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FAG Faculdade de Guarulhos

Clélia Cristina Mourão Barbosa RA 2019631495

Gleice Martins Lopes Ribeiro RA 2019831011

O papel do Enfermeiro na Educação em saúde: prevenção de Câncer


de Colo de útero.

Guarulhos

2020
FAG Faculdade de Guarulhos

Clélia Cristina Mourão Barbosa RA 2019631495

Gleice Martins Lopes Ribeiro RA 2019831011

O papel do Enfermeiro na Educação em saúde: prevenção de Câncer


de Colo de útero.

Trabalho apresentado para o curso Enfermagem, da disciplina Projeto

Integrador, Professora Ms. Vanessa Franquini, para obtenção de nota parcial do

3ºsemestre.

Área de concentração: Enfermagem

Guarulhos
2020
RESUMO

HPV é a sigla para vírus do papiloma humano, e vem do inglês Humano Papiloma Vírus. HPV é
um vírus que infecta a pele e possui mais de 200 variações diferentes, e a maioria aparece
através de verrugas, e geralmente em locais escondidos. A principal forma de transmissão do
HPV é através de relações sexuais, e é a doença sexualmente transmissível mais frequente e
conhecida, e geralmente as mulheres são as que mais possuem o problema. A maioria das
situações não apresenta sintomas clínicos, e se a pessoa demora muito para descobrir, o vírus
pode se tornar um câncer do colo do útero, o tipo de HPV mais conhecido e grave. Para a
mulher prevenir o câncer do colo do útero é importante fazer o exame chamado Papanicolau
com uma certa frequência, para ter sempre controle.
O enfermeiro tem um papel fundamental na educação em saúde sexual, entendendo sobre o
método adequado de abordagem, para conseguir atingir o público alvo, bem como promover
ações para mudanças de comportamento sexual entre adolescentes e jovens e captação
precoce dos casos suspeitos de HPV. O principal papel da enfermagem é a prevenção, tarefa
fundamental para diminuir taxas de infecções pelo HPV, conscientizando a população jovem do
sexo seguro, instruindo o uso do preservativo e outros métodos contraceptivos. A enfermagem
deve incentivar as adolescentes a realizarem o exame preventivo, pois o medo, desconforto,
vergonha e a falta de informação são os principais motivos da não adesão ao exame.

Palavras Chaves​: Papiloma Vírus Humano; HPV; Câncer de Colo de Útero; Enfermagem;
SUMÁRIO (colocar painas no trabalho a partir do resumo para ajudar

localizar os assuntos do trabalhos descritos)

1 RESUMO 1

2 SUMARIO 2

3 INTRODUÇÃO 3
1.​ I​ NTRODUÇÃO

O papiloma vírus humano (HPV) é um fator etiológico bem estabelecido para o câncer

cervical. Esse vírus de DNA infecta primariamente o epitélio e pode induzir lesões benignas ou

malignas na pele e na mucosa. Alguns HPVs são considerados de alto risco, responsáveis pela

progressão das lesões precursoras até câncer cervical. ​Os HPVs são um grupo de mais de 100

vírus relacionados. Para cada variedade de HPV de um grupo é atribuído um número. O HPV de tipos 16

e 18 causam a maioria dos casos de câncer de colo do útero em todo mundo (cerca de 70%). Já os de tipo

6 e 11, estão relacionados ao surgimento de verrugas genitais e papilomas laríngeos​. A infecção genital

pelo HPV é comum em mulheres jovens e geralmente é transitória. Uma pequena proporção de

mulheres infectadas desenvolve câncer cervical, implicando o envolvimento de fatores

ambientais e fatores genéticos na carcinogênese. Essa revisão aborda a estrutura viral,

classificação e patologia do HPV, história natural e fatores de risco para neoplasia cervical e

perspectivas futuras com a vacina anti-HPV.

Atuação do enfermeiro na saúde da mulher: prevenção do câncer do colo do útero que a ele se

submetem, de modo à daí extrair informações e argumentos para planejar e adequar às

orientações de prevenção. Para prevenir o câncer de colo útero as mulheres devem deve ser

informada sobre os comportamentos de risco, os sinais de alerta e a frequência da prevenção.

