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1. INTRODUÇÃO
3. A NATUREZA DE DEUS
4.6.2. No tempo
4.6.3. No conhecimento
5. OS NOMES DE DEUS
6.1. Antropomorfia
6.2. Antropoiese
6.3. Antropopatismo
6.4. Teofania
7. OS ATRIBUTOS DE DEUS
8. A TRINDADE DIVINA
(Gênesis 1:1,2)
A existência de Deus
(Isaías 9:6)
A revelação de Deus
(1 Coríntios 8:6)
(Hebreus 11:6)
(Êxodo 3:14)
(Ezequiel 17:19)
É importante notar que a Bíblia não tem por objetivo provar a existência de
Deus, mas sim expô-la, uma vez que sua validade já é auto evidente. Podemos
perceber no relato de Gênesis tanto a existência quanto a autonomia de Deus perante
sua criação.
Isso significa dizer que Deus é um ser vivo totalmente auto existente, tendo em
Si mesmo a base de Sua própria existência. É interessante perceber que, em Êxodo
3:13, Deus não diz “EU FUI” ou “EU SEREI”, mas sim “EU SOU”, sua declaração
divina que comprova sua natureza imutável e independente.
Deus é auto existente mas, longe de ser apenas uma criatura independente,
Faz com que toda a criação dependa dEle. Ele é a causa de tudo. Ele tem uma vida
em si mesmo; uma vida que, no Eterno Passado, não existia em nenhum lugar além
dEle
ARGUMENTOS EM FAVOR
DA DOUTRINA DE DEUS
(1 Pedro 3:15)
Argumento cosmológico:
(Salmos 90:2)
1. Tudo que começa a existir tem uma causa para sua existência.
2. O universo começou a existir.
3. Portanto, o universo tem uma causa da sua existência.
Explicação:
Argumentos de “primeira causa” foram estabelecidos desde a antiga Grécia por Platão
e Aristóteles. Tais argumentos baseiam-se no conceito de que tudo que passa a existir
necessita de uma causa.
Primeiro: um infinito real não pode existir. Um fragmento de um conjunto infinito é igual
ao todo desse mesmo conjunto infinito, já que tanto a parte como o todo são,
necessariamente, infinitos. Isso também é válido para um conjunto de acontecimentos
históricos: conclui-se, portanto, que a ocorrência de um conjunto verdadeiramente infinito de
eventos que antecedem determinado momento no tempo é impossível.
Segundo: um infinito real não pode ser formado. História, ou a coleção de todos os
eventos no tempo, é formada pela adição de uma sequência de eventos, um após o outro e,
portanto, jamais pode ser um infinito real.
Argumento teleológico:
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação
do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua
divindade, se entendem, e claramente se vêem
pelas coisas que estão criadas, para que eles
fiquem inescusáveis;
(Romanos 1:20)
1. O ajuste fino do universo se deve a necessidade física, acaso ou design.
2. Não se deve a necessidade física ou acaso.
3. Logo, o ajuste se deve a design.
Explicação:
Primeiro, quando as leis da natureza são expressas como equações matemáticas você
encontrará nelas certas constantes, como a constante que representa a força da gravidade.
Estas constantes não são determinadas pelas leis da natureza. As leis da natureza são
consistentes com uma ampla gama de valores para estas constantes.
Sendo assim o que podemos dizer da segunda alternativa, de que o ajuste fino do
universo se deve ao acaso? O problema com esta alternativa é que os pontos contra a
possibilidade do universo permitir vida são tão incompreensivelmente grandes que não
podem ser encarados racionalmente.
Estudantes ou leigos que alegremente declaram “Isto poderia ter ocorrido pelo acaso!”
simplesmente não tem idéia da precisão fantástica dos requisitos de ajuste fino para a
existência de vida. Eles nunca abraçariam tal hipótese em qualquer outra área de suas vidas
– por exemplo, como um carro apareceu em sua garagem da noite para o dia.
O ajuste fino do universo não ocorre, portanto, por necessidade física nem acaso.
Segue-se, portanto, que o ajuste fino é devido ao design, a não ser que a hipótese do design
possa ser demonstrada como ainda mais implausível do que seus adversários.”
(Atos 17:29)
Explicação:
“Primeiro, nós devemos distinguir valores morais de deveres morais. Valores têm a ver
com algo ser bom ou mau. Deveres têm a ver com algo ser certo ou errado. Você pode estar
pensando agora que esta distinção não faz diferença alguma: “bom” e “certo” significam a
mesma coisa, e o mesmo ocorre com “mau” e “errado”. Mas se você pensar um pouco verá
que este não é o caso.
