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GPE-NI-001-01
NORMA INTERNA
31/08/2020
Titulo:
Diretrizes para Elaboração dos Projetos de Estações de Tratamento de Esgoto – ETE´s
Elaborado/Alterado por:
GER DE PROJETOS DE ENGENHARIA - GPE
Aprovado por:
Diretoria Colegiada
1. OBJETIVO
Esta norma objetiva fixar os critérios técnicos e demais condições a serem adotadas e exigidas pela COMPESA na
Elaboração dos Projetos de Estações de Tratamento de Esgotos – ETE’s, visando sua padronização e normatização
das especificações técnicas estabelecendo as diretrizes para apresentação de projetos das unidades de tratamento
de esgoto que serão submetidos à análise e à aprovação da COMPESA.
Para elaboração desta norma foram considerados a estimativa da população a ser atendida, qualidade do efluente, a
viabilidade econômica em relação aos custos dos terrenos, energia elétrica, equipamentos, mão de obra, a redução
no uso racional do concreto, a simplicidade operacional, a remoção de sólidos em suspensão, matéria orgânica,
nutrientes e organismos patogênicos e o tempo de detenção.
2. APLICAÇÃO
Este instrumento normativo se aplica a área de projetos da Companhia de Pernambucana de Saneamento -
COMPESA, na Coordenação de Projetos de Esgotos (CPE), ao atendimento aos projetos de terceiros e público em
geral.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:
3.1 Estação Tratamento de Esgoto Sanitário (ETE): Conjunto de unidades de tratamento, equipamentos, órgãos
auxiliares, acessórios e sistemas de utilidades, cuja finalidade é a redução das cargas poluidoras do esgoto sanitário e
condicionamento da matéria residual resultante do tratamento.
3.2 Biofiltro Aerado Submerso: Unidades de tratamento biológico na qual se desenvolve processo unitário com
adição de ar, dotada de meio suporte estruturado ou randômico e de decantador secundário para remoção de sólidos
em suspensão de seu efluente.
3.3 Biogás: Gás gerado no tratamento anaeróbio do esgoto ou no tratamento anaeróbio do lodo em digestores
anaeróbios, constituídos em sua maioria por metano.
3.5 Carga Orgânica Volumétrica: Razão entre a carga orgânica (expressa em Demanda Bioquímica de Oxigênio –
DBO ou Demanda Química de Oxigênio – DBO) aplicada por dia e do volume útil do reator, expresso em kg/m3.d ou
equivalente.
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3.6 Coeficiente de Pico de Vazão: Coeficiente de variação k igual ao resultado da vazão máxima horária efluente à
ETE, registrada no período de um ano, pela vazão média anual afluente à ETE, incorporando também o
amortecimento de picos de vazão que ocorrem na rede coletora e nos interceptores. Na ausência de determinações
locais e quando a contribuição de águas pluviais não é diretamente afluente à rede coletora, pode-se adotar, para
estações de porte médio, a grande, um valor entre 1,6 e 1,8. Para ETE de pequeno porte deverá adotar valores
maiores.
3.7 Coeficiente de Pico de Massa: Coeficiente de variação Km igual ao quociente da divisão da massa afluente
máxima à ETE, registrada em um período horário, diário, ou mensal, pela massa média afluente à ETE, registrada no
mesmo período (massa de DBO, DQO, ou massa de SS – sólidos em suspensão). Na ausência de determinações
locais, pode-se adotar, para estações de porte médio a grande, valores de até 1,30 a 1,15, respectivamente para as
massas máximas diária e mensal. Para ETE de pequeno porte deverá adotar valores maiores.
3.8 Densidade de Potência: Relação entre a potência dissipada no líquido de um reator sob agitação e o volume útil
deste reator (expresso em Watts/m3 ou equivalente).
3.9 Eficiência do Tratamento: Valor de redução percentual dos valores representativos dos parâmetros de carga
poluidora promovida pelo tratamento.
3.10 Fator de Carga: Relação entre a massa de matéria orgânica expressa em termos de demanda bioquímica de
oxigênio (DBO5) fornecida por dia e a massa de sólidos em suspensão (SS) contida em determinada unidade de
tratamento (expresso em d-1).
3.11 Filtro Aerado Submerso: Unidade de tratamento na qual, além do processo biológico, também se desenvolve
processo unitário de retenção de sólidos. Esta unidade recebe adição de ar e é dotada de meio suporte randômico,
sendo o excesso de biomassa removido por contra lavagem.
3.12 Gases de Efeito Estufa – GEE: Componente gasoso da atmosfera, tanto natural quanto antrópico, que absorve
e emite radiação em comprimentos de onda específicos dentro do espectro de radiação infravermelha emitida pela
superfície da terra, pela atmosfera e pelas nuvens. De acordo com NBR ISO 14064-1 (ABNT, 2015), os GEE incluem
dióxido de caborno (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), hidrofluorcabonatos (HFC), perfluorcarbonos (PFC) e
Hexafluoretos de Enxofre (SF6).
3.13 Lodo: Suspensão aquosa de componentes minerais e orgânicos separados no sistema de tratamento.
3.14 Idade do Lodo: Tempo Médio, em dias, de permanência da biomassa no processo biológico, numericamente
igual à relação entre a massa de sólidos em suspensão voláteis (SSV) contida no reator biológico e a massa de SSV
descartada por dia (por remoção de lodo em excesso, e perdas com efluente).
3.15 Operação Unitária: Procedimento que resulta na separação física de componentes do esgoto ou da matéria
residual do tratamento.
3.16 Processo Unitário: Procedimento que resulta na transformação química ou biológica do esgoto ou da matéria
residual resultante do tratamento.
3.17 Relação alimento/Microrganismos (A/M): Relação entre a massa de matéria orgânica expressa em termos de
DBO5, fornecida por dia ao processo biológico, e a massa de SSV contida no reator biológico (d-1).
3.18 Relação Ar Dissolvido/volume (A/V): Relação entre a massa de ar dissolvido efetivamente liberado em uma
unidade de flotação por ar dissolvido, e o volume de esgotos afluente, expressa em gramas por metro cúbico (g/m3)
ou equivalente.
3.19 Taxa de Aplicação Hidráulica ou Superficial: Relação entre a vazão afluente a uma unidade de tratamento e a
área horizontal na qual essa vazão é distribuída, expressa em m3 (m2/dia).
3.20 Taxa de Aplicação Orgânica Superficial: Relação entre a carga de DBO ou DQO introduzida por unidade de
tempo numa unidade de tratamento e a área superficial do material suporte de biomassa, expressa em g DBO/m2.d ou
equivalente.
3.21 Taxa de Aplicação de Sólidos: Relação entre a massa de sólidos em suspensão no afluente, introduzida numa
unidade de tratamento e a área sobre a qual é aplicada, por unidade de tempo, expressa em kg SS/m2.d.
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3.22 Taxa de Escoamento Superficial: Relação entre a vazão do efluente líquido de uma unidade de tratamento e a
extensão da lâmina do vertedor sobre o qual escoa, expressa em m3/m.d.
3.23 Taxa de Escoamento do Vertedor: Relação entre a vazão do efluente líquido de uma unidade de tratamento e a
extensão da lâmina do vertedor sobre o qual escoa, expressa em (m3/m.d).
3.24 Tempo de Detenção Hidráulica: Relação entre o volume útil de uma unidade de tratamento e a vazão afluente,
expressa em horas, dias, ou equivalentes.
3.25 Tratamento de Lodo: Conjunto de operações e processos unitários que visam à estabilização e a remoção da
umidade do lodo.
3.26 Tratamento Preliminar: Conjunto de operações e processos unitários que visam à remoção de sólidos
grosseiros, areia e matéria oleosa, ocorrendo na parte inicial do tratamento.
3.27 Tratamento Primário: Conjunto de operações e processos unitários que visam, principalmente, à remoção de
sólidos em suspensão, ainda que parcialmente, normalmente com eficiência de remoção de Sólido Suspenso de
cerca de 50%, e de DBO de cerca de 25%, podendo esses percentuais se elevarem até 50% e 80%, respectivamente
no caso do tratamento primário quimicamente assistido.
3.28 Tratamento Secundário: Conjunto de operações e processos unitários que visam, principalmente, à remoção da
matéria orgânica, ocorrendo tipicamente após o tratamento primário, normalmente com eficiência de remoção de
Sólido Suspenso e de DBO de cerca de 80% a 90%.
3.29 Tratamento Terciário: Conjunto de operações e processos unitários que visam, principalmente à remoção de
nutrientes ou de microrganismos.
3.30 Vazão Máxima Afluente (Qmáx) à ETE: Avaliada conforme critério da NBR 9649/86 ou NBR 12207/16 ou NBR
14486/00, expressa L/s, também chamada vazão final plano e/ou vazão máxima horária.
3.31 Vazão Média Afluente (Qmed) à ETE: Avaliada conforme critério da NBR 9649/86 ou NBR 12207/16 ou NBR
14486/00, expressa L/s, desprezada a variabilidade do fluxo (K1 e K2).
3.32 Vazão de Recirculação: Vazão que retorna para montante, de qualquer unidade de tratamento, expressa em l/s
ou equivalente.
4. RESPONSABILIDADES
4.1 Elaboração e alteração
A Gerência de Projetos de Engenharia (GPE) é a autoridade funcional para a elaboração e atualização deste
instrumento normativo. A partir da identificação da necessidade de revisão e alteração do normativo, iniciará o
processo de atualização, considerando mudanças nos procedimentos organizacionais, surgimento de novas
atividades, melhorias nos processos, demandas das áreas relacionadas ao normativo e outras oportunidades de
melhoria.
4.3 Distribuição
A GGR será responsável por disponibilizar esta Norma e suas alterações para todas as gerências/áreas interessadas
e envolvidas no processo, utilizando o Sistema de Gestão de Normativos (SGN). A GPE é responsável pela
atualização da Norma Interna quando disponibilizada fora do sistema corporativo de gestão de documentos.
4.4 Acesso
A visualização com cópia controlada desta Norma Interna será acessível a todas as gerências/áreas a que se aplica
através do SGN e ao público externo da COMPESA através do site da empresa.
4.5 Uso
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A utilização da presente Norma Interna será feita por todas as gerências/áreas de interessadas e o público externo
formado por Projetistas e/ou Empresas de Projetos.
5. DETALHAMENTO
O sistema de tratamento de esgoto deverá ser elaborado adotando as alternativas que objetivem a minimização do
consumo de energia e outros insumos, minimização de resíduos gerados, minimização de custos de implantação,
operação e manutenção, com garantia da eficiência de remoção de poluentes e matéria orgânica, uma vez que
deverá atender aos requisitos ambientais do local a ser implantado.