Mas, além disto, é importante a capacitação dos recursos humanos que atuam nesta área,

buscando uma reorientação para a cultura do câncer e consequentemente mudanças na práxis

destes profissionais.
OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Relevância na conduta dos Enfermeiros no rastreamento, prevenção e detecção do

Câncer do colo de útero, estabelecendo integração e obtenção dos melhores resultados junto à

comunidade.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Esse estudo objetiva relatar o cuidado da enfermagem na prevenção do câncer do colo

de útero, e o papiloma vírus humano (HPV) é um fator etiológico bem estabelecido para a

ocorrência desse câncer. HPV é a sigla para vírus do papiloma humano, e vem do inglês

Human Papiloma Vírus. HPV é um vírus que infecta a pele e possui mais de 200 variações

diferentes, e a maioria aparece através de verrugas, e geralmente em locais escondidos. A

principal forma de transmissão do HPV é através de relações sexuais, e é a doença

sexualmente transmissível mais frequente e conhecida, e geralmente as mulheres são as que

mais possuem o problema. A maioria das situações não apresenta sintomas clínicos, e se a

pessoa demora muito para descobrir, o vírus pode se tornar um câncer do colo do útero, o tipo
de HPV mais conhecido e grave. Para a mulher prevenir o câncer do colo de útero é importante

fazer o exame chamado Papanicolau com uma certa frequência, para ter sempre controle. O

principal papel da enfermagem é promover ações, junto à comunidade, para mudanças de

comportamento sexual entre adolescentes, jovens e adultos, tarefa fundamental para diminuir

taxas de infecções pelo HPV. O enfermeiro tem um papel fundamental na prevenção, no

rastreamento e na detecção do câncer do colo de útero, bem como promover ações para

captação precoce dos casos suspeitos. A enfermagem deve incentivar as mulheres a

realizarem o exame preventivo, pois o medo, desconforto, vergonha e a falta de informação são

os principais motivos da não adesão ao exame.


3.​ M
​ ETODOLOGIA

Trata- de se uma pesquisa bibliográfica utilizando base de dados coletados no Inca (Instituto
Nacional de Câncer ), Scielo (​Scientific Electronic Library Online)​, Ministério da Saúde,​ LIVROS
tendo como objetivo descrever a ação da enfermagem quanto ao vírus HPV e prevenção do
Câncer de colo do útero. Com este estudo, ficou claro que a prevenção do HPV está
relacionada a redução no número de casos de Câncer de colo do útero, e a importância da
realização de exames periódicos.
4.​ R
​ EVISÃO LITERÁRIA

O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção

persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos

oncogênicos).

O HPV é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto

de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender

do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).

O número de casos novos de câncer do colo do útero esperados para o Brasil, para cada ano

do triênio 2020-2022, será de 16.590, com um risco estimado de 15,43 casos a cada 100 mil

mulheres. A estimativa mundial aponta que o câncer do colo do útero foi o quarto mais

frequente em todo o mundo, com uma estimativa de 570 mil casos novos, representando 3,2%

de todos os cânceres. Esse valor corresponde a um risco estimado de 15,1/100 mil mulheres.

A infecção genital por esse vírus é muito frequente e não causa doença na maioria das

vezes. Entretanto, em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para

o câncer. Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido

também como Papanicolaou ou Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos

casos. Por isso, é importante a realização periódica deste exame.


Nessa perspectiva, o enfermeiro da Estratégia Saúde da Família (ESF) pode oferecer

grandes contribuições ao cenário de controle da doença, ao contemplar em sua dinâmica

de trabalho práticas voltadas à vigilância e com a participação social. Apesar dessas novas

iniciativas na reorganização da oferta de serviços, observa-se que o exame de rastreio

ainda não costuma ser realizado com a regularidade desejada. O Ministério da Saúde do

Brasil, acha que a melhor arma contra o câncer de colo de útero é a prevenção e que um

simples exame como o Papanicolau resolveria muitos problemas e traria resultados

favoráveis a população feminina. A abordagem mais adequada do Enfermeiro, um olhar

diferenciado para a vulnerabilidade , a compreensão , a importância dos aspectos

econômicos , sociais, culturais que integram a população, onde a maioria pertence a

famílias com nível de escolaridade baixo e com dificuldade de acesso à informação. Mas,

além disto, é importante a capacitação dos recursos humanos que atuam nesta área,

buscando uma reorientação para a cultura do câncer e consequentemente mudanças na

prática destes profissionais. A postura do enfermeiro deve traduzir respeito, poupando os

juízos de valores, reprovações e imposições. Mensagens claras e objetivas, e a base deve

ser o diálogo, sendo estabelecido na escuta livre de pré-julgamento.

