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INTRODUÇÃO À LITERATURA GREGA - PT VIII

PROF. DAVID PESSOA DE LIRA


DISCIPLINA: Literatura Grega: Tragédia LE1026
CURSO: Letras
TURMA TB
Ars Poetica 10-14

Análise da tragédia por meio da


Arte Poética de Aristóteles 10-14:
Conteúdo:

Mythos simples e complexo, duas partes do mythos: peripécia


(peripeteia) e reconhecimento (anagnorisis). A ação patética
(pathos).

Partes quantitativas da tragédia: prólogo (introdução), párodo,


episódio (parte dialogada), estásimo, êxodo (conclusão), canto
coral.

A situação trágica e o herói ou sujeito trágico na construção ideal do


mythos.

Compaixão e terror como efeitos organizacionais do mythos.

Conceito de hamartia ou culpa (13).


Mythos simples e complexo, duas partes do mythos: peripécia (peripeteia) e
reconhecimento (anagnorisis). A ação patética (pathos).

A palavra µῦϑος [mythos], na De Arte Poetica de Aristóteles, tem acepção


de argumento, enredo, roteiro e narrativa. De acordo com esse filósofo, o
enredo ou o µῦϑος [mythos] é uma das seis partes qualitativas de uma tragédia,
sendo uma imitação das ações ou a organização sintética das ações (De Arte
Poetica 1450a.3-5, 7-15). Assim, as ações e o µῦϑος [mythos] constituem a
finalidade da tragédia, sendo o mais importante de tudo (De Arte Poetica
1450a.22-23). Em última análise, diz-se que o enredo é o princípio e a alma da
tragédia (De Arte Poetica 1450a.38-39).
As partes do µῦϑος [mythos] utilizadas como meios para a tragédia exercer
a psicagogia são os reconhecimentos (ἀναγνώρισεις [anagnōriseis]) e as
peripécias (περιπέτειαι [peripeteiai]) (De Arte Poetica 1450a.33-35). Em um
enredo complexo, há uma mudança de fortuna com o reconhecimento ou
com a peripécia ou com ambos (De Arte Poetica 1452a.16-18).
A peripécia é a mudança das ações para o contrário enquanto que o
reconhecimento é a mudança da ignorância para o conhecimento (De Arte
Poetica 1452a.22-31).
Deve-se salientar que o µῦϑος [mythos] não é uno. Muitos eventos são
produzidos em uma quantidade incomensurável e nem todos formam uma
unidade propriamente dita. Assim, uma personagem pode exercer muitas
ações que não implicam em uma ação de forma unitária (De Arte Poetica
1451a.16-19).
A ação patética (pathos) é uma ação destruidora ou dolorosa.
Exemplo: mortes em cena, dores lancinantes, dilacerações.
Partes quantitativas da tragédia: prólogo (introdução), párodo, episódio (parte
dialogada), estásimo, êxodo (conclusão), canto coral.

Segundo Aristóteles, em sua Arte Poética, as partes distintas ou


partes quantitativas em que se divide a tragédia são:

prólogo (introdução),
párodo,
episódio (parte dialogada),
estásimo,
epílogo,
êxodo (conclusão),
canto coral.

*canto coral (compreende o párodo e estásimo, além do kommós).

O κοµµός, literalmente, o bater na cabeça e no peito no momento de


pranto, é uma canção lírica de lamentação na tragédia ateniense,
executada conjuntamente pelo coro e uma personagem.

(De Arte Poetica 1452b.14-27).


Arte Poética 13

• O fato de um homem bom mudar da boa sorte para o infortúnio


causa repugnância - não aceitação). Aqui há algo de imerecido.
Logo, espera-se compaixão.

• O fato de um homem perverso mudar do infortúnio para a boa


fortuna é impensável na tragédia. Ademais, não causa temor,
filantropia ou compaixão. Trata-se de algo possível de acontecer
entre os humanos. Isso causaria terror apenas no nível de injustiça
com os semelhantes.

