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CONCEITOS GERAIS E

FUNDAMENTOS SOBRE
MICROECONOMIA
(Revisão)

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Fundamentos da matemática financeira

Fundamentos gerais relacionados à economia

Contextualização histórica sobre a economia

Introdução à microeconomia

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Juros simples e compostos

Simples: Compostos:

Retirar um empréstimo de R$1000,00 no banco, supondo que os juros são de


5%, para pagar daí a 03 meses:
Juros simples: VF= 1000 x (1+(0,05 x 3) = 1000 x 1,15 = 1150,00
Juros compostos: VF= 1000 x (1 + 0,05)3 = 1000 x 1,157 = 1157,00

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Amortização: parcelas = $ (amortização) + $ (juros sobre o empréstimo)
SAC: o valor da amortização é igual todos os meses, juros do saldo diminuem
Sistema Price: o valor das prestações a serem pagas é sempre igual.
Juros diminuem e amortização aumenta.
Prestação = valor financ * j (j = juros)
1 – (1 + j)-n
Financiamento: 20.000,00 em 5 vezes iguais, juros de 3,5% ao mês.
PRICE:
Prestação = 4.429,63  20000 x 0,035/(1- (1+ 0,035)-5)
5 parcelas = 22.148,14
SAC: Meses Saldo devedor Amortização Juros Prestação (Amort + juros)
0 20000
1 16000 4000 700 4700
2 12000 4000 560 4560
3 8000 4000 420 4420
4 4000 4000 280 4280
5 0 4000 140 4140
Total 20000 2100 22100

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Agentes econômicos
- pessoas físicas (em economia, chamadas de agente econômico “família”);
- pessoas jurídicas (chamadas de agente econômico “empresa”),
- governo (agente econômico “governo”)
- outros países (agente econômico “resto do mundo”)

Problema de escassez:
- os recursos produtivos (mão de obra (trabalho), terra, equipamentos/
máquinas (capital) são usados para produzir bens e serviços e são
limitados, mas as necessidades humanas por bens e serviços são
ilimitadas.

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Fluxo real e monetário da economia

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Estruturas de mercado

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CONCEITOS E ANÁLISES
SOBRE A
MACROECONOMIA
(Resumo)

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• Conceitos e análises sobre a macroeconomia
– Introdução à macroeconomia
– Agentes, estrutura e parâmetros da
macroeconomia
– Balança comercial
– Fatores econômicos - produção e gestão

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Macroeconomia: Trata da evolução da economia como um todo, analisando a
determinação e o comportamento dos agregados econômicos.
Os principais agregados são:

• Renda • Poupança
• Emprego • Taxa de Juros
• Produto Nacional • Consumo
• Desemprego • Balanço de Pagamentos
• Investimento • Nível Geral de Preços
• Estoque de Moeda • Taxa de Câmbio

Teoria macroeconômica trata de questões de curto prazo, como:


• Desemprego e estabilização do nível geral de preços.

Teoria do desenvolvimento econômico cuida de questões de logo prazo


• Progresso tecnológico e política industrial

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Instrumentos de políticas macroeconômicas de atuação do governo:
- Política fiscal
- impostos e taxas
- Gastos públicos
- política monetária
- dinheiro em circulação
- títulos da dívida pública
- taxa de juros
- taxa de reservas
- taxa de redesconto
- Objetivos de crescimento econômico ou controle da inflação
- política cambial – demanda e oferta de moeda estrangeira
- política comercial internacional – exportações e importações
- de ordem Fiscal
- de ordem Quantitativa
- de ordem Burocrática
- política de rendas
- Congelamento e reajustes
- Programas de transferência de rendas

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PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB)
Valor agregado de todos os bens e serviços finais produzidos dentro
do país, independe da nacionalidade das unidades produtoras.
Renda líquida dos fatores externos (RLFE)
Renda Enviada ao Exterior (RE) e Renda Recebida do Exterior (RR)
RLFE = RR – RE e PNB = PIB + RLFE
RR > RE  RLFE > 0 então PNB < PIB;
RR < RE  RLFE < 0 então PNB > PIB
INFLAÇÃO
Aumento persistente do nível de preços perda do poder aquisitivo.
Crescimento Econômico  Desenvolvimento Econômico
- Crescimento econômico: crescimento da renda nacional
- Desenvolvimento econômico: inclui melhoria nos indicadores sociais
(pobreza, desemprego, meio ambiente, moradia etc.)
Inflação de demanda - Consequência do excesso da demanda agregada
Inflação de custos - Redução na oferta de produtos no mercado
Inflação inercial - Aumento automático de preços, para recuperação ou como
antecipação à perda de poder de compra.
Deflação - redução do nível médio de preços.
Demanda agregada abaixo da oferta e consumo muito baixo  desemprego.
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Funções do Governo na economia:
-Alocativa: participação direta ou indireta na Produção de Bens e Serviços
-Estabilizadora: estabilizar as variáveis econômicas (preço, produção,
emprego, câmbio etc.)
-Fiscalizadora: estabelecer e arrecadar tributos (impostos, taxas, contribuições
-Reguladora: regular relações entre os agentes econômicos através de leis e
disposições administrativas
-Distributiva: melhorar a distribuição de renda entre a população.