Um dever tem a ver com obrigação moral, o que você deve ou não deve fazer. Mas
obviamente você não é moralmente obrigado a fazer alguma coisa apenas porque ela será
boa para você. Por exemplo, seria bom para você se tornar um doutor, mas você não está
moralmente obrigado a se tornar um doutor. Além do mais, também seria bom a você se
tornar um bombeiro ou uma dona de casa ou um diplomata, mas você não pode ser todas
estas coisas. Desta forma, existe uma diferença entre bem/mal e certo/errado. Bem/mal tem
a ver com valer a pena, enquanto certo/errado tem a ver com obrigação.
Segundo, existe a diferença entre ser objetivo e subjetivo. Por “objetivo” eu quero dizer
“independente da opinião das pessoas”. Por “subjetivo” eu quero dizer “dependente da
opinião das pessoas”. Desta forma, dizer que existem valores morais objetivos significa dizer
que alguma coisa é boa ou má independentemente do que qualquer pessoa pense sobre
isto.
De forma similar, dizer que temos deveres morais objetivos significa dizer que certas
ações são corretas ou erradas a nós a despeito do que as pessoas pensam sobre isto. Assim,
por exemplo, dizer que o Holocausto foi objetivamente errado é dizer que ele foi errado
mesmo que os nazistas que o levaram a cabo pensassem que aquilo era correto, e que isto
continuaria sendo errado mesmo se os nazistas tivessem vencido a II Guerra Mundial e
tivessem tido sucesso em exterminar ou fazer lavagem cerebral em todos que discordassem
deles para que todos, desta forma, acreditassem que o Holocausto era correto.
[...]
Desta forma valores morais não são independentes de Deus porque o caráter próprio
de Deus define o que é bom. Deus é essencialmente compassivo, justo, bom, imparcial, etc.
Sua natureza é o padrão moral que determina o que é certo ou errado. Suas ordens
necessariamente refletem sua natureza moral. Portanto, não existe arbitrariedade. O
bem/mal moral é determinado pela natureza de Deus, e o certo/errado moral é determinado
por sua vontade. Deus quer alguma coisa porque Ele é bom, e algo é correto porque Deus
assim o quer.”
Argumento ontológico
(Isaías 43:13)
Explicação:
“Para aqueles que não são familiarizados com a semântica dos mundos possíveis,
permitam-me explicar que por “mundo possível” eu não quero quiser um planeta ou até
mesmo um universo, mas sim uma completa descrição da realidade, ou uma forma como a
realidade poderia ser.
Talvez a melhor maneira de pensar sobre um mundo possível seja pela conjunção p
& q & r & s…, cujas conjunções individuais são as proposições p, q, r, s…Um mundo possível
é uma conjunção que compreende cada proposição ou sua contradição, de forma que ela
produza uma descrição completa da realidade – nada é deixado para trás em tal descrição.
Ao negar diferentes conjunções em uma descrição completa nós chegamos a diferentes
mundos possíveis.
Uma vez que nós estamos falando sobre mundos possíveis, as várias conjunções que
compreendem um mundo possível devem ser capazes de ser verdade tanto individualmente
como juntas. Por exemplo, a proposição “O Primeiro Ministro é um número primo” não é nem
possivelmente verdadeira, porque números são objetos abstratos que não podem ser
concebidos em identidade com um objeto concreto como o Primeiro Ministro. Portanto,
qualquer mundo possível não pode ter esta proposição como uma de suas conjunções; sua
negação, entretanto, será uma conjunção de qualquer mundo possível. Esta proposição é
necessariamente falsa, isto é, ela é falsa em qualquer mundo possível.
[...]
Em contraste, o conceito de um ser maximamente grande não parece ser, nem mesmo
de forma remota, incoerente. Isto fornece uma garantia prima facie para pensarmos que é
possível que um ser maximamente grande exista.
A NATUREZA DE DEUS
“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível,
ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre.
Amém.”
(1 Timóteo 1:17)
Acerca do Ser de Deus, Ele não é constituído de matéria física, pois ela surge
por meio de Seu poder, isto é, é resultante e originada. O termo “Ser de Deus” refere-
se a existência real e substancial de Deus. É em essência e substância.
“Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um
alto monte, E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como o sol, e as suas vestes se tornaram
brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra,
disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui três tabernáculos, um para ti, um para
Moisés, e um para Elias. E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu
uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo; escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto,
caíram sobre os seus rostos, e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse: Levantai-vos,
e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.”
(Mateus 17:1-8)
“Dizia-lhes também: Em verdade vos digo que, dos que aqui estão, alguns há que não provarão a morte sem que
vejam chegado o reino de Deus com poder. E seis dias depois Jesus tomou consigo a Pedro, a Tiago, e a João,
e os levou sós, em particular, a um alto monte; e transfigurou-se diante deles; E as suas vestes tornaram- se
resplandecentes, extremamente brancas como a neve, tais como nenhum lavadeiro sobre a terra as poderia
branquear. E apareceu-lhes Elias, com Moisés, e falavam com Jesus. E Pedro, tomando a palavra, disse a Jesus:
Mestre, é bom que estejamos aqui; e façamos três cabanas, uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias.
Pois não sabia o que dizia, porque estavam assombrados. E desceu uma nuvem que os cobriu com a sua sombra,
e saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu filho amado; a ele ouvi. E, tendo olhado em redor, ninguém
mais viram, senão só Jesus com eles. E, descendo eles do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que
tinham visto, até que o Filho do homem ressuscitasse dentre os mortos. E eles retiveram o caso entre si,
perguntando uns aos outros que seria aquilo, ressuscitar dentre os mortos.”
(Marcos 9:1-10)
“E aconteceu que, quase oito dias depois destas palavras, tomou consigo a Pedro, a João e a Tiago, e subiu ao
monte a orar. E, estando ele orando, transfigurou-se a aparência do seu rosto, e a sua roupa ficou branca e mui
resplandecente. E eis que estavam falando com ele dois homens, que eram Moisés e Elias, Os quais apareceram
com glória, e falavam da sua morte, a qual havia de cumprir-se em Jerusalém. E Pedro e os que estavam com ele
estavam carregados de sono; e, quando despertaram, viram a sua glória e aqueles dois homens que estavam
com ele. E aconteceu que, quando aqueles se apartaram dele, disse Pedro a Jesus: Mestre, bom é que nós
estejamos aqui, e façamos três tendas: uma para ti, uma para Moisés, e uma para Elias, não sabendo o que dizia.
E, dizendo ele isto, veio uma nuvem que os cobriu com a sua sombra; e, entrando eles na nuvem, temeram. E
saiu da nuvem uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho; a ele ouvi. E, tendo soado aquela voz, Jesus foi
achado só; e eles calaram-se, e por aqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
(Lucas 9:28-36)
Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao único Deus sábio, seja honra e glória para todo o
sempre. Amém.
(1 Timóteo 1:17)
AS CARACTERÍSTICAS DA
PERSONALIDADE DIVINA
O Deus da Bíblia
Deus é um Ser individual e pessoal. Ele é uma pessoa infinita, eterna, pessoal
e imensurável, completamente diferente dos seres humanos, criaturas dEle, e possui
atributos gloriosos de natureza divina. As Sagradas Escrituras apresentam diversas
características acerca da personalidade divina:
A inteligência de Deus
(Isaías 1:18)
(Jeremias 29:11)
(Zacarias 1:6)
(1 Samuel 2:7-9)
(Salmos 33:5)
(Êxodo 3:14)
A infinitude de Deus
Por definição, Deus é um Ser sem limites: Ele não possui começo nem fim.
Não há parâmetros para medi-lo, e é apenas através da luz da Bíblia Sagrada que
podemos ter uma dimensão de sua infinitude. A natureza infinita de Deus apresenta-
se em diversos aspectos:
(Atos 17:24,25)
No espaço:
Não há um lugar sequer em que Ele não possa ser encontrado, apesar
de que nenhum lugar pode contê-lo: eis aí o princípio da onipresença de Deus.
Para onde me irei do teu espírito, ou para onde
fugirei da tua face? Se subir ao céu, lá tu estás;
se fizer no inferno a minha cama, eis que tu ali
estás também. Se tomar as asas da alva, se
habitar nas extremidades do mar, Até ali a tua
mão me guiará e a tua destra me susterá. Se
disser: Decerto que as trevas me encobrirão;
então a noite será luz à roda de mim. Nem ainda
as trevas me encobrem de ti; mas a noite
resplandece como o dia; as trevas e a luz são
para ti a mesma coisa;
(Salmos 139:7-12)
No tempo:
(Salmos 90:1,2)
(Judas 1:25)
(Apocalipse 1:18)
No conhecimento:
(Salmos 147:4,5)
(Mateus 10:29,30)
E não há criatura alguma encoberta diante dele;
antes todas as coisas estão nuas e patentes aos
olhos daquele com quem temos de tratar.