• O fato do homem mau cair em estado de infortúnio poderia


conter uma filantropia, mas não temor e compaixão.

• Aristóteles fala de um homem intermediário, que não se destaca


pela justiça, nem age por vício ou perversidade, mas por um
grande engano, por hamartiā, que implica em uma mudança de
sorte, da fortuna para o infortúnio.
Vida de Sófocles
◦ Nascimento: 494 e 497 a.E.C.
◦ Local: Colono/ Colona, uma vila próxima à cidade de Atenas,
região Ática.
◦ Morte 406(405?) a.E.C.
◦ Filho de um rico comerciante de espadas, chamado Sófilos.
◦ Ainda jovem, iniciou sua vida teatral, interpretando papel
feminino nos festivais dramáticos.
◦ Poeta, atleta, músico, político, dedicou-se ao militarismo e, por
fim, à vida religiosa. Tornou–se sacerdote do herói-curador
Amino.
◦ Mais jovem que Ésquilo uns 25 a 30 anos, e mais velho do que
Eurípides 15 a 18 anos.
◦ Aproximadamente aos 28 anos, ele supera Ésquilo com sua
primeira trilogia apresentada em um concurso.
◦ Depois de uma brilhante e gloriosa carreira literária, morre
nonagenário, porém com uma aparência de um homem feliz
<<εὐδαίµων ἀνήρ>>, segundo Frínico.
Sua contribuição e valor como
Poeta e Dramaturgo

◦ Inovações na dramaturgia e no gênero trágico-


dramático:

a) O número de atores passou a ser três ou quatro (em


Ésquilo é de dois ou três). Como Sófocles era um artista da
palavra, ele introduziu um terceiro ator, alterando a
estrutura da tragédia, o que proporcionou uma maior
complexidade à trama e à construção da personagem.

b) O número de cantores de um coro passou a ser de


quinze (em Ésquilo é de 12);
c) Sófocles , assim como Ésquilo, focalizava a ação em uma só
personagem, destacando o seu caráter e os traços de sua
personalidade.

d) Introdução de personagens mais humanas: Seus heróis são


mais humanos e acessíveis do que os de Ésquilo, mais
equilibrados e menos retóricos do que os de Eurípides;

e) O fatalismo foi banido das suas tragédias: o ser humano,


com seu complexo de virtudes e defeitos, de paixões violentas
e de sentimentos ternos, ocupa um lugar central e
preponderante na dramática sofocleana. “São muitas as
maravilhas da natureza; nenhuma, porém, é mais admirável
que o homem!” (Antígona vv. 332-335). Segundo Aristóteles,
Sófocles mostrava o homem como tinha de ser(Arte Poética
13.5).
◦ Cada tragédia forma um todo independente - trilogia solta ou
livre (em Ésquilo, a trilogia é encadeada, ou seja, uma
interligada a outra);

◦ Indiscutivelmente, Sófocles é o maior poeta trágico da Grécia.

◦ As tragédias soflocleanas têm como background (pano-de-


fundo) a própria reflexão sobre o homem e sua existência. E é
a partir disso que os especialistas de várias áreas vêem o valor
e a contribuição de Sófocles. O seu trabalho como poeta
ultrapassa as fronteiras e limites de várias ciências: ele pode ser
citado e estudado por poetas, filósofos, teólogos, psicólogos,
psiquiatras, sociólogos, educadores etc.

◦ Dignas de nota são as peças sofocleanas, as quais são tidas


como referências paradigmáticas por Aristóteles.

Fontes: FREIRE. Notes on Sophocles Oedipus.


Obras

◦ Sófocles foi um escritor (polígrafo) incansável. Produzia


uma tetralogia a cada dois anos, i.e., duas tragédias por
ano.

◦ O número de suas obras oscila entre 113 e 130.

