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Avaliação de Agentes

Químicos: legislação,
estratégia e amostragem

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS PRODUZIDAS
O Chemical Abstract Service (CAS) REGISTRYSM contem
mais de 68 milhões de substâncias químicas, orgânicas e
inorgânicas, registradas
Aproximadamente 15.000 novas substâncias são
adicionadas a cada dia no CAS
100 mil substâncias possuem uso comercial difundido
Apenas cerca de 800 substâncias possuem recomendação
de valores limites de concentrações para ambientes de
trabalho (ACGIH = 630 substâncias; AIHA = ~570, 2011;
Ontario Ministry of Labor (OML) = ~750, 2010).
Fontes: CAS (http://www.cas.org/content/chemical-substances); TLVs & BEIs, ACGIH 2012;
WEELs, AIHA 2011 (https://www.aiha.org/get-
involved/AIHAGuidelineFoundation/WEELs/Pages/default.aspx); ou
(http://www.tera.org/OARS/WEEL.html);
OML (http://www.labour.gov.on.ca/english/hs/topics/oels.php) – Acessos: 16/07/2014

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MUDANÇA DE ESTADO DAS
SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS

Dois fatores são importantes nas mudanças de estado das


substâncias: temperatura e pressão.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/estado-
fisico-da-materia/estado-fisico-da-materia.php – Acesso:
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16/07/2014.
PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS DE
ALGUMAS SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS
Benzeno Acetona Cloreto de Naftaleno Butadieno
(l) (l) Vinila (MVC) (s) (g)
Prática!
(g)
PE(ºC) 80 56 -13 218 -4

PF(ºC) 6 -95 -154 80 -117

pVapor 75 180 2508 0,08 1838


(mmHg) (a 20ºC) (a 20ºC) (?) (a 25°C) (a 20ºC)

Dens. rel. 1,2 2,0 2,2 4,4 1,9


(v) (ar=1)
PE = ponto de ebulição; PF = ponto de fusão; pV = pressão de vapor; Dens. rel. (v)
= densidade de vapor relativa ao ar (dens. ar = 1)
IPCS INCHEM International Chemical Safety Cards (ICSCs):http://www.inchem.org/pages/icsc.html
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0658.html - Acesso: 16/07/2014

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ESTADO FÍSICO DOS AGENTES QUÍMICOS NOS AMBIENTES
DE TRABALHO E VIAS DE INGRESSO NO CORPO HUMANO

GASES LÍQUIDOS SÓLIDOS


Absorção Absorção
cutânea e cutânea e
ingestão ingestão

Vapores Partículas Vapores Partículas


líquidas sólidas

Inalação Material particulado Ingestão


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EMISSÃO DE VAPORES
Exposição de frentista a vapores de gasolina

Fonte: YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=Y93coPtWlVs; - Acesso: 16/07/2014

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EMISSÃO DE VAPORES
Resina contendo estireno
como solvente e peróxido de
metil etil cetona, como
catalisador
Vapores de estireno e de
peróxido de metil etil cetona
são emitidos para o ambiente
de trabalho

Emissão de vapores a
partir de um misturador
contendo asfalto quente,
água e xilenos. EPC mal
dimensionado –
trabalhadores expostos
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AGENTES QUÍMICOS NO AR
DOS LOCAIS DE TRABALHO

• MATERIAL PARTICULADO
(aerodispersóides ou aerossóis):

Partículas sólidas: poeiras, fibras e fumos


Partículas líquidas: névoas e neblinas
Misto: fumaça de queima incompleta de
matéria orgânica (fumos, gases e vapores)

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FORMAS DAS PARTÍCULAS

Resíduos de Pb em flocos de Partículas de carvão


mineração tinta de queima de óleo

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FORMAS DAS PARTÍCULAS

Amianto Cinzas de queima de


(Tremolita) carvão

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EMISSÃO DE POEIRA

Em um britador Preparando uma mistura

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• FUMOS: partículas
sólidas, produzidas
por condensação de
substâncias que são
sólidas em condições
normais de T e P.
(0,001 m a 0,5 m).
Ex.: fumos metálicos,
fumos de solda, de
asfalto, etc.

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• NÉVOAS: partículas líquidas
produzidas por ruptura mecânica de
líquidos.(> 0,5 m).
Ex.: lubrificantes na forma spray (ex.: WD),
inseticidas caseiros, etc.

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VAPORES DE SOLVENTES ORGÂNICOS E AEROSSOIS NO
PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE PISCINAS DE FIBRA DE VIDRO

Preparo da resina

Pintura da forma - 1ª etapa

Vapores de estireno e de peróxido


de metil etil cetona, associados com
névoas de resinas e fibras de vidro,
são emitidos para o ambiente de
trabalho.

Laminação - última etapa albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br


EFEITOS NA SAÚDE
EFEITOS CRÔNICOS EFEITOS AGUDOS
Causados por exposições Causados por exposições de
sucessivas (média de 8h), ao curto tempo a concentrações
longo do tempo, a mais elevadas do que a
concentrações acima dos média para 8h.
valores definidos para 8h; Estão associados a picos de
Estão associados com a concentração ou médias
concentração Média ponderada de curta duração
Ponderada no Tempo para 8h (15 minutos).
(MPT)(TWA = time weigthed Pode ser imediato a partir de
average). uma dada concentração.
• Ex.: cânceres; sistemas • Ex.: irritação de olhos, pele
nervoso central e periférico; e trato respiratório;
anemia; pneumoconioses; náusea; sensibilização;
danos nos olhos e trato asfixia; etc.
respiratório superior; etc.
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COMO PREVENIR OS EFEITOS?
Reduzindo ao máximo possível as concentrações nos locais de trabalho,
através da adoção das melhores tecnologias nos processos e nos
controles coletivos das emissões.

Quais os Parâmetros Guias? os Limites de Exposição Ocupacional


(LEO) ou outros Valores de Referência para Ambientes de Trabalho
(VRAT).

Para prevenir efeitos crônicos: LEO - média pondera no tempo (LEO-MPT)


para jornada de trabalho diária e semanal (no Brasil: 8h/dia e até 48h/semana)
(Ex.: LT-MPT/NR 15-Brasil ou TLV-TWA/ACGIH-EUA).
Para prevenir efeitos agudos: LEO – média ponderada de curto tempo (LEO-
CT) ou LEO para picos (valor máximo – instantâneo) – Exs.: TLV-STEL (15
min)/ACGIH-EUA; LT-Teto/NR 15-Brasil e TLV-Ceiling/ACGIH-EUA).

No Brasil, os LEO podem ser os Limites de Tolerância (LT) definidos pelo


MTE, na NR 15, Anexos 11 e 12, ou os TLVs® da ACGIH (NR 9)
(http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm)

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E OS PICOS DE CONCENTRAÇÃO?
Para os agentes químicos que só possuem LEO/VRAT do
tipo MPT para 8h (efeito crônico), mesmo que a
concentração média ponderada (MPT) fique abaixo do
padrão de comparação (LEO-MPT), é necessário limitar os
picos das concentrações de curto tempo, de modo a prevenir
possíveis efeitos agudos desconhecidos ou potencializar os
efeitos crônicos, e a garantir a representatividade da média.

O parâmetro usado como guia é o Fator de Digressão-FD (fator de


excursão ou fator de desvio) para substâncias sem LEO/VRAT de
curto tempo – o qual reflete o valor abaixo do qual os eventuais picos
de concentração devem ser mantidos.
No Brasil, os FD são os estabelecidos no Quadro 2, Anexo 11, NR 15, ou os
da ACGIH/EUA (NR 9, item 9.3.5.1.c)
(http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm)

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NO QUE CONSISTE A
AVALIAÇÃO AMBIENTAL?
Na determinação da concentração do agente
químico no ar (em ppm ou mg/m3):

1. Representativa da média ponderada da


jornada de 8h: para LEO-MPT(8h) – efeito
crônico;
2. Representativa da média pondera de curto
tempo: para LEO-CD(15 min.) – efeito agudo.
3. Representativa de um instante (~5 min.), para
a avaliação dos picos de concentração.

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O QUE SE FAZ COM OS RESULTADOS DE
CONCENTRAÇÃO OBTIDOS EM UMA
JORNADA DE TRABALHO?

C-MPT (8h): compara com LEO-MPT(8h);

C-CD (15 minutos): compara com LEO-CD;

Cinst. (~5 minutos) (picos): compara com os


LEO-Teto, ou com valores máximos permissíveis
definidos pelos fatores de digressão (excursão).

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COMPARAÇÃO CONCENTRAÇÃO X LEO NA JORNADA

C-CD ou Cinst.

LEO-CD/Vmax = 120 ppm

LEO-TWA = 60 ppm

C-TWA = 27,5 ppm albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br


O QUE É CONCENTRAÇÃO?
• Refere-se à quantidade de agente químico, em
massa ou em volume, em um determinado volume
de ar coletado (amostra). Pode ser expressa como:
Determinada em
laboratório

Obtido em campo, após


a coleta de ar

*ppmv = parte por milhão em volume

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Cálculo da concentração com
correção para a CNTP (25ºC, 1atm)

Onde:
V(m3) = volume de ar coletado, em m3 (1 m3 = 1000 L);
°C = temperatura média do ar durante a coleta, em °C;
Pcampo = pressão atmosférica no local da coleta, em mmHg.
273,15 = temperatura absoluta (0 C) em kelvin.
298,15 = temperatura kelvin equivalente a 25 C.
760 = pressão atmosférica, em mmHg.

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Fórmula Reduzida para Converter
mg/m3 em ppm

mg 24 , 45
ppm = ( )x3
m PM
onde, 24,45 é o volume ocupado por uma molécula de gás, a
25 ºC e 1 atm; PM = peso molecular da substância.
(*) o volume de ar coletado deve ser corrigido para a condição
de 25 °C e 1 atm, que é a condição dos limites de exposição
ocupacional ou valores de referência.

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VIAS DE INGRESSO

PULMÕES (principal)
PELE
POR INGESTÃO

O esforço físico/carga de
trabalho aumenta
consideravelmente a
quantidade de Ag. Química
inalada – dose absorvida

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Objetivos da Avaliação Quantitativa
Segundo a NR 9:
• “9.3.4. A avaliação quantitativa deverá ser realizada
sempre que necessária para:

• a) comprovar o controle da exposição ou a


inexistência riscos identificados na etapa de
reconhecimento; (109.025-9 /I1)

• b) dimensionar a exposição dos trabalhadores;


(109.026-7 /I1)

• c) subsidiar o equacionamento das medidas de


controle. (109.027-5 / I1)”
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PARA ESTIMAR A EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL DO TRABALHADOR,
MEDIR A CONCENTRAÇÃO,

Na zona respiratória do
trabalhador: realizar
coleta ou amostragem
pessoal (ou individual).