Na elaboração dos projetos deverão ser considerados alguns fatores básicos, entre os quais:
I. Avaliação da capacidade de diluição e autodepuração do corpo receptor, de acordo com a legislação ambiental
vigente, verificando-se o grau de tratamento a ser empregado;
II. Dimensionamento das unidades convenientemente moduladas minimizando a ocupação em grandes áreas;
IV. Perdas de carga e o trajeto de tubulações, facilitando a circulação, operação e manutenção, além de apresentar
um aspecto visual agradável.
A melhor tecnologia de tratamento de esgoto a ser implantada em uma determinada área dependerá das condições
locais, disponibilidade de área, aspectos econômicos, mão-de-obra especializada, características dos esgotos,
eficiência requerida (tendo em vista a classe de enquadramento), capacidade de autodepuração do corpo hídrico
receptor, a remoção da matéria orgânica mínima de DBO 90%, do nitrogênio e fósforo, a função dos padrões de
lançamento, a avaliação qualitativa e quantitativa dos esgotos, o uso múltiplo do corpo receptor para abastecimento
público, a existência de barramento a jusante do ponto de lançamento, a disposição de área e a viabilidade
econômica da implantação do sistema, dentre outros.
A escolha do processo de tratamento deverá ser feita com base na análise técnico-financeira em conjunto com a
COMPESA. Esta análise deverá considerar os condicionantes locais, processos existentes e a escolha da alternativa
mais viável tanto aspecto técnico quanto economicamente viável.
Na fase posterior a esta análise os processos deverão ser pré-dimensionados, orçados preliminarmente e
comparados sob os pontos de vista técnico, econômico e financeiro, optando-se pelo processo considerado mais
vantajoso, em comum acordo com a COMPESA e atendendo às diretrizes para licenciamento junto à Agência
Estadual de Meio Ambiente - CPRH.
Esta Norma Interna entra em vigor na data de sua aprovação pela Diretoria Colegiada, revogando as disposições em
contrário e as prescrições que lhe dizem respeito na SOP-092.
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As elaborações dos Módulos das unidades de tratamento foram definidas de acordo com os condicionantes
recomendados por esta Norma e apresentados nos Apêndices A, B, C, D, E, F e G.
Os níveis de tratamento de esgoto poderão ser compostos por várias unidades com diferentes processos de
tratamento e dividido em quatro níveis: preliminar, primário, secundário e terciário. Dependendo da alternativa
tecnologia a ser escolhida, não se faz necessário todos níveis de tratamento a ser adotado.
A modulação das unidades de tratamento deverá apresentar no mínimo 2 (dois) módulos, de acordo com estudos
econômicos e/ou de viabilidade para aquisição de unidades modulares, considerando necessidade de produtos
químicos, custos de operação e flexibilidade operacional e de manutenção.
As análises físico-químicas e biológicas do efluente nas ETE’s deverão ser realizadas de modo a garantir o controle
operacional dos sistemas de tratamento de esgotos, contribuindo para minimizar a degradação dos corpos d’água.
A estação de tratamento de esgoto deverá ser projetada e dimensionada para atingir uma vida útil superior a 20 anos.
É fundamental que seja operada de forma adequada e com a manutenção periódica sempre presentes com objetivo
de garantir a função de melhoria na qualidade ambiental e dos recursos aplicados.
A fase inicial de um projeto corresponderá aos estudos preliminares, entre estes a caracterização do sistema a ser
projetado, incluindo a avaliação qualitativa e quantitativa dos esgotos a contribuírem à futura estação, bem como
análise técnico-econômica dos diversos processos e sistemas de tratamentos passíveis, (VON SPERLING, 1996).
Nos processos que possuem baixo tempo de detenção no reator biológico, tais como lodos ativados, filtros biológicos
e reatores anaeróbios de fluxo ascendente, caso seja necessária elevatória a montante, esta deverá ter a sua vazão
modulada de forma compatível com a modulação da ETE. Deverá se estudar a conveniência da utilização de bombas
de velocidade variável e atender os critérios e as diretrizes da NPE 010/COMPESA.
Todas as unidades de tratamento deverão estar situadas acima da cota de inundação da área e afastadas das
margens de rios, em obediência às determinações do Código Florestal.
No projeto das estações de tratamento deverá ser apresentado uma descrição objetiva de cada uma das unidades,
dimensionamentos e suas características técnicas, ressaltando as seguintes informações básicas:
IV. Descrição sucinta das unidades do sistema, indicando o processo de tratamento utilizado e a área total ocupada
pela ETE;
V. Custo previsto do empreendimento, inclusive a mobilização e desmobilização nas várias etapas de construção;
VI. Planta geral, em escala conveniente, com as obras contempladas pelo contrato e indicação da área de projeto;
VII. Para ETE’s precedidas de elevatória projetar sistema com modulação da vazão afluente para garantir o bom
desempenho do processo de tratamento.
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5.2.2 O memorial de cálculo das unidades e dos sistemas da ETE deverão apresentar no mínimo os seguintes
critérios:
II. Dimensionamento hidráulico de todos os canais, tubulações, vertedores, bombas, comportas e demais
componentes hidráulicos, definindo claramente: as vazões, as velocidades consideradas, as fórmulas hidráulicas
empregadas e as dimensões e níveis resultantes;
III. As vazões e demais características de esgotos sanitários afluentes nas diversas etapas do plano, de acordo com
NBR 9649 (ABNT,1986), NBR 12207 (ABNT, 2016) e NBR 12008 (ABNT, 1992);
IV. Armazenamento dos subprodutos sólidos de acordo com a NBR 11174 (ABNT, 1990);
VI. No caso da existência da elevatória de entrada, esta medição pode ser feita a montante ou a jusante da elevatória.
Para elevatórias que recebem retornos, a medição deverá ser feita a sua montante;
VII. As estações de tratamento de esgoto deverão ter totalizador de volume afluente com datalogger, conforme NTC
075/COMPESA;
VIII. As canalizações deverão ser dimensionadas de modo a evitar deposição de sólidos, e função das características
do líquido transportado;
IX. Dimensionamento hidráulico das galerias de águas pluviais, da rede interna de abastecimento de água, da rede
coletora de esgotos, das instalações prediais e de outras unidades que vierem a se incorporar à área de projeto.
5.2.3 De acordo com NBR 12209 (ABNT, 2011) e a NPE 010/COMPESA, as estações de tratamento de esgoto
deverão apresentar os critérios de dimensionamento das unidades e órgãos auxiliares, com exceção dos casos
explicativos a seguir descritos:
IV. A escolha do medidor dependerá de vários fatores como local de instalação, condições de medição (trecho a
canal, tubo cheio, bombeamento etc.);
a. Calha Parshal
iii. Indicar a vazão e a totalização dos volumes para possível integração ao sistema da telemetria da COMPESA
(VectoraSys);
b. Medidor de vazão Eletromagnético tipo Carretel versão Remota (recomendado pela COMPESA).
i. Indicado para chegada da ETE em trechos de tubulação que operem completamente cheios e não tenham
Calha Parshal e nas saídas de estações elevatórias de esgoto.
i. Indicado para esgotos bruto (entrada de ETE) e esgoto tratado (saída de ETE);
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IX. Todas as unidades e canalizações precedidas de tanques de acumulação com descarga em regime de vazão
constante;
X. No caso de desinfecção com gás cloro, deverão ser projetados sistemas de controle e planos de emergência para
a ETE e vizinhança;
XI. Todas os tipos de estações de tratamento deverão possuir remoção de sólidos grosseiros e sedimentáveis na
entrada, exceto quando:
XII. Além desses dispositivos, deverão ser previstos tratamento e disposição final de lodos e demais resíduos
gerados na ETE com a previsão do período para retirada desses resíduos atendendo a item 5.4.21 e 5.8, desta
Norma.
5.2.4 De acordo com NBR 12209 (ABNT, 2011) o dimensionamento das unidades de tratamento e órgãos auxiliares,
os parâmetros básicos mínimos do afluente deverão ser considerados para as diversas etapas do plano, entre os
quais:
VII. Temperatura.
Estes valores dos parâmetros acima deverão ser determinados através de investigação local de qualidade
reconhecida. Na ausência ou impossibilidade dessa determinação, podem ser usados valores na faixa de 45 a 60g
DBO/hab.d, 90 a 120g DBO/hab.d, 45 a 70g SS/hab.d, 8 a 12g N/hab.d e 1,0 a 1,6 g P/hab.d. Os valores adotados
deverão ser justificados NBR 12209 (ABNT, 2011).
Apresentar resumo referente as demandas bioquímicas e químicas de oxigênio, seguindo a itenização estabelecida
abaixo:
IV. Para cada unidade da ETE (Ex.: UASB, FBP, etc.), que remove DBO e DQO:
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Os projetos das estações tratamento de esgoto deverão conter os seguintes itens, de acordo com NBR 12209 (ABNT,
2011):
5.4.1 Justificativa locacional do empreendimento: Justificativa da localização proposta, por meio de estudo de
alternativas locacionais, avaliando a viabilidade técnica, econômica e ambiental
II. Estimativa de material para bota fora (se couber) e local de destinação licenciado pela CPRH;
III. Necessidade de implantação de canteiro de obras e alojamentos, infraestrutura necessária (água, soluções para o
esgoto gerado na fase de implantação do empreendimento, coleta dos resíduos sólidos), necessidade de abertura de
acessos (temporários ou provisórios);
5.4.3 Descrição do sistema de esgotos sanitários, desde a rede coletora de esgotos, coletores tronco,
interceptores, eventuais estações elevatórias e linhas de recalque, emissários, ETE e emissário final
5.4.4 Delimitação das bacias de esgotamento cujas contribuições serão encaminhadas para a ETE
População total, rural e urbana e projeções. Estudo de evolução populacional nas diversas etapas do projeto,
devidamente justificadas, para cada ETE projetada nas diversas etapas do plano.
Dos esgotos domésticos, industriais e de infiltração para cada ETE projetada nas diversas etapas do plano; os valores
apresentados deverão ser devidamente justificados.
Caracterizar qualitativamente os esgotos a serem tratados na ETE projetada, indicando suas principais características
físicas, químicas e bacteriológicas.
III. As condições atuais da qualidade de suas águas, ou seja, as características físico-químico e bacteriológica
deverão ser apresentados;
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Características físico-química e bacteriológica do efluente tratado esperado, requeridas para o efluente tratado nas
diversas etapas do plano para cada ETE projetada, respeitando o enquadramento legal e a vazão de referência e/ou a
vazão crítica (Q7,10) do ponto de lançamento no respectivo corpo receptor.
Da área selecionada para construção da ETE projetada em escala mínima 1:1.000 e curvas de nível de metro em
metro e locação em carta planialtimétrica.
II. Dados das precipitações pluviométricas da região, num período mínimo de 10 anos;
De reconhecimento da natureza do terreno e do nível do lençol freático da área selecionada para implantação da ETE.
