização das despesas que foram
autorizadas na Lei Orçamentária Anual (LOA).
( ) Etapa na qual o executivo encaminha a proposta ao Congresso Nacional para aprecia-
ção e avaliação, que, após recebê-la, põe em debate entre os parlamentares, podendo
decorrer na proposição de emendas. Posteriormente, essa proposta recebe o voto do
relator, a redação final e a proposição em plenário.
( )
No âmbito do Governo Federal, esta etapa é construída por meio do Sistema de Planeja-
mento e de Orçamento Federal, composto pelos órgãos setoriais (Ministérios) e pelo ór-
gão central (Ministério do Planejamento). É de competência do Poder Executivo, que deve
todo ano elaborar e encaminhar ao Poder Legislativo segundo os prazos estabelecidos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) 4 – 3 – 2 – 1.
b) 4 – 2 – 3 – 1.
c) 1 – 3 – 2 – 4.
d) 3 – 4 – 1 – 2.
e) 3 – 4 – 2 – 1.
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Orçamento Público - Parte II
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Público a curto e médio prazo. Fazem-se as afirmações seguintes sobre aspectos específicos
do orçamento público e sobre o ciclo orçamentário no Brasil. Assinale a única alternativa que
está incorreta.
a) A principal característica do orçamento-programa, que o distingue do orçamento tradicio-
nal, é a ênfase no objetivo do gasto, em vez da simples identificação das diferentes espécies
de gastos (categorias do dispêndio).
b) O ciclo orçamentário do Brasil, previsto na Constituição Federal, compreende leis de inicia-
tiva do poder executivo que abrangem um Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentárias e o
Orçamento Anual.
c) A Lei Orçamentária Anual compreende: a) o Orçamento Fiscal; b) Orçamento de Investi-
mento das empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto;
c) o orçamento da seguridade social.
d) O orçamento com base zero se caracteriza por exigir, na elaboração de cada proposta or-
çamentária, que os órgãos do governo justifiquem a totalidade de seus gastos.
e) O Plano Plurianual é lei que define as prioridades do executivo para o ano seguinte ao de
sua aprovação, e que devem ser observadas na elaboração da lei Orçamentária Anual.
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b) Apenas II.
c) Apenas I e II.
d) Apenas I e III.
e) I, II e III.
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b) complementos de caixa.
c) débitos adicionais.
d) créditos adicionais.
e) orçamentos complementares.
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a) Poder Executivo.
b) Poder Legislativo.
c) Ministro da Fazenda.
d) Ministro da Economia.
e) Presidente do Banco Central.
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d) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos extraordinários, sem a neces-
sidade de prévia e específica autorização legislativa.
e) deverão compor as despesas relacionadas às ações e serviços públicos de saúde, sem a
necessidade de prévia e específica autorização legislativa.
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GABARITO
1. d 18. d 35. e
2. d 19. d 36. d
3. d 20. a 37. c
4. d 21. a 38. a
5. a 22. e 39. c
6. b 23. d 40. d
7. b 24. a 41. c
8. a 25. a 42. a
9. c 26. a 43. a
10. c 27. e 44. a
11. c 28. a 45. d
12. d 29. c 46. a
13. d 30. a 47. E
14. a 31. a 48. b
15. c 32. a 49. a
16. a 33. e 50. e
17. a 34. e
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GABARITO COMENTADO
Questão 1 (FUMARC/CM CONCEIÇÃO DO MD/ADVOGADO/2016) A respeito da ordem finan-
ceira constitucionais, especificamente no que tange aos créditos adicionais, é CORRETO afirmar:
a) A abertura de crédito suplementar, especial ou extraordinário, nunca ocorre sem prévia au-
torização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes.
b) Os créditos especiais e suplementares terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele
exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamen-
to do exercício financeiro subsequente.
c) Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária
anual, ficarem sem despesas correspondentes não poderão ser utilizados mediante créditos
especiais ou suplementares.
d) São espécies de créditos adicionais previstos na Constituição de 1988 os créditos suple-
mentares, os créditos especiais e os créditos extraordinários.
Letra d.