◦ Porém, só sete de suas obras chegaram até nós: Ájax (441


a.E.C.) , Electra (420 a.E.C.) , Édipo Rei (430 a.E.C.) , Édipo
em Colono(406 a.E.C.) , Antígona(444 a.E.C.) , Traquínias
(414 a.E.C.) e Filoctetes(409 a.E.C.)
Fontes: BATES; FREIRE.
◦ No entanto, essas 7 foram compostas com toda maturidade
de sua força trágica, e cada uma reflete suas peculiaridades
em excelência.

◦ Dentre estas, as mais célebres são Édipo Rei, Antígona, Édipo


em Colona e Electra.

◦ Electra se destaca em sentimento e lirismo. É uma das mais


belas e comoventes tragédias.

◦ Filoctetes prende pelo seu humanismo e dramatismo patético.

Fontes: BATES; FREIRE; e Excertos de Édipo Rei. Cf. Referências.


Opus Magno de Sófocles: Édipo Rei
Oedipus Rex – Οἰδίπους Τύραννος

◦ A opus magno ( a obra prima) de Sófocles, em unidade


dramática, é Édipo Rei (Rei Édipo, Édipo Tirano).

◦ Segundo Freud, representa o "drama de todos nós".


Data e Local de Composição

◦ Embora afirmemos que Édipo Rei fazia parte da primeira


trilogia sofocleana, não podemos datar exatamente
quando essa tragédia foi escrita. Alguns insistem em datar
sua composição entre os anos de 430 a 425 a.E.C.

◦ Lugar de composição: Grécia.


Sendo assim, a estrutura de Édipo Rei se enquadra de acordo
com as divisões do Gênero Tragédia.
Essa obra foi composta em versos, contendo 1530 versos. Ela é
dividida em 5 episódios (cenas). No entanto, segundo o desenrolar
da ação de Édipo, podemos dividir a obra em três grandes partes:

Édipo como salvador


• Prólogo (versos 1-150) - O efeito da praga em Tebas. a)Édipo e o
Sacerdote b)Édipo e Creonte.
• Párodos (versos 151-215) – Entrada do coro de Tebas. Orações a
vários deuses para ajudar Tebas.
• Primeira Cena (versos 216-462) - A resposta de Édipo. a) a
maldição de Édipo b) Édipo e Tirésias: “o assassino está aqui"
• Primeiro Estásimo (versos 463 – 511) - O oráculo de Apolo.
Descrição do assassino como animal. Ignorância do homem.
• Segunda Cena (versos 512 – 863) – O início da verdade (a) Édipo
e Creonte; ordem de conspiração (b) Édipo e Jocasta ; dúvidas
sobre os oráculos.
• Segundo Estásimo (versos 864 -910) O orgulho do tirano. Efeito do
ceticismo religioso e a impiedade: “Por que eu deveria honrar os
deuses?"
Édipo acredita que ele é filho do acaso
• Terceira Cena (versos 911-1085) - a verdade revelada (a) oração
de Jocasta (b) Édipo, Jocasta, o mensageiro; Édipo não é filho de
Pólibos.
• Terceiro Estásimo (versos 1086-1109) – Especulação sobre a
parentela de Édipo. Ele é filho de um deus?
• Quarta Cena (versos 1110-1185) – Verdade confirmada (Édipo, o
mensageiro e o pastor(servo))
• Quarto Estásimo (versos 1186-1221) “as gerações dos homens”;
Édipo como homem de miséria.
• Quinta Cena (versos 1222-1523) – a morte de Jocasta e cegueira
de Édipo. (a) a fala do emissário; (b) Kommos Édipo e o coro
(1297-1421); (c) Édipo e Creonte; pedido de Édipo é negado.
Édipo como criminoso corrompido
• Êxodo (versos 1524 -1530) - Nenhum homem é feliz antes de
morrer.
O argumento Oedipus Tyrannus de Sóflocles é o seguinte:

Édipo, tentando ajudar seus súditos, procura saber a causa da


calamidade e flagelo que assola Tebas, pedindo a Creonte que consulte o
oráculo de Apolo. O oráculo dá como causa da calamidade a estadia
(permanência) do assassino de Laio em Tebas. Édipo pede ao povo que o
ajude a encontrar o criminoso (os criminosos) para vingar a morte do rei. Mais
adiante, o adivinho Tirésias é chamado e o mesmo declara ser Édipo o
assassino de Laio. O rei, encolerizado, despede-o e fica cada vez mais
perturbado. Ele começa a cogitar que há uma conspiração entre Tirésias e
Creonte contra o seu reinado em Tebas O rei Édipo chama o criado que
havia presenciado a morte de Laio.
No entanto, um mensageiro de Corinto chegou em Tebas para anunciar
que o rei Pólibos havia falecido e Édipo seria seu sucessor. Jocasta exulta e
faz com que Édipo acredite que seria impossível que se verificasse nele a
predição de Tirésias e a profecia de Apolo, já que ele era filho de Pólibos e
Mérope. Em todo caso, o mensageiro diz que Édipo tinha sido dado ao
mesmo das mãos de um pastor de Laio no monte Citerón. Nesse momento,
a perturbação de Édipo atinge o clímax. Ele ordenou que chamasse o
criado de Laio. Este relutou em contar-lhe a verdade, mas acabou por
patenteá-la. Jocasta se suicida eforcada. Depois disso, Édipo arrancou os
olhos, confiou suas filhas, Ismena e Antígona, a Creonte, e se dispõe a se
exilar.
Dramatis Personae
As personagens não desempenham os mesmos papéis e funções. Cada
uma das personagens tem um papel específico. De acordo com a sua
participação nos acontecimentos, elas podem ser: protagonistas,
secundárias (deuteragonistas), tritagonistas e figurantes.

FREIRE, António, S.J. Selecta Grega. 7.ed. Braga: Livraria A. I., 1991. p. 207-208; PEREIRA, Maria
Helena da Rocha. Estudos de História da Cultura Clássica: Cultura Grega. 11. ed. rev. e atual.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2012. v. 1. p. 429-431; SAINT-VICTOR, Paul de. As Duas
Máscaras: A Cultura da Grécia em seu Teatro: Équilo, Sófocles, Eurípides, Aristófanes. Tradução
brasileira de Gilson César Cardoso de Sousa. São Paulo: GERMAPE, 2003. p. 438-451; JEBB,
Claverhouse. Introduction. In: SOPHOCLES. The Plays and Fragments. With Critical Notes,
Commentary and Translation in Prose English. Edited by Richard Cleverhouse Jebb. Cambridge:
Cambridge University Press, 2010. v. 1. p. xxiii-xxvi.
DEFINA, Gilberto. Teoria e Prática de Análise Literária. São Paulo: Pioneira, 1975. p. 89.
SOPHOCLES, 2010, v. 1, p. 7; FREIRE, 1991, p. 206.
Em Oedipus Tyrannus, a distribuição das partes entre os três tipos de atores
são como se segue:

Édipo, rei de Tebas πρωταγωνιστής [prōtagōnistēs ] - protagonista

Jocasta, esposa de Édipo, viúva de Laio δευτεραγωνιστής


Sacerdote de Zeus [deuteragōnistēs ]
Mensageiro da casa, pagem (emissário) - deuteragonista,
do palácio (ἐξάγγελος) secundária
Pastor (servo) de Laio

Creonte, irmão de Jocasta


Tirésias, velho adivinho, cego τριταγωνιστής [tritagōnistēs ]
Mensageiro de Corinto (ἄγγελος) - tritagonista

