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Relatório de Gestão 2017

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

BRASÍLIA/DF
2018
Relatório de Gestão 2017

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2017

Relatório de Gestão do exercício de 2017 apresentado aos órgãos de


controle interno e externo e à sociedade como prestação de contas anual
a que esta Unidade Jurisdicionada está obrigada nos termos do parágrafo
único do art. 70 da Constituição Federal, elaborado de acordo com as
disposições da Instrução Normativa TCU nº. 63/2010, da Decisão
Normativa TCU nº. 154/2016, da Portaria TCU nº. 59/2017 e das
orientações do órgão de controle interno.

Secretaria-Geral Executiva/DPGU
BRASÍLIA/DF
2018
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LISTA DE SIGLAS

ASCOM - Assessoria de Comunicação


ASPLAN - Assessoria de Planejamento
CEAM - Coordenação de Engenharia, Arquitetura e Manutenção
CCON - Coordenação de Contabilidade
CGDPU - Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União
CGU - Controladoria Geral da União
CGDPU - Corregedoria Geral da Defensoria Pública da União
CMAP - Coordenação de Material e Patrimônio
CNAE - Classificação Nacional de Atividade Econômica
CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CPF - Cadastro de Pessoa Física
CRC/DF - Conselho Regional de Contabilidade do Distrito Federal
CSDPU - Conselho Superior da Defensoria Pública da União
DAS – Direção e Assessoramento Superior
DBR - Declaração de Bens e Renda
DICAD - Divisão de Cadastro
DIMAP - Divisão de Material e Patrimônio
DIPAG - Divisão de Gerenciamento da folha de Pagamento
DN - Decisão Normativa
DOU – Diário Oficial da União
DPGF - Defensor Público-Geral Federal
DPGU - Defensoria Pública Geral da União
DPU - Defensoria Pública da União
ESDPU - Escola Superior da Defensoria Pública da União
GABDPGF - Gabinete do Defensor Público-Geral Federal
GABSUB - Gabinete do Subdefensor Público-Geral Federal
IN - Instrução Normativa
LC - Lei Complementar
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LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias


LOA - Lei Orçamentária Anual
NE - Natureza Especial
NSA - Não se Aplica
MPDG - Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
OCI - Órgão de Controle Interno
ONU - Organização das Nações Unidas
PPA - Plano Plurianual
RA - Relatório de Auditoria
RFB - Receita Federal do Brasil
RG - Relatório de Gestão
RIP - Registro Imobiliário Patrimonial
RP - Restos a Pagar
SAD - Secretaria de Auditoria
SAO - Secretaria de Acompanhamento e Orientações da Gestão
SAUN - Setor de Autarquia Norte
SEI - Sistema Eletrônico de Informação
SGC - Secretaria de Gestão do Conhecimento
SGCIA - Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria
SGE - Secretaria-Geral Executiva
SGP - Secretaria de Gestão de Pessoas
SIAFI - Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos
SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais
SIC - Serviço de Informação ao Cidadão
SIOP - Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento
SIORG - Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal
SISDPU - Sistema de Informações Simultâneas da DPU
SISAC - Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões
SLP - Secretaria de Logística e Patrimônio
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SOF - Secretaria de Orçamento e Finanças


SEOF - Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira
SPIUNET - Sistema de Patrimônio
SPU - Secretaria de Patrimônio da União
STI - Secretaria da Tecnologia da Informação
TAC - Termo de Ajustamento de Conduta
TCU - Tribunal de Contas da União
TI - Tecnologia da Informação
UF - Unidade da Federação
UG - Unidade Gestora
UGO - Unidade Gestora Orçamentária
UJ - Unidade Jurisdicionada
UO - Unidade Orçamentária
UPC - Unidade Prestadora de Contas
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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.5.1 - Estrutura Organizacional DPGU


Figura 2.1.1 - Implementação e monitoramento da estratégia
Figura 2.1.2 - Mapa estratégico da Defensoria Pública da União
Figura 2.1.2.1 - Processo de Planejamento Estratégico da DPU
Figura 2.1.2.2 - Portifólio de projetos estratégicos
Figura 2.1.2.4 – Mapa estratégico
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LISTA DE QUADROS

Quadro 1.5.1 - Áreas Estratégicas da DPU


Quadro 1.6.1 - Macroprocessos Finalísticos
Quadro 2.1.1 - Resultados Institucionais
Quadro 2.2.2.1 - Ações relacionadas à gestão e manutenção das unidades de responsabilidade da
Defensoria Pública da União
Quadro 2.2.2.2 - Ação/Subtítulos – OFSS
Quadro 2.2.4.1 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três
exercícios
Quadro 2.2.6.1. - Despesas por grupo e elemento de despesa
Quadro 2.2.6.2 - Concessão de suprimento de fundos
Quadro 2.2.6.3 - Utilização de suprimento de fundos
Quadro 2.2.6.4 - Classificação dos gastos com suprimento de fundos no exercício de referência
Quadro 2.3.1.1- Quantidade de Pessoas Assistidas
Quadro 2.3.1.2 - Tempo Médio de Espera
Quadro 2.3.1.3 - Quantidade de Atendimentos
Quadro 2.3.1.4 - Conciliações Extrajudiciais
Quadro 2.3.1.5 - Estoque Institucional
Quadro 2.3.1.6- PAJs abertos por defensor
Quadro 2.3.1.7- PAJs ativos por defensor
Quadro 2.3.1.8- Índice de Satisfação dos assistidos
Quadro 2.3.1.9- Quantidade de atuações dos ofícios de Defensor Nacional e Defensor Regional de
Direitos Humanos
Quadro 2.3.2.0 – Quantidade de atuações por área temática
Quadro 2.3.2.1- Indicadores Estratégicos 2017-2019
Quadro 4.1.1 - Qualificação da Força de Trabalho quanto a faixa etária
Quadro 4.1.2 - Qualificação da Força de Trabalho quanto ao grau de escolaridade
Quadro 4.1.3 - Força de Trabalho
Quadro 4.1.4 - Distribuição da lotação efetiva
Quadro 4.1.5 - Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas
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Quadro 4.1.6 - Distorções na área de pessoal


Quadro 4.1.6.1 - Despesas com pessoal
Quadro 7.1.1 - Ações de controle externo – Determinações e recomendações atendidas no exercício
Quadro 7.1.2 - Ações de controle externo - Determinações e recomendações não atendidas no exercício.
Quadro 7.2.1 - Ações de controle interno – Determinações e recomendações atendidas no exercício.
Quadro 7.2.2 - Ações de controle interno – Situação das Recomendações que Permanecem pendentes de
Atendimento (em implementação).
Quadro 7.2.3 - Ações de controle interno da SAD – Determinações e recomendações atendidas no
exercício.
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LISTA DE TABELAS

Tabela 2.2.5.1 – Receita realizada 2017


Tabela 2.2.5.2 – Evolução da arrecadação incorporada a LOA
Tabela 6.2.2 – As principais despesas 80% do total
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LISTA DE GRÀFICOS

Gráfico 2.3.1.1 – Evolução do orçamento


Gráfico 2.3.1.2 – Evolução da quantidade de ações extrajudiciais
Gráfico 2.3.1.3 – Evolução do número de pessoas assistidas
Gráfico 2.3.1.4 – Evolução da quantidade de atendimento realizados pela DPU
Gráfico 6.2.1 – Valor gasto em 2017 por Unidade
Gráfico 6.2.2 – As principais despesas que representam 80% do total
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LISTA DE ANEXOS
I - Relatório de pedidos de acesso à informação e solicitantes
II- Relatório de recursos e reclamações
III - Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas
IV - Rol de Responsáveis
V – Declarações de integridade
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Sumário
LISTA DE SIGLAS ........................................................................................................................................................... 3
LISTA DE FIGURAS ....................................................................................................................................................... 6
LISTA DE QUADROS...................................................................................................................................................... 7
LISTA DE TABELAS ....................................................................................................................................................... 9
LISTA DE GRÀFICOS .................................................................................................................................................. 10
LISTA DE ANEXOS ....................................................................................................................................................... 11
APRESENTAÇÃO .......................................................................................................................................................... 14
1. VISÃO GERAL DA UNIDADE .......................................................................................... 16
1.1. Identificação da Unidade........................................................................................................................................ 16
1.2. Finalidade e competência ....................................................................................................................................... 16
1.3. Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade...................................... 17
1.4. Ambiente de atuação .............................................................................................................................................. 18
1.5. Organograma .......................................................................................................................................................... 18
1.6. Macroprocessos finalísticos ................................................................................................................................... 31
2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS ........................................ 34
2.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL ........................................................................................................... 34
2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício .................................................................................................. 40
2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico ................................................................................... 42
2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos .................................. 46
2.1.4. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos .............................................. 46
2.2. DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO .................................................................................................................... 47
2.2.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados ............................... 47
2.2.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade ............... 47
2.2.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário ........................................................................................ 52
2.2.4. Execução descentralizada com transferência de recursos ................................................................................. 54
2.2.5. Informações sobre a realização das receitas ...................................................................................................... 56
2.2.6. Informações sobre a execução das despesas...................................................................................................... 57
2.3. DESEMPENHO OPERACIONAL ........................................................................................................................ 65
2.3.1. Apresentação e análise de indicadores de desempenho..................................................................................... 65
3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS .................... 115
3.1. Descrição das estruturas de governança ............................................................................................................... 115
3.2. Atuação da unidade de auditoria interna .............................................................................................................. 116
3.3. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos ............................................................................ 118
3.4. Gestão de riscos e controles internos ................................................................................................................... 120
4. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO .................................................................................. 130
4.1. GESTÃO DE PESSOAS...................................................................................................................................... 130
4.1.1. Estrutura de pessoal da Unidade ..................................................................................................................... 130
4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal ....................................................................................................... 134
4.1.3. Da Ação de Gestão de Competência e Capacitação - ESDPU ........................................................................ 136
4.1.4. Gestão de riscos relacionados ao pessoal ........................................................................................................ 139
4.1.5. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários ............................................................................................ 140
4.2. GESTÃO DO PATRIMÔNIO E INFRAESTRUTURA...................................................................................... 142
4.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União .................................................................................................... 142

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Relatório de Gestão 2017

4.3. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .......................................................................................... 144


4.3.1. Principais sistemas de informações ................................................................................................................. 144
4.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e sobre o Plano Diretor de
Tecnologia da Informação (PDTI) .................................................................................................................................. 146
4.4. GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE .......................................................................................... 149
4.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras
149
5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ............................................................... 151
5.1. Canais de acesso do cidadão ................................................................................................................................ 152
5.2. Carta de Serviços ao Cidadão............................................................................................................................... 155
5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ......................................................................................... 155
5.4. Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da Unidade ................................. 157
5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações ....................................................... 158
6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ........................... 159
6.1. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio e avaliação e mensuração
de ativos e passivos ......................................................................................................................................................... 159
6.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade .................................................................................... 159
6.3. Demonstrações contábeis exigidas pela lei nº. 4.320/64 e notas explicativas. ..................................................... 163
7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE164
7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU .................................................................................... 164
7.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno ............................................................................. 169
7.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário ................................................ 210
7.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei
8.666/1993 ....................................................................................................................................................................... 212
7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas beneficiadas pela desoneração da folha
de pagamento................................................................................................................................................................... 212
7.6. Informações sobre ações de publicidade e propaganda ........................................................................................ 212
CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 212
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................................................ 212
ANEXOS .................................................................................................................................. 215
ANEXO I - RELATÓRIO DE PEDIDOS DE ACESSO À INFORMAÇÕES E SOLICITANTES .............................. 215
ANEXO II - RELATÓRIO DE RECURSOS E RECLAMAÇÕES ................................................................................ 226
ANEXO III - DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS EXPLICATIVAS ..... 236
ANEXO IV - ROL DE RESPONSÁVEIS ...................................................................................................................... 243
ANEXO V - DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE ..................................................................................................... 247
ANEXO VI – TABELA DE PROCESSOS DE TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO – TCA
REFERENTE AO ANO DE 2017 ................................................................................................................................... 253
ANEXO VII – ROL DE TERMOS DE COOPERAÇÃO ............................................................................................... 254

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Relatório de Gestão 2017

APRESENTAÇÃO

Conforme Lei Orgânica Nacional da Defensoria Pública (Lei Complementar nº 80, de 12 de


janeiro de 1994), a Defensoria Pública da União – DPU – é instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus,
judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, incluindo, dentre seus objetivos, a primazia
da dignidade da pessoa humana, a redução das desigualdades sociais e a prevalência e efetividade dos
direitos humanos.
A Defensoria é determinante para a constituição do Estado Democrático de Direito, visto que
incumbe a ela o papel de garantir o direito fundamental à assistência jurídica integral e gratuita aos que
comprovarem insuficiência de recursos (art. 5º, inciso LXXIV da Constituição Federal/88). Trata-se de
órgão promotor da cidadania e de salvaguarda da justiça, fomentando assim o bem-estar social ao
assegurar o acesso à justiça aos cidadãos mais vulneráveis. De fato, a DPU é o órgão constitucionalmente
estabelecido para se promover a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos cidadãos que não
dispõem de recursos para arcar com a contratação de um advogado ou com as despesas de um processo
judicial.
Dentre as funções institucionais da Defensoria Pública, destaca-se a de promover ação civil
pública e todas as espécies de ações capazes de propiciar a adequada tutela dos direitos difusos, coletivos
ou individuais homogêneos quando o resultado da demanda puder beneficiar grupo de pessoas
hipossuficientes e a de promover a mais ampla defesa dos direitos fundamentais dos necessitados,
abrangendo seus direitos individuais, coletivos, sociais, econômicos, culturais e ambientais, sendo
admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua adequada e efetiva tutela, consoante
prevê expressamente os incisos VII e X do artigo 4º da Lei Complementar nº 80/1994.
Acerca da atuação da DPU no ano de 2017, tendo sido interrompidas as ações de
interiorização, frente a severa restrição orçamentária consolidada pelo novo regime fiscal pós publicação
da Emenda Constitucional nº 95/2016, que limita por 20 anos os gastos públicos, e diante das inúmeras
dificuldades advindas de pessoal, principalmente após a publicação da Lei nº 13.328/2016, com
ingerência na inviável devolução de servidores requisitados pela DPU há mais de 3 anos, verifica-se que
a Defensoria segue prestando serviço de excelência, como demonstram os indicadores, bem como
pesquisa encomendada pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), realizada pela GMR
Inteligência & Pesquisa, resultado divulgado em 13/09/2017, sendo a Defensoria Pública considerada
órgão muito importante por 92,4% dos entrevistados, ou seja, a instituição de maior relevância para os
brasileiros.
Em relação ao quantitativo de pessoas assistidas em 2017, verifica-se um incremento com
relação ao ano de 2016. Se, em 2016, o indicador apurou o quantitativo de 631.671 pessoas assistidas,
em 2017 houve um incremento de 2.457 pessoas assistidas, ou seja, ao final do ano de 2017, o quantitativo
apurado foi de 634.128.
Além disso, em 2017, a DPU alcançou o quantitativo de 16.454 conciliações extrajudiciais,
resultado esse que superou em mais de 28% a quantidade de 12.825 realizadas em 2016, e 135% se
comparado a 2014. Outro ponto que merece destaque é a quantidade de atuações por tutela coletiva que,
em 2017, foi 58% maior que o ano de 2016.
Ainda em 2017, se deu longo processo de revisão do Regimento Interno da DPGU, por meio
do qual foi possível repensar a estrutura do órgão, suas funções e competências com o objetivo de
aperfeiçoar a modernização institucional. Assim, minuta de Resolução foi elaborada de forma conjunta
por todas as unidades internas, a qual será apreciada e deliberada pelo Conselho Superior da DPU em

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Relatório de Gestão 2017

tempo oportuno. Cumpre ressaltar também que 2017 foi o ano que se iniciou novo ciclo de gestão
estratégica com a aprovação do Plano Estratégico 2017-2019, fruto do processo de planejamento
estratégico realizado em 2016.
Na implementação das boas práticas de gestão e governança, a SGE/DPGU consolidou
setores que patrocinam o exercício de autotutela da gestão, assessoria diretas da SGE/ DPGU, quais
sejam: Assessoria de Análise e Conformidade dos Registro de Gestão, Setor de Diárias e Passagens,
Unidade Urgente e Núcleo de Fiscalização. Ademais, foram retomadas as articulações junto a SPU
Nacional para concessão de prédios públicos a DPU a fim de reduzir o custo com locações imobiliárias.
Por fim, deve ser ressaltada a contínua ampliação dos serviços prestados, ainda que as
condições materiais, financeiras e humanas permaneçam aquém do necessário para se fazer frente a gama
de atividades impostas a serem desenvolvidas pela instituição, confrontando de forma latente a Emenda
Constitucional 80, que determina que no prazo de 8 (oito) anos, a contar de 2014, a União, os Estados e
o Distrito Federal deverão contar com defensores públicos em todas as unidades jurisdicionais, versus a
Emenda Constitucional 95, que institui o novo regime fiscal efetuando cortes profundos no orçamento
da Defensoria Pública da União, inviabilizando a interiorização planejada.
Diante do exposto, passamos a apresentar nossa prestação de contas à sociedade e ao Órgão
de Controle Externo, conforme sumário elencado nos elementos pré-textuais. Este trabalho é composto
por diversas seções, as quais contemplam os mais diversos aspectos da DPU. Tais aspectos envolvem
sua estratégia de atuação, a forma como o órgão se estrutura, as áreas de atuação, os projetos de destaque,
bem como os indicadores de desempenho institucional.

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Relatório de Gestão 2017

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE

1.1. Identificação da Unidade

Órgão de Vinculação: Autônoma


Poder: Função essencial à Justiça
Denominação Completa: Defensoria Pública da União
Denominação Abreviada: DPU
Código SIORG: 10355 / Código LOA: 29101 / Código SIAFI: 290001 (Contábil) 290002 (Executora)
Natureza Jurídica: 101-5 CNPJ: 00.375.114/0001-16
Principal Atividade: Administração Pública em Geral / Código CNAE: 84.11-6-00
Telefones/Fax de contato: (61) 3318-4317 / (61) 3318-0270 / (61) 3318-0200
Endereço Eletrônico: gabdpgf@dpu.def.br
Página na Internet: http://www.dpu.def.br
Endereço Postal: SAUN, Qd 5, Centro Empresarial CNC, Bl C – CEP: 70.040-250 - Brasília/DF

1.2. Finalidade e competência

A Defensoria Pública da União, criada pela Constituição Federal de 1988 e organizada pela
Lei Complementar nº 80/1994, com as alterações trazidas pela Lei Complementar nº 132/2009, é
responsável pela prestação integral e gratuita de assistência jurídica, judicial e extrajudicial ao
necessitado, assim considerados na forma do inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal. É
instituição pública autônoma, essencial à função jurisdicional do Estado.
Nesse contexto, conforme Plano Estratégico DPU 2017-2019, aprovado na 204ª Sessão
Ordinária do Conselho Superior da Defensoria Pública da União – CSDPU, e estabelecido por meio da
Portaria GABDPGF DPGU nº 1109, de 07 de dezembro de 2017 (Processo SEI nº 08038.010009/2016-
89), sua missão institucional é a de garantir aos necessitados o conhecimento e a defesa de seus direitos.
Para tanto, a presunção de hipossuficiência econômica é condição sine qua non para que se tenha direito
ao usufruto dos serviços prestados. Nesse sentido, o Conselho Superior da Defensoria Pública da União
– CSDPU –, conforme Resolução CSDPU nº 133, de 07 de dezembro de 2016, que dispõe sobre a
concessão de assistência jurídica gratuita, concomitantemente com a Resolução CSDPU nº 134, de 07
de dezembro de 2016, que revoga a Resolução nº 85, de 11 de fevereiro de 2014, dispôs que: “o valor
de presunção de necessidade econômica para fim de assistência jurídica integral e gratuita, na forma do
art. 2º da Resolução CSDPU nº 133/2016, será de R$ 2.000,00 (dois mil reais) ”. A exceção se dá em
relação à defesa penal, pois a Constituição Federal garante a todo cidadão o direito à ampla defesa,
quando processado criminalmente.
Nos termos da Lei Complementar n.º 80/1994, art. 3º, na redação conferida pela Lei
Complementar n.º 132/2009, são objetivos da Defensoria Pública: a primazia da dignidade da pessoa
humana; a redução das desigualdades sociais; a afirmação do Estado Democrático de Direito; a

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Relatório de Gestão 2017

prevalência e efetividade dos direitos humanos e a garantia dos princípios constitucionais da ampla
defesa e do contraditório.
Em razão dos objetivos traçados, a citada lei complementar define para a Defensoria uma
série de funções institucionais, abrangendo basicamente três vertentes:
1) a prestação do serviço de assistência judicial integral e gratuita nas mais diversas áreas
de atuação, tais como direitos humanos, previdenciário, criminal, trabalhista, entre outros;
2) a atuação extrajudicial para a resolução dos conflitos às pessoas físicas e jurídicas e as
mais diversas instâncias da Administração Pública Federal, uma vez que cabe ao Defensor Público
realizar acordos entre as partes em conflito, o que contribui sobremaneira para a redução das demandas
que chegam ao Poder Judiciário;
3) a prestação de assistência jurídica preventiva e consultiva, que funciona para a
minimização dos conflitos de interesse no seio da sociedade, contribuindo para a formação da cidadania
plena.

1.3. Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento do órgão ou da entidade

A Defensoria Pública da União é instituição permanente e essencial à função jurisdicional


do Estado, tendo sido formalmente criada pela Constituição Federal de 1988, art. 134. A este órgão
cabe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica,
a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos
individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, dos necessitados, assim considerados na forma do
inciso LXXIV do art. 5º da Constituição Federal.

Apesar de ter sido instituída formalmente pela Constituição Federal, sua regulamentação
somente se deu com a Lei Complementar nº 80, de janeiro de 1994, e a implantação ocorreu um ano
depois, em caráter emergencial e provisório, a partir da Lei nº 9.020, de março de 1995.

A Lei Complementar nº 132, de outubro de 2009, reformou a organização trazida pela Lei
Complementar nº 80/94. Houve também alterações constitucionais conduzidas a partir da Emenda
Constitucional nº 74, de agosto de 2013, que conferiu à DPU autonomia funcional e administrativa,
bem como a iniciativa de sua proposta orçamentária.

A Emenda Constitucional nº 80, de junho de 2014, impôs o prazo de oito anos para que a
União conte com Defensores Públicos Federais em todas as unidades jurisdicionais, em número
proporcional à demanda pelo serviço de assistência jurídica à população local. Contudo, deve-
se destacar que o Plano de Interiorização da DPU encontra-se suspenso por força da Portaria
GABDPGU nº 448, de 27 de abril de 2017, por meio da qual se determinou a implementação de
medidas com vistas a possibilitar a economia de recursos em decorrência da necessidade de readequar
a realidade orçamentária da Defensoria Pública da União, dada a promulgação da Emenda
Constitucional nº 95, de 15 de dezembro de 2016 - Novo Regime Fiscal.
Em conformidade com as atribuições constitucionais supracitadas, a Defensoria Pública-
Geral da União se organiza internamente nos termos da Resolução CSDPU n° 98, de 09 de setembro de
2014, que dispõe sobre o Regimento Interno da Defensoria Pública-Geral da União, definindo a estrutura
e disciplinando os macroprocessos relevantes relativos ao funcionamento da instituição. Nesse mesmo
sentido, os órgãos de atuação da DPU são regulamentados por meio da Resolução CSDPU nº 63, de 03
de julho de 2012, e o atendimento ao público, principal macroprocesso da Defensoria, segue as diretrizes
da Resolução CSDPU nº 60, de 09 de março de 2012.

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Relatório de Gestão 2017

1.4. Ambiente de atuação

A Defensoria Pública é instituição essencial ao funcionamento do Sistema de Justiça. Seus


objetivos estão relacionados à construção de um Estado verdadeiramente republicano, o que envolve a
primazia pela dignidade da pessoa humana e redução das desigualdades sociais, prevalência e
efetividade dos direitos humanos e a garantia dos princípios constitucionais da ampla defesa e do
contraditório

Nos termos do artigo 134 da Constituição Federal, a Defensoria foi criada com a missão de
promover a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos cidadãos que não dispõem de recursos
para arcar com a contratação de um advogado ou com as despesas de um processo judicial. A ela
compete prestar assistência jurídica aos cidadãos necessitados, viabilizando o acesso deles aos serviços
prestados pela Justiça Federal, Militar, Eleitoral e do Trabalho, em todos os Estados da Federação e no
Distrito Federal. À Defensoria Pública da União, compete, ainda, defender os interesses individuais e
coletivos da criança e do adolescente, do idoso, das pessoas com deficiência e de outros grupos sociais
vulneráveis que mereçam proteção especial do Poder Público, abrangendo também a defesa de direitos
sociais, econômicos, culturais, ambientais e difusos. Assim, para atingir seus objetivos institucionais, a
DPU atua em diversas frentes e nas mais variadas áreas do Direito e busca se fazer presente em todas
as seções e subseções da Justiça Federal.

Assim, atualmente, a Defensoria Pública da União está presente em todos os estados


federativos, sendo capaz de prestar assistência jurídica em 78 das 276 seções e subseções judiciárias
federais, o que corresponde a uma cobertura em torno de 28% da Justiça Federal.

Para sua atuação, a DPU é composta por defensores públicos federais, servidores do Plano
Geral de Cargos do Poder Executivo (PGPE), bem como servidores requisitados junto a outros órgãos
e empresas públicas. Em dezembro de 2017, o órgão possuía um efetivo de 603 Defensores Públicos
Federais, 490 servidores PGPE e 855 servidores cedidos ou requisitados. Assim, fica nítida a falta de
servidores do quadro próprio da DPU e a necessidade de se constituir a carreira de apoio administrativo
para o devido cumprimento constitucional da instituição.

1.5. Organograma

Nos termos do art. 5º da Lei Complementar n.º 80/94, a Defensoria Pública da União
encontra-se estruturada em órgãos de administração superior, órgãos de atuação e órgãos de execução.
a) Órgãos de administração superior: Defensoria Pública-Geral da União; Subdefensoria
Pública-Geral da União; Conselho Superior da Defensoria Pública da União; Corregedoria-Geral da
Defensoria Pública da União.
b) Órgãos de atuação: Defensorias Públicas da União nos Estados, no Distrito Federal e nos
Territórios e os Núcleos da Defensoria Pública da União;
c) Órgãos de execução: Defensores Públicos Federais nos Estados, no Distrito Federal e nos
Territórios.
Além dos órgãos supracitados, a Defensoria Pública-Geral da União possui órgãos
estratégicos na execução das atividades de gestão, conforme consta da Resolução CSDPU nº 98, de 9
de setembro de 2014, que dispõe sobre o Regimento Interno da Defensoria Pública-Geral da União. Ela
é composta por três Secretarias-Gerais e uma Escola Superior, bem como pelas assessorias do Defensor
Público-Geral Federal. O organograma dos órgãos de administração superior apresenta-se da seguinte
forma:

18
Relatório de Gestão 2017

Figura 1.5.1 - Estrutura Organizacional DPGU

DPGU - Defensoria Pública-Geral da União


CSDPU - Conselho Superior da DPU
SubDPGU - SubDefensoria Pública-Geral da União
CGDPU - Corregedoria-Geral da DPU
GABDPGF - Gabinete do Defensor Público-Geral Federal
ASPLAN - Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão
ASCOM - Assessoria de Comunicação Social
ASCE - Assessoria de Cerimonial e Eventos
ASLEG - Assessoria de Assuntos Legislativos
AJUR - Assessoria Jurídica
CCR - Câmaras de Coordenação e Revisão
AAST - Assessoria de Atuação no Supremo Tribunal Federal
ASME - Assessoria de Memória
SGAI - Secretaria-Geral de Articulação Institucional
SDH - Secretaria de Direitos Humanos
SAI - Secretaria de Assuntos Internacionais
SCE - Secretaria de Conciliação Extrajudicial e Educação em Direitos
SIT - Secretaria de Atuação Itinerante
SPC - Secretaria de Atuação no Sistema Penitenciário Nacional e Conselhos Penitenciários
SGCIA - Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria
SAD - Secretaria de Auditoria
SAO - Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão
SGE - Secretaria-Geral Executiva
SAJ - Secretaria de Assuntos Jurídicos
SEOF - Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira
SGP - Secretaria de Gestão de Pessoas
SGC - Secretaria de Gestão do Conhecimento
SLP - Secretaria de Logística e Patrimônio
SOF - Secretaria de Orçamento e Finanças

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Relatório de Gestão 2017

STI - Secretaria de Tecnologia da Informação


ESDPU - Escola Superior da Defensoria Pública da União

Fonte: Sítio da DPU

Atribuições das áreas e subunidades estratégicas da DPU estão apresentadas a seguir.


I) Defensoria Pública-Geral da União - DPGU
Cabe à Defensoria Pública-Geral da União a gestão administrativa, financeira e de pessoal
da DPU; a direção e coordenação das atividades da DPU nos Estados, a orientação da sua atuação e o
zelo pelo cumprimento das finalidades da Instituição. A DPGU é presidida pelo Defensor Público-Geral
Federal. O Gabinete do Defensor Público-Geral Federal (GABDPGF) atua na coordenação e
planejamento da execução das atividades de apoio administrativo necessárias ao desempenho das
funções do Defensor Público-Geral Federal, interagindo com a Secretaria-Geral Executiva (SGE) e
demais áreas da estrutura organizacional com o intuito acompanhar o cumprimento das decisões
tomadas pelo DPGF. O GABDPGF também possui atuação como assessoria de nível estratégico
vinculada ao Defensor Público-Geral Federal e ao Sub-Defensor Público-Geral Federal, auxiliando-os
no exercício de suas atividades administrativas e funcionais, conforme prevêem os artigos 4º, 88 e 89
do Regimento Interno.
II) Conselho Superior da DPU - CSDPU
É o órgão máximo de deliberação colegiada. Sua composição deve incluir obrigatoriamente
o Defensor Público-Geral Federal, como membro presidente, o Subdefensor Público-Geral Federal e o
Corregedor-Geral Federal, como membros natos. Cabe ao Conselho Superior da DPU exercer o poder
normativo no âmbito da DPU; opinar, por solicitação do DPGF, sobre matéria pertinente à autonomia
funcional e administrativa da Defensoria Pública da União; elaborar lista tríplice destinada à promoção
por merecimento; aprovar a lista de antiguidade dos membros da DPU e decidir sobre as reclamações a
ela concernentes; recomendar ao DPGF a instauração de processo disciplinar contra membros e
servidores da DPU; conhecer e julgar recurso contra decisão em processo administrativo disciplinar;
decidir sobre pedido de revisão de processo administrativo disciplinar; decidir acerca da remoção
voluntária dos integrantes da carreira da DPU; decidir sobre avaliação do estágio probatório dos
Defensores, submetendo sua decisão à homologação do Defensor Público-Geral; decidir acerca da
destituição do Corregedor-Geral, por voto de dois terços de seus membros, assegurada ampla defesa;
deliberar sobre a organização de concurso para ingresso na carreira e designar os representantes da
Defensoria Pública da União que integrarão a Comissão de Concurso; organizar os concursos para
provimento dos cargos da Carreira de Defensor Público Federal e editar os respectivos
regulamentos; recomendar correições extraordinárias; indicar os 6 (seis) nomes dos membros da classe
mais elevada da Carreira para que o Presidente da República nomeie, dentre esses, o Subdefensor
Público-Geral Federal e o Corregedor-Geral Federal da Defensoria Pública da União; editar as normas
regulamentando a eleição para Defensor Público-Geral Federal.
III ) Subdefensoria Pública-Geral da União - SubDPGU
Tem como chefia o Subdefensor Público-Geral Federal cuja atribuição é substituir o
Defensor Público-Geral Federal em suas faltas, impedimentos, licenças e férias; auxiliá-lo nos assuntos
de interesse da Instituição; e desincumbir-se das tarefas e delegações que lhe forem determinadas pelo
DPGF.
IV) Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União - CGDPU
São competências e atribuições da Corregedoria-Geral da DPU realizar correições e

20
Relatório de Gestão 2017

inspeções funcionais; sugerir ao DPGF o afastamento de Defensor Público que esteja sendo submetido
à correição, sindicância ou processo administrativo disciplinar, quando cabível; propor,
fundamentadamente, ao CSDPU a suspensão do estágio probatório de membros da DPU; receber e
processar as representações contra os membros da Defensoria Pública da União, encaminhando-as, com
parecer, ao CSDPU; apresentar ao DPGF, em janeiro de cada ano, relatório das atividades
desenvolvidas no ano anterior; propor a instauração de processo disciplinar contra membros da
Defensoria Pública da União e de seus servidores; acompanhar o estágio probatório dos membros da
DPU; propor a exoneração de membros da DPU que não cumprirem as condições do estágio probatório.
V) Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização - ASPLAN
A Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização é vinculada ao Defensor Público-
Geral Federal. É responsável por atividades relacionadas à gestão da estratégia e à modernização
institucional, envolvendo a construção de planos, monitoramento, avaliação, assim como a produção de
estudos técnicos nos assuntos de sua competência. Entre as atividades executadas pela área figuram a
elaboração e monitoramento do Plano Estratégico da DPU, realização da Pesquisa de Satisfação,
elaboração e revisão do Regimento Interno, orientação quanto ao arranjo institucional, entre outras
previstas no art. 6º do Regimento Interno.
VI) Assessoria de Comunicação Social - ASCOM
A Assessoria de Comunicação Social coordena as atividades de assessoria de imprensa,
publicidade, relações públicas e comunicação interna da instituição. Cabe à ASCOM assessorar os
defensores públicos federais em assuntos relacionados à comunicação social em todo o Brasil, além de
coordenar, orientar e supervisionar a atividade nas unidades da DPU, bem como assistir os
comunicadores lotados nos estados, dentre outras atribuições previstas no artigo 7º do Regimento
Interno e na Portaria nº 2 de 2014 (Assessoria de Imprensa).
VII) Assessoria de Cerimonial e Eventos - ASCE
A Assessoria de Cerimonial e Eventos é vinculada diretamente ao Defensor Público-Geral
Federal e é responsável por assistir o DPGF bem como o Sub-defensor Público-Geral Federal em
assuntos relativos ao cerimonial e ao protocolo de eventos oficiais, por meio do monitoramento de
agendas e acompanhamento em solenidades, recepções, visitas e atos oficiais, protocolares ou
institucionais. À Assessoria incumbe planejar, organizar e coordenar a execução de eventos
institucionais, cerimônias, solenidades e reuniões de iniciativa da instituição, bem como fiscalizar e
supervisionar contratos específicos sobre essas atividades. O estabelecimento de políticas, diretrizes e
normas de cerimonial público para a DPU também é uma das atribuições da assessoria juntamente com
as atribuições previstas no art. 9º do Regimento Interno.
VIII) Assessoria de Assuntos Legislativos - ASLEG
A Assessoria de Assuntos Legislativos planeja, coordena e executa atividades relativas aos
assuntos parlamentares de interesse da DPU. Além de assessorar o Defensor Público-Geral Federal e o
Sub-defensor Público-Geral Federal nos assuntos relativos a encaminhamento, tramitação e apreciação
de matéria legislativa que interessem a instituição, cabe à ASLEG manter intercâmbio com órgãos do
Poder Judiciário, Congresso Nacional e demais órgãos da Administração Pública. Além disso, é da
competência da ASLEG as competências previstas no art. 8º do Regimento Interno.
IX) Assessoria Jurídica - AJUR
A Assessoria Jurídica prepara informações para apresentação aos órgãos de representação
judicial da União no caso de ações judiciais de interesse da DPU. Outra atribuição do setor é proferir
manifestações jurídico-administrativas nos acordos de cooperação, convênios e protocolos de intenções

21
Relatório de Gestão 2017

em casos que não envolvam o repasse de recursos. A AJUR também subsidia o DPGF na análise de
assuntos institucionais e fornece orientações e recomendações aos chefes de unidades e ao secretário-
geral executivo em relação a processos judiciais. Essa assessoria é a responsável por orientações e
recomendações em relação às ações judiciais que envolvam a DPU. Além dessas atribuições, é da
competência da AJUR as atribuições previstas no art. 12 do Regimento Interno.
X) Câmaras de Coordenação e Revisão - CCR
Às Câmaras de Coordenação e Revisão incumbe a promoção da integração e coordenação
dos ofícios de atuação da DPU, bem como a prestação de suporte técnico aos Defensores Públicos
Federais, auxiliando-os na formulação ou no aprimoramento de teses a serem utilizadas na prestação da
assistência jurídica. Além disso, compete à CCR as atribuições previstas no art. 11 do Regimento
Interno.
XI) Assessoria de Atuação no Supremo Tribunal Federal - AASTF
Esta Assessoria se responsabiliza pela atuação da DPU na corte máxima do Brasil. Atua
também perante o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público nos
processos de interesse da instituição. Também é de sua competência as previstas no art. 10 do
Regimento Interno.
XII) Assessoria de Memória e Cultura – ASME
A Assessoria de Memória constitui a instância institucional de resgate histórico da
construção identitária da Defensoria Pública da União. Cabe à ASME elaborar estratégias de
recuperação, registro, preservação e disseminação da memória material e imaterial da DPU. Assim
sendo, a ASME estimula o senso de pertencimento e a partilha de significados quanto à natureza do
trabalho defensorial, características institucionais imprescindíveis ao processo de solidificação da
presença da DPU nas forças públicas de gestão nacional. Cabe ainda a ASME as atribuições previstas
no art. 12 do Regimento Interno.
XIII) Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI
A Secretaria-Geral de Articulação Institucional é a responsável por promover e coordenar,
em articulação com os órgãos de atuação da DPU, atividades relacionadas ao atendimento a populações
em situação de vulnerabilidade, tais como: Enfrentamento ao tráfico de pessoas; Migrações e refúgio;
Moradia; Comunidades tradicionais; Saúde; Catadores e catadoras; Erradicação do trabalho escravo;
Comunidades indígenas; Garantia à segurança alimentar e nutricional; Mulheres- subtração e
alimentação; Pessoas em situação de prisão; Moradores em situação de rua; Identidade de gênero e
cidadania LGBPTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Pessoas Trans e Intersexuais); e Atendimento a
comunidades brasileiras no exterior. Ademais, compete a esta Secretaria-Geral a coordenação de ações
necessárias à ampliação da conciliação extrajudicial, bem como o desempenho de atividades de
assistência jurídica internacional e desenvolvimento das relações com outras instituições em assuntos
internacionais. Além dessas, estão previstas as atribuições do art. 74 do Regimento Interno.
XIII.1) Secretaria de Direitos Humanos - SDH
Incumbe à Secretaria de Direitos Humanos a coordenação de atividades relacionadas à
prestação de assistência e educação em direitos às populações em situação de vulnerabilidade, além de
iniciativas de educação em direitos. Suas competências regimentais estão definidas no art. 79 do
Regimento Interno.
XIII.2) Secretaria de Assuntos Internacionais - SAI

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Relatório de Gestão 2017

A Secretaria de Assuntos Internacionais estabelece, mantém e desenvolve os vínculos da


DPU com instituições, nacionais ou estrangeiras, em assuntos internacionais e atua como ponto de
contato da DPU com congêneres no exterior ou organismos de outros países. Também coordena,
acompanha e apoia a atuação da DPU no âmbito da cooperação jurídica e técnica internacional, além
de prover serviços de intérprete e tradução de correspondências, relatórios, publicações, textos técnicos
e outros documentos. A SAI idealiza e auxilia na organização de eventos de caráter internacional no
Brasil e no exterior e sistematiza e impulsiona proposições de autoridades estrangeiras e organismos
nacionais e internacionais. Além disso, propõe políticas, diretrizes e normas com rotinas e
procedimentos relativos às matérias de sua competência, realiza estudos, pesquisas e eventos
relacionados às suas iniciativas e desempenha outras atividades relativas a assuntos internacionais. Suas
competências foram desempenhadas em 2017 pelo SubDPGF.
XIII.3) Secretaria de Atuação Itinerante - SIT
Esta Secretaria é responsável por propor e coordenar ações para o atendimento itinerante,
selecionar, dar apoio logístico e supervisionar as equipes designadas, além de propor aperfeiçoamentos
para sua atuação. Outras competências estão previstas no art. 81 do Regimento Interno.
XIII.4) Secretaria de Conciliação Extrajudicial e Educação em Direitos – SCE
A Secretaria de Conciliação Extrajudicial e Educação em Direitos (SCE) elabora e coordena
ações necessárias à ampliação da conciliação extrajudicial nos órgãos de atuação da DPU, além de
propor aperfeiçoamentos para sua atuação. Suas competências regimentais estão definidas no art. 82 do
Regimento Interno.
XIII.5) Secretaria de Atuação no Sistema Penitenciário Nacional e Conselhos
Penitenciários – SPC
A Secretaria de Atuação no Sistema Penitenciário Nacional e Conselhos Penitenciários
(SPC) propõe e coordena ações para o acompanhamento do atendimento em Penitenciárias Federais.
Entre suas atribuições estão a proposta de regulamentação para aperfeiçoar sua ação institucional e o
desenvolvimento de ações para o estímulo das "salas de visita virtual". Além disso, coordena a seleção,
dá apoio logístico e supervisiona equipes de atuação em Penitenciárias Federais e promove a articulação
dos Conselhos Penitenciários, visando ao aperfeiçoamento de sua atuação. Sus competências
regimentais estão definidas no art. 80 do Regimento Interno.
XIV) Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria - SGCIA
O papel da Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria é a supervisão da correta gestão
orçamentário-financeira e patrimonial da DPU, sob os aspectos de legalidade, legitimidade,
economicidade, eficiência e eficácia. Para tanto, é de sua responsabilidade a orientação dos gestores no
desempenho de suas funções e responsabilidades no campo da correta gestão orçamentário-financeira e
patrimonial, procurando prever e prevenir riscos sob os aspectos estratégico, operacional, de
comunicação e conformidade, bem como realizar acompanhamento, levantamento, inspeção e auditoria
nos sistemas administrativo, contábil, financeiro, patrimonial e operacional, com vistas a verificar a
legalidade e a legitimidade de atos de gestão dos responsáveis pela execução orçamentário-financeira e
patrimonial e a avaliar seus resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia. Suas competências
regimentais estão previstas no art. 70 do Regimento Interno. Divide-se em Secretaria de Auditoria -
SAD e Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão - SAO.
XIV.1) Secretaria de Auditoria - SAD
Compete à Secretaria de Auditoria a realização de acompanhamento, levantamento,
inspeção e auditoria nos sistemas administrativo, contábil, financeiro, patrimonial e operacional, com

23
Relatório de Gestão 2017

vistas à verificação de legalidade e legitimidade de atos de gestão dos responsáveis pela execução
orçamentário-financeira e patrimonial e a avaliação de seus resultados quanto à economicidade,
eficiência e eficácia, expedindo os respectivos atos. Compete ainda à SAD as atribuições previstas no
art. 72 do Regimento Interno.
XIV.2) Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão - SAO
A Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão certifica, nas contas anuais, a
gestão dos responsáveis por bens e dinheiros públicos; avalia o cumprimento das metas previstas no
Plano Plurianual e nos programas de trabalho constantes do orçamento geral da União; acompanha a
elaboração de documentos referentes ao Relatório de Gestão e do Plano de Ação da SGCIA, além de
outros exigidos pelos órgãos de controle externo. Verifica a exatidão e suficiência dos dados relativos
à admissão e ao desligamento de pessoal e à concessão de aposentadorias e pensões, controlando o
encaminhamento ao Tribunal de Contas da União-TCU das informações e o cumprimento da exigência
de entrega das declarações de bens e rendas das autoridades e servidores da DPGU. Realiza
levantamentos e monitoramentos para orientar os gestores no desempenho da correta execução
orçamentário-financeira e patrimonial, procurando prever e prevenir riscos. Além dessas, compete ainda
à SAO as atribuições previstas no art. 73 do Regimento Interno.
XV) Secretaria-Geral Executiva - SGE
A Secretaria-Geral Executiva (SGE) é responsável por realizar o planejamento, a
coordenação e a supervisão de todos os atos administrativos da Defensoria Pública da União. É
responsável, ainda, pelo trabalho de suporte aos órgãos de atuação nos Estados, devendo, com isso,
atender a todos os chefes/gestores de contratos sempre que necessária a uniformização dos
procedimentos relativos à sua gestão. Compete ainda à SGE estabelecer, no âmbito da Defensoria
Pública-Geral da União, políticas, diretrizes, normas, critérios, parâmetros e procedimentos a serem
adotados na execução das atividades de coordenação administrativa nas áreas de orçamento, finanças,
contabilidade, logística, tecnologia da informação, gestão de pessoas e gestão do conhecimento.
Atualmente, sua estrutura organizacional é composta pelas seguintes Secretarias: Orçamento e Finanças
(SOF); Execução Orçamentária e Financeira (SEOF); Logística e Patrimônio (SLP); Gestão de Pessoas
(SGP); Gestão do Conhecimento (SGC); Tecnologia da Informação (STI) e Assuntos Jurídicos (SAJ).
Suas competências estão descritas no artigo 13 do Regimento Interno.
Ademais, assessoram diretamente a SGE a (1) Assessoria de Análise e Conformidade dos
Registro de Gestão, (2) Setor de Diárias e Passagens, (3) Unidade Urgente e (4) Núcleo de Fiscalização.
XV.1) Secretaria de Assuntos Jurídicos - SAJ
Cabe à Secretaria de Assuntos Jurídicos pronunciar-se sobre a legalidade dos atos
administrativos praticados na DPGU; elaborar notas técnicas e informações referentes a casos
concretos, bem como estudos jurídicos, nos assuntos de sua competência; examinar, prévia e
conclusivamente, minutas de editais de licitação, bem como as minutas dos respectivos contratos,
convênios, acordos ou instrumentos congêneres a serem celebrados e publicados; pronunciar-se sobre
a legalidade dos procedimentos administrativos disciplinares, dos recursos hierárquicos e de outros atos
administrativos submetidos à decisão do Secretário-Geral Executivo; colaborar com as demais áreas da
DPGU, oferecendo subsídios ou orientação jurídica e apreciar juridicamente recursos administrativos
encaminhados ao Secretário-Geral Executivo. Suas competências estão descritas no artigo 69 do
Regimento Interno.

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Relatório de Gestão 2017

XV.2) Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira - SEOF


Entre as atribuições da SEOF estão: planejar, coordenar e supervisionar os processos de
execução orçamentária e financeira da DPU; propor diretrizes e normas para a execução dessas
atividades; submeter ao Defensor Público-Geral Federal os processos relativos à execução orçamentária
e praticar os respectivos atos de gestão administrativa. Emissão, reforços e anulações de empenho,
apropriação e pagamento de folha de pessoal e verificação de conformidade dos atos da execução
orçamentária e financeira estão entre as principais atividades desenvolvidas por essa secretaria,
conforme os artigos 21, 22, 23, 24 e 25 do Regimento Interno.
XV.3) Secretaria de Gestão de Pessoas - SGP
À Secretaria de Gestão de Pessoas cabe planejar, coordenar e supervisionar as atividades de
administração de pessoas; propor políticas, diretrizes, normas, critérios e procedimentos a serem
adotados na execução destas atividades; assegurar o atendimento às necessidades das áreas relacionadas
a pessoal; zelar pelos valores organizacionais e disseminar estes valores entre os colaboradores da
Instituição. Ela é a responsável pela condução do processo de trabalho de assistência aos Defensores
Públicos Federais, do macroprocesso de provimento e acompanhamento da carreira, que envolve o
recrutamento, seleção, lotação e movimentação de pessoas, a avaliação e gerenciamento do
desempenho, e o acompanhamento de estagiários, assim como do macroprocesso de administração de
pessoal, que engloba o gerenciamento do cadastro e registros funcionais, pesquisa em legislação e
concessão de direitos e o gerenciamento da folha de pagamentos. As competências regimentais da SGP
estão previstas no art. 40 do Regimento Interno.
XV.4) Secretaria de Gestão do Conhecimento - SGC
A Secretaria de Gestão do Conhecimento é responsável pela condução do macroprocesso
do trabalho de gestão do conhecimento, documentação e informação, cabendo a ela gestão do Sistema
Eletrônico de Informações (SEI), sistema responsável pela tramitação de documentos eletrônicos
administrativos no âmbito da DPU. Além desta gestão, a secretaria é responsável pelo atendimento dos
pedidos de acesso à informação decorrentes da Lei de Acesso à Informação – LAI, pelas publicações
no Boletim Eletrônico Interno – BEI e no Diário Oficial da União – DOU. As competências regimentais
da SGC estão previstas no art. 53 do Regimento Interno.
XV.5) Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP
A Secretaria de Logística e Patrimônio deve planejar, coordenar e orientar a gestão dos
processos de logística e de patrimônio da DPU. Ela é a responsável pelo gerenciamento do processo
licitatório e pela execução do macroprocesso de trabalho de gestão de patrimônio e contratos, que
envolve o gerenciamento de material e patrimônio, de compras e de contratos, bem como do
macroprocesso de suporte operacional, que envolve o gerenciamento de serviços gerais, de obras de
engenharia, arquitetura e manutenção e de fiscalização. Além dessas atribuições também estão previstas
as atribuições do art. 26 do Regimento Interno.
XV.6) Secretaria de Orçamento e Finanças - SOF
A Secretaria de Orçamento e Finanças tem o objetivo de racionalizar o processo de alocação
de recursos, zelando pelo equilíbrio das contas da DPU. Para isso, a SOF coordena, consolida e
supervisiona a elaboração da lei de diretrizes orçamentárias e da proposta orçamentária da DPU.
Realiza, também, gestões junto a autoridades dos poderes Executivo e Legislativo em busca da
adequação do orçamento da instituição à política governamental do Plano Plurianual. Ademais, a
secretaria acompanha e avalia o cumprimento dos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal
e propõe normas com o objetivo de regulamentar os atos de administração dos recursos orçamentários

25
Relatório de Gestão 2017

e financeiros, bem como sua execução no âmbito da DPU. Outras competências estão estabelecidas no
art. 16 do Regimento Interno.
XV.7) Secretaria de Tecnologia da Informação - STI
Compete à Secretaria de Tecnologia da Informação planejar, coordenar e supervisionar as
atividades de gestão da tecnologia da informação no âmbito da DPU, e propor diretrizes e normas,
estabelecer critérios, parâmetros e modelos a serem adotados na execução dessas atividades. Ela é a
responsável pela condução do macroprocesso de trabalho de gestão da tecnologia da informação, que
envolve o gerenciamento de banco de dados e de sistemas, suporte técnico e atenção aos usuários dos
sistemas da informação, gerenciamento de rede, comunicação e infraestrutura, e gerenciamento de
procedimentos operacionais. Suas competências regimentais estão arroladas no art. 61 do Regimento
Interno.
XVI) Escola Superior da Defensoria Pública da União - ESDPU
A Escola Superior da DPU foi instituída por meio da Portaria nº 70, de 10 de junho de 2005,
e tem como principais atribuições a de promover a formação e capacitação dos membros e servidores
da DPU, iniciar novos integrantes no desempenho de suas funções e desenvolver projetos e programas
de pesquisa na área jurídica. Juntam-se a essas competências as previstas no art. 83 da Portaria nº 88,
de 14 de fevereiro de 2014.

No quadro a seguir, são compiladas as informações acerca das áreas estratégicas da DPU.

Quadro 1.5.1 Áreas estratégicas da DPU

Áreas/ Subunidades
Competências Titular Cargo Período de atuação
Estratégicas

Gerir
administrativamente
e
Decreto de 29 de
financeiramente as Defensor
Defensoria Pública- junho de 2016, DOU
política Carlos Eduardo Barbosa Paz Público-Geral
Geral da União de 30 de junho de
institucionais, bem Federal
2016
como gerir os atos de
pessoal
da DPU

Carolina Botelho Moreira de Deus


Flávia Borges Margi
Exercer o poder Resultado de Eleição
Leonardo Cardoso de Magalhães
Conselho Superior normativo Conselheiros publicado no DOU nº
Karina Rocha Mitleg Bayerl
no âmbito da DPU 131, de 11 de julho de
Thomas de Oliveira Gonçalves
2016, seção 1, pg. 187
Marcos Antônio Paredes Barbosa

Substituir o Defensor Decreto de 19 de


Subdefensoria Subdefensor
Público-Geral abril de 2016, DOU
Pública-Geral da Edson Rodrigues Marques Público-Geral
Federal, em suas de 20 de abril de
União Federal
faltas, impedimentos, 2016, Seção 2, pg. 1
licenças e férias;

26
Relatório de Gestão 2017

auxiliar o Defensor
Público-Geral
Federal nos assuntos
de interesse da
Instituição

Decreto de 19 de abril
Realizar correições e de 2016 DOU de 20
Corregedoria-Geral Lúcio Ferreira Guedes Corregedor
inspeções funcionais de abril de 2016,
Seção 2, pg.1

ATÉ JAN/2017
ATÉ JANEIRO DE 2017
Portaria nº 281/2016
Filippe Augusto dos Santos
Nascimento
DE JAN A
Planejar e coordenar Chefe de Gabinete
ABR/2017
Gabinete do Defensor as atividades de apoio DE JANEIRO A ABRIL DE 2017 do Defensor
Portarias nº 926/2016,
Público-Geral Federal administrativo ao Daniel Kishita Albuquerque Público-Geral
15/2017 e 357/2017
DPGF Bernardino Federal
A PARTIR DE
A PARTIR DE MARÇO DE 2017
MAR/2017
Lorena Falcão Macedo
Portaria nº 293/2017

ATE JAN/2017
ATÉ JANEIRO DE 2017 Assessor (a)-Chefe
Assessoria de Apoiar na elaboração Portaria nº 784/2016
Antônio Marcos Correia Melônio de Planejamento,
Planejamento, Estratégia do direcionamento
Estratégia e
e Modernização da institucional e da A PARTIR DE
A PARTIR DE JANEIRO DE 2017 Modernização da
Gestão estratégia do Órgão JAN/2017
Vanessa Meireles Barreto Chervenski Gestão
Portaria nº 16/2017

Comunicar ATÉ FEV/2017


ATÉ FEVEREIRO DE 2017
internamente as ações Portaria nº 202/2014
Francisco Pereira Neves de Macedo
da DPU, praticar atos
de relações públicas, Assessor (a)-Chefe DE ABR - MAI/2017
Assessoria de DE ABRIL A MAIO DE 2017
dar publicidade e de Comunicação Portaria nº 584/2017
Comunicação Social Davi Souza de Oliveira
gerir os canais de Social
comunicação com a A PARTIR DE
A PARTIR DE MAIO DE 2017
mídia e o público MAI/2017
Maria Rita Ferreira Aderaldo
externo da DPU Portaria nº 639/2017

Assistir ao DPGF em
assuntos relativos ao
cerimonial e
protocolo de eventos
Assessor-Chefe de
Assessoria de oficiais, bem como
Ana Silvia Lima Ferreira Cerimonial e
Cerimonial e Eventos monitorar a agenda Portaria nº 202/2014
Eventos
de eventos e a
recepção de
autoridades em visita
à DPU

ATÉ FEV/2017
ATÉ FEVEREIRO DE 2017
Executar atividades Portaria nº 278/2017
Kerely Dinarte de Pascoa Freitas Assessor de
Assessoria de Assuntos relativas aos assuntos
Assuntos
Legislativos parlamentares de A PARTIR DE
A PARTIR DE MARÇO DE 2017 Legislativos
interesse da DPU MAR/2017
Gilmar Menezes da Silva Júnior
Portaria nº 337/2017
ATÉ JUNHO DE 2017 Assessor-Chefe ATÉ JUN/2017
Assessoria Jurídica
Orientar e Alexandre Mendes Lima de Oliveira Jurídico Portaria nº 386/2016

27
Relatório de Gestão 2017

recomendar
às ações judiciais A PARTIR DE AGOSTO DE 2017 A PARTIR DE
que José Luiz Kaltbach Lemos AGO/2017
envolvam a DPU Portaria nº 832/2017

DE 2015 A 2017
Maurício Santos Kroeff
Carlos Eduardo Barbosa Paz
Maria do Carmo Goulart M. Setenta
Larissa Amantea Pereira
DE 2015 A 2017
Wagner Ramos Kriger
Portaria nº 112/2015
Leonardo Cardoso de Magalhães
Portaria nº 340/2014
Celso Gabriel de Rezende
Portaria nº 409/2015
Fernando de Souza Carvalho
Portaria nº 279/2015
Mariana Preturlan
João Márcio Simões
Dennis Otte Lacerda
Emanuel Adilson Gomes Marques
Promover a
Felipe Belache Kugler
integração e
Câmaras de Membros das
coordenação dos
Coordenação e Revisão A PARTIR DE 2017 CCR
ofícios de atuação da
Maria do Carmo Goulart M. Setenta
DPU
Larissa Amantea Pereira
Celso Gabriel de Rezende
Fernando de Souza Carvalho
A PARTIR DE 2017
João Márcio Simões
Dennis Otte Lacerda
Portaria nº 340/2014
João Thomas Luchsinger
Portaria nº 409/2015
Thaís Amantea Pereira
Portaria nº 738/2017
Bruno Marco Zanetti
Bruna Benites Felippe
Júlia Côrrea de Almeida
André Luiz Naves Silva Ferraz
Felipe Belache Kugler

Assistir ao Defensor
Público-Geral
Assessoria de Atuação Federal em sua Assessor-Chefe de
Gustavo Ribeiro de Almeida Portaria nº 464/2016
no STF atuação perante o Atuação no STF
Supremo Tribunal
Federal

Promover o resgate
Assessora-Chefe
histórico da
Assessoria de Memória Bernardina Maria de Sousa Leal da Assessoria de Portaria nº 585/ 2017
construção identitária
Memória
da DPU

Promover e
coordenar, em
articulação com os
órgãos de atuação da
Secretário-Geral
DPU, atividades Francisco de Assis Nascimento
Secretaria Geral de de Articulação Portaria nº 280/2016
relacionadas ao Nóbrega
Articulação Institucional Institucional
atendimento a
populações em
situação de
vulnerabilidade

-
VAGO

28
Relatório de Gestão 2017

Secretaria de Direitos Coordenar atividades Secretário para


Humanos relacionadas à Assuntos de
prestação de Direitos Humanos
assistência e
educação em direitos
às populações em
situação de
vulnerabilidade

Articular com outras


instituições,
nacionais ou
estrangeiras, acerca Secretário de
Secretaria de Assuntos
de assuntos Assuntos -
Internacionais VAGO
internacionais e Internacionais
coordenar a prestação
de assistência jurídica
internacional

Propor e coordenar as
Secretaria de ações necessárias à Secretário de
Conciliação ampliação da Conciliação
Extrajudicial e conciliação VAGO Extrajudicial e -
Educação em extrajudicial nos Educação em
Direitos órgãos Direitos
de atuação da DPU

ATÉ SET/2017
Propor e coordenar as ATÉ OUTUBRO DE 2017
Portaria nº 549/2016
ações necessárias Alessandro Tertuliano da Costa Pinto Secretário de
Secretaria de
para Atuação
Atuação Itinerante A PARTIR DE
os atendimentos A PARTIR DE OUTUBRO DE 2017 Itinerante
SET/2017
itinerantes VAGO
-

Coordenar as
atividades ATÉ JUL/2017
Secretaria de ATÉ JULHO DE 2017
relacionadas ao Portaria nº 804/2017
Atuação no Sistema Danilo de Almeida Martins Secretário-Geral
acompanhamento
Penitenciário Substituto de
da atuação em
Nacional e Articulação
Penitenciárias APARTIR DE
Conselhos APARTIR DE JUL/2017 Institucional
Federais JUL/2017
Penitenciários VAGO
e Conselhos -
Penitenciários

ATÉ AGOSTO DE 2017 ATÉ AGO/2017


Assessorar o DPGF
Liana Lidiane Pacheco Dani Secretário-Geral Portaria nº 302/2016
Secretaria Geral de na
de Controle
Controle Interno e supervisão da correta
A PARTIR DE SETEMBRO DE Interno e A PARTIR DE
Auditoria gestão orçamentária,
2017 Auditoria SET/2017
financeira
Euzano Antônio Braun Portaria nº 908/2017
e patrimonial da DPU

Realizar o
acompanhamento,
levantamento,
Secretaria de Secretário de
inspeção Handerson Pereira de Andrade Portaria nº 542/2016
Auditoria Auditoria
e auditoria nos
sistemas
administrativo,
contábil,

29
Relatório de Gestão 2017

financeiro,
patrimonial
e operacional

Orientar os gestores
no
desempenho de suas
Secretaria de funções e Secretário de
Acompanhamento responsabilidades no Acompanhamento
Othon Pantoja Oliveira de Azevedo Portaria nº 544/2016
e Orientação da campo da correta e Orientação da
Gestão gestão Gestão
orçamentário-
financeira
e patrimonial

ATÉ AGO/2017
Planejar, coordenar e
ATÉ AGOSTO DE 2017 Portaria nº 276/2016
supervisionar as Secretário(a)-
Secretaria-Geral Alexandre Benevides Cabral
atividades Geral
Executiva A PARTIR DE
administrativas da Executivo
A PARTIR DE AGOSTO DE 2017 AGO/2017
DPU
Liana Lidiane Pacheco Dani Portaria nº 902/2017
ATÉ AGO/2017
ATÉ AGOSTO DE 2017
Assessorar a DPGU Portaria nº 205/2016
Alexandre Mendes Lima de Oliveira Secretário de
Secretaria de Assuntos no exame da
Assuntos
Jurídicos legalidade dos atos A PARTIR DE
A PARTIR DE AGOSTO DE 2017 Jurídicos
administrativos AGO/2017
Rodrigo Mourthe Starling Terra Santos
Portaria nº 818/2017

Planejar, coordenar e
supervisionar os Secretário de
Secretaria de Execução processos de Execução Portaria nº
Melicégenes Rodrigues Rosa
Orçamentária e execução Orçamentária e 28/2014
Financeira orçamentária e Financeira
financeira da DPU

Planejar, coordenar e
supervisionar
Secretaria de Gestão de Secretária de
as atividades de Kátia Pereira Bessa Portaria nº 1.823/2011
Pessoas Gestão de Pessoas
administração de
recursos humanos

Planejar, coordenar e
ATÉ OUT/2017
supervisionar as ATÉ OUTUBRO DE 2017
Portaria nº 415/2015
atividades de gestão Marília Portela Oliveira Secretário (a) de
Secretaria de Gestão do
do conhecimento, Gestão do
Conhecimento A PARTIR DE
documentação e A PARTIR DE OUTUBRO DE 2017 Conhecimento
OUT/2017
informação, no Bruno Carneiro da Silva Barreto
Portaria nº 1019/2017
âmbito da DPU

Planejar, coordenar e Secretário de


Secretaria de Logística e Portaria nº
orientar a gestão Ricardo José Souza Nascimento Silva Logística e
Patrimônio 188/2015
patrimonial da DPU Patrimônio

Coordenar as Secretário de
Secretaria de Orçamento
atividades de José Ricardo de Almeida Orçamento e Portaria nº 825/2013
e Finanças
orçamento, finanças e Finanças
contabilidade
Secretaria de Secretário de
Tecnologia da Planejar, coordenar e Osmar Quirino da Silva Tecnologia da Portaria nº 120/2016
Informação supervisionar as Informação

30
Relatório de Gestão 2017

atividades de gestão
da tecnologia da
informação no
âmbito da DPU

Promover a formação
Escola Superior da e Fernando Mauro
Diretor-Geral da Portaria nº
Defensoria Pública capacitação dos Barbosa de Oliveira
ESDPU 51/2016
da União membros e Junior
servidores da DPU

Fonte: Elaboração ASPLAN

1.6. Macroprocessos finalísticos

Os macroprocessos da atuação finalística da Defensoria Pública da União compreendem três


vertentes, citadas no item 1.2 deste relatório, as quais são apresentados no Quadro 1.6.1.