Os créditos adicionais estão previstos em nossa CF/1988 no artigo 166, caput. Confira:
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, são três as espécies de créditos adicionais, quais sejam:
suplementares, especiais e extraordinários. Confira:
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§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício financeiro em que forem
autorizados, salvo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatro meses daquele exer-
cício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos, serão incorporados ao orçamento do
exercício financeiro subsequente.
c) Errada. Podem sim ser utilizados por expressa previsão do artigo 166, § 8º, da CF/1988.
Confira, com grifos nossos:
As alternativas CORRETAS são:
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
Letra d.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, são três as espécies de créditos adicionais, quais sejam:
suplementares, especiais e extraordinários. Confira:
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II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.
O Superavit Financeiro, uma das fontes de recursos para a abertura dos créditos suplemen-
tares e especiais.
Letra d.
Resposta na literalidade da CF/1988. Confira com grifos nossos:
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Letra d.
Resposta na literalidade da CF/1988. Confira com grifos nossos:
Letra a.
De acordo com a Lei n. 4.320/1964, são três as espécies de créditos adicionais, quais sejam:
suplementares, especiais e extraordinários. Confira:
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Letra b.
A letra “b” é a correta e é uma das vedações prevista na CF/1988. Confira, com grifos nossos:
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Letra b.
Exatamente como previsto no art. 22 da Lei n. 4.320/1964. Confira, com grifos nossos:
Art. 22. A proposta orçamentária que o Poder Executivo encaminhará ao Poder Legislativo nos pra-
zos estabelecidos nas Constituições e nas Leis Orgânicas dos Municípios, compor-se-á:
I – Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, docu-
mentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, restos a
pagar e outros compromissos financeiros exigíveis; exposição e justificação da política econômica
financeira do Governo; justificação da receita e despesa, particularmente no tocante ao orçamento
de capital;
II – Projeto de Lei de Orçamento;
III – Tabelas explicativas, das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, em
colunas distintas e para fins de comparação:
a) A receita arrecadada nos três últimos exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta;
b) A receita prevista para o exercício em que se elabora a proposta; c) A receita prevista para o
exercício a que se refere a proposta;
d) A despesa realizada no exercício imediatamente anterior;
e) A despesa fixada para o exercício em que se elabora a proposta; e
f) A despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta. IV – Especificação dos programas
especiais de trabalho custeados por dotações globais, em termos de metas visadas, decompostas
em estimativa do custo das obras a realizar e dos serviços a prestar, acompanhadas de justificação
econômica, financeira, social e administrativa.
Parágrafo único. Constará da proposta orçamentária, para cada unidade administrativa, descrição
sucinta de suas principais finalidades, com indicação da respectiva legislação.
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Letra a.
Na verdade, o Poder Judiciário e o MP também participam do processo de planejamento de
elaboração do orçamento como disposto na CF/1988:
Art. 99, § 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados
conjuntamente com os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias.
Art. 127, § 3º O Ministério Público elaborará sua proposta orçamentária dentro dos limites estabe-
lecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Letra c.
Note que como não havia dotação orçamentária específica para o mês de setembro de 2018,
trata-se de uma nova despesa e, portanto, deve ser aberto um crédito especial.
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Letra c.
Veja o disposto na Lei n. 4.320/1964:
Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto
executivo.
Letra c.
Todas estão corretas, com exceção da letra C. O erro da letra C foi dizer que o PLOA deve ser
encaminhado até 31 de novembro. Primeiro, o dia 31 de novembro nem existe e segundo,
o PLOA deve ser encaminhado até quatro meses antes do encerramento do exercício finan-
ceiro (31/08), Conforme ADCT da Constituição Federal:
Art. 35.
III – o projeto de lei orçamentária da União será encaminhado até quatro meses antes do encerra-
mento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa.
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( ) O orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades
da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo
Poder Público.
( ) O orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vincu-
lados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
( ) Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na Constituição Fe-
deral a serem elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo
Congresso Nacional.
( ) O orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente,
detenha a maioria do capital social com direito a voto.
a) V, F, V, F.
b) F, V, V, V.
c) F, F, F, V.
d) V, V, F, V.
Letra d.
Vamos avaliar cada um dos itens e marcar a alternativa correspondente.