I. Informar a área total do empreendimento e sobre a disponibilidade de área para a eventual ampliação da ETE;
III. Tipo de zoneamento para uso e ocupação do solo pretendido/previsto no seu entorno.
Deverá mostrar a ocupação atual existente no entorno, especificando as construções vizinhas, inclusive distâncias,
num raio de 2.000 m. Apresentar a avaliação do impacto da implantação da ETE.
I. Justificativa do sistema de tratamento proposto, por meio de estudo de alternativas de tratamento, avaliando a
viabilidade técnica, econômica e ambiental da implantação e operação;
II. Definição para cada ETE projetada, do tipo de tratamento, do destino final da fase líquida tratada, tratamento e
destino final dos sólidos (lodo) removidos devidamente justificados;
III. Caso o lodo seja aplicado no solo, comprovar a disponibilidade de área com características propícias para a
disposição;
IV. Em caso de disposição em aterro sanitário municipal ou particular, apresentar documentação com a anuência do
órgão ou empresa responsável por sua operação.
5.4.17 Dimensionamento de todas as unidades do sistema de tratamento, incluindo a seleção dos parâmetros,
sendo que a fixação de seus valores deverá ser devidamente justificada:
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I. Apresentação das plantas e detalhes das unidades de tratamento de cada ETE projetada, bem como dos
respectivos perfis hidráulicos preliminares;
II. Em casos que envolvam processos anaeróbios de tratamento, localizar a ETE em áreas distantes das habitações,
atendendo o afastamento determinado as exigências da Agência Estadual de Meio Ambiente – CPRH;
III. O projeto de cada ETE deverá obrigatoriamente conter as unidades de remoção de sólidos grosseiros, de material
arenoso e de medição de vazão afluente, dimensionadas para a vazão máxima e de conformidade ao especificado em
normas da ABNT ou da COMPESA;
IV. As estações elevatórias de esgoto – EEE’s localizadas montade da ETE deverá atender as diretrizes e
padronização da Norma de Projetos de Engenharia NPE 010/COMPESA, referente as diretrizes para elaboração dos
projetos de estações elevatórias de esgoto – EEE´s;
VI. Estudo de diluição dos esgotos tratados e de autodepuração no corpo receptor, demonstrando atendimento aos
padrões de qualidade no corpo d’água, de acordo com a sua classificação legal;
VII. Layout geral da ETE em escala mínima 1:10.000, contendo a locação da ETE na área do projeto, corpo receptor e
habitações mais próximas;
I. Plantas com curva de nível em escala 1:1000 ou outras, com curvas de nível de metro em metro;
II. Número mínimo de 3 (três) sondagens para lagoas de até 20.000 m2 de área superficial. Acrescentar mais 1 (uma)
a cada 15.000 m2 adicionais na área superficial;
III. Caracterização do tipo de solo, permeabilidade, resistência e possibilidade de seu aproveitamento para
terraplenagem;
IV. Especificação e detalhamento das medidas de prevenção à erosão do solo - apresentar projeto de drenagem de
águas pluviais de todo o entorno da ETE;
VIII. Caso haja uso para fins de consumo humano, realizar a sua caracterização físico-químico e bacteriológica;
IX. Implantação de poços de monitoramento, sendo, no mínimo, 1 (um) a montante e 2 (dois) a jusante. Os poços
deverão ser implantados seguindo a NBR 13895 (ABNT, 1997).
5.4.19 Locação definitiva das unidades, considerando a circulação de pessoas e veículos, e o tratamento
arquitetônico-paisagísticos
A destinação final do lodo deverá ser realizada em viaturas apropriadas e sua destinação poderá ser para um aterro
sanitário licenciado pela CPRH e/ou para produção de fertilizantes e/ou áreas de reflorestamento no entorno da ETE.
A destinação final deverá constar a indicação no Projeto.
O acesso às unidades deverá ser adequado às condições de segurança e comodidade da operação. Não deverá ser
admitida escada tipo “marinheiro”.
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Deverão ser previstas condições ou dispositivos de segurança de modo a evitar concentrações de gases que possam
causar explosão, intoxicação ou desconforto, de acordo com as normas segurança vigentes.
5.4.23 Orçamento
Deverá ser elaborado seguindo as diretrizes e padronização da Norma de Projetos de Engenharia NPE
003/COMPESA, referente às diretrizes para elaboração, formatação e apresentação de orçamentos de engenharia.
Apresentação do cronograma físico, com a definição das principais etapas de implantação do empreendimento.
Deverão ser indicadas a qualificação técnica da mão-de-obra necessária para operação e manutenção do sistema,
assim com especificação dos aparelhos laboratoriais e produtos necessários para o controle operacional da ETE.
Fluxograma e arranjo em planta da ETE com a identificação das unidades e órgãos auxiliares e informações de
funcionamento.
Identificar os problemas operacionais mais frequentes e procedimentos a ser adotado em cada caso;
Deverá ser apresentado plano de monitoramento contendo parâmetros, frequências e pontos de amostragens, para
fins de avaliação da eficiência do sistema de tratamento proposto e do impacto no corpo receptor.
Segundo a Resolução CONAMA nº 237/1997, Artº 1º, Inciso I, licenciamento ambiental é o “procedimento
administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação de
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras
ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental”.
O licenciamento ambiental é um dos instrumentos mais importantes da Política Nacional do Meio Ambiente, cujas
regras gerais estão definidas pela Lei federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981.
Além da Lei Federal, cabe destacar, no âmbito do estado de Pernambuco, a Lei Estadual nº 14.249, de 17 de
dezembro de 2010, que estabelece as diretrizes do licenciamento, tendo como órgão responsável licenciador a
Agencia Estadual de Meio Ambiente – CPRH.
No processo de licenciamento das unidades de tratamento deverá ser elaborado o Relatório Ambiental Preliminar –
RAP com as diretrizes e padronização da Norma de Projetos de Engenharia NPE 008/COMPESA, esta norma
apresenta os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotados e exigidos pela COMPESA.
Adicionalmente, a outorga de direitos de uso de recursos hídricos, estabelecida pela Lei nº 9.433/1997, deverá fazer
parte do projeto, conforme determinação do órgão outorgante.
A Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) deverá ser concedida pelo Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia de Pernambuco (CREA) durante a fase de elaboração do projeto.
Ressalta-se que deverá haver também a identificação e assinatura do engenheiro responsável pelo projeto nas peças
gráficas e na planilha orçamentária.
II. Planta planialtimétrica do caminhamento do emissário em escala compatível (1:2000), contendo identificação do
arruamento, coordenadas e singularidades existentes, se for o caso;
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IV. Sondagens de reconhecimentos do solo, ao longo do caminhamento do emissário. Esses pontos de furos deverão
ser indicados nas plantas;
V. Detalhes construtivos dos dispositivos de lançamento do efluente final tratado no corpo d’água receptor;
VII. Recomenda-se para plantas escala de 1:500, e para perfis, escala horizontal de 1:500 e escala vertical de 1:100;
VIII. As faixas onde será implantado o emissário final até atingir o corpo receptor, deverão ser apresentadas em planta
planialtimétrica, com locação e tipificação da vegetação nativa e rede de drenagem.
As diretrizes técnicas para elaboração dos Módulos das unidades de tratamento estão dispostas nos Anexos
subdivididas em: Apêndices A, B, C, D, E e F, desta Norma na seguinte ordem:
I. Anexo I – Apêndice A – Módulo 01A: UASB + Filtro Biológico Percolador + Decantador Secundário + Leito de
Secagem + Desinfecção;
II. Anexo II – Apêndice B – Módulo 01B: UASB + Filtro Biológico Submerso + Decantador Secundário + Leito de
Secagem + Desinfecção;
III. Anexo III – Apêndice C – Módulo 01C: UASB + Lagoas de Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa Maturação).
V. Anexo V – Apêndice E – Módulo 02: Sistemas de Lagoas (Lagoa Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa
Maturação).
VI. Anexo VI – Apêndice F – Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de Aeração Prolongada.
VII. Anexo VII – Apêndice G – Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou
Fossa Séptica (Decanto-Digestor) com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro.
Outros critérios técnicos poderão ser adotados, desde que justificados e aprovados e/ou solicitados pela COMPESA.
Todos os subitens do capítulo 05 - Detalhamento presentes nesta Norma Interna deverão compor todos os projetos
dos módulos das unidades de tratamento que serão elaborados.
A elaboração dos projetos das unidades de tratamento preliminar e dos conjuntos moto bomba das estações
elevatórias de esgoto – EEE’s deverá considerar e atender às diretrizes estabelecidas na NPE 010/COMPESA,
disponibilizada no site da COMPESA.
Nas peças gráficas de cada Apêndice constam os desenhos Representativos e sem Escala das unidades tratamento
(layouts) com a estrutura de urbanização, cortes e os detalhamentos do prédio administrativo/laboratório e as
especificações da Guarita e o portão de acesso seguindo os padrões estabelecidos pela COMPESA.
As instalações físicas que compõem a área física da ETE serão utilizadas para atividades administrativas,
armazenamento de ferramentas e monitoramento da eficiência do sistema, portanto, deverão contar com uma
estrutura que tenha, no mínimo:
I. Guarita e portão de acesso pedestres/veículos, deverá obedecer o padrão da COMPESA, conforme o desenho do
Detalhe e Especificações da Guarita e Portão Acesso;
II. O dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá atender a recomendações do Manual de Identidade Visual
disponibilizada pela COMPESA;
a. Escritório;
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b. Copa/Cozinha;
c. Sanitário/vestiário;
e. Vestiário;
f. Depósito;
O planejamento e instalação do laboratório de análises rotineiras deverá atender as diretrizes da NBR 13035 (ABNT,
1993).
Deverá ser planejada uma Central de Resíduos – CR em acordo com procedimentos e diretrizes das NBR 12235
(ABNT,1992) e NBR 11174 (ABNT, 1990).
As instalações deverão possuir sistema de abastecimento de água, para higiene pessoal e limpeza dos
equipamentos.
Caso a disposição do layout proposto por esta Norma não possa ser atendido, deverá ser justificado e apresentado à
COMPESA para análise e aprovação.
Deverão ser estabelecidos os critérios de higiene e segurança do trabalho, de acordo com as leis, Portarias do
Ministério do Trabalho, normas da COMPESA vigentes, além do disposto nos itens abaixo:
5.7.1 Edificações
A Norma Regulamentadora – NR 08 estabelece requisitos técnicos mínimos que deverão ser observados nas
edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.
5.7.2 Circulação
Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de
pessoas ou a movimentação de materiais. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983).
As aberturas nos pisos e nas paredes deverão ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos.
(Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983).
