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e Lúrio
3⸰ Ano
3⸰ Ano
Coordenadora do Estagio:
Henriques Francisco Sabão Colete
Albertina Cololo
Supervisor do Estagio: Dino
Joaquim
1.Agradecimentos………………….……………..……………………………………………….4
2. Introdução....................................................................................................................................5
2.1. Justificativa...........................................................................................................................5
2.2. Objective Geral:................................................................................................................5
2.3. Objectivos Específicos:.....................................................................................................6
2.4 Área de Estagio......................................................................................................................6
2.5 Caracterização da Região.......................................................................................................6
2.6. Caracterização do Museu da Ilha de Moçambique...............................................................6
3. Localização Geográfica do Museu da Ilha de Moçambique.......................................................7
3.2. Estruturas do MUSIM e suas Funções................................................................................11
3.3. Estágio.................................................................................................................................12
3.4. Plano de Estágio..............................................................................................................13
4. Actividades Desenvolvidas no Museu da Ilha de Moçambique................................................14
4.1. Os Contributos....................................................................................................................20
4.2. As Competências Adquiridas..............................................................................................21
4.3.Limitações............................................................................................................................21
4.5. Análise Crítico....................................................................................................................22
5. Aspectos positivos e negativos..................................................................................................22
5.1. Aspectos Positivos..............................................................................................................23
5.2. Aspectos Negativos.............................................................................................................23
6. Sugestões...................................................................................................................................24
7. Conclusão..................................................................................................................................26
Em primeiro lugar, agradeço a Deus pelo fôlego da vida que tem-me dado dia após dia e pelas
oportunidades que ele tem proporcionado para mim, e de seguida agradeço aos meus pais em
particular o meu pai e amigo Sr. Francisco Sabão Colete e o meu tio Sr. Fernando eles têm-me
dado muita força e todo suporte e que e graças a eles eu estou e consigo sobreviver nessa cidade
da Ilha de Moçambique e por conseguir superar todos obstáculos.
Sem me esquecer da instituição que me acolheu para que esse processo de estágio possa-se ser
realizado com tanto profissionalismo estou a me referir do Museu da Ilha de Moçambique que o
local onde realizei o meu estágio e é uma instituição que vela pela preservação e conservação do
património cultural material e imaterial da dessa região e alguns funcionários dessa instituição
concretamente a senhora Olga, o Sr. Litos e sem se esquecer da chefe do departamento de
Documentação que nos ensinou com muita garra e profissionalismo a senhora Sofia vai meu
muito obrigado.
2.1. Justificativa
O Museu da Ilha de Moçambique elenca consigo um vasto folclore histórico e patrimonial, por
esse motivo levou-me a realizar o estágio nesse local, com o intuito de adquirir uma visão ampla,
detalhada e profissional na gestão, preservação, conservação e restauro do património cultural
material e imaterial. De modo a proporcionar-me um estágio profissional, quanto ao do término
do mesmo ter uma experiência boa e munido de competência de ordem prática e teórico, para
que seja capaz de enfrentar os desafios e obstáculos futuros, visto que actualmente há uma alta
concorrência e muito profissionalismo no mercado de trabalho.
O edifício, onde alberga os Museus da Ilha de Moçambique foi construído no século XVII,
começou por servir de colégio a companhia de Jesus os chamados “jesuítas”. Em 1759, com a
expulsão dos Jesuítas de Portugal e suas colónias, o edifício, foi transformado em Palácio dos
Governadores, funcionou como residência dos governadores a partir de 1763 até 1898, data em
que a Ilha de Moçambique perde o título de capital da Província de Moçambique.
Anexa ao palácio encontra-se a Igreja de São Paulo, em estilo barroco que, embora de pequenas
dimensões, destaca-se pelo seu rico retábulo em talha dourada e seu púlpito em madeira
policromada, ambos executados no Estado Português da Índia, no século XVII. Ao lado, existe a
Igreja da Misericórdia, que funciona como Museu de Arte Sacra.
A partir dessa altura, o Palácio de São Paulo passou a ser ocupado pelo Governador do Distrito
de Moçambique até 1935, quando a capital do distrito foi mudada para Nampula. Manteve-se
desocupado até 1956, ano em que passou a servir como residência para o Presidente da
República Portuguesa e seus ministros, quando em visita à colónia. Em 1969, o edifício foi
remodelado, por ocasião da inauguração da ponte que liga a Ilha ao continente.