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AMOSTRAGEM INDIVIDUAL OU PESSOAL
Supõe-se obter resultados
representativos da exposição (via
inalação, apenas).
Adotado quando o objetivo é
estimar a exposição ocupacional
de um trabalhador ou de um
grupo homogêneo.
O tipo de coleta mais utilizado
nos programas de higiene
(PPRA), PPP, Insalubridade.
Devido à mobilidade do
trabalhador, geralmente não
retrata a contaminação dos locais
de trabalho.
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Amost. Pessoal x Contam. Local de Trabalho

C = 50 ppm,
C = 5 ppm,
Texp. = 30 min
Texp. = 1h

C = 10 ppm,
C = 0,5 ppm,
Texp. = 2,5h
C = 1 ppm, Texp. = 2h
Texp. = 2h

5x60 + 1x120 + 10 x150 + 50x30 + 0,5 x120


Cmpt = = 7,25 ppm
480
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Amost. Pessoal x Contam. Local de Trabalho

C = 5 ppm, C = 0,5 ppm,


Texp. = 1h Texp. = 6h

C = 100 ppm,
Texp. = 1h

5x60 + 100x60 + 0,5 x300


Cmpt = = 13,4 ppm
480

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AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO
(ESTACIONÁRIA)
• Utilizada quando se tem como objetivos:
monitorar o ambiente de trabalho, em tempo real, utilizando
instrumentos de leitura direta da concentração, operando
continuamente e disparando alarmes pré-ajustados, tanto no
local como nas salas de controle, prevenindo a exposição de
trabalhadores a concentrações elevadas;
avaliar a eficácia de medidas de controle coletivo;
avaliar a contaminação do local (posto ou zona) de trabalho;
auxiliar no isolamento de áreas críticas ou em situação de
emergência.

• Realizada na altura média da zona de respiração.

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AMOSTRAGEM EM PONTO FIXO (ESTACIONÁRIA)

Fonte: NHO 08 - Fundacentro albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br


LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA DE SST
SOBRE AGENTES
QUÍMICOS

•Estabelecida e fiscalizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego


(MTE) - DSST.
•Dispositivos legais: Portaria 3214/1978 - Normas
Regulamentadoras (NR) e Instruções Normativas...

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Dispositivos Legais para o Processo
de Avaliação dos Locais de Trabalho
NR 9 – PPRA – Programa de Prevenção de Riscos
Ambientais.

NR 15 - Atividades e Op. Insalubres - Anexos 11, 12, 13 e


13A.

NR 22 – SSO na Mineração (estabelece critério para o


monitoramento de grupos homogêneos expostos a poeiras,
com base no NIOSH/EUA).

NR 7 - PCMSO (Indicadores Biológicos de Exposição - IBEs).

Suporte técnico-científico: Higiene Ocupacional, para qualquer tipo de


avaliação qualitativa ou quantitativa de um agente de risco a ser
realizada em um ambiente de trabalho.

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ETAPAS DA AVALIAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
(NR 9 e NR 15, Anexo 13-A, IN 01/95)
ANTECIPAÇÃO

RECONHECIMENTO/CARACTERIZAÇÃO

AVALIAÇÃO QUALITATIVA E
PRIORIZAÇÕES

AVALIAÇÃO QUANTITATIVA

ESTABELECIMENTO DE CONTROLES

REAVALIAÇÕES

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CARACTERIZAÇÃO BÁSICA
(RECONHECIMENTO )

• DoAmbiente de Trabalho e Processo


Produtivo

• Dos Agentes de Risco Químico

• Da Mão de Obra (inclusive contratados)


Fase de vital importância para todo o processo de
avaliação ambiental (Formação dos grupos de
trabalhadores e definição da Estratégia de
Amostragem)

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Ex. de Caracterização de Processo

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Ex. de Caracterização de Processo

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Ex. de Caracterização de Processo
Parâmetros de processo - Temperatura

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Ex. de Caracterização de Processo
Fontes de Emissões Fugitivas

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Fontes de Emissões
Fugitivas

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FONTES DE INFORMAÇÕES PARA
CARACTERIZAÇÃO DOS AGENTES QUÍMICOS
Fichas de Informações sobre Substâncias Químicas
International Chemical Safety Cards(ICSC)(U.S. National Version by NIOSH):
http://www.cdc.gov/niosh/ipcsneng/nengnameA.html. Acesso Julho 2014.
Documentation for Immediately Dangerous To Life or Health Concentrations
(IDLHs)(NIOSH/EUA): http://www.cdc.gov/niosh/idlh/intridl4.html. Acesso em
Julho 2014.
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards:
http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgsyn-a.html. Acesso em Julho 2014.
IPCS-INCHEM: http://www.inchem.org/. Acesso em Julho 2014.
ATSDR (Agency for Toxic Substances and Disease Registry):
http://www.atsdr.cdc.gov/toxfaqs/index.asp. Acesso em Julho 2014.
Segurança e Trabalho: http://www.segurancaetrabalho.com.br/bancos-de-
dados.php. Acesso em Julho 2014.
INSHT:http://www.insht.es/portal/site/Insht/menuitem.a82abc159115c8090128
ca10060961ca/?vgnextoid=4458908b51593110VgnVCM100000dc0ca8c0RCRD.
Acesso em Julho 2014.
Cuidado com fichas elaboradas por empresas ou muito defasadas!!
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A que se destinam as NRs 9 e 15?
NR 9: Elaboração do PPRA das empresas (Programa
de Higiene Ocupacional).
não se aplica à caracterização de insalubridade;
adota os LT da NR 15 , ou os Threshold Limit Values-
TLVs® da ACGIH, ou valores limites negociados, desde que
mais rigorosos.

NR 15: Atividades e Operações Insalubres.


conceitua e institui os LT dos anexos 11 e 12;
para as substâncias sem LT, adota o anexo 13 e para o
benzeno, o Anexo 13-A: caracterização da insalubridade é
qualitativa;
não orienta para a adoção de outros limites.

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NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE
RISCOS AMBIENTAIS (109.000-3)
• 9.3.5.1. Deverão ser adotadas as medidas necessárias
suficientes para a eliminação, a minimização ou o controle dos
riscos ambientais sempre que forem verificadas uma ou mais
das seguintes situações:
a) identificação, na fase de antecipação, de risco potencial à saúde;
(109.028-3 / I3)
b) constatação, na fase de reconhecimento de risco evidente à saúde;
(109.029-1 / I1)
c) quando os resultados das avaliações quantitativas da exposição dos
trabalhadores excederem os valores dos limites previstos na NR 15
ou, na ausência destes os valores limites de exposição ocupacional
adotados pela American Conference of Governmental Industrial
Higyenists-ACGIH, ou aqueles que venham a ser estabelecidos
em negociação coletiva de trabalho, desde que mais rigorosos
do que os critérios técnico-legais estabelecidos; (109.030-5 / I1)
d) quando, através do controle médico da saúde, ficar caracterizado o
nexo causal entre danos observados na saúde os trabalhadores e a
situação de trabalho a que eles ficam expostos. (109.031-3 / I1).

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LIMITES DE TOLERÂNCIA

CONCEITO (NR 15 - MTE) - *sob revisão.

“Entende-se por "Limite de Tolerância", para os fins


desta Norma, a concentração ou intensidade
máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o
tempo de exposição ao agente, que não causará
dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida
laboral”.

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LIMITES DE EXPOSIÇÃO

“São as concentrações das


substâncias dispersas na atmosfera
sob as quais supõe-se que quase
todos os trabalhadores possam estar
expostos, dia a dia, sem sofrer efeitos
adversos à saúde.”
(OIT, 1977; ACGIH, 2011; INSHT, 2013)

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Fonte: http://www.insht.es/InshtWeb/Contenidos/Documentacion/LEP _VALORES LIMITE/Valores
limite/Limites2013/limites 2013.pdf – Acessado em 16/07/2014.
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LIMITES DE EXPOSIÇÃO
VIGENTES NO BRASIL (NR 9 e 15)
•PARA EXPOSIÇÕES AO LONGO DAS 8 HORAS (Exp.
Crônicas)

Limites de Tolerância Média Ponderada no Tempo (LT-


MPT) para 8h/dia e até 48h/semana (Anexo 11 e 12 – NR
15)
TLV® - TWA da ACGIH para 8h/dia e 40h/sem.
TLV® para misturas, calculado a partir dos TLVs®-TWA
da ACGIH.

Medições representativas da média ponderada no tempo


para a jornada inteira de trabalho.
LIMITES DE EXPOSIÇÃO
VIGENTES NO BRASIL (NR 9 e 15)
• PARA EXPOSIÇÕES DE CURTO TEMPO

Limite de Tolerância – Valor Teto, para até


48h/semana (Anexo 11 – NR 15): medições
instantâneas
TLV®-Ceiling (8h/dia e 40h/sem) – ACGIH: medições
instantâneas.
TLV-STEL(15 min): medições de 15 minutos e
instantâneas.
TLV® para Misturas, calculados a partir dos TLV®s-
Ceiling e STEL, ou dos fatores de digressão da
ACGIH.
LIMITES DE
TOLERÂNCIA DA NR-
15 – ANEXOS 11 e 12
• LT - MÉDIA PONDERADA NO TEMPO (MPT)

• Foram definidos a partir dos TLV-TWA da ACGIH/EUA


(40h/sem.).
• Aplicou-se fatores de redução aos TLVs da ACGIH para
adaptá-los à jornada semanal brasileira (48h/sem.)

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LT-MPT

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LT-MPT

2 ppm, ACGIH 2012, câncer de fígado

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LT-MPT/SITUAÇÃO – 1
(Simulação)

LT-MPT

CMPT

Situação de Conformidade para a exposição da jornada de 8h -


CMPT < LT-MPT

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Ministério do Trabalho
Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11

4. Na coluna "VALOR TETO" estão assinalados os


agentes químicos cujos limites de tolerância não podem
ser ultrapassados em momento algum da jornada de
trabalho.

5. Na coluna "ABSORÇÃO TAMBÉM PELA PELE" estão


assinalados os agentes químicos que podem ser
absorvidos, por via cutânea, e portanto exigindo na sua
manipulação o uso da luvas adequadas, além do EPI
necessário à proteção de outras partes do corpo.

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Ministério do Trabalho
Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11

9. Para os agentes químicos que tenham "VALOR TETO"


assinalado no Quadro n° 1 (Tabela de Limites de Tolerância)
considerar-se-á excedido o limite de tolerância, quando qualquer
uma das concentrações obtidas nas amostragens ultrapassar
os valores fixados no mesmo quadro.

10. Os limites de tolerância fixados no Quadro n° 1 são válidos


para jornadas de trabalho de até 48 (quarenta e oito) horas por
semana, inclusive.

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LT-Teto

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TLV-TWA

1 ppm, ACGIH 2012, câncer de fígado

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Picos de concentração durante a jornada de trabalho
em relação à concentração média (MPT)
Sub-Períodos em 8 horas

2,6 2,6

2,5
Os picos é que interessam
para avaliar o
2 cumprimento do LT-TETO
Conc (ppm)

1,5

LT-TETO = 1 ppm
1

0,5
Conc MPT = 0,26 ppm
0,15 0,2 0,15 0,2 0,15 0,2 0,2
0,1 0,05 0,1 0,06 0,1 0,05 0,1 0,06 0,1 0,1 0,09 0,1 0,1 0,08 0,1 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
Sub-Períodos

A medida da concentração MPT (8h) não faz sentido para substâncias com
LT-Teto, exceto para o HF, que tem TLV-TWA albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
e TLV-C, na ACGIH.
JULGAMENTO LT- VALOR TETO
(Simulação)

LT-Teto

CMPT

Situação de Não Conformidade - Ci > LT-Teto , com direito à insalubridade.


