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ESTUDOS DE USUÁRIOS
Batatais
Claretiano
2018
© Ação Educacional Claretiana, 2017 – Batatais (SP)
Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução, a transmissão total ou parcial por qualquer forma
e/ou qualquer meio (eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, gravação e distribuição na web), ou o
arquivamento em qualquer sistema de banco de dados sem a permissão por escrito do autor e da Ação
Educacional Claretiana.
020.7 L238e
ISBN: 978-85-8377-551-5
CDD 020.7
INFORMAÇÕES GERAIS
Cursos: Graduação
Título: Estudos de usuários
Versão: fev./2018
Formato: 15x21 cm
Páginas: 142 páginas
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................9
2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS..................................................................................12
3. ESQUEMA DOS CONCEITOS-CHAVE....................................................................19
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................................20
5. E-REFERÊNCIAS......................................................................................................20
Conteúdo ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
A disciplina “Estudos de usuários” visa compreender a complexidade do
cotidiano profissional e, principalmente, refletir a respeito de como diagnosticar
os usuários e as comunidades usuárias da informação, em suas mais diferentes
constituições culturais, científicas e sociais, para uso de serviços de informação
física ou virtual. Apresentar o panorama sobre estudos de usuários: objetivos,
tipologias e orientações metodológicas. Contexto e características do usuário
da informação, suas necessidades e demandas no acesso, apropriação e
uso da informação em diferentes contextos institucionais. Teoria e prática da
competência informacional e formação de usuários. Conceitos e perspectivas
para estudo de usuários e de comunidades e suas características. O usuário da
informação e a atuação do bibliotecário. O processo de busca da informação.
Capacitação de usuários presenciais e a distância. Métodos e procedimentos
de avaliação de programas de capacitação de usuários da informação.
A disciplina objetiva desenvolver competências técnicas e gerenciais que
propiciem a compreensão do usuário como base para a concepção de serviços
e produtos de informação nas múltiplas unidades de informação.
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Bibliografia Básica
CASARIN, H. C. S. (org.). Estudos de usuário da informação. Brasília: Thesaurus, 2014.
CUNHA, M. B.; AMARAL, S. A.; DANTAS, E. B. Manual de estudo de usuários da
informação. São Paulo: Atlas, 2015.
DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos: EDUFSCar, 2004.
Bibliografia Complementar
CHOO, C. W. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: A
organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar
significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac São Paulo,
2003. p. 63-120.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
E-Referência
FIGUEIREDO, N. M. Estudo de uso e usuários da informação. Brasília: Ibict, 1994.
Disponível em: <http://livroaberto.ibict.br/handle/1/452>. Acesso em: 20 nov. 2017.
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CONTEÚDO INTRODUTÓRIO
1. INTRODUÇÃO
Prezado aluno, seja bem-vindo!
Iniciaremos o estudo da obra Estudos de usuários, por
meio da qual você obterá o embasamento teórico da sua
futura profissão e para as atividades que virão. Esse conteúdo
proporciona o posicionamento crítico de um futuro bibliotecário,
cujo trabalho deverá considerar as demandas dos diversos atores
sociais que interagem nas unidades de informação e em toda a
sociedade da informação, na qual vivemos hoje.
A informação é importantíssima para que as atividades
profissionais evoluam. A explosão de informações que hoje
se apresenta em vários recursos informacionais precisa ser
acompanhada e avaliada pelo profissional da informação.
Mesmo que os usuários possam pesquisar em várias bases de
dados ou buscar informações em diversos serviços on-line, eles
ainda necessitam da ajuda dos bibliotecários para saber qual o
melhor recurso em cada caso e para aprender a sintetizar suas
formulações de busca da melhor maneira.
Os usuários sabem pouco sobre como manipular a
informação de maneira efetiva. Isso pode ser visto claramente
na atuação profissional dos bibliotecários, em todos os tipos de
unidades de informação.