Sinais e sintomas:

A maioria das infecções é assintomática ou inaparente. Podem apresentar-se sob:

Lesões clínicas:​ se apresentam como verrugas na região genital e no ânus (denominadas

tecnicamente de condilomas acuminados e popularmente conhecidas como "crista de galo",

"figueira" ou "cavalo de crista"). Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas
ou papulosas (elevadas e sólidas). Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no

local. Essas verrugas, geralmente, são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.

Lesões subclínicas​ (não visíveis ao olho nu): podem ser encontradas nos mesmos locais das

lesões clínicas e não apresentam sinal/sintoma. As lesões subclínicas podem ser causadas por

tipos de HPV de baixo e de alto risco para desenvolver câncer.

Podem acometer vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis (geralmente ​no freio

do prepúcio, na glande e no meato urinário​), bolsa escrotal e/ou região pubiana. Menos

frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa

nasal, oral e laríngea sendo que outros fatores que contribuem para aumentar a prevalência do

HPV na cavidade oral e laríngea são: a queda da defesa imunológica do paciente para com o

vírus, a presença de mais de um parceiro sexual, e a prática de sexo oral.

Alguns fatores de risco podem ocasionar o câncer de colo de útero, como: infecção persistente

pelo vírus HPV 16 e HPV 18 e desenvolvimento de lesões precursoras (lesão intraepitelial,

escamosa, com alto grau de adenocarcinoma); fatores relacionados à imunidade; fatores

relacionados à genética; comportamento sexual (iniciação sexual precoce; diversidade de

parceiros; contraceptivos orais sem controle; parceiro único do sexo masculino, porém este tem

várias parceiras do sexo feminino); idade (as infecções por HPV em mulheres com menos de

30 anos regride com mais facilidade do que em mulheres acima dessa idade multiparidade;

tabagismo.

Diagnóstico:

O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais,

dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica.


​Lesões clínicas​: podem ser diagnosticadas, por meio do exame clínico urológico (pênis),

ginecológico (vulva/vagina/colo uterino) e dermatológico (pele).

Lesões subclínicas​: podem ser diagnosticadas por exames laboratoriais, como: o exame

preventivo Papanicolaou (citopatologia), colposcopia, peniscopia e anuscopia, e também por meio

de biópsias e histopatologia para distinguir as lesões benignas das malignas.


A detecção precoce do Câncer é uma estratégia para encontrar um tumor na fase inicial e, assim,

possibilitar maior chance de tratamento. O próprio inca admite que novas estratégias devem ser

utilizadas nos programas de prevenção desta doença.

Prevenção:

Vacina contra o HPV​: é a medida mais eficaz para prevenção contra a infeção. A vacina é

distribuída gratuitamente pelo SUS e é indicada para:

·​ ​Meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos;


·​ ​Pessoas que vivem HIV;
·​ ​Pessoas transplantadas na faixa etária de 9 a 26 anos;
Mas, ressalta-se que a vacina não é um tratamento, não sendo eficaz contra infecções ou lesões

por HPV já existentes.

Exame preventivo contra o HPV:

Papanicolau​:​ É um exame ginecológico preventivo mais comum para identificar de lesões


precursoras do câncer do colo do útero. Esse exame ajuda a detectar células anormais no
revestimento do colo do útero, que podem ser tratadas antes de se tornarem câncer. O exame
não é capaz de diagnosticar a presença do vírus, no entanto, é considerado o melhor método
para detectar câncer de colo do útero e suas lesões precursoras.

Quando essas alterações que antecedem o câncer são identificadas e tratadas, é possível
prevenir 100% dos casos, por isso é muito importante que as mulheres façam o exame de
Papanicolaou regularmente​. ​Quem deve fazer e quando fazer o exame preventivo:

Toda mulher que tem ou já teve vida sexual e que estão entre 25 e 64 anos de idade. Devido à
longa evolução da doença, o exame pode ser realizado a cada três anos. Para maior
segurança do diagnóstico, os dois primeiros exames devem ser anuais. Se os resultados
estiverem normais, sua repetição só será necessária após três anos.

