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UNIVERSIDADE LICUNGO
Licenciatura em Contabilidade
4• Ano
4• Grupo
Quelimane
2021
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Quelimane
2021
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1. INTRODUÇÃO
No mundo moderno, o conceito de gestão de projetos torna-se cada vez mais importante, assim
como as mudanças que acontecem na área, as quais chamamos de tendências. Essas tendências
se concentram em questões de gestão estratégica, criação de valor para as partes interessadas,
questões técnicas, necessidade da multidisciplinaridade e questões quanto a estratégias
organizacionais. O presente trabalho apresenta uma revisão sistemática da literatura sobre as
tendências na gestão de projetos, com o objetivo de apresentar de forma clara quais as principais
tendências, seus impactos no gerenciamento de projetos e os desafios a serem encarados pelos
profissionais da área a partir delas.
Para tanto é necessário estar em conhecimento com as transformações que o campo da gestão é
submetido ao longo dos anos. Para isso, as empresas e os diversos profissionais da área vêm
investindo na melhoria de seus processos de gerenciamento de projetos e se adaptando as
tendências emergentes como parte do planejamento estratégico para melhorar a efetividade
organizacional.
1.1. OBJECTIVOS
1.1.1. Geral:
Compreender as Tendências atuais em Gestão de Projetos
1.1.2. Específicos:
Daí, surge a importância de conhecer cada uma dessas teorias e aplica-las de acordo com a
necessidade do seu negócio. Uma teoria não se contrapõe a outra, apenas possuem focos
diferentes.
TEORIA CIENTÍFICA
Taylor deu início as suas experiências e estudos a partir do trabalho do operário e, logo mais, foi
generalista em suas conclusões para a Administração geral. A sua teoria teve uma trajetória
inversa (de baixo para cima, e das partes para o todo). Para ele, a administração tinha que ser
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tratada como ciência. Desta forma, ele buscava ter um maior rendimento do serviço do
operariado da época, o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas.
Primeiramente, essa teoria tem foco na produtividade. Este modelo, leva em consideração o
âmbito operacional. O colaborador deve se comprometer apenas com a função que ele exerce.
Ou seja, não há preocupação com o todo (metas, objetivos, etc.).Os colaboradores são vistos
como “máquinas” e seu único incentivo é salarial (ou prêmios). A psicologia é mais ou menos
assim: Quanto mais o individuo produz, mais recompensas salariais ele tem.
Segundo CHIAVENATTO (2006), Taylor assegurava que as indústrias de sua época padeciam
de males que poderiam ser agrupados em três fatores:
• Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua
realização;
A Administração Científica constitui uma combinação universal que deve ser distribuída da
seguinte forma:
em quê seu trabalho é útil. Além disso, não há o espírito de equipe, onde todos trabalham juntos,
comemoram juntos e se comprometem com o ideal da Organização.
TEORIA BUROCRÁTICA
Criada pelo sociólogo Alemão, Max Weber. Max Weber em 1910, já promovia um estudo
aprofundado sobre as Organizações e sua forma racional de administração, entretanto suas idéias
só foram aplicadas a partir da década de 40. Embora os estudos de Weber sejam genéricos e
possam ser aplicados a empresas, sua abordagem é sociológica e mais facilmente aplicável às
administrações públicas.
TEORIA CLÁSSICA
A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na
estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência.
Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais
e a excessiva unidade de comando e responsabilidade
Essa teoria enfatiza a estrutura organizacional. Fayol determinou 14 princípios essenciais para
administração, são eles:
Como o nome já pressupõe, esse tipo de administração tem foco nas relações pessoais. A figura
do líder passa a ganhar notoriedade para a organização. Além disso, a motivação da equipe
também começa a ser vista como um fator importante. Muitos trabalhadores e sindicatos
americanos nem sempre aceitaram bem as idéias da Teoria Clássica já que acreditavam que estas
eram apenas um meio de legitimar a exploração dos empregados em favor dos interesses
patronais. A Teoria das Relações Humanas nasceu, portanto, da necessidade de se corrigir esta
forte tendência à desumanização do trabalho.
Como resultado, os processos se tornam menos “mecânicos” e as coisas passam a ser menos
formais. Além disso, os gestores começam a entender que os colaboradores trabalham mais
satisfeitos quando se sentem recompensados.
A TEORIA CONTINGENCIAL
De maneira geral, contingência significa algo incerto ou eventual, que pode ou não acontecer. É
a possibilidade de que alguma coisa aconteça ou não. Fato imprevisível ou fortuito que escapa ao
controle, eventualidade. Refere-se a uma proposição cuja verdade ou falsidade somente pode ser
conhecida pela experiência e pela evidência, e não pela razão.
Nas últimas décadas, identifica-se cada vez mais o aumento da complexidade das organizações.
Diversos fatores ilustram esta realidade: maior competitividade entre as empresas, a
globalização, surgimento de temas importantes como a responsabilidade social e a gestão do
conhecimento, as novas tecnologias da informação e da comunicação, o aumento do tamanho das
empresas, entre outros fatores.
As organizações complexas levaram a uma nova teoria, em que a estrutura de uma organização e
seu funcionamento depende principalmente da sua interface com o ambiente externo. Hoje,
torna-se impossível encontrar uma única teoria capaz de dar respostas e atender a todos os tipos
de organizações; por isso, o surgimento da teoria contingencial que diz que diferentes ambientes
requerem diferentes relações organizacionais para uma ótima eficácia.
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Chiavenato (1983) afirma que a abordagem contingencial salienta que não se atinge a eficácia
organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional, ou seja, não existe uma
forma única que seja a melhor para organizar no sentido de se alcançar objetivos altamente
variados das organizações dentro de um ambiente de trabalho também variado.
Pense um momento sobre a afirmação de Warlich (1986): “continua não existindo uma teoria
administrativa aplicável a todos os casos e a todas as circunstâncias”.
Esta proposta defende que as organizações com mais adaptabilidade, flexibilidade às pressões,
coações e contingências do ambiente, têm mais perspectivas de serem bem sucedidas, ao
contrário das organizações que não possuem esta capacidade e começam a perder espaço no
mercado.