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Mitologia guarani
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A mitologia tupi-guarani é o conjunto de narrativas


sobre os deuses e espíritos dos diversos povos tupi-
guaranis, antigos e atuais.[1] Juntamente com as
cosmogonias (narrativas de criação do universo), as
antropogonias (sobre a criação da humanidade) e os
rituais são parte das religiões destes povos.[2]

Índice
Cosmogonia: mito da criação Preparo pelos guaranis de uma
bebida alcoólica chamada
Antropogonia: primeiros humanos Ka'u'y (cauim)
Mitologia
Os sete monstros lendários
Outros deuses ou figuras importantes
Religiões de outros povos
Referências
Bibliografia
Ver também

Cosmogonia: mito da criação


A figura primária na maioria das lendas guaranis da criação é Iamandu ou Nhamandú
(Ñamandu), também conhecido como Nhanderuvuçu, realizador de toda a criação. Em
outras versões, essa figura é Tupã, o senhor do trovão. Outras versões apontam Ñane
Ramõi Jusu Papa, ou "Nosso Grande Avô Eterno", que teria se constituído a si próprio a
partir de Jasuka, uma substância originária.[3]

Com a ajuda da deusa da Lua Jaci (ou em outras versões, Araci), Tupã desceu à Terra num
lugar descrito como um monte na região do Areguá, no Paraguai, e, deste local, criou tudo
sobre a face da Terra, incluindo o oceano, florestas e animais. Também as estrelas foram
colocadas no céu nesse momento. Tupã, então, criou a humanidade (de acordo com a
maioria dos mitos guaranis, eles foram, naturalmente, a primeira raça criada, com todas as
outras civilizações nascidas deles) em uma cerimônia elaborada, formando estátuas de
argila do homem e da mulher com uma mistura de vários elementos da natureza. Depois de
soprar vida nas formas humanas, deixou-os com os espíritos do bem e do mal e partiu.

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Já segundo o mito de Ñane Ramõi Jusu Papa, este teria criado sua esposa, Ñande Jari ou
"Nossa Avó", a partir de seu diadema, mas teria logo brigado com ela e ameaçado destruir o
mundo. Só não o destruiu porque foi contido pelo cântico sagrado de sua esposa, entoado
com o acompanhamento do takuapu, um pedaço de taquara de 1,10 metro de comprimento
que é percutido no chão. Até hoje, o takuapu é o instrumento musical das mulheres
guaranis, que acompanha musicalmente o toque das maracas dos homens.[4]

Os mbyá-guaranis possuem uma compilação de mitos em forma de cantos sagrados


denominada Ayvú Rapyta ("Os Fundamentos do Ser"), que foi coletada e publicada
primeiro pelo etnólogo Léon Cadogan em 1953[5] e traduzida por outros antropólogos
posteriores, como Pierre Clastres (1990) e Kaká Werá Jecupé,[6] este último tendo adaptado
a tradução poética em seu livro Tupã Tenondé (2001),[7] com base em sua ascendência e
convivência indígena em aldeias guarani desde a década de 80, coletando relatos orais dos
caciques.[8] A poeta e tradutora Josely Vianna Baptista publicou também uma versão em
2011.[6] O mito descreve Nhamandú, a essência imanifesta de Tupã Tenondé que, por meio
de Mborayu (Amor), gera Kuaray e o Grande Som, "que se põe a dançar e cantar na
imensidão de Nhamandú e criando mundos através de seus cantos sagrados", realizando a
criação como uma música e manifesto na forma de um colibri, pássaro também presente em
mitologias das culturas andinas.[7][8]

Antropogonia: primeiros humanos


Os humanos originais criados por Tupã eram Rupave e Sypave, nomes que significam "Pai
dos povos" e "Mãe dos povos", respectivamente. O par teve três filhos e um grande número
de filhas. O primeiro dos filhos foi Tumé Arandú, considerado o mais sábio dos homens e o
grande profeta do povo guarani. O segundo filho foi Marangatu, um líder generoso e
benevolente do seu povo, e pai de Kerana, a mãe dos sete monstros legendários do mito
guarani. Seu terceiro filho foi Japeusá, que foi, desde o nascimento, considerado um
mentiroso, ladrão e trapaceiro, sempre fazendo tudo ao contrário para confundir as pessoas
e tirar vantagem delas. Ele, finalmente, cometeu suicídio, afogando-se, mas foi ressuscitado
como um caranguejo, e, desde então, todos os caranguejos foram amaldiçoados para andar
para trás como Japeusá.

Entre as filhas de Rupave e Sypave, estava Porâsý, notável por sacrificar sua própria vida
para livrar o mundo de um dos sete monstros lendários, diminuindo seu poder (e portanto o
poder do mal como um todo).

Crê-se que vários dos primeiros humanos ascenderam em suas mortes e se tornaram
entidades menores.