Em 1975, nele pernoitou Samora Moisés Machel, durante a sua histórica viagem do Rovuma a
Maputo e, como um dos seus guarda-costas destruiu uma valiosa poltrona de palhinha, o futuro
primeiro Presidente de Moçambique decretou que o Palácio fosse transformado em museu, a fim
de preservar o seu rico património. O palácio abriga dois museus: no pavimento térreo encontra-
se instalado o Museu da Marinha; no pavimento superior, o Museu-Palácio de São Paulo, com
uma colecção de artes decorativas, onde se destaca uma das maiores colecções do mundo de
mobiliário indo-português.
Foi à importância da memória do passado histórico desta Ilha, que concedeu a sua sobrevivência
à ruina levando-a da destruição daquilo que é o seu maior tesouro, o Património. E foi com a
preocupação de preservar esta tão grande riqueza que no final dos anos 60, foram restaurados
alguns dos principais monumentos que testemunham a presença portuguesa, entre eles o Palácio
de São Paulo, que 1969 foram transformados em Museu da História Colonial. (MUSIM, 2000)
Através deste Decreto, foi aprovado o Estatuto Orgânico do MUSIM, como uma instituição
pública do âmbito nacional de carácter cultural e científico ao serviço do desenvolvimento da
sociedade, que goza de personalidade jurídica dotado de autonomia administrativa e subordinada
ao Ministério da Cultura e Turismo, constituído por três Museus nomeadamente.
O Museu da Ilha de Moçambique, abreviadamente designado MUSIM, foi criado pelo Conselho
de Ministros através do decreto 31/2004, de 18 de Agosto, com a finalidade de realizar, entanto
que uma instituição científica e técnica, actividades de salvaguarda e valorização dos bens
Visão
Tem como visão tornar o MUSIM como um dos locais mais aprazíveis da Ilha de Moçambique,
um destino incontornável e privilegiado de todo o turista e um atraente centro de saber, onde
todos os caminhos lá vão dar, proporcionando não só o saber e o conhecimento aos seus
visitantes, mas também o lazer. Desenvolver o museu ao nível de melhores museus do mundo,
torná-lo mais conhecido à escala internacional, nacional, regional, provincial e local.
Missão
O Museu da Ilha de Moçambique, tem como missão de preservar a história de Moçambique,
através de aquisição, documentação, pesquisa, conservação, exposição e a salvaguarda das
colecções representativas, que as várias culturas de Moçambique e de outras regiões, no mundo
deixaram na Ilha de Moçambique ao longo dos séculos, tornando-a acessível ao maior número
possível, não somente de pessoas do nosso tempo como também das gerações vindouras.
3
.1. Discrição de identidade de Estágio
O Museu da Ilha de Moçambique localiza-se numa cidade classificada como património Mundial
da Humanidade pela Unesco, em 1991 pelas suas características arquitectónicas e pelas
influências culturais deixadas ao longo dos séculos pelos povos que por aqui passaram e se
fixaram.
Por tanto ele tem o objectivo de preservar a história de Moçambique através de aquisições de
documentos, pesquisas, conservação, exposição, e salvaguarda de colecções representativas da
influência que as várias culturas de Moçambique e de outras regiões do mundo deixaram no pais
e em particular na Ilha de Moçambique em especial ao longo dos séculos.
O Museu de Artes Decorativas foi inaugurado em 1971 e ocupa a zona habitacional do Palácio e
conta com algumas peças que pertenceram ao seu antigo recheio, enquanto residência do
Governo. O acervo deste Museu, o mobiliário, representa o núcleo mais importante, onde entre
peças portuguesas, francesas e chinesas se destacam as mobílias indo-portuguesas. Estas
mobílias são constituídas por um representativo número de canapés, cadeiras, mesas, camas,
Para Stella Moutinho (2011) define artes Decorativas como sendo Os objectos de uma casa,
escritório, individuo comunidade ou espaço público têm um perfil funcional que é acrescido de
um valor ornamental definido por padrões de apreciação específicos do grupo que está a observá-
lo. Quando a função de tais artefactos deixa de ser apenas utilitária, e a ela se somam finalidades
de natureza simbólica, entre as quais fazer despertar êxtase pela apreciação da graça de sua
forma.
Museu da Marinha
Este Museu foi aberto ao público em 1972. Encontra-se no rés-do-chão do Palácio de São Paulo.