31
Relatório de Gestão 2017

Quadro 1.6.1 – Macroprocessos Finalísticos

Principais Subunidades
Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços
Clientes Responsáveis

Prestação do serviço de
assistência judicial integral
e gratuita nas mais diversas Assistência
Assistência Judicial áreas de atuação, tais como: jurídica na
direitos humanos, esfera judicial
previdenciário, criminal,
cível, entre outras
Pessoa natural
que integre
Atuação extrajudicial para a
núcleo familiar,
resolução dos conflitos de Assistência
cuja renda mensal Órgãos de
Assistência pessoas físicas e jurídicas e jurídica na
bruta não Atuação da
Extrajudicial nas mais diversas instâncias esfera
ultrapasse o valor DPU.
da Administração Pública administrativa
de R$ 2.000,00
Federal
(dois mil reais) 1.
Prestação de assistência
jurídica preventiva e
consultiva, para a Orientação
minimização dos conflitos jurídica
Orientação Jurídica
de interesse no seio da preventiva e
sociedade, o que contribui consultiva
para a formação da
cidadania plena
Fonte: Elaboração ASPLAN

Em 2017, no que se refere à Assistência Judicial, foram acompanhados pela DPU 500.052
processos judiciais, o que refletiu um incremento percentual de pouco mais de 1% em relação ao ano
de 2016, quando foram somados 494.270 processos judiciais.
Relativamente à Assistência Extrajudicial, foram realizadas 16.454 conciliações em 2017. Esse
resultado é 28% superior em relação às 12.825 conciliações realizadas em 2016. Comparativamente a
2014, representa 135%.
No que tange à Orientação Jurídica, dentre as ações empreendidas em 2017, destaca-se a realização
de 217 atuações itinerantes, sendo 164 eventos do programa “DPU para Todos” e 53 do programa “Eu
tenho Direito”. Esse tema será detalhado no item 2.1.1 deste relatório.
Vale citar ainda, para o ano de 2017, a continuação da ação “DPU nas Escolas”, que consiste em
promover a difusão dos conhecimentos, a conscientização dos direitos humanos e o exercício da
cidadania, transmitindo informações fundamentais para que o cidadão exerça seu direito de obter
assistência jurídica integral, gratuita e de qualidade de forma efetiva.
Assim, em 2017, no escopo dessa ação, a DPU promoveu a 3ª Edição Concurso de Redação voltado
aos estudantes do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e do 1º ao 3º ano do ensino médio provenientes
de escolas públicas do país. Com o tema “Mais Direitos Menos Grades” o concurso contou ainda com
a participação especial de alunos provenientes do sistema carcerário do país e de adolescentes em

1
A Resolução CSDPU nº 134, de 07 de dezembro de 2016, fixou o valor de presunção de necessidade econômica para fim
de assistência jurídica integral e gratuita.

32
Relatório de Gestão 2017

cumprimento de medidas socioeducativas. Foram mobilizados 43.340 alunos de 573 escolas em todo o
Brasil, os quais produziram 23.411 redações. Foram distribuídos três prêmios, com valor de R$
10.000,00 reais cada, aos seguintes vencedores: Centro Educacional 01 de Brasília; Centro de
Atendimento Socioeducativo ao Adolescente de Batatais/SP; e Centro Educacional Stella dos Cherubins
– UIP de Planaltina/DF.
Ainda relativo à orientação jurídica merece destaque a orientação às comunidades, por meio do
programa semanal “Acesso à Justiça”, que é feito pelos repórteres da DPU, abordando temas relativos
à educação em direitos e à atuação da DPU. O programa é distribuído a rádios comunitárias de todo o
Brasil e, aos sábados e domingos, é veiculado na Rádio Justiça. Além disso há um boletim de serviços
que é realizado todos os dias, às 18h, onde a DPU participa do programa Giro pelos Tribunais, que traz
informações sobre a atuação diária da Defensoria. A orientação jurídica ocorre também por meio da
divulgação de informações nas redes sociais (facebook, twitter) com a publicação de notícias e
campanhas da Defensoria.
Quanto a condução dos macroprocessos finalísticos, a DPU prestou assistência jurídica integral e
gratuita a 638.143 cidadãos no ano de 2017. Comparando-se esse número com o ano de 2016, onde
foram assistidos 631.671 indivíduos, verifica-se um acréscimo de 1% no quantitativo de pessoas
assistidas.

33
Relatório de Gestão 2017

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E RESULTADOS

2.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL

O Plano Estratégico da DPU para o período de 2017 a 2019 foi elaborado com base na
técnica de planejamento Balanced Scorecard (BSC) e desenvolvido a partir de oficinas temáticas,
constituídas com objetivo de tornar o processo mais participativo possível.

Em relação ao Plano anterior, manteve-se a declaração de Missão, Visão e Valores


organizacionais, por serem elementos estáveis no tempo, definindo-se, no entanto, novos objetivos
estratégicos.

Para tanto, foi estabelecido o Comitê de Gestão Estratégica (CGE) por meio da Portaria nº
1109, de 07 de dezembro de 2017, com integrantes da Administração Superior da DPU, que possuem
uma visão holística e geral do órgão, bem como Defensores Públicos Federais que vivem os problemas
da Defensoria, para atuar não apenas na fase de planejamento, mas no decorrer de toda a gestão da
estratégia.

O planejamento envolveu a elaboração de um diagnóstico do contexto organizacional


interno e externo e, a partir desse diagnóstico, foram definidos os objetivos estratégicos e indicadores.

No contexto da formulação do Plano Estratégico 2017-2019 da DPU, os objetivos


estratégicos estão agrupados em quatro grandes perspectivas estratégicas, sendo elas: Orçamento e
Finanças; Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia; Processos Internos; e Sociedade. Todas essas
perspectivas possuem relações de causa e efeito, conforme demonstra a Figura a seguir:

34
Relatório de Gestão 2017

Figura 2.1.1 - Implementação e monitoramento da estratégia

Fonte: Elaboração ASPLAN

A Missão, Visão e Valores que compõem o Plano Estratégico 2017-2019, são consoantes às
recomendações dos órgãos de controle em auditorias de gestão realizadas em exercícios anteriores. Esses
direcionadores institucionais são apresentados a seguir:
1. Missão: Garantir aos necessitados o conhecimento e a defesa de seus direitos.
2. Visão: Defender os direitos de todos que necessitem, onde quer que se encontrem,
firmando-se como instrumento de transformação social e referência mundial em prestação de assistência
jurídica gratuita.
3. Valores: Prevalência da defesa dos direitos e interesses do assistido; Responsabilidade
Social; Unicidade; Humanização; Respeito; Comprometimento; Proatividade; Profissionalismo;
Impessoalidade; Qualidade; Extrajudicialidade; Transparência e Eficiência.
O Mapa Estratégico da Defensoria Pública da União (Figura a seguir) descreve, de forma
sintética, o Plano Estratégico 2017-2019, contemplando Missão, Visão, Perspectivas e Objetivos
Estratégicos.

35
Relatório de Gestão 2017

Figura 2.1.2 - Mapa Estratégico da Defensoria Pública da União

Fonte: Elaboração ASPLAN

36
Relatório de Gestão 2017

A seguir, no Quadro 2.1.1, são descritos os objetivos estratégicos e seus respectivos objetivos
específicos/intermediários.

Quadro 2.1.1 - Resultados Institucionais


ORÇAMENTO E FINANÇAS
A perspectiva de Orçamento e Finanças é a base do Plano Estratégico, uma vez que trata dos recursos
orçamentários e financeiros necessários à condução de todas as demais atividades do Órgão. O atendimento a
essa perspectiva se dá por meio da ampliação dos recursos orçamentários e financeiros e da melhoria de sua
gestão.
O1 Garantir a alocação efetiva, eficaz e eficiente dos recursos orçamentários e financeiros
· Melhorar a qualidade da gestão orçamentária e financeira, com foco no controle de sua execução.
· Utilizar os meios legais necessários para minimizar a pouca autonomia financeira das unidades nos
Estados.
O2 Assegurar e ampliar os recursos orçamentários e financeiros
Atuar proativamente junto aos diversos agentes governamentais de modo a garantir a disponibilidade
tempestiva dos recursos orçamentários e financeiros.

PESSOAS, INFRANESTRUTURA E TECNOLOGIA


A perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia está ligada aos recursos humanos, estrutura física e
tecnológica necessárias para o bom funcionamento do órgão. Essa perspectiva reflete a importância de um
ambiente de trabalho seguro, que estimule o aprendizado e apresente condições para a execução de melhores
serviços à população.
Gestão de Pessoas
A1 Aprimorar a seleção, alocação e capacitação dos recursos humanos
Investir no desenvolvimento contínuo, na carreira e no aperfeiçoamento das competências técnicas,
comportamentais e gerenciais, de modo a viabilizar a consecução da estratégia organizacional e a boa
qualidade dos serviços operacionais.
A2 Buscar a criação de carreiras de apoio, cargos efetivos e em comissão
Atuar junto ao Executivo e Legislativo para obter os meios necessários à ampliação e criação de cargos de
direção, chefia e assessoramento para a estruturação do Órgão, criação da carreira de apoio e fortalecimento da
carreira de defensor, visando atrair e reter um maior número de profissionais.
A3 Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo
Garantir a competitividade dos benefícios destinados aos estagiários, de modo a assegurar o recrutamento de
estudantes mais qualificados e assegurar sua permanência por maior tempo na DPU.
A4 Definir e aplicar políticas e diretrizes de Gestão de Pessoas
Assegurar a excelência na gestão de pessoas, definindo as políticas e diretrizes necessárias para o atendimento
das necessidades da DPU.
A5 Estabelecer e divulgar política institucional de requisição
· Definir diretrizes e regras para a requisição de servidores.
· Garantir a permanência dos requisitados na DPU.
Tema Infraestrutura Organizacional e Tecnologia da Informação
A6 Propiciar condições adequadas de trabalho aos membros e servidores

37
Relatório de Gestão 2017

· Prover os meios necessários à construção coletiva de um bom ambiente de trabalho, onde imperem os
valores organizacionais.
· Investir em ações que melhorem a qualidade de vida no trabalho e as relações interpessoais.
· Disponibilizar os recursos materiais necessários ao desempenho das atividades laborais.
A7 Aprimorar e ampliar a infraestrutura física e administrativa dos órgãos da DPU
Elaborar diagnóstico das realidades enfrentadas nos órgãos de atuação, bem como realizar ações voltadas à
ampliação da capacidade instalada da DPU.
A8 Assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica
· Garantir boa gestão, ampliação, aperfeiçoamento e disponibilidade da estrutura de Tecnologia da
Informação e Comunicação, de modo a intensificar e aprimorar seu uso como suporte às atividades finalísticas
e administrativas das unidades.
· Promover a integração dos sistemas informatizados.
· Estabelecer e implantar a política interna de gestão de segurança da informação.

PROCESSOS INTERNOS
A perspectiva de Processos Internos está relacionada com os recursos e técnicas necessárias à qualidade das
operações.
Tema Governança
P1 Compatibilizar os avanços normativos com a realidade institucional
Definir e implantar a estrutura de governança da DPU, estabelecendo com clareza as competências dos órgãos
da administração superior de modo a evitar atuação indevida.
Tema Práticas de Gestão
Criar condições para a desconcentração da gestão administrativa, orçamentária e
P2
financeira
Estabelecer normas, diretrizes e condições necessárias para a transferência de atividades administrativas da
DPGU para os órgãos de atuação, de modo a ampliar sua capacidade operacional e gerar maior independência
e agilidade na solução de problemas.
P3 Administrar recursos internos de acordo com as práticas modernas de gestão
· Melhorar continuamente as práticas de planejamento, organização, liderança e controle, de modo a
garantir a economicidade, eficiência, eficácia, transparência e efetividade na gestão do Órgão.
·
Identificar e tratar os riscos de gestão.
Tema Comunicação
P4 Aperfeiçoar e fortalecer os canais de comunicação interna e externa
· Aprimorar a comunicação interna e externa, respeitando os diversos espaços políticos.
· Ampliar a comunicação por meio das redes sociais.
· Aumentar a exposição positiva da DPU na mídia.
· Transmitir com eficácia as diretrizes institucionais e os planos de gestão.
· Fomentar a integração e a divulgação das boas práticas entre as unidades.
· Disponibilizar com transparência e celeridade informações de interesse das equipes.
P5 Manter célere a capacidade de resposta institucional a interferências externas
· Dialogar institucionalmente, definindo atuações conjuntas e espaços próprios, em respeito à
independência funcional.

38
Relatório de Gestão 2017

· Otimizar a produção, tramitação, uso, avaliação, arquivamento e descarte de documentos, garantindo de


forma ágil e segura o acesso às informações.

SOCIEDADE
A perspectiva da Sociedade comporta as ações da DPGU voltadas a atingir os principais atores externos
interessados na atuação deste Órgão.
Tema Relacionamento com o Estado
S1 Consolidar a relevância da DPU enquanto instituição republicana
· Reconstruir a relação política com os demais Poderes do Estado.
· Promover o reconhecimento da DPU como instituição de Estado, independente de governo.
· Sensibilizar o poder público acerca do novo status institucional da DPU, demonstrando a relevância e
necessidade de crescimento.
· Divulgar e defender as prerrogativas legais da DPU.
· Superar pautas corporativas utilizando a autonomia em prol dos interesses dos cidadãos.
S2 Consolidar o princípio de unidade institucional do plano federativo
· Atuar como protagonista na integração institucional e construção de parcerias efetivas com órgãos do
sistema da justiça (OAB, Ministério Público, defensorias públicas estaduais), entidades públicas e privadas.
· Compartilhar conhecimento, boas práticas e soluções jurídicas e administrativas.
· Fortalecer a legitimidade da DPU junto à sociedade civil organizada.
Tema Relacionamento e Transparência
S3 Ampliar a visibilidade da Defensoria junto à população
· Ampliar e aprimorar a base de informações disponível sobre a atuação do Órgão.
· Atuar proativamente na sensibilização da população quanto à atuação da DPU sobre a educação e a defesa
de seus direitos.
· Divulgar as competências dos defensores públicos federais, bem como as áreas de atuação do Órgão.
· Demonstrar à sociedade que a valorização dos defensores e servidores implica na melhoria da qualidade
do serviço público.
S4 Ampliar e efetivar os instrumentos de participação cidadã na gestão da DPU
Estabelecer e fortalecer os meios necessários para a participação social na tomada de decisões do Órgão.
Praticar e promover a transparência das políticas públicas promovidas pela DPU aos
S5
necessitados
· Proporcionar à sociedade e grupos de interessados pleno acesso às informações necessárias ao controle
dos resultados planejados e atingidos pela DPU na gestão dos recursos públicos.
· Normatizar a publicação e dar publicidade aos atos da DPGU.
· Melhorar os mecanismos de busca do Portal da DPU e da Intranet.
Tema Atuação Institucional
Posicionar a DPU como instituição indutora e cooperativa na efetividade dos direitos
S6
humanos em âmbito nacional e internacional
Atuar na promoção dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional. Disseminar visão humanista da
compreensão do Direito.
S7 Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos
Incentivar a ampliação de formas alternativas de resolução de conflitos.
S8 Ampliar a atuação efetiva dos membros da DPU

39
Relatório de Gestão 2017

· Promover a busca ativa de grupos sociais vulneráveis, bem como de assistidos incapazes ou
impossibilitados de procurar os serviços da Defensoria.
· Implantar novos órgãos de atuação em locais ainda não cobertos pela DPU.
· Ampliar a atuação dos defensores nas diversas áreas de conhecimento do Direito.
S9 Ampliar a atuação no Legislativo para mitigar as restrições às políticas sociais.
Intensificar a atuação junto ao Poder Legislativo de modo a estabelecer posicionamento institucional quanto às
matérias potencialmente causadoras de impacto no público alvo da DPU.

Fonte: Elaboração ASPLAN

2.1.1. Descrição sintética dos objetivos do exercício

A estratégia da DPU para o triênio de 2017-2019 contempla, conforme Quadro 2.1.1, 24


objetivos estratégicos, os quais, em 2017, foram operacionalizados por meio de ações, projetos
estratégicos e dos indicadores de resultados institucionais, de modo a permitir o controle da execução e
a avaliação do desempenho do órgão em relação ao planejado.

Posto isso, sob a perspectiva Sociedade, a DPU solucionou extrajudicialmente, em 2017,


16.454 processos, o que compreende um percentual de 6,72% dentre o quantitativo total de processos de
assistência jurídica concluídos na DPU. Comparando-se esse resultado com o ano de 2016, verifica-se
um aumento de 3.629 conciliações extrajudiciais no ano de 2017.

Dentre as 217 atuações itinerantes realizadas em 2017, destacam-se os programas “Eu tenho
Direito”, com 53 ações, e “DPU para Todos”, com 164 ações. O programa “Eu Tenho Direito” é realizado
em parceria com instituições do poder público e da sociedade civil, que tem como foco principal o
atendimento às populações em situação de extrema vulnerabilidade. Nesse contexto, foram solicitadas à
DPU 14 ações conjuntas com a Justiça Federal e 39 com o Ministério do Trabalho. Frisa-se o excelente
trabalho realizado pela DPU quando se trata de atuação em conjunto com outros órgão do poder público,
visto que, todas as 53 solicitações efetuadas pela Justiça Federal ou pelo Ministério do Trabalho foram
atendidas pela Defensoria Pública.

Com relação as 164 ações do programa “DPU para Todos”, cujo foco é a atuação
descentralizada na garantia dos direitos em assistir incapazes e grupos sociais vulneráveis, foram
realizadas ações em 14 estados da federação. Além disso, o Programa contou com a participação efetiva
de 22 unidades da DPU, as quais propuseram 23 projetos operacionais com intuito de melhorar e ampliar
o atendimento aos grupos sociais vulneráveis e incapazes.

De maneira semelhante, destaca-se o intenso esforço da DPU quanto à condução dos Grupos
de Trabalho da DPU, com enfoque na população em situação de vulnerabilidade, quais sejam: situação
análoga à de escravidão, tráfico de pessoas, mulher, indígenas, pessoas em situação de rua, remanescentes
de comunidades tradicionais, migrações e refúgio, presos, catadores e catadoras, garantia a segurança
alimentar e nutricional, moradia, saúde, igualdade racial, atendimento a pessoa idosa, atendimento a
pessoa com deficiência e população LGBTI.

Dentre o conjunto de resultados alcançados, vale ressaltar o que foi decorrente do trabalho
voltado à comunidade de catadores e catadoras, por meio do qual se efetivou a desativação do Lixão da
Estrutural, considerado o maior da América Latina e o segundo do mundo, com 200 hectares de área. De
forma concomitante, a DPU conduziu o processo de realocação dos catadores no mercado de trabalho,

40
Relatório de Gestão 2017

fazendo isso de duas formas: 1) migração dos catadores para galpões de reciclagem e 2) realocação dos
catadores para o desempenho de outras atividades laborativas.

Ainda sob a perspectiva Sociedade, vale destacar quão expressivo foi o percentual de pautas
emplacadas na mídia, o que demonstra a proatividade nos trabalhos realizados na busca por incluir a
DPU como fonte das pautas sobre temas que envolvem diretamente o trabalho da instituição. Assim, em
2017, a DPU, por meio da ASCOM, conseguiu emplacar aproximadamente um quarto das pautas dentre
todas as notícias veiculadas pela imprensa, que tinham como referência, a DPU.

No que se refere à perspectiva Processos Internos, a ASPLAN, em 2017, finalizou, mediante


publicação de instruções normativas, 8 (oito) mapeamento de processos, distribuídos nas seguintes áreas:
Divisão de Gerenciamento da Folha de Pagamentos; Divisão de Acompanhamento de Estagiário; Divisão
de Recrutamento, Seleção, Lotação e Movimentação de Pessoal; e Assessoria de Planejamento,
Estratégia e Modernização da Gestão. Além dessas áreas, várias outras oficinas, objetivando definir
fluxos de processos, foram conduzidas pela ASPLAN em 2017, tais como STI, SAO e DICAD.

Além disso, a DPU instituiu, por meio da Portaria SGE DPGU nº 119/2017, Grupo de
Trabalho destinado à discussão e criação da Política de Segurança Institucional da Informação e
Comunicações, de Pessoal e Patrimonial da DPU, cujos trabalhos foram concluídos ainda em 2017 com
a entrega de minuta de Resolução sobre a Política de Segurança Institucional da Defensoria Pública da
União.2

Conforme já citado neste relatório, cumpre destacar também que, em 2017, teve início um
longo processo de revisão do Regimento Interno da DPGU com a participação de todas as unidades
internas, o qual redundou em minuta de Resolução com novo Regimento Interno. Entende-se que, com a
estrutura organizada de acordo com o novo contexto organizacional, os processos internos se tornem
mais eficientes3.

No que tange à perspectiva Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia, salienta-se, no âmbito de


Pessoas, as iniciativas conduzidas pela ESDPU, as quais visaram propiciar aos defensores e aos
servidores da DPU o desenvolvimento contínuo na carreira e o aperfeiçoamento das competências
técnicas, comportamentais e gerenciais para o desempenho de suas funções laborais. Assim, em 2017,
houve a promoção de 154 ações de capacitação, o que totalizou em 2.027 vagas ofertadas nos 51 cursos
na modalidade Ensino a Distância (EAD) e 104 na modalidade presencial. Das vagas ofertadas, 37%
foram ocupadas por defensores e 63% por servidores.

Sob a ótica de Infraestrutura e Tecnologia, vale destacar o conjunto de ações implementadas


para assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica da DPU. Nesse sentido, a
Secretaria de Tecnologia da Informação - STI propôs ao todo 10 projetos estratégicos com a finalidade
de modernizar, ampliar, integrar, adquirir, implantar e contratar recursos ligados à infraestrutura e
tecnologia. Assim, em 2017, a STI adquiriu 800 computadores Desktops, 600 notebooks, 110 switches,
70 nobreaks e 2 softwares para atender a DPU em âmbito nacional. Salienta-se também algumas ações
associadas a projetos específicos da Tecnologia, como a implantação do Sistema de Diárias e Passagens
(SCPD), a manutenção e ampliação de telefonia VOIP e o desenvolvimento de sistema para atendimento
da Categoria Especial.

2
Processo SEI nº 08038.001754/2017-18.
3
Processo SEI nº 08038.002495/2017-42.

41
Relatório de Gestão 2017

Por fim, na perspectiva Orçamento e Finanças, em 2017, a DPU teve disponibilidade


orçamentária de R$ 563.150.882, o que corresponde a um acréscimo de 7% em relação ao ano anterior.
Verifica-se ainda que, nos últimos três anos, a execução do orçamento de custeio e capital pela DPU
aumentou de 81,1% em 2015 para 94,5% em 2017. Essa tendência se confirmou nas
despesas de custeio, de 88% para 94,5%. Quanto às despesas de investimento, a execução subiu de 53,4%
para 78,1%. Já as despesas empenhadas subiram de R$ 465,9 milhões
para R$ 592,9 milhões. Pondera-se contudo que a disponibilidade e execução tende a reduzir frente a
imposição do novo Regime Fiscal consolidado pela EC 95/2016, tendo a DPU envidado esforços para
diminuir o gasto em custeio e atender a meta fiscal, nos termos da Portaria n.º 448/2016.

2.1.2. Estágio de implementação do planejamento estratégico

O processo de planejamento estratégico 2017-2019, instituído pela Portaria GABDPGF


DPGU nº 1109/2017, buscou, por meio de uma metodologia compatível com o ambiente e com as
caraterísticas institucionais, discorrer sobre o papel da Defensoria Pública como uma instituição única,
capaz de defender os direitos dos hipossuficientes de forma segura, ética e exequível.
Com isso, definiu-se a utilização de ferramentas que possibilitariam a maximização dos
recursos a fim de alcançar os resultados almejados, com a inovação da implementação do Comitê de
Gestão Estratégica, ao qual cabe a tarefa de realizar o monitoramento e controle das ações estratégicas
propostas.
Com objetivo de proporcionar a gestão participativa na DPU, foram adotadas no processo
de planejamento estratégico oficinas temáticas para diagnóstico institucional com base nas informações
coletadas em todos os níveis da organização: estratégico, tático e operacional. Com isso, definiu-se as
diretrizes estratégicas da DPU, missão, visão e valores.
Na sequência, conforme mencionado no item 2.1, os objetivos estratégicos definidos foram
distribuídos em quatro perspectivas e oito temas, os quais demonstram, pormenorizadamente, os
resultados alcançados pela DPU.
Ao final de cada gestão, objetiva-se que o relatório detalhado de consolidação dos
resultados seja uma importante fonte para a reflexão coletiva acerca do alcance dos objetivos propostos
nos projetos e no Plano Estratégico.
A figura a seguir sintetiza o processo de planejamento estratégico na DPU, o qual abrange
as atividades de planejar, catalisar a execução dos projetos e processos estratégicos, monitorar e avaliar
os resultados.

42
Relatório de Gestão 2017

Figura 2.1.2.1 - Processo de Planejamento Estratégico da DPU

Fonte: Elaboração ASPLAN

Até o fim de 2017, a DPU encontrava-se no estágio de implementação da estratégia, quando


foram abertos 23 projetos estratégicos e iniciado o processo de elaboração do Plano Tático pelas áreas
da DPGU. O quadro a seguir descreve de forma sucinta o estágio de implementação de cada um dos
projetos apresentados. Observa-se que 61% dos projetos estão em andamento no prazo, 30% estão em
andamento, mas com atraso, e 9% estão suspensos por motivo de restrição de recursos humano ou
orçamentário.

Figura 2.1.2.2 - Portfólio de Projetos Estratégicos

Projeto Objetivo Área Situação

Implantar novo fluxo de processo


Publicações
editorial das publicações da Revista ESDPU ATRASADO
Internacionais Online
REDPO e Boletim RIPAJ.

Implantar Sistema de Gestão Acadêmica


Sistema de Gestão que auxilie no planejamento e
ESDPU SUSPENSO
Acadêmica monitoramento e avaliação das
atividades de capacitação.

Automatização do Automatizar o processo de execução EM


SEOF ANDAMENTO
processo de execução orçamentária e financeira da DPU.

43
Relatório de Gestão 2017

orçamentária e
financeira da DPU

Integração dos
sistemas da DPU com EM
Integrar os sistemas PJEs ao SISDPU STI
os demais sistemas ANDAMENTO
governamentais

Aquisição e/ou
atualização dos Modernizar a infraestrutura tecnológica EM
STI
Softwares utilizados da DPU ANDAMENTO
na DPU

Atualização do
Modernizar e repor o parque tecnológico EM
parque tecnológico STI
de computadores ANDAMENTO
de computadores

Implantação de
melhorias nos links Ampliar e modernizar os links de
STI ATRASADO
de comunicação da comunicação de dados
DPU

Contratação de
recursos de Desenvolver solução para guarda e EM
STI
segurança da recuperação de senhas ANDAMENTO
informação

Aquisição /
implantação do Assegurar o funcionamento da rede da
STI ATRASADO
balanceamento de DPU
carga

Aquisição e/ou
Possibilitar maior segurança da
ampliação da nova
informação mediante nova solução de STI ATRASADO
solução de storage
storage e backup
backup

Ampliação da
capacidade de Ampliar a capacidade de armazenamento EM
STI
equipamentos de dados ANDAMENTO
servidores de rede

Criação de Possibilitar maior segurança da


infraestrutura para informação mediante criação de EM
STI
implantação do sítio infraestrutura para site de backup externo ANDAMENTO
de backup à DPU

44
Relatório de Gestão 2017

Implementação do
sistema de telefonia Ampliar e modernizar a infraestrutura de EM
STI
em todas as unidades telefonia VOIP da DPU ANDAMENTO
da DPU

Determinar custos padrões para as


unidades de atendimento, levando em
Custo padrão das
consideração parâmetros de restrição de SOF ATRASADO
unidades
gastos em decorrência da entrada em
vigor da EC 95/2016.

Projeção de gastos na Aferir o impacto orçamentário do Novo EM


SOF
DPU até 2020 Regime Fiscal na DPU ANDAMENTO

Aprimoramento e
Aprimorar e ampliar o atendimento do
ampliação do
Serviço de Informação ao Cidadão 0 SIC, EM
atendimento SIC, por SGC
por meio do Portal da Transparência ANDAMENTO
meios da
Ativa
Transparência Ativa

Eliminação segura de Promover a racionalização de espaços, a


PAJs físicos redução de custos operacionais e,
SGC SUSPENSO
remanescentes na sobretudo, assegurar a preservação de
DPU documentos

Aprimoramento da
normatização das Aperfeiçoar a normatização das EM
SGC
atividades de gestão atividades de gestão documental ANDAMENTO
documental

Padronização dos
Padronizar os tipos documentais da DPU SGC ATRASADO
atos oficiais da DPU

Mapeamento de Mapear os procedimentos atuais da SLP, EM


SLP
processos com consequente melhoria dos mesmos ANDAMENTO

Padronização das Padronizar as práticas de auditoria e


práticas de auditoria e controle interno mediante mapeamento SGCIA ATRASADO
controle interno dos fluxos de trabalho

Normatização dos Normatizar, disciplinar e otimizar os


EM
processos de processos de seleção e alocação dos SGP
ANDAMENTO
recrutamento recursos humanos da DPU

Formalização de Formalizar instrumento com as


EM
instrumento com as principais diretrizes de gestão de pessoas SGP
ANDAMENTO
principais diretrizes da DPU

45
Relatório de Gestão 2017

de gestão de pessoas
da DPU

Fonte: Elaboração ASPLAN

2.1.3. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos

O art. 5.º, LXXIV, da Constituição Federal estabelece ser dever do Estado a prestação de
assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem a insuficiência de recursos. O art. 134, por
sua vez, ratifica tal disposição e reafirma ser a DPU instituição permanente, essencial à função
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático,
fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os
graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos
necessitados.
Diante o exposto, conforme descrito na seção anterior, observa-se que o Plano Estratégico
da Defensoria Pública da União relaciona-se diretamente com as disposições constitucionais atinentes
ao órgão. No caso dos objetivos estratégicos, assegura-se que foram consideradas as recomendações
dos órgãos de controle em auditorias de gestão realizadas em exercícios anteriores.
Ademais, o CSDPU determinou às áreas administrativas da DPGU, ao Defensor Nacional
de Direitos Humanos e aos Defensores Regionais de Direitos Humanos a elaboração dos respectivos
planos táticos com posterior encaminhamento à ASPLAN para consolidação do Plano Geral, visando
alinhamento à estratégia institucional.

2.1.4. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos

Execução do Plano Estratégico é monitorada por meio dos indicadores estratégicos e dos
relatórios de acompanhamento dos projetos estratégicos enviados semestralmente pelas áreas à
Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – Asplan. Cumpre destacar a
responsabilidade das diversas Secretarias da Defensoria Pública-Geral da União pelo envio das
informações para a composição dos indicadores estratégicos, bem como dos relatórios de
acompanhamento dos projetos. À ASPLAN cabe, a partir do recebimento dos indicadores aferidos,
compilar e disponibilizar as informações ao Comitê de Gestão Estratégica, o qual se reúne
periodicamente para o acompanhamento dos resultados alcançados.
Ressalta-se ainda que 10 (dez) indicadores estratégicos recebem atenção especial, por serem
capazes de apresentar uma situação geral sobre a atividade fim da DPU, sendo acompanhados
mensalmente e divulgados ao público externo no portal da DPU na internet. Trata-se dos indicadores de
Missão e Visão estabelecidos no Plano Estratégico 2017-2019, relacionados a seguir:
1. Quantidade de pessoas assistidas pela DPU;
2. Tempo médio de espera para o atendimento na DPU;
3. Quantidade de atendimentos realizados pela DPU;
4. Quantidade de conciliações extrajudiciais;
5. Percentual de estoque institucional;
6. Quantidade média de PAJs abertos por Defensor;

46
Relatório de Gestão 2017

7. Quantidade média de PAJs ativos por Defensor;


8. Índice de satisfação dos assistidos;
9. Quantidade de atuações dos Ofícios de Defensor Nacional e Defensores Regionais
de Direitos Humanos;
10. Quantidade de atuações por área temática.
Da mesma forma, 23 projetos estratégicos tiveram o acompanhamento da ASPLAN no ano
de 2017. Ao final do ano, constatou-se que desses, 14 projetos estavam em conformidade com o
cronograma inicialmente proposto, 7 (sete) projetos encontravam-se em execução, porém com algum
atraso de entrega, e os 2 (dois) projetos restantes foram suspensos por falta de recursos humanos ou
orçamentários, conforme informado na figura 2.1.2.2.

2.2. DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO

2.2.1. Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados


alcançados

A partir de 2016, a Defensoria Pública da União deixou de possuir ação temática no PPA
2016-2019, possuindo somente programa de manutenção e programa de implantação de unidades.

2.2.2. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de


responsabilidade da unidade

A seguir, são apresentados quadros com a programação orçamentária e financeira e os


resultados alcançados relativo à Defensoria Pública da União.

2.2.2.1 - Ações relacionadas a gestão e manutenção das unidades de responsabilidade da Defensoria


Pública da União
Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão
Código 2725 Tipo: Atividade
Título Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão
Iniciativa Ação sem iniciativa
Objetivo Ação sem objetivo
Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União Código: 2129
Programa
Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 29101
Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a pagar inscritos 2017
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não processados
297.034.720 253.284.720 252.364.558 219.766.059 219.766.059 0 32.598.499
Execução Física
Meta
Descrição da meta Unidade de medida
Prevista Reprogramada Realizada
Cidadão assistido Unidade 2.001.298 2.001.298 1.789.236

47
Relatório de Gestão 2017

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores


Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de janeiro Unidade de
Valor Liquidado Valor Cancelado Descrição da Meta Realizada
2016 medida
34.576.466 24.146.934 4.132.869 Cidadão assistido Unidade -
Fonte: Tesouro Gerencial e Siop
Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União
Código 15AK Tipo: Projeto
Título Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União
Iniciativa Ação sem iniciativa
Objetivo Ação sem objetivo
Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União
Programa Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 29101
Ação Prioritária ( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a pagar inscritos 2017
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não processados
24.956.131 12.299.433 - - - - -
Execução Física
Unidade Meta
Descrição da meta de
Prevista Reprogramada Realizada
medida
Unidade Implantada Unidade 8 - -
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de Valor Descrição da Unidade de
Valor Liquidado Realizada
janeiro 2016 Cancelado Meta medida
- - Unidade Unidade -
- Implantada
Fonte: Tesouro Gerencial e Siop

Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos


Código 216H Tipo: Atividade
Título Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos
Iniciativa Ação sem iniciativa
Objetivo Ação sem objetivo
Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União
Programa Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade Orçamentária 29101
( ) Sim (x) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem
Ação Prioritária Miséria
Lei Orçamentária do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Restos a pagar inscritos
Dotação
Despesa 2017
Não
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados processados

48
Relatório de Gestão 2017

489.444 489.444 52.009


46.481 46.481 - 5.528
Execução Física
Unidade de Meta
Descrição da meta
medida Prevista Reprogramada Realizada
Agente Público Beneficiado unidade 10 10 2
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Valor em 1º de Valor Unidade de
Valor Liquidado Descrição da Meta Realizada
janeiro 2016 Cancelado medida
- - Agente Público Unidade -
- Beneficiado
Fonte: Tesouro Gerencial e Siop

2.2.2.2 - Quadro – Ação/Subtítulos – OFSS


Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão
Código 2725 Tipo: Atividade
Descrição Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão
Iniciativa Ação sem iniciativa
Objetivo Ação sem objetivo
Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União
Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade 29101
Orçamentária
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Nº do Dotação DespesaRestos a Pagar do exercício
subtítulo/ 2017
Localizad Empenhad Não
or Inicial Final Liquidada Paga Processados
a processados
27250001- 297.034.72 253.034.72 252.114.86 219.766.05 219.766.05 0 32.348.806
Nacional 0 0 5 9 9
Execução Física da Ação
Nº do Meta
subtítulo/ Unidade de
Descrição da meta
Localizad medida Prevista Reprograma Realizad
or da (*) a
27250001 Cidadão assistido unidade 2.001.298 1.789.23
- Nacional 2.001.29 5
8
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

49
Relatório de Gestão 2017

Nº do Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas


subtítulo/ Valor em 1º Valor Valor Unidade
Localizad Realizad
de janeiro Liquidad Cancelado Descrição da Meta de medida
or a
2016 o
27250001- 34.576.466 24.146.93 4.132.869 Cidadão assistido Unidade -
Nacional 4
Execução Orçamentária e Financeira – No Estado do Rio de Janeiro
Nº do Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
subtítulo/ 2017
Localizad Empenhad Não
or Inicial Final Liquidada Paga Processados
a processados
27250033- 0 250.000 249.693 0 0 0 249.693
No Estado
do Rio de
Janeiro
Execução Física da Ação
Nº do Meta
subtítulo/ Unidade de
Descrição da meta
Localizad medida Prevista Reprograma Realizad
or da (*) a
27250033 Cidadão assistido unidade 1.000 - 1.000
- No
Estado do
Rio de
Janeiro
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Nº do Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
subtítulo/ Valor em 1º Valor Valor Unidade
Localizad Realizad
de janeiro Liquidad Cancelado Descrição da Meta de medida
or a
2016 o
27250033- 0 0 Cidadão assistido Unidade -
No Estado
do Rio de
Janeiro 0
FONTE: Tesouro Gerencial e Siop

Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União


Código 15AK Tipo: Projeto
Descrição Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União
Iniciativa Ação sem iniciativa
Objetivo Ação sem objetivo

50
Relatório de Gestão 2017

Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União


Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade 29101
Orçamentária
Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Lei Orçamentária Anual do exercício
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Nº do 2017
subtítulo/
Localizador Não
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
processados
15AK0001- 12.299.433 12.299.433 - - - - -
Nacional
Execução Física da Ação
Nº do Unidade Meta
subtítulo/ Descrição da meta de Reprogramada
Localizador medida Prevista (*) Realizada
15AK0001 Unidade Implantada Unidade 15 0 -
-Nacional
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Nº do
subtítulo/ Valor em 1º Valor Valor Unidade de
Localizador de janeiro Liquidado Cancelado Descrição da Meta medida Realizada
2016
0 0 0 Unidade Implantada unidade -
15AK0001-
Nacional 0
FONTE: Tesouro Gerencial e Siop.

Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos


Código 216H Tipo: Atividade
Descrição Ajuda de Custo para Moradia ou Auxílio-Moradia a Agentes Públicos
Iniciativa Ação sem iniciativa
Objetivo Ação sem objetivo
Programa Prestação de Assistência Jurídica Gratuita pela Defensoria Pública da União
Código: 2129 Tipo: Gestão e Manutenção
Unidade 29101
Orçamentária

51
Relatório de Gestão 2017

Ação Prioritária ( ) Sim ( x )Não Caso positivo: ( )PAC ( ) Brasil sem Miséria
Execução Orçamentária e Financeira
Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício
Nº do 2017
subtítulo/
Localizador Não
Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados
processados
216H 489.444 489.444 52.009 46.481 45.531 - 5.528
Execução Física da Ação
Nº do Meta
subtítulo/ Unidade
Descrição da meta
Localizador de medida Prevista Reprogramada Realizada
(*)
216H - Agente Público beneficiado unidade 10 2 2
Nacional
Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores
Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas
Nº do Valor em Valor Valor Unidade de
subtítulo/ 1º de Liquidado Cancelado medida
Localizador Descrição da Meta Realizada
janeiro
2016
216H - - - - Agente Público unidade -
Nacional beneficiado
FONTE: Tesouro gerencial e Siop

2.2.3. Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

Numa visão mais abrangente da execução orçamentária e financeira das dotações


contempladas na LOA 2017, a DPU atingiu um nível de execução dentro das expectativas projetadas
pela área orçamentária do órgão. Para uma melhor compreensão dessa execução, seguem abaixo
algumas considerações.
Na ação 2725 – Prestação de Assistência Jurídica Gratuita ao Cidadão, em 2017, 1.792.880
cidadãos foram assistidos pela DPU, sendo 3.645 de atendimentos itinerantes. Isso reflete um aumento
constante da demanda da população mais carente em relação ao Poder Judiciário uma vez que, em 2016,
houve 1.611.252 assistidos.
Ainda em relação à ação orçamentária “Prestação de Assistência Jurídica Gratuita ao
Cidadão”, vale considerar que o montante de R$ 32.598.499,00 inscritos em restos a pagar, destina-se
ao pagamento de parcelas de contratos de serviços de competência de dezembro de 2017 cujo
pagamento ocorrerá em janeiro de 2017 bem como o fornecimento de bens. Quanto ao montante inscrito
em 2016, R$ 34.576.466, foram liquidados R$ 24.146.934, cancelados R$ 4.132.869 e os demais
recursos reinscritos em restos a pagar não processados.
Na ação 15AK – Implantação de Unidades da Defensoria Pública da União – localizador de
gasto nacional, estava previsto inicialmente a implantação de 15 unidades. Tendo em vista a situação
fiscal do país e levando em consideração o princípio da prudência, a DPU achou por bem não abrir
unidades no exercício, visto que discussões avançadas da PEC dos gastos indicavam que a dotação

52
Relatório de Gestão 2017

orçamentária somente poderá ser corrigida pela inflação do ano anterior. Vale ressaltar, nesse ponto, que
a abertura de unidades está atrelada à necessidade de contratação de defensores públicos, ademais da
manutenção da unidade no exercício financeiro seguinte.
Os valores inscritos em restos a pagar adequam-se plenamente ao disposto nos normativos
que regem a matéria, principalmente às exigências contidas na Lei nº 4.320, de 1964, Decreto nº 93.872,
de 1986 e LC nº 101, de 2000.
A Lei nº 13.414, de 10 de janeiro de 2017 (LOA 2017), estabeleceu o montante de R$
194.845.859 (cento e noventa e quatro milhões, oitocentos e quarenta e cinco mil e oitocentos e cinquenta
e nove reais) para pagamento de pessoal ativo da DPU e R$ 14.183.000,00 (quatorze milhões, cento e
oitenta e três mil reais) para pagamento de aposentadorias e pensões.
O Anexo V da Lei, em apreço, estabeleceu para criação ou provimentos de cargos, empregos
e funções, bem como admissão ou contratação de pessoal o valor de R$ 6.009.881,00 (seis milhões, nove
mil e oitocentos e oitenta e um reais), sendo R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) para despesas
primárias e R$ 1.009.881,00 (um milhão, nove mil e oitocentos e oitenta e um reais) para despesas
financeiras.
O mesmo anexo consignou para alteração de estrutura de carreiras e aumento de remuneração
no exercício de 2017 o montante de R$ 54.496.671,00 (cinquenta e quatro milhões, quatrocentos e
noventa e seis mil e seiscentos e setenta e um reais), sendo R$ 44.669.402,00 (quarenta e quatro milhões,
seiscentos e sessenta e nove mil e quatrocentos e dois reais) para despesas primárias e R$ 9.827.269,00
(nove milhões, oitocentos e vinte e sete mil, duzentos e sessenta e nove reais) para despesas financeiras.
Entretanto, com a aprovação da Emenda Constitucional 95, de 15 de dezembro de 2016, a
DPU não pode receber o montante de R$ 44.669.402,00, tendo em vista que em seu artigo 107, inciso 5º
estabelece que “é vedada a abertura de crédito suplementar ou especial que amplie o montante autorizado
de despesa primária sujeita aos limites de que trata este artigo. ”
A DPU para poder comportar, em seu orçamento, a despesa mencionada acima publicou a
Portaria nº 448, de 27 de abril de 2017. Essa portaria teve o objetivo de possibilitar a economia de
recursos e ampliar a eficiência na prestação dos serviços públicos no âmbito da Defensoria Pública da
União. As nove medidas adotadas pela DPU foram:
I - Suspensão do plano de expansão da DPU e sua interiorização por meio da abertura de
novas Unidades, excetuadas as com imóveis já em fase de recebimento;
II - Suspensão de novas requisições com ônus, sejam de servidores estatutários, empregados
públicos ou servidores anistiados;
III - Levantamento e reavaliação quanto à essencialidade e economicidade do
prosseguimento das atuais requisições de servidores estatutários, empregados públicos e de
servidores anistiados que representem ônus para a DPU;
IV - Suspensão da contratação de novas locações para mudança de Unidades da DPU,
devendo os atuais procedimentos em curso serem analisados, caso a caso, com prioridade
para aqueles destinados às eventuais mudanças para imóveis da União cedidos à instituição;
V - Reavaliação da economicidade referente ao quantitativo de vagas e postos nos contratos
de terceirização, vigentes ou em repactuação;
VI - Reavaliação das vagas de estágio, vedadas novas contratações no ano de 2017 que
excedam o atual contingente de estagiários mesmo nas áreas da Defensoria Pública-Geral da
União, DPGU, ou Unidades que eventualmente estejam abaixo do limite máximo previsto
naquela Portaria;
VII - Revogação do Programa de Renovação Literária;

53
Relatório de Gestão 2017

VIII - Contingenciamento de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) do orçamento destinados


aos programas e ações da Escola Superior da Defensoria Pública da União;
IX - Contingenciamento de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) do orçamento destinados
aos programas e ações da Secretaria-Geral de Articulação Institucional, SGAI.

Com essas medidas, a DPU pode comportar todas as despesas obrigatórias e financeiras
conforme publicação da Portaria nº 1.049, de 26 de dezembro de 2017 referente ao Cronograma Anual
de Desembolso Mensal. Ainda, ao final do exercício, o Congresso Nacional, aprovou crédito de
remanejamento, para pessoal, no valor de R$ 12.406.698 (doze milhões, quatrocentos e seis mil
seiscentos e noventa e oito reais), cancelando a Emenda de Bancada do Mato Grosso. Vale registrar que
essa emenda foi contemplada na Portaria nº 1.049.

2.2.4. Execução descentralizada com transferência de recursos

Visão Gerencial dos Instrumentos de Transferência e dos Montantes Transferidos


Quadro 2.2.4.1 - Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

Unidade concedente ou contratante


Nome:
Quantidade de instrumentos celebrados Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)
Modalidade
2017 2016 2015 2017 2016 2015
Termo de Execução
1 2.472.309,37 2.521.747,60 2.035.561,46
Descentralizada
Totais 1 2.472.309,37 2.521.747,60 2.035.561,46
Fonte:

Para atender as áreas de negócio da Defensoria Pública da União (DPU), o órgão conta com
Termos de Execução Descentralizada (TED) firmado entre a Fundação Universidade de Brasília (FUB),
por intermédio do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/FUB).
O primeiro TED foi firmado no ano de 2012, com vigência de 12 (doze) meses (Processo
08038.043410/2012-71), no valor total de R$ 994.000,00 (novecentos e noventa e quatro mil reais). O
principal objetivo deste termo consiste em realizar uma análise geral dos sistemas não documentados,
remodelagem de dados, redefinição de nova estrutura de desenvolvimento e definição de novos modelos
de desenvolvimento de sistemas para a DPU. A Prestação de Contas foi analisada e aprovada (Processo
08038.005106/2014-98).
A Assessoria de Análise e Conformidade dos Registros de Gestão – ASSERG/SGE analisou
o Relatório de Prestação de Contas Final e os demais ofícios recebidos posteriormente e se manifestou
pelo documento SEI n° 0810426, em linhas gerais, que o CDT/FUB respondeu a todos os
questionamentos, encaminhou a maior parte dos documentos solicitados e apresentou as justificativas
para os demais casos.
O segundo instrumento foi firmado em fevereiro de 2014 sob o número TED nº.030/2014
(Processo 08038.024398/2013-87), com vigência de 24 meses, cujo montante foi da ordem de R$
4.200.000,00 (quatro milhões e duzentos mil reais). O principal objetivo deste termo foi desenvolver o

54
Relatório de Gestão 2017

acompanhamento e continuidade da melhoria do processo de atendimento e assistência jurídica aos


cidadãos E-PAJ (SISDPU) e elaboração de dados e suporte na implantação do SGRH-DPU. O
CDT/FUB apresentou Relatórios de Execução Físico-Financeiro para análise e aprovação da prestação
de contas do referido Termo. A Coordenação de Contabilidade – CCON, subordinada à Secretaria de
Orçamento e Finanças – SOF/SGE, analisou os Relatórios e se manifestou por meio dos documentos
SEI Nº 1477809 e 1557927.
A Secretaria de Tecnologia da Informação – STI fez o acompanhamento da execução do
projeto, que seguiu em conformidade com as metas definidas, onde as modificações de atividades
ocorridas foram sem modificação do objeto do TED, e não impactaram no orçamento do projeto. As
adaptações foram registradas tempestivamente em versões do Plano de Trabalho e da Estrutura
Analítica do Projeto - EAP, a partir das deliberações conjuntas da equipe da DPGU e da FUB. Assim
foram consideradas alcançadas as metas planejadas conforme cronograma de atividades e cronograma
financeiro. As prestações de contas parciais e final apresentadas seguem o detalhamento padrão da
administração pública federal e foram entregues dentro dos prazos estabelecidos.
O orçamento foi dimensionado de forma clara e sua utilização obedeceu a boa condução
dos trabalhos. A disponibilização dessas informações pela equipe da UnB contribuiu para levar o projeto
a bom termo. Por fim, a STI atuou como parte técnica do projeto e as descentralizações orçamentárias
e avaliação da prestação de contas final ficaram por conta da SEOF/SGE e CCON/SOF
respectivamente.
Em abril de 2016 foi assinado e publicado TED nº 066/2016, cuja vigência abarca o período de
36 meses (Processo 08038.009708/2015-03). O valor total deste termo corresponde a R$ 9.847.700,00
(nove milhões, oitocentos e quarenta e sete mil e setecentos reais), distribuídos em 03 (três) parcelas
nos exercícios de 2016-2017-2018. O objeto deste termo trata de desenvolver pesquisa aplicada à
concepção e prototipação de módulos de integração e interoperação de sistemas, e sua inserção em uma
arquitetura de segurança e gerência, com medidas de segurança e acompanhamento dos processos de
gestão e governança de TI na DPU, com entregas de produtos.
O CDT/FUB encaminha à DPU relatório mensal de cumprimento parcial do objeto informando
as despesas realizadas e serviços executados no período, de acordo com o plano de trabalho do TED nº
066/2016. Além disso, apresentam os extratos dos trabalhos realizados contendo avaliação do
andamento da etapa e os correspondentes Relatórios Técnicos (RT).
A STI analisa os produtos entregues, o cumprimento do cronograma de atividades e o uso da
destinação dos recursos financeiros oriundos do Termo, no intuito de acompanhar a execução das
atividades e avaliar seus resultados e reflexos. Para o acompanhamento, a DPU recebe relatório mensal
do CDT/FUB com a descrição das despesas e atividades que serão desenvolvidas no período seguinte,
onde os repasses financeiros são autorizados mediante aprovação do relatório técnico mensal de
fiscalização do TED nº 066/2016.
Após 12 (doze) meses da assinatura do TED o CDT/FUB encaminhou à DPU relatório de
cumprimento parcial do objeto, onde a STI elaborou relatório de validação da prestação de contas
concluindo que foram entregues os produtos relacionados no cronograma de atividades.
A força de trabalho da STI é composta por servidores do Plano Geral de Cargos do Poder
Executivo – PGPE (01 servidor), requisitados (05 servidores) correspondendo ao total de 06 (seis), bem
como estagiários (02 dois). A equipe ainda conta com profissionais que atuam na área de TIC na parte
de infraestrutura e suporte, baseado em níveis de acordo de serviços (SLA), por meio de instrumento
de contrato de prestação de serviços de tecnologia da informação (104 profissionais). Para a sustentação
dos sistemas SISDPU e SISRH a DPU conta com a atuação de profissionais de pesquisa e
desenvolvimento e 49 bolsistas em projeto de pesquisa do TED nº 66/2016.

55
Relatório de Gestão 2017

Para o acompanhamento e fiscalização das atividades do TED nº 66/2016 foram designados 02


(dois) servidores que atuam como representantes da Administração (Portaria SGE nº 351 – SEI
1900761). Analisam se as obrigações pactuadas estão sendo cumpridas e, em especial, observam se a
Contratada mantém a compatibilidade com as obrigações por ela assumidas na habilitação exigida no
Processo Administrativo.

2.2.5. Informações sobre a realização das receitas

A Defensoria Pública da União possui receita própria advinda dos honorários advocatícios.
Isso ocorre, pois, a DPU atua como garantidora do acesso à justiça integral e gratuita aos hipossuficientes.
A Lei Complementar nº 80/1994 que disciplina a organização e o funcionamento da DPU
traz em seu artigo 4º, inciso XXI a previsão acerca das verbas sucumbenciais decorrentes de sua atuação.
Esses recursos são utilizados para o aparelhamento da DPU e para a capacitação profissional de seus
membros e servidores.
As principais fontes próprias de receita, segregadas por natureza de receita e fonte de recursos
estão detalhadas na tabela “Receitas Realizadas 2017”.
Ademais constou da LOA 2017 o valor de R$ 3.000.000.
A atuação da DPU bem como o seu aparelhamento tem propiciado um aumento da
arrecadação por meio dos honorários sucumbenciais. Para o exercício de 2018 a DPU em conjunto com
a Secretaria de Orçamento Federal do Ministério do Planejamento estabeleceram dotação orçamentária
para a fonte 157 no montante de R$ 6.255.164,00.

56
Relatório de Gestão 2017

2.2.5.1 – Receita Realizada 2017


UNIDADE ORÇAMENTÁRIA: 29.101 - DPU
RECEITA REALIZADA 2017 R$ 1,00

RECEITA
NATUREZA DA RECEITA
ORCAMENTÁRIA

INSCRIÇÃO EM CONCURSOS E PROCESSOS


16100211
SELETIVOS 2.359.020

19100911 MULTAS E JUROS DE CONTRATOS 7.637

RESTITUIÇÕES DE DESPESAS DE EXERCÍCIOS


19220611
ANTERIORES 203.692

19239911 OUTROS RESSARCIMENTOS


1.424

19901221 ÔNUS DE SUCUMBÊNCIA 7.974.469

TOTAL 10.546.245
Fonte: Tesouro Gerencial, 07.02.2018

Para demonstrar o comportamento da receita do exercício financeiro de 2017 em comparação


com exercícios anteriores, segue abaixo os valores incorporados à Lei de Orçamento Anual desde a
conquista da autonomia constitucional.

2.2.5.2 - Evolução da arrecadação incorporada à LOA


Evolução da arrecadação incorporada à LOA
2014 2015 2016 2017
3.000.000
4.552.335 2.100.000 2.962.084

Fonte: Tesouro Gerencial, 07.02.2018.

2.2.6. Informações sobre a execução das despesas

2.2.6.1 - Despesas por grupo e elemento de despesa

57
Relatório de Gestão 2017

Modalidade de Despesa executada Despesa paga


Contratação 2017 % 2016 % 2017 % 2016 %
1. Modalidade de
Licitação 25,1% 140.380.470,65 129.281.958, 23,8% 116.354.559,67 25,
(a+b+c+d+e+f+g) 148.996.834,00 28,6 08 4
a) Convite - - - - - - - -
b) Tomada de
Preços - - - - - - - -
c) Concorrênc
ia - - - - - - - -
140.380.470,65 129.281.958, 116.354.559,67 25,
d) Pregão 148.996.834,00 25,1% 28,6 08 23,8% 4
e) Concurso - - - - - - - -
f) Consulta - - - - - - - -
g) Regime
Diferenciado de
Contratações Públicas - - - - - - - -
2. Contratações 14,8 76.382.544,9 14,1 14,
Diretas (h+i) 87.748.464,96 76.669.904,56 15,6 8 67.053.406,56 7
14,0 72.597.897,3 13,4 14,
h) Dispensa 83.280.027,51 72.928.400,10 14,8 9 63.889.645,29 0
i) Inexigibilida 0,8 0,7
de 4.468.437,45 3.741.504,46 0,8 3.784.647,59 3.163.761,27 0,7
3. Regime de 0,001 0,00 0,001 0,0
Execução Especial 7.060,92 5.084,54 1 7.060,92 4.187,29 01
j) Suprimento 0,001 0,00 0,001 0,0
de Fundos 7.060,92 5.084,54 1 7.060,92 4.187,29 01
4. Pagamento de 54,4 240.758.105,16 304.019.765, 56,0 240.758.105,16 52,
Pessoal (k+l) 322.620.131,76 49,0 15 6
k) Pagamento 53,4 236.813.473,2 297.745.071, 54,9 236.813.473,2 51,
em Folha 316.345.438,00 5 48,2 39 5 8
l) Diárias 6.274.693,76 1,1 3.944.631,91 0,8 6.274.693,76 1,2 3.944.631,91 0,9
5. Total das 94,3 93,9
Despesas acima 457.813.564,91 509.691.329, 424.170.258.68 92,
(1+2+3+4) 559.372.491,64 93,2 13 7

6. Total das 491.383.957,86 542.557.829, 457.441.418,21 100


Despesas da UPC 592.936.661,91 100 100 63 100
Despesas por grupo e elemento de despesa

DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
1. Despesas de Pessoal 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Vencimentos e Vantagens 234.705. 177.555. 224.603 177.555. 10.102.1 224.603. 177.555.613
-
Fixas – Pessoal Civil 637,75 613,22 .505,81 613,22 31,94 505,81 ,22

58
Relatório de Gestão 2017

45.908.9 34.966.6 43.641. 34.966.6 2.267.48 43.641.4 34.966.611,


Obrigações Patronais 427,34 5,78 - 27,34
13,12 11,67 11,67 67
35.730.8 24.291.2 29.537. 24.291.2 6.193.61 29.500.1 24.291.248,
Demais elementos do grupo -
87,13 48,36 276,75 48,36 0,38 38,24 36
3. Outras Despesas Correntes
Outros Serviços de Terceiros 136.442. 128.104. 123.705 113.087. 12.737.0 15.016.2 123.705. 113.028.166
PJ – Op. Int. Orc. 224,00 016,85 .198,43 757,45 25,57 59,40 198,43 ,09
70.609.8 61.947.0 60.055. 51.981.5 10.554.5 9.965.46 60.055.2 51.980.655,7
Locação de mão-de-obra 246,75 97,69 46,75
44,44 34,83 71,40 3,43 7

18.886.7 14.848.2 18.872. 14.846.2 14.660,6 2.009,08 18.872.1 14.846.229,9


Auxílio-Alimentação 107,38 2 07,38
68,00 39,02 29,94 4
39.162.6 36.417.7 35.889. 33.615.0 3.273.61 2.802.73 35.889.0 33.614.828,8
Demais elementos do grupo
26,99 51,76 010,88 20,87 6,11 0,89 10,88 1
DESPESAS DE CAPITAL
RP não
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada Processados Valores Pagos
4. Investimentos 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016
Equipamentos e Material 8.137.06 8.367.73 5.966.1 2.816.56 2.170.90 5.551.17 5.966.16
Permanente 7,20 6,05 60,81 2,42 6,39 3,63 0,81 2.816.562,42

Outros Serviços de Terceiros 3.320.93 4.885.70 293.273 4.341.50 3.027.65 544.204, 293.273,
PJ – Op. Int. Orc. 2,59 6,10 ,30 1,93 9,29 17 30 4.341.501,93
31.760,6 - 31.760, - - 31.760,6 -
Demais elementos do grupo -
9 69 9

Análise Crítica da Realização da Despesa


O valor executado no exercício de 2017 foi 20,7% superior ao executado no ano anterior,
totalizando R$ 592.936.661,91. Em comparação ao exercício de 2016, foram observadas as seguintes
alterações:

a) Com relação as despesas por modalidade de contratação:

Modalidade Variação (%) Variação (R$)


Pagamento em Folha +25,7 + 60.931.598,14
Diárias +59,1 + 2.330.061,85
Pregão + 6,1 + 8.616.363,35
Dispensa +14,2 + 10.351.627,41
Inexigibilidade +19,4 + 726.932,99
Suprimento de Fundos +38,9 + 1.976,38

b) Com relação as despesas por grupo e elemento de despesa:

Elemento de despesa Variação Variação (R$)


Grupo
(%)

59
Relatório de Gestão 2017

Vencimentos e Vantagens Fixas – Pessoal Civil +26,5 + 47.047.892,59


Despesas de
Pessoal Obrigações Patronais +24,8 + 8.674.815,67
Auxílio-alimentação +27,2 + 4.038.528,98

Outras Locação de mão-de-obra +14,0 + 8.662.809,61


Despesas
Correntes
Outros serviços de terceiros PJ – Op. Int. Orc. +6,5 + 8.338.207,15

Equipamentos e material permanente -2,8 -230.668,85


Investimentos
Outros serviços de terceiros PJ – Op. Int. Orc. -32,0 -1.564.773,51

Em relação aos valores pagos referentes às despesas de Pessoal e Encargos Sociais


podemos notar que como um todo houve um acréscimo dos gastos em toda a DPU.

2016 2017 VARIAÇÃO


DESPESAS DESPESAS 2016 - 2017
Grupo PAGAS PAGAS
Elemento Despesa
Despesa (CONTROLE (CONTROLE
EMPENHO) EMPENHO)
AUXILIO- R$ 27,1%
OUTRAS R$ 14.846.229,94
ALIMENTACAO 18.872.107,38
DESPESAS
AUXILIO- 66,0%
CORRENTES R$ 307.592,8 R$ 510.555,21
TRANSPORTE
VENCIMENTOS E 26,5%
VANTAGENS R$ R$
FIXAS - PESSOAL 177.555.613,22 224.603.505,81
PESSOAL E
CIVIL
ENCARGOS
RESSARCIMENTO 8,8%
SOCIAIS
DESPESAS R$
R$ 9.084.244,56
PESSOAL 9.885.326,27
REQUISITADO

Os aumentos nos vencimentos e vantagens fixas na DPU passaram da quantia de


R$ 177.555.613,22 para R$ 224.603.505,81, correspondendo então a um acréscimo de
R$ 47.047.892,59 aproximadamente 26,5%. Dentre as principais causas que podemos citar para o
referido aumento destacam-se: (1) o aumento do subsídio dos Defensores Públicos Federal, autorizado
por meio da Lei nº 13.412, de 29 de dezembro de 2016 e (2) a atualização dos valores de vencimento
básico e da Gratificação de Desempenho do Plano Geral do Poder Executivo (GDPGPE) e da
Gratificação de Desempenho de Cargos Específicos (GDACE) aos quais os servidores redistribuídos
à Defensoria Pública da União receberam a partir da promulgação da Lei 13.324, de 29/07/2016.
Em relação ao aumento das despesas com ressarcimento de servidores e empregados
requisitados de outros órgãos, informamos que houve em 2017 constantes esforços da Administração
com vistas a reduzir tais gastos. Como exemplo, destaca-se a elaboração da Portaria DPGF Nº 448, de
27 de abril de 2017, que dentre outras medidas, previa a suspensão de novas requisições com ônus,

60
Relatório de Gestão 2017

sejam de servidores estatutários, empregados públicos ou servidores anistiados; e promoveu o


levantamento e reavaliação quanto à essencialidade e economicidade do prosseguimento das atuais
requisições. Assim, o aumento observado de R$ 801.081,71, aproximadamente 8,8%, nos gastos com
ressarcimento de requisitados ocorreu principalmente devido aos reajustes salariais anuais,
característicos das empresas públicas e sociedades de economia mista, adotantes do regime Celestista.
No tocante ao aumento nos valores gastos em auxílio alimentação, informamos que grande
parte foi ocasionada pela inclusão dos servidores anistiados requisitados pela Defensoria no
pagamento deste auxílio, a partir do estudo de impacto orçamentário e de viabilidade legal efetuados
nos processos SEI nº 08038.011239/2014-11 e 08146.000903/2015-32. Assim, os gastos com
alimentação passaram do montante de R$ 14.846.229,94 em 2016 para R$ 18.872.107,38 em 2017,
representando um aumento de aproximadamente de 27,1%.
Quanto aos aumentos em auxílio-transporte, nota-se que houve um acréscimo de R$
307.592,80, o que representou aproximadamente 66,0%. Uma das principais causas do referido
aumento foi o acréscimo das tarifas de transporte público realizados em quase a totalidade dos estados
e municípios que ocorreram por todo o exercício de 2017.
Os gastos referentes às ações itinerantes no ano de 2017, no valor aproximado de
R$ 1.316.690,97 (um milhão, trezentos e dezesseis mil, seiscentos e noventa reais e noventa e sete
centavos) - a diferença refere-se a outras despesas da SGAI que não se referem à SIT e aos programas
de ações itinerantes - podem ser comparados às despesas do ano de 2015 (R$ 1.384.583,69 - um
milhão, trezentos e oitenta e quatro mil, quinhentos e oitenta e três reais e sessenta e nove centavos),
com uma redução aproximada (cinco por cento) de 5% e, diferente do ocorrido em 2016, são
justificados por otimização de atividades itinerantes da DPU em dois cenários:
1. retomada das ações do Projeto "Defensoria Para Todos": a marca principal desta ação
é transferir para as unidades proponentes dos projetos a divulgação, organização, articulação e
definição das cidades a serem atendidas pela ação itinerante, responsabilizando-se a referida unidade
pelo acompanhamento dos PAJs abertos em decorrência desta itinerância. A seleção dos participantes
é restrita à unidade, garantindo-se a quantidade de 05 (cinco) diárias por defensor, não existindo editais
nacionais, cingindo-se o papel da SIT/SGAI a examinar o projeto enviado e aprová-lo, caso esteja de
acordo com as diretrizes do programa fixada no TAP. Tendo em vista o caráter experimental, as
dificuldades operacionais enfrentadas pelas unidades por se tratar de projeto inédito, com novos
procedimentos e obrigações, bem como as particularidades do ano de 2016, como o estado
de mobilização/greve da carreira, aprovado em assembleia convocada pela Associação Nacional dos
Defensores Públicos Federais (ANADEF), houve a adesão de menos de 35% (trinta e cinco por cento)
das unidades da DPU nos estados (28 - vinte e oito - no total) neste primeiro ano, tendo sido realizadas
apenas 88 (oitenta e oito) ações em 2016.
2. retomada das atividades ordinárias do programa "Eu Tenho Direito", criado em 2014
(Processo SEI nº 08038.003525/2014-95). Como já relatado no despacho supracitado, não foi mais
organizada nenhuma ação itinerante nos antigos moldes, no ano de 2016. O programa subsistiu em
razão das missões para resgate de trabalhador em situação análoga à escravidão, realizadas em parceria
com o Ministério do Trabalho, e com as parcerias para as audiências de conciliação solicitadas pela
Justiça Federal. No entanto, no ano de 2017 a quantidade de diárias emitidas para essa atuação teve
um significativo acréscimo do que as emitidas no âmbito das ações itinerantes ordinárias feitas de abril
a dezembro de 2016 (40 - quarenta - ações em 2016), em razão, frise-se, do maior número de mutirões
da Justiça Federal e de missões do grupo móvel para resgate de trabalhadores em situação de
escravidão, realizadas em parceria com o Ministério do Trabalho.