Já segundo o mito de Ñane Ramõi Jusu Papa e Ñande Jari, estes teriam gerado Ñande Ru
Paven ("Nosso Pai de Todos") e sua esposa Ñande Sy ("Nossa Mãe"). Estes, por sua vez,
teriam gerado os irmãos Pa'i Kuara e Jasy. Pa'i Kuara teria dado origem aos guaranis
caiouás.[9]

Mitologia

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Os sete monstros lendários

Kerana, a bela filha de Marangatu, foi capturada pela


personificação ou espírito do mau chamado Tau (em tupi
antigo, Taúba ou Taubymana).[10] Juntos, eles tiveram
sete filhos, que foram amaldiçoados pela grande deusa
Araci, e todos, exceto um, nasceram como monstros
horríveis.

Os sete são considerados figuras primárias na mitologia


guarani e, enquanto vários dos deuses menores ou até os
humanos originais são esquecidos na tradição verbal de
algumas áreas, estes sete são geralmente mantidos nas
lendas. Alguns são considerados reais até mesmo em
tempos modernos, em áreas rurais ou regiões indígenas.
Os sete filhos de Tau e Kerana são, em ordem de
nascimento:[11]

Teju Jagua, deus ou espírito das cavernas e


frutas
Mboi Tu'i, deus dos cursos de água e criaturas
Pombero
aquáticas
Moñai, deus dos campos abertos. Foi derrotado
pelo sacrifício de Porâsý
Jaci Jaterê, deus da sesta, único dos sete que não aparece como monstro
Kurupi, deus da sexualidade e fertilidade
Ao Ao, deus dos montes e montanhas
Luison, deus da morte e tudo relacionado a ela

Outros deuses ou figuras importantes


Abaangui, um deus Karú-Sakaibê: herói Rudá, é o deus do amor na
creditado pela civilizador dos índios mitologia tupi-guarani. Anjo
criação da lua[12] mundurucus[17] Cupido responsável por
Abaçaí[13] Lenda da erva-mate flechar e amolecer o
coração duro das índias
Andurá Lenda da vitória-
guerreiras e prepará-las
Angatupyry régia
para o amor.
Angra Maíra: um antigo
Saci
profeta, sucessor de
Anhangá ou
Mairumûana. O Tamandaré, um pajé
Anhanga[14]
termo foi, lendário que fez uma fonte
Boitatá que inundou o mundo. Ele
posteriormente,
Boiuna aplicado aos se abrigou no alto de uma
Caipora homens brancos, em palmeira com sua mulher.
especial aos Quando a água baixou, o
Chandoré

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Curupira franceses.[18] casal deu origem aos índios


Guaraci, Quaraci, Maíra-poxy: tupinambás.[26]
Coaraci ou Coraci traduzido do tupi Taúba, personagem
(do tupi kûarasy, antigo, "Maíra ruim". mitológico dos tupis da
"sol") na mitologia Outro personagem costa brasileira do século
tupi-guarani é a mitológico dos tupis XVI[27]
representação do da costa brasileira Taubymana (literalmente, "o
Sol, do século 16.[19] antigo Taúba"), personagem
Iara Mairata mitológico dos tupis da
Ipupiara (do tupi Mairumûana ou costa brasileira do século
antigo 'Ypupîara, "o Maíra-humane XVI[28]
que está dentro (traduzido Tigre Azul (em guarani,
d'água"), um literalmente do tupi Baipu Tuvy ou Baipu Chivy),
monstro marinho[15] antigo, "o antigo o tigre mitológico que mata
Irãmaîé, Maíra": Maíra, Maíra a lua durante a fase
personagem + umûana, antigo): minguante e que morde o
mitológico dos tupis um personagem sol durante os eclipses
que habitavam a mítico dos tupis que solares.[29]
costa brasileira no habitavam o litoral Tupã (que na língua tupi
século XVI. Teria sido brasileiro no século significa trovão) é uma
o único ser humano 16.[20] entidade da mitologia tupi-
sobrevivente de um Mbaeapina guarani.
grande incêndio que (traduzido do tupi Tupi, o antepassado mítico
teria dado origem ao antigo, "coisa de todos os povos tupis.
mundo. Dele, seriam tosquiada": mba'e, Yvy marã e'ỹ ou Guajupiá, a
descendentes todos coisa, bicho + apina, "terra sem males"[30]
os seres humanos tosqueado), um
da época anterior ao monstro marinho[21]
dilúvio.[16] M'Bororé: velho
Jaci, (do tupi Ya-cy cacique guarani que
ou Ia-cy, mãe dos guarda uma casa
vegetais), na branca sem portas
mitologia tupi é a nem janelas no alto
deusa Lua, protetora Rio Uruguai com
das plantas, dos tesouros deixados
amantes e da pelos jesuítas[22] Tau perseguindo Kerana.
reprodução.[1] Monãː personagem
Jurupari, um deus de mitológico dos
adoração limitada antigos tupis[23]
aos indivíduos do Nhanderequeí:
sexo masculino. literalmente, "nosso
Atualmente, é irmão mais
cultuado apenas em velho".[24] Herói
tribos isoladas no civilizador dos índios
Brasil. guaranis.[25]

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Pombero, um
espírito popular de
travessura
Pytajovái, deus da
guerra

Religiões de outros povos


Entre os outros povos indígenas do Brasil, existem diversas outras mitologias e
cosmogonias, características de cada povo, embora certos elementos sejam recorrentes
entre elas:[31] mitologia dos jês,[32] dos tucanos,[33] dos caribes,[34] dos tupi-guarani antigos
e atuais,[35] dos kainguangues,[36] dos bororos,[37] dos carajás,[38] dos arawak,[39] etc.

