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RESUMO
ABSTRACT
The teaching experience enables the contact with the inclusion process. Within
this scenario, the educator finds numerous reflections on this subject and its
challenges found in the educational and social contexts. So, it emerged the
necessity of investigating the teacher training focusing on contributions of the
Specialized Educational Care - AEE – in the teachers continuing education.
Therefore, this article aims to establish reflections on this process. It is
presented as a case in the inclusive education based on theorethical
1
Acadêmica do curso de Educação Especial: Recursos e Tecnologias para a Inclusão do
CESUCA – FACULDADE INEDI. Graduada em Licenciatura em Pedagogia (UFRGS) e Letras
Português/Espanhol (UNISINOS). E-mail: daisycfaria@yahoo.com.br.
2 Pedagoga. Mestre em Educação (UNILASALLE).
Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail: ppg@cesuca.edu.br
1 INTRODUÇÃO
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Nisbett e Watt (1978 apud ANDRÉ, 1984, p. 51), Estudo de Caso é “uma investigação
sistemática de uma instância específica” que possui uma metodologia eclética, caracterizada
como uma forma particular de estudo cujas implicações fundamentais encontram-se na busca
pela descoberta de um elemento. Valoriza o contexto, que se torna um elemento fundamental
para sua efetiva apreensão do objeto.
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Na análise das entrevistas, a identificação das 10 professoras participantes da pesquisa, foi
feita com o uso de pseudônimos. Desta forma, empregou-se a palavra Professora para todos
os sujeitos, seguida de uma das letras do alfabeto, que lhe fora atribuída de forma aleatória. E,
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para indicar o local de atuação dos pesquisados, utiliza-se as siglas indicadas: SMED
(Secretaria Municipal de Educação). Cabe destacar que para fazer referência ao Núcleo de
Educação Especial da SMED de Gravataí, usouse a sigla NEE. As professoras entrevistadas
são nomeadas na rede pública municipal de Gravataí, sendo que oito são graduadas em
Pedagogia, uma em História e uma está cursando Pedagogia. Além disso, duas das
entrevistadas são pós-graduadas em Gestão Escolar, uma em Orientação e três estão
cursando uma especialização em Educação Especial. O tempo de profissão dessas
professoras oscila entre dez e vinte e quatro anos.
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
educativa, isso é, requer uma especial atenção das instituições escolares e das
redes de ensino, objetivando que as práticas inclusivas ultrapassem os limites
teóricos e passem a operar como articuladores do processo social e cultural
que corresponde à educação.
A vivência relatada neste artigo propõe-se a lançar a ideia do possível.
Acredita-se na necessidade do exercício de problematização e de efetiva ação
sobre as práticas inclusivas, através da consolidação e da preocupação com
todos agentes deste processo. Neste caso, aponta-se a necessidade de um
constante acompanhamento do docente. Conforme as reflexões trazidas nesse
artigo, ao professor de AEE, cabe o papel fundante de articulador dessas
práticas, sendo a formação docente um desses cenários.
A fala dos professores mostra que muitos educadores ainda não se
sentem preparados para realizar um trabalho dentro da perspectiva inclusiva.
Entretanto, esses profissionais apontam a vontade e o desejo de caminhar na
direção de uma escola que inclua a diversidade. A pesquisa aponta também
para necessidade de que se realize um investimento constante na formação de
professores, pois esse é um dos caminhos, conforme os dados pesquisados e
a bibliografia consultada, que auxiliaria no processo de efetiva inclusão, sem
cair na superficialidade.
É necessário destacar que a inclusão está fortemente vinculada ao
investimento para elaboração e operacionalização de políticas de inclusão. A
concretização desse investimento pode se dar na formação dos profissionais
que atuam diretamente com os alunos público-alvo da Educação Especial na
classe comum. É relevante que a formação de professores seja pautada na
reflexão-ação e no papel da escola para que atendam os anseios desse grupo
professores e que se faça a análise das vivências cotidianas dentro do lócus
escolar. Percebesse também que é imprescindível conhecer práticas
pedagógicas de outros profissionais. Nesse sentido, a pesquisa foi de grande
valia para conhecer a forma que vai se constituindo o professor da sala de aula
comum, seus anseios e desafios.
A formação de professores é um dos pilares na perspectiva da
Educação Especial e da inclusão escolar, mas tal pilar deve envolver uma série
de outros aspectos tais como: a formação dedicada a todos os profissionais da
educação, garantindo os direitos do educando de ser bem atendido e desses
profissionais de receberem, constantemente formações para qualificarem seu
trabalho. Para que estes elementos sustentem-se, é necessário que sejam
asseguradas políticas públicas de formação continuada, assim como políticas
salariais e condições de trabalho que permitam uma aprendizagem de cunho
expressivo, objetivando que se efetive a inclusão no ambiente escolar.
REFERÊNCIAS
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ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Estudo de caso: seu potencial na
educação. Cad. Pesquisa (49): maio/ 1984.
CARVALHO, Rosita Edler. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto
Alegre: Mediação, 2004.
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