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Desigualdade Social

A desigualdade social é um processo existente dentro das relações da sociedade, presente em


todos os países do mundo. Faz parte das relações sociais, pois determina um lugar aos
desiguais, seja por questões econômicas, de gênero, de cor, de crença, de círculo ou grupo
social. Essa forma de desigualdade prejudica e limita o status social dessas pessoas, além de
seu acesso a direitos básicos, como: acesso à educação e saúde de qualidade, direito à
propriedade, direito ao trabalho, direito à moradia, ter boas condições de transporte e
locomoção, entre outros.
As pessoas que são marginalizadas sofrem os maus efeitos da existência dessas bolhas sociais
e econômicas, sem lhes ser concedidas oportunidades de vida, de estudo e de crescimento
profissional da mesma maneira que às outras pessoas. Nesse sentido, quem é de uma família
pobre tem menos probabilidade de ter uma excelente educação e instrução; assim, com baixo
nível de escolaridade, terão destinados a si certos empregos sem grande prestígio social e com
uma remuneração modesta, mantendo seu status social intacto.
Vários teóricos e pensadores buscam entender esse fenômeno, que assola boa parte dos países
do mundo até hoje. Boa parte deles, em suas teorias, culpa a existência da desigualdade social
num vértice em comum: a concentração do dinheiro, ou seja, a má distribuição de renda.
Sendo a desigualdade social o fruto da concentração de dinheiro e poder a uma parte muito
pequena da população, o que resta à grande parcela da sociedade é dividir o restante.
Segundo Marx, a origem da desigualdade estava na relação desigual de forças em que a
burguesia, mais forte e dona dos meios de produção, explorava o trabalho do proletariado,
classe social mais fraca e dona apenas de sua força de trabalho, expropriada pela burguesia.
A perspectiva revolucionária marxista compõe uma visão radical que intentaria acabar de vez
com a desigualdade. Hoje existem outras visões menos revolucionárias e menos radicais que
procuram reduzir as desigualdades sociais para melhorar as condições de vida das pessoas,
porém, sem implodir o capitalismo.
Uma dessas vertentes é a social-democracia, a qual se desvia do socialismo científico por,
justamente, manter um sistema político democrata republicano e certo nível de liberdade
econômica. Essa corrente também se esquiva do liberalismo, pois intervém, até certo ponto,
no funcionamento econômico e propõe políticas de garantia do bem-estar social.
As medidas de elevação do bem-estar social incluem:
 acesso à saúde e educação de qualidade para todos;
 emprego e assistência momentânea para aqueles que estão fora do mercado de
trabalho;
 garantia da previdência social e dos direitos trabalhistas.
Os países nórdicos são referência em social-democracia contemporânea, pois desenvolvem
um tipo de capitalismo voltado para o bem-estar da população. Nesses países, o capitalismo
continua funcionando e a propriedade privada continua existindo. No entanto, há uma renda
média muito parecida entre todas as profissões, e poucas são mais ou menos remuneradas que
a faixa média. A formação técnica, por ser tão importante quanto, é tão estimulada quanto a
educação superior. Esses países são os que carregam consigo os maiores IDHs do mundo.
Bibliografia:
Desigualdade social: um problema sistêmico e urgente - Politize!
Desigualdade social: o que é, dados, consequências - Brasil Escola (uol.com.br)

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