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«mas deixemos os poetas livres, deixemos viver, em cada época, até para exemplo, um punhado de almas livres, inteiramente livres, de almas
desviadas, mas que se castiguem e fiquem presas na sua própria liberdade!...» ­ António Ferro

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15/01/2017

A escrita como experiência do incerto: a obra de Silvina Rodrigues Lopes

  Poesia

Bras de Seine près de Giverny (1897), por Claude Monet
Óleo sobre tela, 75 x 92,5. Paris, musée d'Orsay.

Escritores de A a Zink

« A cet endroit de la toile, peindre ni ce qu'on voit parce qu'on ne voit plus rien,   Agustina Bessa­Luís
ni ce qu'on ne voit pas puisqu'on ne doit peindre que ce qu'on voit,   (CLABL)
mais peindre qu'on ne voit pas, que la défaillance de l'œil qui ne peut pas voguer sur  António Boto (Ler)
le brouillard lui soit infligée sur la toile comme sur la rivière, c'est bien beau. » António Cândido Franco
(LLL)
Evocação do quadro de Monet por Proust,  António Lobo Antunes
(blogue)
em Jean Santeuil (1952, romance póstumo) António Lobo Antunes
(site)
Aquilino Ribeiro (Ler
AR)
“Ouvir a ressonância do mar através do búzio é já sofrer a atração que moveu 
poetas e navegadores, gregos e portugueses, em resposta ao apelo do desconhecido,   Clarice Lispector
(Arquivo)
que nos indica que nem tudo se resume ao já sabido.”
Clarice Lispector (ed.
Silvina Rodrigues Lopes
Rocco)
 
Eça de Queirós (BNP,
  obra digital)
 
Eça de Queirós
(Fundação)
A VIDA
Eduardo Lourenço (Ler)
Silvina Rodrigues Lopes, nasceu em Ansião, em 1950.
Eduardo Pitta
Professora universitária, ensaísta, crítica literária, ficcionista, poetisa, editora.
Fernando Pessoa (Casa)
Fernando Pessoa (Um FP
Fernando Pesssoa
Silvina Rodrigues Lopes: "A d…
d… (Multipessoa)
Florbela Espanca (Ler)
Graciliano Ramos
(oficial)
Guerra Junqueiro
(Junqueiriana)
Helder Magalhães
Henrique Levy
Joana Varela
João Morgado
Jorge Amado (Fundação
Casa de)
“A dança das teorias”, comunicação
Jorge de Sena (Ler)
In: Colóquio “O edifício da alegria: o pensamento de Eduardo Prado Coelho”,
José Luís Peixoto
José Régio
Org. Centro de Estudos sobre o Imaginário Literário / Observatório Político,
José Saramago
(Fundação)
Lisboa, FCG, 15-16 nov. 2012 . – Texto reprod. no blogue do GILF da UNL.
José Terra
Lídia Jorge (site)
Silvina Rodrigues Lopes licenciou-se em Filologia Românica na Faculdade de Letras da
Luís Amaro
Universidade de Lisboa (FLUL), em 1980, onde concluiu o Mestrado em Literatura Portuguesa
Luís de Camões (blog
do Século XX (1985) com uma dissertação a partir da ficção de  Agustina Bessa-Luís. Doutorou- Camoniana)
se na Universidade Nova de Lisboa (UNL) com a defesa da tese sobre O  problema  da Luís Filipe Castro
legitimação em literatura (1993). Mendes
Luís Miguel Nava
(Fundação)
É professora catedrática de Teoria da Literatura no Departamento de Estudos Portugueses
Luísa Dacosta
da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. Dedica-se ao ensino e investigação nas
Luíz Pacheco
áreas de teoria da literatura, estudos de literatura e literatura portuguesa do século XX, áreas em
Machado de Assis (ABL)
que tem orientado teses académicas, embora também intervenha e escreva no âmbito do
Machado de Assis
pensamento contemporâneo e da arte.
(Espaço)
Manuel Alegre
Maria Graciete Besse
Mário de Sá­Carneiro
Online
Moacyr Scliar (oficial)
Ondjaki
Paulo Coelho (oficial)
Richard Zimler
Sophia de Mello Breyner
Andresen (BNP, espólio)
Vitorino Nemésio

