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Vacinas: O que são, como funcionam e seu preço para a

sociedade devido a desinformação popular


Gustavo Vieira1, Isabelle Marcondes Brandão1, Marco Aurélio dos Santos1, Vitor
Simette1, Jurema I. R. Belli1 (PQ).
1
Curso de Licenciatura em Química – Universidade do Estado de Santa Catarina – Centro de
Ciências Tecnológicas.

Palavras-Chave: Formação de Professores, Didática e Metodologia de Ensino II, Química.

RESUMO: A DISSEMINAÇÃO DO CORONAVÍRUS GEROU UMA PANDEMIA MUNDIAL. NESTE ARTIGO,


APRESENTAMOS COMO OS SERES HUMANOS SE BENEFICIARAM COM A CRIAÇÃO DAS VACINAS, HÁ MAIS DE
DOIS SÉCULOS, EXPLORANDO A HISTÓRIA DAS VACINAS E IMUNIZAÇÃO, COMEÇANDO COM A CRIAÇÃO DE
EDWARD JENNER EM 1790. EM SEGUIDA, DEMONSTRAMOS COMO AS VACINAS ATUAL BIOLOGICAMENTE, SUA
IMPORTÂNCIA DE APLICAÇÃO E COMBATE AS NOTÍCIAS FALSAS ACERCA DO TEMA. COMBATER A FAKE NEWS
É COMBATER A DISSEMINAÇÃO DE DESINFORMAÇÃO A SOCIEDADE, TORNANDO AS PESSOAS MAIS
CONSCIENTES DA IMPORTÂNCIA DAS VACINAS. ESSE PROJETO FOI APLICADO PARA A TERCEIRA IDADE,
GRUPO VOO LIVRE. ESSA EXPERIÊNCIA FOI DE GRANDE VALOR PARA A FORMAÇÃO DOS FUTUROS DOCENTES
QUE SERÃO INSERIDOS NO AMBIENTE ESCOLAR.

INTRODUÇÃO

Os primeiros vestígios de uso de vacinas, com a introdução de vírus em suas


formas atenuadas no corpo das pessoas, contra a varíola é baseada em uma técnica
milenar chamada inoculação ou variolação na qual uma pequena amostra de material
infectado é introduzida no corpo de pessoas saudáveis através de inalação de um pó
feito de crostas de varíola para prevenir o desenvolvimento de toda a doença. Essa
técnica é datada no século XX na região da Ásia.3
A primeira vacina foi descoberta em 1796 por Edward Jenner, há mais de 200
anos, após 20 anos de estudos e experimentações com a varíola bovina. Sua
descoberta baseou-se nos costumes locais das comunidades agrícolas onde leiteiras
infectadas com varíola bovina eram imunes a surtos de varíola que se espalharam na
região. Ele foi capaz de conceber uma alternativa para a variolação, técnica chinesa,
inoculando o pus retirado da mão de uma leiteira contaminada com a varíola bovina
em uma criança de 8 anos, Jammes Phipps. Algumas semanas depois, Jenner
inoculou varíola humana no braço do menino, mas o menino não foi afetado por isso.4
Demorou mais de oitenta anos após a descoberta de Jenner para os cientistas
desenvolverem novas vacinas. Com a revolução bacteriológica, que começou na
década de 1880, surgiram grandes esperanças de que a identificação de micróbios
causadores de doenças específicas levaria diretamente ao desenvolvimento de
agentes inoculantes específicos. Embora vacinas espetaculares tenham sido
produzidas desde aquela época, mudando o curso da história humana, as vacinas
para muitas doenças permanecem indefinidas.4
Somente quase um século depois, em 1885, Louis Pasteur desenvolveu um
novo produto contra a raiva, chamando-a de vacina em homenagem a Jenner2, dando
origem aos termos vaccine e vaccination, termos derivados do termo latino vacca. A
varíola é classificada como uma das doenças que mais devastou a história da
humanidade. No século XVIII, a varíola era responsável por cerca de 10% das mortes.
No século seguinte, algumas pessoas se opuseram à vacina obrigatória, pois
achavam que isso violava sua liberdade pessoal. Apesar disso, a varíola foi
considerada erradicada pela Organização Mundial da Saúde em 1980, após a
realização de um programa de vacinação em massa de ordem mundial.1
No entanto, apesar do impacto na redução de casos e mortes pelas doenças
imunopreveníveis, movimentos anti vacinação são cada vez mais frequentes e
persuasivos. Esses movimentos utilizam estratégias como distorção e divulgação de
informações falsas que, alegando uma base científica, questionam a eficácia e
segurança de diversas vacinas. As vacinas são rigorosamente testadas e
monitoradas pelos seus fabricantes e pelos sistemas de saúde dos países onde são
aplicadas. O licenciamento e a comercialização de vacinas ocorrem após aprovação
de órgãos reguladores específicos e estudos clínicos cuidadosos, caros e demorados
(ensaios de fase I, II, e III), com voluntários credenciados. A fase IV ocorre somente
após a aprovação da comercialização do produto e tem como objetivo principal
detectar eventos adversos não registrados nas fases anteriores.5
As vacinas, assim como as infecções naturais, agem iniciando uma resposta
imune inata, que por sua vez ativa uma resposta imune adaptativa específica do
antígeno. Imunidade inata é a primeira linha de defesa contra patógenos que entram
no corpo, onde é estabelecido dentro de algumas horas, porém não é específico para
um patógeno e não tem uma memória. Já a memória adaptativa fornece uma segunda
linha de defesa, geralmente em um estágio posterior de infecção, onde são
caracterizados um conjunto de linfócitos e anticorpos capazes de eliminar todos os
patógenos conhecidos. Cada vacina contém antígenos que induzem a imunidade
mediada por células, estimulando a produção de anticorpos específicos. Após a
eliminação do patógeno, o sistema imunológico adaptativo geralmente estabelece
uma memória imunológica, que pode ser reativada rapidamente após a exposição do
mesmo patógeno.6