Os pisos, as escadas e rampas deverão oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas, para
as quais a edificação se destina. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983).
As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo deverão ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e
mantidas em perfeito estado de conservação (alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983).
As escadas e os acessos necessários ao pessoal de operação deverão ser cômodos e seguros, protegidos com
guarda-corpo, corrimão e piso antiderrapante de material resistente à corrosão; não deverá ser admitida escada tipo
“marinheiro” (NR 18).
Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento,
serão empregados materiais ou processos antiderrapantes.
Os andares acima do solo deverão dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e
legislações municipais, atendidas as condições de segurança e conforto (alterado pela Portaria SIT n.º 222, de 06 de
maio de 2011).
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A Norma Regulamentadora – NR 24 estabelece as condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho por meio
do dimensionamento das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios, cozinhas, alojamento e condições de higiene e
conforto durante as refeições.
Recomenda-se que nos projetos sejam previstos dispositivos ou equipamentos, bem como abertura nos pisos e
paredes, para permitir a colocação e retirada dos equipamentos elétricos e mecânicos. As cargas e os apoios
necessários deverão ser considerados na estrutura do edifício da elevatória.
5.7.7 Ventilação
No projeto deverá ser previsto a construção de janelas, portas, exaustores ou outros meios que permitam a ventilação
do edifício da elevatória. Deverão ser previstos condições ou dispositivos de segurança, de modo a evitar a
concentração de gases que possam causar explosão, intoxicação ou desconforto.
5.7.8 Iluminação
O edifício da elevatória deverá ser iluminado naturalmente por meio de janelas ou outras aberturas. Para a iluminação
artificial, deverão ser consideradas todas as recomendações da NPE-001 e em conformidade com as prescrições da
NBR 5413 (ABNT, 1990).
O projeto deverá prever uma unidade para armazenamento temporário de resíduos diversos gerados durante a
manutenção e operação da ETE, até o momento da sua destinação final. Essa unidade deverá garantir o
armazenamento segregado de resíduos perigosos e não perigosos, conforme item 5.2.2 da norma NBR 11174 (ABNT,
1990).
O dimensionamento e as especificações para essa unidade deverão seguir o estabelecido nas normas NBR 11174
(ABNT, 1990) e NBR 12235 (ABNT,1992), de forma a atender às condições mínimas necessárias ao armazenamento
de resíduos, especialmente quanto ao controle da poluição.
Caso seja previsto pátio de estocagem de lodo, borras, materiais grosseiros oriundos da ETE e/ou de outros
equipamentos do sistema de esgotamento sanitário, o projeto deverá atender às condições estabelecidas no item 4.13
da norma NBR 12235 (ABNT, 1992).
Nas estações que ocorrerem a remoção de sólidos grosseiros e sedimentáveis na entrada, deverá ser previsto um
sistema de descarga desses resíduos direcionado a uma caçamba estacionária, bem como a bacia de contenção de
líquidos na qual ela deverá ser instalada, de acordo com as condições definidas no item 4.11.2 da norma NBR 12235
(ABNT, 1992).
A capacidade de armazenamento da central de resíduos será de acordo com a estimativa da geração de resíduos e
com a área disponível para sua construção.
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No projeto deverá ser considerado o projeto hidráulico de abastecimento de água para atender o prédio
administrativo. Caso seja necessária a reposição de água em dispositivos de proteção contra transientes hidráulicos,
lubrificação de gaxetas ou selos hidráulicos, deverá ser previsto sistema de água de serviço, não se recomendando a
utilização de esgoto.
Prever a instalação de um ponto de água na área externa da casa de máquina para limpeza das unidades da ETE.
A urbanização das unidades de tratamento será composta por pavimento em paralelepípedo granítico com linha
d’água e meio fio em pedra granítica. O escoamento das águas das chuvas preferencialmente deverá ser superficial
para evitar o acúmulo de água de chuva no terreno da estação e a implantação de dispositivos de drenagem.
No entorno das unidades de tratamento preliminar, deverão ser projetadas calçadas em concreto e nas demais
unidades de tratamento gramado com espécies Gramíneas.
O acesso de veículos e transeuntes se dará através de um portão tubular, conforme padrão COMPESA, em ferro
galvanizado de 1 1/2", com contraventamento em tubo de ferro galvanizado de 1" e com tela aramada # 1" com fio nº
10.
Deverá ser apresentado no projeto geométrico com posicionamento adequado dos veículos com condições de
visibilidade e possibilitar que as manobras sejam realizadas segundo ângulos e velocidade de aproximação.
As vias poderão ser projetadas de acordo com a disponibilidade de área e compatibilizadas com a topografia do
terreno evitando assim, maior número possível de movimentos conflitantes.
O fechamento da unidade deverá ser projetado com muro em alvenaria de tijolos furados de 1/2 vez, com 2,80 metros
de altura, com pilar a cada 3 metros com o assentamento concertinas de aço galvanizado na parte superior do muro.
Na fachada principal abertura do letreiro com logotipo da COMPESA, de acordo com o Manual de Identidade Visual.
Apresentar a identificação da Estação Tratamento de Esgoto. As cores da pintura serão de acordo com os padrões da
COMPESA.
Na área do perímetro da ETE deverá ser plantada vegetação (cinturão verde) com espécies florestais arbóreas, com
objetivo de minimizar os efeitos decorrentes dos odores gerados na operação e evitar possível impacto visual.
As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as legislações municipais de
cada Município a ser implantado o Projeto. Caso o Município não apresente legislação deverá ser comunicado à
COMPESA para que seja adotado outro critério técnico.
Os desenhos com layout da urbanização das unidades de tratamento encontram-se no capítulo destinado às peças
gráficas de cada Apêndice.
Os desenhos dos layouts são representativos e deverão ser dimensionados de acordo com critério do projetista,
desde que atenda a diretrizes desta Norma.
Deverá ser previsto gerador para alimentação de, no mínimo, o sistema de desinfecção.
O quadro de distribuição geral (QDG) da unidade deverá prever a entrada desse gerador.
Em local próximo ao QDG, deverá haver uma área plana para posicionamento de gerador móvel, de porte (tamanho e
peso) compatível com as cargas elétricas da unidade.
Entre o QDG e o local do gerador, deverá ser previsto o encaminhamento dos cabos de ligação. Como tratar-se-á de
ligação provisória, não há necessidade de calhas, apenas de encaminhamento.
O QDG deverá atender às normas vigentes da Celpe, quanto aos geradores de emergência, com destaque para:
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5.12.1 Hidrossanitário
Os projetos hidrosanitários deverão ser compatibilizados com o projeto de urbanização da unidade de tratamento,
onde estão locados elementos, tais como: reservatório, caixas de entrada e de saída, portaria, estação elevatória,
unidades de tratamento, vias de acesso, etc.
Deverá ser previsto o fornecimento de água potável e de coleta de esgotos a ser encaminhado para poço de sucção
da elevatória e /ou poço de visita para atender o prédio administrativo/laboratório, onde encontram-se a área de
vivência do operador.
Todas as peças e tubos deverão ter número de identificação para fins de elaboração da lista de materiais, que deverá
constar, obrigatoriamente no desenho. A lista de materiais deverá apresentar descrição sucinta de todos os itens,
assim como relacionar diâmetro, comprimento, espessura, materiais e especificações ou normas COMPESA, quando
existirem.
As sondagens de investigação deverão ser à percussão e executadas de acordo com as Normas NBR 6484 (ABNT,
1980) e NBR 8036 (ABNT, 1983).
I. Planta de locação das sondagens que deverá ser apresentada cotada e amarrada a elementos fixos e bem
definidas no terreno;
II. O boletim de sondagem deverá apresentar o desenho do perfil individual de cada sondagem e/ou seções do
subsolo.
O Serviço de Sondagem deverá ser apresentado em forma de relatório, numerado, datado e assinado por
responsável técnico pelo trabalho perante o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco – CREA,
com recolhimento da ART.
Os procedimentos para elaboração do projeto geotécnico deverão abranger o conjunto de todos os elementos que
fixam e definem claramente os diversos componentes da obra, incluindo memoriais descritivos, cálculos estruturais e
de estabilidade, desenhos, especificações técnicas, quantificações (utilizando o padrão MOS) e outros documentos
necessários à execução das obras, abrangendo os seguintes itens:
V. Aterros;
As estruturas de concreto, durante sua construção e ao longo de toda a vida útil prevista, deverão comportar-se
adequadamente, com nível apropriado de qualidade: quanto a todas influências ambientais e ações que produzam
efeitos significativos na construção, em circunstâncias excepcionais, não apresentando ruptura frágil, ou falso alarme,
ou ainda danos desproporcionais às causas de origem, bem como atender aos requisitos de qualidade da estrutura.
É imprescindível que o projeto estrutural seja realizado por profissionais capacitados tecnicamente para essa função,
contribuindo assim, para a qualificação da construção.
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A avaliação da estrutura deverá seguir rigorosamente as recomendações das normas técnicas da ABNT, em especial
a NBR 6118 (ABNT, 2014), tendo-se como base: a capacidade resistente da construção (segurança quanto à ruptura
dos elementos), desempenho em serviço (fissuração excessiva, deformações inconvenientes, vibrações indesejáveis,
entre outras inconformidades) e durabilidade da construção.
A seguir são listados os elementos mínimos, contidos na memória de cálculo, a serem entregues para análise:
II. Análise estrutural de cada elemento (vigas, cintas, pilares, sapatas, escadas, blocos, etc), com os esforços
máximos de projeto (de preferência, ilustração dos diagramas dos esforços internos); Para análise do ELU (Estados
Limites Últimos);
V. Dimensionamento estrutural de cada elemento (vigas, cintas, pilares, sapatas, escadas, blocos, etc), com as
propriedades dos materiais admitidas, cálculos das armações, etc, relacionando essa etapa com os esforços máximos
de projeto obtidos na análise estrutural.
Além da memória de cálculo, é necessária a apresentação de pranchas de detalhamento contendo cortes e desenhos
em planta da forma da edificação, e desenhos de armação dos elementos estruturais (concordando com as armações
determinadas na memória de cálculo, na etapa de dimensionamento estrutural).
Deverá ser apresentada a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do projetista responsável pelo projeto.
Os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotados e exigidos pela COMPESA na elaboração
dos projetos das instalações elétricas, visando padronizar e normatizá-los, deverão seguir os critérios da Norma de
Projetos de Engenharia – NPE 001.
A padronização, a aquisição e o fornecimento dos equipamentos deverão atender às Normas Técnicas da COMPESA.
As instalações elétricas deverão ser dimensionadas considerando a carga estimada no final do horizonte da
instalação (carga máxima):
I. Quando não couber a modularização dos quadros e conjuntos motobombas, os quadros de Comando dos motores
poderão ser dimensionados considerando a potência dos motores a serem utilizados na primeira etapa do projeto,
cabendo à COMPESA a aprovação de tais características.
