AULA 13072021
CURSO TECNOLOGICO
TEMA: MODELAGEM DE DADOS EM SIG
GEOPROCESSAMENTO
OBJETIVO DE APRENDIZAGEM
Após estudar esta aula, você deverá estar apto para:
 Noção de conceitos de Modelos de Dados;
 Fundamentos de análise de dados em SIG
 Aplicar em SIG o uso de modelagem geoespacial.
OQUE VEREMOS NESTA AULA
 Definição de modelagem de dados;
 Emprego da estrutura de dados em SIG;
 Aplicação de análise de geoespacial
ESTUDO DE CASO
Um modelo de dados é definido como um conjunto de
conceitos usados para descrever estrutura e operações em
um banco de dados. O modelo de dados procura
sistematizar o entendimento a respeito de objetos e
fenômenos do mundo real, visando representa-los em uma
Linguagem de Programação, através de um sistema
informatizado. Pode ser virtual ou baseado em fatores
reais.
A modelagem em SIG
Em geoprocessamento, o espaço geográfico é modelado
segundo duas visões complementares: os modelos de
campos e objetos Evelin (2016). O modelo de campos
enxerga o espaço geográfico como uma superfície contínua,
sobre a qual variam os fenômenos a serem observados
segundo diferentes distribuições.
Como os dados geográficos são representados?
A caracterização de um SIG vem da integridade de suas
informações espaciais provenientes de dados cartográficos,
dados de censo e cadastro urbano e rural, imagens de
satélite, de radar, redes e modelos numéricos de terreno
etc.
TEORIAS
Os dados geográficos podem ser representados espacialmente
como Câmara, (2005 adaptado), Modelo Númerido de Terreno
(MNT), ou Modelo Digiral de Terreno (MDT) – representa a
distribuição espacial da magnitude (grandeza) de fenômeno,
através de uma representação matemática computacional
Felgueiras, (2005).
AVALIAÇÃO CRÍTICA
Os Sistemas Geográficos de Bando de Dados convencionais
não suportam uma implementação de um Bando de dados
Geográfico, de forma negativa. Por isso diversas empresas
desenvolvedoras desses programas criaram extensões
espaciais que possibilitam trabalhar com esse tipo de
informação espacial. Um exemplo de uso dessas extensções
é o Posthis, que é a extensão expacial do famoso SGBD do
código aberto PostgreeSQL.
Os tipos de arquiterura de SIG para programação
geoespacial. A principal diferença entre os SIGs é a forma
como os dados geográficos são gerenciados. Há
basicamente três diferentes arquiteturas de SIGs que
utulizam os recursos de um SGBD: dual, integrada baseada
UNIDADE GUAJARÁ-AM
PROF. AUGUSTO ROCHA
em SGBDs relacionais e Integrada baseada em extensões
espaciais sobre Sistema Geograficos de Bando de Dados
objeto-relacionais. Um SIG implamentado com a estratégia
dual utiliza um SGBD relacional para armazenar os atributos
convencionais dos objetos geográficos (na forma de
tabelas) e arquivos para guardar as representações
geométricas deses objetos. No modelo relacional os dados
são organizados na forma de uma tabela onde as linhas
correspondem aos dados e as colunas correspondem aos
atributos.A entrada dos atributos não espaciais é feita por
meio de um SGBD relacional e para cada entidade gráfica
inserida no sistema é imposto um identificador único ou
rótulo, através do qual é feita uma ligação lógica com seus
respectivos atributos não espaciais armazenados em
tabelas de dados no SGBD.
A arquitetura integrada baseada em um SGBD relacional
utiliza campos longos, chamadso de BLOBs, para armazenar
a componente espacial do dados. Suas principais
desevantagens são: Não é capaz de capturar a semântica
dos dados espaciais: como o SBGD trata o campo longo
como uma cadeia binária, não é possível conhecer a
semântica do seu conteúdo. Métodos de acesso espacial e
otimizador de consultas devem ser implementados pelo SIG:
como o SGBD trata os dados espaciais como uma cadeia
binária, não possui mecanismos satisfatório para o seu
tratamento. Limitações da linguagem SQL para a
manipulação dos dados espaciais: a SQL padrão oferece
recursos limitados para o tratamento de campos longos.
A Arquitetura Intagrada consiste em utilizar extensões
espaciais desenvolvidas sobre SBGDs objeto-relacionais
(SGBDOR). Estas extensões contém funcionalidades e
procedimentos que permitem armazenar, acesso e analisar
dados espacias de formato vetorial.
A desvantagem dessa arquitetura podem ser citadas as
faltas de mecanismos de controle de integridade sobre os
dados espaciais e a falta de padronização das extenções da
linguagem SQL. Os SGBDs objeto-relacionas, também
chamados de SGBDs extensiveis, oferecem recursos para a
definição de novos tipos de dados e de novos métodos ou
operadores para manipulaçr esses tipos, extendendo assim
seu modelo de dados e sua linguagem de consulta. Por isso
um SGBDOR é mais adequado para tratar dados complexos,
como dados geogra´ficos, do que um SGBDR, o qual não
oferece esses recursos.
QUESTÕES PARA DEBATE:
 Qual a diferença entre Modelagem de dados e
Estruturação de Dados?
 Para quais os trabalhos em geoprocessamento
podemos utiliza-las a modelagem de dados?
 Uma instituição pública pode ser usuária de
modelagem de dados geoespacial? Como?
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
BORGES. Karla A.de V., Curso de Espacialização em Geoprocessamento:
modelagem de dados . Editora UFMG, Belo horizonte-MG, 2002.
EVELIN, Silvana R., Introdução ao Geoprocessamento, Editora UEL,
Londrina,-PR, 2016 68p.
CAMARA, Gilberto. Introdução ao Geoprocessamento, INPE. S.Jose dos
Campos-SP, 2003.p.34.