METODOLOGIA

Para alcançar os objetivos propostos foi trabalhado com os alunos,


primeiramente, uma contextualização histórica, com o intuito de envolver mais os
alunos no assunto sobre as vacinas, além de fazer com que eles se localizassem no
conteúdo proposto e também fazer uma aproximação com a realidade dos alunos.

Além da contextualização histórica, para estruturar uma base acerca do


conteúdo de vacinas, foram apresentado aos alunos de forma expositiva, conceitos
que envolvem o tema de vacinas como vírus, infecções, sistema imunológico,
funcionamento e produção das vacinas, as vacinas mais aplicadas atualmente, além
de explicar melhor o funcionamento da vacina do COVID-19.

Para concluir o tema, foi feita uma problematização acerca das Fake News
envolvendo as vacinas, motivando a discussão entre o grupo, com a finalidade de
construir uma conclusão conjunta.

Contudo, devido a pandemia do COVID-19, todo o projeto foi realizado


remotamente, utilizando como ferramenta de comunicação com os alunos do Projeto
Voo Livre, o grupo do Whatsapp. Utilizou-se como recurso didático-pedagógico,
vídeos envolvendo slides para auxiliar visualmente na explicação dos professores.
Além disso, utilizou-se questionários, como estratégia de ensino para fazer
levantamentos prévios sobre o entendimento e vivência dos alunos com o conteúdo.
PRIMEIRO DIA 25/03/2021

Devido a pandemia do COVID-19 a aula foi realizada de forma remota,


utilizando como ferramenta de comunicação com os alunos do Projeto Voo Livre, o
grupo do Whatsapp.

No primeiro momento foi publicado no grupo do Whatsapp o primeiro vídeo do


projeto, disponível no Youtube, onde foram apresentados aos alunos, de forma
expositiva, os principais fatos históricos associados às vacinas, afim de fazer uma
contextualização histórica sobre o tema.

Figura 1 - Imagem da primeira aula do vídeo sobre a História das Vacinas

Fonte: Autor (2021)

O objetivo desta aula era dar aos alunos uma contextualização histórica acerca
do assunto vacinas. Visto que, incluir a História e a Filosofia das Ciências ajudam os
alunos a se situar no conteúdo e ter uma melhor compreensão dos conceitos
científicos:

Podem humanizar as ciências e aproximá-las dos interesses


pessoais, éticos, culturais e políticos da comunidade; podem tornar as aulas
de ciências mais desafiadoras e reflexivas, permitindo, desse modo, o
desenvolvimento do pensamento crítico; podem contribuir para um
entendimento mais integral de matéria científica, isto é, podem contribuir para
a superação do “mar de falta de significação” que se diz ter inundado as salas
de aula de ciências, onde fórmulas e equações são recitadas sem que muitos
cheguem a saber o que significam; podem melhorar a formação de
professores auxiliando o desenvolvimento de uma epistemologia da ciência
mais rica e mais autêntica, ou seja, de uma maior compreensão da estrutura
das ciências bem como do espaço que ocupam no sistema intelectual das
coisas. (Matthews, 1995)7

Buscou-se explicar o assunto, de cunho histórico-científico, de forma bem


sucinta e de fácil entendimento, levando em consideração que os alunos são idosos.

