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Universidade Estadual da Paraíba

Campus VI – Poeta Pinto do Monteiro


Centro de Ciências Humanas e Exatas
Coordenação do Curso de Ciências Contábeis
Prof.ª. Me. Rayanne Aversari Câmara

ATIVIDADE 02 – DISCIPLINA DE INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E


PRIVADO

Folha de Respostas:

Aluno: Alanna Sylmara Costa Cosme

E-mail Institucional: alanna.cosme@aluno.uepb.edu.br

1. a) Falso – Essa alternativa é falsa pois segundo o Art. 28 - Não excluem a


imputabilidade penal: I- a emoção ou a paixão, ou seja, se o agente, ao cometer o crime,
agiu com emoção e/ou paixão, a pena não poderá ser reduzida de um a dois terços.

b) Verdadeira

c) Falsa – Os elementos objetivos são os que dizem respeito à materialidade do fato, que
são referentes a fatos coisas pessoas relações e etc., dependem de cada tipo penal, portanto
essa alternativa está incorreta pois culpa, dolo, dolo eventual e preterdolo são exemplos
de elementos subjetivos dos crimes, que são aqueles a qual versam sobre as
particularidades psíquicas da ação.

d) Falsa – A alternativa é falsa pois no art. 5º no item XLVI - a lei regulará a


individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da
liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou
interdição de direitos; XLVII - não haverá penas: a) de morte, salvo em caso de guerra
declarada, nos termos do art. 84, XIX; b) de caráter perpétuo; c) de trabalhos forçados;
d) de banimento; e) cruéis. Portanto como trabalhos forçados e banimento não fazem
parte do item XLVI a alternativa está incorreta.
2. Os direitos da personalidade são direitos civis que preservam a individualidade de cada
pessoa, ou seja, direito de imagem, à vida, ao nome e à privacidade, porém, os direitos da
personalidade relacionam-se com o direito natural e constituem o mínimo necessário do
que há na própria personalidade. São características desse direito, generalidade,
extrapatrimonialidade, absolutismo, imprescritibilidade e intransmissibilidade, essas
características possuem conceitos variados onde a generalidade determina que os direitos
da personalidade são atribuídos a todas as pessoas, pelo simples fatos de existirem; a
extrapatrimonialidade mostra que os direitos da personalidade não possuem preço, ou
seja, este direito não possui valor econômico, mas a violação gera indenizações; o
absolutismo, isto é, são oponíveis contra todos (erga omnes), impondo à coletividade o
dever de respeitá-los; a imprescritibilidade mostra que o direito da personalidade não
prescreve, ou seja, não se perde com o tempo; e a intransmissibilidade que impede que os
direitos da personalidade venham a ser transferidos com a morte de seu titular. A
classificação dos direitos da personalidade é feita por três grupos, direitos à integridade
física, onde destaca-se a proteção ao direito a vida, direitos à integridade psíquica é um
direito à integridade mental, implica a vedação do tratamento que cause sofrimento
psíquico desnecessário; direitos à integridade moral, que engloba todos os atributos
morais da pessoa humana, são eles, honra, privacidade, intimidade, identidade, criações
intelectuais e imagem. A pessoa jurídica não se desenvolve como a pessoa física, nem
tem privilégios a todos os direitos da personalidade, o Código Civil vigente tutelou tais
direitos de forma nos artigos 11 a 21 e 52, sendo que os primeiros referem-se em geral
aos direitos da personalidade e o artigo 52 estende expressamente sua aplicação à pessoa
jurídica, no que couber, a pessoa jurídica pode ser titular de direitos da personalidade, na
medida em que esses se compatibilizem com as suas características, como ocorre em
relação ao nome, identidade, imagem, intimidade.

3. a) Falsa – Essa questão está incorreta pois segundo o art. 84 da Lei n° 13.146/2015
estabelece que a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício da sua
capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas, portanto essa questão
é falsa.

b) Verdadeira

c) Falsa – Está incorreta, pois os atos praticados por relativamente incapazes não são
nulos, mas sim anuláveis, sendo que a anulabilidade visa proteger a pessoa dotada de
discernimento incompleto no que concerne à prática dos atos da sua vida civil.
d) Verdadeira

4. O conceito de casamento se dá pela união de duas pessoas reconhecida e regulamentada


pelo Estado, onde é formada com o objetivo de constituição de uma família sendo
baseada em um vínculo de afeto, pela conceituação clássica, o casamento exigiria a
diversidade de sexos porém, hoje, é reconhecida a possibilidade de casamento entre
pessoas do mesmo sexo. Já a união estável é a relação entre duas pessoas que se
caracteriza como uma convivência pública, contínua e duradoura e que tem o objetivo de
constituição familiar, a legislação não estabelece prazo mínimo de duração da
convivência para que uma relação seja considerada união estável e também não há a
necessidade de que o casal resida na mesma habitação para que o vínculo seja
configurado, outros elementos podem ser considerados para a sua caracterização como,
por exemplo, a existência de filhos. E o concubinato é definido no artigo 1727 do Código
Civil como a relação impedida e que não pode ser considerada como entidade familiar,
onde são pessoas casadas ou havendo impedimento matrimonial decorrente de
parentesco ou crime, o concubinato não possui o objetivo de construir família, são
relações não eventuais e o concubino não tem direito a herança de parceiro casado de fato,
nem a pensão por morte, dessa forma, resumidamente, pode-se dizer que o concubinato
nada mais é do que a relação, quando contínua, entre pessoas proibidas de casar, ou a
relação eventual, não duradoura, um exemplo bem simples, homem casado se
relacionando com uma mulher, casada ou não. Podemos perceber diferenças entre o
casamento, união estável e o concubinato, onde o casamento é uma união de duas pessoas
reconhecida pelo Estado onde difere da união estável e do concubinato, casamento e união
estável ambas têm o objetivo de construção de uma entidade familiar onde também
diferem do concubinato.

5. a) verdadeira

b) Verdadeira

c) Verdadeira

d) Falso – Esta alternativa é falsa, pois o casamento é a união de duas pessoas reconhecida
e regulamentada pelo Estado, que é formada com o objetivo de constituição de uma
família e baseada em um vínculo de afeto, pela conceituação clássica, o casamento
exigiria diversidade de sexos, porém, hoje, é reconhecida a possibilidade de casamento
entre pessoas do mesmo sexo.

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