Diante disso, é necessário que o bibliotecário estimule os
usuários a usar os recursos disponíveis de modo efetivo e com
senso crítico, pois os novos recursos eletrônicos modificaram
profundamente as áreas da Ciência da Informação. As facilidades
geradas pelos meios digitais e a familiaridade com as novas
tecnologias fazem supor que os usuários estejam preparados
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2. GLOSSÁRIO DE CONCEITOS
O Glossário de Conceitos permite uma consulta rápida
e precisa das definições conceituais, possibilitando um bom
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, A. R. et al. Visão estratégica do serviço de informação: planejando o futuro.
In: Gestão de unidades de informação: manual. Curitiba: Tecpar; Brasília: IBCT, 1997.
CHOO, C. W. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: A
organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar
significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac São Paulo,
2003. p. 63-120.
CUNHA, M. B.; AMARAL, S. A.; DANTAS, E. B. Manual de estudo de usuários da
informação. São Paulo: Atlas, 2015.
CUNHA, M. B.; CAVALCANTI, C. R. O. Dicionário de Biblioteconomia e Arquivologia.
Brasília: Briquet de Lemos, 2008.
DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos: EDUFSCar, 2004.
FIGUEIREDO, N. M. Metodologias para a promoção do uso da informação: técnicas
aplicadas particularmente em bibliotecas universitárias e especializadas. São Paulo:
Nobel, 1990.
FLANAGAN, J. C. A técnica do incidente crítico. Arquivo Brasileiro de Psicologia
Aplicada, v. 25, n. 2, p. 99-141, abr./jun. 1973.
GONÇALVES, A. L. F. Gestão da informação na perspectiva do usuário: subsídios para
uma política em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Intertexto, 2013.
VIEIRA, R. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência,
2014.
5. E-REFERÊNCIAS
BICALHO, L. M.; OLIVEIRA, M. Aspectos conceituais da multidisciplinaridade e da
interdisciplinaridade. Encontros Bibli: revista eletrônica de Biblioteconomia e Ciência
da Informação, v. 16, n. 32, p. 1-26, out. 2011. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.
br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2011v16n32p1>. Acesso em: 20 nov. 2017.
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UNIDADE 1
USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Objetivos
• Compreender o contexto dos usuários da informação.
• Entender os processos de necessidade, uso e busca da
informação e seus fluxos.
• Conhecer as características e os tipos de usuários da
informação.
Conteúdos
• Contexto atual da área da informação.
• Necessidade, busca e uso da informação.
• Usuários da informação.
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Vamos começar nossa primeira unidade de estudo. Nela
entraremos no contexto da sociedade da informação, que vivemos
hoje. Esse nome deve-se à explosão informacional ocorrida com
os avanços das tecnologias de informação e comunicação (TICs),
que revolucionou os padrões de transmissão da informação, no
que tange a quantidade e velocidade.
Nesse cenário estão inseridos os usuários da informação,
que podem ser cada um de nós. Estudaremos suas características,
tipos, necessidades e demandas no acesso, apropriação e uso da
informação, descobrindo que esses processos têm níveis físicos,
cognitivos e psicológicos.
Veremos que todas as atividades desenvolvidas nas
unidades de informação devem ser focadas no usuário, desde
a criação (como a informação é gerida e disponibilizada para
que seja acessada pelo usuário) até a educação e competência
informacional do usuário, para a recuperação da informação.
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Necessidades de informação
Os estudos de usuários podem voltar-se às necessidades
de informação, seu uso e acesso. O aspecto menos desenvolvido
é o das necessidades porque, além da ser difícil conceituar
esse termo, repleto de significados, para avaliar a necessidade
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Busca da informação
A busca da informação é uma etapa da construção
do conhecimento. Ocorre quando o usuário reconhece sua
necessidade de informação e quer expandir seu estado atual.
Lembre-se do fluxograma já apresentado (Figura 1). Cada um de
nós tem sua forma de buscar informação, que varia de acordo
com nossas características, formação e experiências, entre
outros fatores.