61
Relatório de Gestão 2017

Em 2017, foram realizadas 218 (duzentas e dezoito) ações no total, sendo 165 (cento e
sessenta e cinco) ações no Programa "Defensoria para Todos" (quase o dobro do realizado em
2016), organizadas por por 22 (vinte e duas) unidades (29,73% de adesão) e 53 (cinquenta e três) ações
no Programa "Eu Tenho Direito".
Eis quadro resumido do tanto informado até o presente momento:

Ano 2015 2016 2017

22 (29% de
unidades SIT/SGAI 28 (35% de adesão)
adesão)

DPT 42 88 165 (+86%)

ETD 34 40 53 (+32,5%)

Total de ações (% de evolução) 76 128 (+68%) 218 (+70%)

R$ R$ 1.205.643,13 (- R$ 1.316.690,97
Valores
1.384.583,69 13%) (+5%)

R$ 7.713,98 (-
Custo/ação R$ 18.218,21 R$ 9.419,09
18%)

Sendo assim, é notório que em 2017 os programas da SIT/SGAI produziram mais com
menos, ou seja, realizaram 86% mais ações no Programa Defensoria para Todos e 32,5% mais ações
no Programa Eu Tenho Direito, com um custo 18% menor por ação realizada, se comparados a
2016. Se comparados a 2015, os números se mostram ainda mais significativos em termo de "fazer
mais com menos", ou seja, o custo por ação realizada caiu 58% e o número de ações realizadas
foi quase 3 vezes maior.
A diferença de custos de R$ 364,956,72 refere-se a atividades da SGAI nas demais
Secretarias.

Quadro 2.2.6.2 – Concessão de Suprimento de Fundos

Meio de Concessão
Unidade Gestora (UG) do Valor do
Exercício SIAFI Cartão de Pagamento do maior
Conta Tipo B
Governo Federal limite
Financeiro individual
Valor concedido
Código Nome ou Sigla Quantidade Quantidade Valor Total
Total

2017 290002 DPU - - 61 122.000,00 2.000,00

2016 290002 DPU - - 63 126.000,00 2.000,00


Fonte: Nota de Empenho/Fatura/Saque/Prestação de Contas.

62
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.2.6.3 - Utilização de suprimento de fundos

Unidade Gestora Cartão de Pagamento do Governo Federal


Conta Tipo B
(UG) do SIAFI Saque Fatura
Exercício Total
Códig Nome ou Valor dos Valor das
Quantidade Valor Total Quantidade (a+b)
o Sigla Saques (a) Faturas (b)

29000 DPU 2.490,00 4.670,92 7.160,92


2017
2 - - 03

29000 DPU 830,00 3.357,29 4.187,29


2016 2
- - 23

Quadro 2.2.6.4 – Classificação dos Gastos com Suprimento de Fundos no Exercício de Referência

Unidade Gestora (UG) do SIAFI Classificação do Objeto Gasto


Código Nome ou Sigla Elemento de Despesa Subitem da Despesa Total
290002 DPU 01 274,34

04 150,00
339030
17 659,80

24 1.208,50
26 582,70
290002 DPU 78 287,00

17 298,58
16 3.700,00
339039

Os recursos, em 2017, somaram 61 (sessenta e um) concessões de suprimento de fundos.


Foi 3,28% menor do que as 63 concessões do ano de 2016. Em termos financeiros, houve um aumento
de 71,02% do total gasto nessa modalidade passando de R$ 4.187,29 em 2016 para R$ 7.160,92 em
2017.
A relação entre o valor concedido e a despesa, ou seja, as aquisições executadas no
exercício, correspondeu a 5,87%, demonstrando a excepcionalidade desse tipo de gasto, quando
apresentadas literalmente emergencial, sem que houvesse possibilidade do recurso da licitação e da
dispensa e que consistia em solução imediata, quanto à funcionalidade operacional da Unidade
solicitante, em detrimento à função precípua, ou seja, o atendimento ao público.
O controle realizado pela prévia autorização, reflete na emissão da nota de empenho, no
pagamento das faturas e prestação de contas e se ajusta a conformidade, à luz de decretos e portarias
vigentes.
As prestações de contas apresentadas, foram aprovadas quando da análise criteriosa da
documentação envolvida e exigida pela legislação vigente (portarias e decretos).

63
Relatório de Gestão 2017

No que tange à realização da despesa relacionada aos projetos da Secretaria de Tecnologia


da Informação – STI, o valor empenhado no exercício 2017 foi da ordem de R$ 37.391.028,06 (trinta e
sete milhões, trezentos e noventa e um mil e vinte e oito reais e seis centavos), representando uma
variação positiva de 5,07% em relação ao ano anterior. Deste total, R$ 9.425.453,75 (nove milhões,
quatrocentos e vinte e cinco mil e quatrocentos e cinquenta e três reais e setenta e cinco centavos) foram
destinados para despesas de custeio e R$ 27.965.574,31 (vinte e sete milhões, novecentos e sessenta e
cinco mil e quinhentos e setenta e quatro reais e trinta e um centavos) para despesas de investimento. As
descrições das despesas estão listadas na tabela abaixo.
Ano Tipo de Despesa Total (R$) Variação (%) Variação (R$)
(Empenhada)
Investimento Custeio Investimento Custeio Investimento Custeio
2016 8.831.629,10 26.663.165,64 35.494.794,74
2017 9.425.453,75 27.965.574,31 37.391.028,06 +6,30 +4,66 +593.824,65 +1.302.408,67

+5,07 +1.896.233,32
Em termos monetários, houve uma variação positiva da ordem de R$ 1.896.233,32 (hum
milhão, oitocentos e noventa e seis mil e duzentos e trinta e três reais e trinta e dois centavos) em
comparação aos gastos do exercício de 2016. Em relação às despesas totais executadas da DPU no
exercício de 2017, os gastos relativos à área de TIC do órgão, considerando as despesas empenhadas,
representam 6,31% do total.
Dentro deste contexto, no exercício de 2017, os principais projetos executados da área de
TIC da DPU, para atender às áreas de negócio do órgão, foram os seguintes: a) aquisição de switches
core (Contrato nº 14/2017); b) aquisição de licenças Microsoft (Contrato nº 227/2017); c) aquisição de
switches de borda; e d) aquisição de nobreak.
O primeiro tem como objetivo repor o conjunto de switches centrais, denominado chassi e
core, uma vez que os equipamentos usados já perderam a garantia do fabricante e caminha para a
obsolescência em decorrência do tempo de uso e da tecnologia utilizada nos mesmos, no intuito de
garantir uma melhor performance e garantir sua modernização (Processo nº 08038.009959/2016-61). O
valor total da contratação foi da ordem de R$ 3.539.467,21 (três milhões, quinhentos e trinta e nove mil
e quatrocentos e sessenta e sete reais e vinte e um centavos).
O segundo objetiva a regularização de licenças de software Microsoft Office e licenças de
acesso de clientes (CAL – Client Access License), com a finalidade de manutenção e modernização do
parque computacional da Defensoria (Processo nº 08038.000047/2017-12). De acordo com o instrumento
contratual o pagamento das licenças de uso será em 03 (três) parcelas, onde o valor total corresponde ao
montante de R$ 9.056.772,16 (nove milhões, cinquenta e seis mil e setecentos e setenta e dois reais e
dezesseis centavos).
No que tange à aquisição de switches de borda, como a STI é responsável por manter o pleno
funcionamento dos recursos, dispositivos e equipamentos tecnológicos necessários para a continuidade
dos serviços de TIC se fez necessário a aquisição destes equipamentos com recursos de gerenciamento
para facilitar o acesso remoto para suporte e intervenção às configurações, sempre que necessário
(Processo nº 08038.009106/2017-18). Com estes equipamentos as Unidades da DPU interligadas irão
usufruir de melhor acesso, maior velocidade da rede e melhor estabilidade dos serviços. O valor total
desta aquisição foi da ordem de R$ 1.634.962,50 (hum milhão, seiscentos e trinta e quatro mil e
novecentos e sessenta e dois reais e cinquenta centavos).
Quanto aos equipamentos nobreak, em razão da necessidade de proteger os equipamentos
adquiridos como servidores e switches de rede, centrais telefônicas, monitores, impressoras, projetores,
bem como substituir equipamentos obsoletos que não conseguem manter o controle de energia e no

64
Relatório de Gestão 2017

intuito de manter o pleno funcionamento dos recursos de TIC, melhorar a eficiência operacional e
garantir a vida útil de equipamentos de TIC, dispondo de estabilidade elétrica, foram adquiridos os
nobreaks (Processo nº 08038.008236/2017-25). O valor total desta aquisição foi da ordem de R$
344.400,00 (trezentos e quarenta e quatro mil e quatrocentos reais).
Dentre os gastos totais da área de TIC da DPU, cabe destacar que os serviços de comunicação
de link de dados (Contrato nº 181/2011 - Processo nº 08038.033045/2011-14.); serviços de suporte
de TIC (Contrato nº 206/2015 – Processo nº 08038.003298/2015-89); serviços de impressão (Contrato
nº 084/2014 - Processo nº 08038.031132/2013-91); entre outros serviços de suporte e manutenção de
equipamentos foram iniciados em exercícios anteriores. No ano de 2017 estes serviços correspondem
ao montante de R$ 24.441.984,67 (vinte e quatro milhões, quatrocentos e quarenta e um mil e novecentos
e oitenta e quatro reais e sessenta e sete centavos) em termos de valores empenhados. Foi observado uma
variação positiva destas despesas de 4,34% comparada com o exercício anterior, que foi da ordem de R$
23.380.152,40 (vinte e três milhões, trezentos e oitenta mil e cento e cinquenta e dois reais e quarenta
centavos).
No que se refere aos serviços de suporte de TIC, conforme previsão contratual, houve
reajustes no valor total do contrato, bem como aumento de demanda destes serviços em razão da abertura
de novas Unidades da DPU (Canoas/RS, Campos dos Goytacazes/RJ, Juína/MT, Mogi das Cruzes/SP e
Sobral/CE). Nos serviços de comunicação de link de dados ocorreu aumento de demanda em função da
abertura destas novas unidades. Sendo assim, estes comportamentos de aumento de demanda de serviços
podem estar refletindo na variação positiva das despesas.
Não houve alterações significativas em relação à gestão orçamentária da área de TIC da DPU
no ano de 2017 que pudessem provocar limitações de empenho e movimentação financeira, apesar das
restrições impostas pela Emenda Constitucional nº 95/2016.

2.3. DESEMPENHO OPERACIONAL

2.3.1. Apresentação e análise de indicadores de desempenho

O1 – Garantir a alocação efetiva, eficaz e eficiente dos recursos orçamentários e


financeiros
Esse objetivo está relacionado à melhoria de qualidade da gestão orçamentária e
financeira, com foco no controle de sua execução.
De acordo com os resultados dos últimos três anos, a execução do orçamento de
custeio e capital pela DPU aumentou de 81,1% em 2015 para 94,5% em 2017. Essa tendência se
confirmou nas despesas de custeio, de 88% para 95,4%. Quanto às despesas de investimento, a
execução subiu de 53,4% para 78,1%. As despesas empenhadas, por sua vez, subiram de R$ 465,9
milhões para R$ 592,9 milhões e, em proporção similar, os valores pagos também subiram, de R$
439,2 milhões para R$ 566,3 milhões. No que se refere às emendas parlamentares, a execução
subiu de 7,4% para 99,9%. A inscrição de Restos a Pagar reduziu de 10,7% em 2015 para 8,5%
em 2017. O gráfico a seguir representa a evolução histórica desses resultados.

65
Relatório de Gestão 2017

Gráfico 2.3.1.1 - Evolução do Orçamento

Resultados comparativos de indicadores


99,9%
100,0% 94,7% 700,00
95,4%
88,0%
94,1% 94,5%
600,00
80,0% 85,1%
81,1%
78,1% 500,00

60,0%
400,00

53,4%
592,90 300,00
40,0% 566,30
465,90 491,40 492,50
439,20
200,00

20,0%
10,7% 100,00
6,9% 8,5%

7,4%
0,0% -
2015 2016 2017

Montante empenhado no exercício (em milhões)


Montante pago no exercício (em milhões)
Percentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de Custeio e Capital
Percentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de Custeio
Percentual de execução orçamentária no exercício - Despesas de Capital
Percentual de execução orçamentária das emendas parlamentares
Percentual de despesas inscritas em restos a pagar não processados

Fonte: SEOF. Elaboração ASPLAN

O2 – Assegurar e ampliar os recursos orçamentários e financeiros


Esse objetivo estratégico corresponde à atuação proativa junto aos diversos agentes
governamentais de modo a garantir a disponibilidade tempestiva dos recursos orçamentários e
financeiros. Os resultados apurados para os indicadores retratam um crescimento orçamentário
com variação de 7% em relação ao ano anterior, uma vez que, para 2017 foi autorizada para a
DPU dotação orçamentária de R$ 563.150.882,00 milhões. Cabe ainda mencionar, o ingresso
contábil de R$ 3.000.000,00 milhões relativos aos honorários de sucumbência, que são os valores
que o vencido tem que pagar ao vencedor para que este seja reembolsado dos gastos que teve com
a contratação do advogado que defendeu seus interesses no processo, no caso a DPU.
A1 – Aprimorar a seleção, alocação e capacitação dos recursos humanos
Intenciona-se com este objetivo o desenvolvimento contínuo na carreira e no
aperfeiçoamento das competências técnicas, comportamentais e gerenciais de membros e
servidores. Em vista disso, cumpre salientar que foram positivos os resultados alcançados em
2017, ainda que diante do cenário de corte orçamentário sofrido pela Escola Superior da DPU -
ESDPU.

66
Relatório de Gestão 2017

Foi relevante a realização de ações de capacitação capazes de contemplar praticamente


metade da força de trabalho da DPU, sendo atingido percentual de 57,3% de público alvo
capacitado. O percentual de defensores capacitados representou 37% do número de vagas
ocupadas nos cursos ofertados. Os servidores, por sua vez, ocuparam 63% das vagas.
Ressalta-se ainda a amplitude geográfica alcançada pelas ações de capacitação, para a
qual as atuações a distância têm se mostrado fundamentais. Em 2017, atingiu-se o percentual de
33,1% de cursos na modalidade Ensino à Distância - EAD, visto que foram realizados ao todo
154 cursos de curta duração (51 cursos em modalidade EAD e 103 na modalidade presencial). As
ações de capacitação a distância exigem, todavia, um planejamento de mais longo prazo para a
produção e disponibilização dos cursos, razão pela qual também foram afetadas pelo corte
orçamentário, demorando um pouco mais a se reestruturar.
Também se demonstrou expressivo o número de 2.027 vagas ofertadas em ações de
capacitação no ano de 2017, número que computa também as vagas disponibilizadas por meio
das parcerias desenvolvidas pela ESDPU.
Além dessas ações, cumpre salientar que foi mantido, em 2017, o compromisso
assumido com membros e servidores no Programa de Incentivo ao Estudo de Idiomas e o
Programa de Pós-Graduação, o que totalizou 224 bolsas ofertadas.
A2 – Buscar a criação de carreiras de apoio, cargos efetivos e em comissão
Este objetivo propõe atuação junto ao Executivo e Legislativo para obter os meios
necessários à ampliação e criação de cargos de direção, chefia e assessoramento para a
estruturação do Órgão, criação da carreira de apoio e fortalecimento da carreira de defensor,
visando atrair e reter um maior número de profissionais.
Sobre os resultados alcançados, faz-se necessário ponderar que, em 2017, as baixas
taxas de provimento de defensor e de servidor justificaram-se ou pela falta de concurso público
válido com cadastro de reserva disponível ou de orçamento.
Salienta-se que o concurso público existente para o provimento de cargos de defensor,
além de estar com a validade próxima ao fim, não dispunha de cadastro de reserva que permitisse
fazer frente às vacâncias ocorridas no cargo. Dessa forma, ocorreram apenas 7 (sete) nomeações,
o que resultou em taxa de 0,048% de provimentos ao longo de 2017.
Com relação ao provimento de cargos de servidor, o concurso público existente não
contou com orçamento para nomeações correspondentes ao número de vacâncias. Assim, foram
empossados apenas 15 servidores, resultando na taxa de 0,821% ao longo de 2017.
A3 – Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo
Este objetivo visa garantir a competitividade dos benefícios destinados aos estagiários,
de modo a assegurar o recrutamento de estudantes mais qualificados e assegurar sua permanência
por maior tempo na DPU.
Vale destacar o atingimento desse objetivo estratégico no ano de 2017, tendo em vista
que a DPU conseguiu, por meio de ações estratégicas, manter os estagiários pelo período máximo
do contrato. O aumento da bolsa estágio e melhoria das condições de trabalho com a flexibilização
de horários diminuiu consideravelmente o turnover de estagiários.
A4 - Definir e aplicar políticas e diretrizes de Gestão de Pessoas

67
Relatório de Gestão 2017

Este objetivo almeja assegurar a excelência na gestão de pessoas. Entretanto, no


período de referência, não houve resultado valorado para este objetivo, em razão do único
indicador que integra esse objetivo estratégico ser a taxa de conclusão bem-sucedida dos projetos
estratégicos voltados à gestão de pessoas e de não haver projeto com esse cunho com prazo de
conclusão em 2017. No entanto vale destacar que o projeto “Formalização de instrumentos com
as principais diretrizes de gestão de pessoas” está previsto para ser concluído em 2019.
A5 - Estabelecer e divulgar política institucional de requisição
Este objetivo busca definir diretrizes e regras para a requisição de servidores e garantir
a permanência dos requisitados na DPU.
Um dos problemas enfrentados desde a criação da DPU está relacionado à força de
trabalho da área meio. A DPU ainda não possui carreira de apoio, o que a obriga a requisitar
servidores de outros órgãos para a execução das atividades administrativas.
Assim, foram criados dois indicadores relacionados diretamente aos servidores
requisitados da DPU, quais sejam: taxa de turnover de requisitados e taxa de sucesso na
requisição. A taxa de turnover de requisitados atingiu 3,6% em 2017, uma média considerada boa
em comparação com a taxa de turnover de outros órgãos. Contudo, deve-se considerar a Lei nº
13.328/2016, que condicionou a permanência de servidores requisitados há mais de 3 (três) anos
na DPU ao ressarcimento, pela DPU, das despesas com a remuneração destes colaboradores. O
resultado foi um aumento do turnover em decorrência da saída dos requisitados que temiam
represálias por parte dos seus órgãos de origem. Como o problema permanece, apesar dos esforços
da DPGU em adotar medidas, inclusive judiciais, para a manutenção de sua força de trabalho
requisitada, é possível que a taxa medida pelo indicador aponte para uma tendência de subida.
Com relação à taxa de sucesso na requisição, que equivale ao número total de
requisitados que efetivamente se apresentam à DPU dividido pelo número de solicitações feita
pelo órgão, atingiu-se 33% em 2017. Essa taxa não permite a sua medição mês a mês, posto que
um processo de requisição pode se alongar por até 3 (três) ou 4 (quatro) meses, o que impossibilita
a métrica mês a mês. É possível que haja uma tendência de queda dessa taxa em razão da Lei nº
13.328/2016 que, de certa forma, impacta na negociação com os órgãos para a liberação de outros
servidores.
A6 - Propiciar condições adequadas de trabalho aos membros e servidores
Prover os meios necessários à construção coletiva de um bom ambiente de trabalho,
onde imperem os valores organizacionais é o que almeja este objetivo, além de investir em ações
que melhorem a qualidade de vida no trabalho e as relações interpessoais e de disponibilizar os
recursos materiais necessários ao desempenho das atividades laborais.
Assim, foram apurados alguns indicadores que mensuram de alguma forma o
atingimento do objetivo proposto. O que aborda o absenteísmo de defensores atingiu 9,2%, o de
servidores, 7,5% e o dos requisitados, 3,6%. Já o percentual de defensores afastados por
patologias laborais/psicoemocionais atingiu 1,3% e o de servidores, 3,3%, valores bem aquém
daqueles revelados por recentes pesquisas, onde a média de afastamentos nas organizações ficam
em torno de 10%. Quanto ao turnover de defensores, verifica-se um percentual de 0,2%, e o de
servidores, 0,4%, taxas praticamente desprezíveis. A motivação maior para os pedidos de
vacância nos cargos de defensor é a participação exitosa em concursos da carreira da magistratura
e, no caso dos servidores, é a participação em concursos de outros órgãos da administração
pública.

68
Relatório de Gestão 2017

Por fim, deve-se levar em consideração a não realização da pesquisa de clima


organizacional a fim de aferir a percepção dos servidores e defensores para com a DPU, em
decorrência de indisponibilidade de tempo hábil para a realização da pesquisa em 2017,
considerando que o Plano Estratégico foi aprovado pelo CSDPU próximo ao final do exercício.
A7 - Aprimorar e ampliar a infraestrutura física e administrativa dos órgãos da
DPU
No intuito de elaborar diagnóstico das realidades enfrentadas nos órgãos de atuação,
bem como de realizar ações voltadas à ampliação da capacidade instalada da DPU, foram
atendidas, no exercício de 2017, 59 solicitações de visitas, sendo 51 delas direcionadas à reforma
e locação de outro imóvel e 8 (oito) para desfazimento, levantamento dos bens das unidades e
auxílio de mudança. Esses números indicam uma taxa de realização de diagnóstico igual a 84%,
já considerando que, do total de 70 demandas, 11 não tiveram aprovação.
A8 - Assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica
Esse objetivo está relacionado à garantia da boa gestão, ampliação, aperfeiçoamento
e disponibilidade da estrutura tecnológica de informação e comunicação.
No que se refere à disponibilidade dos sistemas, ressalta-se, a partir dos resultados
apurados, que os sistemas estratégicos da DPU apresentaram um percentual de disponibilidade
próximo de 100%, em 2017. Outro resultado significativo foi o do indicador relativo à
disponibilidade de infraestrutura de equipamentos, cujo percentual foi de 99%. Esses resultados
indicam uma expressiva taxa de disponibilidade.
Vale ressaltar ainda o conjunto de ações voltadas à ampliação e atualização da
infraestrutura tecnológica da DPU. Foram adquiridos, em 2017, 800 computadores Desktops, 600
notebooks, 1 switch core, 110 switches, 70 nobreaks, fitas de LTO04 para backup, link de dados e
softwares.
No âmbito da DPGU, foi desenvolvido um software para distribuição automática de
processos para o Conselho Superior e outro para atendimento da Categoria Especial. Vale mencionar
também a implantação do Sistema de Diárias e Passagens – SCDP.
Para integração nacional, as principais ações foram a ampliação da telefonia VOIP e
implantação de backup das unidades com convergência para a DPGU.
P1 - Compatibilizar os avanços normativos com a realidade institucional
Esse objetivo fundamenta-se na definição e implantação de estrutura de governança
da DPU, estabelecendo com clareza as competências dos órgãos da administração superior de
modo a evitar atuação indevida.
Nesse sentido, em 2017, o índice de integração das atividades de controle resultou em
100%, apurando-se a razão entre a quantidade de auditorias realizadas a partir de constatações
evidenciadas nos relatórios de levantamento, acórdãos e orientações emitidas e o total de
auditorias realizadas.
P2 - Criar condições para a desconcentração da gestão administrativa,
orçamentária e financeira
Com esse objetivo, propõe-se o estabelecimento de normas, diretrizes e condições
necessárias para a transferência de atividades administrativas da DPGU para os órgãos de atuação.

69
Relatório de Gestão 2017

Verifica-se, no entanto, que, em 2017, foi nula a taxa de criação de unidades


orçamentárias. Convém destacar que o Comitê de Gestão Estratégica propôs novo indicador que
reflita melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
P3 - Administrar recursos internos de acordo com as práticas modernas de gestão
A fundamentação desse objetivo é a melhoria continua das práticas de planejamento,
organização, liderança e controle, de modo a garantir a economicidade, eficiência, eficácia,
transparência e efetividade na gestão do Órgão.
Nesse contexto, em 2017, foram medidos indicadores que evidenciaram alguns
resultados para a Gestão da DPU, tais como:
No que se refere à gestão de riscos, na elaboração do planejamento anual de auditoria
de 2017 – PAINT – foram priorizadas atividades em áreas com maior sensibilidade a riscos e que
impactam diretamente nos objetivos institucionais, buscando atuar e proporcionar resultados que
sejam relevantes para a gestão da DPU. Sendo assim, 75% dos trabalhos realizados em 2017
foram selecionados e aprovados com base na gestão de riscos.
Acerca da implementação de Boas Práticas de Gestão, a auditoria interna tem focado no
diagnóstico do desempenho e na conformidade da gestão, abrangendo aspectos orçamentários,
humanos, financeiros e patrimoniais. Os resultados desses trabalhos primaram pelas boas práticas em
temas de maior impacto para a gestão, com menos foco na rotina administrativa.
Como consequência, foram expedidas 37 recomendações de boas práticas e
desenvolvimento da gestão, tendo sido 14 delas implementadas, ou seja, 37,83%, que pode ser
explicado pelo fato de a DPU necessitar de ações de caráter estrutural e de desenvolver diversos pontos
de sua gestão, como a normatização de seus procedimentos internos e a gestão de recursos humanos,
o que torna sua execução morosa devido a complexidade das recomendações, podendo sua
implementação intercorrer em até 24 meses.
Além disso, foram demandados 173 atos de pessoal, dos quais 146 foram analisados,
resultando em um índice de apreciação conclusiva pelo controle interno de atos de pessoal de 85%.
Quanto às recomendações implementadas, foram expedidas, ao todo, 58 (sendo 17 delas pelo TCU)
recomendações pela Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão e 64 pela Secretaria de
Auditoria, sendo que, desse total, 44 recomendações foram implementadas.
O indicador “Percentual de execução dos projetos estratégicos” teve resultado nulo em
decorrência de não ter havido projeto com prazo de conclusão para 2017.
Quanto ao indicador “Taxa de alcance dos objetivos estratégicos”, seu resultado alcançou
4% em decorrência do atingimento do objetivo “Garantir a Permanência de Bons Estagiários na DPU
por mais tempo”.
P4 - Aperfeiçoar e fortalecer os canais de comunicação interna e externa
Dentre as ações para aprimoramento da comunicação interna e externa, ressalta-se a
gestão em redes sociais na DPU, cujo objetivo é divulgar os direitos do cidadão, bem como
informações que sejam úteis aos assistidos da DPU, fortalecer a identidade e imagem institucional
por meio de engajamento em torno do material produzido, além de estimular os vínculos com
públicos estratégicos para a DPU, como autoridades, mídia, sociedade civil, público interessado
em informações sobre justiça e cidadania.

70
Relatório de Gestão 2017

Foram adicionados, em 2017, mais de 10.000 seguidores nas redes sociais Facebook
e Twiter da DPU. No início do ano, eram 28.753 seguidores no Facebook e 3.594 no Twitter e,
ao término do ano, atingiu-se os números de 38.535 e 4.433 seguidores, respectivamente,
totalizando 42.968 seguidores.
Outro indicador importante no contexto desse objetivo estratégico é a quantidade de
acessos externos ao Portal da DPU. Em 2017, atingiu-se quase 3,4 milhões de acessos ao longo
do ano, representando a quantidade de visualizações de páginas ao Portal da DPU. O dado é
relevante na medida em que mensura o aumento do número de pessoas que conhecem a
instituição, que é significativamente mais jovem que os demais órgãos essenciais ao
funcionamento da Justiça.
Buscando informar, atualizar, dar maior transparência das ações desenvolvidas e
divulgar os trabalhos para a população, a DPU realizou ações utilizando-se cartilhas, folders,
marcadores, informativos, revistas, cartazes, certificados e livros, tendo sido distribuídos ao todo
123.360 publicações.
P5 - Manter célere a capacidade de resposta institucional a interferências
externas
Em 2017, o tempo médio de resposta às solicitações feitas por meio da Lei de Acesso
à Informação (LAI) foi de menos de 7 dias, cumprindo-se tanto o prazo legal estabelecido pela
LAI, que é de 20 dias, quanto o prazo dado por força de normativo interno da DPU, 10 dias.
Outro indicador que confirma a presteza e rapidez das informações produzidas no
âmbito da DPU é o indicador de percentual de atendimento às demandas de serviços de protocolo
e arquivo. Pode-se verificar que, em 2017, a DPU obteve um índice de 97% de atendimento de
protocolo e arquivo dentro do prazo acordado.
Considera-se que a utilização do Sistema Eletrônico de Informações – SEI tem
proporcionado agilidade na tramitação e controle dos pedidos de acesso à informação e de
tramitação das informações.
S1 - Consolidar a relevância da DPU enquanto instituição republicana
As principais ações vinculadas a esse objetivo estratégico são numericamente
representadas pelas visitas e reuniões com o primeiro escalão dos Três Poderes e pelas tratativas
com autoridades desses poderes. Dessa forma, em 2017, foram realizados 49 contatos presenciais
oficiais com os Poderes da República e 254 reuniões com parlamentares e autoridades do Poder
Executivo, sendo esse segundo quantitativo, no mínimo, 20% superior ao realizado no ano
anterior. Salienta-se que a redução de tratativas nos meses de janeiro, junho e julho justifica-se
pelo recesso parlamentar.
Objetiva-se, com isso, reconstruir a relação política com os demais Poderes do Estado,
promover o reconhecimento da DPU como instituição de Estado, independente de governo,
sensibilizar o poder público acerca do novo status institucional da DPU, demonstrando a
relevância e necessidade de seu crescimento, divulgar e defender as prerrogativas legais da DPU
e superar pautas corporativas utilizando a autonomia em prol dos interesses dos cidadãos.
S2 - Consolidar o princípio de unidade institucional do plano federativo
As ações deste objetivo convergem para uma atuação protagonista na integração
institucional e construção de parcerias efetivas com órgãos do sistema da justiça (OAB, Ministério

71
Relatório de Gestão 2017

Público, defensorias públicas estaduais), bem como entidades públicas e privadas. Além disso,
visa compartilhar conhecimento, boas práticas e soluções jurídicas e administrativas, com
fortalecimento da legitimidade da DPU junto à sociedade civil organizada.
Nesse sentido, em 2017, os resultados apurados indicaram a formalização de 20
parcerias com organizações da sociedade civil e entidades públicas e privadas.
No que diz respeito à atuação institucional descentralizada em garantia dos direitos
em assistir incapazes e grupos sociais vulneráveis nos estados da federação, ocorreram, em 2017,
164 ações do programa “DPU para Todos”, com a aprovação de 23 termos de abertura de projetos,
dos quais apenas um não realizou ações. Com esse resultado, foi apurado um percentual de
29,73% de unidades que aderiram à ação.
Ademais, a DPU participou de 11 reuniões do Colégio Nacional de Defensores
Públicos-Gerais – CONDEGE, associação civil de âmbito nacional que funciona como órgão
permanente de coordenação e articulação dos interesses das Defensoria Públicas existentes no
País. Seu objetivo principal é promover e incentivar as boas práticas administrativas e de gestão,
visando o aperfeiçoamento institucional com a finalidade de interagir com todos os segmentos da
sociedade política e civil demonstrando a importância da Defensoria Pública como instrumento
fundamental dentro do contexto de uma ordem democrática e de garantia de acesso integral à
justiça.
Outro indicador que demonstra a atuação da DPU no plano federativo é o indicador
“taxa de demandas de ações conjuntas em parceria com outros órgãos atendidas por programas
de atuação itinerante”. O resultado informa que a DPU atendeu 100% das solicitações (pedidos)
de outros órgãos por meio de ações itinerantes.
S3 - Ampliar a visibilidade da Defensoria junto à população
Relaciona-se a esse objetivo estratégico a ampliação e aprimoramento da base de
informações disponível sobre a atuação da DPU. O enfoque é a atuação proativa na sensibilização
da população quanto à atuação da DPU sobre a educação e a defesa de seus direitos, além da
divulgação das competências dos defensores públicos federais.
Compõe esse objetivo dois indicadores de desempenho: taxa de matérias institucionais
positivas na mídia e percentual de pautas emplacadas na mídia.
O primeiro indicador é relativo à imagem da DPU e serve para medir a proporção de
citações que trazem ganho favorável ou desfavorável para a imagem da DPU e/ou seus dirigentes.
Esse indicador apontou uma taxa de 94% de matérias institucionais positivas na mídia.
O segundo indicador diz respeito a origem da informação prestada. Essa origem pode
ser provocada pela própria instituição, por meio de sua Assessoria de Comunicação Social, por
outros agentes (tribunais superiores, defensorias estaduais, Advocacia-Geral da União, Ministério
Público Federal etc.) ou ainda ter natureza espontânea (provocada pelos jornais, fatos conjunturais
ou agentes estranhos à atuação da DPU). Para este indicador, é apresentado o percentual de pautas
pensadas e emplacadas pela Assessoria de Comunicação Social da DPU, que apontou um índice
de 24% de todas as notícias veiculadas na mídia.
S4 - Ampliar e efetivar os instrumentos de participação cidadã na gestão da DPU
Esse objetivo estratégico visa estabelecer e fortalecer os meios necessários para a
participação social na tomada de decisões do Órgão.

72
Relatório de Gestão 2017

Em relação à implantação efetiva da Ouvidoria, não se obteve êxito, em 2017, em


razão de insuficiência de pessoal e estrutura para seu funcionamento. Quanto à quantidade de
audiências e consultas públicas realizadas pela DPU, seu resultado foi nulo em 2017.
S5 - Praticar e promover a transparência das políticas públicas promovidas pela
DPU aos necessitados
O indicador relativo a esse objetivo aponta que, em 2017, foram realizados em média
1,75 milhões acessos por mês ao Portal da DPU por IPs externos à Defensoria. Esse resultado é
reflexo de um Portal atualizado e com mais informações disponíveis.
S6 - Posicionar a DPU como instituição indutora e cooperativa na efetividade dos
direitos humanos em âmbito nacional e internacional
Sob a ótica desse indicador, cujo sentido é a promoção dos direitos humanos em
âmbito nacional e internacional e disseminação da visão humanista da compreensão do Direito,
algumas ações merecem destaque.
Em 2017, realizou-se a 3ª Edição do Projeto “DPU nas Escolas”, com enfoque
sistêmico nos direitos humanos, contando com a participação especial de alunos provenientes do
sistema carcerário do país e de adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa. No
concurso, foram mobilizados 43.340 alunos de 573 escolas em todo o Brasil, alcançando quase
40% de envolvimento institucional.
Quanto a ressocialização de apenados, em 2017, dos 71 órgãos de atuação, 29
dispuseram de políticas de trabalhos para apenados. Já no âmbito da DPGU e DPU/DF, vigorou,
em 2017, o Projeto Reeducando. Esse Projeto teve início em 2012 com resultados proveitosos
para ambos os lados. Para a DPU, houve sensibilização por parte dos servidores quanto à nova
configuração da força de trabalho e, para os reeducandos, houve a reintegração social.
É importante frisar ainda várias ações firmadas com outras instituições para alcance
da redução das desigualdades sociais. Assim, foram firmadas 12 parcerias com organizações da
sociedade civil, 52 participações ativas em conselhos, comitês e comissões relacionados a Direitos
Humanos e grupos sociais vulneráveis, 7 (sete) atuações junto a organismos internacionais, como
ONU e OEA e 4 (quatro) atuações patrocinados pelo Defensor Público Interamericano.
S7 - Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos
A resolução extrajudicial de conflitos contribui sobremaneira para a redução das
demandas que chegam ao Poder Judiciário. Assim, ao longo dos últimos 7 anos, os esforços
empenhados pela DPU resultaram em mais de 61 mil processos concluídos em razão de
conciliação na via extrajudicial. Apenas em 2017, foram realizadas 16.454 conciliações, o que
representou 6,72% dos processos de assistência jurídica concluídos. No gráfico a seguir, está
representada a série histórica da quantidade de conciliações extrajudiciais, no qual fica
evidenciado um nítido crescimento no padrão evolutivo.

73
Relatório de Gestão 2017

Gráfico 2.3.1.2: Evolução da Quantidade de Ações extrajudiciais

Quantidade de ações extrajudiciais


16.454

12.825

9.742

6.832 6.999
4.610 4.514

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte: Elaboração ASPLAN

S8 - Ampliar a atuação efetiva dos membros da DPU


Esse objetivo estratégico está relacionado à busca ativa de grupos sociais vulneráveis,
bem como de assistidos incapazes ou impossibilitados de procurar os serviços da Defensoria.
Objetiva-se também a implantação novos órgãos de atuação em locais ainda não cobertos pela
DPU.
Em relação à abrangência da DPU, em 2017, permaneceu o percentual de 28,26% das
seções e subseções judiarias federais cobertas pela DPU comparativamente a 2016. Posto que não
houve implantação de novas unidades, foi mantido, o quantitativo de 78 seções e subseções
judiciárias cobertas pela DPU, conforme discriminado a seguir:

Abrangência dos Órgãos de Atuação DPU


Tribunal Seções e Subseções
Seções e Subseções
Jurisdição judiciárias
Judiciárias
atendidas pela DPU
1ª Região Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito 96 25
Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas
Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e
Tocantins.
2ª Região Espírito Santo e Rio de Janeiro. 26 11
3ª Região Mato Grosso do Sul e São Paulo. 52 15
4ª Região Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 59 15
5ª Região Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Rio 43 12
Grande do Norte e Sergipe.
Total 276 78

Fonte: Elaboração ASPLAN

74
Relatório de Gestão 2017

Dentre as 217 atuações itinerantes realizadas em 2017, destacam-se as ações do


programa “Eu tenho Direito” que, em parceria com instituições do poder público e da sociedade
civil, atendeu populações em situação de extrema vulnerabilidade ou ainda para atuação em
mutirões da Justiça Federal. Nesse contexto, foram atendidas todas as 53 demandas de ações
conjuntas de parceria, sendo que, no ano de referência, 14 demandas de parceria foram firmadas
com a Justiça Federal e as outras 39, com o Ministério do Trabalho.
Além disso, como resultado dos trabalhos realizados pelos Grupos de Trabalho - GT,
foram totalizados 33 deslocamentos em missões e 34 audiências públicas, notas técnicas ou
manifestações/posicionamentos, em prol de grupos sociais vulneráveis. Algumas ações
culminaram em resultados significativos para a DPU, dentre as quais destacam-se:
1. GT Catadores e catadoras:
•A desativação do Lixão da Estrutural do Distrito Federal considerado o maior da
América Latina e o segundo do mundo com 200 hectares de área.
•O início da migração dos catadores para os galpões de reciclagem ou para outras
atividades laborativas.
•O início da implementação da “Coleta Seletiva Solidária” nas unidades da DPU,
visando aplicar o Decreto nº 5.940/2006.
2. GT Rua:
•A aplicação das diretrizes de atendimento à população em situação de rua em todas
as unidades da Defensoria Pública da União e seguindo de modelo para outras instituições no
âmbito externo (exemplo, o CONDEGE).
•A proposição de projeto de lei para liberação do PIS e FGTS para a população em
situação de rua.
3.GT Identidade de gênero e cidadania LGBTI - Lésbicas, Gays, Bissexuais,
Pessoas Trans e Intersexuais
•As sugestões apresentadas na Opinião Consultiva - OC nº 24, perante a Corte
Interamericana de Direitos Humanos (Corte IDH), foram em sua maioria acatadas.
4. GT Migrações e refúgio
•Grande parte das sugestões propostas pela DPU foram adotadas na nova Lei de
Migração.
•A deportação de 450 venezuelanos no Brasil foram impedidas pela ação da DPU.
•Alcançada premiação em Concurso de Casos de Litigância Estratégica em Direitos
Humanos.
5.GT Enfrentamento ao tráfico de pessoas
•A realização de 178 atendimentos em 2 dias de atividades em Boa Vista e Pacaraima,
bem como distribuição de cerca de 400 cartilhas de orientação jurídica em espanhol;
•A capacitação de aproximadamente 70 atores locais (sociedade civil e o Estado) por
meio do qual foi instituído aos participantes a identificação, prevenção e assistência às vítimas;
•O relatório de necessidades e avaliação local na região fronteiriça entre Roraima e
Venezuela, fornecendo e aprimorando o conhecimento sobre a situação local. Esse relatório visa

75
Relatório de Gestão 2017

subsidiar o planejamento do Plano Federal de Defensores Públicos das ações futuras na região,
identificando desafios, necessidades e vulnerabilidades de mapas da população migrante, bem
como divulgar a atual situação entre os órgãos públicos.
6. GT Segurança alimentar e nutricional
•A publicação da cartilha com orientações em direitos destinados às pessoas em
situação de vulnerabilidade, com ênfase na atuação do GT para prestar-lhes assistência jurídica
integral e gratuita de forma prioritária.
7. GT Pessoas em situação de prisão
•O relatório encaminhado ao Departamento Penitenciário Nacional - DEPEN
propondo melhorias do que foi identificado nas inspeções aos presídios federais.
•A publicação do indulto presidencial natalino onde a DPU teve participação efetiva
na construção do documento, tendo a Presidência da República adotado grande parte das
sugestões propostas pela DPU.
S9 - Ampliar a atuação no Legislativo para mitigar as restrições às políticas
sociais.
A finalidade desse objetivo estratégico é intensificar a atuação da DPU junto ao Poder
Legislativo de modo a estabelecer posicionamento institucional quanto às matérias
potencialmente causadoras de impacto no público alvo da instituição.
Nesse sentido, em 2017, foram realizadas um total de 20 audiências públicas no
Congresso Nacional com participação de autoridades da administração superior da DPU e, além
disso, foram emitidos, pela DPU, 10 pareceres técnicos sobre matérias de seu interesse no
Congresso Nacional.
Os 10 (dez) indicadores descritos a seguir são relacionados à missão e visão
institucionais e representam os principais indicadores estratégicos acompanhados pela DPU para
monitorar o desempenho de suas atividades. Os resultados desses indicadores são
disponibilizados com periodicidade mensal no portal da DPU.

76
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.1 - Quantidade de Pessoas Assistidas

Indicador 1
Quantidade de pessoas assistidas pela DPU
Sigla: QPAS
Objeto de Quantificar o total das pessoas que recebem assistência na DPU, para verificar o ritmo de
Mensuração crescimento.

Utilização para a Este indicador serve de base para a definição da Meta Global da DPU que subsidia a gratificação
tomada de decisões do PGPE.
Representa adequadamente a verificação do ritmo de crescimento/demanda da quantidade de
Adequação
prestação de assistência jurídica gratuita pela DPU.
Responsabilidade ASPLAN

Fórmula de Cálculo P = Quantidade total de pessoas que permanecem sendo assistidas ao longo do período t. O
termo Inicial corresponde ao período inicial em que que os dados do assistido foram inseridos no
sistema; T corresponde ao último ano pesquisado.

Unidade de Medida Pessoas assistidas


Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

Fonte ou Forma de Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria
Coleta de Dados Pública da União - SISDPU.

Confiabilidade da O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas
Fonte de dados realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU no país


Índice de referência 586.732 (Jan/2017)

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015* 2016 2017

Meta NA NA NA 582.171 658.003 623.148 627.803 634.128


Resultado 378.176 480.538 565.215 638.838 669.772 664.679 631.671 638.143

Fonte: Elaboração ASPLAN

O indicador Quantidade de Pessoas Assistidas (QPAS) possui caráter cumulativo e


representa o somatório de pessoas que permaneceram recebendo assistência jurídica pela DPU até
o término do período de referência. As informações referem-se a assistidos, tanto pessoa física
quanto pessoa jurídica, que possuam Processo de Assistência Jurídica (PAJ) no status Ativo.

77
Relatório de Gestão 2017

A série histórica desse indicador, demonstrada no gráfico a seguir com linha de tendência
(média móvel), teve até 2014 resultados crescentes, quando se atingiu o marco de 669.772 pessoas
assistidas. Em 2015, houve um decréscimo prenunciado, uma vez que nesse ano ocorreu atualização
no banco de dados e na metodologia de consulta, o que também já estava previsto em meta. Em
2016, iniciou-se um processo de estabilização dos resultados, o que foi confirmado ao longo de
2017, encerrado com 638.143 pessoas sendo assistidas pela DPU.
Gráfico 2.3.1.3 - Evolução do Número de Pessoas Assistidas

Quantidade de Pessoas Assistidas


800000
700000
600000
500000
400000
300000
200000
100000
0
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Meta Resultado
Fonte:
Elaboração ASPLAN

Em 2017, as principais razões que levaram a pressupor a desaceleração no ritmo de


crescimento dos resultados do indicador foram:
1) a restrição orçamentária resultante do Novo Regime Fiscal, instituído pela Emenda
Constitucional nº 95/2016, e a consequente Portaria GABDPGU nº 448/2017, por meio da qual
foram determinadas medidas administrativas com vistas a possibilitar a economia de recursos, como
a suspensão do plano de expansão da DPU e sua interiorização por meio da abertura de novas
unidades;
2) as restrições de atendimento das unidades da DPU, conforme previsto na Resolução
nº 131, de 05 outubro de 2016;
3) a redução do valor de presunção de necessidade econômica para fim de assistência
jurídica integral e gratuita de R$ 2.811,00 para R$ 1.999,18, estabelecida pela Resolução nº 134, de
7 de dezembro de 2016;
4) o indeferimento das designações extraordinárias por parte da DPGU, em decorrência
das restrições orçamentárias.
Ainda que diante desse cenário, o resultado apurado em 2017 foi superior ao de 2016.
No último ano, 638.143 cidadãos foram assistidos pela DPU que, em comparação ao ano anterior,
reflete um acréscimo de 1% no quantitativo de pessoas assistidas.

78
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.2 - Tempo médio de espera para o atendimento na DPU


Indicador 2
Tempo médio de espera para o atendimento na DPU
Sigla: TME
Objeto de Mensurar a média do tempo de espera dos cidadãos para atendimento nos órgãos de atuação da
Mensuração DPU.
Utilização para a Este indicador serve de base para a definição da Meta Global da DPU que subsidia a gratificação
tomada de decisões do PGPE.

Reflete adequadamente a atuação com racionalidade na utilização dos recursos materiais e humanos
Adequação
para a qualidade da assistência jurídica gratuita prestada pela DPU.

Responsabilidade ASPLAN

∑#
$ % !"

∑#$ % !" = Soma dos tempos médios de espera em cada unidade (u) da DPU. O "N"
Fórmula de Cálculo representa o total de unidades da DPU.
TME u" = Tempo médio de espera da unidade.

Unidade de Medida Minutos


Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

A fonte de dados está disponível no Sistema de Gerenciamento de Atendimento (SGA), onde é


Fonte ou Forma de
possível gerar, a partir da seleção do período, o relatório de tempos médios do qual se extrai a
Coleta de Dados
informação do TME, seja de forma consolidada ou por unidade.

O SGA possui um ambiente centralizado em um mesmo banco de dados, permitindo assim maior
Confiabilidade da
confiabilidade dos dados, possibilitando emitir relatórios e estatísticas completas de todas as
Fonte de dados
unidades.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU


Índice de referência 30 minutos (Ano - 2017)
Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Meta NA NA NA 45 40 35 30 30
Resultado NA NA NA 29 20 22 21 20
Fonte: Elaboração ASPLAN

O Tempo Médio de Espera (TME) corresponde à média global do tempo, em minutos,


decorrido desde a chegada do assistido aos órgãos de atuação da DPU (momento em que o usuário
dos serviços recebe a senha para o atendimento), até o efetivo início do atendimento (momento
em que o assistido é chamado ao guichê de atendimento).
Esse indicador começou a ser medido no final de 2012, quando foi instituída a
necessidade de instalação e uso do Sistema de Gerenciamento de Atendimento – SGA por todas
as unidades da DPU.
O engajamento das unidades no uso do sistema nos últimos anos vem reduzindo a
variabilidade do resultado, o que justifica a média concentrar-se em torno de 21 minutos, com um

79
Relatório de Gestão 2017

desvio padrão reduzido. Em 2017, o resultado foi ainda menor do que esse resultado médio,
quando atingiu-se um tempo médio de espera de 20 minutos.

Quadro 2.3.1.3 - Quantidade de Atendimentos realizados pela DPU


Indicador 3
Quantidade de atendimentos realizados pela DPU
Sigla: QARE
Objeto de
Quantificar o total dos atendimentos prestados pela DPU à população.
Mensuração
Utilização para a
Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.
tomada de decisões

Representa adequadamente a verificação do ritmo de crescimento do atendimento na


Adequação
prestação de assistência jurídica gratuita pela DPU.

Responsabilidade ASPLAN

* ! 1 …
$ %

Fórmula de Cálculo ∑#
$ % A ! = Soma da quantidade de atendimentos prestados à população em cada
unidade !). O "N" representa o total de unidades da DPU.

Unidade de Medida Atendimentos


Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

Fonte ou Forma de Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da
Coleta de Dados Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as
Confiabilidade da
consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos
Fonte de dados
assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU no país


Índice de referência 1.611.252 (Dez/2016)
Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Meta NA NA NA NA NA NA NA NA
Resultado NA 1.275.771 1.207.259 1.473.697 1.662.257 1.588.393 1.611.252 1.792.880

Fonte: Elaboração ASPLAN

80
Relatório de Gestão 2017

O indicador Quantidade de Atendimentos (QARE) é resultado da contagem dos


seguintes registros de fase de processos no Sistema de Informações Simultâneas da DPU -
SISDPU: Primeiro atendimento do assistido; Atendimento de retorno do assistido e em centros de
detenção; Número de audiências e sustentações orais; Pareceres de arquivamento por inviabilidade
jurídica; Comunicações e ofícios expedidos nos PAJs; Petições e manifestações judiciais e
extrajudiciais; e Atuação em regime de plantão.
A seguir, encontra-se representado graficamente o quantitativo total de atendimentos
realizados a cada ano, de 2011, quando o indicador começou a ser medido, até 2017, período em
que se evidenciou um forte desempenho da DPU.

Gráfico 2.3.1.4 - Evolução da Quantidade de Atendimentos Realizados pela DPU

Quantidade de Atendimentos realizados pela DPU

1.792.880

1.662.257
1.588.393 1.611.252

1.473.697

1.275.771
1.207.259

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Fonte:Elaboração ASPLAN

81
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.4 - Conciliações Extrajudiciais


Indicador 4
Conciliações Extrajudiciais
Sigla: NTCE
Objeto de
Quantificar o total de PAJs encerrados em razão de Acordo Extrajudicial.
Mensuração
Utilização para a
Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.
tomada de decisões

Reflete adequadamente de maneira quantitativa a atuação extrajudial da DPU, como forma


Adequação
alternativa de solução de conflitos.

Responsabilidade ASPLAN

- - ! - 1 … -
$ %

Fórmula de Cálculo ∑#$ % C ! = Soma da quantidade de conciliações extrajudiciais nas unidades (u). O "N"
representa o total de unidades da DPU.

Unidade de Medida Conciliações extrajudiciais


Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

Fonte ou Forma de Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da
Coleta de Dados Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as
Confiabilidade da
consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos
Fonte de dados
assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU


Índice de referência 12.825 (Dez/2016)
Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Meta NA NA NA NA NA NA NA NA
Resultado NA 4.610 4.514 6.832 6.999 9.742 12.825 16.454
Fonte: Elaboração ASPLAN

Os resultados desse indicador são aqueles previamente apresentados no objetivo


estratégico S7 – Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos.
Reitera-se, portanto, o expressivo atingimento de 2017, quando foram realizadas
16.454 conciliações, o que representou 7% dos processos de assistência jurídica concluídos,
dispensando a atuação do Poder Judiciário. Comparativamente a 2016, houve um aumento de
28%.

82
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.5 - Percentual de estoque institucional


Indicador 5
Percentual de estoque institucional
Sigla: PEIN
Objeto de
Medir a relação entre os PAJs encerrados e os PAJs abertos na DPU.
Mensuração

Utilização para a
Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.
tomada de decisões

Adequação Representa adequadamente o ritmo de encerramento dos processos pela DPU.

Responsabilidade ASPLAN

3
.4567898:; /012 "
3 x 100%
. 4567898:; /0< "
Fórmula de Cálculo
∑ P @A = Soma da quantidade de PAJs arquivados ao longo do período t.
∑ P B = Soma da quantidade de PAJs abertos ao longo do mesmo período t.
O termo Inicial corresponde ao período inicial em que os dados dos assistidos foram
inseridos no sistema; T corresponde ao último período pesquisado.
Unidade de Medida Porcentagem de Estoque Institucional
Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

Fonte ou Forma de Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da
Coleta de Dados Defensoria Pública da União - SISDPU.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as
Confiabilidade da
consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos
Fonte de dados
assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU


Índice de referência 66% (Dez/2016)

Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Meta NA NA NA NA NA NA NA NA
Resultado NA NA NA 44,0% 44,3% 46,5% 66,9% 71,7%

Fonte: Elaboração ASPLAN


O indicador Estoque Institucional (PEIN) da DPU é resultado da razão entre o total de
processos de assistência jurídica - PAJ finalizados até o mês vigente e o total de processos de
assistência jurídica abertos até o mês vigente.
Ao final de 2017, o estoque da DPU de PAJs arquivados era de 1.483.302 e o estoque de
PAJs abertos de 2.069.328, o que resultou no percentual de 71,7% apurado para o indicador. Esse

83
Relatório de Gestão 2017

resultado se justifica pelo aumento, em maior proporção, da quantidade de PAJs arquivados, já que,
uma vez considerada a diferença de resultados entre janeiro e dezembro de 2017, houve aumento de
18% na quantidade de PAJs arquivados, enquanto para a quantidade de PAJs abertos esse incremento
foi de 12%.
Em razão da alteração, em 2016, da forma de cálculo do índice, inviabilizou-se a
comparação dos resultados com os anos anteriores.

84
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.6 - Quantidade média de PAJs abertos por Defensor


Indicador 6
Quantidade média de PAJs abertos por Defensor
Sigla: MPAB
Objeto de
Medir a relação entre os PAJs abertos e o número de Defensores da DPU
Mensuração
Utilização para a Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas
tomada de decisões da DPU.

Representa adequadamente a demanda de assistência jurídica na utilização dos


Adequação
recursos humanos.

Responsabilidade ASPLAN

∑ B "
C

∑ P B = Soma da quantidade de PAJs abertos ao longo do período t em


Fórmula de Cálculo análise. O termo Inicial corresponde ao período inicial em que os dados dos
assistidos foram inseridos no sistema; T corresponde ao último período pesquisado.
N = Quantidade de total de Defensores da DPU.

Unidade de Medida PAJs abertos por Defensor


Periodicidade de
Mensal
Apuração
Os dados relativos a quantidade de PAJs são extraídos do banco de dados do
Fonte ou Forma de Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU. A
Coleta de Dados quantidade de defensores é obtida por meio de relatórios encaminhados pela
Secretaria de Gestão de Pessoas.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para


Confiabilidade da
tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as
Fonte de dados
informações referentes aos assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU


Índice de referência 22 (Dez/2016)
Serie Histórica Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meta NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Resultado 2013 28 30 32 37 37 34 34 40 32 36 32 23
Resultado 2014 29 39 32 29 33 28 31 34 35 35 31 23
Resultado 2015 25 28 37 32 35 38 33 33 32 33 35 21
Resultado 2016 24 30 33 35 37 40 27 29 36 26 30 22
Resultado 2017 24 31 37 27 39 39 34 41 36 35 31 22
Fonte: Elaboração ASPLAN
Ao longo do período abarcado pela série histórica, o indicador Quantidade média de
PAJs abertos por Defensor (MPAB) revela-se constante. Em 2017, foram abertos por mês, em
média, 33 PAJs por Defensor.

85
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.7 - Quantidade média de PAJs ativos por Defensor

Indicador 7
Quantidade média de PAJs ativos por Defensor
Sigla: MPAT
Objeto de Medir a relação entre os PAJs que permanecem ativos e o número de Defensores
Mensuração da DPU.
Utilização para a Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas
tomada de decisões da DPU.

Representa adequadamente a distribuição das tarefas na utilização dos recursos


Adequação
humanos.

Responsabilidade ASPLAN

∑ E "

∑ P = Soma da quantidade de PAJs que permanecem ativos ao longo


Fórmula de Cálculo do período t em análise. O termo Inicial corresponde ao período inicial em que os
dados dos assistidos foram inseridos no sistema; T corresponde ao último período
pesquisado.
N = Quantidade de total de Defensores da DPU.

Unidade de Medida PAJs ativos por Defensor


Periodicidade de
Mensal
Apuração
Os dados relativos a quantidade de PAJs são extraídos do banco de dados do
Fonte ou Forma de Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União - SISDPU. A
Coleta de Dados quantidade de defensores é obtida por meio de relatórios encaminhados pela
Secretaria de Gestão de Pessoas.

O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para


Confiabilidade da
tanto, as consultas realizadas no sistema representam de forma confiável as
Fonte de dados
informações referentes aos assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU


Índice de referência 960 (Dez/2016)
Serie Histórica Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meta NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA
Resultado 2013 1.129 1.150 1.175 1.201 1.230 1.260 1.268 1.303 1.222 1.251 1.258 1.276
Resultado 2014 1.187 1.218 1.236 1.244 1.262 1.272 1.280 1.298 1.313 1.327 1.326 1.344
Resultado 2015 1.352 1.377 1.396 1.415 1.432 1.452 1.473 1.493 1.369 1.390 1.410 1.374
Resultado 2016 881 886 894 903 913 924 928 928 932 955 957 960
Resultado 2017 977 958 969 970 951 959 959 960 963 978 980 980

Fonte: Elaboração ASPLAN

86
Relatório de Gestão 2017

A Quantidade média de PAJs ativos por Defensor (MPAT) ao longo do último ano
alcançou resultado 5% superior ao mensurado em 2016. Cada defensor teve em média 967 PAJs
ativos em cada mês ao longo de 2017. No ano de 2016, essa média foi de 922 PAJs. Nos anos
anteriores, essa medida era superior a 1.200 PAJs por mês por defensor.
Quadro 2.3.1.8 - Índice de satisfação dos assistidos
Indicador 8
Índice de satisfação dos assistidos
Sigla: ISA
Medir a percepção do cidadão quanto a qualidade dos serviços prestados no Setor de
Objeto de Mensuração
Atendimento da DPU
Utilização para a tomada
Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.
de decisões
Representa adequadamente a verificação da qualidade da prestação de assistência jurídica
Adequação
gratuita pela DPU.
Responsabilidade ASPLAN
∑J8,L5M HI "
ISC F∑ #
G % )]/N
N

∑ N % - " = Somatório da seguinte notação: 0 que corresponde a


Fórmula de Cálculo Totalmente Insatisfeito; 0,25 corresponde a Insatisfeito; 0,5 corresponde a
Indiferente; 0,75 corresponde a Satisfeito e 1 corresponde a Totalmente
Satisfeito. O "j" representa o índice (ISC) de cada entrevistado. O "N"
representa o total de entrevistados pela DPU.
Unidade de Medida Adimensional
Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

Até setembro de 2017, a pesquisa era realizada por telefone, a partir de seleção aleatória e
Fonte ou Forma de Coleta
amostragem probalística. Em novembro houve alteração da metodologia de pesquisa,
de Dados
passando a ser realizada diretamente na unidade.

Confiabilidade da Fonte Até setembro de 2017, utilizou-se o SISDPU para consultas de dados relativos aos
de dados assistidos.

Base Geográfica Nacional


Índice de referência Maior ou igual a 0,75.
Serie Histórica 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Meta NA NA NA NA 0,75 0,75 0,75 0,75
Resultado NA NA NA NA 0,77 0,77 0,76 0,76

Fonte: Elaboração ASPLAN

O Índice de satisfação dos assistidos (ISA) varia em uma escala de zero a um, sendo
zero correspondente a totalmente insatisfeito e um totalmente satisfeito.
Até setembro de 2017, a realização da pesquisa estava concentrada na Assessoria de
Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – Asplan. Os dados cadastrais (nome e
telefone) dos assistidos eram extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas
da Defensoria Pública da União - SISDPU. A partir desse banco de dados, era realizada uma
seleção aleatória dos assistidos para a participação na pesquisa por telefone, por meio de

87
Relatório de Gestão 2017

amostragem estratificada. Os dados das respostas eram registrados e, então, gerado o relatório da
pesquisa.
A série histórica apresentada no Quadro 2.3.1.8 contempla os resultados da pesquisa
conforme essa metodologia. Os resultados até então concentravam-se acima de 0,75, inferindo
que os assistidos estavam satisfeitos.
Em novembro de 2017, alterou-se a metodologia da pesquisa em razão de deliberação
proferida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU)4. Em função disso,
os questionários da pesquisa passaram a ser aplicados diretamente pelas unidades da DPU no final
de cada atendimento. Assim, em dezembro de 2017, deu-se início ao primeiro ciclo de avaliação.
Nesse primeiro ciclo, houve a participação de 32 unidades da DPU, com 974
questionários validados para a apuração da pesquisa, os quais são considerados pela ASPLAN. O
resultado do índice foi de 0,90, indicando alto nível de satisfação entre os assistidos que se
dispuseram a responder o questionário.
A diferença entre as metodologias e modelos de amostragem inviabiliza a comparação
entre as pesquisas anterior e a atual.

4
Processo SEI nº 08038.010009/2016-89.

88
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.9 - Quantidade de atuações dos Ofícios de Defensor Nacional e Defensores


Regionais de Direitos Humanos
Indicador 9
Quantidade de atuações dos Ofícios de Defensor Nacional e Defensores Regionais de
Direitos Humanos (QADH)
Quantificar o total de atendimentos prestados à população pelo Defensor Nacional de Direitos
Objeto de Mensuração
Humanos e pelos Defensores Regionais de Direitos Humanos
Utilização para a
Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.
tomada de decisões

Adequação Representa adequadamente a evolução quantitativa das atuações coletivas.

Responsabilidade ASPLAN

OP OP ! OP 1 … OP
$ %
Fórmula de Cálculo
∑#
$ % A DH ! = Soma da quantidade de atendimentos realizados por Ofícios de Defensor
Nacional e Defensores Regionais de Direitos Humanos em cada unidade !). O "N"
representa o total de unidades da DPU.
Unidade de Medida Atendimentos
Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

Fonte ou Forma de Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da
Coleta de Dados Defensoria Pública da União - SISDPU.