5.12.5 Orçamento
A planilha de custos deverá ser elaborada conforme Norma NPE – 003 – Diretrizes para elaboração, formatação e
apresentação de orçamentos de Engenharia – cujas planilhas-padrão da COMPESA contêm os códigos do sistema
Alpha e os itens e subitens separados na ordem de construção.
Na elaboração do orçamento deverá ser utilizado o preço da tabela da COMPESA ou do Sistema Nacional de
Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil – SINAPI.
Na ausência do item, o projetista deverá realizar a composição de custos de equipamentos e serviços, conforme
orientação dos órgãos de controle, apresentando inclusive as cotações oficiais realizadas.
5.12.6 Desenhos
Os desenhos deverão ser apresentados impressos e em meio digital editável, adotando os modelos apresentados nas
Peças Gráficas de cada Módulo.
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Deverá ser apresentado um planejamento para a elaboração do projeto com prazo a ser estabelecido e suas
respectivas atividades associado ao cronograma de desembolso referente às etapas dos projetos.
O Projeto deverá ser apresentado em folhas A4 (210 x 297mm), páginas numeradas e impressão em frente verso,
sempre que isto não prejudicar a leitura e compreensão clara do conteúdo.
As fotografias deverão ser originais em todas as vias, legendadas e datadas. As tabelas, quadros, figuras e
ilustrações deverão ser legíveis, com textos e legendas, utilizando técnicas que facilitem a sua análise, além de conter
a fonte de dados apresentados.
A entrega dos produtos deverá ser determinada de acordo com as orientações do contrato e os projetos de terceiros
atenderão a NPE 004 – Diretrizes Gerais para elaboração de Projetos de Terceiros.
Deverá ser citada a fonte de consulta de acordo com a NBR 10520 (ABNT, 2002) e no final do volume apresentados
as referências bibliográficas de acordo com NBR 6023 (ABNT, 2002).
Objetivo da
Nº Data Nome Setor
Revisão
Simone Karine
CPE
Silva da Paixão
Matheus de Abreu
CPE
Galvão
Elaboração do
00 29/01/2018
documento Luciana Maria
CPE
Oliveira de Assis
Flávio Coutinho
GPE
Cavalcante
Simone Karine
CPE
Silva da Paixão
Luciana Maria
CPE
Oliveira de Assis
Flávio Coutinho
GPE
Cavalcante
Leonardo Henrique
GPE
de Andrade Vera
Aníbal Galindo
GTE
França de Oliveira
Bartholomeu
Especialista
Siqueira Júnior
Guilherme Duarte
Especialista
Freire
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Simone Karine
GPE
Silva da Paixão
Luciana Maria
GPE
Oliveira de Assis
Flávio Coutinho
GPE
Cavalcante
Graciano
Fernandes de GPE
Mendonça
00.2 12/03/2018 Discussão das
Contribuições Leonardo Henrique
GPE
e de Andrade Vera
Considerações
Bartholomeu
Especialista
Siqueira Júnior
Guilherme Duarte
Especialista
Freire
Antônio José
GQL
Fontes
José Fernandes
GEV
Vieira
7. REFERÊNCIAS
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 5413: Iluminaria de Interiores. Rio de Janeiro,
1992;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6118: Projeto de Estruturas de Concreto –
Procedimento. Rio de Janeiro, 2014;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 6484: Solo - Sondagens de Simples
Reconhecimento com SPT - Método de Ensaio. Rio de Janeiro, 1980;
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www.compesa.com.br/sgn/ 19/21
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• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 8036: Programação de Sondagens de Simples
Reconhecimento dos Solos para Fundações de Edifícios. Rio de Janeiro,1983;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 9649: Projeto de Redes Coletoras de Esgoto
Sanitário. Rio de Janeiro, 1986;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 11174: Armazenamento de Resíduos Classes
II - Não Inertes e III – Inertes. Rio de Janeiro, 1990;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 112235: Armazenamento de Resíduos Sólidos
Perigosos – Procedimento. Rio de Janeiro, 1992;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 12207: Projetos de Interceptores de Esgotos
Sanitário. Rio de Janeiro, 2016;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 12208: Projeto de Estações Elevatórias de
Esgoto Sanitário. Rio de Janeiro, 1992;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 12209: Elaboração de Projetos Hidráulico-
Sanitários de Estações Tratamento de Esgoto Sanitário. Rio de Janeiro, 2011;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR 14486: Sistema Enterrado para Condução de
Esgotos Sanitário – Projeto de Rede Coletora. Rio de Janeiro, 2000;
• ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. NBR ISO 14064-1: Detalha e Orienta as
Organizações para Quantificação e Elaboração de Relatórios de Emissões e Remoções de GEE. Rio de Janeiro,
2015;
• Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005 – Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes
ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e
dá outras providências;
• Resolução CONAMA nº 237, de 19 de dezembro de 1997 – Dispõe sobre licenciamento ambiental; competência da
União, Estados e Municípios; listagem de atividades sujeitas ao licenciamento; Estudos Ambientais, Estudo de
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental;
• Lei nº 6.938, de 31 de Agosto de 1981 – Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e
mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências;
• Lei nº 9433, de 08 de janeiro de 1997 – Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o Inciso XIX do art. 21 da Constituição Federal, e altera o art. 1º
da Lei nº 8.001, de 13 de março de 1990, que modificou a Lei nº 7.990, de 28 de dezembro de 1989;
• Lei Estadual nº 14.249, de 17 de dezembro de 2010 – Dispõe sobre licenciamento ambiental, infrações e sanções
administrativas ao meio ambiente, e dá outras providências;
• CAMPOS, J.R.,:Tratamento de Esgotos Sanitários por Processo Anaeróbio e Disposição Controlada no Solo, 1999;
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• VON SPERLING, Marcos: Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos, 1996;
8. HISTÓRICO DE ALTERAÇÕES
Nº da Versão Data Natureza da Revisão e/ou Alteração RD vinculada
ANEXOS
ANEXO 1 - APÊNDICE A
MÓDULO 01A: UASB + FILTRO BIOLÓGICO PERCOLADOR + DECANTADOR SECUNDÁRIO + LEITO
DE SECAGEM + DESINFECÇÃO.
ANEXO 2 - APÊNDICE B
MÓDULO 01B: UASB + FILTRO BIOLÓGICO SUBMERSO + DECANTADOR SECUNDÁRIO + LEITO DE
SECAGEM + DESINFECÇÃO
ANEXO 3 - APÊNDICE C
MÓDULO 01C: UASB + LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO (LAGOA FACULTATIVA + LAGOA MATURAÇÃO)
ANEXO 4 - APÊNDICE D
MÓDULO 01D: UASB + LODO ATIVADOS
ANEXO 5 - APÊNDICE E
MÓDULO 02: SISTEMAS DE LAGOAS (LAGOA ANAERÓBIA + LAGOA FACULTATIVA + LAGOA
MATURAÇÃO)
ANEXO 6 - APÊNDICE F
MÓDULO 03: LODOS ATIVADOS COM SISTEMA DE AERAÇÃO PROLONGADA
ANEXO 7 - APÊNDICE G
MÓDULO 04: FOSSA SÉPTICA (DECANTO-DIGESTOR) COM FILTRO BIOLÓGICO ANAERÓBIO E/OU
FOSSA SÉPTICA (DECANTO-DIGESTOR) COM FILTRO BIOLÓGICO ANAERÓBIO E SUMIDOURO
ANEXO 8 - RD 035/2018
Resolução de Diretoria Vinculada
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Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 1 / 27
GPE-NI-001-01
ANEXO I - APÊNDICE A
Biológico Percolador 2 / 27
GPE-NI-001-01
II. A profundidade útil total dos reatores deverá estar entre 4 a 6m. E a sua
profundidade mínima do fundo do reator à entrada do compartimento de
decantação deverá ser de 2,5m;
III. A profundidade útil mínima do compartimento de decantação deverá ser de
1,50m, sendo pelo menos 0,30m com a parede vertical. As paredes, inclinadas
do compartimento de decantação deverá ter inclinação igual ou superior a 50°;
IV. O sistema de distribuição de esgoto nos reatores deverá atender:
a. Diâmetro interno mínimo dos tubos de distribuição de esgoto de 75mm;
b. Ponto de descarga de esgoto no reator deverá estar restrito a uma área
máxima de 3m2;
c. Entrada de esgoto no reator deverá compreende entre 0,10 a 0,20m do
fundo.
Biológico Percolador 3 / 27
GPE-NI-001-01
𝑄𝑀é𝑑𝑖𝑎 . 𝑆𝑂 Equação 01
𝐶𝑂𝑉 =
𝑉
Onde:
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 4 / 27
GPE-NI-001-01
b. Fixando o valor para a COV entre 2,5 e 3,5 KgDQO/m³.d (CAMPOS, J.R.,
1999), pode obter o volume necessário para o reator UASB.
𝑉 = 𝑄`𝑀é𝑑𝑖𝑎 . 𝑇𝐷𝐻
Equação 02
Onde:
V = Volume do reator (m³)
QMédio = Vazão máxima diária (m³/h);
TDH= Tempo de detenção hidráulico (h).
Onde:
Vm = Volume de cada módulo (m3);
Biológico Percolador 5 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
CHV = Carga hidráulica volumétrica (m3/m3.dia);
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 6 / 27
GPE-NI-001-01
Q = vazão (m3/dia);
V = volume total do reator (m3);
Onde:
TAS = Taxa de aplicação superficial (m3/m3.dia);
Q média = Vazão (m3/dia);
Adecantador = Área decantador.
Onde:
Y = Coeficiente de crescimento;
CDQO = Carga orgânica, (Kg/dia);
PLodo = Produção do lodo, (Kg SST/dia).
Onde:
VLodo = Volume do Lodo, (m3/dia);
DLodo = Densidade do lodo, (Kg/m3)
MLodo = Massa do lodo produzida (Kg/m3).
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 7 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
θh = Tempo detenção, horas
EDQO = Eficiência de remoção de DBO em %.
Biológico Percolador 8 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 9 / 27
GPE-NI-001-01
Nos casos em que meio de suporte for composto por pedra britada ou seixo
rolado com altura de até 3 m, o FBP deverá obedecer às seguintes limitações:
I. Para filtros de alta taxa:
a. Carga orgânica volumétrica não deverá exceder a 1,2 Kg DBO5/m3.d;
b. Taxa de aplicação hidráulica deverá incluir a vazão de recirculação e
esta não deverá exceder a 50 m3/m2.d da superfície livre do leito.