Há diversos modelos de busca da informação, por ser
um processo complexo e influenciado por fatores cognitivos,
emocionais e sociais. Ela depende também das necessidades,
em que os usuários canalizam sua atenção, revelando incertezas,
gostos e aversões (CHOO, 2003). Apesar disso, foram observados
alguns padrões comuns a cada tipo de usuário, o que tornou
possível desenvolver modelos de busca. Choo (2003) apresenta
dois modelos, que veremos resumidamente a seguir.
O primeiro modelo é o da educadora e pesquisadora
norte-americana Carol Collier Kuhlthau. Ela criou, em 1991,
o Information Search Process (ISP), ou Processo de Busca da
Informação. A pesquisadora percebeu padrões em um estudo
dos comportamentos de busca entre usuários de bibliotecas e
estudantes universitários. Identificou o processo de busca em
seis estágios, influenciados por três campos de experiência:
emocional, cognitivo e físico (Quadro 1). Conheceremos seu
modelo teórico completo na Unidade 3.
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Usuário reconhece
a necessidade de
informação; pode
INICIAÇÃO Insegurança, apreensão.
discutir possíveis
tópicos com outras
pessoas.
Usuário identifica um
Otimismo, prontidão para
SELEÇÃO campo ou tema a ser
buscar.
investigado.
Ponto de mutação
do processo, pois o
usuário formula um Pensamentos claros e
FORMULAÇÃO
foco pessoal e seus direcionados, confiança.
pensamentos ficam
mais direcionados.
Alívio, satisfação ou
Usuário completa
desapontamento,
APRESENTAÇÃO a busca e resolve o
dependendo do resultado
problema.
da busca.
Fonte: adaptado de Kuhlthau (1991).
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Uso da informação
Conforme já estudamos, o usuário da informação é uma
pessoa repleta de características. A busca e o uso da informação
constituem um processo dinâmico que se estende no tempo e no
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
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usuários potencias
usuários presenciais
Pelo uso que fazem usuários reais
da unidade de usuários não presenciais
informação
não usuários
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
pré-leitores
usuários infantis
leitores
usuários internos
pesquisadores
cidadãos sem
Pelo tipo de
formação científica
unidade prestadora usuários de
de serviço de arquivos usuários estudantes (com
informação externos distintos níveis e
interesses)
presenciais
usuários que sabem experientes e
de centros pouco ou autossuficientes
informatizados nada
virtuais
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cultura: língua
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4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante
para testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões autoavaliativas
propostas:
1) b.
2) c.
3) b, h, g, a, f, d, c, e.
4) c.
5) d.
5. CONSIDERAÇÕES
Chegamos ao final da primeira unidade, em que
conhecemos o contexto dos nossos estudos, os processos da
informação – necessidade, busca e uso – e também como os
usuários são classificados de acordo com diversos critérios.
Atente-se às leituras, não deixe de buscar mais informações,
desenvolvendo sua própria capacidade de busca e uso da
informação, principalmente agora que já conhece os conceitos.
Na próxima unidade, você aprenderá as características dos
estudos de usuários em que os conteúdos vistos até aqui serão
necessários.
Bons estudos!
6. E-REFERÊNCIAS
Lista de figuras
Figura 1 Sistema de armazenamento e recuperação da informação. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/spp/v16n3/13563.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2017.
Figura 2 Ciclo da informação. Adaptado de Choo (2003). Disponível em: <http://
bogliolo.eci.ufmg.br/downloads/Choo_Cap2.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2017.
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UNIDADE 1 – USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
Sites pesquisados
BARRETO, A. A. A condição da informação. São Paulo em Perspectiva, n. 16., v. 3, p.
67-74, 2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/spp/v16n3/13563.pdf>. Acesso
em: 26 nov. 2017.
CAPURRO, R.; HJORLAND, B. O Conceito de informação. Perspectivas em Ciência
da Informação, v. 12, n. 1, p. 148-207, jan./abr. 2007. Disponível em: <http://
portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/54/47>. Acesso em: 26 nov.