(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, I, temos “ o orçamento fiscal
referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e
indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público”;
(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, III, temos “III – o orçamento da
seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração
direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público”.
(F) Na verdade, embora esteja de acordo com o § 4º do artigo 165 da CF/1988 que nos diz que
“Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão
elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional”,
não temos referência à LOA, conforme o comando da questão exige.
(V) Pela literalidade da CF/1988 nos termos do seu artigo 165, II, temos “II – o orçamento de
investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do
capital social com direito a voto”.
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Letra d.
A errada é a letra “d”, já que quando Chefes do Poder Executivo Estadual e Municipal en-
viam mensagens para o Legislativo Federal (Congresso Nacional), existe violação do prin-
cípio federativo, pois é invasão da competência de um ente federado em outro. Além disso,
a CF/1988 só se refere ao Presidente da República, não a Governadores e Prefeitos. Confira
com grifos nossos:
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a) O decreto lei que instituir o plano plurianual estabelecerá de forma regionalizada, as metas,
as diretrizes e objetivos da administração pública federal.
b) A Lei Orçamentária Anual compreenderá o orçamento fiscal, o orçamento de investimentos
e o orçamento da seguridade social.
c) A Lei de Diretrizes Orçamentárias disporá sobre as alterações na legislação tributária.
d) O plano plurianual terá vigência de quatro anos.
Letra a.
A errada é a letra “a”, já que o PPA é uma lei e não um decreto. Confira, com grifos nossos:
Art. 165, § 1º A LEI que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretri-
zes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas
decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.
Letra c.
Confira diretamente na literalidade da CF/1988, com grifos nossos:
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Letra a.
A doutrina enumera como etapas do processo orçamentário as seguintes:
• 1ª Etapa – Planejamento do processo orçamentário
• 2ª Etapa – Estabelecimento de premissas
• 3ª Etapa – Coleta de dados
• 4ª Etapa – Consolidação dos dados
• 5ª Etapa – Execução orçamentária
• 6ª Etapa – Revisão orçamentária
• 7ª Etapa – Orçamentos parciais
Assim, note que apenas a “publicação de orçamentos parciais” não consta na lista apresen-
tada, sendo, portanto, a alternativa errada.
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III – Os créditos adicionais terão vigência no exercício financeiro em que forem abertos.
IV – Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles
dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Marque:
a) Apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
b) Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
c) As afirmativas I, II, III e IV estão corretas.
d) Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
Letra a.
As duas primeiras estão erradas. Na primeira assertiva temos o conceito de CRÉDITO ADI-
CIONAIS gênero, e não de créditos suplementares, que são espécie de créditos adicionais. Na
segunda, a assertiva conceituou os créditos extraordinários, aqueles destinados a despesas
urgentes e imprevisíveis e não os créditos especiais.
Letra d.
Com exceção da “d”, todas estão corretas. Na verdade, guarde que os créditos suplementares
e especiais são autorizados por Lei e abertos por decreto do Poder Executivo.
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Letra d.
Tendo em mente a tabela a seguir, fica fácil responder essa questão e maioria das questões
sobre créditos adicionais.
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b) Suplementares/extraordinários.
c) Especiais/extraordinários.
d) Extraordinários/Ordinários.
Letra a.
Na verdade, guarde que diferentemente dos créditos suplementares e especiais que depen-
dem da existência de fonte de recursos e autorização prévia, os créditos extraordinários, ten-
do em vista sua urgência e imprevisão, são abertos por Decreto do Poder Executivo e somente
depois disso informados ao Poder Legislativo.
Letra a.
Tenha em mente que os créditos extraordinários são aqueles destinados a despesas urgentes
e imprevistas, em caso de guerra, comoção intestina ou calamidade pública.
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c) Extraorçamentários.
d) Extraordinários.
e) Suplementares.
Letra e.
Os créditos suplementares são abertos para reforço de dotação orçamentária.
Letra d.
Os itens I e II são verdadeiros pois são as funções da LDO, previstas no art. 165, § 2º, da Cons-
tituição Federal. Confira com grifos e anotações nossas:
O item III é falso, já que função da LDO não é prevista na CF/1988 e nem na legislação infra-
constitucional.