E nos casos em que o material de enchimento plástico (PVC) com altura inferior
a 12m seja utilizado como meio de suporte, o FBP deverá atender às seguintes
limitações:
I. Carga orgânica volumétrica não deverá exceder a 3 Kg DBO5/m3.d;
II. Taxa de aplicação hidráulica deverá incluir a vazão de recirculação e estar
compreendida entre 10 m3/m2.d e 75 m3/m2.d da superfície livre do leito.
Biológico Percolador 10 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 11 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
𝑉𝑀𝑆 Equação 14
𝐴=
𝐻
Onde:
𝐴 Equação 15
𝐴𝑚 =
𝑁
Onde:
Biológico Percolador 12 / 27
GPE-NI-001-01
𝑄
𝑇𝐴𝑆 = 𝐴𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙
Equação 16
Onde:
TAS = Taxa de aplicação superficial, atender os limites considerados pela
ABNT NBR 12209/2011 e considerando o material suporte a ser
adotado, m3/m2.dia;
Q = Vazão, m3/dia;
Onde:
E = Estimativa da eficiência de remoção DBO, %;
Cv = Carga orgânica volumétrica, atender os limites considerados pela
NBR 12209 (ABNT, 2011);
F = fator de circulação.
Onde:
Se-FBP = Estimativa de concentração de DBO no Efluente Final, mg/l;
𝑆𝑒−𝑅𝑒𝑎𝑡𝑜𝑟 = Estimativa da concentração de DBO do Reator, mg/l;
E = Estimativa da eficiência de remoção DBO, %.
Onde:
DBOremovido, em Kg DBO/m3.
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 13 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
PLodo = Produção Lodo, Kg SST/d;
Biológico Percolador 14 / 27
GPE-NI-001-01
IV. O espaçamento entre orifícios deverá ser dimensionado para garantir uma
uniforme distribuição do esgoto sobre a superfície do meio de suporte;
V. Deverá realizar a limpeza periódica do meio filtrante para desprendimento
do lodo para impedir a deterioração da qualidade do efluente tratado e a
obstrução precoce do meio filtrante;
VI. Deverá ser prevista a instalação de uma bomba para retirada e envio do
lodo para o leito de secagem, de acordo com os critérios técnicos a serem
adotados no item 4 (quatro) do Apêndice A, desta Norma;
VII. Os motores elétricos deverão ser utilizados para o controle de moscas e
evitar as paradas dos braços distribuidores em horários de baixa vazão
afluentes;
VIII. O efluente produzido nos FBPs será encaminhado para o decantador
secundário para separação do efluente do lodo de excesso.
DECANTADOR SECUNDÁRIO
Biológico Percolador 15 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 16 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 17 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
AT = Área total necessária, m2;
Onde:
Vu= Volume útil, m3;
Qmáx = Vazão Máxima, m3/h;
Td,Qmáx = Tempo de Detenção para Vazão Máxima ,hora.
𝑉ú𝑡𝑖𝑙 Equação 25
𝑇𝐷𝐻 =
𝑄𝑀é𝑑
Onde:
TDH = tempo de Detenção, hora;
Qméd = Vazão Média, m3/h;
Vu= Volume útil, m3.
Biológico Percolador 18 / 27
GPE-NI-001-01
LEITO DE SECAGEM
Biológico Percolador 19 / 27
GPE-NI-001-01
I. A área total do leito de secagem deverá ser substituída em pelo menos duas
câmeras. A distância máxima de transporte manual do lodo seco no interior
do leite de secagem não pode superar 10 m;
II. A descarga de lodo no leito de secagem não pode exceder a carga de sólidos
em suspensão totais de 15 Kg SS/m2 de área de secagem, em cada ciclo de
operação, desde que devidamente justificado e analisado pela COMPESA;
III. O fundo do leito de secagem deverá promover a remoção do líquido
intersticial, através do material drenante constituído por:
a. Uma camada de areia com espessura de 5 cm a 15 cm, com diâmetro efetivo
de 0,3 mm a 1,2 mm e o coeficiente de uniformidade igual ou inferior;
b. Sob a camada de areia, três camadas de brita, sendo a inferior de pedra de
mão ou de brita (camada suporte), a intermediária de brita 3 e 4, com
espessura de 10 a 30 cm, e superior de brita 1 e 2, com espessura de 10 a
15 cm;
c. Sobre a camada de areia, tijolos recozidos ou outros elementos de material
resistente à operação de remoção de lodo seco, com juntas de 2 a 3 cm,
tomadas com areia da mesma granulometria da usada na camada de areia.
IV. A área total da drenagem, assim formada, não poderá ser inferior a 15% da
área total do leito de secagem;
V. O fundo do leito de secagem deverá ser plano e impermeável, com inclinação
mínima de 1% no sentido de um coletor principal de escoamento do líquido
drenado. Poderão ser utilizados tubos drenos ou material similar de diâmetro
mínimo de 100 mm, dispostos na camada suporte e distantes entre si não
mais que 3,00 m;
VI. A utilização de mantas geotêxtis em adição ou substituição às camadas de
areia deverá ser devidamente justificada e aprovada pela COMPESA;
VII. O dispositivo de entrada do lodo no leito de secagem deverá permitir descarga
em queda livre sobre a placa de proteção da superfície da camada de areia;
VIII. A altura livre das paredes do leito de secagem, acima da superfície drenante,
deverá ser de 0,50 a 1,0 m;
IX. A altura do lodo sobre a camada drenante não poderá exceder a 0,35 m;
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 20 / 27
GPE-NI-001-01
Equação 27
Onde:
b. Teor de sólidos no lodo aplicado de acordo com NBR 12209 (ABNT, 2011);
c. Produção total de lodo a ser encaminhada para leito:
Equação 28 e 29
Biológico Percolador 21 / 27
GPE-NI-001-01
Onde:
𝐴𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠 Equação 32
𝐴𝑝𝑜𝑟 𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜 =
𝑁𝐿𝑒𝑖𝑡𝑜𝑠
Onde:
DESINFECÇÃO
Biológico Percolador 22 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 23 / 27
GPE-NI-001-01
Os critérios propostos pela NBR 12209 (ABNT, 2011) para desinfecção à base
de cloro são:
I. A dosagem aplicada do dióxido de cloro aplicação deverá ser um residual total
mínimo de 0,1 mg/l, sendo mantido após um tempo de contato de 5 minutos
em relação a vazão máxima.
II. Para os demais compostos, a dosagem aplicada deverá ser um residual total
mínimo de 0,5 mg/L, mantido após um tempo de contato mínimo de 30
minutos em relação à vazão média e de 15 minutos em relação à vazão
máxima.
III. O tanque de contato deverá atender às dimensões de comprimento: Largura
igual ou superior a 10 m, visando o fluxo do pistão e poderá ser
compartimentado com chicanas. Deverá obrigatoriamente ser dotado de uma
descarga de fundo para realização de limpezas periódicas.
Biológico Percolador 24 / 27
GPE-NI-001-01
RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA
A utilização da radiação ultravioleta para desinfecção do esgoto tratado na ETE
requer um efluente com concentração de SST inferior a 40 mg/L.
A aplicação da radiação eletromagnética deverá atender uma faixa de
frequência conhecida como UV-C ou Ultra-Violeta de Ondas Curtas para a
Módulo 1ª: Reator UASB Combinados Filtro 01/07
Biológico Percolador 25 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 26 / 27
GPE-NI-001-01
REFERÊNCIAS
Biológico Percolador 27 / 27
GPE-NI-001-01
Biológico Percolador 28 / 27
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
LEGENDA:
7 UASB
TANQUE DE CONTATO
Ø 200mm
4 Revisões:
Ø 250mm
4 1
Ø 250mm
4 4
Nº DISCRIMINAÇÃO DATA EMITENTE VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
Ø 300mm
7
2
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
4 5 DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
m
0m
20
2
LEITO DE SECAGEM Coordenação: Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO/LABORATÓRIO
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
5
CORTE A-B 4
PLANTA C 3
CIRCULAÇÃO
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
FACHADA ANTERIOR CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Coordenação: Assinatura:
CIRCULAÇÃO
A ESCRITÓRIO LABORATÓRIO
B
Projetista: Assinatura:
Projeto:
WC
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
CORTE C-D
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
ESTAÇÃO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - MÓDULO 01A
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Assunto: PORTÃO E GUARITA
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
GPE-NI-001-01
ANEXO II - APÊNDICE B
GPE-NI-001-01
𝐶𝑎𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 Equação 01
𝑉𝑆 =
𝐶𝑉 𝐷𝐵𝑂
Onde:
GPE-NI-001-01
Onde:
𝑉 = 𝜋. 𝑟 2 . ℎ Equação 03
Onde:
V = Volume do reator, m3;
r = Raio do reator, m;
h = Altura do meio de suporte, m.
IV. A vazão de ar poderá ser calculada em função da carga removida pelo sistema,
ou seja pela eficiência do reator aeróbio (UASB):
𝑄𝐴𝑅 = 𝑇𝑥 𝑑𝑒 𝑎𝑒𝑟𝑎çã𝑜 . 𝐶𝑅𝑒𝑚𝑜𝑣𝑖𝑑𝑎 Equação 04
Onde:
CRemovida = Carga removida, em Kg DBO/d (considerar a Eficiência 50% no
UASB);
QAR = Tx de aeração, em m3/ Kg DBO;
Qar = Vazão de ar por módulo, em m3/dia;
Qar = Vazão de ar no Sistema (considerando uma eficiência do UASB 70%),
em m3/dia.
GPE-NI-001-01
DESINFECÇÃO NO MÓDULO 01 B
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
LEGENDA:
6 2
Ø 200mm 5
TANQUE DE CONTATO
NOTAS TÉCNICAS:
5 2 1 -Desenho representativo.
2 5 2 - Os tipos de unidades que comõe o Tratamento Preliminar serão dimensionados à critério do
Ø 250mm
5 projetista segundo avaliação dos técnicos da COMPESA.
2
3 - Os critérios e diretrizes no dimensionamento da Estação Elevatória de Esgoto e do Tratamento
Preliminar deverá está de acordo com a NPE 10/COMPESA e NBR 12209 / 2011.
RECIRCULAÇÃO
Ø 200mm
com a topografia do terreno evitando assim maior número de movimentos conflitantes.
6 - No entorno da área da ETE deverá ser implantada o Cinturão Verde com plantio de espécies
2 florestais arbóreas e nas unidades um gramado formado por Gramíneas.
FILTRO AERADO
m
5
Ø 250mm
0m
20
4
Ø 200mm
Ø
3
2 2
2 1
Ø 200mm
DECANTADOR SECUNDÁRIO
HIPOCLORITO 5
4
2 4 COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
4 Unidade:
UASB DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
5 5
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
CAIXA DE AREIA CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
VIA PAVIMENTADA
EM PARALELO Coordenação: Assinatura:
5
Projetista: Assinatura:
Ø 200mm
Projeto:
Tubulação para a queima de gás
ESPÉCIES GRAMÍNEAS
Ø 300mm
GRAMADO COM
0x/0x
Tubulação para a queima de gás
Sistema: Prancha:
TANQUE DE CONTATO
7
G
5
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
3 - A coberta deverá ter a função de escoar devidamente as águas pluviais de forma estanque e
direcionada para o sistema de drenagem.