Referências
1. Lopes (1994), p. 80; Grasso (1980), p. 145.
2. Grasso (1980), p. 29, 145.
3. Povos indígenas no Brasil. Disponível em https://pib.socioambiental.org
/pt/Povo:Guarani_%C3%91andeva#Mitologia_e_rituais. Acesso em 3 de
fevereiro de 2019.
4. Povos indígenas no Brasil. Disponível em https://pib.socioambiental.org
/pt/Povo:Guarani_%C3%91andeva#Mitologia_e_rituais. Acesso em 3 de
fevereiro de 2019.
5. Cadogan, León (12 de junho de 1953). «Ayvu Rapyta: Textos míticos de los
Mbyá-Guarani del Guairá» (http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/130577)
. Revista de Antropologia. 1 (1): 35–42. ISSN 1678-9857 (https://www.worldca
t.org/issn/1678-9857). doi:10.11606/2179-0892.ra.1953.130577 (https://dx.d
oi.org/10.11606%2F2179-0892.ra.1953.130577)
6. Quaresma, Carline Cunha Ramos; Leal, Izabela Guimarães Guerra (2018).
«Kaká Werá Jecupé e a Tradução dos Cantos Sagrados Mbyá Guarani» (http
s://periodicos.unifap.br/index.php/letras/article/download/3816/pdf). Letras
Escreve. 8 (1)
7. Jecupé, Kaka Werá (2001). Tupã tenondé (https://books.google.com.br/books?
id=MAKpwazq7dMC&pg=PA25). [S.l.]: Editora Peirópolis.
ISBN 978-85-85663-51-3
8. Werá, Kaká. «A Voz do Trovão (A criação do mundo segundo os guaranis)» (ht
tp://pindorama.art.br/file/MitoGuarani-VerCompl.pdf) (PDF). Grupo de Estudos
Pindorama
9. Povos indígenas no Brasil. Disponível em https://pib.socioambiental.org
/pt/Povo:Guarani_%C3%91andeva#Mitologia_e_rituais. Acesso em 3 de
fevereiro de 2019.
10. Navarro (2013), p. 468.

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11. Colmán (1937); Micó (1980).


12. Pilar, García Jordán (2006). Instituto Francés de Estudios Andinos, ed. Yo soy
libre y no indio: soy guarayo (em espanhol). [S.l.: s.n.]
13. Aranha, Altair J. Dicionário brasileiro de insultos (https://books.google.com.br/
books?hl=en&lr=&id=EYcp4KqFuzwC&oi=fnd&pg=PA2&q=Abaçaí&f=false#
v=snippet&q=Abaçaí&f=false). [S.l.]: Ateliê Editorial. p. 9. ISBN 8574800783
14. Ferreira (1986), p. 62.
15. Navarro (2013), p. 531.
16. Navarro (2013), p. 190.
17. Munduruku (2005), p. 12.
18. Navarro (2013), p. 254.
19. Navarro (2013), p. 254.
20. Navarro (2013), p. 254.
21. Navarro (2013), p. 267.
22. Cascudo (2012), p. 283.
23. Navarro (2013), p. 302.
24. Navarro (2013), p. 163.
25. Munduruku (2005), p. 19.
26. Wilkinson (2002), p. 104.
27. Navarro (2013), p. 468.
28. Navarro (2013), p. 468.
29. Solari (2010), p. 52.
30. Navarro (2013), p. 131.
31. Lopes (1994), p. 75.
32. Lopes (1994), p. 75; Grasso (1980), p. 114.
33. Lopes (1994), p. 78.
34. Lopes (1994), p. 79; Grasso (1980), p. 175.
35. Lopes (1994), p. 80; Grasso (1980), p. 145.
36. Grasso (1980), p. 101.
37. Grasso (1980), p. 107.
38. Grasso (1980), p. 129.
39. Grasso (1980), p. 165.

Bibliografia
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[1. ed., 1947.]
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Brasiliense, 1978

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gAf3-MzaCA&sa=X&oi=book_result&ct=book-thumbnail&resnum=1&ved=0C
DYQ6wEwAA#v=onepage&q=O%20caminhar%20sob%20a%20luz%3A%20t
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PISSOLATO, Elizabeth. A duração da pessoa: mobilidade, parentesco e
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POPYGUÁ, Timóteo Verá Tupã. A terra uma só (Yvy Rupa). São Paulo: Hedra,
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SOLARI, P. Ymaguaré Mokôi po ha mbohapy. 2. ed. Paraty: Associação Artítico
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WILKINSON, P. O livro ilustrado da mitologia: lendas e história fabulosas
sobre grandes heróis e deuses do mundo inteiro. 2. ed. Tradução de Beth
Vieira. São Paulo: Publifolha, 2002

Ver também

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Mbiás
Nhandevas
Línguas tupis-guaranis
Missões jesuíticas

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