(Hebreus 4:13)
A unidade de Deus
(Deuteronômio 6:4)
A imanência de Deus
Deus está presente e ativo em Sua criação dentro da raça humana, mesmo
em meio aos incrédulos. A presença e a ação de Deus no universo não pode ser
confundida com a crença do Panteísmo.
(Isaías 44:18)
(Isaías 45:1)
A transcendência de Deus
OS NOMES DE DEUS
(Êxodo 20:7)
Nas Sagradas Escrituras, Deus se apresenta com seu próprio nome. No
contexto antigo, os nomes descreviam o caráter ou a função de algo, o nome de
Deus é, portanto, mais que uma combinação de sons, mas uma revelação de Seu
caráter.
Alguns nomes são comuns aos três que formam o conselho do Deus Trino:
Jeová, Deus, Pai, Espírito. Alguns nomes são devotados a demonstrar Suas obras e
Seu caráter, mas nome algum jamais será adequado para abarcar a totalidade de
Sua natureza.
Deus define Seu nome para tornar-se conhecido de todos entre as nações.
Possibilitando que quem conheça Seu nome tenha compreensão acerca das
verdades do universo.
EL, ELOAH: Deus "poderoso, forte, proeminente" (Gênesis 7:1, Isaías 9:6) - etimologicamente, El
parece significar "poder", como em "Tenho o poder para prejudicá-los" (Gênesis 31:29). El é associado
com outras qualidades, tais como integridade (Números 23:19), zelo (Deuteronômio 5:9) e compaixão
(Neemias 9:31), mas a raiz original de ‘poder’ continua.
ELOHIM: Deus "Criador, Poderoso e Forte" (Gênesis 17:7; Jeremias 31:33) - a forma plural de Eloah,
a qual acomoda a doutrina da Trindade. Da primeira frase da Bíblia, a natureza superlativa do poder
de Deus é evidente quando Deus (Elohim) fala para que o mundo exista (Gênesis 1:1).
EL SHADDAI: "Deus Todo-Poderoso", "O Poderoso de Jacó" (Gênesis 49:24; Salmo 132:2,5) - fala do
poder supremo de Deus sobre todos.
ADONAI: "Senhor" (Gênesis 15:2; Juízes 6:15) - usado no lugar de YHWH, o qual os judeus achavam
ser sagrado demais para ser pronunciado por homens pecadores. No Antigo Testamento, YHWH é
mais utilizado em tratamentos de Deus com o Seu povo, enquanto que Adonai é mais utilizado quando
Ele lida com os gentios.
YHWH / YAHWEH / JEOVÁ: "SENHOR" (Deuteronômio 6:4, Daniel 9:14) - a rigor, o único nome
próprio para Deus. Traduzido nas bíblias em português como "SENHOR" (com letras maiúsculas) para
distingui-lo de Adonai, "Senhor". A revelação do nome é primeiramente dada a Moisés "Eu sou quem
eu sou" (Êxodo 3:14). Este nome especifica um imediatismo, uma presença. Yahweh está presente,
acessível, perto dos que o invocam por livramento (Salmo 107:13), perdão (Salmo 25:11) e orientação
(Salmo 31:3).
JEOVÁ-JIRÉ: "O Senhor proverá" (Gênesis 22:14) - o nome utilizado por Abraão quando Deus proveu
o carneiro para ser sacrificado no lugar de Isaque.
JEOVÁ-RAFA: "O Senhor que sara" (Êxodo 15:26) - "Eu sou o Senhor que te sara", tanto em corpo e
alma. No corpo, através da preservação e da cura de doenças, e na alma, pelo perdão de iniquidades.
JEOVÁ-NISSI: "O Senhor é minha bandeira" (Êxodo 17:15), onde por bandeira entende-se um lugar
de reunião antes de uma batalha. Esse nome comemora a vitória sobre os amalequitas no deserto em
Êxodo 17.
JEOVÁ-MAKADESH: "O Senhor que santifica, torna santo" (Levítico 20:8, Ezequiel 37:28) - Deus
deixa claro que apenas Ele, e não a lei, pode purificar o Seu povo e fazê-los santos.