Na exposição permanente encontram-se vários objectos recuperados durante pesquisas
subaquáticas realizadas na década de 60. Estas continuaram a ser realizadas a partir de 2001 com
métodos arqueológicos. Em 2007 foi renovado, graças a ajuda da Arqueonautas Worldwide de
forma a receber despojos marítimos recuperados em pesquisas realizadas junto à Fortaleza de S.
Sebastião (Ilha de Moçambique). O Museu da Marinha foi reinaugurado em 23 Agosto de 2009.
(MUSIM, 2000).
Este Museu foi inaugurado em 1969 nas antigas dependências do Hospital da Santa Casa da
Misericórdia. Por conseguinte, é o mais antigo núcleo museológico do MUSIM. O seu acervo é
constituído por peças (pinturas, esculturas, ourivesaria) na sua maioria de Arte Indo-Portuguesa,
havendo também as peças de arte portuguesa ou de escola portuguesa de grande valor histórico,
que pertenceram às extintas igrejas da Cidade da Ilha de Moçambique e arredores. (MUSIM,
2000).
Arte Sacra é a arte religiosa que tem um destino de liturgia, ou seja é aquela que se ordena a
fomentar a vida litúrgica nos fiéis e que por isso não só deve conduzir a uma atitude religiosa
exigida pela liturgia, ou seja para o cultivo divino.
c) Centro de Documentação
Porem vou abordar os dois departamentos, cujo foi neles onde culminou o meu estagio
nomeadamente o Departamento de conservação e Restauro e o Centro de Documentação.
3.3. Estagio
No entanto o meu estagio foi de 4 semanas sem excepção, isto é ele teve 4 semanas
compreendido entre os dias 1 de Junho de 2021 a 30 de Junho do mesmo mês, cujo foi definido
em dois departamentos e sendo assim dividiu-se duas semanas para um departamento e duas
semanas para o outro departamento, com tudo, estagiei no Departamento de conservação e
Restauro e no Centro de Documentação.
No primeiro dia do estágio tivemos uma apresentação do edifício assim como do corpo directivo
e de todos os colaboradores do Museu para melhor se inteirarmos se familiarizarmos com o
ambiente, e também tivemos uma visita guiada por um dos guias do Museu e foi uma visita
muito boa e muito importante para mim por que revitalizar a história do Museu e não só da Ilha
em geral.
No que compreende a essas duas primeiras semanas tive a oportunidade de trabalhar com
pessoas mais antigas do Museu e que conhecem todos os processos de preservação e restauro dos
acervos que o Museu dispõe, assim iniciei o estágio com o processo de restauro que consiste em
por cerra os acervos limpa-los com a escova e um pano apropriado e por fim pintar com o verniz
assim deixando-os mais brilhantes e protegidos dos bichos, criando a durabilidade, preservação e
restauro dos mesmos.
E nas duas ultimas que cuja na ultima culminaria com o termino do meu estagio entrei no Centro
de Documentação, cujo a primeiro dia tive uma retrospectiva do que era o centro de
documentação, que culminou com apresentação da biblioteca e de todos acervos e bens
patrimoniais do estado que nele contem.
É de salientar que este centro é responsável pela inquisição e registo dos acervos existentes no
Museu, atendimento ao púbico e estudantes que querem fazer suas pesquisas académicas na
biblioteca visto que eles dispõem de vários livros e documentos antigos com muita informação
Para Mendes, (1996.) ressalta que a conservação ela Pode ser dividida em Conservação
Preventiva e Conservação Curativa, em função de diferentes metodologias nos processos de
preservação de objectos museológicos. A conservação preventiva é uma área de especialidade
que estuda e aplica procedimentos que visam adequar o meio ambiente onde os objectos
museológicos estão instalados – seja em exposição, em reserva técnica ou mesmo durante
trajectos – buscando, por meio do controle ambiental, criar condições adequadas para diminuir
ao máximo o processo de envelhecimento dos objectos. Além do controle climatológico, a
conservação preventiva também normaliza processos de manipulação, transporte, guarda
temporária e exposição dos objectos. Os conservadores de museus orientam sobre questões de
segurança de objectos e pessoas nos museus e elaboram planos para situações de emergência. A
conservação curativa interfere directamente no objecto, buscando eliminar problemas básicos de
estabilização de estrutura, consolidação, eliminação de ataques biológicos entre outros.
Devemos, também, distinguir a conservação curativa da restauração, que é uma intervenção no
objecto patrimonial, de maneira mais ampla.