Foi codiretora da revista Elipse:  gazeta  improvável (Lisboa: Relógio d'Água Editores, Zetho Cunha Gonçalves

1998-1999) e é cofundadora e codiretora da revista Intervalo, nascida em 2005. O editorial desta


revista testemunha a assinatura de Silvina Rodrigues Lopes ao propor-se “como uma revista  de Ficção

pensamento  da  atualidade”, partindo “da  convicção  de  que  a  subordinação  a  estratégias  de
sucesso e de imposição de imagens e modelos não é uma fatalidade.” E desse modo a Intervalo
“não  visa  de  modo  nenhum  concorrer  para  a  acumulação  de  saber  pronto  a  consumir”  e
  “recusa  o  espaço­tempo  do  consenso,  as  suas  estratégias  comunicativas  e  as  suas  visões
totalizadoras.” (in site da Intervalo).
A sua intervenção cultural inclui a direção da editora Vendaval, cujo catálogo apresenta
como proposta uma seleção de obras que faz “coexistir vários géneros” e tem “como  horizonte
irrepresentável  a  multiplicidade  –  nada  fixo  ou  definido,  mas  aquilo  que  no  limite  da  sua
forma se torne infinito e assim responda ao impossível.” (do texto editorial).

Mais conhecida no meio académico, como docente e investigadora, Silvina Rodigues Lopes
desde cedo é detentora de uma voz literária. Estreou-se com o texto de ficção Tão simples como
isso (1985), logo seguido de  E  se­pára  (1988). Recentemente, após um vasto e profundo
percurso teórico e filosófico, aconteceu o livro de poesia Sobretudo as vozes (2004):

“Sobretudo as vozes. O que passa em campos e não é comum.
Magnetiza,  desvia.  As  palavras  tornam­se  infinitas,  fios
segregados  em  incontáveis  relações.  Formam  teias  que  a
consciência não domina. “Eu” é uma palavra para o conflito,
paragem mínima em que instinto, hábito e potência criadora
tocam  limites,  que  confirmam  e  repudiam  […]  Movemo­nos
na precariedade e é a ela que o amor traz os seus abismos”.

 
 
 

Mas é principalmente nas áreas da teoria da literatura e dos estudos de literatura


portuguesa do século XX que Silvina Rodrigues Lopes apresenta uma escrita avultada.
Seguramente a problemática apresentada na sua tese de doutoramento e publicada num volume
com cerca de 500 páginas constitui a sua obra de referência. A  Legitimação  em  literatura
(1994), título do âmbito da teoria literária, é citado em muitas teses académicas nacionais e além
fronteiras e considerado “um dos grandes livros de teoria que alguma vez foram publicados em
Portugal”  (António GUERREIRO). Na obra A  legitimação  em  literatura, a autora apresenta e
discute as várias formas de legitimação da teoria literária, do Iluminismo até ao
Desconstrucionismo, mostrando “como a teoria foi sempre habitada por elementos
desestabilizadores, por aporias e paradoxos vários que lhe deram sempre uma condição instável”
(GUERREIRO, 1994). Entre os fatores constituintes do processo legitimador e fundador da
instituição literária podemos destacar a formação teórica, a crítica literária, a opinião pública, os
direitos de autor e a integração da disciplina de literatura no sistema de ensino (LOPES, 1994, p.
124-127).