Confiabilidade da O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas
Fonte de dados realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU no país


Índice de referência NA

Serie Histórica NA

Resultado 2017 11.451

Fonte: Elaboração ASPLAN

Semelhantemente ao indicador Quantidade de atendimentos realizados pela DPU


(QARE – Indicador 3), esse indicador é representado pela quantidade total de atendimentos
prestados à população, contudo pelo Defensor Nacional de Direitos Humanos e pelos Defensores
Regionais de Direitos Humanos.
Trata-se de um indicador de extrema relevância para a DPU, tendo em vista que as
atuações de Direitos Humanos possui caráter coletivo e permite, dessa forma, que várias pessoas
obtenham o mesmo direito ao mesmo tempo. Além disso, garante ao cidadão carente a
implementação de importantes políticas públicas, ampliando-se a atuação da DPU.
Em 2017, ano em que o indicador passou a ser mensurado, o resultado quantitativo
de atuações totalizou em 11.451 atendimentos, distribuídos em unidades da DPU que possuem
Defensor Regional de Direitos Humanos e pelo Defensor Nacional.

89
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.2.0 - Quantidade de atuações por área temática


Indicador 10
Quantidade de atuações por área temática
Sigla: QAT
Objeto de Quantificar o crescimento das áreas de atuação funcional da Defensoria Pública (previdenciário, cível,
Mensuração criminal entre outros)

Utilização para a
Este indicador auxilia de maneira complementar na tomada de decisões estratégicas da DPU.
tomada de decisões

Adequação Representa adequadamente a evolução quantitativa das atuações por área temática.

Responsabilidade ASPLAN

E E 1 … E
Fórmula de Cálculo
∑ % A E = Soma da quantidade de PAJs em cada área de atuação (previdenciário, cível,
criminal entre outros) que permanecem ativos ao longo do período t em análise. T
corresponde ao último período pesquisado

Unidade de Medida PAJs ativos


Periodicidade de
Anual, porém o acompanhamento prévio é também realizado mensalmente.
Apuração

Fonte ou Forma de Os dados são extraídos do banco de dados do Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria
Coleta de Dados Pública da União - SISDPU.

Confiabilidade da O SISDPU é o sistema que gerencia todas as informações dos assistidos. Para tanto, as consultas
Fonte de dados realizadas no sistema representam de forma confiável as informações referentes aos assistidos.

Base Geográfica Nacional - todas as unidades da DPU no país


Índice de referência NA

Tutela coletiva
Serie Histórica Cível Previdenciário Criminal Trabalhista
direitos humanos

Meta NA NA NA NA NA
Resultado 2017 261.685 155.444 98.499 2.355 2.192
Fonte: Elaboração ASPLAN

Assim como o indicador 9, a Quantidade de atuações por área temática (QAT) teve,
em 2017, o primeiro ano de mensuração. Os resultados indicaram, a partir da diferença entre a
quantidade de PAJs ativos dos meses de dezembro e janeiro de 2017, incremento quantitativo de
8.755 PAJs ativos na área cível, 2.179 na área criminal, 231 em direitos humanos e 133 na área
trabalhista. Em previdenciário, houve redução da quantidade de PAJs ativos ao longo de 2017, o
ano iniciou com 159.727 PAJs ativos e ao término do período foram contabilizados 155.444,
resultando na redução de 4.283 PAJs.
A seguir é apresentado o quadro de indicadores que visam comunicar a intenção de
cada objetivo estratégico constante no Plano Estratégico do triênio 2017-2019.

90
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.2.1 - Indicadores Estratégicos 2017-2019

Tema: Orçamento e Finanças


O1 - Garantir a alocação efetiva, eficaz e eficiente dos recursos orçamentários e financeiros
Melhorar a qualidade da gestão orçamentária e financeira, com foco no controle de sua execução. Utilizar os meios legais necessários para minimizar a pouca autonomia financeira das unidades
nos Estados.
Total
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
2017
Despesas
empenhadas
Percentual de
(Grupos de
execução
Despesa 3 e 4) /
orçamentária no
Dotação 73,9 76,2 77,5 78,0 74,1 78,9 83,5 82,7 86,7 88,0 87,6 94,5 94,5
exercício -
1 atualizada
Despesas de
(Grupos de
Custeio e Capital
Despesa 3 e 4) x
100
Despesas
Percentual de empenhadas
execução (Grupos de
orçamentária no Despesa 3) /
80,5 81,7 83,0 83,5 79,3 84,5 89,8 89,0 92,7 94,1 93,7 95,4 95,4
exercício - Dotação
2 Despesas de atualizada (Grupo
Custeio de Despesa 4)
x100
Despesas
Percentual de empenhadas
execução (Grupos de
orçamentária no Despesa 3) /
4,1 18,2 20,5 20,6 20,8 21,0 22,4 21,8 24,8 24,8 24,2 78,1 78,1
exercício - Dotação
3 Despesas de atualizada (Grupo
Capital de Despesa 4)
x100
Percentual de
execução
orçamentária das 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 99,9 99,9
4 emendas
parlamentares

Percentual de Total das 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8,5 8,5


5 despesas inscritas despesas inscritas

91
Relatório de Gestão 2017

em restos a pagar em RP não


não processados processados /
Despesas
empenhadas
Montante Valor total das
6 empenhado no despesas 38,3 80,5 128,6 172,7 218,1 264,7 309,2 353,6 396,9 440,3 498,1 542,6 592,9 (*)
exercício empenhadas
Despesas pagas
Montante pago no do exercício +
53,7 97,8 151,6 194,9 241,4 287,4 331,8 337,2 420,6 464,0 521,7 566,3 566,3 (*)
exercício Restos a pagar
7 pagos
Percentual de (Recursos
8 abrangência do auditados / Total
0 77,25 77,25 77,25 77,25 0 0 44,44 44,44 44,44 0 0 68,39
orçamento recursos LOA) x
destinado à DPU 100
OBS: Os indicadores 2, 3, 4, 5, 6 e 7 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) R$ Milhões.

Tema: Orçamento e Finanças


O2 - Assegurar e ampliar os recursos orçamentários e financeiros
Atuar proativamente junto aos diversos agentes governamentais de modo a garantir a disponibilidade tempestiva dos recursos orçamentários e financeiros.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Dotação
Orçamentária
Autorizada (com Montante do
563,1
9 base nos orçamento anual 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 563,1 (*)
(*)
parâmentros autorizado para a DPU
estabelecidos na
LDO)
Ingresso de Valor monetário
10 honorários de recebido de honorários 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3 (*) 3 (*)
sucumbência de sucumbência
Percentual de
(Orçamento
crescimento
autorizado do ano
orçamentário em
11 atual)/(Orçamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 7
relação ao ano
autorizado do ano
anterior - Custeio
anterior) x 100
e Capital

12 Percentual de (Orçamento de custeio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 8


crescimento autorizado do ano

92
Relatório de Gestão 2017

orçamentário com atual) / (Orçamento de


despesas de custeio autorizado do
custeio em relação ano anterior) x 100
ao ano anterior
Percentual de
(Orçamento de capital
crescimento
autorizado do ano
orçamentário com
13 atual) / (Orçamento de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -6 -6
despesas de
capital autorizado do
capital em relação
ano anterior) x 100
ao ano anterior
(Orçamento
autorizado do ano
Percentual de atual, na ação de
crescimento Implantação de Novas
orçamentário em Unidades) /
14 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 24 24
relação à Ação: (Orçamento
Implantação de autorizado do ano
Novas Unidades anterior, na ação de
Implantação de Novas
Unidades) x 100
(Orçamento
autorizado mediante
Percentual de
Emendas
crescimento
Parlamentares do ano
orçamentário em
15 atual) / (Orçamento 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 836 836
relação às
autorizado mediante
Emendas
Emendas
Parlamentares
Parlamentares do ano
anterior) x 100
Montante
Valor orçamentário
orçamentário
destinado à DPU por 25,28
16 pleiteado por meio 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25,28 (*)
meio de emendas (*)
de emendas
parlamentares
parlamentares
OBS: Os indicacores 9, 11, 12,13, 14, 15 e 16 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo
CSDPU. (*) R$ Milhões

Tema: Gestão de Pessoas


A1 - Aprimorar a seleção, alocação e capacitação dos recursos humanos
Investir no desenvolvimento contínuo, na carreira e no aperfeiçoamento das competências técnicas, comportamentais e gerenciais, de modo a viabilizar a consecução da estratégia organizacional e
a boa qualidade dos serviços operacionais.

93
Relatório de Gestão 2017

Total
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
2017
(Número de avaliações
Percentual de
de desempenho com
avaliações de
valores iguais ou acima
17 desempenho - - - - - - - - - - - 0,996 0,998
do adequado) / (Total de
com resultado
avaliações de
satisfatório
desempenho) x 100
(Número de defensores
Percentual de e servidores
18 público alvo capacitados) / (Total de 8,1 10,6 2,6 5,4 4,2 3,6 1,3 6,5 2,7 6,3 3,4 2,6 57,3
capacitado defensores e servidores)
x 100
(Número de vagas
Percentual de
ofertadas em ações de
ações de
19 capacitação) / (Total de 19,0 16,5 4,1 7,8 9,4 4,4 2,3 14,5 3,2 13,9 4,7 4,3 104,1
capacitação
defensores e servidores)
ofertadas
x 100
Percentual de (Total de Unidades
20 unidades da DPU Capacitadas/Total de 67 71,1 47,4 35,5 42,1 42,1 19,7 21,1 14,5 52,6 27,6 3,9 100
capacitadas Unidades) x 100
Percentual de
cursos na (Número de cursos na
modalidade de modalidade EAD) /
21 5,8 4,5 0,6 3,2 4,5 1,3 0,6 5,2 0,0 2,6 0,6 0,0 33,1
Ensino à (Número total de
Distância - cursos) x 100
EAD
Índice de (Capacitação realizada /
capacitação dos Capacitação
22 - - - - - - - - - - - 80 80
auditores demandada e ofertada)
internos x 100
OBS: Os indicadores 17, 18, 20, 21 e 22 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia


A2 - Buscar a criação de carreiras de apoio, cargos efetivos e em comissão
Atuar junto ao Executivo e Legislativo para obter os meios necessários à ampliação e criação de cargos de direção, chefia e assessoramento para a estruturação do Órgão, criação da carreira de
apoio e fortalecimento da carreira de defensor, visando atrair e reter um maior número de profissionais.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

94
Relatório de Gestão 2017

23 (Número de
Taxa de
cargos de DPF
provimento de
providos) / (Total 0,460 0,120 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,048
cargos de
de cargos de DPF
defensor
disponíveis)
24 (Total de cargos
de servidor do
Taxa de quadro da DPU
provimento de providos) / (Total
0,410 2,880 5,370 0,400 0,400 0,000 0,000 0,390 0,000 0,000 0,000 0,000 0,821
cargos de de cargos de
servidor servidor
disponíveis) x
100
OBS: Os indicadores 23 e 24 foram alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia


A3 - Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo
Garantir a competitividade dos benefícios destinados aos estagiários, de modo a assegurar o recrutamento de estudantes mais
qualificados e assegurar sua permanência por maior tempo na DPU.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
25 (Somatório do
tempo de
Tempo médio de
permanência, em
permanência no - - - - - - - - - - - - 14,8 (*)
meses, de cada
estágio
estagiário) / (Total
de estagiários)
(*) Uma vez que não foram constatadas diferenças significativas entre as médias obtidas em cada mês do ano, e por tratar-se de um valor médio, optou-se por um indicador anual.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia


A4 - Definir e aplicar políticas e diretrizes de Gestão de Pessoas
Assegurar a excelência na gestão de pessoas, definindo as políticas e diretrizes necessárias para o atendimento das necessidades da DPU.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
(Somatório dos
Taxa de
projetos de gestão
conclusão bem
de pessoas
26 sucedida dos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (*)
concluídos com
projetos
sucesso) /
estratégicos
(Somatório de
voltados à
projetos

95
Relatório de Gestão 2017

gestão de estratégicos
pessoas voltados à gestão
de pessoas)
(*) O projeto estratégico voltado à gestão de pessoas possui prazo para conclusão para 2019.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia


A5 - Estabelecer e divulgar política institucional de requisição
Definir diretrizes e regras para a requisição de servidores. Garantir a permanência dos requisitados na DPU.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
[(Número de
servidores
requisitados que
entraram em
exercício +
Número de
servidores
Turnover de
27 requisitados que 0,038 0,035 0,028 0,033 0,040 0,059 0,069 0,050 0,061 0,023 0,033 0,001 0,036
Requisitados
saíram da
DPU)/2] /
(Número total de
servidores
requisitados) -
periodicidade
anual
(Número de
requisições
solicitadas /
Número de
Taxa de sucesso requisitados que
28 - - - - - - - - - - - - 33 (*)
na requisição são liberados e
vêm para a DPU)
x 100 -
periodicidade
anual
(*) A taxa equivale ao número de requisitados que efetivamente se apresentam à DPU dividido pelo número de solicitações feita pela órgão.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia


A6 - Propiciar condições adequadas de trabalho aos membros e servidores

96
Relatório de Gestão 2017

Prover os meios necessários à construção coletiva de um bom ambiente de trabalho, onde imperem os valores organizacionais. Investir em ações que melhorem a qualidade de vida no trabalho e as
relações interpessoais. Disponibilizar os recursos materiais necessários ao desempenho das atividades laborais.
Total
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
2017
(Somatório do
número de dias
ausentes
(faltas/licenças) de
29 Absenteísmo de Defensores todos os defensores 0,054 0,059 0,137 0,134 0,057 0,180 0,128 0,110 0,140 0,055 0,030 0,017 0,092
no mês) / (Quantidade
de defensores x
quantidade de dias
úteis no mês)
(Número de
Defensores em
licença-médica para
Percentual de Defensores
tratar a saúde própria)
30 afastados por patologias 0,011 0,016 0,024 0,014 0,016 0,000 0,016 0,022 0,013 0,000 0,019 0,000 0,013
/ (Número de
laborias/psicoemocionais
Defensores em
exercício) -
periodicidade anual
[(Número de
Defensores que
entraram em exercício
+ Número de
31 Turnover de Defensores Defensores que 0,009 0,002 0,000 0,000 0,000 0,001 0,000 0,003 0,002 0,003 0,001 0,002 0,002
saíram da DPU)/2] /
(Número Total de
Defensores) -
periodicidade anual
(Somatório do
número de dias
ausentes
(faltas/licenças) de
Absenteísmo de Servidores do todos os servidores do
32 0,030 0,020 0,050 0,050 0,110 0,160 0,040 0,120 0,070 0,100 0,150 0,000 0,075
Quadro quadro no mês) /
(Quantidade de
servidores do quadro
x quantidade de dias
úteis no mês)

97
Relatório de Gestão 2017

(Número de
Servidores em
licença-médica para
Percentual de Servidores
tratar a saúde própria)
33 afastados por patologias 0,029 0,047 0,067 0,022 0,034 0,040 0,024 0,034 0,034 0,040 0,022 0,004 0,033
/ (Número de
laborais/psicoemocionais
Servidores em
exercício) –
periodicidade anual
[(Número de
servidores do quadro
que entraram em
exercício + Número
Turnover de Servidores do
34 de servidores do 0,007 0,007 0,016 0,000 0,002 0,006 0,002 0,001 0,000 0,002 0,001 0,002 0,004
Quadro
quadro que saíram da
DPU)/2] / (Número
Total de servidores) -
periodicidade anual
(Somatório do
número de dias
ausentes
(faltas/licenças) de
todos os servidores
35 Absenteísmo de Requisitados requisitados no mês) / 0,038 0,035 0,028 0,033 0,040 0,059 0,069 0,050 0,061 0,023 0,033 0,001 0,039
(Quantidade de
servidores
requisitados x
quantidade de dias
úteis no mês)
[(Número de
servidores
requisitados que
entraram em exercício
+ Número de
servidores
36 Turnover de Requisitados 0,007 0,005 0,003 0,003 0,005 0,006 0,008 0,003 0,006 0,002 0,003 0,003 0,004
requisitados que
saíram da DPU)/2] /
(Número total de
servidores
requisitados) -
periodicidade anual
Número de
37 Atividades, programas e atividades, programas N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
iniciativas de promoção da saúde ou iniciativas que
promovam a

98
Relatório de Gestão 2017

e ergonomia no ambiente de ergonomia no


trabalho ambiente de trabalho
– periodicidade anual
Nota geral de
satisfação - somatório
das pontuações das
avaliações individuais
Satisfação dos Defensores e
sobre as condições e a
38 Servidores no ambiente de N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A (*)
satisfação no
trabalho
ambiente de trabalho
/número de servidores
e defensores
participantes
Dias decorridos entre
Tempo médio para a a chegada do pedido
39 disponibilização de bens e na SLP até seu 15 21 15 12 11 12 7 8 7 10 5 7 10,83
serviços de apoio essenciais atendimento no órgão
de destino
(Número de contratos
de serviço
Taxa de descontinuidade de
40 descontinuados) / 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
serviços de apoio
(Total de contratos
vigentes) x 100
OBS: Os indicadores 37, 38 e 40 foram suprimidos ou alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) Não houve pesquisa de clima organizacional em 2017 visto que o indicador foi incluído pelo CSDPU no final do exercício.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia


A7 - Aprimorar e ampliar a infraestrutura física e administrativa dos órgãos da DPU
Elaborar diagnóstico das realidades enfrentadas nos órgãos de atuação, bem como realizar ações voltadas à ampliação da capacidade
instalada da DPU.
Total
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
2017
(Quantidade de
Taxa de órgãos de atuação
41 realização de visitados) / (Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
diagnósticos de órgãos de
atuação)
Percentual de Despesas
42 execução empenhadas (da 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
orçamentária no ação) / Dotação

99
Relatório de Gestão 2017

exercício - Ação atualizada (da


para Implantação ação) x 100
de Unidades da
DPU
OBS: Os indicadores 41 e 42 foram alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise elo CSDPU.

Tema: Pessoas, Infraestrutura e Tecnologia


A8 - Assegurar a ampliação e atualização da infraestrutura tecnológica
Garantir boa gestão, ampliação, aperfeiçoamento e disponibilidade da estrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação, de modo a intensificar e aprimorar seu uso como suporte às
atividades finalísticas e administrativas das unidades. Promover a integração dos sistemas informatizados. Estabelecer e implantar a política interna de gestão de segurança da informação.
Total
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
2017
( STUV, ST
T ! VW, XS
Percentual de W W ST EV) /
disponibilidade de ( V XS
43
sistemas T ! VW ST !T 100 100 100 99,9 100 99,9 99,5 100 99,9 99,8 99,9 99,9 99,9
estratégicos TêW) Y 100 (por
sistema)

( ! X XS XS
ó@ZãVW XS
Percentual de órgãos ! çãV VT
de atuação com [
44
Sistema de TU XV) / 82,86 82,86 82,86 82,86 82,86 88,57 90,00 91,43 92,86 92,86 92,86 92,86 88
Gerenciamento do ( V XS ó@ZãVW
Atendimento (SGA) XS ! çãV) Y
implantado 100

( STUV, ST
Percentual de T ! VW, XS
disponibilidade de SW @! !@ E )
45 infraestrutura de / ( V XS 99 98 99,5 99 99,5 99,0 98,5 99,5 98,5 99,5 99,5 98 99
equipamentos de T ! VW ST !T
tecnologia TêW) Y 100

Percentual de ( úTS@V XS
46 implementação de TS ℎV@ W 94 76 64 65 84 79 93 83 93 89 88 88 83
melhorias no TU STS X W)

100
Relatório de Gestão 2017

Sistema de / ( úTSrV XS
Informações TS ℎV@ W
Simultâneas da U@SE W W) Y 100
Defensoria Pública
da União - SISDPU

Tema: Governança
P1 - Compatibilizar os avanços normativos com a realidade institucional
Definir e implantar a estrutura de governança da DPU, estabelecendo com clareza as competências dos órgãos da administração superior de modo a evitar atuação indevida.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Quantidade de
Quantidade de
documentos
assuntos
expedidos a
47 definidos como - - - - - - - - - - - - 11 (*)
subsidiar a tomada
estratégicos pelo
de decisão do
DPGF
DPGF
(Auditorias
realizadas a partir
de constatações
evidenciadas nos
Índice de relatórios de
integração das levantamento,
48 - - - - - - - - - - - - 100 (*)
atividades de acórdãos e
controle orientações
emitidas TCU,
SCI) / (Total de
auditorias
realizadas) x 100
OBS: O indicador 47 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) Indicadores aferidos anualmente.

Tema:Prática de Gestão
P2 - Criar condições para a desconcentração da gestão administrativa, orçamentária e financeira
Estabelecer normas, diretrizes e condições necessárias para a transferência de atividades administrativas da DPGU para os órgãos de
atuação, de modo a ampliar sua a capacidade operacional e gerar maior independência e agilidade na solução de problemas.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Taxa de criação de (Quantidade de
49 unidades unidades 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
orçamentárias orçamentárias) /

101
Relatório de Gestão 2017

(Quantidade de
órgãos de atuação) x
100
OBS: O indicador 49 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica, com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema:Prática de Gestão
P3 - Administrar recursos internos de acordo com as práticas modernas de gestão
Melhorar continuamente as práticas de planejamento, organização, liderança e controle, de modo a garantir a economicidade,
eficiência, eficácia, transparência e efetividade na gestão do Órgão. Identificar e tratar os riscos de gestão.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
(Quantidade de
projetos estratégicos
Percentual de
encerrados com
50 execução dos 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 (*)
sucesso) / (Número
projetos estratégicos
total de projetos
estratégicos) x 100
(Quantidade de
Taxa de alcance dos objetivos estratégicos
51 objetivos atingidos) / (Número 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 (**)
estratégicos total de objetivos
estratégicos) x 100
(Auditorias eletivas
Índice de atuação
com análise prévia de
52 baseada na gestão de - - - - - - - - - - - - 75
risco) / (Auditorias
risco
realizadas) x 100
(Levantamentos com
Índice de diagnósticos
53 levantamentos sistêmicos) / - - - - - - - - - - - - 66,66
realizados (Levantamentos
realizados) x 100
(Atos de pessoal
Índice de apreciação apreciados
conclusiva pelo exclusivamente pelo
54 - - - - - - - - - - - - 33,83
controle interno de CI) / (Atos de pessoal
atos de pessoal demandados pela SGP
para apreciação) x 100

102
Relatório de Gestão 2017

(Atos de pessoal
apreciados
Índice de apreciação
conclusivamente pelo
55 conclusiva pelo TCU 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
TCU) / (Atos de
de atos de pessoal
pessoal instruídos no
SISAC) x 100
(Recomendações
Índice de
implementadas) /
56 recomendações 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 56,25%
(Recomendações
implementadas
monitoráveis) x 100
(Recomendações de
boas práticas
Índice de implementadas) /
implementação de (Recomendações
57 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 37,83%
boas práticas de expedidas nos
gestão levantamentos e
auditorias realizadas) x
100
OBS: O indicador 55 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) Não houve projeto estratégico com prazo de conclusão para 2017.
(**) Houve o alcance de um objetivo estratégico em 2017 (A3 - Garantir a permanência de bons estagiários na DPU por maior tempo), percentual significativo considerando que o Plano Estratégico vai até 2019.

Tema: Comunicação
P4 - Aperfeiçoar e fortalecer os canais de comunicação interna e externa
Aprimorar a comunicação interna e externa, respeitando os diversos espaços políticos. Ampliar a comunicação por meio das redes
sociais. Aumentar a exposição positiva da DPU na mídia. Transmitir com eficácia as diretrizes institucionais e os planos de gestão. Fomentar a integração e a divulgação das boas práticas entre as
unidades.
Disponibilizar com transparência e celeridade informações de interesse das equipes.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Quantidade
Quantidade
de acessos ao
de acessos
Portal da 3.399.445
58 externos ao 253.988 264.442 322.157 259.608 316.347 307.082 285.305 314.599 299.659 299.939 274.564 201.755
DPU por IPs (*)
Portal da
externos à
DPU
Defensoria

59 Quantidade Número total 1.000 500 500 1.500 11.000 7.300 60.700 27.100 2.060 800 1.350 9.550 123.360
de de

103
Relatório de Gestão 2017

publicações publicações
distribuídas distribuídas
Número de
seguidores
Quantidade
nas contas
de seguidores
60 oficiais da 32.347 33.477 35.313 36.701 36.731 39.436 40.238 40.971 41.576 42.016 42.645 42.968 42.968
nas redes
DPU nas
sociais
diversas
redes sociais
OBS: Os indicadores 58 e 59 foram alterados ou suprimidos pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) Para a aferição deste indicador foram consideradas as visualização de páginas únicas segundo o Google Analytics.

Tema: Comunicação
P5 - Manter célere a capacidade de resposta institucional a interferências externas
Dialogar institucionalmente, definindo atuações conjuntas e espaços próprios, em respeito à independência funcional. Otimizar a
produção, tramitação, uso, avaliação, arquivamento e descarte de documentos, garantindo de forma ágil e segura o acesso às informações.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Tempo médio, em
dias, desde a
Tempo de protocolização do
61 14,09 6,06 4,66 9,15 9,40 7,53 8,51 5,47 5,94 7,55 9,11 8,33 7,98
resposta - LAI pedido de
informações até o seu
atendimento
Percentual de
atendimento às (Quantidade de
demandas de atendimentos
serviços de prestados no
62 98% 100% 95% 97% 100% 94% 93% 97% 100% 100% 98% 93% 97%
protocolo e prazo)/(Número total
arquivo dentro de atendimentos) x
do prazo 100
acordado
(Quantidade de ações
Ações judiciais judiciais em defesa
63 em defesa da da instituição DPU, 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2
instituição DPU em que esta figura no
polo ativo
OBS: O indicador 63 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

104
Relatório de Gestão 2017

Tema: Relacionamento com o Estado


S1 - Consolidar a relevância da DPU enquanto instituição republicana
Reconstruir a relação política com os demais Poderes do Estado. Promover o reconhecimento da DPU como instituição de Estado, independente de governo.
Sensibilizar o poder público acerca do novo status institucional da DPU, demonstrando a relevância e necessidade de crescimento. Divulgar e defender as prerrogativas legais da DPU. Superar pautas
corporativas utilizando a autonomia em prol dos interesses dos cidadãos.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Número de Quantidade total de
visitas e contatos
reuniões com o presenciais oficiais
64 primeiro escalão com o primeiro 2 4 7 7 7 3 2 4 4 4 3 2 49
do Executivo, escalão dos
Legislativo e Poderes da
Judiciário República
Tratativas com
autoridades dos
três poderes por Número total de
intermédio da reuniões com
65 ASLEG com o parlamentares e 6 18 20 22 24 7 5 25 22 27 50 28 254
objetivo de dar autoridades do
relevância e Poder Executivo
aprimorar a
atuação da DPU
OBS: O indicador 65 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Relacionamento com o Estado


S2 - Consolidar o princípio de unidade institucional do plano federativo
Atuar como protagonista na integração institucional e construção de parcerias efetivas com órgãos do sistema da justiça (OAB, Ministério Público, defensorias públicas estaduais), entidades públicas
e privadas. Compartilhar conhecimento, boas práticas e soluções jurídicas e administrativas. Fortalecer a legitimidade da DPU junto à sociedade civil organizada.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

Número total de
Quantidade de acordos,
parcerias convênios e
formalizadas com parcerias
66 organizações da formalmente 20
sociedade civil e firmadas pela
entidades públicas e DPU com
privadas organizações da
sociedade civil e 0 1 0 2 1 0 2 0 5 3 4 2
entidades públicas

105
Relatório de Gestão 2017

e privadas de todo
o país
Número total de
Participações em
participações em
67 reuniões do 1 1 2 0 2 1 1 0 1 1 1 1 11
reuniões do
CONDEGE
CONDEGE
Taxa de demandas de
ações conjuntas em
parceria com outros N° de demandas
68 órgãos atendidas por atendidas / total de 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 100% (*)
programas de demandas no ano
atuação itinerante da
DPU
% de TAPs
aprovados das
unidades da DPU
ao programa
“DPU para
Atuação institucional Todos”:
descentralizada na
garantia dos direitos N° de unidades
69 em assistir incapazes que aderiram e 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 29,7% (*)
e grupos sociais aprovaram seu
vulneráveis nos TAP do programa
Estados da Federação “DPU para
Todos” no ano /
Total de unidades
da DPU existentes
nos Estados da
Federação
OBS: O indicador 66 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) Resultados aferidos anualmente.

Tema: Relacionamento e Transparência


S3 - Ampliar a visibilidade da Defensoria junto à população
Ampliar e aprimorar a base de informações disponível sobre a atuação do Órgão. Atuar proativamente na sensibilização da população quanto à atuação da DPU sobre a educação e a defesa de seus
direitos. Divulgar as competências dos defensores públicos federais, bem como as áreas de atuação do Órgão. Demonstrar à sociedade que a valorização dos defensores e servidores implica na
melhoria da qualidade do serviço público.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017

106
Relatório de Gestão 2017

(Quantidade de
matérias positivas
Taxa de matérias
em rádio, TV,
institucionais
70 jornais e revistas) 100 93 98 100 100 100 100 99 89 67 94 100 94
positivas na
/ (Quantidade
mídia
total de pautas
oferecidas) x 100
(Notícias
emplacadas por
Percentual de
sugestão de pauta
pautas
71 para DPU) / 36 27 31 20 32 35 14 26 34 14 25 29 24
emplacadas na
(Universo na
mídia
mídia que citam a
DPU) x 100

Tema: Relacionamento e Transparência


S4 - Ampliar e efetivar os instrumentos de participação cidadã na gestão da DPU
Estabelecer e fortalecer os meios necessários para a participação social na tomada de decisões do Órgão.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Implantação Ouvidoria
72 efetiva da efetivamente 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Ouvidoria implantada
Número total de
Quantidade de
audiências e
audiências e
73 consultas públicas 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
consultas
realizadas pela
públicas
DPU
OBS: Os indicadores 72 e 73 foram alterados ou suprimidos pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Relacionamento e Transparência


S5 - Praticar e promover a transparência das políticas públicas promovidas pela DPU aos necessitados
Proporcionar à sociedade e grupos de interessados pleno acesso às informações necessárias ao controle dos resultados planejados e
atingidos pela DPU na gestão dos recursos públicos. Normatizar a publicação e dar publicidade aos atos da DPGU. Melhorar os mecanismos de busca do Portal da DPU e da Intranet.
Total
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
2017

74 Quantidade de Quantidade de 1.737.202 1.582.434 1.960.066 1.669.314 1.914.980 1.978.405 1.709.504 1.908.686 1.689.507 1.702.927 1.771.407 1.382.915 1.750.612
acessos acessos ao

107
Relatório de Gestão 2017

externos ao Portal da DPU


portal da por IPs
transparência da externos à
DPU Defensoria
OBS: O indicador 74 foi alterado pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.

Tema: Atuação Institucional


S6 - Posicionar a DPU como instituição indutora e cooperativa na efetividade dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional
Atuar na promoção dos direitos humanos em âmbito nacional e internacional. Disseminar visão humanista da compreensão do Direito.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Quantidade de Número total de
parcerias parcerias formalizadas
75 formalizadas com entre a DPU e - - - - - - - - - - - - 12 (*)
organizações da organizações da
sociedade civil sociedade civil
Atuação da DPU Número total de
junto a organismos eventos com a
76 0 0 2 1 2 0 0 0 0 1 0 1 7
internacionais (ONU, participação oficial da
OEA, etc) DPU
Número total de
Quantidade de
processos de assistência
processos de
jurídica patrocinados
77 assistência jurídica do 1 1 1 1 4
pelo Defensor Público
Defensor Público
Interamericano
Interamericano.
vinculado à DPU
Número total de
Participação ativa da
conselhos, comitês e
DPU em conselhos,
comissões relacionados
comitês e comissões
a Direitos Humanos e
78 relacionadoS a - - - - - - - - - - - - 52(**)
grupos sociais
Direitos Humanos e
vulneráveis com
grupos sociais
participação oficial da
vulneráveis
DPU formalizada
Número de unidades da
Envolvimento
DPU que participam do
institucional na
79 Concurso de - - - - - - - - - - - - 39,2% (**)
educação em direitos
Redação/Número de
dos jovens
unidades da DPU

108
Relatório de Gestão 2017

Número de unidades da
Envolvimento
DPU que tem
institucional na
oportunidades de
80 Ressocialização de - - - - - - - - - - - - 97%
trabalho para apenados
Apenados pelo
/Número de unidades da
trabalho na DPU
DPU
OBS: Os indicadores 75 e 80 foram alterados pelo Comitê de Gestão Estratégica com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) Indicador aferido anualmente. Consideradas todas as parcerias realizadas no ano, não necessariamente formalizadas.
(**) Indicador aferido anualmente.
Tema: Atuação Institucional
S7 - Promover preferencialmente a resolução extrajudicial de conflitos
Incentivar a ampliação de formas alternativas de resolução de conflitos.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Quantidade de Número total de
81 ações processos solucionados 858 776 1.048 773 1.986 1.766 1.530 1.804 2.441 1.111 1.613 748 16.454
extrajudiciais extrajudicialmente
(Número de processos
solucionados
Percentual de
extrajudicialmente) /
82 ações 0,07 6,17 4,90 4,25 12,69 6,15 5,86 8,64 9,90 4,87 8,10 4,41 6,72
(Total de processos de
extrajudiciais
assistência jurídica com
concluídos) x 100

109
Relatório de Gestão 2017

Tema: Atuação Institucional


S8 - Ampliar a atuação efeitiva dos membros da DPU
Promover a busca ativa de grupos sociais vulneráveis, bem como de assistidos incapazes ou impossibilitados de procurar os serviços da Defensoria. Implantar novos órgãos de atuação em locais
ainda não cobertos pela DPU. Ampliar a atuação dos defensores nas diversas áreas de conhecimento do Direito.
To
tal
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
20
17
(Quantidade de
seções e subseções
judiciárias federais
28
Percentual de cobertas pela DPU) /
83 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 28,26 ,2
cobertura da DPU (Total de seções e
6
subseções
judiciárias federais)
x 100
21
Quantidade de de Número total de
7
84 eventos eventos itinerantes - - - - - - - - - - - -
(*
itinerantes realizados
)
Atuação Número de
10
institucional na Presídios Federais
0
garantia dos onde houve
85 - - - - - - - - - - - - %
direitos dos presos inspeção pela DPU /
(*
em presídios Número total de
)
federais Presídios
Número total de
atendimentos
prestados à população
em situação de
vulnerabilidade
Número de (situação análoga à de
atendimentos escravidão, tráfico de
pessoas, subtração N/
86 realizados a N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A N/A
internacional de A
grupos sociais
menor,
vulneráveis escalpelamento,
indígenas, pessoas em
situação de rua,
remanescentes de
quilombos, refugiados,
imigrantes, presos,

110
Relatório de Gestão 2017

catadores de lixo, e
LGBTI).

OBS: O indicador 86 foi suprimido pelo Comitê de Gestão Estratégica e outros foram propostos com intuito de refletir melhor este objetivo, o qual encontra-se em análise pelo CSDPU.
(*) Indicador aferido anualmente.

Tema: Atuação Institucional


S9 - Ampliar a atuação no Legislativo para mitigar as restrições às políticas sociais.
Intensificar a atuação junto ao Poder Legislativo de modo a estabelecer posicionamento institucional quanto às matérias potencialmente causadoras de impacto no público alvo da DPU.
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 Total 2017
Participação das Número total de
autoridades a audiências públicas
Administração no Congresso
Superior da DPU Nacional com
87 0 0 0 0 0 2 1 8 2 0 4 3 20
em audiências participação de
públicas no autoridades da
Congresso Administração
Nacional Superior da DPU
Número total de
Pareceres técnicos pareceres técnicos
sobre matérias de emitidos pela DPU
88 interesse da DPU sobre matérias de 0 0 0 0 1 0 0 1 1 0 4 3 10
no Congresso seu interesse no
Nacional Congresso
Nacional
Fonte: Elaboração ASPLAN

111
Relatório de Gestão 2017

Quadro 2.3.1.16: Indicadores de Missão e Visão 2017-2019

Missão e Visão
Tot
al
Nº INDICADOR FÓRMULA jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17
201
7
Quantidade de
Número total de 638
pessoas
1 pessoas assistidas 634.135 631.590 636.783 638.187 629.994 632.236 632.965 634.128 633.621 635.150 637.726 638.143 .14
assistidas pela
pela DPU 3
DPU
Média global do
tempo, em minutos,
Tempo médio decorrido desde a
de espera para chegada do
2 21 20 19 20 19 18 17 18 19 20 24 27 20
atendimento assistido aos órgãos
na DPU de atuação da DPU
até o efetivo início
do atendimento
Soma do total de
Quantidade de
atendimentos 1.7
atendimentos
3 prestados à 112.849 133.301 170.868 127.506 176.939 164.603 164.130 180.207 158.813 161.786 141.005 100.873 92.
realizados pela
população em cada 880
DPU
núcleo da DPU
Número total de
Quantidade de
processos 16.
4 Conciliações 858 776 1.048 773 1.986 1.766 1.530 1.804 2.441 1.613 1.111 748
solucionados 454
Extrajudiciais
extrajudicialmente
Razão entre o total
de processos de
assistência jurídica
Percentual de finalizados até o
70,
5 Estoque mês vigente e o total 68,13 68,55 68,69 68,10 69,80 70,08 70,40 70,74 71,06 71,31 71,5 71,7
00
Institucional de processos de
assistência jurídica
abertos até o mês
vigente
Quantidade
Razão entre o total
6 média de PAJs 24 31 37 27 39 39 34 41 36 35 31 22 33
de processos de
abertos por
assistência jurídica
Defensor

112
Relatório de Gestão 2017

Público abertos e número


Federal total de defensores.
Quantidade
Razão entre o total
média de PAJs
de processos de
ativos por
7 assistência jurídica 977 958 969 970 951 959 959 960 963 978 980 980 967
Defensor
ativos e o número
Público
total de defensores.
Federal
Somatório da seguinte
notação: 0 que
corresponde a
Totalmente
Insatisfeito; 0,25
corresponde a
Insatisfeito; 0,5
Índice de corresponde a
Indiferente; 0,75
satisfação dos 0,7
8 corresponde a 0,77 0,77 0,78 0,74 0,77 0,76 0,74 0,75 0,77 N/A (*) N/A (*) (**)
assistidos pela Satisfeito e 1 6
DPU corresponde a
Totalmente Satisfeito.
O "j" representa o
índice (ISC) de cada
entrevistado. O "N"
representa o total de
entrevistados pela
DPU.

Quantidade de
Soma do total de
atuações dos
atendimentos
Ofícios de
prestados à
Defensor
população por cada 11.
9 Nacional e 644 825 1.030 686 1.085 1.055 1.236 1.282 942 946 1.085 635
Defensor Regional 451
Defensores
de Direitos
Regionais de
Humanos e pelo
Direitos
Defensor Nacional
Humanos
Número total de processos de assistência jurídica por área de atuação finalística instaurados:
215
Quantidade de
Cível 206.366 207.666 209.914 210.901 208.335 209.611 211.259 212.819 213.786 214.308 215.115 215.121 .12
atuações por
1
área temática
98.
10 Criminal 96.320 96.532 97.369 98.069 98.183 99.143 98.535 98.201 97.790 97.792 98.335 98.499
499

113
Relatório de Gestão 2017

155
Previdenciário 159.727 157.129 158.155 157.961 154.691 155.097 154.938 154.991 155.272 155.696 155.608 155.444 .44
4
2.3
Trabalhista 2.222 2.303 2.392 2.449 2.515 2.508 2.527 2.556 2.494 2.478 2.436 2.355
55

Tutela coletiva 2.1


1.961 1.986 2.040 2.065 2.067 2.097 2.104 2.170 2.154 2.167 2.181 2.192
direitos humanos 92

Fonte: Elaboração ASPLAN

(*) Não houve realização de pesquisa de satisfação nos meses de outubro e novembro em decorrência da decisão do CSDPU tomada na 204ª Reunião Ordinária, a qual alterou o método para se
realizar a pesquisa.5
(**) Conforme relatado anteriormente neste relatório, o resultado aferido no mês de dezembro foi obtido mediante novo método de Pesquisa determinado pelo CSDPU. Optou-se por não informar
o valor aferido em decorrência da impossibilidade de se comparar com os meses anteriores.

5
Processo SEI nº 08038.010009/2016-89.

114
Relatório de Gestão 2017

3. GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

3.1. Descrição das estruturas de governança

A estrutura de governança da Defensoria Pública da União compreende:

a) Defensoria Pública-Geral da União (DPGU);

b) Subdefensoria Pública-Geral da União (SubDPGU);

c) Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU);

d) Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União (CGDPU);

e) Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria (SGCIA);

f) Secretaria-Geral Executiva (SGE);

g) Secretaria-Geral de Articulação Institucional (SGAI);

f) Escola Superior da Defensoria Pública da União (ESDPU).


Os órgãos referidos nos itens “a”, “b”, “c”, e “d” são da estrutura da administração
superior da DPU, conforme Lei Complementar nº 80/1994, que prescreve normas de organização da
Defensoria Pública da União. As secretarias e a ESDPU integram a estrutura administrativa e se
vinculam diretamente à DPGU.
Essa estrutura possibilita o apoio ao DPGF na gestão da DPU e o desenvolvimento de
mecanismos de articulação, comunicação e colaboração, permitindo alinhar estratégias e operações
para a realização dos objetivos e cumprimento da missão institucional.
Cumpre destacar, conforme citado no item 2.1 deste relatório, que foi instituído o Comitê
de Gestão Estratégica por meio da Portaria nº 1.109/2017, instância com competência de acompanhar
os resultados e propor alterações no plano estratégico quando necessário.
Das competências:
O Defensor Público-Geral Federal (DPGF) é a autoridade máxima da DPU. Além de
dirigir a instituição, supervisiona e coordena as atividades e orienta a atuação da DPU; a representa
judicialmente e extrajudicialmente e vela pelo cumprimento das finalidades institucionais. Outra
atribuição é presidir, como membro nato, o Conselho Superior da Defensoria Pública da União
(CSDPU).
Para concorrer ao cargo de DPGF é necessário ter estabilidade na carreira e idade superior
a 35 anos. Durante a eleição, realizada entre os membros da carreira, é formada uma lista tríplice
destinada ao Presidente da República, para escolha do nome a ser encaminhado ao Senado Federal.
Após aprovação pela maioria absoluta dos senadores, o nome do defensor selecionado retorna ao
Presidente da República para nomeação do Defensor Público-Geral Federal. Cada mandato tem
duração de dois anos e há a possibilidade de uma recondução. Todas as competências do DPGF estão
listadas no art. 8º da Lei Complementar nº 80/1994 e na Resolução CSDPU nº 98/2014.
Objetivando contribuir com boas práticas de governança pública, a CGDPU divulga
recomendações que, se bem observadas, podem melhorar o desempenho da DPU. O conteúdo está

115
Relatório de Gestão 2017

disponível no sítio da DPU, no link http://www.dpu.def.br/corregedoria/recomendacoes, as quais são


elencadas a seguir:
•Recomendação Nº 9 - Recomenda a todos os servidores e empregados públicos a
observância às disposições legais, éticas e de horário para o exercício da advocacia privada, bem
como especifica as hipóteses em que há incompatibilidade de atuação;
•Recomendação Nº 8 - Recomenda que todos os requerimentos de atendimento pessoal,
feitos pelos assistidos ou seus representantes, devem ser objeto de análise expressa pelo Defensor;
•Recomendação Nº 7 - Recomenda procedimento a ser adotado para informação
processual aos assistidos garantida pelo Art. 4º-A, inc. I, "b" da Lei Complementar nº 80/94;
•Recomendação Nº 6 - Recomenda procedimento a ser adotado no caso de dificuldades
em se concluir a votação dos integrantes do Conselho Superior da Defensoria Pública da União do
biênio 2016/2018, através do sistema eleitoral eletrônico;
•Recomendação Nº 05 - Recomenda procedimento a ser adotado no caso de dificuldades
em se concluir com a votação da lista tríplice para o cargo de Defensor Público-Geral Federal, através
do sistema eleitoral eletrônico;
•Recomendação Nº 04 - Recomenda a adoção de providências administrativas para maior
eficiência nos atendimentos de retorno, quando o assistido residir em local diverso daquele onde o
Processo de Assistência Jurídica - PAJ tramita;
•Recomendação Nº 03 - Recomenda a adoção de providências administrativas para
humanização do atendimento prestado pela Defensoria Pública da União;
•Recomendação Nº 02 - Recomenda a adoção de providências administrativas para maior
eficiência no controle das sindicâncias e processos disciplinares no âmbito da Defensoria Pública da
União;
•Recomendação Nº 01 - Recomenda a adoção de procedimentos para maior controle e
eficiência do acompanhamento do estágio probatório dos membros da Defensoria Pública da União.

As competências das demais instâncias de governança seguem arroladas no item 1.5 deste
relatório.

3.2. Atuação da unidade de auditoria interna

A Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria é vinculada diretamente ao Defensor


Público-Geral Federal, ao qual dá ciência das atividades pelo Plano Anual das Atividades de Controle
Interno-PAINT, em sede de planejamento, e pelo Relatório Anual das Atividades de Controle Interno-
RAINT, para ciência das atividades desenvolvidas.
A Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria é vinculada diretamente ao Defensor
Público-Geral Federal, ao qual aprova e dá ciência sobre o planejamento das atividades de auditoria
interna consolidadas no Plano Anual das Atividades de Controle Interno e Auditoria – PAINT, e
conhecimento dos trabalhos realizados e resultados obtidos pelo Relatório Anual das Atividades de
Controle Interno – RAINT.
A SGCIA compreende a Secretaria de Auditoria (SAD) e Secretaria de Acompanhamento
e Orientação da Gestão (SAO). A atuação dessas secretarias busca assessorar a alta administração na
supervisão da correta gestão orçamentário-financeira e patrimonial do órgão, além de subsidiar os
gestores na condução dos procedimentos administrativos e tomadas de decisão com vistas ao alcance
de resultados alinhados ao Planejamento Estratégico da DPU, sempre privilegiando a regular
utilização dos recursos disponíveis e objetivando mitigar riscos de futuros questionamentos no âmbito
das auditorias e também no processo de Prestação de Contas junto ao Tribunal de Contas da União.
116
Relatório de Gestão 2017

A previsão regimental de atuação é disposta nos artigos 70 a 73 da Resolução 98/2014, e


pelo link http://www.dpu.def.br/transparencia/auditorias se tem acesso às instruções normativas que
regulam a atividade do setor, além do acesso ao PAINT e RAINT e relatórios de auditoria.
A escolha do Secretário-Geral de Controle Interno e Auditoria se dá por indicação do
Defensor Público-Geral Federal dentre membros da carreira de Defensor Público Federal, com
designação de DAS 101.4, e força de trabalho da SGCIA é constituída por servidores públicos,
composta no final do exercício 2017 de 3 servidores do quadro PGPE e 4 servidores requisitados, e
um secretariado administrativo terceirizado.
Em que pese a escolha do dirigente de auditoria não estar vinculada obrigatoriamente a
critérios técnicos, visto a limitação de escolha entre membros da carreira fim da DPU, estes foram
observados e a independência do órgão de auditoria interna pode ser notada nos padrões de trabalho
bem definidos, embora não estejam todos normatizados, no planejamento de auditoria (considera os
pontos críticos da gestão), na liberdade de acesso à processos e na subordinação direta ao dirigente
máximo do órgão.
Entretanto a auditoria interna ainda carece de maiores recursos para otimizar os seus
resultados, atualmente não há rubricas disponíveis para SGCIA e a mão de obra é limitada, não há
um comitê de auditoria e estatuto próprio.
Quanto ao aspecto da objetividade, é permitido aos auditores internos executar os
trabalhos de auditoria de maneira a ter confiança nos resultados de seu trabalho e que não haja nenhum
comprometimento de qualidade, evitando-se qualquer tipo de subordinação externa em seu
julgamento em assuntos de auditoria.
A SGCIA não possui código de ética e carreira própria de auditores, não há formação e
certificação dos auditores, sendo assim a seleção e avaliação dos auditores é realizado pela chefia
máxima da Secretaria. Não obstante, aplica-se como boa prática, as normas de referência para o setor,
em especial, as editadas pelo Tribunal de Contas da União.
Certifica-se de que a alta gerência toma conhecimento das recomendações feitas pela
auditoria interna por intermédio dos relatórios de auditoria e os respectivos planos de ação,
formatados em documento Excel, incluindo campos de preenchimentos sobre as ações a serem
efetuadas, prazos de execução, responsáveis e, se for o caso, justificativa pela não implementação da
recomendação. Outrossim, são encaminhadas notificações via SEI (sistema de tramitação de
processos administrativos).
Em sede do Acórdão n.º 929/2014 do Egrégio Plenário do Tribunal de Contas da União
(TCU) observa-se a posição estratégica da SGCIA, dentre as ações de maior repercussão tem-se o (a)
monitoramento do regimento interno em sede do Processo 08038.010199/2016-34, cujo objeto visa
a reforma administrativa para a adequá-lo a novos processos de trabalho e de gestão segundo as novas
diretrizes e perspectivas da Administração Superior; (b) monitoramento do Planejamento Estratégico
e revisão dos Indicadores em sede dos processos eletrônicos 08038.008574/2016-86 e
08038.008519/2016-96; (c) ações de capacitação dos servidores da SGCIA; (d) promoção de Boas
Práticas de Gestão por intermédio de curso de formação da Alta Administração cuja temática abordou
a governança, gestão de riscos e controles internos com ênfase na jurisprudência do TCU sobre
recentes atos de gestão da DPU (08038.010427/2016- 76).
O exercício 2016 teve início um processo de reestruturação organizacional da SGCIA, a
qual engloba, para os três exercícios seguintes, um plano de estruturação das Secretarias e ações de
capacitação dos auditores internos.

117
Relatório de Gestão 2017

Embora tenha ocorrido mudança de direção na SGCIA a partir de outubro de 2017, a


SGCIA prosseguiu com ações no campo de padronização dos papéis de trabalho e procedimentos de
auditoria, definição dos fluxos e o fluxograma de trabalho, elaboração de um planejamento estratégico
que contemplem os fins institucionais da secretaria, além de iniciar a confecção do manual de
auditoria próprio da Defensoria Pública da União.
Ademais, o exercício de 2017 foi marcado pela inclusão da SGCIA como Unidade
Gestora de controle interno e auditoria, código 290005, além da criação de um Plano Interno próprio
da Secretaria, código F2725SGCIA0, com o objetivo de alocar os gastos realizados pela secretaria
individualmente.
Tais medidas tem o condão de consolidar o papel da SGCIA no âmbito da DPU e
estabilizar os seus instrumentos de trabalho para organização e planejamento.

3.3. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

O sistema de correição e apuração de ilícitos administrativos da Defensoria Pública da


União é formado pela Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União (CGDPU), pelo Conselho
Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU) e pelo Defensor Público-Geral Federal. A
CGDPU é o órgão de fiscalização da atividade funcional e da conduta dos membros e servidores da
Defensoria Pública da União, conforme previsto na Lei Complementar nº 80/1994, artigos 11 a 13,
que definem suas competências e responsabilidades, dentre elas, a realização de correições e
inspeções funcionais.
As atividades da CGDPU encontram-se previstas em seu Regimento Interno,
regulamentado pela Resolução CSDPU nº 73, de julho de 2013 e alterado pela Resolução CSDPU nº
90, de 03 de junho de 2014, e pela Resolução nº 113, de 14 de setembro de 2015, que dispõe sobre a
natureza e finalidade, a estrutura organizacional e os principais procedimentos administrativos
internos da CGDPU.
Em 19 de abril de 2016, foi nomeado pela então Presidente da República, o Defensor
Público Federal, Dr. Lúcio Ferreira Guedes, para exercer o mandato de 2 (dois) anos na função de
Corregedor-Geral da Defensoria Pública da União, tendo sido escolhido dentre os Defensores
Públicos indicados em lista sêxtupla. Conforme selecionado, o Dr. Lúcio exerceu a chefia da
Corregedoria da DPU (CGDPU) no ano de 2017.
No decorrer do ano de 2017, a CGDPU teve como Defensores Públicos Auxiliares o
Dr. Dennis Otte Lacerda, nomeado na Portaria nº 501, de 18 de novembro de 2014 e o Dr. Fernando
da Cunha Cavalcanti, nomeado em 28 de abril de 2016 para exercer a função, pela Portaria nº 282.
Ambos permanecem atualmente na função.
A CGDPU utiliza, no desempenho de suas atribuições, a ferramenta Sistema Eletrônico
de Informações – SEI, que possibilita o recebimento, a elaboração e tramitação de processos
administrativos, tendo sido gerados no período de 01/01/2017 até 31/12/2017 o quantitativo de 207
(duzentos e sete) processos e tramitaram 1.830 (hum mil oitocentos e trinta) processos e foram criados
5.108 (cinco mil cento e oito) documentos, dentre pareceres, decisões, despachos e correios
eletrônicos.
Durante o ano de 2017, de acordo com o SEI, foram gerados 9 processos relativos ao
Acompanhamento de Estágio Probatório de Defensores Públicos Federais, 2 processos referentes à
Avaliação de Estágio Probatório de Defensor Público Federal e 32 relativos a Reclamações
Disciplinares. Foram tramitados 16 processos de acompanhamento de estágio probatório na CGDPU
e tramitaram 166 processos referentes à avaliação de estágio probatório.
118
Relatório de Gestão 2017

Em termos de orientação da atividade funcional e conduta de membros e servidores da


Defensoria Pública da União, as atividades da CGDPU resultaram na expedição de 3 (três) Portarias
e 3 (três) Recomendações, todas elas devidamente publicadas no Diário Oficial da União e/ou Boletim
Eletrônico Interno (BEIDPU).
Durante o ano de 2017 foram tramitados 17 processos relativos à sindicância
investigativa, sendo 12 processos sobre o assunto fechados ao final do período na CGDPU. Dos 17
tramitados temos: 6 gerados em 2012 (09098.000001/2011-02, 08038.032002/2012-94,
08038.036176/2012-26, 08038.039060/2012-49, 08038.049340/2012-65, 08038.004725/2008-17),
dois em 2013 (08038.024462/2013-21, 08038.027945/2013-86), dois em 2014 (90512.000147/2014-
26, 90512.000180/2014-56), três em 2015 (08138.000100/2015-87, 90512.000257/2015-79,
08133.000849/2015-74), um em 2016 (90512.001330/2016-19) e 3 em 2017 (08001.005823/2016-
07, 08149.000067/2017-28, 90512.002719/2017-54).
A Portaria CGDPU nº 1, de 10/04/2017, publicada no DOU de 17/04/2017 tornou
público o primeiro calendário das atividades correicionais da Unidade. Foram efetuadas, ao todo, 35
(trinta e cinco) correições em 2017, nas cidades/unidades de Aracaju (SE), Arapiraca (AL), Baixada
Fluminense (RJ), Cáceres (MT), Campo Grande (MS), Caruaru (PE), Cascavel (PR), Criciúma (SC),
Cuiabá (MT), Curitiba (1ª CAT) (PR), Curitiba (2ª CAT) (PR), Dourados (MS), Florianópolis (SC),
Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Guarulhos (SP), João Pessoa (PB), Joinville (SC), Linhares (ES),
Londrina (PR), Maceió (AL), Mossoró (RN), Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (RJ), Palmas (TO),
Petrolina/Juazeiro (PE/BA), Recife (PE), Rio de Janeiro (1° Categoria) (RJ), Rio de Janeiro (2°
Categoria) (RJ), Santos e São Vicente (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI), Umuarama
(PR), Vitória (ES) e Volta Redonda (RJ).
As Correições Ordinárias são realizadas pela Corregedoria-Geral nos termos do previsto
na Resolução CSDPU 73, de 02/07/2013 e nos arts. 11, 12 e 13 da Lei Complementar nº 80, de
12/01/1994. Consistem em verificações acerca da regularidade do serviço, do cumprimento dos
deveres do cargo, da observância das vedações e da conduta pública de membro ou servidor da
Defensoria Pública da União.
A meta estabelecida pela Corregedoria orienta-se no sentido de que cada unidade da DPU
seja correicionada ao menos 1 (uma) vez a cada 2 (dois) anos.
Os atos antecedentes às Correições abrangem o envio de comunicado aos diversos
envolvidos na Comarca em que serão realizados os trabalhos (OAB, Ministério Público, etc...). O
objetivo de tal iniciativa é franquear o acesso das instituições ao Corregedor para possibilitar o
recebimento de sugestões, dúvidas ou reclamações relativas ao relacionamento institucional da
Unidade da DPU com os demais entes da Administração Pública.
Durante a visita dos Corregedores à Unidade correicionada são verificados aspectos
relativos as condições de funcionamento, instalações físicas e cumprimento dos critérios de
acessibilidade, como a existência de tratamento diferenciado e imediato às pessoas portadoras de
deficiência, idosos, gestantes, lactantes e pessoas acompanhadas por crianças de colo, conforme art.
2º, inc. III da Resolução CSDPU nº 60/2012, e Lei nº 10.048/00. A adequação e disponibilidade de
equipamentos e materiais para o bom funcionamento da Unidade também é apreciado.
No mesmo sentido, o Corregedor-Geral e/ou os Defensores Auxiliares analisam a
observância de critérios relacionados ao cumprimento do horário de atendimento e disponibilização
de informações para os assistidos pelas Unidades, nos termos do previsto na nº 254/2009/DPGF c/c
§1º e "caput" do art. 3º da Resolução nº 60/2012/CSDPU. São examinados, também, aspectos quanto
à realização de plantões fora do horário de expediente, nos termos do disposto na Resolução nº 103,
de 02/11/2014.
119
Relatório de Gestão 2017

No que diz respeito à inspeção funcional, verifica-se o cumprimento de elementos


relacionados à estrutura geral da Unidade, incluindo nessa análise o quantitativo de Defensores
Públicos e a quantidade de pessoal de apoio por Defensor Público, tais como servidores públicos,
terceirizados e estagiários, e a adequada estrutura física da unidade, como quantitativo de
computadores, local de atendimento compatível e ambiente de trabalho.
E ainda, verificação do preenchimento correto do Sistema Eletrônico onde são
acompanhados e registrados os Processos de Assistência Jurídica da DPU (SIS-DPU) de acordo com
a Resolução CSDPU nº 113/2015, a verificação se a assistência jurídica tem sido adequadamente
prestada e análise estatística do quantitativo de atendimentos e documentos produzidos na unidade.
Questões relacionadas à participação em atividade político-partidária, nos termos da
Resolução CSDPU nº 67, de 04/12/2012, também são apreciadas, bem como obediência ao previsto
no art. 45 da na Lei Complementar nº 80/1994, com relação aos deveres, proibições e impedimentos
dos membros.
É realizada, por fim, análise dos contratos e custos da Unidade da DPU, com a verificação
da descrição da despesa, do valor mensal, a indicação do respectivo processo e o custo realizado na
Unidade por Defensor Público.
Como resultado das atividades desenvolvidas, são elaborados Relatórios de Correição no
sentido de consolidar os apontamentos colhidos durante as atividades com recomendações à unidade
com os devidos encaminhamentos para a adoção das providências indicadas.

3.4. Gestão de riscos e controles internos

Primeiramente, cabe registrar que devido a fase de implantação e consolidação da


autonomia institucional a DPU se encontra em constante mapeamento de processos, com edição de
instruções normativas, conferindo assim levantamento de riscos e estabelecimentos de controles
internos. Neste sentido, a ASPLAN em 2017 realizou no exercício 7 (sete) mapeamento de processos,
em um fluxos de 104 reuniões presenciais, distribuídos nas seguintes áreas: Divisão de
Gerenciamento da Folha de Pagamentos (DIPAG); Divisão de Acompanhamento de Estagiário
(DIEST); Divisão de Recrutamento, Seleção, Lotação e Movimentação de Pessoal (DILOT); e
Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão (ASPLAN). Além dessas áreas,
várias outras oficinas, objetivando definir e melhorar fluxos de processos, foram conduzidas pela
ASPLAN em conjunto com a Secretaria de Tecnologia da Informação (STI), Secretaria de
Acompanhamento e Orientação da Gestão (SAO) e Divisão de Gerenciamento do Cadastro e
Registros Funcionais (DICAD), as Instruções Normativas abaixo arroladas:
Quantidade
Instrução de reuniões
Área Normativa Assunto realizadas
Dispõe sobre os Procedimentos de Trabalho de Gerenciamento da
DIPAG/SGP IN nº 39 Folha de Pagamento no âmbito da DPU 15
Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de
DIEST/SGP IN nº 35 Contratação e Desligamento de Estagiários no âmbito da DPU 8
Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de
Recrutamento de Servidores por Concurso Público no âmbito da
IN nº 36 DPU 8
DILOT/SGP Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de Remoção
IN nº 37 de Servidores no âmbito da DPU 8
Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho de
IN nº 38 Requisição de Servidores no âmbito da DPU 4

120
Relatório de Gestão 2017

Dispõe sobre os Procedimentos do Processo de Trabalho da


IN nº 31 "Pesquisa de Satisfação" no âmbito da DPU 2
ASPLAN
Dispõe sobre Procedimentos de Gestão da Estratégia no âmbito da
IN nº 32 DPU 3
DICAD/SGP - Em andamento 31
SAO/SGCIA - Em andamento 11
STI - Em andamento 14
TOTAL 7 104
Fonte: Asplan

Em sede de órgão de controle interno, como parte integrante da estrutura de governança,


a SGCIA tem atuado no sentido de alinhar as atividades desempenhadas pela DPU aos objetivos
estratégicos estabelecidos para o triênio 2017-2019. Outrossim, trabalhou na promoção e
aprimoramento da gestão de riscos e práticas de controle.

Dessa forma, realizou, no exercício de 2017, por meio da auditoria de gestão do exercício
de 2016, um diagnóstico sobre o ambiente de controle da DPU considerando os conceitos e
metodologia de análise do Commite of Sponsoring of th Treadway Commission (COSO).

Decorreram dessa auditoria 10 (dez) recomendações de boas práticas de governança e


gestão de riscos e controles internos, dentre elas destaca-se: a confecção de um cronograma de
mapeamento de processos a ser obedecido por todas as Secretarias e Assessorias da DPU de modo a
que todos os setores de sua estrutura estejam devidamente mapeados e normatizados; e a criação de
formas de integração entre a Alta Administração em todos os níveis da instituição de modo a inserir
cada um dos evolvidos no ambiente estratégico, a fim de potencializar o alcance dos objetivos
institucionais.

Como parte desse processo, no âmbito da SGE, suas assessorias desempenham papel
importante na prevenção de riscos por meio de ações, análise e conformidade de gestão, fiscalização
de contratos, controle na emissão de diárias e passagens e prevenção por meio do trabalho da Unidade
Urgente.

Nesse sentido as assessorias subordinadas à SGE desenvolvem suas ações dentro de suas
competências regimentais.