Segundo Mendes (1996) restauração é a reconstrução de partes em falta, num esforço para
reintegrar e restituir a aparência de um objecto danificado. Nesse processo, o conservador
outrossim restaurador utiliza apenas os materiais e segue somente aqueles procedimentos que
não irão alterar ou afectar a estrutura original, respeitando a originalidade pretendida pelo
criador. O responsável pela intervenção deve utilizar-se de materiais com comportamento
compatível e que facilmente poderão ser revertidos.
Quanto ao trabalho que efectuei nessa nesta semana, que foi da conservação e restauro dos
acervos museológicos ocorreu da seguinte maneira sem se esquecer que há regras para esse
processo que após por a cerra o mobiliário deixa-se passar três dias para que a cerra possa
penetrar assim endurecendo o objecto, assim sendo no primeiro dia colocamos a cerra nas
cadeiras mesas e malas assim deixamos passar os três dias, após o 3 dia retiramos a cerra com
escovas de limpeza, limpamos com os panos e depois dessa fase colocamos verniz ou seja
pintamos com verniz todos acervos que tínhamos limpado assim deixando- os mais limpos
bonitos e revitalizando-os.
Com tudo na segunda semana do meu estágio entrei no centro da documentação, cujo foram as
duas ultimas semanas do estagio e foi a área em que eu sai satisfeito e com conhecimento, visto
entramos em um dos locais que dificilmente as pessoas entram e fiz serviços que me deixaram
com muito interesse nessa área da gestão e preservação do património cultural material.
O Rodríguez Becerra, 1997, define o Património como sendo uma noção que define todos os
recursos que se herdam, bens mobiliários e imobiliários, capitais, entre outros. O objectivo do
património é garantir a sobrevivência dos grupos sociais e também interligar umas gerações com
as outras
Para Smith 1987, Pág.172 Documentação museológica Trata-se de um sistema baseado em uma
metodologia que busca registar de distintas formas todas as informações sobre os objectos
museológicos. O método da documentação museológica permite a colecta de informações, sua
organização e disponibilização. Ao mesmo tempo, uma das importantes funções da museologia é
preservar o objecto de manipulação desnecessária. Além da documentação de acervos, a
documentação museológica orienta a gestão da informação do museu e, quando bem estruturada,
gera conhecimento sobre as colecções e sobre a própria história institucional.
Segundo Cruces 1998, Pág.85 define o património cultural como aquela representação simbólica
das identidades dos grupos humanos, isto é, um emblema da comunidade que reforça
identidades, promove solidariedade, cria limites sociais, encobre diferenças internas e conflitos e
constrói imagens da comunidade. Enquanto o Calve enfatiza que o Património cultural são
conceitos de folclore, da cultura popular e da cultura tradicional.
Em contra partida o Prats, 1998; Sierra, 2000 O património cultural é entendido como o conjunto
de bens culturais fruto de um processo de construção social, isto é, segundo as épocas e os
grupos sociais dominantes, valorizam-se, legitimam-se e conservam-se uns bens patrimoniais e
não outros. Em cada época, e pela influência de certos grupos, criam-se critérios de selecção do
Valor do património cultural.
Por tanto nessa área de bibliotecário é importante para um agente do património porque ele passa
a saber como e que deve organizar, e conservar os documentos ou livros. E esse processo de
livros ou documentos (inventariação dos livros ou documentos) é feito da seguinte maneira:
Para a inventariação dos livros primeiro tira-se fotos lateral, frontal e traseira após fazer esse
processo, saber qual é a proveniência do mesmo, e temos como itens que constam nesse processo
׃numero de ordem, código do livro, titulo do livro, autor do livro, divisão e prateleira, retrato do
livro e por fim o estado do mesmo isto é se esta em boas condições ou não, após todos esses
passos lançamos na base de dados no computador para melhor preservação ou protecção da
informação, faz- uma tabela e coloca-se toda informação inerente ao livro assim facilitando a
localização conservação do mesmo este processo foi feito em dois dias portanto o primeiro e o
segundo dia de estagio da 3 semana no centro de documentação. Com tudo tenho como exemplo
da codificação dos livros: Generalidade leva o código da letra A Literatura letra D, Arte letra C,
Biologia letra F, Museologia letra M dentre outros.
E nesse mesmo período que trabalhei na arquivologia tive que trabalhar também no processo de
movimentação de alguns acervos para poder se efectuar o processo de limpeza de algumas salas
que é a sala de trono quando há esse tipo de serviço faz-se seguindo algumas regras, antes da
movimentação.