Como é feito o exame:


Evitar relação sexual 24 horas antes da coleta; não realizar duchas íntimas 48 horas antes da
coleta; não ter utilizado cremes vaginais 3 dias antes da coleta; não estar menstruada – realizar
o exame preferencialmente no 5o dia após o término do ciclo menstrual.Para a coleta do
material, é introduzido na vagina um instrumento chamado espéculo (conhecido popularmente
como “bico de pato”, devido ao seu formato); O profissional de saúde faz a inspeção visual do
interior da vagina e do colo do útero; O profissional promove a escamação da superfície
externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha;
As células colhidas são colocadas numa lâmina de vidro para análise em laboratório
especializado em citopatologia.

O resultado do Papanicolau tem a seguinte identificação:


Classe I – negativo;
Classe II – citologia com atipias inflamatórias;
NIC I – citologia com displasia leve;
NIC II – citologia com displasia moderada;
NIC III – citologia com displasia acentuada;
NIC IV – carcinoma insitu;
Insatisfatório – a coleta deve ser repetida.

Resultado:
Se o seu exame acusou:
• negativo para câncer: se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá fazer novo
exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo no ano anterior,
deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
• infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: você deverá repetir o exame daqui a seis meses;
• lesão de alto grau : o médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer outros
exames, como a colposcopia;
• amostra insatisfatória: a quantidade de material não deu para fazer o exame. Você deve
repetir o exame logo que for possível.
Além de servir para a detecção de lesões precursoras do câncer do colo do útero e da infecção
pelo HPV, o Papanicolaou indica se você tem alguma outra infecção que precisa ser tratada.
Siga corretamente o tratamento indicado pelo médico. Muitas vezes é preciso que o seu
parceiro também receba tratamento.

Colposcopia
É um exame indicado quando há alteração no resultado do Papanicolau, presença de lesões
de colo e/ou vagina, sangramentos anormais ou de rotina juntamente. Ele mostra para o
médico uma imagem mais detalhada da região do colo do útero e das paredes vaginais. Caso
seja identificada alguma lesão, é feita uma biópsia.

Preservativo​: o uso do preservativo (camisinha) masculino ou feminino nas relações sexuais é


outra importante forma de prevenção do HPV. Contudo, seu uso, apesar de prevenir a maioria
das IST, não impede totalmente a infecção pelo HPV, pois, frequentemente as lesões estão
presentes em áreas não protegidas pela camisinha (vulva, região pubiana, perineal ou bolsa
escrotal). A camisinha feminina, que cobre também a vulva, evita mais eficazmente o contágio
se utilizada desde o início da relação sexual.

Tratamento:
HPV: Eletrocauterização ou criocauterização das lesões, associado ao uso de cremes e
pomadas locais. O tratamento consiste em aliviar os sintomas de forma mais rápida.

Câncer de colo do útero: O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um
médico. Entre os tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e
a radioterapia. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da
doença, tamanho do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
Se confirmada a presença de lesão precursora, ela poderá ser tratada a nível ambulatorial, por
meio de uma eletrocirurgia.
.5.​ C
​ ONCLUSÕES

Deverá concluir este trabalho a melhor forma de fazer isso e responder os objetivos

gerais , tudo que citou nos seus objetivos gerais devera ser respondio neste

momento....
6.​ R
​ EFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Citar as fontes de onde tirou os dados:

SOBRENOME. Iniciais do nome em maiúsculo com ponto. Nome da Obra. Edição


editora, cidade , ano.
Exemplos de livros, artigos, revistas , etc.

FRANQUINI, V.N. A informatização no projeto de vida. ​Rev. Min. Enfer​. 2012;16(4):601-608.

ALFARO-LÉFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem​: um guia passo a passo.


Porto Alegre: Artes Médicas; 2002.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. ​Política nacional de atenção às urgências. Sistemas e


aplicativos. ​Brasília​,​ 2003. Disponivel em : URL:
http://datasus.saude.gov.br/sistemas-e-aplicativos/regulacao/samu

CIANCIARULLO, I.; TAMARA, S.A.E. ​Sistema de Assistência de Enfermagem. Evolução e


Tendência​. 5 edição. Editora: Ícone. 2012.

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