2017.
CARVALHO, J. Estudos de usuários da informação. Biblio: Cultura Informacional. Disponível
em: <http://biblioo.cartacapital.com.br/estudos-de-usuarios-da-informacao>. Acesso
em: 26 nov. 2017.
KUHLTHAU, C. C. Inside the search process: information seeking from the user’s
perspective. Journal of the American Society for Information Science, v. 42, n. 5, p. 361-
371, 1991. Disponível em: <http://faculty.washington.edu/harryb/courses/INFO310/
Kuhlthau.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2017.
RIECKEN, R. F. Frame de temas potenciais de pesquisa em Ciência da Informação.
Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 3, n. 2, p. 43-63, jan./jun.
2006. Disponível em: <http://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/
view/2044/2170>. Acesso em: 26 nov. 2017.
SOUZA, R. R.; ALMEIDA, M. B.; BARACHO, R. M. A. Ciência da Informação em
transformação: big data, nuvens, redes sociais e web semântica. Ciência da Informação,
Brasília, v. 42, n. 2, p. 159-173, 2013. Disponível em: < http://www.brapci.inf.br/index.
php/v/a/18539//>. Acesso em: 26 nov. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CANCLINI, N. G. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da modernidade. São
Paulo: Edusp, 2013.
CHOO, C. W. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: A organização
do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado,
construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac São Paulo, 2003.
CUNHA, M. B.; AMARAL, S. A.; DANTAS, E. B. Manual de estudo de usuários da
informação. São Paulo: Atlas, 2015.
DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos: Edufscar, 2004.
SANTOS, M. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo: Edusp,
2008.
VIEIRA, R. Introdução à teoria geral da biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência,
2014.
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UNIDADE 2
ESTUDOS DE USUÁRIOS
Objetivos
• Conhecer a definição e as características dos estudos de
usuários.
• Compreender a evolução histórica e o contexto dos
estudos de usuários.
• Conhecer os princípios, propósitos gerais ou objetivos
dos estudos de usuários.
• Aprender a identificar a orientação e as tipologias dos
estudos de usuários.
Conteúdos
• Definições e histórico dos estudos de usuários.
• Características dos estudos de usuários.
• Princípios e propósitos gerais dos estudos de usuários.
• Orientações e tipologias de estudos de usuários.
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
1. INTRODUÇÃO
Na Unidade 1, conhecemos os processos de necessidade,
busca e uso da informação. Agora estamos prontos para iniciar
os estudos de usuários da informação. Os comportamentos
dos usuários da informação são objeto de estudo dos estudos
de usuários. Eles são muito importantes para o planejamento
e a gestão das unidades da informação, e o bibliotecário é o
responsável pelo desenvolvimento desses estudos.
Nesta unidade, entenderemos o que são os estudos de
usuários, seu contexto e evolução ao longo do tempo, desde
quando surgiram as primeiras reflexões sobre os estudos
orientados às necessidades dos usuários até os dias atuais.
É importante conhecer seu surgimento e histórico para
compreender melhor como chegamos até os estudos atuais.
Além disso, estudaremos os elementos dos estudos de usuários,
suas características, princípios gerais, orientações e tipologias.
Os estudos estão inseridos no contexto dos elementos
estudados na Unidade 1. Por isso, para melhor entendimento
desta unidade, é importante internalizar primeiro o conteúdo
estudado até aqui.
Bons estudos!
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
Busca de
Usuário passivo Usuário ativo
informação
Predominantemente Predominantemente
Avaliação
quantitativa do uso qualitativo do uso
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
Como persuadir os
Por que os telespectadores adolescentes a agirem
Não escolhem um programa de maneira saudável e
orientado em vez de outro e qual a responsável? Em que
para tarefas satisfação que alcançam mensagens sobre abuso de
fazendo isso? drogas eles prestam atenção,
em que meio e por quê?