1. Assessoria da Análise e Conformidade dos Registros de Gestão - ASERG


Assessoria subordinada a Secretaria Geral Executiva/SGE, com atribuição de realizar a
certificação dos registros dos atos e fatos de execução orçamentária, financeira e patrimonial
incluídos no SIAFI e da existência de documentos hábeis que comprovem os pagamentos realizados.
Durante o exercício 2017 foi desenvolvido trabalho de estruturação da força de trabalho
com a requisição de servidores com perfil para realizar as certificações documentais dos processos
de pagamento, o que proporcionou maior celeridade dos documentos analisados garantindo
um aumento no quantitativo das certificações da conformidade.
A ASERG engajou melhorar o controle e a eficiência da gestão de riscos nos
pagamentos da DPU objetivando garantir a realização das análises de conformidade para proteger a
SGE, mais especificamente o Ordenador de Despesas como Agente Público na efetividade dos
pagamentos no âmbito da DPGU com os principais pontos:

121
Relatório de Gestão 2017

• Aprimoramento do Check-list de análise dos processos de pagamentos


• Alinhamento com outras áreas da SGE envolvidas na certificação de
conformidade.
• Análise mais aprofundada dos contratos e notas de empenho
• Treinamento no fluxo de trabalho com o SEI
• Cursos na área de retenção de tributos e conformidade de registro de gestão
• Criação de novos documentos para melhor certificação dos registros no SIAFI
• Atualização dos modelos de documentos de Conformidade da ASERG
• Criação junto a STI do sistema de Geração de Relatórios
• Liderança aproximada com os servidores da ASERG
• Estreitamento no relacionamento com fiscais de contratos
• Classificação em três escalas de prioridades dos pagamentos
o Prioridade 1 com ordens bancárias superiores a R$ 10.000,00
o Prioridade 2 com ordens bancárias de R$ 9.999,00 a R$ 3.000,00
o Prioridade 3 para os pagamentos abaixo de R$ 3.000,00

Em 2017 também foi estabelecida uma melhora significativa, por parte das empresas
contratadas na comprovação dos documentos relativos aos pagamentos da Previdência Social e
apresentação de documentos fiscais bem como as certidões do SICAF no que se refere a
responsabilidade da DPU como contratante, o que perante a legislação previdenciária responde
solidariamente junto ao INSS pelo recolhimento nas retenções das contribuições sociais.
Resumidamente as atividades desempenhadas na ASERG em números:

• Processos Analisados com Check-List: 9.070


• Documentos com Restrição: 845
• Notificações Atendidas: 349

122
Relatório de Gestão 2017

Documentos emitidos para análise na ASERG:

Total de 45.015 documentos:

• Ordens Bancárias (OB): 19.549


• Tributos (DARF): 10.323
• Tributos (DAR): 5.235
• Previdência Social (GPS): 4.884
• Guia de Recolhimento(GRU): 265
• Notas de Empenho (NE): 4.759

123
Relatório de Gestão 2017

2. Unidade Urgente - UND


Assessoria subordinada à SGE com atribuição de orientar e assessorar os Órgãos de
Atuação/DPU em suas demandas, além de receber, criar e instruir os processos no Sistema Eletrônico
de Informação – SEI, com acompanhamento de processos pendentes de solução a mais de quinze dias
e todas intervenções que visem maior agilidade na solução de problemas, bem como minimizar as
perdas e danos.
O trabalho desempenhado pela equipe da Unidade Urgente/SGE por todo o ano de 2017
está representado em quantitativo e percentual de cada Secretaria e Coordenação abaixo descrito:

QUANTIDADE DE PROCESSOS ANALISADOS PELA UNIDADE URGENTE REFERENTE AS


SECRETARIAS E COORDENAÇÕES DA DPGU NO ANO 2017

SECRETARIA ANDAMENTO CONCLUÍDOS


STI 300 68
SLP 470 643
SGP 1326 729
ASERG 387 1332
CSEG 254 40
CMAP 583 245
SOF 184 107
SEOF 807 388
CCOP 66 31

124
Relatório de Gestão 2017

CCOT 526 275


SGC 80 809
CGPL 657 16
SGE 887 696
AFC 347 111
CEAM 307 75
SAJ 184 18
SEDIP 1153 468

TOTAL 8518 6051

ANDAMENTO
STI
SEDIP SLP
14% 4% 6%
SAJ
CEAM 2% SGP
16%
AFC4%
4%

ASERG
SGE 5%
10% CSEG
3%
CMAP
CGPL 7%
8% SOF
SGC 2%
1% CCOT CCOP SEOF
6% 1% 9%

125
Relatório de Gestão 2017

CONCLUÍDOS
SEDIP STI SLP
CEAMSAJ 8% 1%
AFC 11%
2%1%0%
SGE SGP
12% 12%
CGPL
0%

SGC
13%
ASERG
22%
CCOT
5% CCOP
1% SEOF
SOF CMAP CSEG
6% 1%
2% 4%

O gráfico de Resolução de Demandas por Região refere-se apenas ao número limitado


como amostragem, totalizando de 57 (cinquenta e sete) processos com vários tipos de demandas para
cada Região do País, visando mostrar os processos em andamento e os concluídos.

30
Resolução de Demandas Por Região
Quantidade Total de Processos Analisados

25 24
23

20
17

15 14 Concluídos
Total
10 9 % de Resolução
8

5 5
5
2 2
100% 89% 82% 100% 96%
0
Norte Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste
Região

126
Relatório de Gestão 2017

Esta Unidade Urgente/SGE informa o quantitativo de processos que foram analisados


com as suas respectivas demandas no ano de 2017 indicando os percentuais de cada
Secretaria/Coordenação. Na oportunidade, relata a implantação do novo Sistema SMAP, o qual visa
a melhoria e agilidade na resolução das demandas a partir o mês de abril/2018 para as Unidades da
DPU e DPGU .
3. Assessoria de Fiscalização de Contratos - AFC

A AFC, também denominada NUFIS tem como escopo das atividades


a) Recepção e análise dos processos de acompanhamento contratual, contendo os
apontamentos de descumprimentos não regularizados pela contratada, após ter sido notificada pelo
fiscal de contrato;
b) Instrução dos processos de verificação de inadimplência no Sistema Eletrônico de
Informação – SEI e acompanhamento até a finalização do processo, em razão da aplicação de sanções
ou de outras providências;
c) Notificação às contratadas para apresentação de defesa prévia sobre os apontamentos
de descumprimento contratual, facultando-lhes vistas aos autos do processo administrativo, análise
das alegações e da documentação recebida;
d) Análise das justificativas apresentadas pelas contratadas, com vistas à comprovação de
ocorrência ou não de infração;
e) Elaboração de Parecer Técnico e encaminhamento à Secretaria-Geral Executiva,
sugerindo a aplicação da sanção cabível ou o encerramento do processo sem aplicação de sanção,
conforme o caso;
f) Notificação à contratada quanto à decisão tomada pela Administração, informando da
abertura de prazo para apresentação de recurso quanto à sanção aplicada, se for o caso, facultando-
lhe vistas aos autos do processo administrativo;
g) Análise dos recursos administrativos recebidos, efetuando os trâmites necessários até
sua conclusão, notificando a contratada acerca do resultado;
h) Registro no sistema SICAF das sanções aplicada às contratadas, decorrido o prazo
estipulado para a apresentação do recurso ou após análise conclusiva do seu não provimento;
i) Encaminhamento para a publicação no Diário Oficial da União – DOU, dos processos
cujas penalidades sejam as previstas nos incisos III e IV do artigo 87 da Lei 8.666/1993 e no artigo
7º da Lei 10.520/2002;
j) Gerenciamento e encaminhamento para inclusão na Dívida Ativa da União, após
despacho do ofício da Secretaria-Geral Executiva, das multas objeto de sanção contratual que não
forem pagas no prazo legal, observados os normativos vigentes que regem o assunto;
l) Análise e orientação aos fiscais de contrato quando do recebimento de demandas
porventura não previstas nas Instruções Normativas Internas e na legislação vigente;
m) Expedição de ofícios às seguradoras quanto à instrução de processo de verificação de
inadimplência contratual a fim de registrar a expectativa de sinistro;
n) Emissão de pareceres técnicos relativo aos pedidos de pagamento direto de verbas
trabalhistas quando não efetuado pelas contratadas, na forma prevista na IN 23/2016.

127
Relatório de Gestão 2017

O quadro a seguir é um demonstrativo das principais atividades desenvolvidas na


AFC/NUFIS e quantifica o número de processos tramitados durante o ano de 2017 nesta assessoria:
2017
TIPO
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL
Inscrição em Dívida Ativa da União 6 5 8 4 2 3 4 3 2 37
Despacho 30 22 48 31 44 50 66 43 40 45 28 24 471
Encaminhamento 8 6 14 7 11 10 12 8 6 18 17 6 123
Memorando 56 61 65 67 79 52 42 63 76 44 71 69 745
Ofício 36 50 50 27 35 47 55 42 49 45 41 17 494
Parecer 2 6 8 6 17 14 12 18 12 17 16 6 134
Pagamento Direto 5 4 9 6 8 7 10 1 2 12 13 5 82
Abertura de Processo de Inadimplência 11 12 16 3 6 18 25 7 3 10 6 5 122
TOTAL 154 166 218 151 202 201 222 186 191 193 192 132 2208

4. DIVISÃO DE PASSAGENS E DIÁRIAS

Conforme minuta do Regimento Interno (SEI 2236185), compete à Divisão de Passagens


e Diárias:
a) executar procedimentos inerentes às concessões de diárias e passagens aos membros e
servidores, convidados e colaboradores eventuais, no âmbito da DPU, conforme demanda
encaminhada pela SGE;

b) efetuar a aquisição de passagens conforme normatização vigente e com vistas ao


princípio da economicidade;

c) acompanhar e conferir a documentação comprobatória da viagem realizada para fins


de prestação de contas no Sistema de Diárias e Passagens;

d) propor à SGE diretrizes, critérios e procedimentos a serem adotados na execução das


atividades relativas à concessão de diárias e passagens;

e) prestar, periodicamente, informações à SGC, informações relativas às despesas com


diárias e passagens, com vistas à divulgação no sítio da Defensoria Pública da União, em
cumprimento às normas legais;

f) submeter à análise da SGE qualquer situação apresentada diversa dos procedimentos


demandados e autorizados.

Por meio do processo SEI 08038.005730/2017-38, é apresentado periodicamente à SGE


relatório de execução de empenhos de diárias e passagens, em cumprimento a Recomendação 4 do
Plano de Ação da SAD nº 01/2017 ( SEI 1911779);

Por meio do processo SEI 08038.000886/2017-22 é feito o controle de informações
mensais à SGC, quanto às concessões de diárias e passagens, para publicação no Sítio da DPU-
Transparência, em cumprimento à a Portaria nº 80/2015, que dispõe sobre o Portal da Transparência
da DPU;
•Por meio do processo SEI 08038.007576/2015-77 é feito, pelo fiscal do contrato, o
registro do controle das faturas de passagens aéreas, cancelamentos e reembolsos.
128
Relatório de Gestão 2017

Verifica-se que, no exercício de 2017, foram cadastradas 1910 viagens ( SEI 2313337 e
2313347).
Em comparação ao exercício anterior, em que foram cadastradas 1655 viagens (
SEI 2313322), observa-se que houve um aumento de 255 viagens, ou seja, houve um crescimento
aproximado de 13%, em relação ao exercício anterior.
2016 2017 Crescimento % de Crescimento
Total de viagens Total de viagens 255 13%
1655 1910

COMPARATIVO - QUANTIDADE DE VIAGENS


2500

1910
2000
1655
1500

1000

500 255
0 0 13%
0
2016 2017 Crescimento % de Crescimento

Série1 Série2

129
Relatório de Gestão 2017

4. ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

Neste item, são tratadas informações sobre a gestão de pessoas, política de capacitação e
treinamento, a gestão de patrimônio e da infraestrutura, a gestão de tecnologia da informação e a
gestão ambiental e sustentabilidade, da Defensoria Pública da União.

4.1. GESTÃO DE PESSOAS

As informações relacionadas a Gestão de Pessoas estão assentadas na Secretaria de


Gestão de Pessoas.
Neste tópico são apresentadas informações sobre a estrutura de pessoal da DPU,
contemplando perspectivas sobre a quantidade de servidores por faixa etária, quantidade de pessoas
por nível de escolaridade, força de trabalho, a distribuição da lotação efetiva, o detalhamento da
estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas, o demonstrativo das despesas com pessoal,
bem como os mecanismos de controle para mitigar riscos relacionados a pessoal na DPU e a política
de capacitação e treinamento do pessoal. São abordados aspectos relacionados à contratação de
pessoal de apoio e de estagiários.
Quadro 4.1.1 – Qualificação da força de trabalho quanto a faixa etária
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Tipologias do Cargo De 31 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60 Acima de
Até 30 anos
anos anos anos 60 anos
1. Provimento de Cargo Efetivo
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos 1 1
1.2. Servidores de Carreira (Defensor) 44 401 136 19
1.3. Servidores de Carreira (PGPE) 115 260 73 28 8
1.4. Servidores requisitados 29 143 152 310 202
1.5. Servidores com Contratos Temporários

Quadro 4.1.2 – Qualificação da força de trabalho quanto ao grau de escolaridade


Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
Tipologias do Cargo
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Provimento de Cargo Efetivo
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos
1.6. Servidores de Carreira (Defensor) 500 27 50 23
1.7. Servidores de Carreira (PGPE) 77 405 2
1.8. Servidores requisitados 18 265 540 10 3
1.9. Servidores com Contratos Temporários
LEGENDA
Nível de Escolaridade
1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou
técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós
Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada.

4.1.1. Estrutura de pessoal da Unidade

Em 2017, a força de trabalho da DPU totalizava 1.933 servidores, não havendo no âmbito
da DPU servidores com contratos temporários e sem vínculo com a Administração Pública.
Quadro 4.1.3 - Força de Trabalho
130
Relatório de Gestão 2017

Força de Trabalho
Lotação Ingressos Egressos no
Tipologias dos Cargos no
Autorizada Efetiva Exercício
Exercício
1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) NÃO HÁ 1.933 112 192
NÃO HÁ
1.1. Membros de poder e agentes políticos 02 - -
NÃO HÁ
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.933 112 192
NÃO HÁ
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 1.082 31 49
1.2.2. Servidores de carreira em exercício NÃO HÁ
descentralizado 8 - 1
NÃO HÁ
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório 5 - -
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e NÃO HÁ
esferas 836 86 135
NÃO HÁ
2. Servidores com Contratos Temporários - - -
3. Servidores sem Vínculo com a Administração NÃO HÁ
Pública - - -
NÃO HÁ
4. Total de Servidores (1+2+3) 1.933 112 192
Fonte: SIAPE E SGRH

Quadro 4.1.4 – Distribuição da lotação efetiva


Distribuição da Lotação Efetiva
Lotação Efetiva
Tipologias dos Cargos
Área Meio Área Fim
1. Servidores de Carreira (1.1)
1.1. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 1.333 600
1.1.2. Servidores de carreira vinculada ao órgão 484 600
1.1.3. Servidores de carreira em exercício descentralizado 8 -
1.1.4. Servidores de carreira em exercício provisório 5 -
1.1.5. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas 836 -
2. Servidores com Contratos Temporários - -
3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública - -
4. Total de Servidores (1+2+3) 1.333 600

Quadro 4.1.5 - Detalhamento da estrutura de carogs em comissão e funções gratificadas

131
Relatório de Gestão 2017

Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas


Lotação Ingressos Egressos
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções no no
Gratificadas Autorizada Efetiva Exercício Exercício
1. Cargos em Comissão 14 12 12
1.1. Cargos Natureza Especial NÃO HA 2 - -
1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior 12 12 12
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão NÃO HA 7 11 11
1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício
Descentralizado NÃO HA - - -
1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas 5 1 1
1.2.4. Sem Vínculo - - -
1.2.5. Aposentados - - -
2. Funções Gratificadas 24 13 11
2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 12 8 7
2.2. Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado - - -
2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas 12 5 4
3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 38 25 23
Fonte:
Por não possuir quadro próprio de servidores, a força de trabalho da Defensoria Pública
da União constitui-se de Defensores Públicos Federais, servidores ocupantes de cargos redistribuídos
pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MPOG e por servidores requisitados de
outros órgãos e entidades. Essa composição de força de trabalho, no entanto, é insuficiente para
oferecer o devido suporte à instituição em todas as suas unidades distribuídas pelo país.
Cabe destacar o advento da Lei nº 13.328, de 29 de julho de 2016, a qual, ente outros
tantos assuntos, modifica regras sobre requisição e cessão de servidores. A partir dela o instituto
da requisição passou a ter uma nova dimensão no ordenamento jurídico pátrio. Veja-se, porém, devido
à situação precária do quadro emergencial de apoio da Defensoria Pública da União, a Lei não
esqueceu de tutelar, de modo diferente, esta instituição, ao prever a manutenção da eficácia da Lei
9.020/1995.
A força de trabalho da instituição compõe-se de 1.933 servidores de cargos efetivos,
sendo 849 requisitados de outros órgãos, 484 servidores redistribuídos e 600 Defensores Públicos
Federais, os quais representam a área fim da instituição e ocupam 35,4% da força de trabalho. A área
meio encontra-se deficitária, uma vez que há necessidade de servidores para atuação na administração
central e nas unidades. A DPU conta também com 14 cargos comissionados (NES e DAS), 24 funções
gratificadas (FCT) e 13 gratificações do tipo GSISTE (sendo que 10 estão em litígio com o Ministério
da Justiça) que se revelam insuficientes ante à quantidade de servidores.
Não há impacto significativo quanto a aposentadoria sobre a força de trabalho disponível
da Defensoria Pública da União.
A quantidade de servidores afastados não impacta na descontinuidade dos serviços na
DPU.
Não há movimentações de pessoal (ingresso e egresso) decorrente da reestruturação dos
órgãos e entidades da administração pública ocorrida no exercício.

Quadro 4.1.6 - Distorções na área de pessoal


132
Relatório de Gestão 2017

DISTORÇÃO CAUSA PROVIDÊNCIAS

Servidores do quadro não possuem Mesmo com a autonomia, ainda não foi PL 7922/2014 em tramitação no
carreira da Instituição criada a carreira de apoio da DPU Congresso Nacional

Servidores e Membros em cargos de Mesmo cm a autonomia não foi criado o PL 7923/2014 em tramitação no
chefia sem função ou cargo plano de cargos, a maioria dos servidores Congresso Nacional
comissionado que exercem atividade de chefia não possui
gratificação

Número de servidores requisitados é Ausência de quadro de carreira de apoio. PL 7922/2014 em tramitação no


muito superior ao número de Congresso Nacional
servidores do quadro PGPE

Instabilidade na manutenção da força Lei nº. 13.328/2016, art. 105, inciso III e Tratativas junto ao MPOG para
de trabalho requisitada parágrafo único – determinando a DPU e que editem normativos, nos
TRE devolver requisitados há mais de 3 moldes do que foi feito ao TRE,
anos ou ressarcir os órgãos de origem – mantendo os requisitados
medida inviável frente a limitação da EC95 enquanto se aguarda a criação
do quadro de apoio

Suspensão de pagamento de Retirada pelo MPOG das GSISTEs do Tratativas junto ao MPOG e
GSISTEs aos servidores PGPEs que perfil SIAPE da DPU – acarretando erro de Ministério da Justiça para
tem designadas tais gratificações via sistema saneamento dos lançamentos no
DOU sistema, na medida que foi
acertado com a manutenção das
GSISTE de origem do Tesouro
Nacional

133
Relatório de Gestão 2017

4.1.2. Demonstrativo das despesas com pessoal

Quadro 4.1.2.1 – Custos do pessoal

Quadro A.7.1.3 – Custos do pessoal

Despesas Variáveis
Despesas
Vencimentos e Benefícios Demais de
Vantagens Assistenciais e Despesas Exercícios Decisões
Tipologias/ Exercícios Fixas Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Previdenciários Variáveis Anteriores Judiciais Total

Membros de poder e agentes políticos

R$ 2.017,00 R$ 584.883,60 R$ 225.428,40 R$ 72.554,55 R$ 33.762,99 R$ 60.323,03 R$ 15.480,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 992.432,57

Exercícios R$ 2.016,00 R$ 389.683,26 R$ 148.104,99 R$ 52.190,24 R$ 21.886,08 R$ 21.145,76 R$ 10.320,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 643.330,33

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade


R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
R$ 2.017,00 199.707.025,97 R$ 580.112,70 16.684.135,91 5.823.783,65 14.658.588,55 R$ 3.995.305,01 498.681,87 273.060,79 2.477,70 242.223.172,15
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
Exercícios R$ 2.016,00 158.366.388,89 R$ 779.113,65 13.315.939,00 5.043.342,71 13.320.219,17 R$ 3.244.571,10 366.978,58 26.345,71 R$ 0,00 194.462.898,81

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade


R$ R$ R$ R$ R$
R$ 2.017,00 R$ 4.365.614,24 R$ 320.265,97 1.230.022,61 1.486.722,51 7.937.499,40 R$ 2.640.508,40 283.764,14 R$ 351,01 R$ 938,28 18.265.686,56
R$ R$ R$ R$ R$
Exercícios R$ 2.016,00 R$ 5.321.996,18 R$ 310.151,75 731.977,41 977.013,95 5.129.716,63 R$ 2.837.807,96 123.968,94 R$ 93,06 R$ 530,70 15.433.256,58

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

R$ 2.017,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Exercícios R$ 2.016,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

134
Relatório de Gestão 2017

Servidores cedidos com ônus


R$
R$ 2.017,00 R$ 1.012.541,89 R$ 2.493,13 R$ 47.517,82 R$ 39.216,15 116.975,39 R$ 13.715,66 R$ 6.310,86 R$ 0,00 R$ 825,90 R$ 1.239.596,80
R$
Exercícios R$ 2.016,00 R$ 450.072,87 R$ 84.405,02 R$ 9.364,18 R$ 62.062,30 R$ 7.095,00 R$ 4.176,72 R$ 0,00 3.303,60 R$ 620.479,69

Servidores com contrato temporário

R$ 2.017,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00 R$ 0,00

Exercícios R$ 2.016,00 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

135
Relatório de Gestão 2017

4.1.3. Da Ação de Gestão de Competência e Capacitação - ESDPU

Na DPU as atividades de capacitação são exclusivas da ESDPU seguem estritamente


o Plano Anual de Capacitação, disponível
em: http://www.dpu.def.br/images/stories/escola_superior/arquivos/PAC-LIVRO-
HORIZONTAL.pdf, contendo a estrutura metodológica e normativa, adotada por esta Escola no
exercício anterior.
O Plano Anual de Capacitação (PAC) é instrumento de gestão para o aprimoramento
das atividades desempenhadas por defensores públicos federais e servidores da Defensoria Pública
da União – DPU.
A ESDPU vem buscando preparar-se cada vez mais e definiu duas diretrizes essenciais
em seu PAC. A primeira diz respeito à priorização, sempre que possível, de projetos de capacitação
que incluam o maior número de servidores possível, em detrimento de cursos isolados, demandados
individualmente ou por servidores de uma única unidade. A segunda indica que, sempre que
possível, projetos de capacitação que priorizem a racionalização, por meio da utilização da
instrutoria interna, parcerias internas e externas e na modalidade a distância.
Objetivo esse em consonância com o inciso V do Art. 1º do Decreto nº 5707/2006:
V- racionalização e efetividade dos gastos com capacitação.
Nesse sentido, a estratégia pode ser representada da seguinte forma:
Otimização dos procedimentos, que abarca a definição e publicação de instrumentos
normativos que buscam melhorar os processos relacionados às ações realizadas pela ESDPU no
que diz respeito à interação com outros setores da DPGU, como a IN nº 10, de 29 de janeiro de
2015, que prevê prazos mínimos para o deferimento de ações de capacitação, sob pena de se realizar
treinamentos de má qualidade e que estejam em desacordo com as necessidades prioritárias
identificadas previamente por meio do sistema de Levantamento de Necessidades de Capacitação
e consolidadas no PAC.
Atualização e revisão das portarias 367/2017 e 155/2017, que versam sobre o
pagamento da Gratificação por Encargo de Curso ou Concurso - GECC a Defensores Públicos
Federais e Servidores Públicos Federais, e do Programa de Incentivo ao Estudo do Idioma no
âmbito da Defensoria Pública da União.
Diante deste contexto, a Escola da Defensoria Pública da União (ESDPU), ao
desenvolver os PACs, afirma-se como ente essencial para o cumprimento da sua missão
institucional de “desenvolver pessoas para aprimorar a capacidade de atuação da Defensoria
Pública da União".
As ações de capacitação e aprimoramento desenvolvidas pela ESDPU e por ela
apoiadas também asseguram a implementação do Plano Permanente de Capacitação e
Desenvolvimento de Pessoal da Defensoria Pública da União e, consequentemente, do
Planejamento Estratégico da Defensoria Pública da União, no que diz respeito ao aprimoramento
da gestão do capital humano.
Cumpre esclarecer que os aspectos referentes à "política de capacitação e treinamento
do pessoal" são mensurados e monitorados pela ESDPU, por meio dos indicadores desenvolvidos
junto à Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão - ASPLAN (2224443,
2273112), constante no Processo SEI nº 08038.009959/2017-41.

136
Relatório de Gestão 2017

Os indicadores permitem acompanhar o alcance dos objetivos estratégicos,


identificando riscos em potencial e problemas antes de se tornarem críticos, bem como avaliar sua
eficiência e eficácia, subsidiando a tomada de decisão.
A metodologia de planejamento estratégico adotada na DPU prevê o monitoramento
da execução da estratégia mediante acompanhamento dos indicadores e de seu desempenho, de
modo a permitir o controle da execução, a avaliação da performance em relação ao planejado e a
reflexão coletiva acerca do alcance dos objetivos propostos no Plano Estratégico da DPU.
Ao final do exercício de 2017, foi proposto por esta ESDPU o Relatório 2017
(2270472), constante do Processo SEI nº 08038.000680/2018-83, resumido no que se fez destacar
abaixo:
1. A execução orçamentária em 2017 foi no montante de R$ 1.690.334,56.
2.Houve elaboração de edital para contratação de Defensor Público Federal como
conteudista e tutor na área de Direito Administrativo com o objetivo de que o curso fosse elaborado
e orientado por membro da carreira e de servidora especialista na área de Redação Oficial, para a
oferta de dois novos cursos a distância pela Escola;
3. Início do estudo de viabilidade e organização da seleção de instrutor para os cursos
presencias sobre a Atuação da DPU nos Tribunais Superiores; do Novo CPC: Principais Alterações
que repercutam na atuação da DPU; de Direito Penal e Processual Penal – Crimes Federais; e de
Direito Previdenciário, Principais Demandas, Pedidos, Jurisprudências e os Aspectos Práticos com
Ênfase na Atuação da DPU, com realização nas diversas unidades.
4. Foram ofertadas 2.027(duas mil e vinte e sete) vagas em ações de capacitação para
Defensores Públicos Federais e Servidores (incluídos os cursos presencias, EaD, pós-graduação,
idiomas e promovidos por instituições parceiras), dessas 1.117 (hum mil, cento e dezessete) foram
preenchidas. Em 2016, foram ofertadas e preenchidas 879 (oitocentos e setenta e nove) vagas,
representando um crescimento de 27,07%, aproximadamente, de vagas preenchidas
5. Ao todo, a ESDPU conseguiu ofertar e preencher ao menos 1(uma) vaga por
unidade, alcançando todas as 76 (unidades) da DPU, conforme Demonstrativo da Força de
Trabalho da DPU da Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP/DPU, publicado no site da
http://www.dpu.def.br/transparencia/gestao-de-pessoas, acesso em dezembro de 2017.
6. Foram desenvolvidas 154 (cento e cinquenta e quatro) ações de capacitação e
treinamento de Curta e Média Duração, sendo 51 (cinquenta e uma) a distância e 103 (cento e três)
cursos presenciais in company, contratação de cursos abertos, custeio a participação em
congressos, seminários, jornadas, etc.
7. Foram divulgados 227 (duzentos e vinte e sete) eventos de capacitação organizados
pela Escola da Advocacia Geral da União (EAGU) por meio do Acordo de Cooperação Técnica
entre esta DPU e AGU (08038.006393/2017-04). Possibilitando a participação de Membros e
Servidores da DPU nesses eventos.
8. Realização de eventos desenvolvidos e organizados pela própria a ESDPU,
incluindo internos e externos, listados a seguir:

137
Relatório de Gestão 2017

Especificação Instituição
Palestra de Nutrição - Os 10 Passos para Alimentação Saudável
DPU/Baixada Fluminense-RJ,
Palestra - O papel da Psicologia na Justiça com a colaboração desta Escola
Palestra - A Moderna gestão de conflitos, os métodos de soluções Superior da DPU.
alternativas e o poder judiciário
Seminário Litigância estratégica perante o Sistema Interamericano Defensoria Pública da União em
de Direitos Humanos - aspectos relativos à região Nordeste do Recife-PE, com a colaboração
Brasil – Edital 70/2017 desta Escola Superior da DPU.
Defensoria Pública da União do
I Seminário Nacional de Defensoria Pública e População em Estado do Rio de Janeiro e a
Situação de Rua Defensoria Pública-Geral da
União
2 (dois) cursos de Aperfeiçoamento em Língua Portuguesa:
Gramática Aplicada ao Texto Administrativo – MÓDULO I e
MÓDULO II
Curso de Automatização do processo de execução orçamentária e
financeira da DPU

14 (quatorze) Turmas do Treinamento do Sistema Eletrônico de


Informações – SEI, ocorreram nos seguintes polos:
DPU/Fortaleza-CE, DPU/São Luis-MA, DPU/Salvador-BA, Escola Superior da DPU
DPU/Porto Alegre-RS (1ª e 2ª Categoria), DPU/Belém-PA,
DPU/Belo Horizonte-MG, DPU/Brasília-DF, DPU/São Paulo-SP e
DPU/Juína/MT

Curso relativo ao Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de


Admissão e Concessões (SISAC)

II Curso de Capacitação de Defensores(as) Públicos(as) Federais Escola Superior da DPU e GT


sobre Escravidão Contemporânea – Edital nº 17/2017 Trabalho Escravo
15º Curso de Preparação à Carreira de Defensor Público Federal Escola Superior da DPU
Especificação Instituição
3 (três) turmas do Curso de Direito Penal e Processual Penal –
EaD
2 (duas) turmas de Curso de Fiscalização de Contratos de Serviços
Terceirizado (autoinstrucional) - EaD
1 (uma) turma de Fiscalização de Contratos de Serviços
Terceirizados com TUTORIA - EaD
4(quatro) turmas do Curso Desenvolvimento Gerencial - EaD
Escola Superior da DPU
4(quatro) turmas do Curso Legislação de Pessoal - EaD

4(quatro) turmas do Curso Direito Previdenciário- EaD


4(quatro) turmas do Curso Redação autoinstrucional - EaD
1 (uma) turma do Redação Oficial (autoinstrucional) - EaD
4(quatro) turmas do Curso de Novo Código de Processo Civil -
EaD
4(quatro) turmas do Treinamento SIS-DPU - EaD

138
Relatório de Gestão 2017

1. Celebração de acordos de cooperação entre a DPU, por meio da ESDPU, e a


Associação Brasileira de Constitucionalistas Democratas – ABCD, a Escola Superior de
Estudos Jurídicos da Universidade de Bolonha – Itália (08038.003961/2017-15); Escola
Superior da Magistratura do Amazonas – ESMAM (08038.003639/2017-88), Instituto
Legislativo Brasileiro (08038.001852/2017-55), e Comissión Interamericada de Derechos
Humanos - CIDH (08038.002117/2017-69).
2. Abertura de 100 (cem) vagas para participação de Defensores Públicos
Federais e Servidores no Programa de Incentivo ao Estudo de Idioma (Inglês, Espanhol,
Italiano, Francês, Alemão e Libras);
3. Foram custeados 33 (trinta e três) bolsas do Programa de Capacitação e
Especialização de Longa Duração, e 191(cento e noventa e uma) bolsas para e Programa
de Incentivo ao Estudo do Idioma Estrangeiro.
4. Aprovação do Projeto da Escola de Capacitação das Instituições Públicas de
Assistência Jurídica dos Países de Língua Portuguesa – ECIPAJ, com sede na DPU,
coordenado pelo Diretor da ESDPU (2167929).
5. Controle Orçamentário 2017 (08038.002875/2017-87):

Descrição Valor 2018 (R$) Percentual (%)


Programa de Incentivo ao Estudo de Idioma R$ 947.261,54* 56%
Cursos de Média e Curta Duração R$ 372.024,42 22%
Programa de Capacitação e Especialização (Pós-
R$ 347.554,91 21%
Graduação)
Outros R$ 23.493,69 1%
Programa de Auxílio Financeiro para Apresentação de
R$ 00,00 0%
Trabalhos Acadêmicos em Eventos Científicos

Valor Total R$ 1.690.334,56 100%

*Esclarece-se que mais da metade do orçamento da ESDU foi comprometido com o Programa de Incentivo ao
Estudo de Idioma, pois, após a abertura do correspondente Edital de seleção, houve uma drástica restrição
orçamentária que atingiu a organização e o planejamento dos cursos da ESDPU.

4.1.4. Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Quatro dos principais riscos presentes na condução dos processos de Gestão de Pessoas
da DPU, dentre outros, são: (1) a baixa presença de mecanismos de direcionamento – estabelecimento
de políticas/diretrizes –, avaliação e monitoramento de indicadores que garantam a efetividade de
suas ações aliada à (2) inexistência de uma carreira de apoio operacional própria, que repercute no
desempenho de todo o sistema institucional, sobretudo no que diz respeito aos resultados diretamente
ligados à função essencial da DPU, que é a de garantir a efetiva tutela judicial ao cidadão
hipossuficiente, (3) além do pontos apresentados, ressalta-se que não há cargos comissionados e
funções próprios da Defensoria para o exercício de cargos de gestão e assessoramento.
Destaca-se que mais da metade das Unidades da DPU existentes nos Municípios que
integram cada um dos Estados do país possuem servidores e colaboradores em número e qualificação
139
Relatório de Gestão 2017

aquém de suas necessidades. A escassez de recursos humanos, aliada à baixa remuneração dos cargos
efetivos resultam, não raro, em sobrecarga de trabalho de alguns postos e desinteresse profissional.
Esses fatores geram, por sua vez, baixos níveis de desempenho, morosidade na prestação
de serviços e altas taxas de absenteísmo motivado, precipuamente, por problemas de saúde.
Por outro lado, a deficiência na definição de políticas/diretrizes e na identificação de
processos críticos de trabalho e papéis organizacionais, bem como a vulnerabilidade dos processos
de avaliação e o monitoramento de resultados acabam por impactar negativamente a prática da boa
governança e a gestão estratégica de pessoas.
Políticas de capacitação voltadas para o fortalecimento do capital intelectual e humano
da Instituição, de incentivo ao desempenho diferenciado, de ocupação de postos gerenciais, de
comunicação e diretrizes para a qualificação de gestores e formação de lideranças são exemplos de
direcionamentos que, se presentes, podem ajudar na identificação correta das ações em gestão de
pessoas e assegurar-lhes a efetividade. Ao revés, a ausência de tais mecanismos constitui um risco
importante à retenção de talentos, à detenção do conhecimento, à alocação de competências, à
sinergia das equipes e ao clima organizacional.
Além das situações apontadas, a Defensoria Pública da União depara-se constantemente
com questões administrativas que acabam por ampliar as dificuldades na Gestão de Pessoas,
principalmente no que diz respeito à motivação dos servidores da área administrativa. Podemos citar
duas delas: (1) o advento da Lei nº 13.328, de 29 de julho de 2016, a qual, ente outros tantos
assuntos, modifica regras sobre requisição e cessão de servidores. (2) A impossibilidade sistêmica
de pagamento das Gratificações Temporárias das Unidades dos Sistemas Estruturadores da
Administração Pública Federal – GSISTE, aos servidores legalmente designados e que continuam a
exercer as atribuições do cargo.
Por fim, deve ser mencionada a EC 95/2016 que instituiu o Novo Regime Fiscal no
âmbito dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União, que vigorará por vinte exercícios
financeiros (20 anos), nos termos dos arts. 106 a 114 do ADCT.

4.1.5. Contratação de pessoal de apoio e de estagiários

A Defensoria Pública da União conta com uma força de trabalho de pessoal de apoio da
ordem de 1.329 (mil e trezentos e vinte e nove) postos terceirizados, compostos de copeiragem,
limpeza, técnico em secretariado, recepcionistas e secretariado executivo, vigilância, atuando nas
unidades da DPU nos estados da federação, distribuídos da seguinte maneira:

SERVIÇO TOTAL
COPEIRAGEM 77
VIGILÂNCIA * 411
SECRETARIADO 446
RECEPCIONISTA 239
LIMPEZA 156
TOTAL 1.329
• Tipos de postos: 44h semanais desarmada
44h semanais armada

140
Relatório de Gestão 2017

12h diurnas armada, em turno de 12/36


12h noturno armada, em turno de 12/36

As Informações referentes à contratação de mão de obra encontram-se divulgadas na


internet, sítio http://www.dpu.def.br/transparencia/licitacoes-e-contratos.
O Programa de Estágio na Defensoria Pública da União deve possibilitar aos estudantes
a complementação de ensino e aprendizagem, constituindo-se em instrumento de iniciação ao
trabalho, de aperfeiçoamento técnico-cultural científico e de relacionamento humano.
Na Defensoria Pública da União, ao longo do ano de 2017, o Programa de Estágio foi
desenvolvido em parceria com Instituições de Ensino Públicas e Privadas interessadas, sob a forma
de execução indireta, por intermédio da atuação de Agente de Integração de estágio (contrato 6/2015
– DPU/CIEE), em conformidade com o art. 5ª da Lei 11.788/2008, o qual estabelece que as partes
cedentes de estágio podem, a seu critério, recorrer a serviços de agentes de integração públicos e
privados, mediante condições acordadas em instrumento jurídico apropriado, devendo ser
observada, no caso de contratação com recursos públicos, a legislação que estabelece as normas
gerais de licitação.
Internamente, a Portaria Nº 24, DE 22 DE janeiro DE 2015, regulamentou os critérios
de recrutamento, seleção e acompanhamento de estágio educativo escolar supervisionado, dentro do
Programa de Estágio da Defensoria Pública da União.
O quantitativo de bolsas a ser ofertado, estabelecido de acordo com as necessidades da
Defensoria Pública da União e com os recursos orçamentários disponíveis, confere à DPU,
atualmente, a possibilidade de admitir até 2955 estagiários, para nível superior e médio,
resguardados os limites estabelecidos em normativos próprios e na Lei 11788/2008. A Portaria nº
112 de 15/02/2016 fixa os parâmetros para distribuição do quantitativo de estagiários no âmbito da
Defensoria, em âmbito nacional.
Ainda sobre o quantitativo de bolsas ofertados no Programa de Estágio da DPU, cumpre
ressaltar que leva em consideração a inexistência de quadro próprio de servidores de apoio
administrativo da DPU, o que, naturalmente, confere ao estagiário da DPU relevante papel no bom
funcionamento institucional.
Nos termos da Portaria Nº 25, de 23 de janeiro de 2015, que fixa o valor da bolsa estágio
e do auxílio-transporte para estudantes de nível superior e médio, o estudante de nível superior
perceberá mensalmente R$ 800,00 (oitocentos reais), à título de bolsa estágio, sendo de R$ 540,00
(quinhentos e quarenta reais) o valor pago aos estudantes de nível médio. São pagos, ainda, R$ 8,00
(oito reais) de auxílio-transporte por dia trabalhado, com carga horária é de quatro horas diárias.
Complementarmente, consta quadro abaixo com o número de contratações mensalmente
realizadas durante o exercício de 2017, separadas por nível de formação (superior ou médio) e área
de atuação (área finalística ou área meio), as quais implicaram o gasto de cerca de R$ 31.500.280,21
com bolsa-auxílio, auxílio transporte e taxa de administração paga ao Agente de Integração, durante
o exercício de 2017.
RELAÇÃO DE ATIVOS DGPU ANO 2017
PERIODO 2017 CURSO DIREITO OUTROS CURSOS NIVEL MEDIO TOTAL
Janeiro 2016 548 189 2753
Fevereiro 2063 385 142 2590
Março 1978 495 150 2623
Abril 1986 481 155 2622

141
Relatório de Gestão 2017

Maio 2035 497 158 2690


Junho 1872 701 146 2719
Julho 1971 595 138 2704
Agosto 1923 613 147 2683
Setembro 1843 685 139 2667
Outubro 1892 600 145 2637
Novembro 2046 432 142 2620
Dezembro 2089 357 147 2593
Fonte: DIEST

Impende registrar que, conforme se constata na tabela acima, o número de estagiários


para a área finalística da instituição é significativamente superior aos da área administrativa.
Ademais, ressalte-se que a Defensoria Pública-Geral da União é responsável pela
admissão de mais de 30% dos estagiários da área administrativa, onde se centralizam as atividades
administrativas da DPU.

4.2. GESTÃO DO PATRIMÔNIO E INFRAESTRUTURA

4.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário da União

A gestão dos imóveis da União sob responsabilidade da Defensoria Pública da União está
a cargo da Coordenação de Engenharia, Arquitetura e Manutenção - CEAM.
Depois de recebido o imóvel, o Defensor Público Chefe da unidade da DPU participa do
controle e gestão do bem, demanda acerca da necessidade de reformas, reparos, adaptações, etc,
encaminha à Coordenação de Engenharia, Arquitetura e Manutenção – CEAM.
A CEAM desempenha, dentre outras, as seguintes atribuições: efetua o registro dos
imóveis no Sistema de Patrimônio Imobiliário da União - SpiuNet; fiscaliza e realiza perícias técnicas,
inclusive avaliações preliminares para fins de aquisição, desapropriação, permuta, cessão, locação ou
alienação; acompanha e fiscaliza a execução, diretamente ou por intermédio de terceiros, de obras ou
serviços de engenharia em imóveis de interesse da DPU; procede a vistoria e emite pareceres
necessários ao recebimento de obras e serviços de engenharia; elabora propostas destinadas ao melhor
aproveitamento funcional e estético dos imóveis da DPU; presta assistência técnica nas questões
referentes a obras e serviços de engenharia; e realiza vistorias em imóveis da DPU.
A DPU conta com um total de 3 (três) imóveis cedidos pela Secretaria de Patrimônio da
União-SPU, a saber, em Teresina/PI, Londrina/PR e Florianópolis/SC. Os demais imóveis são
locados, reforçando o constante lançamento no SISREI/ SPU das necessidades da DPU em se
consolidar em imóveis públicos (SEI 08038.009616/2017-87).
Os 3 (três) imóveis da União cedidos à DPU encontram-se devidamente registrados no
sistema SPIUNet.
As despesas com manutenção dos imóveis da União ocupados pelas Unidades da DPU,
conforme a CEAM e a SEOF, corresponderam ao valor de R$ 26.035,25 (vinte e seis mil, trinta e
cinco reais e vinte e cinco centavos), conforme quadro abaixo:

142
Relatório de Gestão 2017

Imóvel da União cedido à DPU Despesas Pagas com Manutenção (R$)

(Município) (Exercício de 2017)

Florianópolis/SC 11.215,00

Londrina/PR 1.500,00

Teresina/PI 13.320,25

TOTAL 26.035,25

Os registros contábeis relativos aos imóveis da UPC encontram-se em consonância com


a Lei 4.320/64 e legislação pertinente, espelhando os registros efetuados no ambiente SPIUNET pela
área competente. Os registros foram realizados levando-se em conta o valor de mercado conforme
base de cálculo do IPTU, de acordo com orientações emitidas pela Secretaria de Patrimônio da União
- SPU.

Imóvel Locados pela DPU Despesas Pagas com Manutenção (R$)

(Exercício de 2017)

Bagé/RS R$ 5.341,20

Belém/PA R$ 15.129,98

Belo Horizonte/MG R$ 37.842,00

Boa Vista/RO R$ 200,00

Campina Grande/PB R$ 1.000,00

Campinas/SP R$ 8.443,00

Cascavel/PR R$ 1.175,00

Criciúma/SC R$ 50,00

Defensoria Pública da União em R$ 5.440,08


Brasília/DF

Dourados/MS R$ 100,00

Fortaleza/CE R$ 9.141,25

Foz do Iguaçu/PR R$ 9.022,83

143
Relatório de Gestão 2017

Goiânia/GO R$ 165,00

Governador Valadares/MG R$ 130,00

Guarulhos/SP R$ 6.798,00

Joinville/SC R$ 5.060,00

Mogi das Cruzes/SP R$ 11.199,75

Niteroi/RJ R$ 18.884,90

Pelotas/RS R$ 320,00

Petrolina/PE – Juazeiro/BA R$ 150,00

Porto Alegre/RS R$ 15.618,13

Recife/PE R$ 16.127,53

Ribeirão Preto/SP R$ 775,00

Rio Branco/AC R$ 28.000,00

Rio de Janeiro/RJ R$ 4.862,00

Salvador/BA R$ 9.153,00

São Luis/MA R$ 12.178,53

São Paulo/SP R$ 42.249,76

Vitória/ES R$ 5.408,37

TOTAL R$ 254.835,33

As despesas com a manutenção nos imóveis locados pela DPU no ano de 2017, tiveram
uma variação positiva de 87,20%, sobre o dispêndio de 2016, que foi de R$ 136.124,11.
Essa variação se deu principalmente pela intensificação de ações por parte da DPU para
manter os imóveis em condições mínimas para recebimento dos assistidos, adaptando ainda rede
lógica e acessibilidade, afastando assim o risco de suspensão no atendimento por falta de recurso
material.

4.3. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

4.3.1. Principais sistemas de informações

Os principais sistemas utilizados na Defensoria Pública da União (DPU) são os seguintes:


o Sistema de Gerenciamento do Atendimento (SGA), o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o
Sistema de Informações Simultâneas da Defensoria Pública da União (SISDPU), o Sistema de

144
Relatório de Gestão 2017

Gerenciamento de Recursos Humanos (SGRH) e o Sistema de Concessão de Diárias e Passagens


(SCDP-DPU.
O sistema SGA é um software livre, desenvolvido pela DATAPREV, totalmente baseado
em tecnologias de software livre e de código aberto. O principal objetivo deste sistema é auxiliar o
gerenciamento de filas de atendimento nos órgãos de atuação. Ou seja, se apresenta como
instrumento fundamental no atendimento ao público, que auxilia o serviço prestado nos núcleos de
atuação. Sua implementação representa uma melhora global no serviço de atendimento da DPU.
O sistema SEI é uma ferramenta de gestão de documentos e processos eletrônicos e tem
como objetivo promover a eficiência administrativa. Foi desenvolvido pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região (TRF4). Por meio de convênio firmado entre a DPU e o TRF4 foi possível a
implantação deste sistema no Órgão (Processo 08038.012738/2011-65 e/ou TRF 4ª Região Nº
11.1.000037277-2). Desde maio de 2012 é utilizado pela DPU.
O sistema SIS-DPU é uma ferramenta eletrônica usada para cadastro e movimentação
dos Processos de Assistência Jurídica (PAJs) e um dos principais objetivos é permitir que os
defensores públicos federais de todas as unidades da DPU no Brasil executam suas funções, de
maneira informatizada e integrada, voltadas para a assistência jurídica às pessoas que utilizam os
serviços do órgão. Este sistema permite o armazenamento de informações, controle dos prazos e
das audiências, bem como a geração de dados estatísticos. O Sistema permite também, por exemplo,
que o cidadão acompanhe à distância, por meio do acesso à internet, o andamento do seu processo
de assistência jurídica gratuita, de maneira direta e clara. Este sistema foi implantado em novembro
de 2014 e substituiu o sistema denominado Processo Eletrônico de Assistência Jurídica (E-PAJ).
O Sistema SGRH-DPU é uma solução para gerenciamento de pessoal desenvolvido pelo
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que está em fase de produção em paralelo com o SIAPE. Este
sistema possui diversos módulos e serviços. Cada módulo atende uma área de negócio específica
relativa à gestão de pessoas. Um dos objetivos deste sistema é melhorar a gestão de pessoas do Órgão.
Sua implementação poderá, por exemplo, possibilitar um maior controle nas informações prestadas
pelos servidores, inclusive na identificação de possíveis acumulações vedada de cargos, funções e
empregos públicos.
O Sistema SCDP-DPU tem como objetivo a gestão do processo de concessão de diárias
e passagens do Órgão. A base deste sistema foi cedida pelo Centro Processamento de Dados do
Amazonas (PRODAM), que está em fase de produção.
A modelagem dos sistemas SISDPU e SGRH foi implementada por meio de Termo de
Execução Descentralizada (TED) firmado entre a DPU e a Fundação Universidade de Brasília
(FUB), por intermédio do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (CDT/FUB). O primeiro
TED foi firmado no ano de 2012, com vigência de 12 (doze) meses (Processo 08038.043410/2012-
71), no valor total de R$ 994.000,00 (novecentos e noventa e quatro mil reais). O principal objetivo
deste termo consiste em realizar uma análise geral dos sistemas não documentados, remodelagem de
dados, redefinição de nova estrutura de desenvolvimento e definição de novos modelos de
desenvolvimento de sistemas para a DPU.
O segundo instrumento foi firmado em fevereiro de 2014 sob o número TED nº.030/2014
(Processo 08038.024398/2013-87), com vigência de 24 meses, cujo montante foi da ordem de R$
4.200.000,00 (quatro milhões e duzentos mil reais). O principal objetivo deste termo foi desenvolver
o acompanhamento e continuidade da melhoria do processo de atendimento e assistência jurídica aos
cidadãos E-PAJ (SISDPU) e elaboração de dados e suporte na implantação do SGRH-DPU.

145
Relatório de Gestão 2017

Em abril de 2016 foi assinado e publicado TED nº 066/2016, cuja vigência abarca o
período de 36 meses (Processo 08038.009708/2015-03). O valor total deste termo corresponde a R$
9.847.700,00 (nove milhões, oitocentos e quarenta e sete mil e setecentos reais), distribuídos em 03
(três) parcelas nos exercícios de 2016-2017-2018. O objeto deste termo trata de desenvolver
pesquisa aplicada à concepção e prototipação de módulos de integração e interoperação de sistemas,
e sua inserção em uma arquitetura de segurança e gerência, com medidas de segurança e
acompanhamento dos processos de gestão e governança de TI na DPU, com entregas de produtos.
Para a sustentação e suporte dos sistemas SGA, SEI e SCDP-DPU o Órgão conta com
os serviços previstos no escopo do Contrato nº. 206/2015, firmado com empresa especializada em
serviços técnicos de tecnologia da informação e comunicação (TIC) no final do ano de 2015
(Processo 08038.003298/2015-89). O montante anual total deste contrato corresponde à R$
9.220.152,40 (nove milhões, duzentos e vinte mil, cento e cinquenta e dois reais e quarenta
centavos).
Os riscos relacionados à continuidade e disponibilidade dos sistemas podem estar
associados ao atraso na entrega do produto, incorreção e defeitos na implementação da solução
contratada, bem como restrição orçamentária, que provoca indesejada diminuição na eficiência
operacional do órgão.
Dentro deste contexto, no intuito de promover o fortalecimento da área de TIC da DPU,
foi incluída nas prioridades do levantamento de necessidades de TI no PDTIC 2014-2016 (Processo
08038.015227/2013-67) bem como no PDTIC 2017-2018 (Processo 08038.005158/2016-26) a demanda de
criação de cargos nesta área. Cabe destacar que está em tramitação no Congresso Nacional desde o
ano de 2014 o Projeto de Lei PL7922/2014, que dispõe sobre o Plano de Carreiras e Cargos da
Defensoria Pública da União. Tanto a criação de cargos como a de funções da área de TI dependem
de aprovação do Congresso Nacional.

4.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação


(PETI) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

O primeiro Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (PDTIC) da


Defensoria Pública da União foi aprovado e publicado por meio da Portaria nº 71, de 08 de setembro
de 2014 (SEI Nº0613536), cuja vigência abrange o biênio 2014-2016 (Processo 08038.004211/2014-
18). Os documentos referentes à sua elaboração e publicação estão apensados ao Processo
08038.015227/2013-67.
O PDTIC 2014-2016 está previsto no Planejamento Estratégico 2012-2015 da DPU como
uma das iniciativas de apoio no contexto da Aprendizagem, Estrutura e Crescimento, de modo que a
elaboração deste documento representou um significativo avanço no desenvolvimento institucional. A
vigência do Planejamento Estratégico foi prorrogada abarcando o ano de 2016. Para o alcance dos
objetivos estratégicos a estruturação do atendimento nacional em TIC e a implantação do
gerenciamento dos serviços nesta área são uma das orientações descritas no planejamento estratégico.
O PDTIC 2014-2016 foi elaborado mediante inventário que apresentou o conjunto de
necessidades, metas e ações que direta ou indiretamente, visavam o alcance dos objetivos estratégicos
da organização. As necessidades do PDTI foram levantadas e sumarizadas em 22 objetivos
estratégicos, 71 necessidades, 71 metas e 71 ações. Tais dados estavam distribuídos nas áreas de
gestão, segurança, desenvolvimento de software, governança de TI, gestão e governa de TI, e
infraestrutura. Deste total 34% das necessidades (24 necessidades) foram concluídas, 25% foram
iniciadas e estão em andamento (18 necessidades) e 41 % não foram iniciadas (29 necessidades do total).

146
Relatório de Gestão 2017

O processo de priorização do PDTI 2014-2016 contou com 19 níveis de priorização,


distribuídos por suas 71 necessidades. Nos vários níveis de prioridade foram efetuadas ações para
atendimento de todas as necessidades. Considerando as diversas situações desfavoráveis ao bom
andamento da Gestão de TI (equipe de trabalho reduzida na área de TI; restrição orçamentária para
a execução de todas as atividades decorrentes das necessidades levantadas; troca de empresa de
suporte e auxilio na infraestrutura de TIC), mesmo assim 59% das necessidades foram concluídas ou
pelo menos iniciadas.
O segundo PDTIC da DPU foi aprovado e publicado por meio da Portaria nº 111, de 06
de julho de 2017, com vigência correspondente ao biênio 2017-2018. Os documentos referentes à sua
elaboração e publicação estão apensados ao Processo 08038.005158/2016-26. As necessidades do
PDTIC 2017-2018 foram levantadas e sumarizadas em 20 objetivos estratégicos, 66 necessidades, 64
metas e 64 ações. O conhecimento da posição estratégica da Defensoria Pública da União, alinhado
ao Planejamento Estratégico 2017-2019, assim como aos objetivos estratégicos da DPU, foram
determinantes para a atualização dos objetivos estratégicos de TIC.
Para a construção do plano de ações de TIC apresentado no PDTIC 2017-2018 foram
considerados os objetivos estratégicos da DPU e da área de TI, as melhores práticas de governança
de TIC, os resultados do PDTI 2014-2016 do Órgão, a identificação das demandas, a análise da
situação atual da área de TI da DPU e sua situação atual do quadro de pessoal, bem como a análise
orçamentária para o período do novo PDTI da DPU.
O planejamento da área de TI da DPU se norteia pelo PDTIC, sendo que a partir dele são
priorizados os projetos. Dentre os principais projetos para o exercício de 2017 podemos citar a
aquisição de Switch Core para o datacenter, que conjuntamente foram instalados e configurados
Firewall, que é um dispositivo que tem como objetivo aplicar política de segurança a um determinado
ponto da rede (Processo 08038.009959/2016-61). Compramos 800 (oitocentos) computadores
Desktops e 600 (seiscentos) Notebooks para Defensores (Processo 08038.009878/2016-61).
Desenvolvemos software de distribuição automática de processos para o Conselho Superior da
Defensoria Pública da União (CSDPU) e sistema, denominado “CIVIL”, para atendimento da
Categoria Especial. Implantamos o Sistema de Diárias e Passagens (SCDP-DPU), além disso, foram
adquiridos 110 (cento e dez) equipamentos Switches para as unidades da DPU (Processo
08038.009106/2017-18). Ainda dentro deste contexto, 70 (setenta) nobreaks para os órgãos de
atuação foram comprados (Processo 08038.008236/2017-25).
O backup das unidades, com convergência para a Defensoria Pública Geral da União
(DPGU), foi implantado. Adquirimos software para gravação das reuniões do CSDPU (Processo
08038.008236/2017-25), bem como Fitas LTO4 para backup de dados do Órgão (Processo
08038.009505/2017-71) e Licenças dos Softwares Office 365 e SQL Server para atualização e
ampliação de softwares (Processo 08038.000047/2017-12).
Ainda no que tange ao gerenciamento de serviços de TIC foram planejadas e executadas
as seguintes ações: a) para atender as áreas de negócio da DPU elaboramos projeto de sistemas de
segurança (cofre de senhas) que permite acessos granulares a senhas por servidores, sites, grupos de
usuários, etc. (Processo 08038.005124/2017-12); b) elaboramos projeto para aquisição de Licenças
de Software de Virtualização de Servidores - VMWARE (Processo 08038.006670/2017-71), que são
softwares de infraestrutura (contrato assinado); c) bem como projeto de soluções de sistemas de
segurança integrados (Processo 08038.008252/2017-18) com o objetivo de prover níveis de segurança
cada vez melhores, tomando-se como base o valor do ativo de informação a ser protegido, de forma
a assegurar a sua disponibilidade, integridade e confidencialidade, garantindo o alinhamento das
estratégias de TIC com os objetivos de negócios da Defensoria Pública da União (contrato assinado).

147
Relatório de Gestão 2017

No ano de 2017 vários outros projetos foram iniciados tais como: link de dados a nível
nacional (Processo 08038.001453/2016-11), manutenção e ampliação de telefonia VOIP (Processo
08038.003629/2017-42), bem como projeto de aquisição dos totens (Processo 08038.000109/2017-
88) para instalação nas penitenciárias (contrato assinado).
Apoiamos as mudanças das unidades da DPU em São Paulo/SP, Manaus/AM, Volta
Redonda/RJ, Campos de Goytazes/RJ, Juína/MT e Sobral/CE.
Estes são os projetos mais importantes do ano de 2017. Estes projetos estão relacionados
ao PEDPU 2017-2019 principalmente ao objetivo estratégico “E1 - Assegurar a Ampliação e
Atualização da Infraestrutura Tecnológica”.
A Defensoria Pública da União conta com um Comitê Estratégico Permanente de
Tecnologia da Informação que foi instituído por meio da Portaria nº 28, de 27 de março de 2015
(Processo 08038.002349/2015-55). Para a composição dos membros do Comitê Estratégico de TIC
foram editadas e publicadas portarias, quais sejam: Portaria nº 28, de 27 de março de 2015 (SEI Nº
0816215); Portaria nº 94, de 23 de outubro de 2015 (SEI Nº 1050159); Portaria nº 98, de 28 de outubro
de 2015 (SEI Nº 1057859); Portaria nº 79, de 06 de julho de 2016 (SEI Nº 1388551); Portaria nº 173,
de 29 de novembro de 2017 (SEI Nº 2150910); e Portaria nº 186, de 22 de dezembro de 2017 (SEI Nº
2187333).
No ano de 2015 o Comitê reuniu-se em 22 de abril e 24 de agosto para deliberação dos
seguintes assuntos: Contratação de empresa especializada para prestação de serviços e material de
cabeamento estruturado para atender a DPGU e as Unidades; Adesão à Ata de Registro de Preços da
Marinha para aquisição de Desktops e Notebooks; Contratação de empresa especializada em TIC ou
prorrogação do contrato com a Empresa Montreal; Aquisição de Notebooks; Aquisição de Solução
Storage; Aquisição de Projetores; Certificação Digital; Revisão do PDTI; Implantação do Sistema
ASI. As deliberações do Comitê foram registradas em Ata de Reunião (SEI Nº 0844952 e 1014244).
No ano de 2016 o Comitê reuniu-se em 22 de julho para deliberação e aprovação dos
seguintes assuntos: Prorrogação do PDTI DPU 2014-2016 (SEI Nº 0644495); Aquisição de GBIC,
que são equipamentos para instalação na rede de dados que permite a interligação com fibras ópticas;
Aquisição de Licenças VMware Vsphere, voltadas para a realização de processos de virtualização de
dados. As decisões foram registradas em Ata de Reunião (SEI Nº 1401214). Estas contratações estão
alinhadas com os princípios e diretrizes do PDTIC 2014-2016 da DPU.
No ano de 2017 o Comitê reuniu-se para deliberação dos seguintes assuntos: Aprovação
do PDTIC 2017-2018; Aquisição de Firewall, Computadores, Software para a Biblioteca da DPU;
Aprovação do projeto de cabeamento na Unidade da DPU em Teresina/PI; Aprovação da contratação
de empresa para prestação de serviços de telefonia VOIP; Aquisição de Fitas LTO4 para backup;
Aquisição de Licenças Microsoft e VMWare; Aprovação da contratação de empresa especializada na
prestação de serviços de link de dados (MPLS); Aquisição e ampliação de equipamentos e softwares
de sistemas de telefonia VOIP; Aquisição de equipamentos de Switches para atualização destas
ferramentas nas Unidades da DPU; e Aquisição de Licenças de Software para gravação das reuniões
do Conselho Superior da DPU. As deliberações do Comitê foram registradas em Ata de Reunião (SEI
Nº 2000764; 2000766; e 2000760).

148
Relatório de Gestão 2017

4.4. GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE

4.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na


contratação de serviços ou obras

As ações para gestão ambiental e sustentabilidade se dão de forma descentralizada no


âmbito da DPGU e unidades DPU em território nacional.
A DPGU e DPU instaladas no Distrito Federal desenvolvem suas obrigações
institucionais em moderno condomínio cujas instalações estão adequadas ao modelo de
sustentabilidade ambiental, se destacando a coleta seletiva, depósito para
resíduos recicláveis, sistema de captação tratamento de água da chuva para utilização da
DPU, torneiras e vasos sanitários com sistemas de economia de água.
O Condomínio que administra o edifício tem programa de reciclagem. Há lixeiras de
cores padronizadas disponíveis para depósito de lixo, objetivando a coleta seletiva.
Outrossim, a DPGU orientou suas unidades nos estados da federação para que
realizem coleta seletiva para reciclagem, buscando, no que couber, parcerias com instituições
públicas que já adotam esta sistemática na localidade onde atuam.
Por decisão do CSDPU – Conselho Superior da Defensoria Pública da União (doc SEI nº
1651192 – Processo Administrativo nº 08038.009967/2016-15), o Gabinete do Defensor-Público
Geral Federal, por meio da Portaria GABDPGF DPGU nº 81, de 22 de fevereiro de 2017, designou o
Exmo. Defensor Público Federal, Dr. CELSO GABRIEL REZENDE, para representar a Defensoria
Pública da União na comissão Nacional de Coleta Seletiva Solidária da Defensoria Pública da União
em Brasília-DF, em atendimento ao que determina o Decreto 5.940/2006 de 25 de outubro de 2006,
que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da
administração pública federal direta e indireta, na fonte geradora, e a sua destinação às associações e
cooperativas dos catadores de materiais recicláveis, e dá outras providências.
Além disso, na orientação quanto à escolha do imóvel para sediar as unidades da DPU
devem ser observadas as seguintes características: janelas amplas que dispensem o uso de energia
elétrica na iluminação durante o dia; automação de sistemas de iluminação para redução do consumo
de energia; sistema de aproveitamento de água da chuva, ou reuso de água de efluentes; bicicletário
para facilitar o acesso da comunidade e de servidores que prefiram substituir os veículos por
bicicletas.
Ressaltamos, ainda, que os processos de contratação celebrados pela DPU contemplam,
no que couber, práticas de sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços,
consignados nos termos de referência, em atendimento ao Decreto nº 7746/2012.
Destacamos também, a utilização pela DPU do Sistema Eletrônico de Informações - SEI,
plataforma que engloba um conjunto de módulos e funcionalidades que promovem a eficiência
administrativa, tendo como principais características a libertação do paradigma do papel como
suporte físico para documentos institucionais.
Os processos de contratação celebrados pela Defensoria Pública da União no que tange à
área de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC contemplam, no que couber, práticas de
sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços, consignados nos termos de
referência, em atendimento ao Decreto nº 7746/2012. Dentro deste contexto, as aquisições de
equipamentos de TIC com características de baixo consumo de energia e alta eficiência energética
são casos de exemplos dos critérios de sustentabilidade adotados pelo órgão.

149
Relatório de Gestão 2017

Outro exemplo que cabe destacar são os serviços de impressão distribuída em âmbito
nacional com previsão de Engenheiro Ambiental para a correta destinação dos resíduos tóxicos. Além
disso, a DPU tem buscado serviços que não sejam sustentados por métodos tradicionais, que
promovam a eficiência administrativa, como por exemplo, a redução de consumo de papel como
suporte físico para documentos institucionais, em consonância com o novo paradigma da Era Digital.