4 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
5 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
CORTE A-B
Revisões:
3
PLANTA C 2
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
COPA CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Coordenação: Assinatura:
CIRCULAÇÃO
A ESCRITÓRIO LABORATÓRIO
B Projetista: Assinatura:
Projeto:
CORTE C-D
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
DETALHE DA GUARITA
G
DETALHE PORTÃO NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
DETALHES PORTÃO DE ACESSO
ANEXO II - Apêndice B - Módulo 01B - GPE - NI - 001 - 01
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 1 / 26
GPE-NI-001-01
LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO
LAGOA FACULTATIVA
So = Concentração de DBO total afluente (mg/l) S = Concentração de DBO solúvel afluente (mg/l)
K = Coeficinete de remoçaõ de DBO (d-1) T = tempo de detenção total (d)
N = Número de lagoas em série (-) D = número de dispersão (admensional)
Fonte: VON SPERLING, 1996.
PARÂMETROS DE PROJETO
O principal parâmetro de projeto nas lagoas facultativas refere-se à área
superficial se dá pela grande importância que espelho d’água no processo, a área de
incidência da luz solar e onde se processa a oxigenação pela ação da fotossintética.
A Tabela 01 apresenta a taxa de aplicação e os tempos de detenção.
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 5 / 26
GPE-NI-001-01
Nota: Admite vazão afluente igual à afluente, contribuição de 50gDBO/hab.d e 100 l/hab.d
Fonte: JORDÃO, 2014.
𝑄𝑎 + 𝑃 = 𝐸 + 𝐼 Equação 01
Onde:
Qa = Vazão afluente;
P = Precipitação;
E = Evaporação;
LAGOA DE MATURAÇÃO
𝐿⁄ = 𝐵 . (𝑛 + 1)2 Equação 02
𝐵 𝐿
Equação 03
𝐿⁄ = 𝐿 . (𝑛 + 1)2
𝐵 𝐵
Onde:
L/B = relação comprimento/largura interna resultante na lagoa;
L = Comprimento da lagoa, m;
B = Largura da lagoa, m;
n = Número de divisórias internas.
PARÂMETROS DE PROJETO
As lagoas de maturação deverão ser projetadas de acordo com as seguintes
configurações:
Lagoa com chicanas: o percurso predominante longitudinal poderá ser
alcançado numa lagoa através de defletores, que fornecerá o percurso zig-zag.
Poderá ser construída com taludes, com madeira, com muros de concreto pré-
moldado ou com lona ou membranas plásticas apoiadas em estruturas com cercas
internas.
Células em série: Apresentar 3 ou mais lagoas, em que a saída de uma lagoa
se conecta a entrada da lagoa seguinte, de modo que a mesma vazão passe por cada
lagoa.
De acordo com VON SPERLING (1996), destacam-se os seguintes
parâmetros:
I. Tempo de detenção hidráulico (TDH) mínimo em cada lagoa, de forma evitar
curtos-circuitos e varrimento de algas de 3 dias;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 9 / 26
GPE-NI-001-01
Onde:
E = Eficiência de remoção global;
E1 = Eficiência de remoção na lagoa 1;
E2 = Eficiência de remoção na lagoa 2;
En = Eficiência de remoção na lagoa n.
𝐸 = 1 − (1 − 𝐸𝑛 )𝑛 Equação 05
Onde:
E = Eficiência de remoção global;
En = Eficiência de remoção em qualquer lagoa série;
N = número de lagoas em série.
II. Ventos:
a. Dimensões mais longas das lagoas deverão estar na direção dos ventos
predominantes;
b. Para reduzir curtos-circuitos hidráulicos, a direção do vento deverá ser da
saída para entrada da lagoa.
II. Folga: altura livre 0,50m entre o nível d’água máximo e o coroamento do
dique (Figura 04), com a finalidade de:
a. Segurança contra aumento de nível d’água, obstrução do dispositivo de
saída, efeito de ventos fortes, uma nova concepção de projeto, entre outros;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 12 / 26
GPE-NI-001-01
III. Coroamento:
a. Para o dimensionamento da largura do dique são consideradas a
viabilidade econômica e a finalidade de sua utilização para a sua
construção;
b. O talude deverá ser construído de modo que a linha de infiltração se situe
na base, (Figura 05).
IV. A largura do coroamento deverá estar compreendida entre 2,0 a 4,0m. Estas
dimensões serão fixadas em função das seguintes recomendações:
a. Movimentação de maquinários durante a fase de construção;
b. Tráfego da mão de obra na fase e operação e manutenção;
c. Possibilidade de acréscimo da altura do dique, se necessário.
b. Não recomendado utilizar uma base formada por argila mole para evitar o
aumento de recalque;
c. Profundidade da vala de empréstimo não deverá ser superior a 2,0m para
uma distância mínima da base do dique de 30m;
d. Quando a distância para o transporte de material não apresentar viabilidade
econômica ou qualidade e/ou quantidade do material escavado não for
suficiente, deverão ser utilizadas áreas próximas aos diques como
empréstimos, desde que sejam licenciados pela CPRH.
VIII. Vala Central: A vala deverá ser construída ao longo do eixo do dique, com
largura do fundo maior que 0,5m e profundidade suficiente para atingir parte
do subsolo com maior impermeabilidade do que a camada do terreno da
base do dique;
IX. Impermeabilização do maciço se dará através dos seguintes processos:
a. Construção de um núcleo central de argila impermeável;
b. Cravação de estacas pranchas longitudinalmente ao talude;
c. Construção de lajes de concreto longitudinalmente ao talude;
d. Em casos da vala central, estes métodos tornam-se inviáveis
economicamente.
MÉTODO CONSTRUTIVO
De acordo com JORDÃO (2014), os diques são construídos com auxílio de
maquinário considerando os seguintes métodos:
I. Recomenda escavar com drag-line, quando utilizado o material do próprio
terreno, e despejar o material diretamente no dique;
II. Se a distância de empréstimo for um pouco maior que o comprimento da
lança, recomenda-se escavar com drag line e despejar o material ao longo
do caminho. Em seguida prosseguir o transporte com um ou dois tombos de
drag-line;
III. Quando o local de empréstimo for distante, utilizar drag-line para escavar e
o transporte a ser realizado por scrapers ou caminhões;
IV. Caso a escavação em barreiras não representar custos onerosos para
construção, utilizar a shovell para escavação e transporte do material. Neste
caso poderá ser utilizado scrapers ou tourna pulls;
V. Caso o material utilizado seja uma argila muito encharcada, este material a
ser lançado no local dos diques irá esparramar-se, de acordo com o perfil
ABC (Figura 07). Deverá ser dado continuidade aos trabalhos ao longo do
comprimento do dique ente 100 a 200m, até que o material depositado
inicialmente esteja mais seco e permita que a máquina retorne para
completar a seção HEFI com as sobras das seções ADH e CGI;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 17 / 26
GPE-NI-001-01
PREPARAÇÃO DO FUNDO
Nos estudos iniciais do projeto deverão ser realizados serviços de sondagens
de investigação para obter a espessura da camada a ser removida e a qualidade do
solo impermeável que constituirá as lagoas.
As sondagens deverão atender as diretrizes das ABNT NBR 6484/1980 e a
ABNT NBR 8036/1983. O Relatório de sondagem a ser entregue deverá conter os
requisitos abaixo:
I. Planta de locação das sondagens, que deverá ser apresentada, cotada e
amarrada a elementos fixos e bem definidas no terreno;
II. O boletim de sondagem deverá apresentar o desenho do perfil individual de
cada sondagem e/ou seções do subsolo.
A redução da taxa de percolação poderá ser efetuada por meio de uma camada
de 5 a 10 cm de argila homogênea bem compactada.
A impermeabilização do fundo pode ser realizada por uma camada mínima de
40cm de argila, por meio de revestimento asfáltico ou empregar lençóis plásticos.
O fundo da lagoa deverá ser em um nível homogêneo, isento de fendas e
vegetações.
Definir o tipo de solo ou camada que constituirá o fundo da lagoa.
DISPOSITIVO DE ENTRADA
Os dispositivos de entrada dos esgotos a uma lagoa de estabilização deverão
ser construídos para garantir a homogeneização do líquido afluente com líquido retido
e evitar a ocorrência de curto circuitos hidráulicos e zonas mortas.
Estes dispositivos deverão ser compostos de comportas, registros e
extravasores necessários à operação de controle do afluente. Ainda recomenda-se
que as tubulações e os dispositivos de entrada sejam testados antes do enchimento
da lagoa para evitar transtornos operacionais da lagoa e prevenir o esvaziamento para
reparos e/ou funcionamento inadequado.
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 19 / 26
GPE-NI-001-01
DISPOSITIVO DE SAÍDA
Os critérios construtivos para dimensionamento do dispositivo de saída deverão
atender aos seguintes aspectos, de acordo JORDÃO (2014) e VON SPERLING
(1996):
I. Dispositivo de saída deverá estar localizado no sentido do vento
predominante;
II. A saída deverá situar na extremidade oposta à entrada e não deverá se
situar no mesmo alinhamento da entrada para evitar curto circuito;
III. Para um bom funcionamento e proteção dos dispositivos adotar um
gradeamento grosseiro antecedendo ao dispositivo da lagoa;
IV. Deverá ser de fácil acesso ao local que facilite as manobras necessárias
como medições, controle de nível e manutenção do dispositivo de entrada;
03/07
Módulo 1C: Reator UASB Combinado Lagoa de
Estabilização (Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 21 / 26
GPE-NI-001-01
LEITO DE SECAGEM
DESINFECÇÃO NO MÓDULO 01 C
REFERÊNCIAS
PEÇAS GRÁFICAS
LEGENDA:
Ø300mm
NOTAS TÉCNICAS:
21
1 - Desenho Representativo.
Ø200mm
Ø200mm
Ø200mm
com a topografia do terreno evitando assim maior número de movimentos conflitantes.
ADM
6 -No entorno da área da ETE deverá ser implantada o Cinturão Verde com plantio de espécies
4 florestais arbóreas e nas unidades um gramado formado por Gramíneas.
Ø200mm
Revisões:
LAGOA FACULTATIVA - 1 LAGOA FACULTATIVA - 2
5
4
Ø200mm 4
21 1
1 4 5 3 4
CALÇADA EM CONCRETO
7
3 COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
7 CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Projeto:
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
3 - A coberta deverá ter a função de escoar devidamente as águas pluviais de forma estanque e
direcionada para o sistema de drenagem.