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
br/index.php/EmQuestao/article/view/67205/40682>.
Acesso em: 26 nov. 2017.
© ESTUDOS DE USUÁRIOS 77
UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) c.
2) d.
3) c.
4) d.
5) a.
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
5. CONSIDERAÇÕES
Até aqui, conhecemos os processos de necessidade, busca
e uso da informação, seguidos das características e tipos de
usuários, e a importância deles para desenvolver os estudos de
usuários. Com esses conhecimentos, entendemos os princípios,
objetivos e orientações dos estudos de usuários, que também
podem ser divididos em diferentes tipologias, de acordo com
critérios específicos. Na próxima unidade, estudaremos os
modelos teóricos, o planejamento e a aplicação dos estudos de
usuários, os tipos de pesquisa científica utilizados, os tipos de
variáveis, os conceitos de amostra e as técnicas mais usadas para
coleta de dados.
6. E-REFERÊNCIAS
FERREIRA, S. A. A. Novos paradigmas e novos usuários de informação. Ciência da
Informação, v. 25, n. 2, 1995. Disponível em: <http://bogliolo.eci.ufmg.br/downloads/
FERREIRA%20Novos%20paradigmas.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2017.
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UNIDADE 2 – ESTUDOS DE USUÁRIOS
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHOO, C. W. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: A
organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar
significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac São Paulo,
2003. p. 63-120.
DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos: Edufscar, 2004.
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UNIDADE 3
MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS
ESTUDOS DE USUÁRIOS
Objetivos
• Conhecer os modelos teóricos para desenvolvimento
dos estudos de usuários.
• Conhecer as metodologias usadas nos estudos de
usuários.
• Conhecer os tipos de pesquisa, variáveis, amostras e
as técnicas de coleta de dados usadas nos estudos de
usuários.
• Conhecer as possíveis limitações dos estudos de
usuários.
• Identificar, conhecer e aplicar estudos de usuários.
Conteúdos
• Modelos teóricos dos estudos de usuários.
• Planejamento e aplicação de estudos de usuários.
• Tipos de pesquisa, variáveis e amostras dos estudos de
usuários.
• Técnicas de coleta de dados para estudos de usuários.
• Limitações dos estudos de usuários.
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
1. INTRODUÇÃO
Chegamos à penúltima unidade. Até aqui já adquirimos
vasto conhecimento sobre nosso contexto acadêmico e seu
futuro contexto profissional, bem como sobre os processos
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
90 © ESTUDOS DE USUÁRIOS
UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
Busca de
1. Iniciação Incerteza Geral/Vago informações Reconhecimento
preexistentes
Confusão Busca de
3. Exploração Frustação informação Investigação
Dúvida relevante
Direcionado/
4. Formulação Clareza Formulação
Claro
Senso de Busca de
direção Aumento de informação
5. Coleta Conexão
interesse focada ou
Confiança relevante
Alívio
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UNIDADE 3 – MODELOS TEÓRICOS E APLICAÇÃO DOS ESTUDOS DE USUÁRIOS
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Pesquisa exploratória
Essa pesquisa é usada quando se tem pouco ou nenhum
conhecimento do problema. Ela ajuda a identificar o problema
de pesquisa e a estabelecer as prioridades a serem pesquisadas.
Tem como objetivo familiarizar e melhorar a compreensão
de um problema de pesquisa, desenvolver ou criar hipóteses
e variáveis, e delinear o projeto final. É útil para verificar se
pesquisas semelhantes já foram realizadas, com que métodos e
quais foram os resultados (CUNHA; AMARAL; DANTAS, 2015).