No entanto antes que pudessem movimentar qualquer objecto para a outra sala que era a sala de
armas, primeiro tive que averiguar as condições em que se encontravam os objectos, a origem do
E a partir do 4 dia da 3° semana até o ultimo dia do estágio entrei no depósito da marinha onde
tive a honra de trabalhar com os objectos outrossim acervos que foram achados dos destroços
dos navios que naufragaram nas proximidades da fortaleza da Ilha de Moçambique nos séculos
passados, cujo nesse uma semana e meia consistiu na inventariação e documentação desses
objectos que estão lá no deposito da marinha.
E tínhamos como material para fazer com que esse processo fosse possível ser executado os
seguintes: Luvas, Maquinas fotográficas, Mascaras, Computador, Panos brancos e Pretos,
Cartolinas, A4 dentre outros.
Eis os procedimento que fiz perante esses dias para a inventariação e documentação dos mesmos
isto é para criar a ficha de cada objecto, preenchendo todos esses pontos que a baixo vou
mencionar, depois de fazer todo esse processo o objecto fica registado e documentado assim
criando facilidade de preservação e conservação do mesmo e criando facilidade para localiza-lo
uma vez que todos dados do objecto ou seja acervo esta descrito na ficha de inventário.
No que concerne a esse processo antes de relatar essa toda informação ou seja registando as
informações nas fichas de inventário eis o processo ou etapas a seguir e que eu pratiquei:
Essas informações menos detalhadas dos objectos ou acervos registados constavam no livro de
registo que também é importante para a preservação e conservação dos mesmos, mas as
informações mais amplas e detalhadas constam na ficha de inventário que também tive a
oportunidade de usa-la para tal processo que se segue a baixo.
No 4° dia da 3 semana de estagio que nessa área os serviços que pude efectuar culmina com o
primeiro trabalho, registo de um produto que tem como nome lingote, e a quantidade desse
produto era uma média de 38, e com um peso global de 9 kg a cada objecto e foi um trabalho
árduo e bom, desmistificando a partir da proveniência do lingote até o seu estado actual e o
trabalho era saber a origem, proveniência, peso, dimensão (diâmetro, centímetro) dentre outros.
Por tanto o trabalho consistia em levar o produto ou o material tanto quanto pode ser chamado de
objecto ou acervo:
No 5° dia que culmina com o segundo dia nessa área de registo (inventariação) dos acervos
trabalhei com alguns objectos como, leme de barco, banheira, morteiro, faróis, pregos dentre
outros objectos sem fugir das regras do trabalho conhecer a origem, proveniência, peso, tirar
foto, dimensão e mais outros itens, assim fechando a penúltima semana.
Na semana 4 que culminou com término do meu estágio que ainda decorria na área de registo
(inventariação) dos objectos, continuei com as mesmas actividades na reserva da marinha e em
toda semana pude trabalhar com um material um pouco frágil e sem se esquecer que em alguns
objectos ainda continha o produto lá dentro intacto, estive a trabalhar com as garrafas de barro
que naquela época ou seja nos séculos passados usavam para conservas água, óleo, bebidas
alcoólicas dentre outros produtos, e a reserva contem um número muito elevado desse tipo
objectos, foi no total 450 garrafas de barro que pude registar perante esses 5 dias da ultima
semana do meu estágio.
Das 450 garrafas de barro que trabalhei com elas nesse processo de registo ou seja inventariação
algumas continham vinho e outras continham água, e eis etapas que pude realizar: tirar foto,
Por tanto cada objecto contem a sua própria ficha, isto é todo esse processo colocava cada
objecto na sua devida ficha para melhor facilitação no processo de conservação, preservação e
restauro e no entanto também um ponto muto importante cada objecto foi registado no livro de
registo que o Museu tem cujo nesse livro aparece o registo de todos acervos que o Museu possui.
Depois de efectuar todo esse processo de tirar fotos, pesar, medir, entre outros toda essa
informação a prior colocava no livro de registo e só depois de colocar no livro de registo e que
colocava na ficha porque cada objecto ou acervo tem sua ficha enquanto no livro de registo
aparece informação de todos objectos ou acervo isso fazendo com que a informação do livro seja
reduzida, em quanto que a informação da ficha e mais ampla e completa porque a ficha detalha
tudo sobre o objecto, eis o processo ou os dados que constam na ficha de inventário que eu fazia
após todo esse processo acima citado.
4.1. Os Contributos
Perante esse todo período de 30 dias do estágio que tive a honra de realiza-lo no Museu da Ilha
de Moçambique por conseguinte pertence ao mosaico arquitectónica e cultural dessa cidade que
leva o mesmo nome do Museu a cima citado e que com todo esse leque faz com que a Ilha seja
considerada como um Património Mundial.