SEGUNDO DIA 29/03/2021

Devido a pandemia do COVID-19 a aula foi realizada de forma remota,


utilizando como ferramenta de comunicação com os alunos do Projeto Voo Livre, o
grupo do Whatsapp.

No primeiro momento foi publicado no grupo do Whatsapp o segundo vídeo do


projeto, disponível no Youtube, onde foram apresentados aos alunos, de forma
expositiva, o que é um vírus ,como ocorre um infecção, como funciona nosso sistema
imunológico e como funcionam as vacinas, afim de estruturar uma base para o estudo
sobre o tema.

Figura 2 - Imagens da apresentação construída pelos acadêmicos de


Licenciatura em Química.

Fonte: Autor (2021)

A Figura 2 apresenta alguns slides utilizados no desenvolvimento da segunda


aula do projeto de ensino. Este instrumento composto por imagens e textos
proporciona aos alunos visualizarem o que foi passado a eles e entenderem melhor
o conteúdo.

O objetivo desta aula era dar aos alunos base para entender mais a fundo
sobre as vacinas, principalmente as vacinas contra vírus, levando em consideração
que estamos vivendo numa pandemia causada pelo vírus Sars-cov-2, O Coronavírus,
que causa a doença do COVID-19. Portanto, achou-se necessário começar a aula
com uma explicação acerca do que é um vírus e como ele age no nosso organismo.
Além disso, explicou-se também como a vacina funciona. Uma vez que os alunos
eram todos idosos, buscou-se explicar o assunto, de cunho científico, de forma bem
sucinta e de fácil entendimento.

TERCEIRO DIA 30/03/2021

Devido a pandemia do COVID-19 a aula foi realizada de forma remota,


utilizando como ferramenta de comunicação com os alunos do Projeto Voo Livre, o
grupo do Whatsapp.

No primeiro momento foi publicado no grupo do Whatsapp o terceiro vídeo do


projeto, disponível no Youtube, onde foram apresentados aos alunos, de forma
expositiva, como são produzidas as vacinas, como ocorrem os testes, como funciona
a vacina do COVID-19, principalmente as que estão sendo oferecidas atualmente pelo
SUS, Coronavac e Vacina de Oxford, e algumas informações sobre a vacinação.
Considerando o momento atual que estamos vivendo hoje e com a iniciação da
vacinação dos grupos prioritários, essas informações são muito relevantes para o
público do projeto.
Figura 3 - Imagens da apresentação construída pelos acadêmicos de
Licenciatura em Química.

Fonte: Autor (2021)

A Figura 3 apresenta alguns slides utilizados no desenvolvimento da segunda


aula do projeto de ensino. Este instrumento composto por imagens e textos
proporciona aos alunos visualizarem o que foi passado a eles e entenderem melhor
o conteúdo.

QUARTO DIA 31/03/2021

Devido a pandemia do COVID-19 a aula foi realizada de forma remota,


utilizando como ferramenta de comunicação com os alunos do Projeto Voo Livre, o
grupo do Whatsapp.

No primeiro momento foi publicado no grupo do Whatsapp o terceiro vídeo do


projeto, disponível no Youtube, onde foram apresentados aos alunos, de forma
expositiva, quais as vacinas mais aplicadas hoje em dia, quais os motivos de se
aplicarem as vacinas e por que a vacina do COVID-19 foi produzida tão rápida, uma
vez que está se levantando vários questionamentos sobre a eficácia da vacina pela
rapidez de sua produção.
Figura 4 - Imagem da 4ª aula do vídeo sobre as vacinas mais aplicadas
atualmente.

Fonte: Autor (2021)

O objetivo desta aula era explicar aos alunos os motivos da vacinação


atualmente, enfatizando a sua importância, além de mostrar sua eficiência na
erradicação de doenças e expor o fato de como os movimentos anti vacinas vem
dificultando cada vez mais a cobertura vacinal no Brasil.