São várias as outras obras publicadas nesta área – geralmente coletâneas constituídas por
textos avulsos, inéditos ou dispersos – cujos títulos, tomados de um dos textos inclusos, são já
reveladores de perspetivas e concepções do literário: Aprendizagem  do  incerto (1990),
Literatura, defesa do atrito (2003), A anomalia poética (2005), A estranheza­em­comum (São
Paulo, 2012).
Nos seus estudos de literatura portuguesa do século XX, destacamos o volume Exercícios
de aproximação (2003), composto por um conjunto de ensaios sobre obras de Fernando Pessoa,
Ruy Belo, Luiza Neto Jorge, Sophia, Luís Miguel Nava, Irene Lisboa, Agustina, Vergílio Ferreira
e Maria Gabriela Llansol, e os extensos e notáveis ensaios dedicados às obras dos seguintes
escritores:   Agustina Bessa-Luís (A  alegria  da  comunicação, 1989; Agustina  Bessa­Luís:  as
hipóteses do romance, 1992); Maria Gabriela Llansol (Teoria da des­possessão, 1988); Carlos de
Oliveira (Carlos  de  Oliveira:  o  testemunho  inadiável, 1996); Herberto Helder (A  inocência  do
devir, 2003). Na conhecida coleção “Textos Literários” da Editorial Comunicação tem estudos,
de apresentação e linhas de leitura, sobre a Mensagem de Fernando Pessoa e a Poesia de
Teixeira de Pascoaes e de Sophia de Mello Breyner Andresen.

Tem colaborado em diversas publicações periódicas como a Colóquio/Letras, Prelo,


Românica, Scripta, Gratuita, Intervalo, entre outras.

Silvina Rodrigues Lopes também se tem dedicado à tradução, a partir da língua francesa,
ao longo da sua vida de escrita, investigação e ensino. Alguns títulos: Elogio do cosmopolitismo,
de Guy Scarpetta (1988), O  crime  perfeito, de Jean Baudrillard (1996), A  obra­prima
desconhecida, de Honoré de Balzac (2002) e A besta de lascaux, de  Maurice Blanchot (2003).

A OBRA

Ficção e poesia
(1985) Tão simples como isso [ficção]. Lisboa: Black Sun.
(1988) E Se-pára [ficção]. Lisboa: Hiena. – V. recensão crítica.
(2004) Sobretudo as vozes [poesia]. Lisboa: Vendaval.

Estudos de literatura portuguesa

Vitorino Nemésio
(1984) “Dos caminhos de um monstro (interrogação e felicidade da palavra em alguma poesia de
Vitorino Nemésio), Colóquio/Letras, n.º 82 (1984), 28-42. – reprod. em “Des chemins d'un
monstre. Interrogation et bonheur du mot dans quelques poèmes de Vitorino Nemésio”,
Colóquio/Letras, n.º spécial (mars 1998), 55-71.

Agustina

(1985) A  alegria  da  comunicação:  dissertação  a


partir  da  leitura  dos  seguintes  romances  de
Agustina Bessa Luís: Os incuráveis I e II, Efeitos
guerreiros. – Tese de mestrado em Literatura.
Lisboa: FLUL. – 191 f. (29cm). 
(1989) A alegria da comunicação. Lisboa: INCM.
– 152 p.; Col. “Temas portugueses”; bibliografia,
p. 135-142. – Edição da dissertação de Mestrado.
(1992) Agustina  Bessa­Luís:  as  hipóteses  do
romance. Lisboa: Asa. – 120 p.; Col. Perspectivas
actuais. – Grande prémio de ensaio
Unicer/Letras & Letras 1989. / Lisboa: Asa,
2006.

Fernando Pessoa

(1984) “A ficção da memória e a inscrição do esquecimento no Livro  do  Desassossego",


Colóquio/Letras, n.º 77 (1984), 19-26; reprod. em Aprendizagem  do  Incerto. Lisboa:
Litoral, 1990, p. 133-142.

(1986)  MENSAGEM  /  de  Fernando  Pessoa. Apresent. crítica e linhas de leitura de Silvina
Rodrigues Lopes. Lisboa: Comunicação. – Col. Textos Literários, 47.

(1988) “Des-figurações (sobre o Livro  do  Desassossego)”, Colóquio/Letras, n.º 102 (1988),
61-68; reprod. em Aprendizagem do Incerto. Lisboa: Litoral, 1990, p. 143-152.