Para estes casos, não se aplicam amostragens do tipo MPT (TWA), exceto
para substâncias que, além do Limite Teto, tiverem o LT-MPT (ex. HF, na
ACGIH).
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LIMITES DE TOLERÂNCIA
PARA AERODISPERSÓIDES

• NR 15 – Anexos 11: chumbo; mercúrio; negro


de fumo

• Anexo 12 (Poeiras Minerais): poeiras e fumos


de manganês; poeiras contendo sílica livre;
fibras de amianto

• TLVs® da ACGIH/EUA: para PPRA (NR 9, item


9.3.5.1.c)

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NR 15 – ANEXO 11

Fonte: MTE, NR 15, Anexo 11


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MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS
(LT-MPT) - (Port. 8 de 05/10/92)
POEIRAS

• até 5 mg/m3 no ar - 8 horas -(extração, tratamento,


moagem, transporte do minério e outras operações).

FUMOS

• até 1 mg/m3 no ar - 8 horas - (metalurgia, fabricação de


compostos de manganês, fabricação de baterias e pilhas
secas, fabricação de vidros especiais e cerâmicas,
fabricação e uso de eletrodos de solda, fabricação de
produtos químicos, tintas e fertilizantes, e outras
operações).
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LIMITES DA ACGIH
• São
revisados anualmente (apenas para
algumas substâncias).

• Publicam o livreto:

“Threshold Limit Values (TLVs®) for


Chemical Substances and Physical
Agentes and Biological Exposure
Indices (BEIs®)”
https://www.acgih.org

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
O que consta na Introdução do livreto de
TLVs® da ACGIH
ATENÇÃO!!
A ACGIH não é um órgão governamental, não tem
a participação de representações de
trabalhadores e não deveria ser o único órgão a
ser utilizado como referência.

• pessoas susceptíveis podem sofrer danos irreversíveis à saúde


em concentrações abaixo do TLV;
•não devem ser utilizados para negar ou confirmar a existência
de doenças ou condições físicas;
•não devem ser utilizados na estimativa do potencial tóxico para
exposições contínuas ou ininterruptas;

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
O que consta na Introdução do
livreto de TLVs® da ACGIH
não devem ser utilizados em outras jornadas prolongadas;

não foram desenvolvidos para serem utilizados como normas


legais, e a ACGIH NÃO RECOMENDA seu uso como tal.

não devem ser utilizados em países em que as condições de


trabalho ou cultura, substâncias ou processos diferem daqueles
existentes nos EUA (retirado);

não são uma linha divisória entre concentrações seguras e


perigosas e não representam um índice de toxicidade relativa;

não devem ser utilizados por pessoas que não estejam


treinadas na disciplina de Higiene Industrial.
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TIPOS DE TLVs DA ACGIH

TLV® – TWA: média ponderada (8h/dia e


40h/semana)
TLV® – STEL: limite de exposição de curto
tempo (média ponderada de 15 minutos)
TLV® - Ceiling: valor teto
TLVs® para Misturas (TWA, STEL ou Ceiling)

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Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
TLV - STEL
(Exposição de Curto Tempo)

Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ABHO


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JULGAMENTO TLV-TWA e TLV-STEL
(Simulação )
TLV-STEL

TLV-TWA

CMPT

CMPT < LT e CSTEL < TLV-STEL e > TLV-TWA. Situação de Conformidade


se tempo total de exposição de curto tempo for até 15 minutos,
acontecer até 4 vezes ao dia, com intervalos de até 60 minutos.

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TLV® - CEILING (Valor Teto)

• Similar ao LT VALOR TETO da NR-15.

• É definido para jornadas de 8 horas/dia e 40


horas/semana;

• Se não for possível amostragem instantânea,


admite-se amostragem por tempo em torno de 15
minutos, exceto para aquelas substâncias que
causam irritação imediata quando expostas por
curto período de tempo.

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fonte: TLVs e BEIs, ACGIH/ABHO, 2003

CUIDADO COM AS ALTERAÇÕES!!!


Valor de TLV entre parêntese indica que existe proposta de
alteração em curso. Use sempre o livreto mais atual!

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C 2ppm (2012) Irrit. TRS (2012)

C 2ppm (2012) Irrit. TRS (2012)

Fonte: TLVs e BEIs, ACGIH/ABHO, 2012

VALORES VIGENTES EM 2012

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FATORES DE DIGRESSÃO (OU
EXCURSÃO)
(Para substâncias sem limites de curto tempo: Teto ou Ceiling, STEL )

• CONTROLE DA DISPERSÃO DAS


CONCENTRAÇÕES DE CURTO TEMPO

Valor Máximo Permitido, para as substâncias que


não têm Valor Teto (Anexo 11, Q.2 – NR 15) –
medições instantâneas.
Regra de digressão da ACGIH para as substâncias
com TLV-TWA e sem TLV-STEL – medições
instantâneas (Valor Máximo Permitido)
Ministério do Trabalho
Portaria 3.214/1978 - NR 15 - Anexo 11
6. A avaliação das concentrações dos agentes químicos através
de métodos de amostragem instantânea, de leitura direta ou não,
deverá ser feita pelo menos em 10 (dez) amostragens, para cada
ponto - ao nível respiratório do trabalhador. Entre cada uma das
amostragens deverá haver um intervalo de, no mínimo, 20 (vinte)
minutos.
7. Cada uma das concentrações obtidas nas referidas
amostragens não deverá ultrapassar os valores obtidos na
equação que segue, sob pena de ser considerada situação de
risco grave e iminente.
8. O limite de tolerância será considerado excedido quando a
média aritmética das concentrações ultrapassar os valores fixados
no Quadro n°1.

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VALOR MÁXIMO PERMITIDO PARA
SUBSTÂNCIAS COM LT-MPT (Anexo 11, Q.2 – NR 15)

Valor Máximo Permitido = LT x FD


Onde, LT = Limite de Tolerância
FD = Fator de Desvio (tabelado)

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Picos de concentração durante a jornada de trabalho
em relação à concentração média (MPT)
Sub-Períodos em 8 horas
VMP = 3 ppm
3

2,6 2,6

2,5
PICOS
2
Conc (ppm)

1,5

LT-MPT = 1 ppm
1

0,5
Conc MPT = 0,26 ppm
0,15 0,2 0,15 0,2 0,15 0,2 0,2
0,1 0,05 0,1 0,06 0,1 0,05 0,1 0,06 0,1 0,1 0,09 0,1 0,1 0,08 0,1 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1 0,05 0,1 0,1

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32
Sub-Períodos

NÃO SE APLICA PARA LIMITES-TETO!!


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?

Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br


DIGRESSÕES OU FATORES DE EXCURSÃO
ACEITÁVEIS PARA TLV-TWA - REGRA VÁLIDA APENAS
PARA SUBSTÂNCIAS SEM TLV-STEL

Valor Máximo Permitido (VMP)

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Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH/ABHO
JULGAMENTO TLV-TWA
(Simulação )
5 x TLV

3 x TLV

TLV-TWA

CMPT

Situação de Conformidade - CMPT < LT e Ci < 5 x TLV-TWA e Ci > 3 TLV-


TWA por menos de 30 minutos na jornada.

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TLV para Misturas
(ACGIH)
• "Quando duas ou mais substâncias que
atuam sobre o mesmo sistema orgânico
estiverem presentes, deve-se considerar
seus efeitos combinados, mais do que os
individuais".

• "Na falta de informações contrárias, os


efeitos de diferentes riscos devem ser
considerados como aditivos".
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Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH

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Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Recomendação para
Partículas Não Especificadas
de Outra Maneira (ACGIH)
• Para aquelas partículas que não existe
nenhuma evidência de efeito tóxico
específico. Apesar de não causar fibroses ou
efeitos sistêmicos, elas não são
biologicamente inertes.

• Comitê de TLV de Substâncias Químicas


recomenda que estes materiais particulados
sejam denominados de PNOS (Particulates
(insoluble) Not Otherwise Specified).

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Recomendação para PNOS
(ACGIH-2012)

• Os PNOS não devem conter ASBESTOS


e o teor de SÍLICA CRISTALINA deve
ser < 1%.

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Recomendação para PNOS
(ACGIH-2012)
A ACGIH não adota TLVs para as PNOS mas
recomenda que as concentrações sejam mantidas
abaixo de:

• 10 mg/m3 (fração inalável)

• 3 mg/m3 (fração respirável)

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RESUMO: Limites de Exposição
Vigentes no Brasil (NR 9 e 15)
•PARA EXPOSIÇÕES AO LONGO DAS 8 HORAS
(Exp. Crônicas)

Limites de Tolerância Média Ponderada no Tempo (LT-


MPT) para 8h/dia e até 48h/semana (Anexo 11 e 12 – NR
15)
TLV® - TWA da ACGIH para 8h/dia e 40h/sem.
TLV® para misturas, calculado a partir dos TLVs®-TWA da
ACGIH.

Medições representativas da média ponderada no tempo


para a jornada inteira de trabalho

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RESUMO: Limites de Exposição
Vigentes no Brasil (NR 9 e 15)
• PARA EXPOSIÇÕES DE CURTO
TEMPO

Limite de Tolerância – Valor Teto, para até


48h/semana (Anexo 11 – NR 15): medições
instantâneas
TLV®-Ceiling (8h/dia e 40h/sem) – ACGIH: medições
instantâneas.
TLV-STEL(15 min): medições de 15 minutos e
instantâneas.
TLV® para Misturas, calculados a partir dos TLV®s-
Ceiling e STEL, ou dos fatores de digressão da
ACGIH. albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
RESUMO: Fatores de Digressão
Vigentes no Brasil
(Para substâncias sem limites dos tipos STEL ou Ceiling (Teto))

• CONTROLE DA DISPERSÃO DAS


CONCENTRAÇÕES DE CURTO TEMPO

Valor Máximo Permitido, para as substâncias que


não têm Valor Teto (Anexo 11, Q.2 – NR 15) –
medições instantâneas.
Regra de digressão da ACGIH para as substâncias
com TLV-TWA e sem TLV-STEL – medições
instantâneas (Valor Máximo Permitido).

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TLV(ACGIH), IDLH (IPVS) E LIMITE DE ODOR
PARA ALGUMAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
Fosgênio Ac. Acético Formaldeído HF Etanol
(ppm) (ppm) (ppm) (ppm) (ppm)
TLV-TWA 0,1 10 - 0,5 -

TLV-STEL - 15 - - 1000

TLV-C - - 0,3 2 -

IDLH 2 50 20 30 3300

Limite de 0,5 - 1 0,07 (d) 0,5 - 1 - 180** (d)


odor (*) 100 (r)

(*) Média geométrica; d = detectável; r = reconhecido


(**) Discrepância aceita pelo próprio estudo (diferentes referências)
IDLH (IPVS): concentração imediatamente perigosa para a vida ou a saúde
(NIOSH/EUA).
ACGIH – TLVs and BEIs, 2012
NIOSH Pocket Guide to Chemical Hazards: http://www.cdc.gov/niosh/npg/npgd0658.html - Acesso: Julho/2014
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Outros Limites de Exposição mais Conhecidos:

Limites de Exposição Permissíveis (PEL®) – OSHA/EUA: TWA (8h), STEL (15


min) e Ceiling: https://www.osha.gov/dsg/annotated-pels/. Acesso, Julho/2014.
California Division of Occupational Safety and Health (Cal/OSHA) Permissible
Exposure Limits (PEL®) – OSHA/EUA: TWA (8h), STEL (15 min).
http://www.dir.ca.gov/title8/5155table_ac1.html#_blank. Acesso, Julho/2014.
Níveis de Exposição Recomendados (REL®) – NIOSH/EUA: TWA (10h), STEL
(15 min) e Ceiling: http://www.cdc.gov/niosh/npg/pgintrod.html. Acesso,
Julho/2014.
Workplace Environmental Exposure LevelsTM (WEEL) – AIHA/EUA: TWA (8h),
STEL (15 min) e Ceiling: https://www.aiha.org/get-
involved/AIHAGuidelineFoundation/WEELs/Pages/default.aspx; ou
http://www.tera.org/OARS/WEEL.html. Acesso, Julho/2014.
EH40/2005 Workplace Exposure Limits (WEL) (ed. 2011) – HSE/UK: TWA (8h) e
STEL (15 min):http://www.hse.gov.uk/pubns/priced/eh40.pdf. Acesso, Julho/2014.
INSHT/Espanha: VLA-ED (8h), VLA-EC (15 min.), Fatores de Excursão (LD):
http://www.insht.es/InshtWeb/Contenidos/Documentacion/LEP%20_VALORES%2
0LIMITE/Valores%20limite/Limites2013/limites%202013.pdf. Acesso, Julho/2014.