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Pesquisa descritiva
Essa pesquisa é usada quando se tem objetivos bem
definidos, procedimentos formais e profundo conhecimento do
tema. É bem estruturada e dirigida para solução de problemas
ou avaliação de alternativas no curso da ação. Geralmente é
utilizada quando se deseja descrever características demográficas
de grupos, estimar proporções de elementos de uma população
com determinada característica e descobrir a existência de
relação entre variáveis. Esse tipo de pesquisa contempla:
levantamentos (surveys), quando se busca informações sobre
características, ações e/ou opiniões de um determinar grupo;
censos, em que todos os componentes de uma população são
pesquisados; pesquisas de observação, em que o pesquisador
observa determinado fenômeno no ambienta natural; painéis,
que são métodos de pesquisa evolutiva, realizada sempre com a
mesma amostra (CUNHA; AMARAL; DANTAS, 2015).
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Variáveis de pesquisa
Variáveis podem ser definidas como grandezas que variam
ao longo do tempo ou de caso a caso. O contrário delas, como o
nome já diz, são as constantes, que não variam. Os dados obtidos
nos estudos de usuários podem variar de uma observação ou
coleta para a outra. Devemos levar em conta também um alto
número de variáveis nos estudos de usuários, que são definidas
a partir das necessidades e hábitos de informação dos usuários:
tipo de documento utilizado, frequência de uso, entre outras
(CUNHA; AMARAL; DANTAS, 2015).
As variáveis podem ser mais bem entendidas quando
conhecemos suas tipologias, que podem ser quantitativas e
qualitativas e subdivididas em três tipos: variáveis preditivas ou
independentes, variáveis resposta ou dependentes e variáveis
estranhas ou espúrias. Vejamos mais características de cada uma
delas de acordo com Cunha, Amaral e Dantas (2015):
• Variáveis preditivas ou independentes: são variáveis
manipuladas para verificar a relação entre suas variações
e o comportamento de outras variáveis. Exemplos:
despesas com a coleção, tipos de promoções.
• Variáveis resposta ou dependentes: são variáveis
verificadas em função das oscilações das variáveis
independentes, ou seja, são apenas medidas e
registradas, mas não são manipuladas. Exemplos:
empréstimos de livros, download de documentos
digitais, atitudes.
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Delfos ou Delphi
Enquete on-line,
inquérito on-line ou
sondagem na web
Entrevista
Entrevista intensiva
Métodos Entrevista na linha do
Por meio de diretos tempo Pessoas
perguntas
Entrevista on-line ou via
Internet
Grupo de discussão
Grupo focal
Grupo focal on-line
Incidente crítico
Questionário
Blogs
Citações
Análise de citações Diários
Análise de conteúdo Documentos impressos
Análise de redes sociais ou digitais
Análise de registros de Estatísticas
Por meio da transações Formulários de coleta de
análise do Métodos Análise de web log dados
contexto de indiretos Análise documental ou Gravações em áudio e
uso documentária vídeo e fotos
Análise do discurso Log de acesso
Audiência instantânea Log de busca
Técnica do Diário Programas de rádio e TV
Webometria Redes em geral e sociais
Registros textuais
Websites
Aspectos observáveis
Blogs
Análise da tarefa Clique realizado
Análise e resolução de Experiências
problemas Fichas classificadas
Avaliação heurística Ideias
Brainstorm Mídias sociais
Brainwriting Portais
Card sorting Registros dos logs de
Consumidor x ou acesso
Por meio de Cliente oculto
Métodos Registro dos logs de
percepção
indiretos Ensaios de interação busca
das pessoas
Experiências on-line Relatos de avaliação
Observação Resultados de testes
Observação on-line Revelação de opinião
Rastreamento de pessoal
cliques Simulação de uso
Sala de espelho Tarefa
Técnica de grupo Uso de aplicativos e
nominal artefatos
Portáteis móveis
Websites
Fonte: Cunha, Amaral e Dantas (2015, p. 208).