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Orçamento Público - Parte II
Manuel Piñon
Letra a.
Na verdade, o PPA pode ser apresentado ao Poder Legislativo pelo Chefe do Poder Executivo
até quatro meses antes do final do primeiro exercício financeiro do seu mandato, vigendo até
o final do primeiro exercício do mandato presidencial subsequente.
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Coluna 1
Letra a.
Vamos numerar e comentar:
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(4) Consiste na análise da eficácia e da eficiência dos rumos seguidos. Proporciona elemen-
tos de juízo aos responsáveis pela gestão, permitindo adoção de medidas para consecução
dos objetivos, assegurando melhorias na correta aplicação dos recursos, conforme aprova-
ções previstas nas leis orçamentárias.
Guarde que a etapa de controle e avaliação é aquela em que se verifica a legalidade, legitimi-
dade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos relacionados ao orçamento.
(3) Consiste na efetiva arrecadação das receitas e na realização das despesas que foram au-
torizadas na Lei Orçamentária Anual (LOA).
A execução é o momento em que o orçamento é colocado em prática, ou seja, quando as re-
ceitas são efetivamente arrecadadas e as despesas executadas.
(2) Etapa na qual o executivo encaminha a proposta ao Congresso Nacional para apreciação
e avaliação, que, após recebê-la, põe em debate entre os parlamentares, podendo decorrer na
proposição de emendas. Posteriormente, essa proposta recebe o voto do relator, a redação
final e a proposição em plenário.
Temos aqui a aprovação legislativa, que ocorre após o encaminhamento da proposta conso-
lidada do Executivo. Tal proposta é avaliada, emendada e votada.
(1) No âmbito do Governo Federal, esta etapa é construída por meio do Sistema de Planeja-
mento e de Orçamento Federal, composto pelos órgãos setoriais (Ministérios) e pelo órgão
central (Ministério do Planejamento). É de competência do Poder Executivo, que deve todo
ano elaborar e encaminhar ao Poder Legislativo segundo os prazos estabelecidos.
A iniciativa da LOA é do Poder Executivo, cabendo aos órgãos integrantes do Sistema de
Planejamento e de Orçamento Federal elaborarem a proposta. Os outros Poderes enviam ao
Executivo suas propostas para consolidação.
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Letra a.
O ciclo orçamentário é composto pela seguinte sequência de fases:
• Elaboração
• Votação e aprovação
• Execução
• Controle e avaliação
Apesar de semelhantes, a nomenclatura exata das fases do ciclo varia de acordo com o autor.
Veja como Augustinho Paludo trabalha:
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e) O Plano Plurianual é lei que define as prioridades do executivo para o ano seguinte ao de
sua aprovação, e que devem ser observadas na elaboração da lei Orçamentária Anual.
Letra e.
Com exceção da letra “e”, todas estão corretas. De acordo com os §§ 1º e 2º do artigo 165
da CF/1988 as prioridades são elencadas na LDO e não no PPA. Confira, com grifos nossos:
Art. 165. (...)
§ 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objeti-
vos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorren-
tes e para as relativas aos programas de duração continuada.
§ 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientará a
elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e esta-
belecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
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Letra a.
Apenas o item I está correto. Vamos apontar os erros dos outros itens:
II – Errado. já que, na verdade, a duração do PPA é de médio prazo e dura 4 anos, começa no
segundo ano de mandato do chefe do executivo e termina no primeiro ano do mandato sub-
sequente.
III – Errado. Tal tarefa é da LOA e não da LDO. A LOA é o instrumento de planejamento que
trabalha a execução dos programas governamentais.
Letra c.
O ciclo orçamentário RESUMIDO é tem 4 fases básicas:
• Elaboração
• Aprovação
• Execução
• Controle e Avaliação
Nessa toada, a execução dos programas contemplados no planejamento, mediante as ações
orçamentárias contidas na Lei Orçamentária Anual é a fase de execução propriamente dita.
Vamos apontar os erros das demais alternativas.
a) Errada. A consolidação das propostas é feita pelo Executivo e ocorre na fase de elaboração.
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Letra a.