(1990) “Deslocação e apagamento em: – Livro  do  Desassossego de Fernando Pessoa /


Bernardo Soares – Le pas au-delà de Maurice Blanchot”, in Aprendizagem  do  Incerto.
Lisboa: Litoral, p. 153-174.
Teixeira de Pascoaes

(1987)  POESIA  /  de  Teixeira  de  Pascoaes. Apresent., seleç. e linhas de leitura de Silvina
Rodrigues Lopes. Lisboa : Comunicação. – Col. Textos Literários, 54.

Maria Gabriela Llansol

(1988) TEORIA  DA  DES­POSSESSÃO:  ensaio  sobre  textos  de


Maria  Gabriela  Llansol. Lisboa: Black Sun. /

Averno, 2013. – 120 p.

(1999) «Comunidades da excepção», posfácio a O Livro


das  Comunidades, Maria Gabriela Llansol, Lisboa:
Relógio d’Água.

(1999) Geografia  de  rebeldes / Maria Gabriela


Llansol. Lisboa: Relógio d'Água, 1999. – [1.º vol.]: O
livro  das  comunidades; seguido de Apontamentos
sobre a escola da rua de Namur. Posf. Silvina Rodrigues Lopes. – 120, [8] p.

Sophia de Mello Breyner Andresen
(1990) POESIA  /  de  Sophia  de  Mello  Breyner  Andresen. Apresent. crítica, seleç. e sugestões
para análise literária de Silvina Rodrigues Lopes. Lisboa: Comunicação. – Col. Textos
Literários, 59. – V. recensão crítica
(1998) “[Crítica:] A linha musical do encantamento” [sobre O búzio de Cós, 1997, de Sophia],
Relâmpago, n.º 2 –  O lugar da  poesia? (4/1998), 83-86.
(2004) “Sophia: a afirmação silabada”, JL – Jornal de letras, arte e ideias, Lisboa, 22.07.04,
p. 11; reprod. em NetProf – Clube dos professores portugueses na Internet
[http://www.netprof.pt/].

Joaquim Manuel Magalhães
(1990) "Uma vista/aberta sobre paisagens insuspeitas": ensaísmo de Joaquim Manuel
Magalhães”, na secção “Notas e comentários” in Colóquio/Letras, n.º 115-116  (1990), 154-
157.

Irene Lisboa
(1994) “O nome de uma cidade” [sobre Irene Lisboa], Colóquio/Letras, n.º 131 (jan. 1994),
87-96. – V. ilustração deste artigo com “O Amante” (excerto de Esta Cidade!, p. 291-323,
fac-símile), em extra-texto.

Ana Hartherly
(1995) O  mestre / Ana Hartherly. 3ª ed.  Lisboa: Quimera. Prefácios de Silvina Rodrigues
Lopes e Simone Pinto Monteiro de Oliveira; posf. da autora. – [1.ª ed., Lisboa: Arcádia,
1963. / 2.ª ed., Lisboa: Quimera, 1976. – Pref. Maria Alzira Seixo].

Carlos de Oliveira
(1996) CARLOS  DE  OLIVEIRA:  O  TESTEMUNHO  INADIÁVEL. Sintra: Câmara
Municipal.

José Correia Tavares
(1998) Leitura  dos  actos / José Correia Tavares. Pref. de Silvina
Rodrigues Lopes. Coimbra: Minerva.

Ralph Waldo Emerson, Daniel Costa
(2000) A confiança em si / Ralph Waldo Emerson, Daniel Costa; trad. Saúl Costa; apresent.
Silvina Rodrigues Lopes. Lisboa: Vendaval.
Herberto Helder

(2003) A Inocência do devir: ensaio a partir da obra de Herberto Helder. Lisboa: Vendaval. – 107, [5]

p.

Ruben A.

(2004) A escrita dissidente: autobiografia de Ruben A. / Dália Dias. Pref. Silvina Rodrigues


Lopes. Lisboa: Assírio & Alvim.

José Tolentino Mendonça

(2006) A noite abre meus olhos: (poesia reunida) / José Tolentino Mendonça. Posf. Silvina


Rodrigues Lopes. Lisboa: Assírio & Alvim.

António Ramos Rosa

(2013) Philosophie et modernité dans l'oeuvre poétique d'António Ramos Rosa / Jorge
Augusto Maximino. Préface de Silvina Rodrigues Lopes. Paris: L'Harmattan.