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OS LTs DA NR 15 FORAM
ORIGINADOS DA ACGIH/EUA,
APLICANDO-SE OS FATORES
DE REDUÇÃO AOS TLVs®
PARA ADEQUÁ-LOS ÀS
JORNADAS DE ATÉ 48 H
SEMANAIS

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MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)

• PARA JORNADAS > 40 HORAS/SEMANA

40 168 - h
Fator de Redução (FR) = ---- x ----------
h 128

Onde, h = horas de exposição por semana.

Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247.
John Wiley & Sons, Inc. 1998.

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)

• PARA JORNADAS > 40 HORAS/SEMANA

LEO reduzido = FR X LEO (40 horas)

Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch: 07-247.
John Wiley & Sons, Inc. 1998.

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)

PARA JORNADAS > 8 HORAS/DIA

8 24 - h
Fator de Redução (FR) = --- x ----------
h 16

Onde, h = horas efetivamente trabalhadas por dia

Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch:
07-247. John Wiley & Sons, Inc. 1998.

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
MODELO DE BRIEF & SCALA
(1975)

PARA JORNADAS > 8 HORAS/DIA

LEO reduzido = FR X LEO (8 horas)

Fonte:
Patty’s Industrial Hygiene and Toxicology. Models for Adjusting Occupational Exposure Limits. Vol: 3A, Ch:
07-247. John Wiley & Sons, Inc. 1998.

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NR 15 - ANEXO 13
(Substâncias Cancerígenas)
Para as substâncias ou processos as
seguir relacionados, não deve ser
permitida nenhuma exposição ou contato,
por qualquer via:

- 4-amino difenil (p-xenilamina);


- Produção de Benzidina
- Betanaftilamina;
- 4-nitrodifenil,

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NR 15 - ANEXO 13
(Substâncias Cancerígenas)
“Entende-se por nenhuma exposição ou contato significa
hermetizar o processo ou operação, através dos melhores
métodos praticáveis de engenharia, sendo que o trabalhador
deve ser protegido adequadamente de modo a não permitir
nenhum contato com o carcinogênico”.

“Sempre que os processos ou operações que envolvem as 4


(quatro) substâncias citadas não forem hermetizados, será
considerada como situação de risco grave e iminente para o
trabalhador, além de insalubridade de grau máximo”.

“Para o Benzeno deve ser observado o disposto no anexo 13-A”.

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Anexo 13 -A (Benzeno)

Todas as empresas que manipulam, produzem ou transportam o


Benzeno, puro ou em misturas contendo > 1% v/v devem ser
cadastradas no MTE;
O benzeno só pode ser comercializado entre empresas cadastradas.
Idem para o transporte;
As empresas cadastradas devem elaborar, implantar e desenvolver o
Programa de Prevenção da Exposição Ocupacional ao Benzeno -
PPEOB;
As empresas cadastradas devem criar (a partir dos membros da CIPA)
e treinar o Grupo de Trabalhadores do Benzeno – GTB.

(*) não abrange as produtoras de álcool anidro, os combustíveis e aquelas


empresas que estão proibidas de usar o benzeno a partir de 01/01/97.

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Portaria Interministerial n°775,
de 28/04/2004 – Art 1°(MTE e MS)
Proibir, em todo o Território Nacional, a comercialização de
produtos acabados que contenham “benzeno” em sua
composição, admitida, porém, a presença desta substância,
como agente contaminante, em percentual não superior a:
a) 1% (um por cento), em volume, até30 de junho de2004;
b) 0,8% (zero vírgula oito por cento), em volume, a partir de1°de
julho de 2004;
c) 0,4% (zero vírgula quatro por cento), em volume, a partir de
1°de dezembro de 2005; e
d) 0,1% (zero vírgula um por cento), em volume, a partir de
1°de dezembro de 2007.
§1°Aos combustíveis derivados de petróleo é admitido um
percentual não superior a 1% (um por cento), em volume.

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PRINCÍPIOS BÁSICOS
O benzeno é uma substância mundialmente reconhecida
como sendo cancerígena para os seres humanos –
CONSENSO MUNDIAL!!
Não é possível estabelecer um nível seguro (Limite de
Exposição Ocupacional) para exposição ao benzeno (e outros
cancerígenos).
O Ministério do Trabalho e Emprego reconheceu a
carcinogenidade do benzeno (Portaria nº 3, 10/03/1994) e o
retirou do Quadro 1 do Anexo 11, da NR 15 (Limites de
Tolerância).
A Portaria nº 14, de 20/12/1995, do MTE, inseriu o benzeno no
Anexo 13-A, da NR 15, estabeleceu o Valor de Referência
Tecnológico (VRT) e o procedimento para Determinação das
Concentrações do Benzeno no Ar (IN 01/95).

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Quebrando velhos paradigmas
(Portaria 14/1995)
“VRT se refere a concentração de benzeno no ar considerada
exeqüível do ponto de vista técnico definido em processo de
negociação tripartite”.
“O VRT deve ser considerado como referência para os
programas de melhoria contínua das condições dos ambientes
de trabalho.”
“O princípio da melhoria contínua parte do reconhecimento de
que o benzeno é uma substância comprovadamente
carcinogênica, para a qual não existe limite seguro de
exposição.”
“Todos os esforços devem ser dispendidos continuamente no
sentido de buscar a tecnologia mais adequada para evitar a
exposição do trabalhador ao benzeno.”

“O cumprimento do VRT é obrigatório e


não exclui risco à saúde.”
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Quebrando velhos paradigmas
(Portaria 14/1995)
O Anexo 13-A estabelece dois valores de VRT-MPT (8h)
para comparação com os resultados das avaliações
ambientais:

1,0 parte por milhão em volume (1 ppmv) para as Indústria


Químicas/Petroquímicas, de Petróleo, etc.

2,5 ppmv para as Indústrias Siderúrgicas.

Não! Não se trata de um LT e sim de um VRT!!


Sentimento equivocado de discriminação!!
“O VRT deve ser considerado como referência para os programas
Os trabalhadores das indústrias siderúrgicas
de melhoria contínua das condições dos ambientes de trabalho.”
são “mais resistentes” ao benzeno????
“O cumprimento do VRT é obrigatório e não exclui risco à saúde”.

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Anexo 13 -A (Benzeno)
Estabelece a Instrução Normativa 01, de
20/12/95, Avaliação das Concentrações de
Benzeno em Ambientes de Trabalho. A IN 01/95
define:

o nº mínimo de resultados para o julgamento;


a forma de escolha dos momentos e trabalhadores a
serem monitorados;
o método estatístico de tratamento dos resultados e
comparação com o VRT;
a frequência de realização de novos monitoramentos

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Classificação de
Carcinogenicidade
da ACGIH

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IARC: classificação para processos produtivos
Group 1: fabricação de álcool isopropílico utilizando ácidos
fortes; exposição ocupacional como pintor; indústria de
fabricação de borracha; produção de coque; destilação de
alcatrão; emissões de escapamentos de motores a diesel.

Group 2A: fabricação de eletrodos de carbono; exposição


ocupacional em refinaria de petróleo;

Group 2B: exposição ocupacional a betumes durante


trabalhos com massa asfáltica e suas emissões durante
pavimentação de estradas; emissões de escapamentos de
motores a gasolina.

Group 3: produção de carbeto de cálcio.

http://monographs.iarc.fr/ENG/Classification/index.php (Julho/2014)
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CARCINOGENIDADE SEGUNDO OUTRAS AGÊNCIAS

National Toxicology Program (NTP)/USA (12th Report


on Carcinogens on June 10, 2011. )

• Known To Be Human Carcinogens (1)

• Reasonably Anticipated To Be Human Carcinogens (2)

Website: http://ntp.niehs.nih.gov/go/roc12, acesso em Julho/2014.

National Institute for Occupational Safety and Health


(NIOSH) (CDC)/USA
• Carcinogen List

Website: http://www.cdc.gov/niosh/topics/cancer/npotocca.html, acesso


em Julho/2014.

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
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Diferenças de classificação de
carcinogenicidade/mutagenicidade
Substância IARC ACGIH NTP NIOSH (Pot.
(2012) Carc. Ocup)
Acetaldeído G1* e 2B A3 2 Carc.
(*com álcool)
Benzeno G1 A1 1 Carc.
Formaldeído G1 A2 1 Carc.
(Formol)
Quartzo ou G1 A2 1 Carc.
cristobalita
Cumeno 2B - - -
Naftaleno 2B (A4) – A3(2013) 2 -
Gasolina 2B A3 - Carc.
Estireno 2B A4 2 -
Acrilonitrila 2B A3 2 Carc.

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NÍVEL DE AÇÃO (NR 9)

“...considera-se nível de ação o valor acima do qual


devem ser iniciadas ações preventivas de forma a
minimizar a probabilidade de que as exposições a
agentes ambientais ultrapassem os limites de
exposição. As ações devem incluir o monitoramento
periódico da exposição, a informação aos
trabalhadores e o controle médico.”

“a) para agentes químicos, a metade dos limites de


exposição ocupacional considerados de acordo com a
...”.

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CRITÉRIO DE CONFORMIDADE PROPOSTO
PELO NIOSH/OSHA E CEN (EN 689) PARA
AVALIAÇÃO DE LONGO TEMPO
Recomendam que o empregador limite a probabilidade de
sobre-exposição do empregado (exposição diária acima do
valor de referência) a 5%, isto é, de que o valor estabelecido
para efeito de comparação (limite de tolerância, valor de
referência técnica, etc.) não seja excedido em mais do que 5%
dos dias de trabalho. Em outras palavras:

Considera-se como “RISCO INACEITÁVEL” quando se pode


afirmar, com 95% de confiança, que o valor de comparação
pode ser excedido EM MAIS DE 5% dos dias de trabalho.
Fontes: NIOSH Occup. Exp. Sampling Strategy Manual, Cap. 4, pg. 67 e Technical
Appendix L, pg. 118 (1977); AIHA, A Strategy for Assessing and Managing Occupational
Exposures, pg. 105, 2006 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
GSD = desvio padrão geométrico

Risco aceitável NA = 0,5 LEO

Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
GSD = desvio padrão geométrico

NA = 0,1 LEO

Risco aceitável

Fonte: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Grande Variação na Jornada
VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA)

140
135
130 130
125
120 120
115
110
105
100
95
90
85
Conc (ppm )

80
77
75
70
65 66
60 60
55 55
50
45
40 40
35 37
33
30
25 24 25 25
23 22
20 19
15 15 14
12 11
10 9 10 9 10
6 8 7 6
5 5
3 2
0 1 1
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320

Dias do ano

MA = 27,7 ppm; DPG=3,4ppm


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Pequena Variação na Jornada

VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA)

50
47,5
45
42,5
40
37,5 38
35 35 35
34
32,5 33 33
32
31 31
30 30
29 29 29 29
Conc (ppm)

27,5 28 28
27
26 26
25 25 25 25
24 24 24 24 24
22,5 23 23
21
20 20 20
17,5
15
12,5
10
7,5
5
2,5
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320
Dias do ano

MA = 27,7 ppm; DPG = 1,2 ppm

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VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES NOS
AMBIENTES DE TRABALHO: a importância
do Desvio Padrão Geométrico (DPG)
Quando DPG = 1, quer dizer que as concentrações são
todas iguais, isto é, quanto mais o DPG tende a 1, mais
as concentrações (ou exposições ocupacionais) são
uniformes no ambiente (Fonte: NIOSH: Occupational
Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977).