Podemos responder essa questão com base o artigo 41 da Lei n. 4.320/1964, que conceitua
os 3 tipos de créditos adicionais. Confira com grifos nossos:
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Letra a.
Vamos conferir o que diz o artigo 167 da CF/1988 em seu inciso IV:
P
odemos perceber que uma das vedações da nossa CF/1988 em termos orçamentários é a
vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, com as ressalvas nela previstas.
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Letra a.
Vamos analisar as alternativas e marcar a correta.
a) Certa. Vamos analisar o que diz o artigo 165 da CF/1988 combinado com o artigo 34 da Lei
n. 4.320/1964:
Podemos ver então que o item está correto e faz referência ao princípio da anualidade ou pe-
riodicidade.
b) Errada. Deve atender a TODOS os gastos e não a apenas “certos” gastos.
c) Errada. Deve apresentar detalhadamente as origens e as aplicações.
d) Errada. O orçamento deve ser UNO em atendimento ao princípio consagrado da UNIDADE
Orçamentária.
e) Errada. Deve conter TODAS as receitas e despesas do ente, e não a apenas a sua maioria.
Letra e.
Essa questão deve ser resolvida de acordo com o disposto no artigo 33 da Lei n. 4.320/1964.
Confira com grifos nossos:
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Bem, feita a releitura desse importante dispositivo, vamos analisar as alternativas e escolher
a correta:
a) Errada. Repare que se o serviço já tiver sido criado, pode-se conceder à correspondente
dotação;
b) Errada. Embora a regra geral seja a de que não seja permitida a alteração da dotação soli-
citada para as despesas de custeio, existe uma exceção: a situação que restar comprovada a
inexatidão da proposta. Mas o examinador foi em direção distinta, contrariando justamente a
exceção prevista na Lei n. 4.320/1964.
c) Errada. Novamente, se o serviço já tiver sido criado, pode-se conceder à corresponden-
te dotação
d) Errada. É sim possível a dotação para o início da obra, desde que o projeto tenha sido apro-
vado pelos órgãos competentes.
e) Certa. Não podem ser admitidas emendas que concedam dotação superior aos quanti-
tativos fixados previamente pelo Poder Legislativo, no que tange à concessão de auxílios e
subvenções.
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b) O Plano Regional.
c) A lei geral do orçamento.
d) A lei do Plano Plurianual.
e) A lei de diretrizes orçamentárias.
Letra e.
A
LDO deve compreender as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as
despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, que deverão ser compatíveis com
o PPA, orientará a elaboração da lei orçamentária, disporá sobre as alterações na legislação
tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra e.
O nosso Orçamento Público é considerado semirrígido, ou seja, ele pode ser alterado desde
que respeitando uma séria de regramentos constitucionais e legais, como o inciso VI do ar-
tigo 167 da CF/1988 e os artigos 40 a 46 da Lei n. 4.320/1964. Nessa pegada, a abertura de
Créditos Adicionais possibilita a alteração do orçamento.
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Letra d.
Dentre outras incumbências a LDO disporá sobre as alterações na legislação tributária e es-
tabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.
Letra c.
Para responder essa questão, vamos ver o artigo 44 da Lei n. 4.320/1964. Confira com gri-
fos nossos:
Art. 44. Os créditos extraordinários serão abertos por decreto do Poder Executivo, que deles dará
imediato conhecimento ao Poder Legislativo.
Letra a.
Repare que a VUNESP fez menção direta ao Brasil, já que existem diferenças entre os países
nesse quesito.
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No Brasil, o exercício financeiro coincide com ano o ano civil, que vai de 01 de janeiro até 31
de dezembro.
Letra c.
A resposta dessa questão está no artigo 2º da Lei n. 4.320/1964. Reveja com grifos nossos.
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a) ajustes de caixa.
b) complementos de caixa.
c) débitos adicionais.
d) créditos adicionais.
e) orçamentos complementares.
Letra d.
Podemos responder essa questão com base nos artigos 40 e 41 da Lei n. 4.320/1964:
TÍTULO V
DOS CRÉDITOS ADICIONAIS
Letra c.