150
Relatório de Gestão 2017

5. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

O relacionamento da Defensoria Pública da União com a sociedade ocorre tanto na forma


ativa, por meio da realização da Pesquisa de Satisfação e da disponibilização da Carta de serviços ao
cidadão disponível no sítio da DPU, quanto na forma passiva, por meio dos canais de acesso à
informação, como o “Fale Conosco” e o “Serviço de Informação ao Cidadão - SIC DPU”.
Ressalta-se ainda que, por meio do portal da DPU é possível a realização de consulta de
processos, pelos assistidos, no SISDPU (Sistema de Informações Simultâneas da DPU), cujo acesso
é feito pelo sítio da DPU onde o assistido fornece o nº do PAJ e a chave de acesso, informações
constantes no cartão entregue no atendimento.
O portal oferece também navegação dinâmica para pesquisa de números de telefones,
endereços, e-mails e titulares de ofícios das unidades da DPU nas 27 unidades da Federação.
A Pesquisa de Satisfação é realizada mensalmente para aferição do grau de satisfação dos
cidadãos-usuários da Defensoria de modo a subsidiar a melhoria do processo de atendimento ao
público.
Conforme mencionado no tópico “Apresentação e Análise de Indicadores de
Desempenho”, a realização da pesquisa teve início em 2014, e, até setembro de 2017, estava
concentrada na Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – Asplan, que
selecionava probabilisticamente os assistidos que tinham PAJs abertos e aplicava, por telefone, os
questionários aos assistidos.
Em novembro de 2017 houve alteração da metodologia da pesquisa em razão da
deliberação proferida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU). Diante
disso, a partir desse período, os questionários passaram a ser aplicados pelas unidades da DPU ao
final de cada atendimento, sendo consolidados pela ASPLAN no âmbito nacional.
Na pesquisa são abordadas questões relativas à qualidade do atendimento, cordialidade
do atendente, tempo de espera para ser atendido, andamento dado ao caso e condições do local de
atendimento. Com base nessas questões, é calculado, em uma escala de 0 a 1, o índice de satisfação
dos assistidos (ISA), sendo que: 0 corresponde a Totalmente Insatisfeito; 0,25 corresponde a
Insatisfeito; 0,5 corresponde a Indiferente; 0,75 corresponde a Satisfeito e 1 corresponde a Totalmente
Satisfeito. Quanto mais próximo estiver o ISA dos valores estabelecidos, mais forte será a percepção
dos cidadãos quanto ao grau de satisfação em relação a qualidade dos serviços prestados pela DPU.

Em razão da diferença entre as metodologias e modelos de amostragem adotados antes e


após novembro de 2017, tornou-se inviável a comparação entre os resultados das pesquisas na
sistemática anterior e atual.

Ainda assim, cumpre salientar que, ao longo dos anos de 2014, 2015, 2016 e até setembro
de 2017, o ISA teve resultado médio de 0,77, indicando satisfação dos assistidos na qualidade dos
atendimentos realizados pela DPU. Não oposto a esse resultado, a apuração da pesquisa realizada
com base na nova metodologia, sugeriu um grau ainda mais elevado de satisfação entre os assistidos que
se disponibilizaram em participar da pesquisa. Foram processados, no primeiro ciclo de avaliação,
974 questionários que resultou no índice de 0,90.
Os resultados relativos a essa pesquisa são disponibilizados por meio da opção Pesquisa
de Satisfação, constante no link: http://www.dpu.def.br/transparencia/acoes-e-programas.

151
Relatório de Gestão 2017

5.1. Canais de acesso do cidadão

O portal da Defensoria Pública da União tem foco nos serviços oferecidos ao cidadão. De
interface intuitiva e layout ajustável para navegação em desktop, tablets e celulares, o site permite
consulta à movimentação do Processo de Assistência Jurídica (PAJ) pelo assistido, bem como outros
serviços e informações.
Ao cidadão é disponibilizado pela DPU dois canais de acesso às informações de seu
interesse e de relacionamento com o órgão: Fale Conosco e o Serviço de Informação ao Cidadão -
SIC DPU.
O Fale Conosco é um canal de comunicação entre a DPU e o cidadão para processamento
de informações, elogios, reclamações e envio de sugestões relacionadas aos serviços da DPU. Este
serviço ficaria sob a responsabilidade da Ouvidoria-Geral da DPU. No entanto, em razão das
restrições orçamentárias e insuficiência de pessoal, a Ouvidoria não foi implementada, apesar de já
ter sido criada por meio da Resolução nº 59 do Conselho Superior da DPU. Sendo assim, a
Corregedoria-Geral da DPU é responsável pelo Fale conosco.
Destacamos que a DPU por meio da sua Assessoria de Comunicação mantém programas
semanais veiculados na Rádio Justiça e em emissoras comunitárias parceiras, dessa forma garantindo
ao cidadão o conhecimento e a defesa de seus direitos.

Com o objetivo de assegurar boas práticas de Governança Pública, a CGDPU divulga


Recomendações específicas no sentido de aprimorar o desempenho da DPU. O conteúdo encontra-se
disponível no sítio da DPU na Internet, acessível pelo endereço
http://www.dpu.def.br/corregedoria/recomendacoes.
No Fale Conosco, o acesso é feito pelo endereço http://www.dpu.def.br/, página
principal, no qual o assistido fornece o nº do PAJ e a chave de acesso, informações que constam do
cartão entregue no atendimento.
Para dar encaminhamento às demandas mais urgentes dos cidadãos, foi criado o serviço
“Fale Conosco”, pelo qual o cidadão pode registrar suas demandas no site
http://www.dpu.def.br/fale-conosco. O serviço está disponível na página principal da DPU, para
fácil acesso. A partir da Corregedoria-Geral, as solicitações dos cidadãos são respondidas
diretamente, se possível, ou repassadas às unidades e/ou aos Defensores que atuam em seus
processos, sendo acompanhadas até sua resolução.
Além das competências típicas de um órgão correcional, no que tange ao “Fale
Conosco” da DPU, a Corregedoria-Geral realiza a triagem das mensagens recebidas, sendo que,
havendo indícios mínimos de irregularidades nos serviços prestados ou atuação dos membros e
servidores da DPU, instaura-se procedimento preliminar a fim de melhor averiguar o noticiado
através do aludido serviço.
Nos três últimos anos, a maior parte dos registros ocorreu na tipologia Dúvidas,
correspondendo a 37,41% dos casos em 2017. Observa-se que de 2016 para 2017 houve uma
reclassificação dos tipos registrados no sitio da DPU, tendo em vista que um grande número estava
sendo registrado como “Outros”. Em seguida, no que se refere à avaliação dos serviços prestados,
as Reclamações corresponderam a 15,89% em 2017. Para denúncias tivemos 471 casos (11,78%) e
apenas uma tipologia classificada como representação. Tendo em vista a reclassificação ocorrida,
há dificuldades na obtenção do comparativo entre os anos pelo alto número de “Outros”. No geral,
o número de registros de 2016 para 2017 diminuiu, de 4.713 para 3.996.

152
Relatório de Gestão 2017

No que se refere aos encaminhamentos, do total de processos gerados em 2017, no Fale


Conosco, 137 foram tramitados para a CGDPU, 35 para o CSDPU e 113 para outras unidades. A
maioria dos processos são resolvidos no próprio Fale Conosco.

Reclamações registradas no Fale Conosco, por ano

Fonte: CGDPU

O SIC DPU é utilizado para atender a Lei nº 12.527/2011, lei de acesso à informação,
que tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações
públicas. A Secretaria de Gestão do Conhecimento é responsável por suas atividades, conforme art.
7º, da Portaria DPGF nº 265 de 2015. O cidadão pode registrar o seu pedido de acesso à informação
por meio sistema e-SIC ou presencialmente no seguinte endereço: SAUN - Quadra 5, Lote C - Centro
Empresarial CNC - Bloco C, 2º Andar, Sala 202 - Brasília/DF. A título de comparação, passaremos
à análise sucinta dos resultados obtidos em 2016 e 2017:
Em 2016 foram registrados 732 pedidos ao longo do ano e o tempo médio de resposta
foi 9,27 dias;
•No ano de 2017 foram registrados 936 pedidos, havendo, portanto, um aumento de
27,7% do número de pedidos e o tempo médio de resposta foi de 7,05 dias. O aumento
da demanda de pedidos de acesso à informação ocorreu em boa parte devido ao concurso
público da área administrativa da Defensoria Pública da União, sendo a maioria dos
pedidos relacionados à força de trabalho da DPU. O tempo médio para resposta ao
cidadão está de acordo com o artigo 11, § 1º da Lei 12.527/2011, e desde esta data todos
os pedidos remetidos à DPU foram respondidos dentro do prazo legal. Em 2017, somente
36 pedidos foram negados por se tratarem de desproporcionais ou desarrazoados, pedidos
que exigem tratamento adicional de dados, pedidos genéricos, incompreensível e dados
pessoais, conforme relatórios anexos I. Ainda em 2017 foram
registrados 103 recursos de 1ª instância, 21 recursos de 2ª instância direcionados à

153
Relatório de Gestão 2017

autoridade máxima da DPU e nenhuma reclamação dirigida a este Serviço, desde que
a lei entrou em vigor em 2011.
Gráfico 5.1.1 - Quadro comparativo Atendimento E-Sic

Dificuldades:
- A compilação de dados e informações dos pedidos muitas vezes se encontram em
planilhas e arquivos diferentes e exigem o envolvimento de muitos setores e servidores para o seu
atendimento, retirando muitas vezes os funcionários de suas atividades rotineiras para se dedicarem
apenas às responsas;
- Os pedidos, embora semelhantes em suas demandas, envolvem cidades e regiões
diferentes fazendo com que a documentação seja manuseada várias vezes para se obter resultados
de locais diferentes;
- Os usuários, por desconhecimento da Lei, enviam muitas perguntas que não se tratam
de acesso à informação, ou que o órgão não tem competência para responder. Ainda há casos de
pedidos que são incompreensíveis a este serviço;
- Alguns pedidos abrangem na pergunta um período de tempo muito longo, como no
caso de quererem todas as informações relacionadas a determinado assunto ou cargo desde o início
das atividades da DPU até os dias atuais;
Melhorias:
A DPU implantou o Sistema Eletrônico de Informações - E-SIC próprio em maio de
2017 e deixou de utilizar o sistema da CGU em abril de 2017.

154
Relatório de Gestão 2017

5.2. Carta de Serviços ao Cidadão

A Carta de Serviços ao Cidadão é um documento disponibilizado no sítio da Defensoria


onde constam informações gerais referentes à instituição, tais como: horário de atendimento ao
público, funcionamento do plantão, serviços oferecidos ao cidadão, identidade organizacional,
estrutura organizacional, direitos dos cidadãos em relação ao seu atendimento, requisitos e
documentos necessários para ter acesso aos serviços, etapas para o processamento do serviço, formas
de comunicação, prioridades de atendimento, prazo para realização do serviço, condições a serem
observadas pelos núcleos de atendimento, tratamento dispensado aos usuários no atendimento,
informações sobre os órgãos de atuação, contatos com a administração superior e lista dos órgãos de
atuação.
A carta pode ser acessada no sítio oficial da DPU clicando-se na aba “transparência” e,
posteriormente, em “ações e programas”, ou por meio do link:
http://www.dpu.def.br/transparencia/acoes-e-programas
Cumpre ressaltar que teve início, em 2017, o processo de revisão da Carta de serviço pela
ASPLAN, com meta de conclusão em 2018.

5.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

O relacionamento da Defensoria Pública da União com a sociedade ocorre tanto na forma


ativa, por meio da realização da Pesquisa de Satisfação e da disponibilização da Carta de serviços ao
cidadão disponível no sítio da DPU, quanto na forma passiva, por meio dos canais de acesso à
informação, como o “Fale Conosco” e o “Serviço de Informação ao Cidadão - SIC DPU”.
Ressalta-se ainda que, por meio do portal da DPU é possível a realização de consulta de
processos, pelos assistidos, no SISDPU (Sistema de Informações Simultâneas da DPU), cujo acesso
é feito pelo sítio da DPU onde o assistido fornece o nº do PAJ e a chave de acesso, informações
constantes no cartão entregue no atendimento.
A Pesquisa de Satisfação é realizada mensalmente para aferição do grau de satisfação dos
cidadãos-usuários da Defensoria de modo a subsidiar a melhoria do processo de atendimento ao
público.
Conforme mencionado no tópico “Apresentação e Análise de Indicadores de
Desempenho”, a realização da pesquisa teve início em 2014, e, até setembro de 2017, estava
concentrada na Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN, que
selecionava probabilisticamente os assistidos que tinham PAJs abertos e aplicava, por telefone, os
questionários aos assistidos.
Em novembro de 2017 houve alteração da metodologia da pesquisa em razão da
deliberação proferida pelo Conselho Superior da Defensoria Pública da União (CSDPU). Diante
disso, a partir desse período, os questionários passaram a ser aplicados pelas unidades da DPU ao
final de cada atendimento, sendo consolidados pela ASPLAN no âmbito nacional.
Na pesquisa são abordadas questões relativas à qualidade do atendimento, cordialidade
do atendente, tempo de espera para ser atendido, andamento dado ao caso e condições do local de
atendimento. Com base nessas questões, é calculado, em uma escala de 0 a 1, o índice de satisfação
dos assistidos (ISA), sendo que: 0 corresponde a Totalmente Insatisfeito; 0,25 corresponde a
Insatisfeito; 0,5 corresponde a Indiferente; 0,75 corresponde a Satisfeito e 1 corresponde a Totalmente

155
Relatório de Gestão 2017

Satisfeito. Quanto mais próximo estiver o ISA dos valores estabelecidos, mais forte será a percepção
dos cidadãos quanto ao grau de satisfação em relação a qualidade dos serviços prestados pela DPU.

Em razão da diferença entre as metodologias e modelos de amostragem adotados antes e


após novembro de 2017, tornou-se inviável a comparação entre os resultados das pesquisas na
sistemática anterior e atual.

Ainda assim, cumpre salientar que, ao longo dos anos de 2014, 2015, 2016 e até setembro
de 2017, o ISA teve resultado médio de 0,77, indicando satisfação dos assistidos na qualidade dos
atendimentos realizados pela DPU. Não oposto a esse resultado, a apuração da pesquisa realizada
com base na nova metodologia6, sugeriu um grau ainda mais elevado de satisfação entre os assistidos
que se disponibilizaram em participar da pesquisa. Foram processados, no primeiro ciclo de
avaliação, 974 questionários que resultou no índice de 0,90.
Os resultados relativos a essa pesquisa são disponibilizados por meio da opção Pesquisa
de Satisfação, constante no link: http://www.dpu.def.br/transparencia/acoes-e-programas.
O Fale Conosco é um canal de comunicação entre a DPU e o cidadão para processamento
de informações, elogios, reclamações e envio de sugestões relacionadas aos serviços da DPU. Este
serviço ficaria sob a responsabilidade da Ouvidoria da DPU. No entanto, em razão das restrições
orçamentárias e insuficiência de pessoal, a Ouvidoria não foi implementada, apesar de já ter sido
criada por meio da Resolução nº 59 do Conselho Superior da DPU. Sendo assim, a Corregedoria-
Geral da DPU é responsável pelo Fale conosco.
A manifestação do cidadão é o melhor indicativo da qualidade dos serviços. Assim, a
meta é valorizar essa forma direta de exercício da cidadania, por meio da qual a sociedade contribui
para o aperfeiçoamento da prestação de serviços públicos eficientes e transparentes, princípios
basilares do Estado Democrático de Direito.
Além das competências típicas de um órgão correicional, no que tange ao Fale Conosco
da DPU, a Corregedoria-Geral realiza a triagem das mensagens recebidas, sendo que, havendo
indícios mínimos de irregularidades nos serviços prestados ou atuação dos membros e servidores da
DPU, instaura-se procedimento preliminar a fim de melhor averiguar o noticiado por meio do aludido
serviço. Nas demais mensagens, as solicitações dos cidadãos são respondidas diretamente, se
possível, ou repassadas a outros setores especializados para elaboração de resposta satisfatória ao
requerente.
Nos três últimos anos, a maior parte dos registros ocorreu na tipologia Dúvidas,
correspondendo a 37,41% dos casos em 2017. Observa-se que de 2016 para 2017 houve uma
reclassificação dos tipos registrados no sitio da DPU, tendo em vista que um grande número estava
sendo registrado como “Outros”. Em seguida, no que se refere à avaliação dos serviços prestados, as
Reclamações corresponderam a 34,76% em 2017. Para denúncias tivemos 471 casos (11,78%) e
apenas uma representação. Tendo em vista a reclassificação ocorrida, dificulta obter comparativo
entre os anos pelo alto número registrado em “Outros”. No geral, o número de registros de 2016 para
2017 diminuiu, de 4.762 para 3.996.
No que se refere aos encaminhamentos, do total de processos gerados no Fale Conosco,
em 2017, 137 foram tramitados para a CGDPU, 35 para o CSDPU e 113 para outras unidades. A
maioria dos processos são resolvidos no próprio canal Fale Conosco.

6
Processo SEI nº 08038.010009/2016-89.
156
Relatório de Gestão 2017

O SIC DPU é utilizado para atender a Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à Informação
(LAI), que tem o propósito de regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às
informações públicas. A SGC é a unidade responsável por suas atividades na DPU, conforme art. 7º
da Portaria DPGF nº 265 de 2015. O cidadão pode registrar o seu pedido de acesso à informação por
meio sistema E-SIC ou presencialmente.
Analisando as informações do serviço, verifica-se que, em 2016, foram
registrados 732 pedidos ao longo do ano, com tempo médio de resposta de 9,27 dias. Em 2017, foram
registrados 936 pedidos, havendo, portanto, um aumento de 27,7% do número de pedidos com tempo
médio de resposta de 7,05 dias. O aumento da demanda de pedidos de acesso à informação ocorreu
em boa parte pelo interesse no concurso público da área administrativa da DPU, sendo a maioria dos
pedidos relacionados à força de trabalho da Defensoria.
O tempo médio para resposta ao cidadão está de acordo com a legislação, ou seja, todos
os pedidos remetidos à DPU foram respondidos dentro do prazo legal. Em 2017, somente 36 pedidos
foram negados por se tratarem de desproporcionais ou desarrazoados, conforme legislação vigente.
Ainda em 2017 foram registrados 103 recursos de 1ª instância, 21 recursos de 2ª
instância direcionados à autoridade máxima da DPU e nenhuma reclamação dirigida ao SIC-
DPU, desde que a lei entrou em vigor em 2011.

5.4. Mecanismos de Transparência das Informações Relevantes Sobre a Atuação da


Unidade

O Portal da Transparência da Defensoria Pública da União foi instituído pela Portaria


DPGF nº. 80 de 2015 e tem por finalidade veicular dados e informações detalhadas sobre a gestão
administrativa, execução orçamentária e financeira da DPU. O acesso à página é feito pelo link
http://www.dpu.gov.br/transparencia. As seguintes informações são disponibilizadas ao cidadão:
- Licitações (em andamento e realizadas) e contratos firmados;
- orçamento e finanças: cartão corporativo; cronograma anual de desembolso; diárias e
passagens; execução de despesas; relatórios bimestrais de limitação de empenho e relatório de gestão
fiscal;
- ações e programas: relatório situacional de projetos, indicadores e metas, pesquisa de
satisfação, painel de desempenho; projetos desenvolvidos pela DPU; carta de serviços ao cidadão e
relatório de análise e metas do PPA;
- auditorias: atividades de controle externo; instruções normativas; fluxo de
trabalho; relatório de atividades da SGCIA; relatórios de gestão e prestações de contas CGU e TCU;
- gestão de pessoas: cargos efetivos e vagos; planos de carreira e estruturas
remuneratórias; designações extraordinárias; funções e cargos comissionados; quantitativo de
beneficiários; estagiários; remuneração - consulta individual; progressões funcionais; promoções;
despromoções; remoções; aposentadorias; servidores cedidos; vacâncias e demonstrativo de força de
trabalho da DPU;
- atendimento da DPU: total de pessoas que receberam assistência jurídica pela
Defensoria Pública da União.
Em 2017 acrescentou-se os dados dos trabalhadores terceirizados, em cumprimento do
art. 133 da Lei nº 13.408/2016. Essa iniciativa fez com que os pedidos de informações sobre os
terceirizados diminuísse consideravelmente no E-SIC.
157
Relatório de Gestão 2017

O Governo Federal vem realizando inciativas para promover a abertura de dados


públicos. Em 2011, passou a integrar a Parceria para Governo Aberto (Open Government Partnership
- OGP); implementou diversos sítios de dados governamentais abertos; e, desde 2012, gera um
arcabouço normativo direcionado à promoção da transparência e da participação social na gestão
pública. Recentemente, por meio do Decreto nº. 8.777, de 11 de maio de 2016, a Presidência da
República instituiu a Política de Dados Abertos do Poder Executivo Federal normatizando o art. 8,
da Lei de Acesso à Informação - LAI. De acordo com esse decreto, a implementação da Política
ocorre com a execução do Plano de Dados Abertos a ser elaborado por cada órgão ou entidade da
Administração Pública Federal.
Tendo em vista que os decretos do Poder Executivo não se aplicam à Defensoria Pública
da União frente a sua autonomia funcional e administrativa consolidada pela Emenda Constitucional
n° 74/2013, é imprescindível a criação de normas internas para regulamentar os dispositivos da LAI.
Sendo assim, a Política de Dados Abertos da DPU está em discussão para ser implementada por meio
do Plano de Dados Abertos nos próximos exercícios. (SGC)
Por fim, em 2017, foram divulgados os dados dos trabalhadores terceirizados, em
cumprimento ao art. 133 da Lei nº 13.408/2016. Essa iniciativa diminuiu, consideravelmente, os
pedidos de informações feitos pelo SIC-DPU.

5.5. Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Em razão da Emenda Constitucional nº 95/2016, que limitou o orçamento previsto para


2017, não foi efetuada contratação de empresa especializada para o desenvolvimento de melhorias
no Portal da DPU, como a implantação do padrão E-MAG, com o objetivo de garantir o acesso ao
conteúdo da página por pessoas com deficiência. Consta do Plano Anual de Comunicação Social
(PACS) 2018 da DPU, tratativas para verificação da possibilidade de contratação, apesar da restrição
orçamentária imposta pelo referido dispositivo legal.
A DPU atua com o objetivo de garantir autonomia aos cidadãos no acesso aos prédios
que abrigam as suas sedes, dessa forma a área responsável (Coordenação de Engenharia, Arquitetura
e Manutenção - CEAM) trabalha em duas frentes com vistas a atender as normas atinentes à matéria
em questão: ocupação de prédios acessíveis (novas locações com as instalações de novas unidades) e
adaptação dos imóveis já ocupados pela DPU.
No tocante às novas locações (inclusive aquisição ou cessão pela Secretaria de Patrimônio
da União - SPU), a DPU realiza levantamento e análise, por meio da Coordenação responsável, a fim
de que somente os imóveis acessíveis possam ser objeto de locação, aquisição ou cessão.
No que concerne aos prédios já ocupados, a DPU, por meio da CEAM, realiza vistorias
técnicas, com objetivo de adaptação do imóvel. Nessa linha, a DPU solicita, por meio de caderno de
encargos, ao proprietário adequação do imóvel.
Nesse sentido foi aprovado e publicado na intranet o Manual de Procedimentos de
Acessibilidade, onde a Defensoria Pública da União busca focar os procedimentos físicos necessários,
a que se devem atentar os gestores e os profissionais responsáveis, nos edifícios de uso público, e
também os de propriedade particular (locados), para uso do órgão. Dessa forma considerando a
diversidade de usuários, sejam eles cidadãos ou os próprios servidores no cumprimento de seu
trabalho, tenham acessibilidade aos imóveis utilizados pela DPU. O conteúdo do referido Manual
encontra-se disponível no link: http://intranet.dpu.def.br/manuais
Por fim a DPU vem adotando medidas para atualização dos dados dos imóveis junto ao
Sistema de Gestão dos Imóveis de Uso Especial da União - SPIUnet.
158
Relatório de Gestão 2017

6. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

6.1. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do


patrimônio e avaliação e mensuração de ativos e passivos

Em relação ao tratamento contábil da depreciação e amortização de itens do patrimônio


e avaliação e mensuração de seus ativos e passivos, cumpre informar que esta UJ observa os
dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10. A metodologia utilizada para estimar a vida
útil econômica do ativo observa as orientações da macrofunção SIAFI nº 020330.
•A depreciação é computada pelo método linear, às taxas consideradas
compatíveis com a vida útil econômica. Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores
residuais são revistos a cada encerramento de exercício social.
•A metodologia adotada para realizar a avaliação e mensuração das
disponibilidades, dos créditos e dívidas, dos estoques, dos investimentos, do imobilizado, do
intangível e do diferido estão de acordo com os princípios estabelecidos na NBC T 16.10.
•As disponibilidades estão registradas em moeda nacional e sua avaliação e
mensuração obedecem ao critério do valor original, não necessitando de atualização
monetária, conforme determina a norma, os créditos e dívidas foram mensurados pelo valor
original, os estoques estão mensurados com base no valor de aquisição e suas saídas são
registradas pelo valor médio ponderado, o imobilizado e o intangível estão mensurados com
base no valor de aquisição, conforme critérios estabelecidos na NBC T 16.10.
• A conformidade contábil do almoxarifado e dos bens móveis é feita pela análise
mensal dos relatórios RMA e RMB, emitidos pelo programa ASI e comparado com seus
registros no SIAFI.
•Os imóveis são avaliados utilizando como critério a pauta de valores para
incidência do imposto predial territorial urbano - IPTU e a atualização da depreciação
acumulada de dez/2017 dos bens imóveis cadastrados no SPIUNET, foi realizada por meio
de planilha encaminhada pela SPU.
A DPU não aplicou os dispositivos contidos nas NBC T 16.9 e NBC T 16.10, EM SUA
INTEGRALIDADE, uma vez que os valores registrados no sistema de patrimônio não estão
compatíveis com as contas contábeis do SIAFI, devido a continua atualização do sistema de
patrimônio, causada pelo atraso na aquisição do programa de controle patrimonial, o resultou em
prejuízos aos lançamentos relativos a depreciação e amortização. Ressalta-se que o processo de
atualização patrimonial está em fase final viabilizado pela Secretaria de Logística e Patrimônio em
conjunto com a Coordenação de Contabilidade, utilizando o programa ASI.

6.2. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

A Defensoria Pública da União, em 2016, iniciou a análise dos custos da DPU por meio
da utilização de planos internos e de unidades gestoras responsáveis. Os planos internos agrupam as
principais despesas do órgão. E as unidades gestoras responsáveis representam as unidades da DPU.
A partir de então, a área de Orçamento e Finanças em conjunto com a alta direção do órgão, pode
avaliar o custo de cada unidade de modo que os recursos financeiros puderam ser melhor alocados.
Segue o relatório sintetizado dos custos das unidades da DPU no exercício de 2017.
A DPU tem adotado como sistemática de apuração de custos de cada unidade o valor
pago acrescido do valor inscrito em restos a pagar pago. Esse parâmetro facilita os gestores do órgão
na tomada de decisão em relação ao alcance do limite da Emenda Constitucional 95/2016.

159
Relatório de Gestão 2017

O valor gasto, em 2017, por unidade em milhões de reais, pode ser observado no gráfico
abaixo. Ademais, pode-se notar que a maioria das unidades, 57, possuem um custo de manutenção
de até dois milhões de reais.

Gráfico 6.2.1 - Valor Gasto em 2017 por Unidade em milhões de reais

DE 13 MILHÕES ATÉ 14 MILHÕES 1


DE 6 MILHÃO ATÉ 7 MILHÕES 1
DE 5 MILHÃO ATÉ 6 MILHÕES 1
DE 4 MILHÃO ATÉ 5 MILHÕES 1
DE 3 MILHÃO ATÉ 4 MILHÕES 1
DE 2 MILHÃO ATÉ 3 MILHÕES 8
DE 1 MILHÃO ATÉ 2 MILHÕES 26
DE 800 MIL ATÉ 1 MILHÃO 16
ATÉ 800 MIL 15

0 5 10 15 20 25 30

Fonte: Tesouro Gerencial 2018.

160
Relatório de Gestão 2017

Custo das Unidades em 2017


DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SOBRAL/CE
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CAMPINA GRANDE/PB
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CARUARU/PE
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO FEIRA DE SANTANA
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SANTA MARIA/RS
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO EM CASCAVEL/PR
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO URUGUAINA/RS
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO JOINVILLE/SC
DEFENSORIA PUBLICA UNIAO ALTAMIRA
DEFENSORIA PUBLICA UNIAO CRICIUMA
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CANOAS/RS
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SOROCABA/SP
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO VOLTA REDONDA/RJ
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO ABC/SP
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO CAMPO GRANDE/MS
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO MACAPA/AP
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO JOAO PESSOA/PB
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SANTOS/SP
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO SAO LUIS/MA
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO BAIXADA FLUMINENS
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO GUARULHOS/SC
DEF PUBLICA DA UNIAO CURITIBA_2ª CAT
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO BELO HORIZONTE MG
DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO RIO DE JANEIRO/RJ
0 2.000.000 4.000.000 6.000.000 8.000.000 10.000.000 12.000.000 14.000.000 16.000.000
161
Relatório de Gestão 2017

Ao analisarmos a composição das despesas de custeio e de capital da ação 2725 –


“Prestação de Assistência Jurídica Gratuita ao Cidadão” das unidades da DPU, em 2017, nota-se que
R$ 203.200.784 foram gastos com a manutenção das unidades, R$ 1.358.579 com a capacitação dos
defensores e servidores, R$ 1.681.647 com as ações itinerantes e R$ 34.432.512 com a gestão de
sistemas, totalizando R$ 242.032.103.
Tabela 6.2.1 - Composição das despesas na DPU em 2017

Fonte: Tesouro Gerencial 2018.

As principais despesas de custeio e que atendem as necessidades de manutenção das


unidades da DPU estão listadas abaixo. As despesas de locação de imóveis, tecnologia da informação,
bolsa estágio, vigilância, secretariado, locação de veículos, condomínio e de recepção representam
80% das despesas de custeio da DPU.
Tabela 6.2.2 - As Principais Despesas – 80% do total

Fonte: Tesouro Gerencial 2018

Gráfico 6.2.2 - As Principais Despesas que Representam 80% do total (R$ 242.032.103)

162
Relatório de Gestão 2017

RECEPCAO
CONDOMINIO 4%
5%
LOCACAO DE VEICULOS
5%
LOCACAO DE IMOVEIS
28%

SECRETARIADO
11%

VIGILANCIA
13%

TECNOLOGIA DA
INFORMACAO
18%

BOLSA DE ESTAGIO
16%

Fonte: Tesouro Gerencial 2018

6.3. Demonstrações contábeis exigidas pela lei nº. 4.320/64 e notas explicativas.

As demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64, bem como as notas explicativas
estão inseridas no anexo III.

163
Relatório de Gestão 2017

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

Este item dispõe sobre o tratamento de determinações e recomendações do TCU, as


recomendações do Órgão de Controle Interno, medidas administrativas para apuração de
responsabilidade por dano ao erário, demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos
de obrigações com o disposto no art. 5º da Lei nº 8.666/1993, sobre a revisão dos contratos vigentes
firmados com empresas beneficiadas pela desoneração de folha de pagamento e sobre informações
de ações de publicidade e propaganda.

7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU

A Secretaria-Geral de Controle Interno e Auditoria compreende a Secretaria de Auditoria


(SAD) e Secretaria de Acompanhamento e Orientação da Gestão (SAO). A atuação das duas
secretarias se pautam em sua finalidade precípua: orientar e supervisionar os gestores no desempenho
de suas funções e responsabilidades no campo da correta gestão.
Cabe a SAO acompanhar o controle externo no exercício de sua missão institucional. Fica
a cargo dessa secretaria fiscalizar o cumprimento das determinações e/ou orientações estabelecidas
pelo TCU e fornecer às áreas os elementos necessários para subsidiar resposta às diligências, bem
como acompanhar o cumprimento dos prazos concedidos pela Corte de Contas (incisos IV e X, art.
73, Portaria 98/2014 - Regimento Interno da DPU).
O instrumento de fiscalização empregado para fazer o acompanhamento das deliberações
do TCU é o monitoramento. A técnica utiliza Planos de Ação, formalizados em processos virtuais no
sistema SEI, no qual o gestor explicita as medidas adotadas para dirimir as falhas e atender as
recomendações/determinações propostas. A quantidade e a periodicidade dos monitoramentos variam
de acordo com as particularidades, a complexidade e os prazos necessários para implementar as ações
estabelecidas.
O resultado dos monitoramentos é incluído no Plano de Ação Permanente da Secretaria -
Geral de Controle Interno e Auditoria – SGCIA que avalia o Sistema de Controle Interno da unidade
jurisdicionada e demonstra o atendimento de demandas do órgão de controle externo.
No exercício de 2017, a SAO monitorou e acompanhou 8 (oito) recomendações expedidas
pela Corte de Contas, das quais 7 (sete) foram atendidas. Uma delas se encontra suspensa, devido ao
pedido de reexame interposto pela Defensoria Pública da União contra o Acórdão, reconhecido pelo
tribunal, nos termos do art. 48 da Leo 8.433/92 c/c os arts. 285 e 286, parágrafo único do RI/TCU.
A secretaria não possui um sistema informatizado que auxilie no controle das
recomendações. Todo o trabalho é realizado manualmente, por meio do sistema de processo digital
SEI e de planilhas eletrônicas.
Os quadros abaixo descrevem com detalhes o tratamento das recomendações expedidas
pela Corte de Contas.
Quadro 7.1.1 - Ações de controle externo – Determinações e recomendações atendidas no exercício.
Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

164
Relatório de Gestão 2017

Deliberações Expedidas pelo TCU

Comunicação
Processo Acórdão Itens Tipo
Expedida

TC 027.710/2015-7 Acórdão Julgamento da Prestação de Ofício 0479/2016 -


1.7.2
SEI 10351/2016 -TCU - Contas da Defensoria Pública da TCU/Secex
1.8.
08038.008298/2016-56 2ª Câmara. União - Exercício 2014 Administração
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Item 1.7.1 Recomendar a Defensoria Pública da União que aprimore os procedimentos para o registro de depreciação
e amortização dos bens móveis, imóveis ou ativos tangíveis, intangíveis ou na aquisição de direitos de propriedade,
devendo ser observado, além da tempestividade, os seguintes aspectos: a obrigatoriedade do seu reconhecimento, valor
da parcela que deve ser reconhecida no resultado como decréscimo patrimonial, e, no balanço patrimonial, representada
em conta redutora do respectivo ativo, e, por fim, as circunstâncias que podem influenciar seu registro.
Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Coordenação de Material e Patrimônio – CMAP.


Secretaria de Orçamento e Finanças – SOF; Coordenação de Contabilidade (CCON).
Síntese da Providência Adotada

Contratação da empresa Link Data para prestação de serviços de suporte técnico e manutenção continuada do software
Automation System of Inventory – ASI-WEB, no módulo controle do patrimônio, para período de contratação de 12
(doze) meses, podendo ser renovado por até 60 meses. Os termos da contratação podem ser verificados no processo:
08038.009361/2015-91.
O sistema ASI encontra-se implantado e a Coordenação de Contabilidade, em conjunto com a
SLP, realizou a adequação de grande parte dos registros patrimoniais e contábeis, entretanto devido ao grande
volume de informações, o processo ainda não foi finalizado.
Registra-se que ambos setores continuam envidando os esforços necessários para que o processo seja finalizado o mais
rápido possível.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor.

Devido a exigências jurídicas formais internas e limitações de natureza orçamentária, o procedimento de contratação
do suporte técnico e manutenção do sistema ASI mostrou-se inviável para data inicialmente prevista, o que provocou
a elevação do número de registros a serem atualizados.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Deliberações Expedidas pelo TCU

Comunicação
Processo Acórdão Itens Tipo
Expedida

165
Relatório de Gestão 2017

Julgamento da Prestação de
TC 028.791/2016-9 Ofício 1032/2017 -
Acórdão 9102/2017 Contas da Defensoria
SEI b1 e b2 TCU/Secex
–TCU-2ª Câmara Pública da União -
08038.008874/2017-46 Administração
Exercício 2015
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Dar ciência à Defensoria Pública da União (DPU) sobre as seguintes impropriedades/falhas, para que sejam adotadas
medidas internas com vistas à prevenção de ocorrência de outras semelhantes.

b1. Ausência de evidências na demonstração dos resultados relevantes relacionados à operação da unidade e vinculados
ao cumprimento dos seus objetivos, ações e metas estabelecidos no planejamento organizacional, identificada no
Relatório de Gestão, o que afronta o disposto no DN-TCU 146/2015, em especial, no item "Desempenho Operacional",
contido no Anexo II;

b2. Ausência de medidas para melhorar a governança de pessoal, bem como ausência de medidas para lidar com a:
inexistência de carreira própria de apoio técnico-administrativo, dependência de servidores requisitados/cedidos,
escassez de cargos em comissão e funções gratificadas, dependência do trabalho de estagiários e ausência de servidores
de carreira de TI da DPU na STI, o que afronta o princípio da eficiência, presente no art. 37 da Constituição Federal
de 1988.
Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GBDPGF; Assessoria de Planejamento Estratégia e Modernização da
Gestão – ASPLAN; Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP; Assessoria de Assuntos Legislativos - ASLEG
Síntese da Providência Adotada

A Portaria GABDPGF DPGU Nº 1109, DE 07 DE DEZEMBRO DE 2017, contida nos autos do processo SEI
nº 08038.010009/2016-89, instituiu o Planejamento Estratégico da Defensoria Pública da União para o triênio 2017-
2019 e buscou aplicar as recomendações encaminhadas pelo TCU.
O Comitê de Gestão Estratégica (CGE), instituído pela referida Portaria, é a instância responsável por aprovar ajustes,
exclusão ou inclusão de indicadores de resultado, metas, projetos e ações de âmbito nacional durante o curso do ciclo
de gestão da estratégia, o que contribuirá para reduzir os riscos das ocorrências apontadas no Acórdão. A primeira
reunião do CGE se deu no dia 31 de janeiro do corrente ano, quando foram apreciados os resultados de 2017, as
metas propostas para 2018 e aprovadas alterações no quadro dos indicadores estratégicos, conforme Processo SEI
08038.010070/2017-15.
Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor

A Defensoria Pública da União não conta com quadro próprio e permanente de servidores de apoio estruturado em
carreira apesar de, sobre o tema, ter encaminhado proposta legislativa em que se pretende tal estruturação por meio
do Projeto de Lei nº 7.922/2014.
De forma concreta, a DPU possui incipiente e emergencial efetivo contando com servidores da carreira geral do
Executivo (PGPE) em número de 487 (quatrocentos e oitenta e sete), cujos cargos foram redistribuídos a esta
instituição, por meio das Portarias MPOG n. 3.045/2009, Portaria MPOG n. 2.649/2010 e Portaria MPOG n.
3.155/2011, a fim de que fossem substituídos colaboradores terceirizados, que conduziam atividades típicas de
servidores estatutários.
Dos cargos redistribuídos não há qualquer cargo efetivo da área de Tecnologia da Informação, ou seja, dos atuais 487
cargos do PGPE que foram providos por meio de certame público para a DPU, não há profissionais de TI ou
profissionais da área de saúde, notadamente médicos.

166
Relatório de Gestão 2017

Por outro lado, em que pesem os esforços da Administração da DPU, ainda seguimos sem a
estrutura de carreira específica como pleiteia o citado PL 7.922/2014.
Significa, na prática, que a DPU se vale das prerrogativas de requisição trazidas pela Lei n.
9.020/95 e tem, na composição de sua força de trabalho, outros 784 (setecentos e oitenta e quatro)
servidores requisitados, os quais representam, aproximadamente, 62% (sessenta e dois por cento) do efetivo total
da DPU para atendimento às atividades e processos de trabalho presentes nas 70 (setenta) unidades instaladas em
todas as unidades da federação.
A instituição, como consabido, é permanente e autônoma em relação ao Executivo, devendo
estar presente de forma evolutiva em todo território nacional consoante os textos das Emendas Constitucionais Nº
74 (2013) e 80 (2014) e atual redação do artigo 134 e parágrafos da Constituição Federal.
Necessário, portanto, que qualquer Plano de Ação solicitado a partir do presente apontamento do TCU, passe por um
grande esforço legislativo, a partir da atuação de setores diretivos da DPU, e de órgãos de controle externo, no sentido
de fazer passar o PL 7.922/2014 e 7.923/2014 - que criam, respectivamente, a carreira administrativa da DPU, com um
conjunto de cargos efetivos que reúnam a formação e as competências necessárias à atuação da DPU e os cargos em
comissão/funções comissionadas, com vistas a dar a contrapartida necessária aos servidores e membros que exercem
cargos de natureza gerencial a fim de que possam ser chamados a responsabilidade pelas decisões que impactam a vida
institucional.

Por derradeiro, e relativamente à questão da governança de pessoal, necessário informar que para o estabelecimento
de medidas/ações corretivas e/ou preventivas de riscos ou práticas indesejáveis que possam influenciar negativamente
a cultura da Instituição importa, sobretudo, alavancar preliminarmente a implementação de projetos estruturantes, tais
como a (1) a criação de Cargos Comissionados e funções gratificadas em quantidade suficiente que atendam às
necessidades da gestão da DPU, (2) a qualificação, em caráter permanente, de lideranças, aí incluídos gestores e
dirigentes, (3) o desenvolvimento de sistemas de informação dotados de "inteligência" normativa, legal e gestão da
informação produzida, (4) o alinhamento conceitual e institucional entre todas as Unidades da DPU e sua cadeia de
comando a fim de que se garanta uma linguagem gerencial única e maior governabilidade sobre seus recursos internos
e, (5) um planejamento estratégico estabelecido criteriosamente a partir da missão da DPU e de sua visão de futuro
que sirva de orientação a todas as ações institucionais, independentemente dos atores que a sucederão.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Deliberações Expedidas pelo TCU

Comunicação
Processo Acórdão Itens Tipo
Expedida

Acórdão Acompanhamento: Avaliação de


TC. 022.585/2016-8 Ofício 0108/2017 -
747/2017-TCU- 9.4 Resultados Fiscais da União – 3°
SEI 08038.004078/2017-34 TCU/Semag
Plenário bimestre de 2016
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Dar ciência, com fundamento no art. 4° da Portaria-Segecex 13/2011, à Defensoria Pública da União, de que a
efetivação do bloqueio de dotação deve ocorrer até 30 dias após o encerramento do bimestre consoante disposto no art.
9° da Lei Complementar 101/2000 c/c art. 55 § 3°, da Lei 13.242/2015.
Providências Adotadas

167
Relatório de Gestão 2017

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria Geral Executiva – SGE; Secretaria de Orçamento e Finanças - SOF


Síntese da Providência Adotada

A Secretaria de Orçamento e Finanças ficou ciente da recomendação contida no Ofício 0108/2017 -TCU/Semag. Frisou
que, à época, ainda que fora do prazo, cumpriu o item 9.4.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor

Não se aplica.

7.1.2 - Ações de controle externo - Determinações e recomendações não atendidas no exercício.


Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Deliberações Expedidas pelo TCU

Comunicação
Processo Acórdão Itens Tipo
Expedida

TC 014981/2017-3 Acórdão Acompanhamento dos


Ofício 0275/2017 -
SEI 1712/2017-TCU 9.2 Resultados Fiscais 2º
TCU/Semag
08038.007457/2017-86 Plenário bimestre de 2017
Órgão/Entidade Objeto da Determinação e/ou Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Determinação e/ou Recomendação

Determinar à Secretaria de Orçamento Federal, em conjunto com a Defensoria Pública da União, com fundamento nos
arts. 5º e 15 da Lei 4.320/1964 e 43, inciso I, da Lei 8.443/92, c/c o art. 250, inciso II, do Regimento Interno do TCU,
que, no prazo de sessenta dias, efetuem a revisão da classificação orçamentária, quanto ao indicador de resultado
primário, de despesas tipicamente discricionárias, a exemplo de locação de imóveis e contratação de serviços
complementares à atividade-fim do órgão (conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática,
copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações) , inseridas
na ação “2725 - Prestação de Assistência Jurídica ao Cidadão”, de modo a classificá-las com Identificador de Resultado
Primário (RP) “2” (Primário Discricionário) , em observância ao princípio orçamentário da especificação, com
fundamento nos arts. 5º e 15 da Lei 4.320/1964 e no disposto no art. 9º, inciso VII, da Estrutura Regimental do
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, aprovada pelo Decreto 9.035/2017, e no art. 43, § 1º, inciso
III, alínea “a”, da Lei 13.408/2016 (LDO 2017) , c/c o art. 9° da Lei de Responsabilidade Fiscal e o art. 58 da LDO
2017.
Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria Geral Executiva – SGE; Secretaria de Orçamento e Finanças - SOF


Justificativa para o seu não Cumprimento

168
Relatório de Gestão 2017

A DPU ingressou com um pedido de reexame de determinação contida no Acórdão 1712/2017-TCU Plenário, cujo
teor é a reversão da classificação das despesas primárias discricionárias para obrigatórias. Em razão do pedido de
reexame, houve a suspensão dos efeitos do item 9.2 do referido Acórdão, conforme Ofício nº 0418/2017-TCU/Semag,
de 27/12/2017.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor

Não aplicável em razão da suspensão dos efeitos da decisão que determina a adoção de providências pelo Gestor até o
julgamento do recurso.

7.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

As recomendações feitas e em acompanhamento pela SGCIA no exercício de


referência abrangem levantamentos realizados pela Secretaria de Acompanhamento e Orientação da
Gestão (SAO) e auditorias realizadas pela Secretaria de Auditoria (SAD). Observa-se a congruência
das recomendações da SGCIA com as recomendações do TCU, convergindo a consolidação da
Governança, controles internos e boas práticas de gestão no âmbito da DPU.
No exercício de 2017, a SAO realizou uma ação de fiscalização do tipo Levantamento.
O objetivo desse trabalho foi avaliar o desempenho dos controles internos da Escola Superior da
Defensoria Pública da União - ESDPU após a publicação das Instruções Normativas – INs produzidas
nas oficinas de mapeamento de processos realizadas pela Assessoria de Planejamento Estratégia e
Modernização da Gestão – ASPLAN. Esse trabalho gerou 19 (dezenove) recomendações, das quais
6 (seis) já foram atendidas. As demais estão em fase de implementação e serão monitoradas dentro
dos prazos estabelecidos no respectivo plano de ação.
Outro trabalho relevante realizado pela SAO, diz respeito ao acompanhamento das
oficinas de mapeamento de processos conduzidas pela ASPLAN. O papel da secretaria nessa
atividade consiste em identificar como são tratados os riscos e os controles administrativos na unidade
participante da oficina. Esse trabalho é contínuo e tem a vantagem adicional de induzir a organização
a fazer um exercício de auto avaliação dos controles instituídos.
A SAD realizou, conforme previsão no PAINT, três auditorias ao longo do exercício de
2017: auditoria da folha de pagamento, auditoria de gestão do exercício de 2016 e auditoria de
contratos e governança em TI.
Na execução desses trabalhos foram encontrados 26 achados que resultaram na expedição
de 64 recomendações, das quais 33 já foram atendidas e 5 não implementas/não acatadas. As demais
ainda estão em fase de implementação e estão sendo monitoradas pela Secretaria.
Salienta-se que a auditoria de gestão do exercício de 2016 teve como foco o diagnóstico
da gestão da DPU de modo a auxiliar DPGF na correta condução de sua gestão sob todos os aspectos,
desta forma não houve achados.
Outrossim, o gabinete da SGCIA realizou monitoramento relacionado as atividades de
transparência pública sendo expedidas 4 recomendações, das quais 3 foram implementadas e 1 ainda
se encontra em fase de implementação.
Importa destacar que ainda há passivos de exercícios anteriores pendentes de
implementação e que estão sendo constantemente monitorados pelo órgão de auditoria interna. O

169
Relatório de Gestão 2017

monitoramento dos planos de ação, decorrentes de trabalhos atuais e dos trabalhos de exercícios
anteriores, geraram os seguintes resultados:
Recomendações que estavam em fase de implementação nos exercícios anteriores
(residual):
• Monitoramento. Plano de ação decorrente do Levantamento de Gestão Patrimonial
2014: Das 7 (sete) recomendações que estavam em fase de implementação, 5 (cinco)
foram atendidas e 2 (duas) permanecem no estágio de implementação.
• Monitoramento. Plano de ação decorrente do Levantamento de Transportes 2014:
Apenas 1 (uma) recomendação estava em fase de implementação e foi atendida.
• Monitoramento. Plano de ação decorrente do Levantamento de Transparência 2014:
Uma recomendação continua em estágio de implementação, as demais foram
atendidas em exercícios anteriores.
• Monitoramento. Plano de ação decorrente da Auditoria de Licitações e Contratos:
Apenas 1 (uma) recomendação que permanece em estágio de implementação.
• Monitoramento. Levantamento do Sistema de Recursos Humanos da DPU (SGRH):
Das 2 recomendações que permanecem em estágio de implementação.
• Monitoramento. Plano de Ação decorrente da Auditoria de Gestão de 2014: Apenas 1
(uma) recomendação estava em fase de implementação e foi atendida.
• Monitoramento. Plano de Ação decorrente da Auditoria de Gestão de 2015: Das 12
recomendações que estavam em fase de implementação, 9 foram atendidas, 1 não foi
implementada e 2 permanecem em estágio de implementação.
• Monitoramento. Plano de Ação decorrente da Auditoria de Diárias e Passagens: Todas
as 5 recomendações que estavam em fase de implementação foram atendidas.

Destarte, o desempenho de atendimento das recomendações expedidas pelo órgão de


controle interno foi razoável, tendo em vista o percentual de 43,67% de implementação das
recomendações expedidas em 2017 e de 72,41% de atendimento das recomendações de exercícios
anteriores. Deve-se considerar que os planos de ação resultantes dos trabalhos do Levantamento
realizado na Escola e da auditoria de contratos e governança em TI foram elaborados ao final do
exercício não havendo tempo hábil para desencadear ações em 2017.
Tal comportamento pode ser explicado pelo fato de a DPU ser um órgão recentemente
autônomo, que carece de um maior amadurecimento da gestão e de questões estruturais que impedem
a evolução do órgão e desencadeiam diversos problemas, como a ausência de estrutura de cargos e
funções e limitação de crescimento imposta pela Emenda Constitucional nº 95/2016.
Os quadros abaixo descrevem com detalhes os resultados obtidos.
7.2.1 - Ações de controle interno – Determinações e recomendações atendidas no exercício.

170
Relatório de Gestão 2017

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do Comunicação
Processo Item do RA
Relatório de Auditoria Expedida

Monitoramento da LAI Constatou-se


que contratos firmados pela
Defensoria Pública da União
SEI Memorando n°68/2017
estavam desatualizados no Portal da Memorando n° 08
SGC/SGE/DPGU
08038.000885/2017-88 Transparência desde fevereiro de SAO/SGCIA/DPGU
(1714802)
2016, configurando descumprimento
ao art. 8º da Lei de Acesso a
Informação – LAI (12.527/2011).

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

A SGCIA determinou a Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP atualizar e publicar os relatórios de contratos
firmados no âmbito da DPU.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria-Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão do conhecimento – SGC; Secretaria de Logística e


Patrimônio - SLP
Síntese da Providência Adotada

OS relatórios de contratos firmados no âmbito da DPU foram atualizados e publicados no portal da transparência
(planilha SEI 1747562).

Síntese dos Resultados Obtidos

Publicação das informações no Portal da Transparência, conforme previsão legal. Melhoria na gestão da transparência
pública.

UNIDADE JURISDICIONADA

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do Comunicação
Processo Item do RA
Relatório de Auditoria Expedida

171
Relatório de Gestão 2017

O Memorando n° 71-
SGC/SGE/DPGU solicitou auxílio
da Secretaria- Geral de Controle
SEI Memorando n°71/2017
Interno e Auditoria – SGCIA, nos Memorando n° 12
SGC/SGE/DPGU
08038.001951/2017-37 termos da competência atribuída SAO/SGCIA/DPGU
(1722633)
pela Portaria n° 152/2015, para dar
cumprimento ao art. 133 da Lei nº
13.408/2016.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

1. A SGCIA recomendou a SLP fazer a revisão dos instrumentos de contratação da DPU, de forma que os futuros
contratos prevejam o fornecimento, pela empresa contratada, dos dados exigidos pelo art. 133, da Lei 13.408/2016, para
fins de divulgação e cumprimento das obrigações de transparência ativa.

2 .A SGCIA recomendou: Atualizar planilha com lista de prestadores de serviço contida no site da transparência pública
da DPU. Prever rotina interna para atualização dessas informações a cada quadrimestre, conforme determina o § 1°, do
art. 133, da Lei 13.408/2016.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria-Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão do conhecimento – SGC; Secretaria de Logística e


Patrimônio - SLP
Síntese da Providência Adotada

1. As novas minutas de contratos já contêm a previsão do fornecimento de dados exigidos pelo art. 133, da Lei
13.408/2016.

2. Os dados dos terceirizados estão disponíveis no portal da transparência da DPU,


link http://dpu.def.br/transparencia/licitacoes-e-contratos, aba "lista de prestadores de serviços". A última atualização
foi feita em dezembro de 2017, detalhada no documento 2156816.

Síntese dos Resultados Obtidos

Publicação das informações no Portal da Transparência, conforme previsão legal. Melhoria na gestão da transparência
pública.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do
Comunicação
Processo Relatório de Item do RA
Expedida
Auditoria

172
Relatório de Gestão 2017

2. Não há regulamento interno definindo os fluxos de


trabalho para a Divisão de Material e Patrimônio. Relatório de
Levantamento
4. Não existe contrato de manutenção do sistema ASI,
(0697141)
responsável pelo controle patrimonial da DPU. Ele está
desatualizado e não possui as ferramentas necessárias MEMORANDO Nº
para se ajustar as inovações legais, como, por exemplo, 10 (0697188)
a inserção de tópicos como ‘reavaliação’ e
‘depreciação’ de bens. MEMORANDO Nº
4
08038.012780/2 Levantamento nº 05: 7. Há bens sem plaquetas de registro de entrada SAO/SGCIA/DPG
014-29 Gestão Patrimonial (tombamento). U
(1664125)
8. Não há declarações firmadas pelos servidores
responsáveis pela guarda dos bens. MEMORANDO
Nº3
SAO/SGCIA/DPG
9. Falta de atualização dos Termos de
U
Responsabilidade e/ou ausência deste documento, em
(2225575)
desacordo com o art. 94, da Lei Federal nº 4.320/64.
Registros inconsistentes.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 2: Estabelecer normas e procedimentos referentes ao controle e à movimentação dos bens patrimoniais.

Recomendação 4: Avaliar o atual sistema informatizado de controle dos bens e providenciar sua manutenção ou
substituição.
Recomendação 7: Etiquetar todos os bens (tombamento) e fazer o seu lançamento na carga patrimonial do responsável
para que não haja mais bens em uso sem identificação.

Recomendação 8: Exercer um maior controle quanto aos bens móveis existentes na DPU, no intuito de evitar
desvios.

Recomendação 9: Providenciar a emissão dos Termos de Responsabilidade em conformidade com a IN nº 205/88,


item 7.11 e efetuar a substituição da responsabilidade quando o bem for transferido para outro setor. Sanar
divergências entre os Termos de Responsabilidade e os registros dos sistemas de controle.
Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria de Logística, Material e Patrimônio – SLP; Divisão de Material e Patrimônio –DIMAP; Secretaria-Geral
Executiva – SGE; Assessoria de Planejamento Estratégia e Modernização da Gestão – ASPLAN;
Síntese da Providência Adotada

Recomendação 2: A ASPLAN e a SGCIA estão desenvolvendo oficinas no âmbito da DPGU destinadas a documentar
os processos de trabalho conduzidos dentro de cada Secretaria Geral, Secretaria, Assessoria e Coordenação. O objetivo
é mapear os processos e criar Instrução Normativa que estabeleçam os fluxos operacionais e procedimentos de rotina
do setor. A atividade está em desenvolvimento e obedece um cronograma estabelecido pela ASPLAN.
Recomendação 4: O Contrato de Manutenção do Sistema ASI foi assinado em setembro de 2016 com ações de
desbloqueio e reativação das funções de entrada. Atualmente, a avalição do Sistema e sua manutenção com as correções

173
Relatório de Gestão 2017

necessárias são sempre executadas em conjunto com a empresa Link Data, com participação direta da TI, naquilo que
é necessário.
Recomendação 7: O tombamento dos bens já está sendo efetuado normalmente. O controle é realizado a partir da sua
aquisição, verificação do bem e análise dos documentos hábeis (empenho, nota fiscal). A Comissão de Recebimento
também faz verificação dos bens adquiridos.
Recomendação 8: A movimentação de bens vem sendo realizada pela equipe do setor de patrimônio no sistema ASI
e observa as solicitações das unidades nos processos ou e-mails. Em sua maioria, as movimentações dependem de
deferimento da SGE. A conclusão do processo de movimentação, de uma forma geral, após o devido encaminhamento
por transportadora, culmina na emissão do Termo de Transferência Interna, via Sistema (SEI e ASI), devidamente
assinado pela área que encaminha os bens e pelo responsável da unidade recebedora.

Recomendação 9: Atualmente é feito um controle por meio do Sistema ASI efetuando, de imediato, transferências
Internas de responsabilidade dos bens devidamente patrimoniados. Tais alterações são efetuadas a medida em que as
demandas são apresentadas formalmente a CMAP.

Síntese dos resultados Obtidos

Melhor controle da gestão patrimonial.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do Relatório
Processo Item do RA Comunicação Expedida
de Auditoria

Relatório de
Levantamento nº 03/2014 – Levantamento (0657269)
SAO/SGCIA:
08038.011234/2 Avaliação dos Controles Internos no Memorando SAO/SGCIA
014-71 Avaliação dos Controles Setor de Transportes Nº 8 (06557557)
Internos no Setor de
Transportes Memorando SAO/SGCIA
n° 29 (2262135)

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 1: Desenvolver uma estrutura de controles para assegurar uma prestação eficiente e econômica do
serviço de transporte (acompanhamento informatizado e melhor arquivamento das atividades do setor tais como
horários de saída e entrada de veículos, usuários e quilometragem diária desenvolvida).

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Divisão de Transporte/CSEG

Síntese da Providência Adotada

174
Relatório de Gestão 2017

Recomendação 01: Em 15 de fevereiro de 2018, foi implantado um sistema de monitoramento e controle de


transportes no âmbito da DPGU. O sistema já se encontra em funcionamento, com acesso à rede. Todos os
procedimentos de pedidos e fornecimento de transporte são realizados via sistema. É possível visualizar o motorista
responsável, a quem o motorista vai atender, o itinerário.

Síntese dos Resultados Obtidos

Aprimoramento e desenvolvimento da estrutura de controles na Divisão de Transportes.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do Comunicação
Processo Item do RA
Relatório de Auditoria Expedida

1. Regimento Interno inadequado. A estrutura


organizacional da ESDPU não é refletida no regimento
interno da DPU. Inexiste norma interna que defina as
atribuições, competências e responsabilidades das
Divisões da ESDPU.
2. A ESDPU não dispõe de mecanismos para prever,
identificar e reagir aos riscos que possam afetar suas
atividades.
Relatório de
Levantamento n° Levantamento n°
3. Fragilidades nas atividades de controle dos
01/2017 - 01/2017 - ESDPU
processos de afastamento para estudo no país ou no
Avaliação do (2134574)
exterior (Resolução n° 65/2012 e Resolução
desempenho dos
08038.009562/20 121/2016). Ausência de rotina definida nos fluxos de
Controles Internos MEMORANDO
17-50 trabalho que envolvem a ESDPU.
Administrativos na Nº 34
Escola Superior da 4. Falha no fluxo de comunicação entre as unidades da SAO/SGCIA
Defensoria Pública da ESDPU, Direção Superior e Secretarias da DPU. (2134918)
União- ESDPU
5. Desatualização do cadastro de membros, servidores,
terceirizados e estagiários da DPU. Os desligamentos,
muitas vezes, não estão formalizados nos sistemas. A
DIEAD precisa saber quem é colaborador da DPU para
poder conceder cursos na modalidade EAD. A Divisão
tem que fazer um trabalho de busca dessas
informações, tendo que consultar vários bancos de
dados para confirmar a situação do servidor junto à
DPU.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

175
Relatório de Gestão 2017

1. Recomendações 2.2.1.1. a) A ESDPU submeta à ASPLAN proposta de revisão e alteração do regimento interno
considerando a sua atual estrutura organizacional, bem como suas competências;
2. Recomendação 2.2.2.1. a) A ESDPU promova cursos de capacitação voltados a gestão de riscos e controles internos
para os seus servidores, especialmente, para os gestores da DPU.
3. Recomendação 2.2.3.1. b) A SGP realize um levantamento dos processos de afastamento para estudo no país ou no
exterior, autorizados na vigência da Resolução n° 121/2016, junto aos sistemas que contenham os registros pertinentes.
Encaminhe a lista com o número de processos à ESDPU para fins de acompanhamento dos afastamentos (art. 31 da
Resolução n° 121/2016). Encaminhe a lista ao CSDPU para ciência e à SAO para monitoramento;
4. Recomendação 2.2.4.1. b) A ASPLAN, ao realizar as oficinas de mapeamento de processos, avalie a possiblidade
de promover a participação integrada das áreas que tem fluxos de trabalho relacionados (vide recomendação 2.2.3.1
"d").

5. Recomendação 2.3.2.1.
a) A SGP (DILOT; DICAD; DIEST) e SLP disponibilizem dados atualizados sobre desligamentos de membros,
servidores, terceirizados e estagiários à ESDPU, de forma que a DIEAD possa saber quem é colaborador da DPU para
conceder cursos na modalidade a distância;
b) A ESDPU, SGP e SLP estabeleçam um canal direto de comunicação para o repasse de informações sobre os
desligamentos de pessoal da DPU. Que seja formalizada rotina de trabalho nesse sentido.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Escola Superior da Defensoria Pública da União – ESDPU; Secretaria - Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão
de Pessoas – SGP; Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Assessoria de Planejamento Estratégia e
Modernização da Gestão – ASPLAN; Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF.
Síntese da Providência Adotada

1. Recomendações 2.2.1.1. A ESDPU submeteu a Asplan proposta de revisão do Regimento Interno, conforme Proc.
SEI nº 08038.002495/2017-42. A revisão/alteração do Regimento Interno foi realizada pela ASPLAN e submetida ao
CSDPU para apreciação.

2. Recomendação 2.2.2.1. A ESDPU ofertará nova turma do curso sobre Governança e Gestão de Riscos em Órgãos
Públicos, já realizado em 2017. Na oportunidade, serão reservadas vagas para servidores da Escola Superior e haverá,
também, oferta de vagas para outras áreas da DPU.

3. Recomendação 2.2.3.1. A Divisão de Cadastro – DICAD disponibilizou à ESDPU lista contendo processos de
afastamentos para estudo no país ou no exterior autorizados na vigência da Resolução n° 121/2016 (SEI 2148660 e
2148663). Os processos foram selecionados a partir do dia 03/02/2016.
4. Recomendação 2.2.4.1. Em 2017, a Asplan buscou integrar a participação das áreas que possuem fluxos de trabalho
relacionados durante as oficinas de mapeamento de processos.

5. Recomendação 2.3.2.1.
a) A DICAD disponibilizou à ESDPU relação atualizada dos membros e servidores ativos, bem como de desligamentos
ocorridos na Defensoria Pública da União (SEI 2148636).
b) A Chefe da Divisão de Cadastro se comprometeu a enviar, mensalmente, à ESDPU uma lista com todos os servidores
e membros ativos, bem como os desligamentos eventualmente ocorridos, conforme Informação DICAD 1744 (SEI
2142402).

Síntese dos resultados Obtidos

1. Foram adequadas as competências regimentais, a estrutura organizacional e atribuições da ESDPU.

176
Relatório de Gestão 2017

7.2.2 - Ações de controle interno – Situação das Recomendações que Permanecem pendentes de
Atendimento (em implementação).

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do
Comunicação
Processo Relatório de Item do RA
Expedida
Auditoria

O sistema de informática utilizado pela DPU não RELATÓRIO Nº


suporta a utilização de ferramentas que
possibilitem a gravação de relatórios em diversos 0596984 -
formatos eletrônicos para facilitar a análise de DPGU/SGCIA DPGU
dados pela população (incs. II, § 3º, art. 8° da Lei MEMORANDO
Levantamento nº 12.527/2011). Nº06/SGCIA/DPGU
002/2014: O sítio oficial da DPU não garante autenticidade e
integridade das informações disponíveis (inc. V, § OFÍCIO Nº
08038.009990/2014 Mecanismos de 16.670/2014/STPC/CG
3°, art. 8º, Lei 12.527/2011).
-31 Transparência das U-PR
A ferramenta do sítio da DPU intitulada
Ações
“Pesquisa” só está presente na página inicial e é
Governamentais na MEMORANDO Nº 2
falha, levando os servidores a preferir a pesquisa
DPU SAO/SGCIA/DPGU
no “Google” (inc. I, § 3º, art. 8º, Lei
(1663716)
12.527/2011).
Não existem, no sítio da instituição, as MEMORANDO Nº 3
ferramentas necessárias para garantir o acesso ao SAO/SGCIA/DPGU
conteúdo da página por pessoas com deficiência (1664006)
(inc. VIII, § 3º, art. 8º, Lei 12.527/2011).
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 9: Considerar, na reformulação do Portal DPU, a inclusão de ferramentas que possibilitem a gravação
de relatórios em diversos formatos eletrônicos, a melhoria da qualidade da ferramenta de pesquisa de conteúdo, garantia
da autenticidade e integridade das informações e garantia de acesso ao conteúdo da página por pessoas com deficiência
(art. 8°, § 3º, inc. I, II, III, V e VIII, da Lei 12.527/2011).