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Os modelos teóricos para o desenvolvimento dos estudos de usuários têm
contribuído para consolidar a linha de pesquisa. Suas outras principais
contribuições são:
a) Definir quais são os não usuários, quais são os interesses e necessidades
de informação dos usuários, e quais são as atitudes em relação ao
serviço de informação.
b) Usar uma base teórica como marco de referência para interpretar
condutas das necessidades de informação dos usuários; e delimitar,
definir e relacionar os aspectos do processo de busca, estabelecendo
uma relação mútua entre teoria e pesquisa empírica.
c) Modelo do estado anômalo do conhecimento, modelo de construção
de sentido e modelo de valor agregado.
d) Coletar, tabular e analisar os dados dos estudos de usuários.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
a) b.
b) c.
c) d, a, b, c.
d) d.
e) c.
5. CONSIDERAÇÕES
Nesta unidade, por meio dos modelos apresentados,
pudemos conhecer os estudos de usuários de forma teórica. Tais
modelos são importantes para planejar o estudo de usuário de
forma científica. Em seguida, entramos no planejamento de fato,
nos tipos de pesquisa científica mais utilizados, conhecemos as
variáveis, os conceitos de amostra e amostragem e as técnicas de
coleta de dados. Por fim, vimos as possíveis limitações ou problemas
que podem ocorrer no planejamento e aplicação dos estudos.
Agora que conhecemos os estudos de usuários como
um todo, na próxima unidade compreenderemos como eles
são importantes no planejamento e gestão das unidades
de informação e conheceremos o papel do bibliotecário na
capacitação dos usuários da informação.
6. E-REFERÊNCIAS
CUNHA, M. B. Metodologias para estudo dos usuários de informação científica e
tecnológica. Revista Biblioteconomia, v. 10, n. 2, p. 5-19, jul./dez. 1982. Disponível
em: <http://bogliolo.eci.ufmg.br/downloads/CUNHA_1982.pdf>. Acesso em: 26 nov.
2017.
FIGUEIREDO, N. M. Estudo de uso e usuários da informação. Brasília: Ibict, 1994.
Disponível em: <http://livroaberto.ibict.br/handle/1/452>. Acesso em: 26 nov. 2017.
ROLIM, E. A.; CENDÓN, B. V. Modelos teóricos de estudos de usuários na ciência da
informação. DataGramaZero: Revista de Informação, v. 14, n. 2, abr. 2013. Disponível
em: <http://basessibi.c3sl.ufpr.br/brapci/index.php/article/download/50794>.
Acesso em: 26 nov. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHOO, C. W. Como ficamos sabendo: um modelo de uso da informação. In: A
organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar
significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: Senac São Paulo,
2003.
CUNHA, M. B.; AMARAL, S. A.; DANTAS, E. B. Manual de estudo de usuários da
informação. São Paulo: Atlas, 2015.
DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos: Edufscar, 2004.
GONÇALVES, A. L. F. Gestão da informação na perspectiva do usuário: subsídios para
uma política em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Intertexto, 2013.
VIEIRA, R. Introdução à teoria geral da Biblioteconomia. Rio de Janeiro: Interciência,
2014.
Objetivos
• Entender os estudos de usuários como instrumentos de
planejamento e gestão das unidades de informação.
• Conhecer o papel do bibliotecário das unidades da
informação.
• Entender a importância do desenvolvimento de todos
os serviços voltados ao usuário.
• Compreender a importância da capacitação de usuários.
• Entender o conceito de competência informacional e
como auxiliar o usuário a desenvolvê-la.
• Conhecer e desenvolver programas de capacitação.
Conteúdos
• Planejamento e gestão de unidades de informação.
• Estudos de usuários como instrumento de gestão.
• Capacitação de usuários e competência informacional.
• Papel do bibliotecário na capacitação dos usuários.
• Programa de capacitação de usuários.
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UNIDADE 4 – OS ESTUDOS DE USUÁRIOS COMO INSTRUMENTOS DE GESTÃO E O PAPEL DO
BIBLIOTECÁRIO NA CAPACITAÇÃO DO USUÁRIO
1. INTRODUÇÃO
Estamos chegando ao final de nosso estudo. Neste
momento, tenho uma pergunta para você: você já consegue
identificar, mesmo antes de estudar esta unidade, a importância
dos estudos de usuários para o planejamento e a gestão das
unidades de informação? Consegue identificar sua relevância
para a implantação de uma unidade? E para a constante avaliação
dos serviços de informação oferecidos, para que possam ser
ajustados e melhorados? Aposto que sim!