Quando DPG ≥ 2, significa que há uma grande variação


nas concentrações (ou exposições ocupacionais) (Fonte:
NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p.
120, 1977).

Para DPG ≥ 3, significa processo fora de controle ou


grupo pobremente definido (Leidel, 1976; IHSTAT-v225,
AIHA, 2010).
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Fonte: TLVs e BEIs, 2012, ABHO
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REFLEXÕES SOBRE NÍVEL DE AÇÃO
O Nível de Ação é variável e dependa da dispersão das
concentrações (Desvio Padrão Geométrico - DPG).
Concentrações abaixo do nível de ação NÃO PODEM ser
utilizadas para interromper monitoramentos biológicos e para
NEGAR a existência de risco para a saúde ou mesmo a
exposição ao agente químico.
Concentrações abaixo do nível de ação, isoladamente,
indicam apenas que nos dias monitorados, a situação estava
aceitável à luz da legislação vigente (Limite vigente).
Um conjunto de resultados abaixo do nível de ação e com
baixa dispersão pode indicar que o risco está aceitável no
período avaliado, à luz da legislação vigente.

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TIPOS DE AMOSTRAS COLETADAS
EM JORNADAS DE TRABALHO
SEGUNDO A DURAÇÃO
(vide IN01/95, Anexo 13A da NR 15 e NHO 08 -
FUNDACENTRO)

1. amostra única no período inteiro;


2. amostras consecutivas no período inteiro;
3. amostras parciais (únicas ou consecutivas);
4. amostras de curta duração;
5. amostras instantâneas.

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Quando houver limitações do método,
tomar amostras consecutivas durante o
período mínimo representativo

A Concentração Média Ponderada no


Tempo do período avaliado é obtida através
da expressão:

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AMOSTRA REPRESENTATIVA:
período mínimo a ser avaliado

Só podem ser utilizadas para o confronto


com os limites, os resultados cujos tempos
totais de coleta correspondam a, pelo menos,
70% da duração do período em avaliação
(ex.: 5,6 horas, para um limite média
ponderada no tempo de 8 horas).

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Tratamento de resultados de
Avaliação Ambiental de Agentes
Químicos: comparação com
valores de referência para
ambientes de trabalho
REFLEXÃO!!
Pensando em termos de PPRA, PPP/LTCAT e
Laudos de Insalubridade, o que se espera dos
resultados das avaliações ambientais dos
agentes químicos, em especial, dos
monitoramentos pessoais?

Quais informações eles nos trazem?


O quê se pode concluir a partir dos mesmos?
Qual a confiabilidade desses resultados?
Qual a confiabilidade das conclusões?
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REFLEXÃO!!
Ao afirmar, com base no monitoramento ambiental,
que a exposição de um trabalhador ou grupo está
em CONFORMIDADE com a legislação, o
profissional está emitindo um parecer que
engloba, tanto o período avaliado (os dias
monitorados), quanto o não avaliado (os dias
não monitorados).
Para isso, deveria demonstrar a confiabilidade
estatística do seu julgamento através de testes
de conformidade com os valores de referência.

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http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form010.html -
Acesso em 24/04/2014.

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http://www.previdencia.gov.br/forms/formularios/form010.html -
Acesso em 24/04/2014

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EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE
XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA
- SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (6 medições/ano)-

GSE (GHE)-1(a) GSE (GHE)-1(b) LT-MPT (NR 15,


(MPT – 8h)(ppm) (MPT – 8h)(ppm)
Anexo 11) = 78 ppm
24 3
NA = 39 ppm (NR 9)
12 24
56 39 Qual o julgamento
34 34 da situação?
45 5 Aceitável?
24 2 Inaceitável?
MA = 32,5 MA = 17,8
Dúvida?
DP = 16,0 DP = 16,6
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EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE
XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA
- SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (6 medições/ano)-

GSE (GHE)-1(a) GSE (GHE)-1(b) LT-MPT (NR 15,


(MPT – 8h)(ppm) (MPT – 8h)(ppm)
Anexo 11) = 78 ppm
24 3
NA = 39 ppm (NR 9)
12 24
56 39 Qual o julgamento
34 34 da situação?
45 5 Aceitável?
24 2 Inaceitável?
MA = 32,5 MA = 17,8
Dúvida?
DP = 16,0 DP = 16,6
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TESTES DE CONFORMIDADE
1. QUANDO O LIMITE (LEO, ou VRT) FOR
ULTRAPASSADO: violação / não conformidade.

2. QUANDO OS RESULTADOS FICAM ABAIXO DO


LIMITE NOS DIAS MEDIDOS:

a) Quantos resultados existem? São suficientes?


b) Qual a dispersão dos resultados?
c) O quê é possível concluir?
d) Qual a confiabilidade do julgamento(90%, 95%)?
e) O Limite pode ter sido ultrapassado nos dias medidos?
f) O Limite pode ter sido ultrapassado nos dias não
monitorados (inferência)?
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NÚMERO DE RESULTADOS
NECESSÁRIOS PARA O JULGAMENTO
Análise com base estatística (Situações típicas):
Nº jornadas de trabalho (8h) avaliadas (TWA);
Nº de atividades, situações ou tarefas críticas que se
repetem (confronto com TLVs-STEL e Ceiling ou Valores
Máximos Permitidos);

Análise com base no julgamento profissional


Situações atípicas (manutenção, paradas, etc) ou de
emergências (vazamentos) (TWA, STEL ou Ceiling).
Atividades esporádicas ou que nunca se repetem.
Análise estatística inconclusiva.

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NÚMERO DE RESULTADOS
De acordo com a publicação “A Strategy for
Assessing and Managing Occupational Exposures”,
da AIHA/EUA, um mínimo de 6 resultados são
requeridas para se fazer uma estimativa válida do
perfil de exposição(1).

Pela IN 01/95/Anexo 13-A, NR 15, o número


mínimo de resultados exigidos para a avaliação
estatística é 5 (por trabalhador, GHE, ou local
avaliado).

(1)Fonte:
AIHA, A Strategy for Assessing and
Managing Occupational Exposures, pg. 89-90, 2006
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NÚMERO DE RESULTADOS
(SEGUNDO A AIHA)
Entre 6 e 10.

Para n < 6 grande incerteza.

Com n = 10 obtém-se aproximação


razoável sobre a distribuição da
concentração/exposição.

Com n ≥ 30 avaliação rigorosa.

Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and


Managing Occupational Exposures, pg. 89-90, 2006 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
NÚMERO DE RESULTADOS

= CMPT/LEOMPT

onde, F = CMPT/LEO
GSD = desvio padrão geométrico

Fonte: OH Learning.com: http://www.ohlearning.com/training-search-pages/ViewTrainingMaterial.aspx


Acesso, Julho/2014.
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VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES
NOS AMBIENTES DE TRABALHO

Quando DPG = 1, quer dizer que as concentrações são


todas iguais, isto é, quanto mais o DPG tende a 1, mais
as concentrações (ou exposições ocupacionais) são
uniformes no ambiente (Fonte: NIOSH: Occupational
Exposure Sampling Strategy Manual, p. 120, 1977).

Quando DPG ≥ 2, significa que há uma grande variação


nas concentrações (ou exposições ocupacionais) (Fonte:
NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy Manual, p.
120, 1977).

Para DPG ≥ 3, significa processo fora de controle ou


grupo pobremente definido (Leidel, 1976; IHSTAT-v225,
AIHA, 2010).

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DISTRIBUIÇÃO DAS AMOSTRAS
NO TEMPO (IN 01, 20/12/95)
A escolha das épocas para a realização das coletas deve
ser feita aleatoriamente, isto é, não será dada preferência
especial a nenhum período, turno, dia, trabalhador, época
do ano, etc.

Situações consideradas atípicas ou críticas devem ser alvo


de avaliação em separado. Vale, no entanto, a escolha
aleatória dentro dessas situações (Ex.: GHE envolvido em
uma situação/atividade crítica que se repete com
freqüência).

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ORIENTAÇÃO
As amostras aleatórias devem ser distribuídas:

Apenas nos dias e turnos considerados típicos ou


normais: espera-se resultados baixos, já que todas as
situações críticas foram identificadas durante a
caracterização e serão avaliadas separadamente;

Nas atividades de curta duração consideradas


críticas, mas que se repetem como parte das
atividades dos trabalhadores (ex. coletas de
amostras, leituras de tanques. Estes resultados
devem ser tratados e registrados separadamente.

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Grande Variação na Jornada
VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA)

140
135
130 130
125
120 120
115
110
105
100
95
90
85
Conc (ppm )

80
77
75
70
65 66
60 60
55 55
50
45
40 40
35 37
33
30
25 24 25 25
23 22
20 19
15 15 14
12 11
10 9 10 9 10
6 8 7 6
5 5
3 2
0 1 1
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320

Dias do ano

MA = 27,7 ppm; DPG=3,4ppm


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Pequena Variação na Jornada

VARIAÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DURANTE UM ANO EM SUPOSTA SITUAÇÃO NORMAL (TÍPICA)

50
47,5
45
42,5
40
37,5 38
35 35 35
34
32,5 33 33
32
31 31
30 30
29 29 29 29
Conc (ppm)

27,5 28 28
27
26 26
25 25 25 25
24 24 24 24 24
22,5 23 23
21
20 20 20
17,5
15
12,5
10
7,5
5
2,5
0
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 170 180 180 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300 310 320
Dias do ano

MA = 27,7 ppm; DPG = 1,2 ppm

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O que fazer com os resultados?
Pela IN 01 do benzeno, "Os resultados (mínimo de 5)
deverão ser submetidos ao tratamento estatístico de
acordo com o Apêndice 1, obtendo-se o LIMITE
SUPERIOR DE CONFIANÇA (LSC) para um intervalo
de confiança de 95%“ – distribuição log-normal e “t” de
Student.

"O valor do LSC passa a ser adotado como valor


representativo da avaliação para fins de comparação
com os limites de concentração de benzeno“ (VRT).

Para outras substâncias, pode usar o LEO no lugar


do VRT.

Outros modelos estatísticos podem ser utilizados para


os demais agentes químicos (ex. IHSTAT/AIHA).
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O que é um Intervalo de
Confiança?
É um intervalo de distribuição de dados que contém a
média verdadeira com um determinado nível de
confiança (ex.: 95%) e cujo valor central é a média
aritmética (distribuição normal).

