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ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Dupla Escola, 04/08/2021


Jorge Henrique Marques Mariano
ENERGIAS RENOVÁVEIS E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Matriz Energética do Brasil:

Matriz energética é o conjunto de todos os tipos de energia que um país produz


e consome, por isso é fundamental avaliar a composição da matriz para tornar
compatível o desenvolvimento industrial e a preservação ambiental.

O Brasil, que tem o petróleo como uma das fontes primordiais de energia,
apresenta uma das matrizes mais renováveis em âmbito mundial, totalizando
45% da produção originada de biomassa, etanol e energias eólica, hídricas e
solar.
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Matriz Energética do Brasil:

Esses recursos são capazes de se refazer em curto ou médio prazo. Sendo assim,
a produção energética brasileira, que conta com o Sistema Interligado
Nacional (SIN), é considerada uma das mais limpas, inclusive quando
comparada com a matriz energética mundial, que é formada por 13% de fontes
renováveis (países industrializados), despencando para 6% nas nações em
desenvolvimento.
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Geração Distribuída de Energia – GD
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Geração Distribuída de Energia – pode ser definida como uma fonte de energia
elétrica conectada diretamente à rede de distribuição.
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Geração Distribuída de Energia – Isso significa que a geração distribuída pode
ocorrer com diversas fontes de energia sustentáveis como a energia solar, eólica
e provenientes de usinas hidroelétricas.
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O que é geração distribuída de energia elétrica?

A geração distribuída é uma modalidade de geração de energia elétrica


caracterizada pela proximidade dos geradores com os consumidores.

A geração distribuída é uma estratégia de geração descentralizada, que


emprega geradores de pequeno porte e se contrapõe ao modelo tradicional
de geração centralizada.
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O que é geração distribuída de energia elétrica?

O modelo centralizado de geração corresponde ao uso de grandes usinas


(como hidrelétricas e termelétricas) distantes dos centros de consumo, o que
requer o transporte da energia por linhas de transmissão de longa distância.

Por outro lado, na geração distribuída existem pequenos geradores instalados


próximo aos centros de consumo ou no mesmo local onde a energia é
consumida.
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Quais são as vantagens da geração distribuída?

Redução de perdas: com a descentralização da geração, a energia pode ser


produzida no próprio local onde vai ser consumida ou perto dos centros de
consumo. Desta forma evita-se a necessidade de transportar a energia a longas
distâncias, o que reduz perdas e torna o sistema elétrico mais eficiente, além de
evitar altos investimentos em linhas de transmissão.

Ampliação de investimentos: a geração distribuída incentiva pessoas e


empresas a produzir sua própria energia. O investimento é feito com capital
próprio ou financiado, evitando que o governo precise investir ou promover
leilões demorados e burocráticos para a construção de grandes usinas.
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Quais são as vantagens da geração distribuída?

Expansão da matriz energética: a geração distribuída permite a rápida


expansão da oferta de eletricidade no país, o que leva à redução do custo e
ao aumento da disponibilidade de energia elétrica no país.

Energia limpa: a geração distribuída incentiva o uso de fontes limpas e


alternativas, tornando a geração de eletricidade mais ambientalmente correta.

Geração de empregos: Ao incentivar a instalação de centenas de milhares de


pequenos geradores de energia elétrica, a geração distribuída pulveriza
investimentos, cria empregos locais e movimenta diversos setores da economia,
desde a fabricação até a instalação dos sistemas.
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Quais fontes podem ser usadas na geração distribuída?

A geração distribuída pode empregar energia solar, eólica, da biomassa ou


pequenas centrais hidrelétricas.

Os sistemas fotovoltaicos instalados nos telhados de residências e empresas são


exemplos de geradores distribuídos, pois correspondem a mini ou micro-usinas
que geram energia para autoconsumo.
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Quais fontes podem ser usadas na geração distribuída?

Os geradores distribuídos operam em paralelismo com a rede elétrica


tradicional. Isso significa que o consumidor é alimentado simultaneamente pela
rede elétrica e pelo seu gerador próprio.

Dentre todas as fontes, a solar fotovoltaica é a mais propícia para a geração


distribuída, pois é possível gerar energia elétrica em qualquer área onde seja
possível instalar módulos fotovoltaicos.
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A Geração Distribuída no Brasil

A geração distribuída no Brasil tem como base o net metering, no qual o


consumidor-gerador após descontado o seu próprio consumo, recebe um
crédito na sua conta pelo saldo positivo de energia gerada e inserida na rede
(sistema de compensação de energia).

Sempre que existir esse saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em


energia (em kWh) na próxima fatura e terá até 60 meses para utilizá-lo.
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A Geração Distribuída no Brasil

Sempre que existir esse saldo positivo, o consumidor recebe um crédito em


energia (em kWh) na próxima fatura e terá até 60 meses para utilizá-lo. No
entanto, o consumidor-gerador não pode comercializar o montante excedente
da energia gerada por GD entre eles.

A rede elétrica disponível é utilizada como backup quando a energia gerada


localmente não é suficiente para satisfazer as necessidades de demanda do
consumidor-gerador - o que geralmente é o caso para fontes intermitentes de
energia, como a solar.
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As regras da Geração Distribuída – GD


As regras básicas definidas pela REN 482/2012, aperfeiçoada pela REN 687/2015
válidas desde 1º de março de 2016:

- Definição das potências instaladas para micro (75 kW) e minigeração (5 MW);
- Direito a utilização dos créditos por excedente de energia injetada na rede em
até 60 meses;
- Possibilidade de utilização da geração e distribuição em cotas de crédito para
condomínios;
- Possibilitada a forma de auto-consumo remoto onde existe a geração em uma
unidade e o consumo em outra unidade de mesmo titular;
- Possibilitada a geração compartilhada onde um grupo de unidades
consumidoras são responsáveis por uma única unidade de geração;

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