João Vário

(2009) Sair do paradigma da dívida – a partir da leitura de João Vário, Via Atlântica, n.º 15 –
Poéticas de língua portuguesa comparativismo e contemporaneidade (jun. 2009), 243-253.

Manuel de Freitas
(2015) Sunny  bar / Manuel de Freitas. Sel. Rui Pires Cabral; posf. Silvina Rodrigues
Lopes. [S.l.] : Alambique [Lisboa: Europress].
(2009) “Pensar - estremecer”, in Os  cantos  de  Maldoror:  Poesias  I  &  II  / Conde de
Lautréamont; Isidore Ducasse. Trad. Manuel de Freitas; pref. Silvina Rodrigues
Lopes.  Lisboa: Antígona. / 2.ª ed., sob o título Os  cantos  de  Maldoror, Lisboa: Momo,
2015. – Trad. revista Manuel de Freitas; des. Ricardo Castro; texto Silvina Rodrigues
Lopes. Lisboa: Momo, 2015.

Ensaio e crítica
(1986) “Como quem escreve com sentimentos”, Prelo, nº 12 (jul.-set.1986), 31-35.
(1986) “Ficção: a realidade e o jogo”, Prelo, n.º 10 (jan.-mar. 1986), 65-70.
(1987) “A ficção em 1986”, Prelo, n.º 14 (jan.-mar. 1987), 13-17.
(1990) Aprendizagem do incerto. Lisboa: Litoral. – 234, [4] p.; Col. Estudo, 7.
(1990) “Alguns apontamentos sobre o ensaísmo de Eduardo Lourenço”, in
Aprendizagem do Incerto. Lisboa: Litoral, 199-205; reprod. em BAPTISTA, Maria
Manuel, org. (2003), Eduardo Lourenço: uma cartografia imaginária, Col. “Cadernos
do Mosteiro”, n.º 9, Maia: Câmara Municipal, p. 26-30, e em BAPTISTA, Maria
Manuel, org. (2004), Cartografia imaginária de Eduardo Lourenço: dos críticos.
Maia: Ver o Verso, p. 37-42.
(1991) “No limite, a afirmação (Apontamentos de uma leitura de Donner le Temps, de
Jacques Derrida” – publicado (pela primeira vez?) em Literatura, defesa do atrito:
ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012, 131-136. [datado, aqui, de 1991].
(1993) O  problema  da  legitimação  em  literatura. Texto policopiado. Tese de
doutoramento em lit. Portuguesa do séc. XX. Lisboa: FCSH-UNL. – 692 p.; (30cm);
bibliografia, p. 647-684.
1994) A Legitimação em literatura. Lisboa: Cosmos. – 516 p. – Edição da tese de
doutoramento. – Disponível online, aqui.