Estagiei em dois departamentos de renome e um dos mais importantes que fazem com que o
Museu seja o que é, estou a me referir do Departamento de Conservação e Restauração e o do
Centro de Documentação, Assim tive o meu contributo no departamento de Conservação
Restauro trabalhando em simultâneo com os colegas que trabalham nesse departamento, na
preservação, conservação e restauro dos acervos que o Museu possui, fazendo limpeza, por cerra
e polir os mesmos para terem mais durabilidade aprendi muito com eles e também eles
aprenderam de mim por que eu também usei ou seja conciliei a teoria que tive perante as aulas de
algumas cadeiras que tive oportunidade de ter como a cadeira do Património Cultural.
E no Centro de Documentação, que foi um local de excelência no meu estagio pois fora de
termos tido uma boa relação social e profissional com os colegas que lá trabalham e ter criando
amizade com alguns foi o sector que mais trabalhei contribui imenso nos serviços que o mesmo
efectua, contribui muito no processo de registo de e inventariação e organização dos livros da
biblioteca e alguns documentos que eram para organiza-los e pô-los em seus respectivos arquivo.
O grande destaque do meu estágio e do meu contributo para essa instituição foi concretamente
no centro de documentação onde apte ganhei o titulo de fotografo de acervo e criou-me o desejo
de fazer o curso de fotografia mas ligados mesmo ao património cultural, contribui na
documentação, registo e inventariação de muitos objectos e acervos cujos mesmos ainda não
foram expostos por que carecem ainda de um estudo mais aprofundado para que depois possam
serem expostos e assim acreditando que assim que eu terminar o curso de Turismo e Hotelaria
com habilitações em Património Cultural poderei voltar para o Museu e terminar com os
estudos , inventariação e provável exposição dos mesmo, este é que foi o meu contributo no meu
estagio para aquela instituição e acredito que darei mais futuramente.
4.3.Limitações
No que diz respeito a esse caso, na verdade tive algumas limitações isto é dificuldades perante a
realização do meu estagio, a prior na primeira semana do estagio quando estava na área do
restauro primeiro porque não sabia como usar o material, como devia movimentar os acervos no
acto da colocação da cerra e no acto da limpeza pois há regras de como devem ser carregados ou
movimentar para evitar criar danos ao objecto essas foram as primeiras limitações que tive sem
se esquecer de uma não tão boa ralação e dialogo com os colegas que trabalham naquela área,
E no que diz respeito as limitações e tive na área da documentação não distam das da primeira
área, mas nessa área tive como limitação, a falta de material em alguns dias como a falta de
luvas, mascaras no processo de manuseamento dos produtos ou objectos que estão na reserva no
acto da medição, peso entre outros visto que são objectos que tem muitos anos e contem alguns
produtos que podem provocar doenças.
No entanto essas foram as limitações que pude me deparar perante o meu estagio no Museu da
Ilha de Moçambique.
6. Sugestões
Pelo facto de eu ter tido o meu estagio no Museu da Ilha de Moçambique e todo esse de estagio
andei averiguando, anotando e tentando ver quais eram as possíveis maneiras, ou seja possíveis
aspectos ou actividades que sendo elas praticadas ou mesmo mudada ou remodeladas podiam
ajudar positivamente no crescimento e desenvolvimento dessa instituição e assim sendo segue-se
a baixo as sugestões que eu sugiro passe a redundância que a instituição leve em consideração e
adira para o bom funcionamento, qualificação dos seus serviços e o desenvolvimento da mesma:
Criação de uma Biblioteca digital visto que a Biblioteca é rica em livros, manuais e
documentos científicos que por ventura ajuda muito nos casos de investigação científica;
Criação de um roteiro cuja visita inicia a partir dos Museus da cidade de Nampula, o
Museu da Ilha de Moçambique até alguns monumentos ou seja outros locais históricos
SMIT, Johanna W. O que é documentação. São Paulo: Brasiliense, 1987. (Colecção Primeiros
Passos, 174).
MENDES, Marylka; BAPTISTA, António Carlos N. (Org.) Restauração: ciência e arte. Rio
de Janeiro: Editora UFRJ; IPHAN, 1996.
MENDES, Marylka; BAPTISTA, António Carlos N. (Org.) Restauração: ciência e arte. Rio
de Janeiro: Editora UFRJ; IPHAN, 1996.