Figurante: Grupo de suplicantes, presidido por um sacerdote; coro de


anciãos Tebanos; duas meninas; vários criados e damas da corte.
Deve-se, entretanto, perguntar se o mensageiro de Corinto é de fato uma
personagem tritagonista ou secundária, visto que há uma importância de
sua atuação do desenrolar do drama. O mesmo deve ser pensado a
respeito de Creonte e Tirésias. O servo de Laio deve se configurar como uma
personagem secundária. O sacerdote de Zeus poderia deixar de ser uma
personagem secundária e passar a ser uma personagem figurante. Édipo,
de fato, é um homo dramaticus, marcado pelo destino trágico irrelutável.
Tempus Dramatis
De forma geral, em Oedipus Tyrannus, o tempo é cronológico (tempo da
história), o qual é determinado pela sucessão dos acontecimentos narrados.
No entanto, é perceptível que o tempo da ação é expresso pela angústia,
sofrimento e ansiedade do protagonista. Neste sentido, o tempo é subjetivo
ou psicológico, fluindo de acordo com o estado de espírito da personagem
Édipo. Nota-se que esse tempo não é aquele do qual trata Aristóteles, De
Arte Poetica 1449b.12-13, sobre a duração de uma tragédia de apenas um
dia.
Locus Dramatis
• Em geral, em Oedipus Tyrannus, o ambiente no qual o drama se
desenvolve é a cidade de Tebas (o espaço físico real).

• Para ser mais específico, toda a ação ocorre no palácio (espaço físico e
social).
Os sentimentos de Édipo podem gerar, em seu tempo subjetivo, uma
ambientação psicológica (de seus sentimentos e pensamentos).

Sobre os aspectos da personagem, cf. DEFINA, 1975, p. 89.


DEFINA, 1975, p. 84.
DEFINA, 1975, p. 60-63.
ARISTOTELES, 1965, p. 9; DEFINA, 1975, p. 60.
Sobre o ambiente, cf. DEFINA, 1975, p. 105-108.
Elementos Constituintes da Tragédia em Oedipus Tyrannus

• Peripécia – mudança de sorte da personagem Édipo, e também de


todo drama, ocorre no momento da declaração do mensageiro.
Édipo não é filho de Polibos. Outras análises colocam a peripeteia
no momento em que ele descobre tudo e se cega.

• O clímax da história se dá no instante em que o Pastor e o


Mensageiro confirmam a verdade sobre seu passado. Aqui ocorre o
reconhecimento.
• Catástrofe: Suicídio de Jocasta e cegueira de Édipo.

• A resolução ou desenlace ocorre com o exílio de Édipo e com o fim


da praga. Alguns defendem que o desenlace começa quando o
mensageiro principia a descoberta da verdade.

• A Hamartia compreende o parricídio e a relação incestuosa com


sua mãe. Ter evitado as palavras do oráculo e ter fugido de
Coríntios também constituem um erro. A hamartia de Édipo não é
sinônimo de maldade ou fraqueza, pois ele não sabe quem ele.
Objeto: a calamidade que assola Tebas

Causa: a permanência do assassino de Laio em Tebas


(Creonte, segundo a arte oracular)

Hipótese: Édipo é o assassino de Laio (Tirésias, pela arte mântica)

Pista: Laio deveria ser morto pelo próprio filho (Jocasta, segundo
a arte oracular)
Problema Édipo é filho adotivo de Pólibos, rei
de Corinto (mensageiro de Corinto)
Confirmação da hipótese:

Quem é o pai biológico de Édipo?

Conclusão: Édipo é o assassino de Laio


Laio, rei de Tebas
(pastor, servo de Laio)
Solução: exílio de Édipo
Antígona conduz Édipo ao exílio
por Charles Francois Jalabeat
Referência
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2003. 316p. (Estudos Gerais Série Universitário. Clássicos de Filosofia). (ebook no
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COULANGES, Fustel de. A Cidade Antiga. Tradução Fernando de Aguiar. 5. ed.
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http://www.temple.edu/classics/oedipus_structure.html
http://www.temple.edu/classics/oedipus.html >
◦ Rei Édipo Sófocles (c. 496 AC-406 AC). Tradução J. B. de Mello e Souza*. Versão para eBook.
Disponível em eBooksBrasil.com
◦ Barbara F. McManus. Plot Structure of Oedipus the King. November, 1999 <
http://www.cnr.edu/home/bmcmanus/oedipusplot.html>

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