Os limites deste intervalo são chamados de Limite


Inferior de Confiança (LIC) e Limite Superior de
Confiança (LSC).

Fora deste intervalo (95%) a probabilidade de se


encontrar a média verdadeira é de apenas 2,5% (para
cada lado).

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LIC LSC

LIC LSC
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INTERVALO DE CONFIANÇA DA MÉDIA
(CRITÉRIO ANTIGO PROPOSTO PELA AIHA)

Indicado para tratamento de dados referentes a substâncias de


ação crônica, para um número de dados inferior a 30.

DISTRIBUIÇÃO t DE STUDENT
Consiste em calcular os limites superior (LSC) e inferior (LIC)
de um intervalo de confiança que contém a média verdadeira
com 95% de confiança, usando a distribuição t de Student.
DP MA = média aritmética;
LSC 97,5 = MA + t 97,5
n DP = desvio padrão aritmético
t97,5 = valor de “t” de Student, obtido na
tabela a seguir, para 95% de confiança e
DP n-1 graus de liberdade
LIC 97,5 = MA - t 97,5
n n = nº de resultados
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CALCULA-SE O ÍNDICE DE
JULGAMENTO (I) (IN 01/95)

Onde,
LSC = Limite Superior de Confiança da média, para um
intervalo de 95% de confiança.’
VRT = Valor de Referência Tecnológico do benzeno (atual = 1
ppmv e 2,5 ppmv). Para outras substâncias, pode usar o LEO no
lugar do VRT.

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Critério Atual da AIHA
(Planilha IHSTAT – Estatística para Higiene Industrial)
Estatística descritiva (n, máx., min, faixa, Média
Aritmética (MA), Desvio Padrão (DP), Média
Geométrica (MG), Desvio Padrão Geométrico (DPG);
Testes de ajuste de distribuição (normal e log-
normal);
Estatística paramétrica log-normal: MA Estimada
(MVUE), DPG, Interv. Confiança (90%) Land’s Exato,
Percentil 95%, LST 95%/95%;
Estatística paramétrica normal: MA, DP, Interv. Conf.
(90%) “t” Student, Percentil 95% (Z), LST 95%/95%.

Fonte: AIHA, A Strategy for Assessing and


Managing Occupational Exposures, 2006 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
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CONSIDERAÇÕES PARA O JULGAMENTO
Se LSC ≤ VR LSC/VR ≤ 1 .
Pode-se afirmar, com 95% de confiança, que a concentração
média verdadeira está abaixo do VR.

Se LIC > VR LIC/VR > 1 .


Pode-se afirmar, com 95% de confiança, que a concentração
média verdadeira está acima do VR.

Se LSC >VR e LIC < VR

SITUAÇÃO DE INDECISÃO. Deve-se aumentar o número


de coletas para restringir a região de indecisão.
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DISTRIBUIÇÃO LOG-NORMAL

Quando os logaritmos dos valores individuais


seguem uma distribuição NORMAL.

Nestes casos, a distribuição dos valores normais em


relação à média aritmética não é simétrica.

É definida pela MEDIANA, que é a própria MÉDIA


GEOMÉTRICA e pelo DESVIO PADRÃO
GEOMÉTRICO.

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EX.: RESULTADOS DE CONCENTRAÇÃO DE
XILENO (em ppm) ENCONTRADOS EM UM PPRA
- SITUAÇÃO HIPOTÉTICA (Anual)-

GSE (GHE)-1(a) GSE (GHE)-1(b) LT-MPT (NR 15,


(MPT – 8h)(ppm) (MPT – 8h)(ppm)
Anexo 11) = 78 ppm
24 24
NA = 39 ppm (NR 9)
45 3
56 39 Qual o julgamento
34 34 da situação?
12 5 Aceitável?
24 2 Inaceitável?
MA = 32,5 MA = 17,8
Dúvida?
DP = 16,0 DP = 16,6
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EX.: continuação do slide anterior
GSE (GHE)-1(a) GSE (GHE)-1(b) LT-MPT (NR 15,
(MPT – 8h)(ppm) (MPT – 8h)(ppm)
Anexo 11) = 78 ppm
24 24
NA = 39 ppm (NR 9)
45 3
56 39
34 34 Qual o julgamento da
situação, assumindo o
12 5
modelo da IN 01/95?
24 2
Aceitável?
MA = 32,5 MA = 17,8
DP = 16,0 DP = 16,6 Inaceitável?
DPG = 1,73 DPG = 3,72 Dúvida?
LSC = 59,9 LSC = 93,5
I = 0,8 I = 1,2
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GRUPOS HOMOGÊNEOS (GHE)
CRITÉRIO DO NIOSH/EUA
• Escolha do trabalhador mais exposto.
• Se exposição NA, conformidade para o GHE;
• Se exposição > NA, investigar outros trabalhadores do
GHE.

1.Quando isto não é possível, procede-se a escolha


aleatória do subgrupo, cujo número de
trabalhadores é o indicado pela TABELA.

(*) Pode-se utilizar uma tabela de números aleatórios


(Random) para a seleção do subgrupo.

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N°Trabalhadores do Grupo N°Trabalhadores do Subgrupo
8 7
9 8
10 9
11 – 12 10
13 – 14 11
15 – 17 12
18 – 20 13
21 – 24 14
25 – 29 15
30 – 37 16
38 – 49 17
50 18
>50 22
Fontes: NIOSH: Occupational Exposure Sampling Strategy
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Manual; e NR 22.
CRITÉRIO NIOSH PARA GHE
O objetivo é selecionar um
subgrupo no qual haja uma grande
probabilidade (90%) de conter pelo
menos um trabalhador dos 10%
dos trabalhadores mais expostos.

Não confundir o número de


trabalhadores a serem avaliados
com o número mínimo de
resultados a serem obtidos por
GHE.

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1 80 56 76 57 76 16 21 40 19
10 89 55 12 18 8 64 6 22 81
61 43 83 8 48 79 89 13 40 43
91 92 53 27 34 84 98 74 18 54
40 55 76 15 47 91 17 67 85 30
18 82 82 17 10 10 18 79 46 31
Tabela de n° Aleatórios – Escolha dos

70 66 93 49 63 51 41 31 52 46
58 87 98 43 4 13 57 12 16 73
trabalhadores a serem monitorados

32 88 85 55 32 80 41 73 75 7
44 40 74 21 32 6 48 18 2 66
94 90 72 40 80 15 18 31 68 46
12 55 37 4 76 69 25 14 64 62
48 5 87 57 27 15 6 87 57 11
93 80 79 67 96 24 77 20 97 56
42 38 8 36 63 18 95 35 54 61
69 34 93 27 31 42 76 24 19 13
66 28 48 4 41 7 73 40 10 23
75 18 18 91 8 25 99 84 2 3
92 33 48 36 93 48 82 91 51 85
76 86 78 81 51 8 87 100 47 80
26 3 36 85 14 81 19 26 64 75
4 65 88 7 97 5 62 55 6 47
59 7 87 7 26 1 38 6 9 9
64 28 2 55 19 67 24 45 52 32
3 78 68 55 70 25 15 69 41 50
15 87 84 57 64 62 68 32 2 49
71 56 76 57 42 92 14 15 23 86
21 26 90 95 11 44 44 93 4 47
96 53 77 34 89 75 23 32 94 34
85 32 20 33 37 30 80 40 67 19
63 74 42 82 29 46 3 48 91 86
68 48 26 99 15 47 15 61 80 85
21 83 85 88 77 95 2 4 77 40
76 12 73 44 36 67 48 61 67 20
77 43 17 73 55 38 2 30 81 83
BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA
APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE
AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM.
NIOSH – National Instit. for Occup. Safety and Health
Occupational Exposure Sampling Strategy Manual (Leidel et al., 1977). (Grátis)

CEN – Comité Européen de Normallisation


Workplace Atmospheres-Guidance for the Assessment of Exposure by Inhalation to
Chemical Agents for Comparison with Limit Values and Measurement Strategy (EN
689),(1995). (Comprado): http://www.en-standard.eu/csn-en-689-workplace-atmospheres-
guidance-for-the-assessment-of-exposure-by-inhalation-to-chemical-agents-for-
comparison-with-limit-values-and-measurement-strategy/. Acesso, Julho/2014.

AIHA – American Industrial Hygiene Association


A Strategy for Occupational Exposure Assessment (Hawkins, N. C.; Norwood, S. K.;
Rock, J. C. (edts),1991). (Comprado)
A Strategy for Assessing and Managing Occupational Exposures (Bullock, W. & Ignacio,
J. S. (edts), 3ª ed., 2006). (Comprado)

Legislação Brasileira
Instrução Normativa 01, Anexo 13-A, Norma Regulamentadora 15, MTb, apresenta um
protocolo estatístico para tratamento dos dados de avaliação ambiental das Concentrações
de Benzeno no Ar.

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BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA
APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE
AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM.
British and Dutch Occupational Hygiene Societies (BOHS and
NVvA)
Testing Compliance with Occupational Exposure Limits for Airborne
Substances (2011). Disponível em: http://www.bohs.org/library/technical-
publications/#. (Grátis)

AIHA (Exposure Assessment Strategies Committee, 2007)


IHSTAT: New IHSTAT with multi languages. Disponível em:
http://www.aiha.org/get-involved/VolunteerGroups/Pages/Exposure-
Assessment-Strategies-Committee.aspx. (Grátis)

INRS - l’Institut National de Recherche et de Sécurité (França)


ALTREX-CHIMIE: évaluation statistique de l' exposition professionnelle
aux agents chimiques. Disponível em:
http://www.inrs.fr/accueil/produits/mediatheque/doc/outils.html?refINRS=
outil13. (Grátis)
Acessos em Julho/2014 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
BIBLIOGRAFIA E SOFTWARES PARA ESTATÍSTICA
APLICADA AO TRATAMENTO DOS RESULTADOS DE
AVAL. AMBIENTAL DE AG. QUIM.

HYGINIST software (citado por BOHS and NVvA) (grátis)


Download HYGINIST version 4.3.3 (May 2013) freeware. Disponível em:
http://www.tsac.nl/downen.html. (Grátis).

EASi - Exposure Assessment Solutions, Inc.(EUA)


IHDataAnalyst V1.27 (21 dias para avaliação) e IHDataAnalyst-LiteEdition
V1.29 (Grátis). Incluem todas as ferramentas do IHStat/(AIHA).
Disponíveis em: http://www.oesh.com/. (Grátis).

OH Learning.com. Occupational Hygiene Learning (IOHA/UK)


W501 Measurement of Hazardous Substances. Disponível em:
http://www.ohlearning.com/training-search-
pages/ViewTrainingMaterial.aspx. (Grátis).

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REAVALIAÇÃO
(FREQÜÊNCIA DE MONITORAMENTO)

•O QUE DIZ A NR 9?

“ Deverá ser efetuado, sempre que necessário e pelo menos


uma vez por ano, uma análise global do PPRA...”

“... deve ser realizada uma avaliação sistemática e repetitiva


da exposição a um dado risco, visando a introdução ou
modificação das medidas de controle, sempre que
necessário”

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FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES
(IN 01, 20/12/95)

• O índice de julgamento “I” deve ser utilizado para


desencadear medidas de controle e para balizar a
freqüência de novos monitoramentos.