Recomendação CGU: Publicar dicionário de dados para cada base de dados publicada, quando houver, visando
explicar quais são as informações e variáveis presentes nos arquivos.

Recomendação CGU: Adotar o padrão e-MAG no site da DPU.

Providências Adotadas Em implementação

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria de Tecnologia da Informação – STI;


Assessoria de Comunicação Social – ASCOM.

177
Relatório de Gestão 2017

Síntese da Providência Adotada

Em maio de 2015 foi lançado o novo Portal da Defensoria Pública da União com melhorias pontuais no seu conteúdo;
a) A ASCOM e a STI iniciaram tratativas para implementação do padrão E-MAG no portal, com o objetivo de garantir
o acesso ao conteúdo da página por pessoas com deficiência; b) Está em estudo a mudança do gerenciador de conteúdo
de internet do portal da DPU ; c) Foi incluída, na priorização das necessidades de tecnologia da informação e
comunicação do Plano Diretor de Tecnologia da Informação - PDTI da DPU, a necessidade de implantar as soluções
de Acessibilidade nos Sistemas Web da DPU, bem como aperfeiçoar e atualizar Páginas Intranet e Internet da DPU; d)
Foi efetuado levantamento das ferramentas necessárias para implementar melhorias no Portal; e) Foi identificada a
necessidade de contratação de empresa especializada para o desenvolvimento das ações de melhorias no Portal da DPU,
uma vez que a área de TIC da DPU não conta com mão de obra especializada na área de desenvolvimento de sistemas.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor

Em razão da Emenda Constitucional EC 95/2016 não foi efetuada contratação de empresa especializada para o
desenvolvimento de melhorias no Portal da DPU); g) Foram retomadas as tratativas para verificar a possibilidade de
substituição da ferramenta Joomla, atualmente utilizada no portal da DPU, para o SharePoint da Microsoft no intuito de
implementar as melhorias sugeridas pelo Órgão de Controle.

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do
Processo Relatório de Item do RA Comunicação Expedida
Auditoria

Relatório de Levantamento
(0697141)
5. Inventário de bens patrimoniais não é
realizado sistematicamente. MEMORANDO Nº 10
(0697188)
08038.012780/20 Levantamento nº 05: 6. Os registros dos bens não estão
14-29 atualizados, padronizados e, muitas vezes, MEMORANDO Nº 4
Gestão Patrimonial SAO/SGCIA/DPGU
encontram-se incompletos. Não há rotina de
verificação da exata localização dos bens. (1664125)
MEMORANDO Nº3
SAO/SGCIA/DPGU
(2225575)

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendação 5: Adotar medidas adequadas para efetivar a elaboração anual do inventário físico-financeiro dos bens
patrimoniais da instituição (art. 96 da Lei nº 4.320/64).
Recomendação 6: Padronizar a descrição dos bens, corrigir sua localização e as inconsistências entre os registros do
ASI, inventário físico e termos de responsabilidade.

178
Relatório de Gestão 2017

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação


Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Divisão de Material e Patrimônio – DIMAP;
Secretaria-Geral Executiva – SGE;
Síntese da Providência Adotada

Recomendação 5: Com o sistema ASI em funcionamento, concluiu-se, em várias unidades, o processo de desfazimento
de bens. Esses bens foram retirados das unidades, recebidos pelas entidades responsáveis e foi dado baixa no Sistema
ASI. Também foram iniciados os procedimentos de inventário físico em diversas unidades da DPU. Participam desse
processo os membros da Comissão de Inventário e representantes das próprias unidades da DPU. Alguns processos já
estão em fase de conclusão e outros ainda em fase de planejamento para execução em 2018.

Recomendação 6: O saneamento dos registros de bens é um tarefa contínua e vem sendo realizada por meio de
verificações junto às unidades. De maneira geral, a descrição dos bens e das contas contábeis estão sendo padronizadas
e atualizadas. Tal processo é contínuo e tem previsão para conclusão em 2018.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor

N/A

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do Comunicação
Processo Item do RA
Relatório de Auditoria Expedida

SEI Memorando n°01/2017 Monitoramento da LAI Instituição


Memorando n° 01
SAO/SGCIA/DPGU da Política de Dados Abertos no
08038.000386/2017-31 SAO/SGCIA/DPGU
(1658973) âmbito da DPU

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Instituir a Política de Dados Abertos da Defensoria Pública da União, a fim de regulamentar dispositivos da Lei
12.527/2011.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Secretaria-Geral Executiva – SGE;Secretaria de Gestão do conhecimento – SGC; Secretaria de Tecnologia da


Informação – STI
Síntese da Providência Adotada

179
Relatório de Gestão 2017

Foi criado um Grupo de Trabalho - GT para elaborar a Política de Dados Abertos (08038.000937/2017-16), o qual
possui prazo de 01 (ano) para finalizar os trabalhos, dia 13 de março de 2017. O GT já elaborou a minuta (2230768)
que está em fase de discussão.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor

Unidade Jurisdicionada

Denominação Completa

Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI

Recomendações Expedidas pelo OCI

Identificação do
Comunicação
Processo Relatório de Item do RA
Expedida
Auditoria

1. Inexistência de um plano interno de capacitação


voltado para as necessidades dos servidores da
ESDPU.
2. A oferta de capacitação aos servidores da DPU
está baseada apenas em levantamento das
necessidades de capacitação das unidades, sem
correlação com a avaliação de desempenho dos
servidores.
3. Os critérios adotados para a concessão do curso
em língua estrangeira ao servidor não levam em
conta a necessidade do desempenho profissional.
Levantamento n° Relatório de
01/2017 - 4. Normas desatualizadas e sem rotinas de revisão. Levantamento n°
Avaliação do 01/2017 - ESDPU
desempenho dos 5. Fragilidades nas atividades de controle dos (2134574)
08038.009562/20 processos de afastamento para estudo no país ou no
Controles Internos
17-50 exterior (Resolução n° 65/2012 e Resolução MEMORANDO Nº
Administrativos na
121/2016). Ausência de rotina definida nos fluxos de 34 SAO/SGCIA
Escola Superior da
trabalho que envolvem a ESDPU. (2134918)
Defensoria Pública da
União- ESDPU 6. Medidas e indicadores de desempenho não foram
estabelecidas nos setores para aferir processos. Não
existem metas individuais ou de equipes
estabelecidas pela direção superior ou pelas Divisões
para mensurar resultados internos.
7. Não é prática das Divisões e da Direção da ESDPU
fazer reuniões com as equipes para discutir
produção, melhorias, desempenho, problemas e
conflitos.

8. Revista DPU. A DIGCO possui dificuldades em


conseguir quantitativo de artigos e publicações
científicas que alcancem os padrões mínimos para

180
Relatório de Gestão 2017

aprovação do Conselho Editorial, tanto do ponto de


vista da forma quanto do conteúdo. Isso se deve ao
fato de a revista DPU possuir estrato de qualificação
“C” junto à CAPES. Essa classificação gera
desinteresse por parte dos defensores e servidores em
publicar seus trabalhos científicos na revista, pois
preferem procurar um periódico com melhor
qualificação.
9. Apoio das chefias e valorização da modalidade de
ensino a distância.

10. As áreas que demandam cursos específicos na


modalidade de educação a distância não dão
subsídios à DIEAD para definir o conteúdo a ser
ministrado.

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

Recomendações 2.2.1.1.
b) A ESDPU institua um plano de capacitação para os seus servidores alinhado com as necessidades funcionais das
áreas administrativas;

c) A ESDPU estabeleça um canal de comunicação com a SGP para assegurar que as avaliações de desempenho dos
servidores sirvam de insumo para elaborar o plano anual de capacitação do órgão (art. 3, inc.VII do Decreto 5.707/2006).
Que seja formalizada rotina de trabalho nesse sentido;
d) A ESDPU em conjunto com o GABDPGF, avalie a possibilidade de acrescentar ao art. 13 da Portaria n° 80/2016 um
novo requisito de preferência para a concessão do curso de idiomas em língua estrangeira. Um critério que priorize a
classificação de candidatos que usem o idioma estrangeiro no desempenho profissional.

Recomendações 2.2.3.1.
a) A Diretoria da ESDPU e suas Divisões façam revisões de suas normas e promovam as atualizações pertinentes. Que
seja adotado processo sistemático de revisões e atualizações das INs;

c) A ESDPU estabeleça prazo de 30 dias para os Defensores Públicos Federais que ainda não apresentaram os
documentos necessários para fazer o acompanhamento e/ou homologação do processo de afastamento para estudo no
país ou no exterior, assim o façam. Após esse período, aplicar o parágrafo único do art. 31 da Resolução n° 121/2016
para aqueles que não tenham cumprido os compromissos assumidos perante a instituição, nos termos do inciso VII do
art. 3° e art. 25 da Resolução n° 121/2016;
d) A ESDPU e outras Secretarias envolvidas (SGP) no processo de afastamento para estudo no país ou no exterior
estabeleçam, em conjunto com o CSDPU, mecanismos de controle mais efetivos de forma a dar cumprimento aos artigos
da Resolução n° 65/2012 e n° 121/2016. Avaliem a conveniência e a oportunidade de revisar, de forma integrada, o
novo fluxo de trabalho surgido com a publicação da Resolução n° 121/2016, a fim de normatizar as atividades internas
de cada área e estabelecer uma tramitação processual mais eficiente e efetiva;

e) A ESDPU aperfeiçoe o seu processo de planejamento interno, assegurando a definição de objetivos, indicadores e
metas para todas as Divisões, além de ações necessárias para acompanhar e medir o desempenho de cada uma delas;
f) A Coordenação da ESDPU aprimore os mecanismos de comunicação interna, avaliando a conveniência e a
oportunidade de instituir calendário de reuniões com as Divisões a fim de homogeneizar o conhecimento de cada área
e debater assuntos de interesse interno, tais como: responsabilidades, decisões, objetivos, metas, produção, desempenho,
melhorias, problemas, conflitos.

181
Relatório de Gestão 2017

Recomendação 2.2.4.1.
a) A ESDPU aprimore a comunicação com as secretarias que fazem parte dos seus processos de trabalho, de forma a
definir, conjuntamente, controles efetivos (prazos, instrução de documentos) visando à eficiência do fluxo processual.

Recomendações 2.3.1.1.
Que o DPGF leve ao CSDPU para decidir sobre a possibilidade de acrescer critérios mais rígidos ao inciso VII do art.
3° da Resolução CSDPU n° 65/2012, a fim de promover a disseminação das informações adquiridas após o recebimento
do certificado do curso de capacitação realizado e financiado pela instituição, por exemplo:
a) No caso de interesse em publicar artigos, que, primeiramente, exista a obrigatoriedade de enviar à Revista DPU um
artigo que deverá ser aceito pelo Conselho Editorial. Somente após essa etapa, o beneficiário poderá publicar outros
artigos externamente.
b) No caso de não haver interesse em publicar artigos, que o beneficiário contribua, obrigatoriamente, sem ônus,
conforme oportunidade e conveniência da ESDPU, por exemplo: palestras, cursos, seminários.

Recomendações 2.3.2.1.
c) A DIEAD promova a disseminação do Memorando Circular n° 04/2017, que trata do estímulo à participação em
ações de capacitação na modalidade a distância, no âmbito da DPGU;
d) A DIEAD normatize a elaboração de projetos básicos que demandem conteúdo específico.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela Implementação

Escola Superior da Defensoria Pública da União – ESDPU; Secretaria - Geral Executiva – SGE; Secretaria de Gestão
de Pessoas – SGP; Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP; Assessoria de Planejamento Estratégia e
Modernização da Gestão – ASPLAN; Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF.
Síntese da Providência Adotada

Recomendações 2.2.1.1.
b) Em outubro de 2017 foi solicitado, via e-mail, que cada divisão apresentasse suas necessidades de capacitação.
Diante das necessidades indicadas, será planejado o desenvolvimento dos cursos.
c) ESDPU: Marcar reunião com a SGP para identificar em que medida este instrumento é capaz de subsidiar a
identificação de necessidades de capacitação, tendo em vista que inúmeros servidores são requisitados. SGP: A SGP
se manifestou favorável à ação descrita e se colocou à disposição para discutir o processo de avaliação de desempenho
dos servidores concursados da DPU.
d) GABDPGF: Foi editada a Portaria GABDPGF DPGU nº 1.117, de 13/12/2017 (Doc. SEI nº 2172970 - Processo
Administrativo nº 08038.005121/2016-06), que delega atribuição ao Diretor da Escola Superior da Defensoria Pública
da União para expedir regulamentação de programas de incentivo de estudo, inclusive de idiomas estrangeiros. ESDPU:
Se reunir com a ASPLAN e verificar de que forma esta informação poderá ser produzida pelo servidor ou defensor,
uma vez que ela poderá exigir dados relacionados ao atendimento de estrangeiros.

Recomendações 2.2.3.1.
a) As instruções normativas estão sendo revisadas pela ESDPU. Já foram realizadas reuniões entre a Coordenação e
todas as Divisões para discutir as alterações necessárias. Após atualização das Instruções Normativas, serão revisadas
resoluções e portarias que também precisam de modificações.
c) Será encaminhado e-mail aos defensores que ainda não apresentaram documentos necessários para fazer o
acompanhamento e/ou homologação do processo de afastamento para estudo no país ou no exterior.
d) A ESDPU entrará em contato com a ASPLAN para organização de oficina de mapeamento de fluxo dos processos
de afastamento junto à SGP e ao Conselho Superior.

182
Relatório de Gestão 2017

e) Estabelecer o número de ações a serem desenvolvidas por cada Divisão; atribuir processos relativos aos programas
de pós graduação e idiomas a servidores específicos.
f) Estabelecer calendário de reuniões, bem como o necessário envio semanal de e-mail indicando as atividades realizadas
por cada servidor naquela semana, consolidação das informações enviadas por e-mail e compartilhamento entre todas
as Divisões.
Recomendação 2.2.4.1. a) Agendar reuniões com os envolvidos de forma a aprimorar os fluxos de trabalho.

Recomendações 2.3.1.1.
a) e b)
GABDPGF: Existe a discussão no âmbito do CSDPU, processo SEI nº 08146.002391/2017-93, acerca de eventuais
alterações da Resolução CSDPU nº 65, de forma que é prudente aguardar o texto final fruto da análise do Egrégio
Conselho acerca da matéria.
ESDPU: Considera-se inviável condicionar a possibilidade de publicação em periódicos externos à DPU à aceitação do
artigo, pois a ESDPU não tem ingerência sobre o teor das revisões emitidas por pareceristas da Revista da DPU. Nesse
sentido, a ESDPU elaborará processo e encaminhará ao CSDPU sugerindo outras maneiras de contrapartida.

Recomendações 2.3.2.1.
c) Definir a frequência com que se dará a disseminação do Memorando e averiguar outras formas de dar visibilidade ao
documento.

d) Marcar uma reunião para a identificação das etapas necessárias para que as informações consideradas importantes
possam ser supridas; elaboração de IN.

Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo
Gestor

O processo de capacitação serve como instrumento para o aprimoramento do desempenho.

7.2.3 - Ações de controle interno da SAD – Determinações e recomendações atendidas no exercício.

Quadro 1 – Auditoria de Gestão de 2014. Processo: 08038.004751/2015-74


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União

Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria
VI - Contas Contábeis do Balanço Memorando nº 22 -
Patrimonial: A3 – O subgrupo DPGU/SGCIA DPGU (SEI
Imobilizado apresentou em 31/12/14 1055119);
Relatório de Auditoria
o saldo de R$ 67.679.292,38 cuja Despacho - DPU/SGCIA
de Gestão: 01/2015
1 depreciação dos bens móveis e DPGU (SEI 1187447)
(Proc.08038.01
imóveis constantes do patrimônio da Despacho/2016 (SEI
1148/2015-49)
Defensoria Pública da União e 1195416)
publicados no Balanço Patrimonial da Despacho/2016 (SEI
instituição não vem sido 1187447)

183
Relatório de Gestão 2017

contabilizada ao longo dos exercícios


financeiros;
V - O subgrupo Intangível apresentou
em 31/12/14 o saldo de R$
7.503.419,85 cuja amortização dos
bens não corpóreos (direitos de uso)
classificados na conta 144100000 -
Softwares publicados no Balanço
Patrimonial da instituição não vem
sido contabilizada ao longo dos
exercícios financeiros.
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.A3: Sugerir a adequação do sistema atual (ASI) para a realização de cálculo automatizado dos valores
de depreciação, segundo a natureza do bem, e implantá-la no âmbito da DPU para que as Demonstrações
Financeiras reflitam o fidedigno posicionamento patrimonial dos seus bens móveis e imóveis.

Providências Adotadas
NSA
Setor Responsável pela sua Implementação
Secretaria Geral Executiva - SGE e Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP
Justificativa para o seu não cumprimento
O sistema já se encontra em pleno funcionamento e a CCON está em fase final de lançamento contábil
do inventário DPU. Futuramente será realizado auditoria de conformidade dos respectivos lançamentos.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.

Quadro 2 - Auditoria: Relatório de Gestão de 2015. Processo: 08038003831/2016-93


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria

184
Relatório de Gestão 2017

Auditoria de Gestão Achado A.1


1 Memorando nº 2/2016
do Exercício de 2015 Recomendação: R1, R.2, R.3 e R.4

Auditoria de Gestão Achado A.2


2 Memorando nº 2/2016
do Exercício de 2015 Recomendação: R.5 e R.6

Auditoria de Gestão Achado A.3 Memorando nº 2/2016


3
do Exercício de 2015 Recomendação R.8 Memorando nº 6/2017

Auditoria de Gestão Achado A.9 Memorando nº 2/2016


4
do Exercício de 2015 Recomendação: R.18 Memorando nº 7/2017

Auditoria de Gestão Achado A.10


5 Memorando nº 2/2016
do Exercício de 2015 Recomendação: R.19

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.1: Criação de normativos (portarias, Instruções normativas, manuais) detalhando o cronograma e
procedimentos mínimos para análise e conclusão dos processos de cessão ou locação de imóveis na DPU
em âmbito nacional.
R.2: Elaboração de um manual técnico com critérios objetivos e escalonados quanto aos elementos de
interesse aos fins institucionais e financeiros da DPU para a cessão e/ou locação de imóvel.
R.3: Fortalecimento dos controles internos de gestão patrimonial, evitando possíveis conflitos de
interesse relativo ao um mesmo objeto, como processo de dois aluguéis distintos para a mesma sede.
R.4 e R.5: Criação de normativos (portarias, Instruções normativas, manuais) detalhando o cronograma
e procedimentos mínimos para análise e conclusão dos processos de cessão ou locação de imóveis na
DPU em âmbito nacional.
R.6: Fortalecimento dos controles internos de gestão contratual, de forma a evitar que eventuais conflitos
de interesse nos contratos de locação de imóveis proporcionem períodos longos sem qualquer cobertura
contratual, acarretando eventuais prejuízos à Administração Pública, além de desrespeitar os normativos
vigentes.
R.8: Fortalecimento dos controles internos de gestão patrimonial, evitando possíveis demoras na
transição entre a entrega de um imóvel e a mudança para um novo imóvel.
R.18: Antes de se providenciar ambas as recomendações mencionadas (1 e 2) a SGE, juntamente e
apoiada pela ASERG, pela SGCIA e pelo DPGF, estabeleça novos parâmetros de ordem de prioridade
(P) de análise dos documentos gerados no SIAFI (atualmente, são medidos por três inequações:
P1>10.000,00 / 10.000,00 > P2 >2.000,00 / P3 < 2.000,0) ou dos objetos principais a serem examinados,

185
Relatório de Gestão 2017

resultando na seleção de exame de operações (de valor) materialmente mais relevantes, cujo impacto
financeiro e orçamentário possam trazer prejuízos ou até mesmo danos maiores à DPU. A relevância da
reunião está em, a partir desta gestão, determinar ao controle interno estabelecido na ASERG a partir de
quais valores e quais operações são importantes para serem examinadas sob o liame do custo-benefício.
R.19: Que se envide esforços, dentro das possibilidades institucionais, para a aprovação dos PL's 7922 e
7923 que criam os quadros e cargos da DPU junto ao Congresso Nacional.
Providências Adotadas
R.1 e R.2: Publicação da Instrução Normativa nº 25/2016 definindo a rotina e fixando norma para os
processos de locação, aquisição ou doação de imóveis no âmbito da DPU.
R.3: Ampliar o controle nos processos de locação de imóveis, evitando-se a ocorrência de fatos dessa
natureza. Adoção do Manual como ferramenta de controle
R.4 e R.5: Publicação da Instrução Normativa nº 25/2016 definindo a rotina e fixando norma para os
processos de locação, aquisição ou doação de imóveis no âmbito da DPU.
R.6 e R.8: Ampliar o controle nos processos de locação de imóveis, evitando-se a ocorrência de fatos
dessa natureza.
R.18: Marcar uma reunião para tratar dos parâmetros de ordem de prioridade de análise dos
documentos gerados no SIAFI, levando em consideração a disponibilidade da agenda do DPGF e dos
SGE e SGCIA.
R.19: A DPU está em constante negociação com o Congresso Nacional para aprovação dos PL’s
7922/2014 e 7923/2014.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
2. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
3. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
4. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
5. Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira – SEOF
6. Secretaria geral executiva – SGE
7. Gabinete do Defensor Público Geral Federal
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.
R.1 e R.2: Apesar do período de 2 anos para elaboração e publicação, a IN nº 25/2016 trata de temas de
maior complexidade e que exigem maior análise e cuidados para sua criação.
R.3: Com o advento da publicação do Manual de locação espera-se que eventos dessa natureza sejam
reduzidos. Será objeto de auditorias futuras.
R.4 e R.5: Apesar do período de 2 anos para elaboração e publicação, a IN nº 25/2016 trata de temas de
maior complexidade e que exigem maior análise e cuidados para sua criação.
R.6 e R.8: Com o advento da publicação do Manual de locação espera-se que eventos dessa natureza
sejam reduzidos. Será objeto de auditorias futuras.
R.18: Foi definido um novo critério de prioridade das demandas de conformidade, que não mais
considerará apenas os valores executados e sim a relevância e os riscos de impropriedades. Está sendo
elaborado uma ferramenta pela STI para auxiliar na catalogação.
R.19: O GABDPGF declara que já efetua ações políticas no MPOG e Congresso Nacional por meio da
ASLEG, conforme despacho 2147587. Mas esbarra na atual crise política.

186
Relatório de Gestão 2017

Quadro 3 - Auditoria de Diárias e Passagens. Processo: 08038003831/2016-93


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Achado Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria

Auditoria de Diárias e Achado A.2 Despacho SAD 1279452


1
Passagens Recomendação: R.2 Memorando nº 04/2017

Auditoria de Diárias e Achado A.3 Despacho SAD 1279452


2
Passagens Recomendação: R.3.2 e R.3.3 Memorando nº 04/2017

Auditoria de Diárias e Achado A.4 Despacho SAD 1279452


3
Passagens Recomendação R.4.2 Memorando nº 04/2017

Auditoria de Diárias e Achado A.5 Despacho SAD 1279452


4
Passagens Recomendação: R.5 Memorando nº 04/2017

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.2: Recomendar à SGE a urgente implantação de um único sistema, que abarque os valores corretos
das diárias, estipulados pela DPU, para que não seja preciso o uso de um sistema juntamente com o
cálculo manual complementar;
R.3.2: Determinar à SEDIP e à SGE que provoque ou promova junto à Administração Superior a
necessidade imediata de implementação do novo sistema de Concessão de Diárias e Passagens próprio
da DPU para dar cumprimento imediato a IN nº 11/15.
R3.3; R.4.2; R.5: Recomendar à SGE para informar a previsão para a implementação do sistema de
diárias e passagens da DPU.
Providências Adotadas
Sistema de diárias e passagens (SEDIP) já está em pleno funcionamento de acordo com os normativos
internos. Assim, não há mais o que se falar em lançamentos e cálculos manuais ou complementares.
Setor Responsável pela sua Implementação
Seção de Diária e Passagens

187
Relatório de Gestão 2017

Justificativa para o seu não cumprimento


NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.

Quadro 4 - Auditoria: Relatório da Folha de Pagamento. Processos: 08038.005502/2017-68


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria
Achado: “Possibilidade de
pagamento de ajuda de custo em
Relatório de Auditoria casos de designação extraordinária
1 Memorando nº 21/2017
nº 01/2017 com prazo superior a tão-somente 90
dias. ”
Recomendação: R2

Achado: “Crescimento desordenado


Relatório de Auditoria
2 de despesas de diárias e passagens”. Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
Recomendação: R.3 e R.4

Achado: “Servidor lotado em local


onde exerce atribuições e
Relatório de Auditoria
3 responsabilidades diversas de seu Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
cargo”.
Recomendação R.8

Achado: “Fragilidade na política de


Relatório de Auditoria
4 concessão de férias”. Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
Recomendação: R.9 e R10

Achado: “Ausência de comprovação


e inobservância dos critérios
Relatório de Auditoria estabelecidos pela Portaria nº
5 Memorando nº 21/2017
nº 01/2017 291/2015 para a percepção da
indenização de transporte. ”
Recomendação: R.12 e R.13
Achado: “Inadequação do tipo de
contratação na prestação de serviços
Relatório de Auditoria de locação de veículos, o que
6 Memorando nº 21/2017
nº 01/2017 provoca eficiência e onerosidade à
DPU.
Recomendação: R.14

188
Relatório de Gestão 2017

Achado: “Concessão da licença


capacitação em detrimento ao
Relatório de Auditoria
7 interesse público. ” Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
Recomendação: R.15

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.2: Que o DPGF solicite à Secretaria de Assuntos Jurídicos (SAJ), conforme competência regimental
disposto no Art.69, inciso I da Resolução nº 98/2014, pronunciamento sobre a legalidade do §1º, art. 6º
da Resolução nº 132/2016.
R.3 Que se implemente uma política de contingenciamento para indenizações de diárias e passagens para
mitigar o desequilíbrio orçamentário demonstrado pelo Cronograma Anual de Desembolso Mensal do
exercício de 2017;
R.4: Que a Seção de Diárias e Passagens (SEDIP) crie relatórios periódicos com a movimentação de
recursos provenientes das despesas com diárias e passagens e encaminhe ao Secretário Geral Executivo,
bem como à SGCIA, para fins de controle.
R.8 Que o DPGF submeta ao CSDPU, para análise, proposta de alteração da competência prevista na
Resolução nº 98/2014, Art. 84, I e Art. 85. Atualmente, a ESDPU possui responsabilidade pela condução
dos processos de Mapeamento e Gerenciamento de Competências, entretanto essa função deve concernir
à SGP por ser o agente capacitado em avaliar os pré-requisitos do citado modelo, já que esse setor
expressa o conjunto de valores e condutas estabelecidos pela gestão estratégica da instituição na área de
pessoal.
R.9: Atualização da Resolução nº 122/2016 e da Portaria nº 69/2016 de modo a estabelecer critérios mais
rígidos quanto à transformação do usufruto de férias em indenização pecuniária, priorizando-se as férias
em relação a outros benefícios, tais como licença capacitação e folgas compensatórias.
R.10: Expedição de memorando circular orientando os gestores das unidades para observarem a ordem
de prioridade na escala de férias no intuito de que nenhum membro ou servidor fique prejudicado.
R.12: Apresentar à SGCIA medidas de fortalecimento dos controles internos anteriores à efetiva
concessão do benefício;
R.13: Que se inclua, no rol de procedimentos para a concessão da indenização de transporte prevista na
Portaria nº 291/2015, a solicitação formal do requerente para a empresa prestadora de serviço com a
respectiva resposta de indisponibilidade de veículos para o horário solicitado por parte do preposto com
comunicação ao fiscal do contrato.
R.14: Realização de estudo técnico e viabilidade de mudanças na política de contratação de veículos,
visando ao alcance do melhor custo benefício para a Administração Púbica.
R.15: Expedição de Memorando Circular orientando os Gestores para que, ao início de cada exercício,
elaborem um cronograma de férias e afastamentos, evitando-se possíveis problemas de pessoal ao longo
do exercício.
Providências Adotadas
R.2: Emissão de Parecer pela legalidade do dispositivo emitido pela SAJ em 04/12/2017.
R.3: Contingenciamento realizado.
R.4: Elaboração do relatório periódico.
R.8: Encaminhamento à ASPLAN para análise da sugestão em cotejo com o plano estratégico
R.9: Encaminhamento de memorando circular às Unidades, requerendo a plena aplicação da Resolução
nº 122. Foram demonstradas, via memorando 39 (2141414), decisões de indeferimento a solicitações de
indenização de férias por defensores.
R.10: Encaminhamento do Memorando Circular 7/2017 à todas unidades da DPU.

189
Relatório de Gestão 2017

R.12: Será implementado checklist para controle dos documentos a serem apresentados pelo requerente
(SEI 2000930) após a alteração da Portaria nº 291/2015.
R.13 Por meio do despacho DPU/GABDPGF, de 22/08/2017, foi informado, no BEIDPU de 10/08/2017,
a publicação da Portaria GABDPGF Nº 828/2017, que altera o art. 3º da Portaria GABDPGF nº291/2015,
que trata da indenização de transporte. Esta informação consta no processo nº 08038.005593/2017-31.
R.14: Apresentação dos estudos por parte da SLP com a participação da SGCIA e SGE. Evidenciou-se
que os custos de contratação por demanda (como ocorre com o taxigov) é mais vantajoso financeiramente
(aproximadamente 50% do valor), porém as peculiaridades dos serviços prestados pela DPU (visitas a
lugares periculosos, transporte de processos físicos, etc) inviabilizaria a mudança de contratação.
Outrossim, a incerteza quanto a incipiente modalidade de contratação e a pouca maleabilidade
orçamentária prejudica eventuais testes por parte da DPU. Como alternativa, será feito a revisão de todos
os contratos para a redução de preços. Parecer Técnico nº 01 (2075557).
R.15: Foi encaminhado o Memorando Circular nº 7 (1979484), por meio do Processo Administrativo
08038.006305/2017-66, para todas as unidades da DPU
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Gabinete do Defensor Público Geral Federal
2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal e Seção de Diárias e Passagens
3. Gabinete do Defensor Público Geral Federal
4. Gabinete do Defensor Público Geral Federal e Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP
5. Gabinete do Defensor Público Geral Federal e Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP
6. Secretaria Geral Executiva - SGE
7. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.

Quadro 5 - Auditoria: Relatório de Gestão do Exercício de 2016. Processos: 08038.007783/2017-93


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria

Relatório de Auditoria
1 Recomendações: R.5 e R.8 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria Recomendações: R.10, R.13 e R.14


2 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

190
Relatório de Gestão 2017

Relatório de Auditoria Recomendações: R.17, R.21 e R.22


3 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria Recomendações: R.23


4 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria
5 Recomendações: R.24 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.5 Que insira, no questionário de satisfação já realizado pela ASPLAN, uma questão acerca da
localização da Unidade, abordando critérios de acessibilidade, como exemplo: facilidade de transporte
público; distância a ser percorrida a pé entre o transporte e a Unidade; calçadas pavimentadas; placas ou
outras formas de sinalização do local; rampas de acesso a cadeirantes, vias que permitam a circulação
para idosos e pessoas com mobilidade reduzida;
R.8 Que, em conjunto com as áreas cujas rotinas de trabalho ainda estejam pendentes de publicação,
conforme explicitado no item 2.7.1, formalizem todo o fluxo de trabalho realizado e encaminhem o
referido processo à autoridade competente para homologação e publicação das respectivas Instruções
Normativas;
R.10 Que submeta ao CSDPU para decidir sobre a inclusão de dispositivo na Resolução CSDPU nº
65/2012 a fim de envolver a ESDPU na análise da pertinência da capacitação, nos casos inclusive de
licença capacitação, tornando obrigatório a emissão pela ESDPU de parecer quanto à compatibilidade do
conhecimento a ser adquirido com as atividades atualmente ou futuramente a serem desempenhadas pelo
servidor/defensor;
R.13 Que o DNDH, em parceria com os Defensores Regionais de Direitos Humanos, realize um estudo
técnico de regiões de maior sensibilidade para receber ações de natureza coletiva;
R.14 Que se encaminhe um Memorando Circular aos Defensores Regionais de Direitos Humanos para
que mantenham o banco de dados de ações de caráter coletivo atualizados, sob pena de descumprimento
de dispositivo legal.
R.17 Discriminar todas as despesas de custeio por cada ação itinerante efetuada e por beneficiário;
R. 21 Organizar as 5 Secretarias compreendidas na sua estrutura a fim de se obter uma maior gestão nos
fluxos dos processos e comunicação integrada e tempestiva nessas áreas;
R.22 Reavaliar seus indicadores de desempenho, de forma que consigam mensurar a efetividade dos
projetos e das ações;
R.23 Que, por intermédio de um Memorando-Circular, comunique a todas as unidades da DPU a
necessidade de providenciar constantemente junto à ASCOM a atualização das informações referentes
aos seus respectivos canais de comunicação telefônicos no portal da DPU na internet.
R.24 Que monitore, periodicamente, as informações constantes nos canais de comunicação da DPU;
Providências Adotadas

191
Relatório de Gestão 2017

R.5: Atualização da INº 31/2017 (dispõe sobre os procedimentos do processo de trabalho da “Pesquisa de
Satisfação” no âmbito da DPU), anexo II, incluindo os critérios sugeridos.
R.8: Processos encaminhados para as respectivas áreas pendentes de homologação e publicação.
R.10: Não será incluído dispositivo na Resolução a fim de envolver a ESDPU na análise de pertinência
da capacitação, tendo em vista que foi incluído no fluxograma dos processos de licença capacitação no
âmbito do GABDPGF o envio dos autos à Escola Superior da DPU - ESDPU para análise
da compatibilidade do conhecimento a ser adquirido com as atividades atuais, ou futuras, a serem
desempenhadas pelo servidor/defensor. Tal providência pode ser visualizada nos encaminhamentos SEI
nº 2048587, 2047456, 2047059, 2047135, 2046988.
R.13 e R.14: A recomendação já foi devidamente atingida, tendo em vista (i) a deflagração do processo
08038.007315/2017-19, no qual se solicitou a atualização do banco de dados de ações coletivas, (ii) o
encaminhamento deste a ASCOM, bem como (iii) consulta pública acerca das diretrizes nacionais de
atuação coletiva da DPU para o ano de 2018 (Link consulta pública). Além disso, foi realizada reunião
presencial do DNDH com os DRDHs, nos dias 26 e 27 de outubro de 2017, com o escopo de melhor
coordenação e atuação das demandas coletivas.
R.17 Desde de maio de 2017 a SIT vem implantando melhorias em seus controles e já estão disponíveis
relatórios detalhados do acompanhamento de despesas por ação, beneficiário e por tipo de despesa.
R. 21 Proposta de reestruturação da SGAI já enviada no processo de revisão do Regimento Interno da
DPGU.
R.22 Proposta de novos indicadores estratégicos já enviada e aprovada para o Planejamento estratégico
do triênio 2017-2019.
R.23 Memorando Circular (2033115) no processo 08038.007911/2017-07, do dia 12/09/2017,
solicitando que as unidades mantenham atualizados os números de telefones junto à ASCOM,
responsável por manter essa informação no site.
R.24 Ação já está sendo realizada pela SGCIA.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão - ASPLAN
2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal - GABDPGF
3. Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI
4. Secretaria Geral executiva – SGE
5. Secretaria Geral de Controle Interno e Auditoria - SGCIA
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.

Quadro 6 – Auditoria de Contratos e Governança em TI. Processos: 08038.006705/2017-71


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria

192
Relatório de Gestão 2017

Achado: “Quadro deficitário de


Relatório de Auditoria
1 servidores no setor de TI na DPU ” Memorando nº 38/2017
03/2017
Recomendação: R.4

Achado: “Inexistência de política e


Relatório de Auditoria
2 comitê de segurança da informação” Memorando nº 38/2017
03/2017
Recomendação: R.5

Achado: “Inexistência da
mensuração da probabilidade de
concretização do risco identificado
Relatório de Auditoria
3 na “Análise de Risco”, bem como Memorando nº 38/2017
03/2017
dos responsáveis pelas ações
preventivas e contingenciais”
Recomendação: R.8
Achado: “Quadro deficitário de
servidores no setor de TI na DPU 7.
Inexistência de nomeação de gestor
Relatório de Auditoria
4 do contrato e de fiscal administrativo Memorando nº 38/2017
03/2017
para auxiliar na fase da execução
contratual”
Recomendação: R.9
Achado: “Inexistência de
documentos que comprovem o
Relatório de Auditoria
5 recebimento provisório na maioria Memorando nº 38/2017
03/2017
dos contratos analisados”
Recomendação: R.10
Achado: “Ausência de processo de
apuração de responsabilidade à
licitante pelo não encaminhamento
de documentação exigida em
Relatório de Auditoria
6 certame licitatório, visando apurar Memorando nº 38/2017
03/2017
possível prática de ato ilegal
tipificado no art. 7º da Lei nº
10.520/2002”
Recomendação: R.11
Achado: “Adoção de critérios de
habilitação limitadores à competição
de certame licitatório consistentes
em: a) Exigência de certificações
como critérios de habilitação dos
licitantes em afronta ao art. 30 da Lei
Relatório de Auditoria
7 8.666/1993; e b) Exigência de Memorando nº 38/2017
03/2017
vinculação de quadro permanente de
pessoal ao licitante antes da
assinatura do contrato, em
inobservância ao art. 3º, §1º, inciso I,
da Lei 8.666/1993”
Recomendação: R.12 e R.13

193
Relatório de Gestão 2017

Achado: “Decisão de Pregoeiro em


face de recurso apresentado por
Relatório de Auditoria
8 licitante não atendeu plenamente ao Memorando nº 38/2017
03/2017
Princípio da Motivação”
Recomendação: R.14

Achado: “Aquisição de licença de TI


Relatório de Auditoria
9 sem a devida cobertura contratual” Memorando nº 38/2017
03/2017
Recomendação: R.15

Achado: “Não observância plena ao


Princípio do Formalismo
Procedimental pela organização
Relatório de Auditoria
10 deficiente do acervo documental Memorando nº 38/2017
03/2017
relacionado a atos praticados na fase
externa de certames licitatórios”
Recomendação: R.16
Achado: “Ausência de análise crítica
por parte da DPU quanto aos
componentes, bens e serviços dos
TEDs, assim como aos seus
Relatório de Auditoria
11 correspondentes quantitativos e Memorando nº 38/2017
03/2017
custos, que constam da proposta do
Plano de Trabalho enviada à DPU
pelas unidades descentralizadas”
Recomendação: R.18

Achado: “Análise Termo de


Relatório de Auditoria
12 Execução Descentralizada” Memorando nº 38/2017
03/2017
Recomendação: R.19

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.4 Que o DPGF efetue ações junto ao Poder Legislativo para reforçar o andamento dos Projetos de Lei
7.922/2014 (que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreiras e Cargos dos Servidores da DPU) e
7.923/2014 (que dispõe sobre a criação de cargos em comissão e de funções de confiança no quadro de
pessoal da DPU), capazes de amenizar o problema deficitário de pessoal e de chefia na instituição;
questões prioritárias na Defensoria atualmente.
R.5 Que o grupo de trabalho designado para elaborar a POSIC estabeleça um prazo para o cumprimento
da tarefa, haja vista a importância de a instituição possuir planos de segurança que orientem a
consolidação de processos e procedimentos de salvaguarda de ações finalísticas e administrativas na
DPU.
R.8: Que a SGE indique integrante administrativo para compor a Equipe de Planejamento da Contratação
ao receber o Documento de Oficialização da Demanda.
R.9 Que a STI classifique o grau de probabilidade dos riscos identificados a fim de fortalecer os controles
internos para cada processo de trabalho relacionado àquele risco e, assim, possibilitar a redução de
materialização do evento.

194
Relatório de Gestão 2017

R.10 Que a SGE nomeie, para os contratos em andamento e para os futuros, gestor do contrato e fiscais
técnico, administrativo e requisitante conforme determina a IN 4/14, art. 30, § 1º.
R.11 Que a STI elabore e cumpra o Plano de Fiscalização, com o detalhamento dos procedimentos e
controles para os termos de recebimento provisório e definitivo de acordo a Lei nº 8.666/93, art. 73 e a
IN 4/14, art. 2º, XXII e art. 34, I.
R.12 Que a Coordenação de Gerenciamento do Processo Licitatório – CGPL/SLP, conforme
competência atribuída pela Resolução nº 98, art. 29, IV, encaminhe ao NUFIS para manifestação e
posterior envio à SGE para decidir acerca de instauração de processo para apurar responsabilidade
quando a licitante não encaminhar documentação exigível em edital, no prazo estipulado no edital, ou
quando se materializar a prática de quaisquer condutas arroladas no rol do art. 7º da Lei nº 10.520/2002.
R.13 Que a SLP e a STI abstenham-se de exigir certificações como critérios de habilitação dos licitantes,
podendo exigi-las na fase de execução contratual.
R.14 Que a SLP e a STI abstenham-se de exigir dos licitantes vinculação de profissionais em seu quadro
permanente de pessoal, podendo exigir:
a) Na fase de habilitação: apresentação de contrato de prestação de serviço futuro firmado entre a licitante
e o profissional/responsável técnico por ela indicado;
b) Na fase de execução contratual: a existência de contrato de prestação de serviços, sem vínculo
trabalhista e regido pela legislação civil comum entre a contratada e o profissional/responsável técnico
por ela indicado.
R.15 Que a SLP instrua aos pregoeiros a melhor fundamentar as decisões de recursos interpostos por
licitantes, de modo a apontar os fundamentos fáticos e de direito da decisão, correlacionando-os aos
argumentos aduzidos pelos recorrentes.
R.16 Que a SLP oriente, formalmente, as áreas demandantes de contratações a admitir, para fins de
qualificação técnica, a soma de atestados que comprovem a execução, inclusive, a diferentes clientes, de
serviços concomitantemente/simultaneamente quando o objeto a ser licitado exigir uma maior
capacidade operativa e gerencial da futura contratada.
R.18 Que a SLP oriente, formalmente, seus servidores no sentido de formalizar, cronologicamente, nos
respectivos processos administrativos de aquisição de bens e serviços, todos os documentos que sirvam
de fundamentação para eventuais decisões e encaminhamentos nas diferentes etapas da licitação.
R.19 Que a STI aprimore a análise da proposição dos planos de trabalho dos próximos Termos de
Execução Descentralizada de modo que seja feita análise crítica por parte da DPU de componentes, bens
e serviços e seus correspondentes quantitativos e custos que serão necessários para executar o objeto do
TED que forem indicados pela futura unidade descentralizada, visando impedir que se firmem ajustes
antieconômicos, ineficientes, com eventual aceitação de itens com preços acima dos vigentes no
mercado, evitando-se, dessa forma, danos ao erário.
Providências Adotadas
R.4: O GABDPGF declara que já efetua ações políticas no MPOG e Congresso Nacional por meio da
ASLEG, conforme despacho 2147587.
R.5: Minuta pronta. Em fase de aprovação e publicação por parte do CSDPU e DPGF.
R.8: Editada e publicada Portaria que institui equipe de trabalho (com designação de servidores SGE)
para elaboração e acompanhamento de execução do Planejamento de Contratações no âmbito da
Defensoria pública da União, com base no Art. 22, § 1º da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 25
DE MAIO DE 2017, publicada no BOLETIM ELETRÔNICO INTERNO DA DPU – BEIDPU |
Brasília, 14 de setembro de 2017 - Edição nº 203
R.9: Recomendação acatada. Segundo a STI, procedimento já é realizado na Análise de Risco.
R.10: Aumento da equipe da STI para realizar a fiscalização conforme determina a IN 004/2014 e
treinamento da mesma, sobre a IN 004/2014 e de fiscalização de contratos
R.11: Recomendação acatada. Segundo a STI, procedimento será realizado nos próximos contratos.
R.12: Recomendação acatada. Segundo a SLP, essa prática está sendo realizada.
R.13: Recomendação acatada. Segundo a SLP, as regras legais são atendidas.

195
Relatório de Gestão 2017

R.14: Recomendação acatada. Segundo a STI, não há essas exigências nos documentos convocatórios.
Segundo a SLP, as regras legais são atendidas.
R.15: Recomendação acatada. A SLP informa que já está sendo realizada melhor fundamentação dos
recursos interpostos.
R.16: Recomendação acatada. A SLP informa que já vem adotando tal medida.
R.18: Recomendação acatada. A SLP informa que já está sendo realizada a formalização dos
documentos.
R.19: Recomendação acatada. Segundo a STI, a área está aperfeiçoando os controles e medições das
entregas, a despeito das deficiências contratuais.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Gabinete do Defensor Público Geral Federal
2. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP e Secretaria de Tecnologia da informação – STI.
3. Secretaria Geral executiva - SGE
4. Secretaria de Tecnologia da informação – STI
5. Secretaria Geral executiva – SGE
6. Secretaria de Tecnologia da informação – STI
7. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP
8. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP e Secretaria de Tecnologia da informação – STI.
9. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP
10. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP
11. Secretaria de logística e Patrimônio – SLP
12. Secretaria de Tecnologia da informação – STI
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.

1.2 Situação das recomendações do OCI que permanecem pendentes de atendimento


Quadro 7 – Auditoria de licitações e contratos. Processo: 08038.013153/2014-13
Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria
Relatório de Auditoria
Falha no Controle Interno, falta de Memorando nº 14/2014;
de Conformidade nº 02
1 acompanhamento do trabalho do Comunicado nº 03/2015;
(022014): Licitações e
fiscal de contrato. Comunicado nº 05/2015;
Contratos
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

196
Relatório de Gestão 2017

Descrição da Recomendação
R18: Conceder o prazo de 180 dias, a contar do recebimento desse Relatório para normatizar o controle
interno da Secretaria de Logística de Patrimônio, obedecendo ao princípio das segregações de funções,
a fim de criar rotinas específicas para gerenciar os processos licitatórios, bem como a execução dos
contratos, dentro do que lhe compete.

Providências Adotadas
Já se encontra em pleno funcionamento a AFC (Assessoria de Fiscalização e Conformidade), embora
ainda não prevista regimentalmente. Proposta de inclusão no Regimento Interno pendente de aprovação
pelo DPGF e CSDPU.
Setor Responsável pela sua Implementação
Secretaria de Logística e Patrimônio
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.
Apesar de a área responsável ainda não ter conseguido normatizar todos os procedimentos necessários
ao bom funcionamento de suas atividades, observa-se a tentativa de implementar boas práticas de gestão
pelo setor por meio dessa Assessoria de Fiscalização e Conformidade.

Quadro 8 - Levantamento do Sistema de Recursos Humanos da DPU (SGRH). Processo:


08038.011863/2015-81
Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria
O SGRH só limita o acesso aos
módulos, sendo que aqueles que
Despacho SGCIA, doc.
possuem acesso podem realizar todas
Nº: 01 Nº 1193464, processo de
as operações disponíveis nos módulos
1 (Levantamento nº 08038.012642/2015-
liberados. Não há hierarquização de
SGRH) 21;
níveis de acesso de acordo com o
ATA (SEI 1592119)
cargo ou setor.
Recomendação: 19
Todos os dias o LOG é deletado
porque a memória disponível na DPU Despacho SGCIA, doc.
Nº: 01 é insuficiente para o armazenamento Nº 1193464, processo de
2 (Levantamento permanente. A infraestrutura para o nº 08038.012642/2015-
SGRH) armazenamento das informações 21;
processadas no SGRH não é ATA (SEI 1592119)
adequada e que, por isso, não permite

197
Relatório de Gestão 2017

o armazenamento sem que haja a


incidência de travamentos no
funcionamento do SGRH,
impossibilitando o seu manuseio
tempestivo.
Recomendação: 1
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.19: Recomendar à SGP que, integradamente com as demais áreas, como a STI e a SEOF, providencie
a definição dos processos de trabalho que já estão em andamento para servir de parametrização ou de
protocolo específico para a concessão de acesso e senhas do SGRH.
R.1: Recomenda-se à STI e à Alta Administração que avaliem a proposta de melhor a infraestrutura
para o suporte do armazenamento de informações processadas no SGRH, permitindo que os LOGs do
SGRH sejam mantidos por backup, mensais ou semestrais, preservando-se ilesa a base de dados para
consultas ou auditorias posteriores à formação das informações.
Providências Adotadas
O monitoramento se encontra sobrestado, tendo em vista a dificuldade da DPU em implementar o
sistema, assim não há como realizar uma avaliação enquanto o sistema não estiver em pleno
funcionamento. Problemas como a regularização da situação do quadro de servidores e das funções
gratificadas, visto que as funções e cargos integram o sistema de pessoal do Poder Executivo, além de
outros problemas de cunho operacional estão embarreirando o início de operacionalização do SGRH.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP
2. Secretaria de Tecnologia da Informação – STI
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.
1.Apesar de a área responsável ainda não ter conseguido normatizar todos os procedimentos necessários
ao bom funcionamento do SGRH, observa-se que há ações eficientes para se alcançar a devida
efetividade do Sistema. Entretanto, existe o rito necessário do processo de aprovação de normas
internas, que leva à extensão do prazo de implementação de determinadas ações.
2. Devido à dificuldade apresentada pelo setor (STI), com destaque para pessoal e estrutura, decidiu-se
monitorar essas ações com mais ponderação e regularidade.

Quadro 9 - Auditoria: Relatório de Gestão de 2015. Processo: 08038003831/2016-93


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI

198
Relatório de Gestão 2017

Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria

Auditoria de Gestão Achado A.4 Memorando nº 2/2016


1
do Exercício de 2015 Recomendação: R.11 Memorando nº 6/2017

Auditoria de Gestão Achado A.6


2 Memorando nº 2/2016
do Exercício de 2015 Recomendação: R.13

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.11: Prever nos fluxos a fiscalização dos atos administrativos quanto ao atendimento de seus
elementos a fim de evitar impropriedades.
R.13: Firmar fluxos com prazos para remessa das notas fiscais pelos Fiscais de Contrato e Chefes de
Unidades, fixando ainda a liquidação e o pagamento da obrigação, contados da data da apresentação da
nota fiscal ou do documento equivalente de cobrança quando da entrada no protocolo da DPU.
Providências Adotadas
R.11: Criar um fluxo para fiscalização dos atos administrativos.
R.13: Elaborar minuta de instrumento normativo, visando o atendimento da recomendação.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
2. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
3. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
4. Secretaria de Logística e Patrimônio – SLP
5. Secretaria de Execução Orçamentária e Financeira – SEOF
6. Secretaria geral executiva – SGE
7. Gabinete do Defensor Público Geral Federal
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.
R.11: Já se encontra em pleno funcionamento a AFC (Assessoria de Fiscalização e Conformidade),
embora ainda não prevista regimentalmente. Proposta de inclusão no Regimento Interno pendente de
aprovação pelo DPGF e CSDPU. Aguardando a inclusão no regimento interno e respectiva
normatização dos fluxos de trabalho.
R.13: Instrução Normativa em fase final de elaboração (aguardando alteração do Regimento interno).
Prazo de conclusão previsto para 31/05/2018.

199
Relatório de Gestão 2017

Quadro 10 - Auditoria: Relatório da Folha de Pagamento. Processo: 08038.005502/2017-68


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria
Achado: “Inobservância dos critérios
esta estabelecidos pela Portaria nº
Relatório de Auditoria
1 446/2016 para a percepção da Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
indenização de ajuda de custo. ”
Recomendação: R1
Achado: “Inaplicabilidade de
critérios objetivos nas designações
extraordinárias de Defensores
Relatório de Auditoria Públicos Federais, verificando-se
2 Memorando nº 21/2017
nº 01/2017 designações cruzadas, com mesma
origem e/ou destino, de forma
desnecessária”.
Recomendação: R.5 e R.6
Achado: “Servidor lotado em local
onde exerce atribuições e
Relatório de Auditoria
3 responsabilidades diversas de seu Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
cargo”.
Recomendação R.7
Achado: “Ausência de comprovação
e inobservância dos critérios
Relatório de Auditoria estabelecidos pela Portaria nº
4 Memorando nº 21/2017
nº 01/2017 291/2015 para a percepção da
indenização de transporte”.
Recomendação: R.11
Achado: “Cessão de servidores a
outros órgãos da Administração
Relatório de Auditoria
5 Pública frente ao atual cenário de Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
escassez de mão de obra na DPU”.
Recomendação: R.18
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.1: Que a SGP estabeleça prazo de 30 dias para os Defensores Públicos Federais que ainda não
apresentaram os documentos estabelecidos pela Portaria nº 446/16, assim o façam. Após esse período,
existindo beneficiários que não tenham cumprido essa exigência, incumbe ao ordenador de despesas,
conforme Resolução nº 98/2014, Art.97, XIII, promover a verificação de irregularidades, tomando as
providências necessárias para apurar indícios de dano ao erário e responsabilização dos agentes omissos.
R.5: Com o objetivo de atender aos princípios de economicidade, eficiência e impessoalidade, que o
DPGF submeta ao CSDPU para opinar acerca de uma política de designação extraordinária com critérios
mais objetivos, indicadores consistentes de produção (peças, audiências, fluxos SISDPU, etc.) e

200
Relatório de Gestão 2017

planejamento de quais unidades prioritariamente necessitam de autorização para designação


extraordinária.
R.6: Que o DPGF submeta ao CSDPU para decidir sobre a possibilidade de se acrescentar ao inciso I,
§2º do art. 5º da Resolução nº 132/16 novos critérios (mesma região metropolitana, unidades federativas
limítrofes...), de forma sucessiva, com o propósito de reduzir, de fato, essa despesa de custeio.
R.7: Que a SGP realize, primeiramente, um levantamento das especificações, junto às chefias, a fim de
estabelecer o perfil desejado para as diferentes atribuições em cada setor. Após essa etapa, que se realize
um levantamento de lotação frente a cargos e currículos disponíveis entre os servidores atuais, visando
uma possível movimentação de pessoal no intuito de melhorar o desempenho individual e,
consequentemente, institucional.
R.11: Apuração de responsabilidade e ressarcimento ao erário das despesas não comprovadas nos
processos 1, 2, 3, 4, 5, 6, e 8.
R.18: Que a SGP faça um estudo sobre a necessidade de pessoal frente a lotação atual das unidades da
DPU, assinado pelas respectivas chefias, com o intuito de remanejar servidores considerados
“excedentes” pela unidade de lotação.
Providências Adotadas
R.1: Encaminhado o memorando circular nº 04/2017 (SEI 2176852) datado de 15/12/2017 estipulando
o prazo de 30 dias para encaminhamento das documentações faltantes.
R.5 e R.6: Foi criada, no âmbito do GABDPGF, comissão para tratar das necessárias revisões da
Resoluções do CSDPU que tratam da Gestão da Administração, com vistas ao seu aperfeiçoamento,
buscando o interesse público, notadamente quando envolver cenário de gastos, as quais serão
encaminhadas no momento oportuno para deliberação daquele órgão (08038.010549/2017-43).
R.7: O mapeamento de processos, realizado pela ASPLAN, foi objeto de recomendação na Auditoria
de Gestão do Exercício 2016 (01/04/17 a 30/06/17), para a qual foi estipulado prazo até o fim de 2018.
Entretanto, o setor argumentou haver muitos processos para serem mapeados e informou possível prazo
para implementação da recomendação como 31/12/2020 (SEI 2046864).
R.11: Realizar apuração de responsabilidade e possível ressarcimento ao erário.
R.18: Através do MEMO 43/17, datado de 03/10/17, (SEI 2065126), a ASPLAN informou sobre estudo
da necessidade de pessoal. Dessa forma, a Nota Técnica nº 2/2014 encontra-se em fase inicial de estudo
na própria ASPLAN, e que suas possíveis alterações no dimensionamento do quadro de pessoal dos
órgãos de atuação, vão necessitar de prorrogação do prazo para atualização da Nota Técnica nº 4/2014,
sob condição de aprovação do arranjo institucional desses órgãos de atuação. Esta informação consta no
processo nº 08038.005502/2017-68. Informou também (SEI 2065126) o prazo para realização do estudo
sobre a necessidade de pessoal das áreas da DPGU. Esta informação consta no processo nº
08038.005502/2017-68.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP
2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal
3. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP
4. Secretaria Geral executiva – SGE
5. Assessoria de Planejamento – ASPLAN
Justificativa para o seu não cumprimento
NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.
R.1: Aguardando providências, pela SGP, quanto a responsabilização dos agentes que não
encaminharam toda a documentação faltante.

201
Relatório de Gestão 2017

R.5 e R6: Foi criada, no âmbito do GABDPGF, comissão para tratar das necessárias revisões da
Resoluções do CSDPU que tratam da Gestão da Administração, com vistas ao seu aperfeiçoamento,
buscando o interesse público, notadamente quando envolver cenário de gastos, as quais serão
encaminhadas no momento oportuno para deliberação daquele órgão (08038.010549/2017-43).
R.7: Recomendação exige um período maior para sua implementação, tendo em vista a dimensão de
suas ações.
R.11: Foram abertos quatro processos administrativos para apuração dos fatos em caráter restrito.
Aguardando julgamento do mérito.
R.18: Através do MEMO 43/01717, datado de 03/10/17, (SEI 2065126), a ASPLAN informou sobre
estudo da necessidade de pessoal. Dessa forma, a Nota Técnica nº 2/2014 encontra-se em fase inicial de
estudo na própria ASPLAN, e que suas possíveis alterações no dimensionamento do quadro de pessoal
dos órgãos de atuação, vão necessitar de prorrogação do prazo para atualização da Nota Técnica nº
4/2014, sob condição de aprovação do arranjo institucional desses órgãos de atuação. Esta informação
consta no processo nº 08038.005502/2017-68.

Quadro 11 - Auditoria: Relatório de Gestão do Exercício de 2016. Processos: 08038.007783/2017-


93
Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria

Relatório de Auditoria
1 Recomendações: R1, R.2, R.3 e R.4. Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria Recomendações: R.6 e R.9


2 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria Recomendação: R.11


3 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Recomendações: R.15, R.16, R.18 e


Relatório de Auditoria
4 R.19 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria Recomendação: R.25


5 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

202
Relatório de Gestão 2017

Relatório de Auditoria Recomendações: R.26 e R.27.


6 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria Recomendação: R.28.


7 Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Relatório de Auditoria
9 Recomendação: R.29. Memorando nº 30/2017
nº 02/2017

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.1: Que elabore uma política de publicidade coerente às necessidades do público alvo da instituição
após a realização do estudo recomendado à ASPLAN no item 4.6;
R.2: Que estabeleça critérios objetivos que determinem quais os tipos de material podem ser impressos
com o orçamento destinado à ASCOM, com vistas a atender aos princípios de economicidade, eficiência
e impessoalidade;
R.3: Que realize estudos capazes de embasar o planejamento orçamentário no setor de modo a atender
realmente o público alvo da DPU;
R.4: Realize estudos capazes de identificar lugares e formas de divulgação mais adequados à
disseminação efetiva das funções da DPU. (Inicialmente era a recomendação 7).
R.6: Que realize outra pesquisa de satisfação ao término de cada PAJ a fim de se obter informações
mais consistentes relativas ao processo como um todo;
R.9: Que organize um cronograma de mapeamento de processos a ser obedecido por todas as Secretarias
e Assessorias da DPU de modo que todos os setores de sua estrutura estejam devidamente mapeados e
normatizados (com a respectivas publicações das IN’s) até o final do exercício de 2018;
R.11: Que avalie a melhor forma de realizar integração com os diversos níveis da estrutura
organizacional da DPU de modo a inserir cada uma de suas áreas no ambiente estratégico a fim de
potencializar o alcance dos objetivos institucionais;
R.15: Que se elabore uma minuta de regulamentação das ações itinerantes;
R.16: Que, ao elaborar os editais, inclua modelos de formulários padronizados com critérios mais
objetivos de modo a facilitar o preenchimento de todas as informações necessárias por parte dos
promotores do evento;
R.18: Vincular a apresentação do relatório final de atividades da unidade proponente do projeto à
autorização de diárias e passagens da ação seguinte da mesma unidade; ficando esta unidade, pendente
de relatório, impedida de realizar outra ação itinerante enquanto o relatório da ação anterior não for
apresentado; haja vista a inércia de algumas unidades em prestar os devidos esclarecimentos de suas
ações;
R.19: Organizar em processos distintos os TAPs apresentados pelas unidades, de modo a constar todas
as movimentações relativas a cada ação dessa unidade;
R.25: Que seja criado um grupo de trabalho promovido pela SGCIA com o objetivo de viabilizar uma
estrutura mínima capaz de tratar as manifestações recebidas pelo fale conosco, provocando atuação

203
Relatório de Gestão 2017

corretiva e preventiva, contribuindo para o aprimoramento da relação com o cidadão, até que seja de
fato implementada a Ouvidoria Geral da DPU;
R.26: Que verifique a possibilidade de inserir no SISDPU mecanismos de filtro, que possibilite registrar
a documentação pendente, caso necessário, após a remessa da demanda analisada. Dessa forma, poderão
ser criados indicadores que reflitam de modo mais consistente a eficiência dos serviços prestados pela
DPU, por exemplo: Idade média dos processos desde o término das diligências até a propositura da
petição inicial;
R.27: Crie um protocolo procedimental visando o encaminhamento à ASCOM de informações
atualizadas tão logo haja alteração dos números telefônicos das unidades;
R.28: Que a ESDPU procure junto à ASCOM e à STI convergir objetivos, por meio de ferramentas
facilitadoras de busca e de manuseio, a fim de possibilitar que a Revista DPU possa, de fato, tonar-se
eficiente e suficiente na forma eletrônica;
R.29: Que a ASCOM, com apoio da SGAI, formule política anual de distribuição de cartilhas para as
unidades, bem como política de conscientização aos responsáveis pelo atendimento sobre a importância
desse material ser entregue aos assistidos;
Providências Adotadas
R.2: Aberto GT com vistas a redução dos custos com impressão. Processo SEI 08038.010351/2017-60
R.9: Cronograma realizado e oficinas de mapeamento de processos em andamento.
R.15: No ano de 2017, estão sendo implantadas diversas melhorias nos processos da SIT e até o final
do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os procedimentos aperfeiçoados.
R.16: Revisão dos relatórios-modelo. Para o exercício de 2018 já temos estudos para a implantação de
novos modelos de relatório, mais completos.
R.18: Até o final do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os procedimentos
aperfeiçoados.
R.19: Até o final do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os procedimentos
aperfeiçoados.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Assessoria de Comunicação – ASCOM
2. Assessoria de Planejamento, Estratégia e Modernização da Gestão - ASPLAN
3. Gabinete do Defensor Público Geral Federal - GABDPGF
4. Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI
5. Secretaria Geral de Controle Interno e Auditoria - SGCIA
6. Secretaria de Tecnologia da Informação - STI
7. Assessoria de Planejamento – ASPLAN
8. – Escola Superior da Defensoria Pública da União – ESDPU, Assessoria de Comunicação -
ASCOM e Secretaria de Tecnologia da Informação - STI
9. Assessoria de Comunicação – ASCOM e Secretaria-Geral de Articulação Institucional - SGAI

Justificativa para o seu não cumprimento


NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.
R.1, R.3 e R.4: A Assessoria de Comunicação vem sofrendo constantes mudanças de chefia, o que tem
gerado atraso no início das atividades de implementação das recomendações.
R.6: Está sendo estudado a melhor forma de elaboração do questionário para aplicação. Previsão de
conclusão no primeiro semestre de 2018.