(1996) “A poesia, memória excessiva”, Revista da Faculdade de Ciências Sociais e


Humanas, n.º 9, Lisboa: Colibri, 155-161. – reprod. em Literatura, defesa do atrito:
ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012, 47-59. [datado, aqui, de 1998].
(1998) “Do ensaio como pensamento experimental” – publicado (pela primeira vez?)
em Literatura, defesa do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012, 121-130.
[datado, aqui, de 1998].
(1999) “Marcas do desespero” – publicado (pela primeira vez?) em Literatura, defesa
do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012, 61-68. [datado, aqui, de 1999].
(1999) “Na margem do desaparecimento” – publicado (pela primeira vez?) em
Literatura, defesa do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012, 101-120.
[datado, aqui, de 1999].
(1999) “O Ensino da literatura como aproximação ao paradoxo”, Incidências, n.º 1,
Lisboa: Colibri, 17-25. – reprod. com o título “A paradoxalidade do ensino da
literatura” em Literatura, defesa do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira,
2012, 87-99. [datado, aqui, de 1999].
(1999) “Poesia e ideologia” – publicado (pela primeira vez?) em Literatura, defesa do
atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012, 69-74. [datado, aqui, de 1998].
(1999) «A forma exacta da dissipação» in Literatura e Pluralidade Cultural: Actas do
III Congresso da Associação de Literatura Comparada, Lisboa: Colibri, 241-244. –
Reprod. em Literatura, defesa do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012,
75-85. [datado, aqui, de 1998].
(2000) “Defesa do atrito”, Relâmpago, n.º 6 – Como falar de poesia? (4/2000), 55-
57. – reprod. em Literatura, defesa do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira,
2012, 137-139. [datado, aqui, de 1999].
(2002) “A literatura como experiência” – publicado (pela primeira vez?) em
Literatura, defesa do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012, 13-45.
[datado, aqui, de 2002].
(2003) “Escolher pensar”, Revista Devires, Lisboa, n.º 1, Lisboa (fev. 2012). – reprod.
em Caderno de Leituras, n.º 3, Belo Horizonte: Chão da Feira.
(2003) “A Anomalia Poética”, revista Telhados de Vidro, n.º 1 (nov. 2003), ed.
Averno; reprod. na coletânea com o título deste breve ensaio: A anomalia poética.
Lisboa: Vendaval, 2005. – 285 [6] p.
(2003) “Literatura e circunstância”, Scripta, Belo Horizonte, v. 7, n.º 13 (2.º sem.
2003), 162-171. – Texto disponível online.
(2003) Exercícios  de  aproximação. Lisboa: Vendaval. – 297, [5] p. – Sobre
literatura portuguesa contemporânea.

(2003) Literatura, defesa do atrito. Lisboa: Vendaval. – 195, [5] p. / Reed. com


o título Literatura, defesa do atrito: ensaio. Belo Horizonte: Chão da Feira, 2012. –
Livro disponível online.
(2004), “Poesia: uma decisão”, Aletria: Revista de Estudos de Literatura, vols. 10/11
– Olhar cabisbaixo: trajetos da visão no século XX (2003/2004), 72-80.
(2005) A anomalia poética. Lisboa: Vendaval. – 285 [6] p.

(2006) “Sobre-viver: o inacabado”, Românica, revista da FLUL, n.º 15 (), 139-146.