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FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES
(IN 01, 20/12/95)
•A freqüência mínima deve ser:

I 1: devem ser adotadas medidas de controle que


conduzam a valores de I < 1.

Nesta situação, a freqüência de monitoramento deve


ser aquela necessária para a avaliação das medidas
adotadas.

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FREQÜÊNCIA DE AVALIAÇÕES
(IN 01, 20/12/95)

0,5 I < 1: a freqüência mínima de


monitoramento deve ser de 16 semanas.

0,25 I < 0,5: a freqüência mínima de


monitoramento deve ser de 32 semanas.

I < 0,25 : a freqüência mínima de


monitoramento deve ser de 64 semanas.

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MÉTODOS DE
AVALIAÇÃO
QUANTITATIVA DE
AGENTES QUÍMICOS

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1º PASSO: CONSULTA AO
LABORATÓRIO
O laboratório irá definir ou subsidiar a
escolha do método analítico (amostragem e
análise).

O laboratório deve validar o método e


desenvolver ou participar de programas de
controle de qualidade.

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MÉTODO ANALÍTICO

Método Analítico

Amostragem Análise

Procedimento Global

UM MÉTODO PODE SER VALIDADO: - completamente (full)


-
parcialmente

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ESCOLHA DO MÉTODO
INTITUIÇÕES MAIS CONSULTADAS SOBRE MÉTODOS
DE AMOSTRAGEM E ANÁLISE DE AR, EM HIGIENE
OCUPACIONAL

National Institute for Occupational Safety and Health


(NIOSH) http://www.cdc.gov/niosh/nmam/.
uOccupational Safety and Health Administration
(OSHA)
http://www.osha.gov/dts/sltc/methods/index.html.
uEnvironmental Protection Agency (EPA)
http://www.epa.gov/ttn/amtic/airtox.html.

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Valores de limites na ocasião Sampler: descrição do amostrador
da impressão do método Flow rate: faixa de vazão da bomba
Vol-min: volume mínimo de amostra,
equivalente ao LQ no PEL da OSHA
Vol-max: Vol. Max. para evitar
breakthrough ou sobrecarga
Brancos: mínimo de 2 brancos de
campo, até 10% do n° de amostras,
mais 6 ou mais brancos de meio, no
caso de adsorventes impregnados,
impingers ou outros coletores especiais
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Measurement: técnica analítica
Analito: espécie química determinada.
Breve resumo sobre a técnica,
equipamentos e etapas necessários
Calibração: resumo dos padrões de
calibração usados
Faixa: faixa de padrões de calibração,
que vai do limite inferior ao superior de
quantificação.(Nota: amostras
concentradas podem ser diluídas para
cair na faixa de calibração)
LD estimado: limite de detecção do
método
Precisão: precisão experimental de
amostras preparadas por adição.

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Aplicabilidade: condições sobre as quais o método é aplicável, incluindo a faixa
de trabalho em mg/m3 (do LQ ao máximo suportável pelo amostrador) para um
dado volume de ar estabelecido.
Interferências: compostos ou condições que podem interferir tanto na
amostragem como na análise.
Outros métodos: métodos da 2ª edição e métodos atuais relacionados com este, os
quais foram tomados como referência (métodos similares da OSHA e da
literatura).

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EXEMPLO DE QUANDO A
DURAÇÃO DA COLETA É
LIMITADA PELO MÉTODO?

• Ex.: métodos NIOSH 1007, para MVC e


1500, para o hidrocarbonetos.

Atividade de grupo: conhecendo os métodos NIOSH

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TÉCNICAS DE AMOSTRAGEM

• Amostragem Ativa
Necessita de bombas de amostragem
para aspirar ou empurrar o ar

• Amostragem Passiva
Não depende do emprego de bombas
de amostragem

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ELEMENTOS DE UMA
AMOSTRAGEM ATIVA
• Bomba de Amostragem
Para aspirar ou empurrar o ar.

• Meio de Coleta
Meio de retenção ou coleta do contaminante.

• Calibrador
Para ajustar a vazão de coleta das bombas e
conhecer o erro no volume de ar coletado.

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MODELOS DE BOMBAS PARA
AMOSTRAGEM DE AR (ATIVA)

Escort ELF- MSA


GILLIAN BDX IISM
CASELA
APEXPRO

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Bomba com Capacidade para
Operar em Baixas e Altas Vazões
(Para Amostragem Individual e de Ponto Fixo)

Bomba Air Chek® 2000,


SKC INC, para vazões
de 5 a 3000 ml/min.
Opera manualmente ou
acoplada a um PC.
Peso = 624 g

uFONTE: SKC INC.

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BOMBAS DE
AMOSTRAGEM PORTÁTEIS

Bomba de amostragem Bomba de amostragem


individual SKC INC., individual SKC INC.,
AIRCHECK 52 para PCXR8, para baixas e altas
baixas e altas vazões vazões: 5 a 5000 mL/min

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MODELOS DE BOMBAS PARA
AMOSTRAGEM DE AR (Baixas Vazões)

Bomba de amostragem individual para Gases e Vapores - 20 a 250 ml/min


Baixo Peso - Maior Conforto
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CARREGADOR DE
BATERIAS

Multi- carregador de baterias de Ni/Cd, SKC INC.

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AVALIAÇÃO
DE GASES E VAPORES

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COLETA ATIVA DE GASES E
VAPORES EM SACOS (“Bags”)
Nestes casos pode-se utilizar bolsas plásticas
especialmente fabricados para estas
finalidades.
Na fabricação, são utilizados materiais inertes
como teflon, polietileno, etc.

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Sistema de Coleta com
Sacos (Bags)

BOMBAS DE AMOSTRAGEM ACOPLADAS A


SACOS (“BAG”) DE COLETA DE TEDLAR
FONTE: SKC INC.

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APÓS A COLETA
• Bags contendo amostras de ar podem ser analisados
em campo utilizando instrumentos de leitura direta
(ex.: tubos colorimétricos).

• Os Bags podem ser transportados para o laboratório


onde uma alíquota da amostra de ar pode ser
analisada por cromatografia à gás ou outra técnica.

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MÉTODO DE ABSORÇÃO
• Consiste em fazer o ar passar (ou borbulhar), por um
determinado período de tempo, através de um
LÍQUIDO ABSORVEDOR, no qual o contaminante
ficará retido.

Ex.: ozônio, formaldeído, cloro, S02, etc.

• Os líquidos são mantidos em suportes


denominados “IMPINGERS”, ou frascos
borbulhadores, etc.

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IMPINGERS
(frascos borbulhadores)

Uma bomba de
amostragem aspira o ar
fazendo-o borbulhar no
líquido (especificado no
método analítico)
contido no impinger. O
líquido dissolverá ou
reagirá quimicamente
com o analito de
interesse.

FONTE: SKC INC

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SISTEMA DE AMOSTRAGEM
COM IMPINGER

O líquido é removido do
Impinger e enviado ao
laboratório, para ser
analisado.

O Impinger pode ser lavado


e reutilizado com outros
líquidos (risco de
contaminação!!!).

FONTE: SKC INC

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COLETA COM TUBOS ADSORVENTES
PARA VAPORES ORGÂNICOS

1ª seção

2ª seção - camada
controle (backup)

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VALIDAÇÃO DA COLETA COM TUBOS
breakthrough(q2/q1) ≤ 25% amostra válida
tratamento estatístico

breakthrough (q2/q1) > 25% amostra inválida


julgamento profissional

q2 = quantidade de analito na 2a. seção.


q1 = quantidade de analito na 1a. seção.

ATENÇÃO! Válido para tubos contendo 50% de adsorvente na 2a


seção, desde que não haja nenhuma orientação especificada no
método.
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ADSORVENTES MAIS COMUNS
PARA COMPOSTOS ORGÂNICOS
• Carvão Ativado (o mais usado)
• Sílica Gel
• Tenax
• XAD-2
• Chromosorbs

O adsorvente a ser utilizado para o agente


químico de interesse será especificado
pelo método.

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SISTEMA DE COLETA: BOMBA +
TUBO ADSORVENTE
As bombas aspiram o ar a
uma vazão constante,
fazendo-o passar por um
tubo de vidro contendo
um adsorvente. O carvão
ativado é o mais utilizado
para compostos como
benzeno e outros
solventes orgânicos

Fonte: SKC Inc albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br


EXEMPLO DE ANÁLISE DE AMOSTRA COLETADA
COM TUBO DE CARVÃO ATIVO

Ou 1 mL CS2

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ESQUEMA BÁSICO DE UM
CROMATÓGRAFO A GÁS COM DIC
Cromatograma
Injeção da
Amostra

Detector

Coluna

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Cromatograma de Análise de uma Mistura de 6
Compostos Orgânicos extraídos do carvão ativado.

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BOMBAS E APARELHOS MANUAIS
(para medições instantâneas)
1 – VOC:
0,05 a 10.000
ppm;
2 – Benzeno:
0,05 a 200
ppm.

Bomba Manual
Dräger (de fole)
Bomba Pistão + tubos
reagentes para várias
substâncias químicas

Bomba automática para


Ultra-Rae 3000: para
tubos reagentes -
VOC e Benzeno
Dräger
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DRÄGER CMS
(medições instantâneas)
Específico para cerca de 30 substâncias
Faixas p/ Benzeno : 0,2 a 10 ppm; 0,5 a
10 ppm; 10 a 250 ppm.
Faixas para MVC: 0,3 a 10 ppm; 10 a
250 ppm.
Não necessita de sensores ou
calibradores.
Um único chip pode correr um ou vários
testes, ser retirado e reutilizado depois.
Um chip para cada substância.

http://www.draeger.com/sites/pt-bras_br/Pages/Chemical-
Industry/Advisor.aspx?navID=995. Acesso, Julho/2014.
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ALGUNS FORNECEDORES DE ILD
http://www.sensidyne.com/.

http://www.skcinc.com/prod/802-05200.asp

http://almont.com.br/deteccao_gases.php

http://www.grainger.com/Grainger/multi-gas-
detectors/gas-detection/safety/ecatalog/N-b15

http://www.draeger.com/sites/pt-bras_br/Pages/Chemical-
Industry/Advisor.aspx?navID=995

Acessos, Julho/2014 albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br


AVALIAÇÃO
DE MATERIAL
PARTICULADO (MP)
ATMOSFÉRICO

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EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL
“CRITÉRIOS NO BRASIL”

NR 15 - ANEXO 12 (SÍLICA):

*POEIRA TOTAL

*POEIRA RESPIRÁVEL

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POEIRA TOTAL

Vazões de coleta:
entre 1 e 2 L/min
NIOSH 0500

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COLETA DE POEIRA TOTAL

Filtro virgem

Risco de saturação Amostra desejável


Muito saturada albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
COLETA DE MP FINO X PORO DO FILTRO
(fumaça da queima de madeira)
(2) (1) (1) (2)

passagem

Suportes: coleta Filtros: coleta (1) e


(1) e virgem (2) virgem (2)

Passagem por filtro de PVC, 37mm x 5 µm (sistema para


PT) usado na coleta de MP da fumaça da queima de madeira
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TRATO RESPIRATÓRIO

Fonte: http://www.fundacentro.gov.br/SES/silica_base.asp?D=SES

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NOVOS CRITÉRIOS (GUIAS) PARA
AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO
OCUPACIONAL

Adotado por várias agências internacionais e pela


NR 9 – PPRA / ACGIH, para os casos omissos da
NR 15.