204
Relatório de Gestão 2017

R.9: Como já dissertado nesse Relatório de Gestão, a DPU ainda carece de estruturação em todos os
seus níveis e, considerando a baixo contingente na ASPLAN, sua concretização será de médio prazo
(final de 2020).
R.11: O GBDPGF afirmou que será solicitada, no prazo de 60 dias, à ASPLAN, a avaliação da
integração com os diversos níveis da estrutura organizacional da DPU de modo a inserir cada uma de
suas áreas no ambiente estratégico a fim de potencializar o alcance dos objetivos institucionais, de forma
concomitante à Revisão do Regimento Interno da DPU.
R.15: Aguardando normatização e publicação das Instruções Normativas.
R.16: Aguardando conclusão dos trabalhos pela Secretaria.
R.18: Aguardando normatização e publicação das Instruções Normativas.
R.19: Memorando circular ainda não elaborado.
R.25: Trabalho ainda não realizado, visto a dificuldade de integração entre as secretarias. Previsão de
conclusão no primeiro semestre de 2018.
R.26: Implementação depende de aprovação do Comitê Gestor do SISDPU.
R.27: A STI iniciou as tratativas com a Alta Administração sobre a necessidade de contratação de
empresa especializada em Solução de Telefonia visando a ampliação e implantação na DPU dessa
ferramenta.
R.28: Foi realizada uma reunião entre as 3 áreas, onde se resume o seguinte: Foi indicado pela ASCOM
que a aquisição do pacote Adobe Creative Cloud facilitaria a produção da versão online da Revista. A
compra deste programa já foi solicitada pela ESDPU. De forma similar, a STI afirmou não dispor no
momento de servidor que possa auxiliar no desenvolvimento da demanda. Foi reconhecido ainda que o
desenvolvimento de uma versão online da Revista e do Fórum DPU pelos servidores ora lotados na
ESDPU não é viável, ainda mais se se considera as demais demandas por eles atendidas. Diante desta
realidade, apesar de a consecução da demanda feita pela SCGIA no que diz respeito à impressão da
Revista exigir recursos pessoais e materiais, esses não foram devidamente disponibilizados e, tampouco,
há previsão de que o sejam. Neste sentido, em conjunto com a ASCOM e a STI, a ESDPU reiterará o
pedido de aquisição do referido programa. Apresenta-se, ainda, a necessidade de uma solução técnica
para o streaming de vídeo, demanda já conhecida da STI e da ASCOM. Com vistas à redução imediata
de custo, a ASCOM verificará a possibilidade de redução de custos da impressão da Revista no atual
contrato.
R.29: A SGAI comunicou que até o final do ano uma Instrução Normativa será publicada já com os
procedimentos aperfeiçoados. Aguardando publicação da Instrução Normativa

Quadro 12 – Auditoria de Contratos e Governança em TI. Processos: 08038.006705/2017-71


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Item do RA Comunicação expedida
Relatório de Auditoria

Achado: “Quadro deficitário de


Relatório de Auditoria
1 servidores no setor de TI na DPU ” Memorando nº 38/2016
03/2017
Recomendação: R.2

Achado: “Inexistência de política e


Relatório de Auditoria
2 comitê de segurança da informação” Memorando nº 38/2016
03/2017
Recomendação: R.6

205
Relatório de Gestão 2017

Achado: “Inexistência de nomeação do


Relatório de Auditoria integrante administrativo para compor a
3 Memorando nº 38/2016
03/2017 Equipe de Planejamento da Contratação”
Recomendação: R.7

Achado: “Não observância plena ao


Princípio do Formalismo Procedimental
Relatório de Auditoria pela organização deficiente do acervo
4 Memorando nº 38/2016
03/2017 documental relacionado a atos praticados
na fase externa de certames licitatórios”
Recomendação: R.17
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.2 Que a SGE desenvolva estratégias e ações para lotar servidores na STI e, assim, amenizar o problema de
pessoal.
R.6 Que a STI realize estudo acerca de localidades adequadas para o armazenamento dos dados, de forma que
possam ser acessados mesmo que os locais em que foram guardados estejam inacessíveis.
R.7 Que a SGE analise a possibilidade de recepcionar a IN nº 4/2014 ou criar regulamento próprio da DPU sobre
contratação de Soluções de Tecnologia da Informação a fim de que o procedimento licitatório seja realizado
conforme esse normativo e, assim, crie obrigatoriedade de cumprimento legal.
R.17 Que a SLP aprimore os controles internos de modo que os requisitos mínimos legais para contratação de
ativos no âmbito da DPU sejam observados, sob pena de responsabilização sob eventuais prejuízos aos cofres
públicos.

Providências Adotadas

R.17: Levantamento das atividades realizadas em cada coordenação da secretaria, com a utilização de ferramentas
para desenhar os macro-processos, tais como, os fluxogramas verticais em VISIO, roteiro das atividades
descritivas conforme formulário disponibilizado da ASPLAN, modelagem de processos em Bizagi e vídeos com
os procedimentos descritivos.

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria Geral executiva – SGE


2. Secretaria de Tecnologia da Informação - STI
3. Secretaria Geral executiva – SGE
4. Secretaria de Logística e Patrimônio - SLP

Justificativa para o seu não cumprimento


NSA

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por
parte do gestor.

R.2: Está em fase de análise pela equipe técnica da SGE


R.6: Já há estudos para propor à SGE uma solução; porém, devido à falta de recursos financeiros, a solução ainda
não foi implementada. A SAD continuará monitorando.
R.7: Está em fase de análise pela equipe técnica da SGE.
R.17: Aguardando publicação das IN’s.

206
Relatório de Gestão 2017

1.3 Relatório de Não Cumprimento das Recomendações do Órgão de Controle Interno


Quadro 13 – Auditoria de Gestão de 2015. Processo: 08038003831/2016-93
Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria

Auditoria de Gestão Achado A.9 Memorando nº 2/2016


1
do Exercício de 2015 Recomendação: R.16 Memorando nº 7/2017

Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
Que a SGE reveja a estrutura regimental com o intuito de estabelecer um controle efetivo e prévio dos
documentos que são encaminhados pelas Unidades para a área de pagamento. Em tese, os documentos
deveriam chegar à área de pagamento já inspecionados, isto é, devidamente conferidos (certidões
regulares, com o ateste dos fiscais formalmente designados, comprovantes obrigatórios de
recolhimentos trabalhistas contratualmente estabelecido etc) e recebidos pela SEOF apenas para a
realização do regular pagamento.
Providências Adotadas
Analisar a viabilidade de criação de uma área com o intuito de estabelecer um controle efetivo e prévio
dos documentos enviados pelas unidades para pagamento. Esclarecemos que a DPU se encontra com
déficit de servidores e não possui quadro próprio, podendo dificultar a possibilidade de implantação
dessa recomendação.
Setor Responsável pela sua Implementação
1. Secretaria de logística e patrimônio - SLP
Justificativa para o seu não cumprimento
Tendo em vista o disposto na R16, a qual sugere que seja feita pela SGE um prévio controle dos
documentos que são encaminhados pelas Unidades para a área de pagamento, cumpre informar, que em
observação aos Arts. 9, 10 e 11 da IN nº 5/2012, é de responsabilidade do fiscal do contrato tal análise.
Nota-se que, devido ao pequeno quantitativo de servidores nas secretarias e do grande número de
contratos (mais de 500, relativo a todas a unidades espalhadas pelo país) que a DPU possui, ficaria
inviável esse encargo ficar apenas concentrado na SGE, devendo ser seguida a norma que impõe ao
Fiscal do Contrato tal atribuição.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.
A equipe de auditoria considera a ação não implementada e não acatou as justificativas da área
responsável. Monitorará a reincidência de novos fatos e apurar possível responsabilidade.

207
Relatório de Gestão 2017

Quadro 14 - Auditoria: Relatório da Folha de Pagamento. Processo: 08038.005502/2017-68


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Relatório de Item do RA Comunicação expedida
Auditoria
Achado: “Concessão da licença
Relatório de Auditoria capacitação em detrimento ao
1 Memorando nº 21/2017
nº 01/2017 interesse público”.
Recomendação: R.16
Achado: “Cessão de servidores a
outros órgãos da Administração
Relatório de Auditoria
2 Pública frente ao atual cenário de Memorando nº 21/2017
nº 01/2017
escassez de mão de obra na DPU. ”
Recomendação: R.17
Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação
R.16: Que os cronogramas anuais de férias e afastamentos de todas as unidades DPU sejam
encaminhados à SGP para controle.
R.17: Que a DPU suspenda a cessão de servidores e membros para outros órgãos da Administração
Pública, com exceção dos cargos previstos no §3º do art. 20 da Lei 8.112/90, até que seja aprovada a lei
de estruturação do plano de carreira e cargos dos servidores da DPU
Providências Adotadas

Setor Responsável pela sua Implementação


1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP
2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal
Justificativa para o seu não cumprimento
R.16: o GABDPGF encaminhou o Memorando Circular nº 7/2017, entretanto o mesmo não vincula o
encaminhamento do cronograma de férias em seu corpo.
R.17: A política de cessão de servidores e membros para outros órgãos da Administração Pública
perpassa, necessariamente, pela conveniência e oportunidade da gestão, que não são passíveis de
controle interno, se legais, razão pela qual deixa de se atender à recomendação.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de


providências por parte do gestor.

Quadro 15 - Auditoria: Relatório de Gestão do Exercício de 2016. Processos: 08038.007783/2017-93

208
Relatório de Gestão 2017

Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI
Identificação do
Ordem Item do RA Comunicação expedida
Relatório de Auditoria

Relatório de Auditoria nº
1 Recomendação: R.12 Memorando nº 30/2017
02/2017

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.12: Que crie o Código de Ética da Instituição, por meio de comissões ou grupos de trabalho, bem como uma
Comissão de Ética Mista, composta por defensores e servidores, de forma a inserir a DPU num contexto de
moralidade e probidade administrativa próprio de suas atividades;

Providências Adotadas

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF

Justificativa para o seu não cumprimento


Consoante mencionado em resposta preliminar, entende-se que não é o caso de atendimento à recomendação, já
que a criação do Código de Ética da DPU é desnecessária, em razão da existência da LC 80/94, bem como da
própria Corregedoria Geral da Defensoria Pública da União, órgão institucional previsto legalmente para a
fiscalização da atividade funcional e da conduta dos membros e dos servidores da Defensoria Pública da União.
Ademais, cumpre salientar que há decisão da maioria do Conselho Superior da Defensoria Pública da União,
entendendo pela inutilidade de implantação do Código de Ética no âmbito desta instituição, tendo em vista que
as condutas que ensejam sanção disciplinar estão dispostas na Lei Complementar 80/94, decisão exarada na 74ª
Sessão Extraordinária do Conselho Superior da Defensoria Pública da União (Ata 74ª RE - documento SEI
0532795 - processo administrativo 08038.029600/2013-67).

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por
parte do gestor.

Justificativa não acatada pela Secretaria de Auditoria porque não entende que os dispositivos previstos na Lei
Complementar 80/94 substituam um código de ética próprio. Em específico aos membros da carreira, ressalta-se
a atribuição do Conselho Superior da DPU.

Quadro 16 – Auditoria de Contratos e Governança em TI. Processos: 08038.006705/2017-71


Unidade jurisdicionada
Denominação completa Código SIORG
Defensoria Pública da União
Recomendações do OCI

209
Relatório de Gestão 2017

Identificação do
Ordem Item do RA Comunicação expedida
Relatório de Auditoria

Achado: “Quadro deficitário de


Relatório de Auditoria
1 servidores no setor de TI na DPU ” Memorando nº 38/2017
03/2017
Recomendação: R.1 e R.3

Código SIORG
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação

Defensoria Pública da União

Descrição da Recomendação

R.1: Que a SGP realize pesquisa de clima organizacional na STI a fim de avaliar os principais fatores de
insatisfação/satisfação dos servidores.
R.3: Que o DPGF, juntamente com a SGE, analise a distribuição atual de funções gratificadas de modo a remanejar
pelo menos uma gratificação Direção e Assessoramento Superior – DAS – ou gratificação de nomenclatura similar
à Secretaria de Tecnologia da Informação a fim de conseguir estruturação mínima para o funcionamento do setor,
que se encontra em estado precário.

Providências Adotadas

Setor Responsável pela sua Implementação

1. Secretaria de Gestão de Pessoas – SGP


2. Gabinete do Defensor Público Geral Federal – GABDPGF

Justificativa para o seu não cumprimento


R.1: A SGP não acatou a recomendação por entender que os possíveis problemas estruturais são consequências
da ausência de estruturação de cargos e funções na DPU, a qual não possui função para o seu Secretário e nem
servidores específicos de TI. Considera que um eventual diagnóstico resultaria em “descortinar informações
relevantes sobre falhas e inconsistências de gestão que, uma vez projetadas, devem produzir respostas de correção
que exigem, em regra, mudanças na orientação da direção”.
R.3: O GABDPGF declara que irá avaliar de acordo com os interesses da Administração, entretanto não foi
realizado nem tipo de movimentação nesse sentido.

Análise crítica dos fatores positivos/negativos que facilitaram/prejudicaram a adoção de providências por
parte do gestor.

R.1: Justificativa não acatada pela equipe de auditoria. Embora reconheça que grande parte dos problemas
enfrentados pela DPU passa necessariamente pela ausência de uma estrutura adequada de cargos e funções, é
imperioso que se atue de maneira a proporcionar a melhor prestação de serviços públicos possíveis. A realização
de diagnósticos auxilia e direciona o gestor do órgão para uma política adequada com os recursos disponíveis e a
busca pela solução se torna mais eficaz.

7.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Na Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União, a apuração de casos de extravio


ou dano a bem público que implicam em prejuízo de pequeno valor ou de bem particular de qualquer
valor, pode ser realizada por intermédio de Termo Circunstanciado Administrativo, nos termos do
previsto no art. 43 da Resolução CSDPU nº 73/2016, o qual estabelece que “Art. 43. Em caso de
extravio ou dano a bem público, que implicar em prejuízo de pequeno valor, ou de bem particular

210
Relatório de Gestão 2017

de qualquer valor, poderá a apuração do fato ser realizada por intermédio de Termo Circunstanciado
Administrativo (TCA). Parágrafo único. Para os fins do disposto neste artigo, considera-se prejuízo
de pequeno valor aquele cujo preço de mercado para aquisição ou reparação do bem extraviado ou
danificado seja igual ou inferior ao limite estabelecido como de licitação dispensável. ”
O quadro abaixo demonstra o quantitativo de processos classificados sob a tipologia
“Termos Circunstanciados Administrativos” instaurados no âmbito da CGDPU no exercício de
2017.
Termos Circunstanciados Administrativos instaurados em 2017 na CGDPU
Casos de dano objeto de medidas
Débito < R$ 75.000 Prazo >10 anos Outros casos
administrativas internas
15 15 0 0
Fonte: SEI

A tabela de processos de Termo Circunstanciado Administrativo – TCA referente ao ano


de 2017 está inserida no anexo VI.
A estrutura do órgão Correicional da Defensoria Pública da União compreende o
Corregedor-Geral da DPU, os Defensores-Auxiliares e a Secretaria-Geral, conforme estabelece o
art. 5º, I, da Lei Complementar nº 80, de 12/01/1994 c/c art. 3º do Regimento Interno da
Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União, aprovado pela Resolução nº 73/2013 do
Conselho Superior da DPU.
No que diz respeito à apuração de ilícitos administrativos no âmbito da Corregedoria-
Geral, a dinâmica ocorre em fases e, em síntese, envolve o juízo prévio de admissibilidade por parte
do Corregedor-Geral e a subsequente submissão do posicionamento exarado ao Conselho Superior
da DPU.
Nos casos de juízo de admissibilidade positivo, o Conselho Superior da DPU promove
a apreciação do parecer exarado pelo Corregedor. Desse julgamento pode resultar no entendimento
do CSDPU por:
1. ausência de elementos mínimos que justifiquem a abertura de processo disciplinar
acusatório, arquivando-se o procedimento por maioria;
2. existência de elementos mínimos de ilicitude administrativa, porém, não há
conveniência e oportunidade na abertura de um processo contraditório, tendo em vista a existência
de outras medidas administrativas igualmente eficazes a restabelecerem a ordem no serviço público,
como por exemplo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC);
3. recomendação ao Defensor Público-Geral Federal pela abertura de processo
disciplinar acusatório.
A terceira e última fase consiste na efetiva instauração de processo disciplinar pelo
Defensor Público-Geral Federal com a escolha por este dos membros da Comissão Disciplinar. A
Comissão realizará todo o processo de investigação e oitiva das testemunhas com o devido
contraditório, produzindo, ao final, relatório circunstanciado. O relatório final é enviado ao Defensor
Público-Geral que decidirá pela punição ou não do envolvido.
Assim, cabe destacar que a atribuição da Corregedoria-Geral limita-se às fases anteriores
e à abertura do Processo Administrativo Disciplinar, com o encaminhamento de seu posicionamento
ao Conselho Superior da DPU. A efetiva instauração e decisão nos Processos Administrativos

211
Relatório de Gestão 2017

Disciplinares é de competência exclusiva do Defensor Público-Geral Federal, conforme disposto no


art. 8º, incisos IX e X da Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994.
No que diz respeito à minimização de ocorrência de ilícitos administrativos,
considerando que as atribuições precípuas de um órgão correicional possuem a finalidade de
prevenir e reprimir ilícitos administrativos, a Corregedoria-Geral conta com diversos instrumentos
e atos específicos para cumprir tal desiderato, destacando-se o acompanhamento de estágio
probatório de Defensor; as inspeções; as Correições Ordinárias; as Correições Extraordinárias; o
Termo de ajustamento de conduta, o Termo circunstanciado administrativo; as Recomendações;
Atos normativos gerais; e o Fale Conosco da DPU.

7.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o


disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993

Com relação a este item, informamos que a DPU, visando o cumprimento das disposições
do art. 5º da Lei 8.666/93, adotou o Sistema Eletrônico de Informações - SEI, para tramitação e
controle dos processos de pagamento. Esses processos, assim que são recebidos pela Unidade
Gestora, são analisados e classificados de acordo com a região de origem da despesa e o tipo de objeto
contratado e, em seguida, são distribuídos às equipes de executores para liquidação e pagamento. O
pagamento das despesas considera essa classificação, bem como a data de apresentação dos
documentos fiscais à Unidade Gestora, e é realizado no mesmo dia da liquidação, conforme as
disponibilidades financeiras.

7.5. Informações sobre a revisão dos contratos vigentes firmados com empresas
beneficiadas pela desoneração da folha de pagamento

Não se aplica a DPU.

7.6. Informações sobre ações de publicidade e propaganda

Não se aplica a DPU.


CONCLUSÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em 2017 a Defensoria Pública da União foi compelida a adotar redimensionamento


institucional, com o menor prejuízo possível na prestação de assistência jurídica a população
hipossuficiente em território brasileiro, que nos termos das Resoluções CSDPU nº 133 e 134 ambas
de 2016, se presume da necessidade econômica para fim de assistência jurídica integral e gratuita,
renda de R$ 2.000,00 (dois mil reais), logo, de mais de 80% da população brasileira segundo dados
da Comissão Econômica para América Latina e Caribe- CEPAL
(https://exame.abril.com.br/economia/calculadora-da-desigualdade-mostra-seu-lugar-na-piramide/
publicação em 02/08/2016), salientando ainda que 25,4% , cerca de 50 milhões de brasileiros, vivem
na linha da pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,00
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-
vivendo-na-linha-de-pobreza).

212
Relatório de Gestão 2017

Considerando que a própria Carta Magna elenca em seu artigo 1º que a República
Federativa do Brasil constitui-se em Estado Democrático de Direito tendo como fundamentos a
cidadania, a dignidade da pessoa humana e a efetivação dos valores sociais, manter a Defensoria
Pública da União em seu pleno exercício de atividades pós autonomia deve se compreender como
Pacto Federativo, até porque ainda em sede constitucional dos objetivos fundamentais da República
Federativa do Brasil se observam: I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o
desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades
sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade
e quaisquer outras formas de discriminação.

Resguardar este fundamento constitucional, além dos direitos e garantias fundamentais


preconizados pelo artigo 5º, tendo como paradigma o cenário brasileiro de desigualdade de
distribuição de renda (http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-09/desigualdade-de-
renda-no-brasil-nao-caiu-entre-2001-e-2015-revela-estudo), só é possível com a efetiva implantação
da DPU, consolidada em seu orçamento, quadro de membros, quadro de apoio, quadro de
gratificações e demais desdobramentos ora apresentados no presente Relatório de Gestão exercício
2017.
A análise dramática da atual situação da DPU se extrai da consolidação institucional
narrada veridicamente nos Relatórios de Gestão publicados desde o exercício 2001, peça apresentada
ao Egrégio Tribunal de Contas da União em sede de Prestação de Contas.
No intervalo dos últimos 10 anos se constata que a DPU faz jus a autonomia alcançada
pela Emenda Constitucional n.º 74/2013, e que a prática de gestão e administração esteve em
consonância a proposta constitucional de garantir o acesso ao exercício de direitos a população
carente, ou seja, a efetiva cidadania.
Embora não haja documento formal delineando a estrutura da Defensoria Pública da
União autônoma, ainda sem quadro de apoio criado, sem gratificações criadas, permanecendo
implantada de forma emergencial e transitória pela Lei 9.020/95, a DPU se firma como Instituição
indispensável ao exercício de cidadania com reconhecimento da sociedade brasileira
(http://www.dpu.def.br/noticias-defensoria-publica-da-uniao/233-slideshow/39308-defensoria-e-a-
instituicao-mais-importante-para-brasileiros-segundo-pesquisa).
Contudo, o que se observa do exercício 2017 é o abrupto impacto da crise de Estado que
a República Federativa Brasileira passou, com o processo de impeachment seguido de mudança de
prioridades do Governo Federal, traduzida pela EC 95/2016, inviabilizando por completo o
atendimento a vigente e concomitante EC 80/2014.
Tão gravosa quanto a EC 95/2016, se percebe a Lei 13.328, de 29/07/2016, que em seu
artigo 105 prevê algo totalmente inviável a DPU, devolver mais de dois terços de sua força de trabalho
composta por servidores públicos requisitados ou arcar com o reembolso junto aos órgãos de origem,
ora, seguida de previsão constitucional de total engessamento orçamentário, qual seja, EC 95/2016.
Inobstante, a DPU frente a autonomia passou a ser fonte de levantamento da
SEMAG/TCU, sendo alvo de recomendações em sede do Acórdão 2779/2017, item 9.1.2, que trata
do atendimento ao novo regime fiscal, e acompanhamento continuado nos exercícios 2017 a 2019, a
fim de evitar a aplicação de sanções previstas em caso de não enquadramento no limite
individualizado no exercício 2020.

213
Relatório de Gestão 2017

Sem quadro de apoio, sem criação de gratificações, tipificada como Instituição extra-teto,
inviabilizada por completo de pleitear fortalecimento orçamentário a cumprir a missão da EC
80/2014, no processo de interiorização levando a população mais marginalizada acesso a direitos, a
DPU resguardou o funcionamento de suas unidades, do patrocínio de itinerantes, projetos de tutela
de direitos humanos e direitos coletivos e projeto de conciliação, sem redução do atendimento e sem
fechamentos de unidades no exercício 2017. As medidas implementadas pela Portaria 448/2017
atenderam a economia mantendo a produtividade.
Para o exercício 2018 as ações de cortes de gastos da Portaria 448/2017 estão mantidas,
com apresentação de outras sugestões a serem autorizadas pelo Exmo. Defensor Público Geral
Federal, como manutenção de reposição de estagiários abaixo da Portaria n.24, de 22/01/2015, cortes
de copeiragem, alteração de contratação de locação de veículos e terceirização de apoio, fechamento
de unidades, entre outras.
Sem embargo, necessário aos Poderes da República Federativa do Brasil abraçarem a
Defensoria Pública da União em sua autonomia como medida de Estado, como medida a garantir a
pessoa hipossuficiente, brasileira ou estrangeira em território nacional, o exercício de seus direitos e
cidadania.

214
Relatório de Gestão 2017

ANEXOS

ANEXO I - RELATÓRIO DE PEDIDOS DE ACESSO À INFORMAÇÕES E


SOLICITANTES

1. Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes - janeiro a abril de


2017

Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes


(*) Informações adicionais para o correto entendimento do relatório podem ser encontradas na última seção.

Órgão(s) de referênciaDPU – Defensoria Pública da União

Período de consulta: 1/2017 a 4/2017

1. Quantidade de pedidos de acesso à informação

Quantidade de Pedidos: 241 Média mensal de pedidos: 60,25

2. Situação e características dos pedidos de acesso à informação

Status do pedido Quantidade

Respondidos 241

215
Relatório de Gestão 2017

Características dos pedidos de acesso à informação

Total de perguntas: 532 Total de solicitantes: 164


Maior número de pedidos feitos por
Perguntas por pedido: 2,22 um solicitante: 13

Solicitantes com um único pedido:


132

Temas das solicitações (Top 10)

Categoria e assunto Quantidade % de Pedidos

Governo e Política - Administração pública 192 79,67%

Justiça e Legislação - Justiça 24 9,96%

Educação - Financiamento da educação 3 1,24%

Pessoa, família e sociedade - Família 3 1,24%

Justiça e Legislação - Legislação e jurisprudência 2 0,83%

Economia e Finanças - Finanças 2 0,83%

Saúde - Emergências e Urgências 2 0,83%

Trabalho - Política trabalhista 2 0,83%

Educação - Assistência ao estudante 1 0,41%

3.Resposta aos pedidos de acesso à informação

Tempo médio de resposta: 9,60 dias

Prorrogações: Quantidade % dos pedidos


87 36,10%

216
Relatório de Gestão 2017

Razões da negativa de acesso

Descrição Quantidade % % de pedidos

Pedido desproporcional ou desarrazoado 12 52,174% 4,98%

Pedido exige tratamento adicional de


dados 5 21,739% 2,07%

Pedido genérico 3 13,043% 1,24%

Pedido incompreensível 2 8,696% 0,83%

Processo decisório em curso 1 4,348% 0,41%

TOTAL: 23 100,000% 9,54%

Meios de envio de resposta

Meio Quantidade % de pedidos

Pelo sistema (com avisos por email) 238 98,76%

Buscar/Consultar pessoalmente 2 0,83%

Correspondência física (com custo) 1 0,41%

217
Relatório de Gestão 2017

4. Perfil dos solicitantes

Tipos de solicitante

Pessoa Física 161 98,17%

Pessoa Jurídica 3 1,83%

Localização dos solicitantes


Estado # de solicitantes %dos # de pedidos
solicitantes
AC 1 0,62% 2

AL 5 3,11% 7

AM 2 1,24% 4

AP 2 1,24% 2

BA 9 5,59% 13

CE 10 6,21% 11

DF 27 16,77% 34

ES 3 1,86% 3

GO 8 4,97% 10

MA 4 2,48% 8

MG 5 3,11% 5

MS 2 1,24% 2

MT 3 1,86% 5

PA 2 1,24% 2

PB 5 3,11% 23

PE 7 4,35% 8

218
Relatório de Gestão 2017

PR 4 2,48% 4

RJ 21 13,04% 33

RN 3 1,86% 3

RS 4 2,48% 4

SC 4 2,48% 4

SE 3 1,86% 10

SP 10 6,21% 16

Não Informado 17 10,56% 25

Perfil dos solicitantes pessoa física

Gênero

M 52,17%

F 42,24%

Não Informado 5,59%

Profissão

Estudante 20,50%

219
Relatório de Gestão 2017

Outra 18,01%

Não Informado 14,29%

Servidor público federal 12,42%

Profis. Liberal/autônomo 12,42%

Empregado - setor privado 5,59%

Servidor público estadual 5,59%

Servidor público municipal 4,35%

Professor 3,73%

Pesquisador 1,86%

Jornalista 1,24%

Perfil dos solicitantes pessoa jurídica


Tipo de pessoa jurídica

Outro 66,67%

Sindicato / Conselho profis. 33,33%

5. Informações adicionais para o correto entendimento deste relatório

Este relatório está dividido em 5 (cinco) seções, conforme abaixo:

1) Quantidade de pedidos de acesso a informação:


- Total de solicitações para o período, sua média mensal e sua evolução absoluta e percentual para o intervalo
temporal escolhido.

2) Situação e características dos pedidos de acesso a informação:


- Status das solicitações (quantas já foram respondidas e quantas estão em tramitação – dentro e fora do prazo
legal);
- Total de perguntas realizadas e o número de perguntas por pedido;
- Total de solicitantes e o número, dentre esses, que realizou um único pedido e a quantidade de demandas
realizadas por aquele que mais efetuou requisições de informações no âmbito da LAI;
- Os 10 (dez) temas – por categoria e assunto – mais requeridos pelos cidadãos, conforme os termos constantes
do Vocabulário Controlado do Governo Eletrônico (VCGE).

3) Resposta aos pedidos de acesso a informação:


- Tempo médio de resposta às demandas cidadãs;
- Número e o percentual de prorrogações de prazo para manifestações efetuadas pelos Serviços de Informação
ao Cidadão (SICs)
- Tipos de resposta realizados (p.ex. acesso concedido, acesso negado, informação inexistente, etc)

220
Relatório de Gestão 2017

- Motivos de negativa de resposta (como informações classificadas, que tratem de dados pessoais, que digam
respeito a requisições desarrazoadas ou genéricas, etc)
- Meios de resposta adotados pelos SICs para proverem retorno sobre as solicitações efetuadas pela sociedade.

4) Perfil dos Solicitantes


Dados gerais sobre o tipo de demandante (pessoas físicas e jurídicas) e sua localização (por Estado).
• Pessoas Físicas: estatísticas relativas aos percentuais de demandantes por gênero, escolaridade e
profissão;
• Pessoas Jurídicas: quantitativo de solicitantes por tipo ou modalidade (p.ex. empresas, organizações
não-governamentais, sindicatos, etc).

5) Informações adicionais para o correto entendimento do relatório

Orientações gerais:
Para exportar o relatório para outros formatos, clique no ícone abaixo identificado, acessível
a partir da barra superior de navegação do relatório.

2. Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes - março a


dezembro de 2017

Relatório de Pedidos de Acesso à Informação e Solicitantes


(*) Informações adicionais para o correto entendimento do relatório podem ser encontradas na última seção.

Órgão(s) de referênciaDPU – Defensoria Pública da União

Período de consulta: 3/2017 a 12/2017

1. Quantidade de pedidos de acesso à informação

Quantidade de Pedidos: 695 Média mensal de pedidos: 70

2. Situação e características dos pedidos de acesso à informação

Status do pedido Quantidade

Respondidos 695

221
Relatório de Gestão 2017

Características dos pedidos de acesso à informação

Total de perguntas: 1.133 340


Total de solicitantes:
Perguntas por período: 1,63

Categoria e assunto Quantidade

Governo e Política 185

Justiça e Legislação 156

Educação 3

Pessoa, família e sociedade - Família 5

Economia e Finanças - Finanças 2

Relações internacionais 1

Habitação, Saneamento e Urbanismo – Habitação 2

222
Relatório de Gestão 2017

Saúde 3

Trabalho 8

Transporte e Trânsito 2

3.Resposta aos pedidos de acesso à informação

Razões da negativa de acesso

Descrição Quantidade

Pedido desproporcional ou desarrazoado 2

Pedido exige tratamento adicional de dados 1


Pedido genérico 4
Pedido incompreensível 4
Processo decisório em curso 2
TOTAL: 13

4. Perfil dos solicitantes

Tipos de solicitante
Pessoa Física 338

Pessoa Jurídica 2

Localização dos solicitantes


Estado # de solicitantes %dos solicitantes

AC 2 1%

AL 7 2%

223
Relatório de Gestão 2017

AM 6 2%

BA 17 5%

CE 11 3%

DF 50 15%

ES 11 3%

GO 9 3%

MA 5 1%

MG 11 3%

MS 3 1%

MT 5 1%

PA 3 1%

PB 9 3%

PE 15 4%

PI 6 2%

PR 8 2%

RJ 39 11%

RN 5 1%

RO 3 1%

RS 4 1%

SC 16 5%

SE 7 2%

SP 8 2%

224
Relatório de Gestão 2017

TO 3 1%

Não Informado 34 10%

Perfil dos solicitantes pessoa física

Gênero

M 160

F 157

Não Informado 23

Escolaridade
Ensino Superior 111
Pós-graduação 66

Ensino Médio 80

Não Informado 35

Sem instrução 4
Ensino Fundamental 31
Mestrado/Doutorado 13

Profissão

Empregado - setor privado 33

Empresário/empreendedor 6

Estudante 42

Jornalista 4

Não Informado 54

225
Relatório de Gestão 2017

Outra 97

Pesquisar 1

Professor 3

Prof.Liberal/autônomo 32

Servidor Público Estadual 17

Servidor Público Federal 41

ANEXO II - RELATÓRIO DE RECURSOS E RECLAMAÇÕES

1. Relatório de recursos e reclamações - janeiro a abril de 2017

226
Relatório de Gestão 2017

227
Relatório de Gestão 2017

228
Relatório de Gestão 2017

229
Relatório de Gestão 2017

230
Relatório de Gestão 2017

231
Relatório de Gestão 2017

2. Relatório de recursos e reclamações - março a dezembro de 2017

232
Relatório de Gestão 2017

233
Relatório de Gestão 2017

234
Relatório de Gestão 2017

235
Relatório de Gestão 2017

ANEXO III - DEMOSNTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS


EXPLICATIVAS

236
Relatório de Gestão 2017

237
Relatório de Gestão 2017

238
Relatório de Gestão 2017

239
Relatório de Gestão 2017

240
Relatório de Gestão 2017

241
Relatório de Gestão 2017

242
Relatório de Gestão 2017

ANEXO IV - ROL DE RESPONSÁVEIS

UNIDADE PRESTADORA DE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


CONTAS
DADOS DO RESPONSÁVEL
NOME: CARLOS EDUARDO BARBOSA PAZ
NATUREZA DA NATUREZA ESPECIAL - NE 19
RESPONSABILIDADE
NOME DO CARGO OU Defensor Público-Geral Federal
FUNÇÃO
ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão
Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Decreto S/N, de 29/06/2016 - DOU de 30/06/2016 vigente 20/07/2016 vigente

UNIDADE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


JURISDICIONADA
DADOS DO RESPONSÁVEL
NOME:
EDSON RODRIGUES MARQUES
NATUREZA DA NATUREZA ESPECIAL - NE 20
RESPONSABILIDADE
NOME DO CARGO OU Subdefensor Público-Geral Federal
FUNÇÃO
ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão
Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Decreto S/N, de 19/04/2016 - DOU de 20/04/2016, vigente 3/05/2016 vigente
retificado por meio Decreto S/N, de 19/04/2016, DPU de
22/04/2016

243
Relatório de Gestão 2017

UNIDADE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


JURISDICIONADA
DADOS DO RESPONSÁVEL
NOME:
ALEXANDRE BENEVIDES CABRAL
NATUREZA DA DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4
RESPONSABILIDADE
NOME DO CARGO OU Secretário-Geral Executivo
FUNÇÃO

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão


Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Portaria DPU nº 276, de 28/04/2016 - DOU de 02/05/2016 Portaria nº. 832, de 09/08/2017 - DOU de 11/08/2017 02/05/2016 11/08/2017

UNIDADE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


JURISDICIONADA
DADOS DO RESPONSÁVEL
NOME:
ALEXANDRE MENDES LIMA DE OLIVEIRA
NATUREZA DA DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4
RESPONSABILIDADE
NOME DO CARGO OU Secretário-Geral Executivo Substituto
FUNÇÃO
ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão
Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Portaria DPU nº 403, de 28/07/2016 - DOU de 05/07/2016 Portaria DPU nº. 697 de 12/06/2017 - DOU de 1º/07/2016 06/06/2017
16/06/2017

UNIDADE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


JURISDICIONADA
DADOS DO RESPONSÁVEL

244
Relatório de Gestão 2017

NOME:
LAILSON FERREIRA DA SILVA LOURENÇO
NATUREZA DA
RESPONSABILIDADE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU Secretário-Geral Executivo Substituto


FUNÇÃO

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão


Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Portaria DPU nº 700, de 13/06/2017 – DOU de 16/06/2017 Portaria DPU nº 832, de 09/08/2017 - DOU de 06/06/2017 11/08/2017
11/08/2017

UNIDADE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


JURISDICIONADA
DADOS DO RESPONSÁVEL
NOME:
LAILSON FERREIRA DA SILVA LOURENÇO
NATUREZA DA
RESPONSABILIDADE DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4

NOME DO CARGO OU Secretário-Geral Executivo Substituto


FUNÇÃO

ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão


Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Portaria DPU nº 908, DE 13/09/2017 – DOU de 18/09/2017 Vigente 18/09/2017 Vigente

UNIDADE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


JURISDICIONADA
DADOS DO RESPONSÁVEL
NOME:
LIANA LIDIANE PACHECO DANI

245
Relatório de Gestão 2017

NATUREZA DA DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4


RESPONSABILIDADE
NOME DO CARGO OU Secretaria-Geral Executiva Substitura
FUNÇÃO
ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão
Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Portaria DPU nº 832, de 09/08/2017 - DOU de 11/08/2017 Portaria DPU nº. 902, de 8/09/2017 - DOU de 11/08/2017 11/09/2017
11/09/2017

UNIDADE DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO


JURISDICIONADA
DADOS DO RESPONSÁVEL
NOME:
LIANA LIDIANE PACHECO DANI
NATUREZA DA DIREÇÃO E ASSESSORAMENTO SUPERIOR - DAS 101.4
RESPONSABILIDADE
NOME DO CARGO OU Secretaria-Geral Executiva
FUNÇÃO
ATO DE DESIGNAÇÃO ATO DE EXONERAÇÃO Período de Gestão
Início - término
Nome e número Data Nome e número Data Início Fim
Portaria DPU nº 902, de 08/09/2017 - DOU de 11/09/2017 Vigente 11/09/2017 Vigente

246
Relatório de Gestão 2017

ANEXO V - DECLARAÇÕES DE INTEGRIDADE

Declaração de integridade e completude das informações sobre contratos e convênios nos


sistemas estruturantes da Administração Pública Federal.

DECLARAÇÃO

Eu, Ricardo José Souza Nascimento Silva, CPF n° 238.558.601-06, Secretário de Logística e
Patrimônio, exercido na Defensoria Pública Geral da União declaro junto aos órgãos de controle interno e externo
que todas as informações referentes a contratos, convênios e instrumentos congêneres firmados até o exercício de 2017
por esta Unidade estão disponíveis e atualizadas, respectivamente, no Sistema Integrado de Administração de Serviços
Gerais – SIASG, conforme estabelece Lei de Diretrizes Orçamentárias do exercício de 2017 e suas correspondentes em
exercícios anteriores.

Brasília, 27 de fevereiro de 2018.

RICARDO JOSÉ SOUZA NASCIMENTO SILVA


CPF: 238.558.601-06
Secretário de Logística e Patrimônio
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

247
Relatório de Gestão 2017

Declaração de integridade e completude dos registros no Sistema de Apreciação e Registros dos Atos de
Admissão e Concessões.

DECLARAÇÃO

Declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todos os atos de admissão de pessoal e de
concessão de aposentadoria, reforma e pensão relativos ao pessoal da DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO estão
devidamente registrados no Sistema de Apreciação e Registro dos Atos de Admissão e Concessões - Sisac para fins de
registro junto ao Tribunal de Contas da União, conforme determina o inciso III do art. 71 da Constituição Federal e art.
2º da Instrução Normativa TCU 55/2007.

Brasília, 20 de fevereiro de 2018.

ADRIANO AUGUSTO REIS GARNIER DE SOUZA


CPF: 416.264.781-04
Chefe da Divisão de Gerenciamento do Cadastro e Registros Funcionais
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

248
Relatório de Gestão 2017

Declaração de cumprimento das disposições da Lei 8.730/1993 quanto à entrega das declarações
de bens e rendas.

DECLARAÇÃO

Declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todos os servidores da DEFENSORIA
PÚBLICA DA UNIÃO, obrigados pela Lei 8.730/1993 disponibilizaram suas declarações de bens e rendas junto a esta
Secretaria de Gestão de Pessoas, para fins de avaliação da evolução patrimonial e outras providências cabíveis a cargo
dos órgãos de controle.

Brasília, 20 de fevereiro de 2018.

ADRIANO AUGUSTO REIS GARNIER DE SOUZA


CPF: 416.264.781-04
Chefe da Divisão de Gerenciamento do Cadastro e Registros Funcionais
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

249
Relatório de Gestão 2017

Declaração de integridade dos registros das informações no Sistema Integrado de Planejamento


e Orçamento.

DECLARAÇÃO

Declaro junto aos órgãos de controle interno e externo que todas as informações sobre a execução física e financeira das
ações da Lei Orçamentária Anual exigidas no Módulo de Acompanhamento Orçamentário do Sistema Integrado de
Planejamento e Orçamento - SIOP, cuja responsabilidade pela coleta e atualização no referido Sistema são de
responsabilidade desta unidade prestadora de contas, estão devidamente atualizadas no SIOP conforme as orientações
do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Brasília, 28 de fevereiro de 2018.

JOSÉ RICARDO DE ALMEIDA


CPF: 268.736.721-49
Secretário de Orçamento e Finanças
DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO

250
Relatório de Gestão 2017

Declaração do contador sobre a fidedignidade dos registros contábeis no Sistema Integrado de


Administração Financeira do Governo Federal - SIAFI.

DECLARAÇÃO DO CONTADOR COM RESSALVA


UNIDADE DE PRESTAÇÃO DE CONTAS - UPC Código da UG

DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO 29000

De acordo com análise realizada nos demonstrativos, balancetes e auditores contábeis


(CONDESAUD), declaro que os demonstrativos contábeis constantes do SIAFI (Balanços Orçamentário,
Financeiro e Patrimonial, Demonstrações das Variações Patrimoniais, do Fluxo de Caixa e das Mutações do
Patrimônio Líquido), regidos pela Lei 4.320/1964 e pela Norma Brasileira de Contabilidade Aplicada ao Setor
Público NBCT 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº. 1.133/208, relativas ao exercício de 2017 do órgão 29000,
refletem adequadamente a situação orçamentária, financeira e patrimonial, exceto no tocante as ressalvas
apresentadas abaixo:

A 640 SALDO CONTABIL DA CONTA BENS MÓVEIS NÃO


CONFERE C/RMB
B 642 FALTA/EVOLUÇÃO INCOMPATIVEL DEPRECIAÇÃO
DO ATIVO IMOBILIZADO
C 643 FALTA/EVOLUÇÃO INCOMPATIVEL AMORTIZAÇÃO
DO ATIVO INTANGIVEL

Justificativa para permanência de restrições contábeis no encerramento do exercício 2017

Devido a contratação do programa de controle patrimonial no exercício, os registros e atualizações


ainda estão sendo executadas pela Secretaria de Logística e Patrimônio.

Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.

Brasília, 26 de fevereiro de 2018

AIRTON VIEIRA RODRIGUES


Contador Responsável
CRC nº. 9901-CRC/DF

251
Relatório de Gestão 2017

Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira
e patrimonial.

A Conformidade Contábil da Defensoria Pública da União é realizada pela setorial de


contabilidade e conta atualmente com uma unidade executora. A Conformidade é realizada pelo
contador responsável da UJ, registrado no Conselho Regional de Contabilidade e que atende os
requisitos estabelecidos na macro função 020315 no que diz respeito a segregação de funções.
No exercício de 2017 as ocorrências registradas, foram em sua maioria sanadas, restando
somente àquelas referentes ao controle patrimonial que estão em fase final de adequação.
Ocorrências não sanadas até o final do exercício:

a)640 - Saldo contábil da conta bens moveis não confere c/RMB;


b)642 - Falta/Evolução incompatível depreciação do ativo imobilizado;
c)643 - Falta/Evolução incompatível amortização do ativo intangível.

Justificativas:

Aquisição do módulo de atualização patrimonial foi viabilizado pela Secretaria de


Patrimônio e Logística, entretanto os registros tiveram que ser revistos pela CCON e SLP, devido a
demora na aquisição e atualização do sistema de patrimônio. Ressalta-se que a SLP está em fase final
de adequação dos registros dos bens no sistema ASI de acordo com os valores registrados no SIAFI.

Brasília, 15 de março de 2018

AIRTON VIEIRA RODRIGUES


Contador
CRC nº. 9901-CRC/DF

252
Relatório de Gestão 2017

ANEXO VI – TABELA DE PROCESSOS DE TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO – TCA REFERENTE AO ANO DE 2017
TERMO CIRCUNSTANCIADO ADMINISTRATIVO – TCA REFERENTE AO ANO 2017.

Processo Material Patrimônio Valor Motivo do TCA Decisão da Guia de Recolhimento da União Arquivamento
CGDPU - GRU
Número de referencia
90512.002525/2017-59 TOKEN 400135 R$18,00 EXTRAVIO 2189944 90512002525201759 SIM
90512.003942/2017-19 TOKEN 400677 R$28,28 EXTRAVIO 2241528 08143000356201787 SIM
90512.004062/2017-60 TOKEN 400344 R$1,80 2162687 Em andamento SIM
BEM ENCONTRADO
90512.003934/2017-72 TOKEN 400679 R$28,28 EXTRAVIO 2201434 NÃO TIVE ACESSO SIM
90512.003455/2017-56 TOKEN 0234C465 R$65,00 EXTRAVIO 2167760 DOCUMENTO: 112102
AUTENTICACAO SISBB: SIM
1.6ED.BE6.228.E7E.2EB
08149.000067/2017-28 Microcomputador 074245 R$4.765,45 FURTO - Em andamento
e 061453 R$4.188,60 Apuração do delito
Notebook
90512.003719/2017-71 TOKEN 400665 R$29,27 EXTRAVIO 2123143 90512003719201771 SIM
90512.002529/2017-37 TOKEN 400209 R$18,00 EXTRAVIO 2217452 90512002529201737 SIM
90512.000494/2017-00 TOKEN 400322 R$18,00 EXTRAVIO 2139991 90512000494201700 SIM
90512.003157/2017-66 TOKEN 400691 R$31,25 EXTRAVIO 2165833 90512003157201766 SIM
90512.003040/2017-82 Notebook 024633 R$265,20 FURTO 2116778 Em andamento SIM
90512.002524/2017-12 TOKEN 400247 R$18,00 EXTRAVIO 2167674 90512002524201712 SIM
90512.003290/2017-12 PEN DRIVE S/Nº R$15,00 FURTO - Em andamento -
Fonte: SEI/SLP
* Eventual diferença da tabela se dá em virtude do intervalo temporal da remessa de processos da CGDPU para a SLP.

253
Relatório de Gestão 2017

ANEXO VII – ROL DE TERMOS DE COOPERAÇÃO


(RELACIONADOS AO INDICADOR 66: QUANTIDADE DE PARCERIAS FORMALIZADAS
COM ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL E ENTIDADES PÚBLICAS E
PRIVADAS/TABELA S-2)

1. RELATÓRIO DE STATUS EM VIGÊNCIA


DPU ENTIDADE OBJETO VIGÊNCIA

DPU Institui o grupo Interinstitucional de trabalho em


RECIFE/PE DPE/RECIFE/PE apoio à Pessoa com deficiência (GTPD). (doc.
2170879).
Estabelecer os procedimentos para a concessão de 27.06.2016
DPU ASSOCIAÇÃO desconto nas mensalidades de educação de ensino
RECIFE/PE PERNANBUCANA- APESU superior. (doc. 2170777).
Núcleo de prática jurídica que faz parte de Assinado em
DPU MINAS CLINICA DE TRABALHO E experiência pioneira na formação do sistema 07.07.2017
GERAIS/MG ESCRAVO DA UF DE internacional de clínicas de Direito. (doc.1937849).
DIREITO-MG
DPU PORTO CAIXA. (PRINCIPAL COM Solucionar administrativamente demandas recebidas 30.09.2016 à
ALEGRE 2ª ADITIVO) pela DPU envolvendo a CEF. (doc. 2172264). 30.09.2017
CATEGORIA
/RS
Visando estabelecer procedimentos para solucionar 2017 à 2018
DPU CEF demandas administrativas ou judiciais. –CEF. (doc.
FORTALEZA 2181806).
/CE
Cooperação temporária na recepção de documentos 04.01.2018 à
DPU ACNUR- BRASIL E A POLÍCIA de solicitação de refúgio. 04.04.2018
MANAUS/A FEDERAL. (COM ADITIVO)
M
Intercâmbio de experiências, informações, 15.01.2016 à
DPGU DEPARTAMENTO equipamentos e tecnologias que visem ao 15.01.2018
PENITENCIÁRIO NACIONAL- desenvolvimento de trabalhos conjuntos que
DEPEN. (PRINCIPAL COM contribuam para o aumento da efetividade das ações
ADITIVO) de assistência prevista na Lei de Execução Penal.
(doc. 2172725).
Visando a realização de estágio curricular na 04.03.2016 à
DPU FACULDADE FASEC modalidade obrigatório. (doc. 2172992). 04.03.2018
PALMAS/TO
Fomentar a utilização dos critérios e da Matriz de 16.03.2016 à
DPU PORTO GOVERNO DO ESTADO/RS convergência da ação de planejamento e de gestão 31.12.2018
ALEGRE 2ª sistêmicos (PGS). (doc. 1347826).
CATEGORIA
/RS
Visando a promoção de estágio curricular obrigatório 30.06.2015 à
DPU JUIZ DE UNIVERSIDADE FEDERAL DE não remunerado 30.06.2021
FORA JUIZ DE FORA
Visando estabelecer procedimentos para solucionar 10.07.2013 à
DPU CAMPO CEF demandas administrativas ou judiciais. –CEF. (doc. 10.07.2018
GRANDE/MS 2197778).

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Relatório de Gestão 2017

Realização de programas de cooperação em assuntos 12.09.2013 à


DPU SÃO UNIVERSIDADE técnicos, científicos, educacionais, sociais e culturais, 12.09.2018
PAULO/SP PRESBITERIANA com o propósito de concessão de atividades
MACKENZIE acadêmicas. (doc. 2183171).
Cooperativa de catadores de materias recicláveis. 25.09.2017 à
DPU 1ª e 2ª CATAMARES (doc. 2167184). 24.05.2018
CATEGORIA
CURITIBA/P
R
Recolhimento e trituração de papéis decorrentes das 25.09.2017 à
DPU 1ª e 2ª ASSOCIAÇÃO DE atividades pertinentes à DPU. (doc. 2167182). 24.05.2018
CATEGORIA CATADORES DE MATERIAS
CURITIBA/P RECICLÁVEIS- MAIS LIMPA.
R
Estabelecer cooperação técnica e intercâmbio 11.10.2017 à
DPU DEFENSORIA PÚBLICA DO científico educacional e cultural. (doc. 2170718). 11.10.2018
PALMAS/TO ESTADO DE PALMAS/TO.
(PRINCIPAL COM ADITIVO)
DPU DPU DO ESTADO Implementar ações que visem integrar e ampliar a 11.10.2017 à
TERESINA/PI assistência judicial e extrajudicial. (2167045). 11.10.2018

DPU DPU E MINISTÉRIO DO Implantação da Unidade do Subsistema Integrado de 16.10.2013 à


PLANEJAMENTO, Atenção à Saúde do Servidor Público Federal – 16.10.2018
ORÇAMENTO E GESTÃO- SIASS
MPOG; SAMF/MT; DRFB/MT;
PFN/MT; CGUREGIONAL/MT;
SPU/MT; ASN; AGU/CJU/MT;
AGU/PU/MT; DNPM; IFMT;
FUNASA/MT; DRMG/MT; MT;
ABIN/MT; INSS/MT.
(PRINCIPAL)
Acesso ao sistema nacional de pesquisa de custos e 28.10.2016 à
DPGU CEF (PRINCIPAL COM índices da construção civil- SINAPI- SIPCI. (doc. 27.10.2018
ADITIVO) 1506413).
Visando a promoção de estágio curricular obrigatório 13.11.2017 à
DPU CENTRO UNIVERSITÁRIO não remunerado. (doc. 2181828). 13.11.2018
FORTALEZA FARIAS BRITO
/CE
Projeto de pesquisa e desenvolvimento visa atingir a TED Nº 30
DPGU UNB. (PRINCIPAL COM interoperação semântica e a integração do tratamento assinado
ADITIVO) da informação entre os sistemas de informação da (1118668) 24
DPU, com fundamento na criação de soluções de meses;
sistemas distribuídos, gerência de redes e sistemas, T. Aditivo. (2
segurança da informação, e desenho dos meses, assinado
correspondentes processos de trabalho. (doc. pelo Vandeir.
1178960). Doc. 1178960).
TED. Nº 66
(assinado
1265946) 3 anos).
20.04.2016 à
20.04.2019
Atendimento às mulheres estrangeiras presas e 06.05.2014 à
DPU SÃO INSTITUTO TERRA egressas na cidade de São Paulo, dentre outras 06.05.2019
PAULO/ SP TRABALHO E CIDADANIA- medidas. (doc. 2183167).
ITTC. (PRINCIPAL)

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Recolhimento e trituração de papéis. (doc. 2167186). 25.05.2018 à


DPU 1ª e 2ª FUTURO ECOLÓGICO. 24.01.2019
CATEGORIA (PRINCIPAL)
CURITIBA/P
R
Disciplinar acesso e a utilização do portal de service 12.07.2017 à
DPU TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO e –SAJ pelos Defensores Públicos da União, 12.07.2019
FORTALEZA ESTADO DO CEARÁ/CE permitindo estes na condição de terceiros ou em que
/CE seja a interessada a DPU. (doc. 1942745).
DPU JUSTIÇA FEDERAL Atendimento Jaguarão-ações processual- opção 11.10.2017 à
PELOTAS/RS nacionalidade. (doc. 2166023). 11.10.2019

Visando a conjunção de esforços entre as instituições 10.11.2017 à


DPU SÃO TJ/SP; TRF3ªR; TRT2ªR; para o compartilhamento de informações 10.11.2019
PAULO/SP TRT15ªR; MP/SP; PRR3ªR; relacionadas ao enfretamento do tráfico de pessoas,
PRE/SP; MPT2ªR; MPT15ªR; Trabalho Escravo e Exploração Infantil. (doc.
DPE/SP; OAB/SP; PF; PRF; 2187635).
SESP/SP; ABDMIJ
Fornecer assistência jurídica da DPU em ações de 27.01.2015
DPGU INFRAERO desapropriações ou de reintegração de posse 27.01.2020 * o
promovidas pela INFRAERO. (doc. 0776795). mês no contrato
está errado.
Realização de Cooperação técnica e científica 18.03.2015 à
DPU ABC FACULDADE DE MEDICINA (acadêmica). (doc. 0811216). 18.03.2020
PAULISTA/S DO ABC
P
Supervisão dos convênios celebrados, entre 26.05.2015 à
DPU TRIBUNAL REGIONAL DO convenente e instituições de ensino superior para 26.05.2020
BELÉM/PA TRABLAHO DA OITAVA atendimento às pessoas que procuram a Justiça do
REGIÃO Trabalho da Oitava Região. (doc. 2180183).
DPU ANHANGUERA Cooperação em assuntos técnicos, científicos, 14.09.2016 à
PALMAS/TO educacionais, sociais e culturais, com propósito de 14.09.2021
concessão de atividades acadêmicas práticas. (doc.
2172998).
DPU INSTITUTO DE ENSINO E Promoção de estágio curricular obrigatório não 15.09.2016 à
PALMAS/TO PESQUISA OBJETIVO- IEPO remunerado. (doc. 2170726). 15.09.2021

Com a finalidade de processar consignações em folha 26.04.2017 à


DPGU SABEMI- PREVIDÊNCIA de pagamento dos Defensores e servidores públicos. 26.04.2022
PRIVADA (doc. 1848817).

Para viabilizar consignações em folha de pagamento, 26.04.2017 à


DPGU SABEMI- SEGURADORA por meio de autorização expressa dos servidores. 26.04.2022
(doc. 1848807).
Estabelecer as condições de cooperação técnica, 28.04.2017 à
DPU RECIFE TJAM E ESMAM jurídico-científica e pedagógica. (doc. 2170783). 28.04.2022

Estabelecer as condições de cooperação técnica, 28.04.2017 à


DPU TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO jurídico- científica e pedagógica. (doc. 2171537). 28.04.2022
MANAUS/A ESTADO DO AMAZONAS-
M TJAM, E ESCOLA SUPERIOR
DE MAGISTRATURA DO
AMAZONAS- ESMAM,
Centralização do levantamento dos precatórios e 22.05.2017 à
DPGU CEF requisições de pequeno valor- RPV- CAIXA. (doc. 22.05.2022
1854731).

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Relatório de Gestão 2017

DPU UNIVERSIDADE FEDERAL DE Para realização de estágio obrigatório. (doc. 15.09.2017 à


GOVERNAD JUIZ DE FORA 2168093). 15.09.2022
OR/MG
Implementação de ações conjuntas e de apoio mútuo, 17.11.2017 à
DPU MINAS TJMG; TRE-MG; TRT-MG; visando à implementação de programas e ações 17.11.2022
GERAIS/MG JFMG; TJMMG; MPMG; MPF; interinstitucionais de responsabilidade
MPT-MG; DPMG; JFTF; AGU- socioambiental. (doc. 2174327).
MG
Visando solucionar, administrativamente, demandas 01.12.2017 à
DPU TJ/PA; PGE/PA; MPF/PA; envolvendo questões de saúde ligadas ao sistema 01.12.2022
BELÉM/PA DPE/PA; AGU/PA; TRF1; único de saúde- SUS. (doc. 2181883).
SMAJ; SESP e SMS

2. RELATÓRIO DE STATUS EM ANDAMENTO


DPU ENTIDADE OBJETO

DPU/ TERESINA/PI CEF Promover conciliação extrajudicial nas demandas


envolvendo as partes celebrantes. (doc. 1871379).

DPU TERESINA/PI. MUNICÍPIO DE TERESINA/PI Intercâmbio de ações e a difusão de informações.


(1284612).
DPU TERESINA/PI ESTADO DO PIAUÍ/PI Intercâmbio de ações e a difusão de informações.
(doc. 2175442).

DPU TERESINA/PI DPE/PI; ESTADO DO PIAUÍ; MUNICÍPIO DO Implementação de políticas públicas que
PIAUÍ; PGE/PI; PGM/PI; SES/PI; SMS/PI minimizem os impactos negativos decorrentes de
judicialização das demandas da saúde. (doc.
2175448).
DPU MINAS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO Utilização de dados identificados do Cadastro
GERAIS/MG SOCIAL E COMBATE A FOME- MDS Único de Programas Sociais do Governo Federal.
(doc. 1757467).
CEF Estabelecer normas e procedimentos visando
DPGU pagamento de pessoal da DPU mediante crédito em
conta- corrente na CAIXA. (doc. 1880346).
CEF Processar consignação em folha de pagamento dos
DPGU defensores públicos federais e servidores públicos
da Defensoria Pública da União. (doc. 1922309).
MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Para subsidiar a implantação e funcionamento de
DPGU Ferramenta de gestão estratégica. (doc. 2154676).

CEF Visando estabelecer procedimentos para solucionar


DPU SÃO LUÍS/MA demandas administrativas ou judiciais. –CEF. (doc.
2212668).
INSS Objetivando facilitar o acesso do cidadão aos
DPGU benefícios prestado por aquela autarquia, na
modalidade de atendimento à distância por órgão
conveniado. (doc. 1805296).
INSTITUIÇÃO DE ENSINO PRIVADO
DPU TERESINA/PI (GRUPO CPI). Proporcionar o acesso ao ensino aliado a uma
política de desconto nas mensalidades para
servidores, terceirizados, estagiários e demais
colaboradores lotados na DPU/PI. (2235566).

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Relatório de Gestão 2017

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO Para acesso aos sistemas de cadastro único e do


DPGU SOCIAL- MDS programa bolsa família. (doc. 2182661).

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO Objetivando estabelecer as condições para a


DPU SÃO LUÍS/MA MARANHÃO-UEMA. divulgação de programa de cunho educativo,
informativo e/ou jornalístico, denominado novos
caminhos. (doc. 2218621).
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA- UNB Para o desenvolvimento de linha de pesquisa em
DPGU Direito e Tecnologia. (doc. 2216929).

REDE FEDERAL DE INOVAÇÃO NO SETOR Objetivo de proporcionar um ambiente para


DPGU PÚBLICO o intercâmbio e disseminação de informações
relacionadas a inovação. (doc. 2212671).
DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO Realização articulada e estratégica para garantir
DPU SÃO LUÍS/MA MARANHÃO/MA; OAB. assessoria jurídica integral e gratuita a populações.
(doc. 2170634).
DPU BELÉM/PA TJ/PA; PGE/PA; PGR/PA; DPE/PA; AGU/PA; Visando solucionar, administrativamente,
MP/PA; SEMAJ/BELÉM; SESPA/PA; demandas envolvendo questões de saúde ligadas ao
SESMA/BELÉM sistema único de saúde- SUS. (doc. 2180253).
DPU CEARÁ/CE DPE/CEARÁ Intercâmbio de ações, divisão de tarefas e a difusão
de informações entre membros da DPU/CE e da
DPE/CE. (2181884).
DPGU LA SECRETARÍA GENERAL DE LA Estabelecer entre a DPU e a Secretaria Executiva de
ORGANIZACIÓN DE LOS ESTADOS CIDH(SE/CIDH) para promover uso de sistema
AMERICANOS Interamericano de direitos humanos, através de
ferramentas teóricas e práticas que permitam
contribuir para solucionar os problemas atuais dos
direitos humanos. (doc. 2178001).
DPU PALMAS/TO MPOG; UF/TO; INSS; SFAPA/TO; MS/TO; Execução de ações conjuntas e atividades de
SRDPF/TO; AGU/TO; PU/TO; PF/TO; NAJ/TO; prevenção aos agravos, promoção e
SRTE/TO; IBMA/T; FIBGE; IFECT/TO; acompanhamento da saúde dos servidores. (doc.
ABIDSEI/TO; FUNASA; ANVS; RFDNPM; 21707430.
SFPA
DPU JUIZ DE FORA MPOG; UFJF; IFSUDESTEMG; AGU/JF; MF; Implantação da Unidade do subsistema integrado de
CEFET; IBAMA; 4ª SRPRF/MG; IBGE; ANTT; atenção à saúde do servidor público federal- SIASS.
MTE/JF/MG. (doc. 2260830).

DPU SÃO LUÍS/MA DPE/MA E OAB/MA Realização articulada e estratégica para garantir
assessoria jurídica integral e gratuita a populações.
(doc. 2170634).
UNACON Estabelecimento de rotinas visando ao
DPU BAGÉ/RS cumprimento de decisões judiciais que determinem
ao poder público o fornecimento de medicamentos
oncológicos. (doc. 2171587).
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO Implantação do projeto "DPU NAS ESCOLAS-
DPU BELÉM/PA DO ESTADO DO PARÁ CIDADANIA E JUSTIÇA PARA TODOS", cujo
escopo é promover a cidadania. (doc. 2180206).
MPOG; SFA/PA; SIASS/SFA/MAPA/PA; Criação de Unidade do sistema Integrado de
DPU BELÉM/PA GOELDI-MCTI/MPEG; INCRA; DNIT/PARA; atenção à saúde do servidor público federal- SIASS.
SUEPA/CEPLAC; SR/DRP/PA; 2º DISME; (doc. 2180264).
LANAGRO/PA; DNPM/PA; SUDAM/PA;
INSS/PA; FUNDACENTRO/PA; SFPA/PA.
MPOG; INSS/SR-III; SAMF/SC; IPHAN/SC; Execução de ações conjuntas e atividades de
DPU SANTA INCRA/SC; MC; ANATEL; ANTAQ; SFA-SC; prevenção aos agravos, promoção e
CATARINA/SC FUNASA/SUEST/SC; CGU-R/SC; IF/SC; acompanhamento da Saúde dos servidores- SIASS.
(doc. 2214205).

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Relatório de Gestão 2017

SPU/SC; SESC/ABIN/GSI/PR; SFPA/SC;


FUNDACENTRO; ANTT; DFDA/SC.

FACULDADE INTEGRADA DE
DPU RECIFE/PE PERNANBUCO- FACIPE Estabelecer concessão de descontos nos cursos de
graduação e pós-graduação, ofertados pela FACIPE.
(doc. 2170786).

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