JEOVÁ-SHALOM: "O Senhor nossa paz" (Juízes 6:24) - o nome dado por Gideão ao altar que ele
construiu após o Anjo do Senhor ter-lhe assegurado de que não morreria como achava que morreria
depois de vê-lO.
JEOVÁ-ELOIM: "Senhor Deus" (Gênesis 2:4, Salmo 59:5) - uma combinação do singular nome YHWH
e o nome genérico "Senhor", significando que Ele é o Senhor dos senhores.
JEOVÁ-TSIDIKENU: "O Senhor nossa justiça" (Jeremias 33:16) - Tal como acontece com Jeová-
Makadesh, só Deus proporciona a justiça para o homem, em última instância, na pessoa de Seu Filho,
Jesus Cristo, o qual tornou-se pecado por nós "para que nele fôssemos feitos justiça de Deus" (2
Coríntios 5:21).
JEOVÁ-ROHI: "O Senhor nosso Pastor" (Salmo 23:1) - Depois de Davi ponderar sobre seu
relacionamento como um pastor de ovelhas, ele percebeu que era exatamente a mesma relação de
Deus com ele, e assim declara: "Yahweh-Rohi é o meu Pastor. Nada me faltará" (Salmo 23:1).
JEOVÁ-SHAMMAH: "O Senhor está ali" (Ezequiel 48:35) - o nome atribuído a Jerusalém e ao templo
lá, indicando que o outrora partida glória do Senhor (Ezequiel 8-11) havia retornado (Ezequiel 44:1-4).
JEOVÁ-SABAOTH: "O Senhor dos Exércitos" (Isaías 1:24, Salmos 46:7) - Exércitos significa "hordas",
tanto dos anjos quanto dos homens. Ele é o Senhor dos exércitos dos céus e dos habitantes da terra,
dos judeus e gentios, dos ricos e pobres, mestres e escravos. O nome expressa a majestade, poder e
autoridade de Deus e mostra que Ele é capaz de realizar o que determina a fazer.
EL ELIOM: "Altíssimo" (Deuteronômio 26:19) - derivado da raiz hebraica para "subir" ou "ascender",
então a implicação refere-se a algo que é muito alto. El Elyon denota a exaltação e fala de um direito
absoluto ao senhorio.
EL ROI: "Deus que vê" (Gênesis 16:13) - o nome atribuído a Deus por Agar, sozinha e desesperada
no deserto depois de ter sido expulsa por Sara (Gênesis 16:1-14). Quando Agar encontrou o Anjo do
Senhor, ela percebeu que tinha visto o próprio Deus numa teofania. Ela também percebeu que El Roi
a viu em sua angústia e testemunhou ser um Deus que vive e vê tudo.
EL-OLAM: "Deus eterno" (Salmo 90:1-3) - A natureza de Deus não tem princípio, fim e nem quaisquer
limitações de tempo. Deus contém dentro de Si mesmo a causa do próprio tempo. "De eternidade a
eternidade, tu és Deus."
EL-GIBOR: "Deus Poderoso" (Isaías 9:6) - o nome que descreve o Messias, Jesus Cristo, nesta porção
profética de Isaías. Como um guerreiro forte e poderoso, o Messias, o Deus Forte, vai realizar a
destruição dos inimigos de Deus e governar com cetro de ferro (Apocalipse 19:15).
AS FIGURAS TEOLÓGICAS DE LINGUAGEM
ACERCA DE DEUS
“Eis que a mão do SENHOR não está encolhida,
para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir.”
(Isaías 59:1)
(Daniel 7:9)
(Salmos 27:8)
(Números 12:8)
(Provérbios 16:2)
(Gênesis 1:3)
(Gênesis 2:7)
(Deuteronômio 4:21)
(Êxodo 20:5)
Teofania
O arrependimento divino
Então arrependeu-se o Senhor de haver
feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em
seu coração.
(Gênesis 6:6)
(Jonas 3:10)
OS ATRIBUTOS DE DEUS
“Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai,
atentando para a sua maneira de viver.
Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.”
(Hebreus 13:7,8)
A eternidade de Deus
Deus é eterno (Sl 90:2). Isso não significa apenas uma duração
prolongada de existência, mas sim uma natureza transcendente que está
acima do próprio tempo (Is 57:15). Essa eternidade é inerente à Sua própria
pessoa, uma vez que Ele é totalmente eterno.