Então, nesta última unidade, vamos apenas rever esses
motivos de forma mais clara e direta. Em seguida, conheceremos
o papel do bibliotecário na capacitação do usuário da informação.
Acredito que você já identificou essa importância indiretamente
também, ao ler os Conteúdos Digitais Integradores apresentados
nas unidades anteriores!
Pronto para encerrar com chave de ouro? Então vamos lá!
Bibliotecário de referência
O serviço de referência é a ponte entre a biblioteca e o
usuário da informação. Destina-se a apoiar os usuários no uso e
na exploração dos recursos de informação impressos, eletrônicos
ou virtuais, relacionando os recursos informacionais com as
necessidades dos usuários. Os profissionais desse serviço devem
estar atentos ao usuário, pois é a demanda dele que gera todo o
funcionamento do serviço. O serviço de referência deve manter
o canal de comunicação com o usuário sempre aberto, sendo
essencial o contato entre bibliotecário e utilizador.
Na década de 1390, o foco principal desse serviço foi,
além de atender as necessidades dos usuários, atualizar-se
tecnologicamente. Em 2000, o acesso às bases de dados on-line
4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS
A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para
você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em
responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteúdos
estudados para sanar as suas dúvidas.
1) Os estudos de usuários são instrumentos importantes para o planejamen-
to e gestão das unidades de informação?
a) Sim, porque os estudos de usuários permitem conhecer todo o material
disponível na unidade de informação.
b) Sim, porque os estudos de usuários seguem fielmente os modelos
teóricos.
Gabarito
Confira, a seguir, as respostas corretas para as questões
autoavaliativas propostas:
1) d.
2) c.
3) c, a, b.
4) a.
5) d.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Chegamos ao final dos nossos estudos! Nesta unidade
conhecemos algumas características do planejamento
6. E-REFERÊNCIAS
CARVALHO, F. C. Educação e estudos de usuários em bibliotecas universitárias
brasileiras: abordagem centrada nas competências em informação. 2008. Dissertação
(Mestrado em Ciência da Informação) – Universidade de Brasília, Brasília, 2008.
Disponível em: <http://repositorio.unb.br/handle/10482/1697>. Acesso em: 27 nov.
2017.
MELO, A. C. A. U.; MELO, T. M. S. Competência informacional: a capacitação de
usuários na utilização de ferramentas de buscas on line. In: SEMINÁRIO NACIONAL
DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 17. Anais... Gramado, 2012. Disponível em: <http://
www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/5842/1/2012_eve_acaumelo2.pdf>. Acesso
em: 27 nov. 2017.
SILVA, E. L. C. Sistemas de informação e mensuração da demanda de informação:
análise de citação, volume de uso e estudos de usuários. Revisão de literatura. Revista
de Biblioteconomia de Brasília, v. 18, n. 1, 1990. Disponível em: <http://www.brapci.
ufpr.br/brapci/v/a/8506>. Acesso em: 27 nov. 2017.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, A. R. et al. Visão estratégica do serviço de informação: planejando o futuro.
In: Manual de gestão de unidades de informação. Curitiba: TECPAR; Brasília: IBCT,
1997.
CUNHA, M. B.; AMARAL, S. A.; DANTAS, E. B. Manual de estudo de usuários da
informação. São Paulo: Atlas, 2015.
DIAS, M. M. K.; PIRES, D. Usos e usuários da informação. São Carlos: Edufscar, 2004.
GONÇALVES, A. L. F. Gestão da informação na perspectiva do usuário: subsídios para
uma política em bibliotecas universitárias. Rio de Janeiro: Intertexto, 2013.