(2008) “A desordem imprevisível da arte”, in Arte e Poder, Lisboa: IHA – Estudos de
arte contemporânea, 437-445.
(2008) "Divagações (sobre a arte, a poesia, a memória, a política)", in Poesia e Arte:
A Arte da Poesia. Org. Helena Carvalhão Buescu e Kelly Benoudis Basílio. Lisboa:
Caminho.
(2009) “Investigações poéticas do terror”, Dacrítica. Série Ciências da Literatura –
Revista do centro de Estudos Humanísticos da Univ. do Minho, n.º 23/3 (2009), 169-
177.
(2009) “Pensar - estremecer”, in Os cantos de Maldoror: Poesias I & II / Conde de
Lautréamont; Isidore Ducasse. Trad. Manuel de Freitas; pref. Silvina Rodrigues
Lopes. Lisboa: Antígona. / 2.ª ed., sob o título Os cantos de Maldoror, Lisboa: Momo,
2015. – Trad. revista Manuel de Freitas; des. Ricardo Castro; texto Silvina Rodrigues
Lopes. Lisboa: Momo, 2015.
(2010) “La extrañeza en común”, Devenires XI, 22 (2010), 89-108. – Trad. em língua
espanhola por Eduardo Pellejero.
(2011) “Como quem num dia de verão abre a porta de casa”, Colóquio/Letras, Lisboa,
n.º 178 (set. 2011), 9-21.
(2011) “Imaginário – «atenção aos degraus!»”, Cadernos do Ceil: revista
multidisciplinar de estudos sobre o imaginário, Lisboa, n.º 1 - Narrativas e Mediação
/ Traços (2011), 28-34. – Texto disponível online.
(2011) “Precedências desajustadas”, in AA.VV, org. Tomás Maia, Persistência da obra:
arte e política. Lisboa: Assírio & Alvim. – 128 p.
(2011) “[sobre o texto de Hölderlin “Num ameno azul”]”, in DUARTE, Bruno (ed.),
Lógica Poética. Friedrich Hölderlin. Lisboa: Vendaval.
(2012) “A dança das teorias”, comunicação, in Colóquio “O edifício da alegria: o
pensamento de Eduardo Prado Coelho”, Org. Centro de Estudos sobre o Imaginário
Literário / Observatório Político, Lisboa, FCG, 15-16 nov. 2012 . – Reprod. no blogue
do GILF da UNL.
(2012) A estranheza­em­comum. São Paulo: Lumme / Móbile coleção de mini-
ensaios, vol. 15, 2012 ou 2016.
(2012) Texto lido na apresentação de Criatura 6, na Guilherme Cossoul, 28.01.2012,
post no blogue da Criatura, 6.02.2012. – Texto lido na apresentação da revista de
poesia Criatura, n.º 6 (nov. 2011).
(2013) “Jacques Derrida – políticas sem mandamento”, in Pensamento crítico
contemporâneo. Org. e rev. Unipop ; coord. Bruno Peixe Dias et al; trad. Miguel
Cardoso, Sónia Cardoso. Lisboa: Edições 70. – Possível reprod. escrita das sessões:
“Jacques Derrida e a política da desconstrução” [24.05.2008], no Seminário de
introdução: Pensamento crítico contemporâneo, Fábrica Braço de Prata, março-maio
2008, sábados das 17h-20h; e “Jacques Derrida” [6.12.2008], 2.ª ed. do seminário
Pensamento crítico contemporâneo, dedicado agora ao tema Estética e Política, na
Fábrica Braço de Prata, nov. 2008 a fev. 2009, sábados das 16h-19h.
(2014) “Evitar a última palavra”, comunicação integrada no primeiro Colóquio Arte,
Crítica, Política. Org. ???. Lisboa, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas,
20.06.2014.
(2015) "Da crítica na transformação do mundo", conferência integrada no ciclo de
Conferências Internacionais "Crítica e Valor", Porto, Museu de Serralves, 25.06.2015.
(2015) “Errância, o insacrificável”, Gratuita, vol. 2, tomo I — Atlas, org. Maria
Carolina Fenati, Belo Horizonte: Chão da Feira, 202-205. – Texto disponível online.
(2015) “A luz como meio e limite”, revista “Ípsilon” do jornal Público, 26.07.2015, p.
29; reprod. com o título (anterior subtítulo) “A pedregosa luz da poesia”, “Cultura-
Ípsilon” do Público digital, 26.07.2015.

Organização de volumes (atas, homenagens, revistas...)

(1997) Os sentidos e o sentido: literatura e cultura portuguesas em debate: homenageando Jacinto


do Prado Coelho. Org. Ana Hatherly e Silvina Rodrigues Lopes. Lisboa: Cosmos.· 
(2014) Em coorg. com Sabrina SEDLMAYER, ALETRIA: Revista de Estudos de
Literatura, v. 24, n.º 3 – Políticas do contemporâneo (set.-dez. 2014), Belo Horizonte:
POSLIT, Faculdade de Letras da UFMG.

Entrevistas
ALMEIDA, Emília Pinto de (2012) A ironia das teorias: entrevista com Silvina Rodrigues Lopes
(conduzida por Emília Pinto de Almeida), Revista  de  História  da  Arte  [revista do IHA –
Instituto de História da Arte da FCSH da UNL], n.º 10 – Práticas da Teoria (2012), 10-23;
reprod. em Caderno de Leituras, n.º 48, Belo Horizonte: Chão da Feira, agosto 2016, 1-19.

VASCONCELOS, Mauricio Salles (2011) Poesia e teoria na era da indiferença [Entrevista a


SRL], Sibila: revista de poesia e crítica literária, Ano 16, 25.02.2011.