Além disso, a aula abordou um tema muito discutido atualmente, depois da


elaboração das vacinas por parte dos cientistas, “Por que a vacina para a Covid-19
foi produzida tão rápido”, muitas Fake News foram espalhadas em cima desse tema,
logo a importância de discutir sobre ele, principalmente com o público idoso, foi muito
relevante.

QUINTO DIA 01/04/2021

Devido a pandemia do COVID-19 a aula foi realizada de forma remota,


utilizando como ferramenta de comunicação com os alunos do Projeto Voo Livre, o
grupo do Whatsapp.

Neste momento, foi enviado um formulário, feito pela plataforma do Google


Forms, para que os alunos respondessem algumas perguntas, com o intuito de definir
quais são os pré-conceitos individuais sobre as vacinas para cada aluno do projeto
Voo Livre. As perguntas envolviam os alunos trazerem informações e notícias que já
receberam no WhatsApp, Facebook e jornais sobre as vacinas e também a opinião
deles sobre o tema. Essa série de perguntas foram feitas para levantar previamente
a concepção dos alunos sobre esse assunto além, e assim poder acrescentar aula
posterior sobre as Fake News.

SEXTO DIA 04/04/2021

Devido a pandemia do COVID-19 a aula foi realizada de forma remota,


utilizando como ferramenta de comunicação com os alunos do Projeto Voo Livre, o
grupo do Whatsapp.

No primeiro momento foi publicado no grupo do Whatsapp o último vídeo do


projeto, disponível no Youtube, onde foram apresentados aos alunos, de forma
expositiva, as principais Fake News envolvendo as vacinas

Figura 5 - Imagens da apresentação construída pelos acadêmicos de


Licenciatura em Química.

Fonte: Autor (2021)

O objetivo desta aula era suprir várias dúvidas enviadas através do formulário
da aula anterior, assim como a desmistificação de fake news, usando de uma base
científica para a explicação de cada item discutido.
Levou-se em consideração abordar esse assunto dentro do projeto, pois um
dos principais motivos para recusa da população referente à vacina, está associado
ao crescimento de movimentos anti-vacinação no país e no mundo, além da
propagação em massa de Fake News. Segundo e Delmazo e Valente (2018)8, a
desinformação pode atingir um novo estágio, uma vez que os compartilhamentos
possibilitados pelas redes sociais podem facilitar a veiculação de notícias falsas,
resultando em rápidos efeitos na área da Medicina, com dados errôneos e com grande
poder de persuasão. Portanto, é necessário destacar a importância das vacinas, que
são alvos de boatos, falsas campanhas e movimentos anti vacinas na internet,
prejudicando a saúde da população.

SÉTIMO DIA 06/04/2021

Neste momento, foi enviado um formulário, feito pela plataforma do Google


Forms, apresentando notícias falsas e verdadeiras sobre as vacinas, e os alunos, com
base nas informações passadas durante o projeto, tiveram que distinguir e confirmar
se a notícia é Fake ou Real.

O intuito dessa atividade era conscientizar os alunos a sempre confirmarem as


fontes de notícias compartilhadas através das redes sociais, para, principalmente,
evitar a propagação das mesmas. Além de deixar claro de como as notícias falsas
são prejudiciais para sociedade, e neste caso, para a saúde da população.
RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a realização de todas as aulas e atividades com os alunos do projeto voo


livre foram coletados todos os dados referentes às pesquisas e atividades realizadas.
Referente ao primeiro quiz realizado com os alunos, a primeira pergunta era sobre
em quais canais de comunicação eles recebiam a maior parte das notícias que
consumiam.

Figura 6 - Resultados apresentados referente a quais canais de comunicação os


alunos recebem as informações.

Fonte: Autor (2021)

Devido a um acesso à informação mais facilitado nos dias de hoje e também


de o número de idosos utilizando celulares é cada vez mais crescente, é possível
visualizar na imagem acima, que grande parte das respostas analisadas, foi de que
eles veem as notícias pelo celular (Whatsapp) e também pelos canais tradicionais de
informação como jornais e afins.

A segunda questão perguntava aos alunos quais eram as opiniões deles em


relação a vacina e suas respostas foram as seguintes:
Figura 7 - Respostas referentes à segunda pergunta.

Fonte: Autor (2021)

Como é possível observar a partir da imagem, que todos os participantes são


a favor da vacina e conseguem visualizar o porquê de ser aplicada, tendo como ponto
de partida sua função principal que é proteger a vida deles. Baseado nas respostas
das duas perguntas, é possível definir que os resultados obtidos são positivos quando
se pensa na aplicação das aulas, e também que elas ajudaram na construção dos
pensamentos dos alunos em relação à vacina.