As políticas econômicas realizadas pelo governo interferem nos mercados:


- Mercado de bens e serviços – compradores e vendedores – demanda/oferta
- mercado de trabalho – trabalhadores e empregadores – demanda/oferta
- mercado monetário – oferta/demanda de moeda
- mercado de títulos – oferta e demanda de títulos públicos
- mercado de divisas – mercado de moedas estrangeiras

Balança Comercial
Dado pelo volume de dólares recebidos com as exportações menos os dólares
gastos com as importações (Deficit ou Superavit).

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Diálogo aberto
Eduardo, é engenheiro ambiental. Ele está fazendo a gestão de alguns
problemas muito sérios, que a Mineradora Real, onde ele trabalha está
passando. Em um de seus campos de trabalho, ela foi responsável por um
desastre ambiental e terá de pagar uma multa milionária.
Devido a um período de crise na economia, a venda de minério para os
mercados interno e externo caiu vertiginosamente. Começaram a aparecer
especulações de que a empresa iria promover uma demissão em massa, o que
tem deixado os funcionários (e Eduardo) muito preocupados.
Eduardo então teve uma idéia:
de que forma o governo brasileiro poderia tomar algumas ações para melhorar
o contexto da nossa economia, evitando demissões da mineradora Real?
Possíveis ações do governo (política econômica):
• alteração de tributos (impostos, taxas, contribuições), por uma política fiscal;
• mudança na taxa de juros (baratearia ou encareceria o pagamento de um
empréstimo bancário) decorrente de uma política monetária;
• medidas cambiais que favoreçam (dificultem) as exportações do país
(política cambial)

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Base com câmbio, fiscal e controle da inflação está solidificada, diz Trabuco –
28/01/2016
Rachel Gamarski, Victor Martins e Ricardo Brito
Primeiro executivo a falar na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social, o Conselhão, o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, frisou a
necessidade de um compromisso com metas de inflação e fiscais, além do câmbio,
para a retomada do crescimento no País. "A base constituída por câmbio, fiscal e
controle da inflação está solidificada", afirmou.
Para ele, "é preciso acabar com a crença de que é possível, de forma permanente,
dirigir um carro que avança na noite com os faróis voltados à ré. É preciso avançar".
Convicto de que, em meio à recessão, "todos somos perdedores, todo mundo perde",
Trabuco reforçou a necessidade de criar convergência, para encontrar ideias
compatíveis e lembrou que, numa reunião como esta, com 92 integrantes, cada um tem
uma pauta própria de como sair do imobilismo, para as suas necessidades. "Nossa
postura precisa se ajustar a novas conjunturas", afirmou.
Classificando a crise como "diferente das outras", o presidente do Bradesco destacou
que o brasileiro jamais abandonará o otimismo com o futuro e que o Brasil será "um
País vencedor" e uma "terra de oportunidades".
Ainda enquanto Trabuco falava, a transmissão da reunião foi cortada pela NBR,
emissora oficial do governo.
Situar a reportagem dentro dos assuntos abordados.
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Otávio, jovem engenheiro da mineradora Ouro Puro, está integrando o setor de
finanças da empresa e está fazendo cálculos para definir o tipo de aplicação
financeira que trará mais rentabilidade.

Surgiu a possibilidade de aplicar em um fundo de investimento cambial, em


que os rendimentos são de acordo com a taxa de câmbio.

Para decidir se vale à pena investir em um fundo cambial, Otávio precisa usar
uma informação relevante que acabou de receber: está entrando mais dólares
no Brasil do que está saindo.

De acordo com essa informação, seria interessante Otávio propor um


investimento em fundos cambiais atrelados ao valor do dólar?
De que forma o regime cambial do país (taxa de câmbio flutuante, fixa
ou flutuação suja) pode interferir nesse mercado de fundos de investimento
cambial?

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Otávio não deve investir, nesse momento, em um fundo de investimento
cambial atrelado ao dólar, pois, com um fluxo de entrada de dólares na
economia, haverá uma valorização da moeda nacional (e desvalorização
do dólar), caso o Banco Central não faça nenhuma intervenção no mercado
cambial (câmbio flutuante).
Se o país adotasse um câmbio fixo, não existiriam aplicações financeiras
atreladas ao dólar (fundos de investimentos cambiais), já que a taxa de câmbio
não seria alterada. Já se o país adotasse a flutuação suja como regime
cambial, caso o governo não interviesse no mercado, a análise seria a mesma
do câmbio flutuante (não seria interessante investir nos fundos cambiais, pois o
dólar iria ser desvalorizado); e caso o governo fizesse uma intervenção
cambial, a alteração da taxa de câmbio dependeria da magnitude da
intervenção do Banco Central (que poderia até fazer a moeda nacional se
desvalorizar, caso o BACEN mostrasse interesse em comprar mais dólares do
que aquele “excesso” apresentado pelo fluxo de entrada de divisa).

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SALÁRIOS JUROS ALUGUEL LUCRO
EMPRESA X 40 10 20 10
EMPRESA W 40 20 20 40
EMPRESA Z 50 30 30 50
SOMA 130 60 70 100
PREÇO FINAL DE PARAFUSOS 360
(INSUMOS + DESPESAS + LUCRO)

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