Traduções

Elogio do cosmopolitismo / Guy Scarpetta. Trad. Silvina Rodrigues Lopes. [S.l.]: João
Azevedo. 1988. – 272 p.
O crime perfeito / Jean Baudrillard. Trad. e pref. de Silvina Rodrigues Lopes. Lisboa:
Relógio d'Água, 1996.
A obra-prima desconhecida / Honoré de Balzac; pref. Manuel San Payo. Trad. Silvina
Rodrigues Lopes. Lisboa: Vendaval, 2002.
A besta de lascaux / Maurice Blanchot. Trad. Silvina Rodrigues Lopes. Lisboa:
Vendaval, 2003.
Morada: Maurice Blanchot / Jacques Derrida. Trad. Silvina Rodrigues Lopes. Lisboa:
Vendaval, 2004.

BIBLIOGRAFIA PASSIVA
B

BAPTISTA, Abel Barros (1994) Recensão crítica a Agustina  Bessa­Luís:  as  hipóteses  do
romance, de Silvina Rodrigues Lopes, in Colóquio/Letras, Lisboa, n.º 132/133 (abr. 1994), 258-260.

BARBAS, Helena (1989) “Silvina Rodrigues Lopes - A Alegria da Comunicação”, O  Independente,

19.09.1989, p. 47; reprod. na Internet, aqui.

BESSE, Maria Graciete (1989) Recensão crítica a E  se­pára, de Silvina Rodrigues Lopes, in Colóquio/Letras,
Lisboa, n.º 109 (maio 1989), 123-124.

C
COELHO, Eduardo Prado (2005) “Riscos” [sobre a editora Vendaval], na secção “O fio do
horizonte” do jornal Público digital, 16.09.2005.
F
FREITAS, Manuel de (2004), “Testemunho do abismo”, revista “Atual” do Expresso, n.º 1666,
2.10.2004, p. 57.
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GRAÇA, Virgínia Pacheco (1994) Recensão crítica a Poesia de Sophia de Mello Breyner
Andresen, de Silvina Rodrigues Lopes, in Colóquio/Letras, Lisboa, n.º 131 (jan. 1994), 227-228.

GUERREIRO, António (1994) “A teoria instável” – [recensão crítica de: A Legitimação em


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GUSMÃO, Manuel (1996), recensão crítica de: Silvina Rodrigues Lopes, A Legitimação em
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Hmbf (2006) “A anomalia poética” [sobre a coletânea homónima de SRL], in blogue Antologia do esquecimento,
19.09.2006.

Hmbf (2006) “O valor” [sobre a revista Intervalo 1], in blogue Antologia do esquecimento, 7.01.2006.

JORGE, Carlos J. F. (?) “Legitimação”, verbete, in E­Dicionário de Termos literários, de Carlos


Ceia.
M

MAGALHÃES, Isabel Alegro de (1992) “O imprevisto na relação de Silvina Rodrigues


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MOURÃO, Luís (1994) Recensão crítica a A aprendizagem do incerto, de Silvina Rodrigues


Lopes, in Colóquio/Letras, Lisboa, n.º 131 (jan. 1994), 248-249.

N
NASCIMENTO, Eme (?) Resenha: Literatura, defesa do atrito.
R

RODRIGUES, Isabel Cristina (2004) “Graffi ti: entre a pedra e a palavra. Acerca de
Sobretudo as vozes de Silvina Rodrigues Lopes”, Forma breve, Aveiro, n.º 2 (2004), 215-219.
S

SALEMA, Álvaro (1987) “Experiências no caminho [nota crítica a Tão Simples como Isso,


de Silvina Rodrigues Lopes; Brinquedo  Electrónico  Essencial, de Manuel João Gomes]", in
Colóquio/Letras, n.º 97 (maio 1987), 100.

STUDART, Júlia (2013) “Silvina Rodrigues Lopes: literatura, estranheza e atrito”, Substantivo
Plural, porta, Rio Grande do Norte, Brasil, 29.07.2013.

TEXTANGOS (2005), “Por uma Instabilidade do Cânone? – ecensão à "Conclusão" in A


legitimação em Literatura de S.R. LOPES”, in blogue “Leituras da escrita”, 26.01.2005.
V

VASCONCELOS, Mauricio Salles (2007), Sobretudo  as  vozes, de Silvina Rodrigues Lopes, Via
Atlântica, n.º 12 – Literatura, cultura e exclusão (2007), 231-235.

Publicada por José à(s) 04:28   

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