Durante a atividade de distinguir e confirmar se a notícia é Fake ou Real, foram


apresentadas 7 perguntas fechadas sobre o tema, porém notou-se certo
descomprometimento dos alunos com a atividade avaliativa, cerca de 36 alunos
presentes no grupo apenas 1 integrante respondeu, as respostas desse aluno se
apresentava corretamente. Foram escolhidas algumas respostas dessa atividade
para mostrar seu ponto de vista
Figura 8 - Imagens das perguntas construídas pelos acadêmicos de
Licenciatura em Química.

Fonte: autor (2021)

Analisando de forma geral, e com imperfeições, devido a poucas respostas,


pode-se confirmar que houve aprendizado pelo aluno, pelas respostas corretas.
CONCLUSÃO

A partir do projeto aplicado concluiu-se que a utilização de diversos recursos e


possibilidade de ensino dos futuros docentes, resultou na obtenção de poucos
resultados positivos, devido às poucas respostas dos alunos às atividades. As
informações pontudas pelos poucos alunos do Projeto Voo Livre a partir dos
formulários, foram analisadas e possibilitaram o desenvolvimento das aulas.

A pouca interação e resposta aos nossos questionamentos podem ser


explicadas pelas dificuldades de respostas ao recurso proposto, lembrando que é
uma turma de terceira idade, e nem todos possuem conhecimento para responder
esse formulário on-line. Apesar de mostrar a todo momento iniciativas para auxiliá-
los.

As informações apresentadas por alguns alunos sobre as notícias e suas


opiniões com as vacinas foram satisfatórias, vendo a preocupação com a vacinação
e o dever de combater as fake news, além de relatos sobre como foi a experiência de
vacinação.

Partindo do que foi exposto acima é possível afirmar que o intuito da aula foi
concluído. Foi confirmado e solidificada a preocupação com a vacinação e o desejo
por fontes confiáveis de informação, além de verificar um reconhecimento benéfico
sobre a ciência e a pesquisa.

Foram de extrema importância a metodologia usada no decorrer das aulas,


utilizando ferramentas do dia-a-dia para o aprendizado. Utilizando linguagens simples
e de fácil entendimento para a construção do conhecimento científico, abordamos
temas que alguns dos alunos dizem ter estudados quando eram mais novos e
estavam felizes em relembrar certos conceitos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] Homma, A., Martins, R. de M., Leal, M. da L. F., Freire, M. da S., & Couto, A. R.
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Saúde Coletiva, 16(2), 445–458. doi:10.1590/s1413-81232011000200008

[2] Aps, L. R. de M. M., Piantola, M. A. F., Pereira, S. A., Castro, J. T. de, Santos, F.
A. de O., & Ferreira, L. C. D. S. (2018). Eventos adversos de vacinas e as
consequências da não vacinação: uma análise crítica. Revista de Saúde Pública,
52, 40. doi:10.11606/s1518-8787.2018052000384

[3] SCIENCE MUSEUM. Sallpox and the story of vaccination. Disponível em:
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[4] Stern, A. M., & Markel, H. (2005). The History Of Vaccines And Immunization:
Familiar Patterns, New Challenges. Health Affairs, 24(3), 611–621.
doi:10.1377/hlthaff.24.3.611

[5] Kata, A. (2012). Anti-vaccine activists, Web 2.0, and the postmodern paradigm –
An overview of tactics and tropes used online by the anti-vaccination movement.
Vaccine, 30(25), 3778–3789. doi:10.1016/j.vaccine.2011.11.112

[6] Vetter, V., Denizer, G., Friedland, L. R., Krishnan, J., & Shapiro, M. (2017).
Understanding modern-day vaccines: what you need to know. Annals of Medicine,
50(2), 110–120. doi:10.1080/07853890.2017.1407035

[7] MATTEWS, M. R. História, filosofia e ensino de ciências: a tendência atual de


reaproximação. Caderno Catarinense de Ensino de Física, Florianópolis, v. 12, n. 3,
p. 164-214, 1995.
[8] DELMAZO, C.; VALENTE, J. C. L. Fake news nas redes sociais online:
propagação e reações à desinformação em busca de cliques. Media & Jornalismo,
v.18, n.32, p.155-169, 2018. Disponível em: < https://doi.org/10.14195/2183-
5462_32_11>. Acesso em: 18 fev. 2021.

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