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APOSTILA
O que é cultura?
O que é linguagem?
fundamentação na psicologia;
ao objeto;
O “outro” em nossa sociedade ocidental
é entendido como o louco, a criança, o
selvagem, o estrangeiro, o delinquente, o
marginalizado, o deficiente, entre os
outros que não correspondem à norma
desta sociedade... e temos a
necessidade destes “outros”, pois “o
louco confirma e reforça nossa razão; a
criança, a nossa maturidade; o
selvagem, a nossa civilização; o
marginalizado, a nossa integração; o
estrangeiro, o nosso país; e o deficiente,
a nossa normalidade” (Larrosa, 2003, p.
68).
• Quem é nosso aluno?
• O que temos que ensinar? Como podemos ensinar?
• Para que ensinamos?
SABERES E NÃO SABERES
“O aluno é muito faltoso. Apesar de todo material fornecido: cadernos encapados e
etiquetados, lápis, apontador, borracha, quase nunca comparece com os mesmos.
O caderno já foi diversas vezes “arrumado”, mas retorna sempre rasgado,
sujo, sem capa. Os trabalhos não seguem uma ordem, denunciando a dificuldade da
própria organização e percepção espacial do aluno. Demonstra pouco interesse pelas
atividades desenvolvidas e encontra- se muito aquém do desenvolvimento do grupo,
o que veio ao longo do período se agravando pela sua ausência constante.
Apresentou poucos avanços percebidos no período: continua reconhecendo poucas
letras e não atribui sentido a sílabas, não lê – nem mesmo de memória – as
palavras exaustivamente expostas e trabalhadas como vocabulário de referência.
Tenho tido dificuldade de atender suas necessidades particulares pela falta
oportunidade de dar continuidade ao trabalho de recuperação paralela. Quando
consigo iniciar alguma estratégia, retomar individualmente trabalhos desenvolvidos,
o aluno some dois, três
dias e retorna completamente desvinculado de tudo que foi vivido e desenvolvido
pelo grupo. Não obtive até o momento avanços significativos no campo da leitura e
escrita. É uma criança que inspira preocupação.”
ALFABETIZAÇÃO: CONTRA QUEM, A FAVOR DE QUEM? CONTRA O QUE E A
FAVOR DE QUE?
PACTOS DE MEDIOCRIDADE
PACTOS DE SOLIDARIEDADE
“O enfoque da cultura começa
quando o homem ordinário se torna o
narrador, quando define o lugar
(comum) do discurso e o espaço
(anônimo) de seu desenvolvimento”.
(Certeau:2004, p.63)
A palavra é uma construção histórica e social… as linguagens são construções históricas
e sociais…
A palavra existe na interação com as linguagens do mundo…o complexo e fluido
conteúdo das palavras é imprimido pelo complexo e fluido mundo das linguagens que
são criadas e resiguinificadas nas relações.
Aprender a palavra mundo é aprendê-la na relação com as linguagens do mundo, é
aprendê-la no plural: nos mundos das culturas, com os sujeitos de culturas e linguagens
diversas: as imagens, as músicas, as poesias, as receitas, as cartas de amor, o orkut, o
email, o panfleto, a cartilha sindical e a listinha do mercado, a novela e o teatro, as
histórias da vovó e os “causos” de compadre…
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