Podemos responder essa questão com base no inciso I do artigo 41 da Lei n. 4.320/1964:
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II – especiais, os destinados a despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica;
III – extraordinários, os destinados a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, como-
ção intestina ou calamidade pública.
Letra a.
Em verdade, a LDO compreende as metas e prioridades da administração pública federal,
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, que deverão ser
compatíveis com o PPA, orientará a elaboração da lei orçamentária, disporá sobre as altera-
ções na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras
oficiais de fomento.
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Letra a.
Veja o artigo 165 da CF/1988 com grifos nossos que responde a questão.
Letra a.
Para responder essa questão com segurança, é necessário conhecer o § 5º do artigo 165 da
CF/1988. Confira com grifos nossos:
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c) suplementares.
d) extraordinários.
e) especiais.
Letra d.
Confira, com grifos nossos, o inciso III do artigo 41 da Lei n. 4.320/1964 que conceitua os
créditos extraordinários
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d) Apresentação da LDO com as metas pelo Executivo, Apreciação e adequação da LOA pelo
Executivo, Execução do orçamento aprovado pelo Legislativo, Controle pela avaliação da exe-
cução e controle de contas.
e) Apresentação da LDO com as metas pelo Executivo, Execução do orçamento aprovado pelo
Legislativo, Controle e avaliação da execução e controle de contas, Correção e encaminha-
mento para apreciação do Legislativo.
Letra a.
O preenchimento correto de acordo com o Ciclo Orçamentário Ampliado fica:
• 1 – Formulação e apresentação do PPA pelo Executivo
• 2 – Apreciação e adequação do PPA pelo Legislativo
• 3 – Apresentação da LDO com as metas pelo Executivo
• 4 – Apreciação e adequação da LDO pelo Legislativo
• 5 – Elaboração e apresentação da LOA pelo Executivo
• 6 – Apreciação e adequação da LOA pelo Legislativo
• 7 – Execução do orçamento aprovado pelo Legislativo
• 8 – Controle pela avaliação da execução e controle de contas
Errado.
Na verdade, no que diz respeito ao ciclo orçamentário, o Poder Judiciário tem autonomia para
elaborar sua proposta orçamentária, que é enviada para consolidação no âmbito do Poder
Executivo, que o envia ao Poder Legislativo para ser deliberada no Legislativo.
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a) deverão compor o superavit financeiro do ano a que se refere a Lei Orçamentária Anual.
b) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos especiais, com prévia e especí-
fica autorização legislativa.
c) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos suplementares, sem a necessi-
dade de prévia e específica autorização legislativa.
d) poderão ser utilizados, conforme o caso, mediante créditos extraordinários, sem a neces-
sidade de prévia e específica autorização legislativa.
e) deverão compor as despesas relacionadas às ações e serviços públicos de saúde, sem a
necessidade de prévia e específica autorização legislativa.
Letra b.
Questão resolvida com a literalidade de artigo da nossa CF/1988 que trata dos Orçamentos
Públicos. Confira, com grifos nossos:
Art. 166 § 8º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orça-
mentária anual, ficarem sem despesas correspondentes poderão ser utilizados, conforme o caso,
mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e específica autorização legislativa.
Letra a.
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Tenha sempre em mente aquele artigo 165 da nossa Carta Magna que é o pai dos nossos instru-
mentos orçamentários. Lembre-se que foi o seu § 2º que estabeleceu as funções da Lei de Di-
retrizes Orçamentárias. Agora vamos julgar as assertivas e marcar a alternativa correspondente
I – Certo. Está de acordo com o mencionado dispositivo da CF/1988. Confira:
Letra e.
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Para reforçar a dotação para suportar a majoração de gastos, deve-se utilizar o crédito suple-
mentar. Os créditos suplementares devem ser previamente autorizados pela Legislativo. Veja
a nossa base legal com nossas observações e grifos:
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Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a
área de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2 – Finanças Públicas – Editora Campus – Autores Fábio Giambiagi e Ana Cláudia Duarte
de Além.
6 – Direito Financeiro e Controle Externo – 10ª Edição – Editora Método – Autor Valdecir Pas-
coal.
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Até a próxima ou ao fórum de dúvidas!
Professor Manuel Piñon
manuelpinon@hotmail.com
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