Imutabilidade de Deus
Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso
vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos.
(Malaquias 3:6)
Onipotência de Deus
No princípio criou Deus o céu e a terra.
E a terra era sem forma e vazia; e havia
trevas sobre a face do abismo; e o Espírito
de Deus se movia sobre a face das águas.
E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
(Gênesis 1:1-3)
Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e
nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e
disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso,
anda em minha presença e sê perfeito.
(Gênesis 17:1)
Onisciência de Deus
SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
Tu sabes o meu assentar e o meu levantar;
de longe entendes o meu pensamento.
Cercas o meu andar, e o meu deitar; e
conheces todos os meus caminhos. Não
havendo ainda palavra alguma na minha
língua, eis que logo, ó Senhor, tudo
conheces.
(Salmos 139:1-4)
Onipresença de Deus
Para onde me irei do teu espírito, ou para
onde fugirei da tua face?
Se subir ao céu, lá tu estás; se fizer no
inferno a minha cama, eis que tu ali estás
também.
(Salmos 139:7,8)
A soberania de Deus
Esses são os atributos inerentes à pessoa de Deus mas que também se relacionam
com suas criaturas morais.
A santidade de Deus
(Levítico 11:44,45)
(Isaías 6:3)
A veracidade de Deus
Em esperança da vida eterna, a qual Deus,
que não pode mentir, prometeu antes dos
tempos dos séculos;
(Tito 1:2)
A fidelidade de Deus
E disse-me o Senhor: Viste bem; porque eu
velo sobre a minha palavra para cumpri-la.
(Jeremias 1:12)
A justiça de Deus
(Salmos 92:15)
O amor de Deus
Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha
a vida eterna.
(João 3:16)
A graça de Deus
Para mostrar nos séculos vindouros as
abundantes riquezas da sua graça pela sua
benignidade para conosco em Cristo Jesus.
Porque pela graça sois salvos, por meio da
fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
Não vem das obras, para que ninguém se
glorie;
(Efésios 2:7-9)
A misericórdia de Deus
Não pelas obras de justiça que
houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da
regeneração e da renovação do Espírito
Santo,
(Tito 3:5)
A TRINDADE DIVINA
“Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo.
E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo.
E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos.”
(1 Coríntios 12:4-6)
Vale afirmar que Deus é trino, mas permanece como Um em essência. Deus é
um uma unidade composta de três pessoas distintas: Deus Pai, Deus Fiho e Deus
Espírito Santo. Os três cooperam, unidos, para um único propósito: o Pai cria, o Filho
redime e o Espírito santifica, ao mesmo tempo que os Três estão fazendo todas essas
coisas. A doutrina afirma três distinções eternas na essência divina: as Três Pessoas
da Trindade.
"Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual
pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus.
(Mateus 18:19)
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.
(1 Coríntios 13:13)
Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um.
(1 João 5:7)
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os
peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil
que se move sobre a terra.
(Gênesis 1:26)
E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a
fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos e
confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.
(Gênesis 11:6,7)
O Senhor te abençoe e te guarde; O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia
de ti; O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
(Números 6:24-26)
Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas; com duas cobriam os seus rostos, e com
duas cobriam os seus pés, e com duas voavam. E clamavam uns aos outros, dizendo: Santo, Santo,
Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
(Isaías 6:2,3)
Assim diz o Senhor, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o Senhor teu Deus, que te ensina o que
é útil, e te guia pelo caminho em que deves andar.
(Isaías 48:17)
O espírito do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas
aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a
abertura de prisão aos presos;
(Isaías 61:1)
E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus
descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado,
em quem me comprazo.
(Mateus 3:16,17)
"Também lhes digo que se dois de vocês concordarem na terra em qualquer assunto sobre o qual
pedirem, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus.
(Mateus 18:19)
A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos
vós. Amém.
(2 Coríntios 13:14)
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito
de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis,
porque habita convosco, e estará em vós.
(João 14:16,17)
No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
(João 1:1-3)
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai,
cheio de graça e de verdade.
(João 1:14)
Amados, amemo-nos uns aos outros; porque o amor é de Deus; e qualquer que ama é nascido de
Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. Nisto se
manifestou o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que
por ele vivamos.
(1 João 4:7-9)
(Efésios 4:4-6)
Mas devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido
desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade; Para o que pelo nosso
evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
(2 Tessalonicenses 2:13,14)
Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão
do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas.
(1 Pedro 1:2)