Fração Inalável (Inspirável)


Fração Torácica (Traqueobronquial)
Fração Respirável

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Fonte: TLVs and BEIs, 2012, ACGIH/ABHO

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C 2ppm (2010) URT irr (2010)

Fonte: TLVs and BEIs, 2003, ABHO


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CRITÉRIOS DE
CLASSIFICAÇÃO

Fonte: SKC Inc.


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Direcionado
para o filtro

Ponto de corte

Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO


albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Direcionado
para o filtro

Ponto de corte

Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO


albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
Direcionado
para o filtro

Ponto de corte

Fonte: NHO 08 - FUNDACENTRO


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Características do Seletor de
Partículas da NR -15, Anexo 12
Diâmetro % de passagem pelo
Aerodinâmico (um) seletor
≤2 90
2,5 75
3,5 50
5 25
10 zero

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FRAÇÕES INALÁVEL,
TORÁCICA E RESPIRÁVEL
• São coletadas da mesma forma,
utilizando-se uma bomba e um filtro de
tipo e tamanho de poro apropriado para
o MP que está sendo coletado.

• Antes do filtro, conecta-se um


dispositivo seletor de tamanho de
partícula, que irá separar a fração
desejável de partículas a ser retida no
filtro.
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AMOSTRADOR IOM® - Fração Inalável
Garra para fixar na zona respiratória do
trabalhador (lapela)

•Para Fração Inalável (ex.:


PNOS/ACGIH, óleo mineral,
níquel, poeira de madeira,
berílio, fumos de asfalto, etc.
•Corte em 100 µm (50%)
•Vazão = 2 L/min

Conecta na bomba de amostragem de ar

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IOM GSP Cassette 37-mm

IOM

BUTTON

PARA POEIRA
TOTAL

PARA FRAÇÃO
INALÁVEL

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Filtro
AMOSTRADOR
“IOM”
Vazão: 2 L/min
Filtros 25 mm

PARA
FRAÇÃO
Filtro
INALÁVEL
AMOSTRADOR
“BUTTON”
Vazão: 4 L/min
Filtros 25 mm

Fonte: Fundacentro, NHO 08


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CASSETE COM FILTRO E CICLONE
PARA FRAÇÃO TORÁCICA

Vazão = 1,6 L/min para


fração torácica.
Corte 50% em 10 µm

Ex.: coleta de névoa de


ácido sulfúrico

Fonte: Fundacentro, NHO 08


Fonte: BGI INC.
http://www.bgiusa.com/cyc/cyclones.htm albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
CASSETE COM FILTRO E CICLONE
PARA POEIRA RESPIRÁVEL

Ciclone HD
(Higgins-Devel)
Vazão = 2,2 L/min
Corte 50% em 4 µm.

Ciclone de alumínio Fonte: BGI INC.


Vazões= 1,9; 2,5 e
2,8 L/min.
Cortes 50% em 5, 4
e 3,5 µm.
Fonte: SKC INC.
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CICLONE DE NYLON-10mm para
Poeria Respirável

Atende à NR 15, Anexo 12,


referente aos seletores de
partículas respiráveis.

Opera com vazão de 1,7 L/mim


(corte 50% em 3,5 µm). Fonte: Fundacentro, NHO 08

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CALIBRAÇÃO DAS BOMBAS

Calibração quer dizer ajustar a vazão (Q) das


bombas de acordo com a recomendação dos
métodos.

A calibração da bomba deve ser feita antes de


cada coleta (vazão inicial = Qi).

Ao final de cada coleta a vazão da bomba deve ser


novamente medida (vazão final = Qf).

Volume(L) = vazão (Q)(L/min) x tempo (t)(min)


Volume(m3) = volume (L)/1000

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CALIBRADORES DE VAZÃO POR
BOLHA DE SABÃO

Calibrador Digital BUCK.


Buck Inc. Calibrador Digital Gilibrator.
(1 a 6000 mL/min, ??) Sensidyne.
(1 a 30.000 mL/min)
Bolhômetros de sabão
Fonte: Fundacentro, NHO-07
CALIBRADORES DE VAZÃO À SECO
PARA BOMBAS DE AMOSTRAGEM

Calibrador Digital Seco TSI, série 4000


– Almont do Brasil (0,01 a 20 L/min).
Calibrador Digital Seco –
12 a 18cm x 5 a 6 cm; 0,5 a 0,8 kg. Defender 530 – Bios, Almont do
Brasil (modelos para 5 a 500
mL/min; 50 a 5000 mL/min; 0,3
ATENÇÃO!! O TSI não deve a 30 L/min).
ser utilizado em atmosferas 14cm x 15cm x 7,5 cm
explosivas ou inflamáveis.

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Esquema de Calibração
Calibração para
tubos adsorventes.

FONTE: SKC INC.

Calibração para
tubos poeira
respirável.

Vaso de calibração universal


(permite calibrar todos os tipos
de amostradores).
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FONTE: NHO07-Fundacentro
CALIBRAÇÃO
Cálculo do Erro na Vazão
• O erro é calculado pela fórmula abaixo e o
máximo aceitável é de 5%.

Qi = vazão inicial (em L/min ou ml/min)


Qf = vazão final

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ESQUEMA DE UM MONITOR
PASSIVO
S
S onde, C = concentração do
contaminante (mg/m3)
Q = quantidade de contaminante
câmara de difusão
adsorvida (massa, em
nanograma)
h
h = altura da câmara de difusão
(cm)
S = superfície de exposição
(cm2)
t = tempo de exposição (coleta)
C = Q. h / S. t. D (segundos)
D = coeficiente de difusão do
contaminante (cm2/seg)

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MONITOR PASSIVO
Fonte: 3M

Fonte: SKC INC.

Vapores orgânicos

Vapores orgânicos Aldeídos

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FATORES INFLUENTES NA
COLETA COM PASSIVOS
Fatores ambientais como velocidade de vento,
temperatura e umidade do ar, etc.
Temperatura e tempo de armazenamento antes da
análise.
São relatados fenômenos de difusão reversa em
muitos casos de coletas de compostos orgânicos
voláteis.
A presença de misturas de contaminantes pode
alterar o comportamento do monitor para o agente de
interesse durante a coleta e influenciar na estabilidade
da amostra e recuperação.
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Parâmetros de Validação de Tubos
Adsorventes e Monitores Passivos
Eficiência de Recuperação do Agente Químico de
interesse: percentagem (%) do agente químico
recuperada do amostrador, em relação à quantidade real
existente

Estimada inicialmente pelo laboratório desenvolvedor do


método, em atmosfera padrão, com o composto individual ou
em misturas de poucos componentes. Poucos testes de campo;

Deve ser determinada periodicamente pelo laboratório usuário


do método para cada novo lote de fabricação do amostrador e
em função das misturas de agentes químicos presentes no ar
do local da coleta.
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Parâmetros de Validação de Tubos
Adsorventes e Monitores Passivos
Vazão de coleta

Estimada inicialmente e determinada pelo desenvolvedor do


método;
Para os métodos ativos, na maioria dos casos é variável e permite
o acompanhamento e alteração da vazão dentro da faixa
definida pelo método, o que é desejável para aplicações em
atmosferas complexas;
Nos monitores passivos a vazão varia com a temperatura do
ambiente mas não pode ser controlada pelo técnico. As baixas
quantidades coletadas exigem maior sensibilidade dos métodos;
Em ambos os casos, a temperatura média durante a coleta deve ser
informada ao laboratório para correções do volume de ar coletado e
cálculo da concentração final.
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Parâmetros de Validação de Tubos
Adsorventes e Monitores Passivos
Capacidade de coleta: quantidade máxima do agente químico
que o coletor suporta antes de saturar – ocorrer o Breakthroug
Estimada inicialmente pelo desenvolvedor do método, para o
composto individual ou algumas misturas de poucos componentes
(alguns casos);
A capacidade varia com a presença de misturas e em função da
temperatura e umidade do ar;
Para os monitores ativos, este parâmetro pode ser trabalhado
através de alterações no tempo e na vazão de coleta. Os
monitores passivos só permitem reduzir o tempo de coleta;
Os tubos adsorventes possuem camada controle ou podem ser
conectados em série, permitindo avaliar a ocorrência de
breakthrough e até validar a amostra. Poucos monitores
passivos possuem esta opção e só indicam se houve ou não
breakthrough, sem validar a amostra.
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Parâmetros de Validação de Tubos
Adsorventes e Monitores Passivos

Difusão reversa: perda do contaminante coletado quando


o monitor passivo é exposto as ambientes com
concentrações mais baixas do agente químico.
É estimada inicialmente pelos fabricantes dos monitores
passivos, para o composto individual ou algumas misturas de
poucos componentes (alguns casos);
Sofre influência da temperatura, pressão atmosférica, velocidade
facial e direção de vento;
O técnico não tem controle sobre este parâmetro;
Este fenômeno não afeta os monitores ativos.

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Parâmetros de Validação de Tubos
Adsorventes e Monitores Passivos
Estabilidade da amostra
Estimada inicialmente pelo desenvolvedor do método, para o
composto individual ou algumas misturas de poucos componentes
(alguns casos);
Sofre influência da temperatura, tempo e condições de
armazenamento até a análise e da presença de misturas;
Os métodos NIOSH não definem o tempo de estabilidade do
agente químico em alguns dos seus métodos. Nesses casos, o
laboratório que irá analisar as amostras deverá realizar o estudo
da estabilidade ou então, realizar as analisar em até 24h;
Este parâmetro é comum aos monitores ativo e passivo;
É aconselhável manter todas as amostras em baixas
temperaturas (-4 ºC).

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Parâmetros de Validação de Tubos
Adsorventes e Monitores Passivos
Tempo de exposição do monitor
Para os monitores passivos, é definido pelos fabricantes,
em função do agente químico a ser coletado. Corresponde
aos tempos mínimo e máximo de amostragem (até 8h ou 15
minutos);
Para alguns agentes químicos pode não ser possível a
coleta de amostras de 15 minutos (TLV-STEL) utilizando
monitores passivos. Para os métodos ativos é sempre
possível;
Para ambos os métodos (ativo e passivo), pode não ser
possível realizar amostras de 8h. Recorre-se às amostras
consecutivas.
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Parâmetros de Validação de Tubos
Adsorventes e Monitores Passivos
Umidade relativa, temperatura e velocidade de vento.
Os monitores passivos sofrem influência da velocidade de vento:
calmaria ou velocidades acima de 3 m/seg., bem como, turbulência ,
afetam o seu desempenho. Os técnicos não têm controle sobre
esses parâmetros;
Métodos ativos não sofrem tanta influência de velocidade e direção
de vento;
Umidade relativa e temperatura afetam ambos os sistemas, mas o
método ativo, mais uma vez, pode contornar essa influência
mediante a redução da vazão ou tempo de amostragem e análise da
camada controle do tubo.
Interferentes
Material particulado presente em altas concentrações pode se
acumular na membrana permeável ou difusor e prejudicar o
desempenho dos monitores passivos.

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
RECOMENDAÇÃO

Antes de se adotar o uso de monitores


passivos, deve-se realizar testes
comparativos de campo com outros
métodos já consagrados, como o
método ativo com tubos adsorventes.

albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br
OBRIGADO!!

Albertinho Barreto de Carvalho


FUNDACENTRO/CRBA
071-32728850
albertinho.carvalho@fundacentro.gov.br

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