4 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
5 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
Revisões:
Coordenação: Assinatura:
A ESCRITÓRIO
B
Projetista: Assinatura:
Projeto:
WC
FACHADA LATERAL ESQUERDA
D Sistema: Prancha:
0x/0x
CORTE C-D Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
GPE-NI-001-01
ANEXO IV - APÊNDICE D
LODO ATIVADO
PARÂMETROS DE PROJETO
I. Áreas e volumes requeridos;
II. A vazão de dimensionamento deverá ser a vazão média afluente à ETE;
III. Idade do lodo;
IV. Concentração de sólidos em suspensão no tanque de aeração.
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
De acordo com a NBR 12209 (ABNT, 2011) e Jordão (2017), temos:
I. A idade do lodo de 4 a 15 dias;
II. Tempo de contato de 2 até 6 horas;
III. Quando se utiliza o material suporte para biomassa no interior do leito móvel
(reator biológico), a massa de sólidos suspensos voláteis (SSV) aderida ao
04/07
Módulo 01D: UASB + Lodo Ativado
2/8
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
SISTEMA DE AERAÇÃO
Detalhes de projetos e aspectos construtivos apresentados por METCALF &
EDDY (1991), WEF/ASCE (1992) e VON SPERLING (1997), relacionados a tanque
de aeração, são relatados a seguir.
A aeração por ar difuso apresenta três tipos de aeração:
I. Bolhas finas: apresentam elevada transferência de oxigênio, boa capacidade
de mistura e elevada flexibilidade operacional por meio da variação da vazão
do ar. A eficiência de transferência de O2 padrão médio 15 a 30% e eficiência
de oxigenação padrão 1,2 a 2,0 Kg O2/KWh;
II. Bolhas médias: apresentam boa capacidade de mistura e baixos custos de
manutenção. A eficiência de transferência de O2 padrão médio 05 a 15% e
eficiência de oxigenação padrão 1,0 a 1,6 Kg O2/KWh;
III. Bolhas grossas: não deverá ocorrer colmatação, baixo custo de manutenção e
não são necessários filtros de ar. A eficiência de transferência de O 2 padrão
médio 04 a 08% e eficiência de oxigenação padrão 0,6 a 1,2 Kg O2/KWh;
04/07
Módulo 01D: UASB + Lodo Ativado
4/8
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
DECANTADOR SECUNDÁRIO
GPE-NI-001-01
VIII. Remoção do lodo será constituído por braços raspadores acionados de tração
central ou periférica;
IX. O dispositivo de arraste da escuma poderá ser constituído pelos próprios
braços rotativos de remoção do lodo que deverá arrastar a escuma na
superfície para uma bandeja coletora;
X. Os dispositivos de remoção do lodo deverão ser constituídos de materiais
resistentes à corrosão, com qualidade igual ou superior ao aço carbono ASTM
A 36 com revestimento adequado;
XI. A profundidade mínima de água no decantador deverá ser igual ou superior a
3,5m. Valores inferiores deverão ser justificados e analisados pela
COMPESA;
XII. A remoção de lodo por sucção deverá ocorrer pelo fundo horizontal.
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
GRAMADO COM ESPÉCIES VIA PAVIMENTADA
2 - Os tipos de unidades que compõe o Tratamento Preliminar serão
GRAMÍNEAS EM PARALELO
dimensionados à critério do projetista segundo avaliação dos técnicos da
COMPESA.
3 - Os critérios e diretrizes no dimensionamento da Estação Elevatória de Esgoto
e do Tratamento Preliminar deverá está de acordo com a NPE 10/COMPESA e
G NBR 12209/2011.
4 -Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001/COMPESA mais
atualizada.
5 - As vias poderão ser projetadas de acordo com a disponibilidade de área e
compatibilizadas
com a topografia do terreno evitando assim maior número de movimentos
DESINFECÇÃO
conflitantes.
VAI PARA CORPO
RECEPTOR
6 - No entorno da área da ETE deverá ser implantada o Cinturão Verde com
plantio de espécies florestais arbóreas e nas unidades um gramado formado por
Gramíneas.
REATOR
LODO ATIVADO
VEM DO TRATAMENTO
PRELIMINAR
Revisões:
Tubulação para a queima de gás
CAIXA
DE AREIA
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Coordenação: Assinatura:
Projeto:
LEITO DE SECAGEM
ADM ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - MÓDULO 01D
Assunto: UASB + LODO ATIVADO
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
CINTURÃO VERDE
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO
NOTAS TÉCNICAS:
Revisões:
2
PLANTA C 1
Coordenação: Assinatura:
Projetista: Assinatura:
CIRCULAÇÃO
A ESCRITÓRIO LABORATÓRIO
B
Projeto:
WC
D CORTE C-D
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
G
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
Coordenação: Assinatura:
GRADE DE PROTEÇÃO EM
TUBO DE FERRO ARAME DE PROTEÇÃO
GALVANIZADO TIPO CONCERTINA Projetista: Assinatura:
CONTRAVENTAMENTO EM
TELA ARAMADA TUBO DE FERRO GALVANIZADO SIMPLES
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - MÓDULO 01D
ESTAÇÃO Assunto: GUARITA E PORTÃO DE ACESSO
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Sub-Assunto: CORTES E DETALHES
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
GPE-NI-001-01
ANEXO V - APÊNDICE E
SISTEMAS DE LAGOAS
LAGOAS ANAERÓBIAS
Nas lagoas anaeróbias a estabilização ocorre na existência de condições
estritamente anaeróbias, tendo como processos a digestão ácida e a fermentação
metânica.
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 2/7
GPE-NI-001-01
PARÂMETROS DE PROJETO
JORDÃO (2014) e VON SPERLING (1996) ressaltam os seguintes parâmetros
a serem considerados para o dimensionamento de lagoas anaeróbias:
I. Taxa de aplicação de carga orgânica volumétrica deverá apresentar limites de
pelo menos 100g DBO/m3.d para manter a lagoa totalmente anaeróbia e no
máximo de 400g DBO/m3.d para evitar emissão de odores;
III. O volume requerido para dimensionamento da lagoa deverá ser obtido pela
equação:
𝐿 Equação 01
𝑉=𝐿
𝑣
Onde:
V = Volume requerido para a lagoa, em m3;
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 3/7
GPE-NI-001-01
≤ 20° C ≥ 4 ≤ 20 ≤ 50
> 20° C ≥3≤5 ≤ 60
Fonte: JORDÃO, (2014).
Onde:
TDH =Tempo de detenção hidráulico, em dia;
V = Volume da lagoa, em m3;
Q = Vazão média afluente, em (m3/d).
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 4/7
GPE-NI-001-01
VI. Profundidade
Recomenda-se projetar as lagoas profundas, na ordem de 3 a 4 m de
profundidade:
a. Não ocorrendo desaneração prévia, a lagoa deverá considerar a
profundidade adicional de 0,50m no mínimo, junto à entrada, estendendo
pelo menos 25% da área de fundo da lagoa;
b. Geometria (relação Comprimento/Largura): As lagoas anaeróbias poderão
ser projetadas em formato quadrado ou levemente retangular, com a relação
comprimento/largura na ordem de 2 a 3;
c. Distribuição uniforme do esgoto afluente: Deverão ser projetadas entradas e
saídas múltiplas, cortinas de anteparo, proteção contra ação dos ventos,
dispersão adequada do fluxo e superfície líquida limitada a 5ha;
d. Estimativa a eficiência de remoção de DBO da lagoa anaeróbia, relacionada
com a temperatura apresentada na Tabela 03.
10 a 25 2T + 20
> 25 70
Fonte: VON SPERLING, (1996).
𝐸 Equação 04
𝐷𝐵𝑂𝑒𝑓𝑙𝑢𝑒𝑛𝑡𝑒 = 𝑆𝑜 . (1 − )
100
Onde:
Módulo 02: Sistema de Lagoas (Lagoa 05/07
Anaeróbia + Lagoa Facultativa + Lagoa de Maturação) 5/7
GPE-NI-001-01
DESINFECÇÃO NO MÓDULO E
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
LEGENDA:
NOTAS TÉCNICAS:
VIA PAVIMENTADA EM PARALELO CINTURÃO VERDE GRAMADO COM ESPÉCIES GRAMÍNEAS
1 - Desenho Representativo.
2 - Os tipos de unidades que compõe o Tratamento Preliminar serão dimensionados à critério
do projetista segundo avaliação dos técnicos da COMPESA.
3 - Os critérios e diretrizes no dimensionamento Tratamento Preliminar deverá está de acordo
Ø 250 mm
2 com a NPE 10/COMPESA e NBR 12209/2011.
G 4 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001/COMPESA mais atualizada.
5 - As vias poderão ser projetadas de acordo com a disponibilidade de área e compatibilizadas
com a topografia do terreno evitando assim maior número de movimentos conflitantes.
6 - No entorno da área da ETE deverá ser implantada o Cinturão Verde com plantio de
espécies florestais arbóreas e nas unidades um gramado formado por Gramíneas.
7 - Central de Resíduos deverá atender as NBR-12235 e NBR-11174.
LAGOA DE MATURAÇÃO
Revisões:
3
ADM
2
Ø 250 mm
Ø 250 mm
2
Nº DISCRIMINAÇÃO DATA EMITENTE VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
Ø 250 mm
CAIXA DE AREIA
Ø 250 mm
VEM DO TRATAMENTO
2
CR
Ø 250 mm
LAGOA ANAERÓBIA
Ø 250 mm LAGOA FACULTATIVA Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
Ø 250 mm
2 7 C. FUNDO
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
2 CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Ø 250 mm
Ø 200 mm Ø 200 mm
Coordenação: Assinatura:
N. DE ÁGUA
Projetista: Assinatura:
C. COROAM.
Projeto:
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
3 - A coberta deverá ter a função de escoar devidamente as águas pluviais de forma estanque e
direcionada para o sistema de drenagem.
4 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
5 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
6 - Para dimensionamento das instalações sanitárias, vestiários, copa e as condições de higiene
e conforto, atender a norma da NR-24.
Revisões:
PLANTA C 5
4
CORTE A-B
3
Coordenação: Assinatura:
CIRCULAÇÃO
Projetista: Assinatura:
DEPÓSITO
A ESCRITÓRIO B
Projeto:
COPA
Sistema: Prancha:
0x/0x
D Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
CORTE C-D xx/xxxx
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
Coordenação: Assinatura:
GRADE DE PROTEÇÃO EM
TUBO DE FERRO ARAME DE PROTEÇÃO
GALVANIZADO TIPO CONCERTINA Projetista: Assinatura:
CONTRAVENTAMENTO EM
TELA ARAMADA TUBO DE FERRO GALVANIZADO SIMPLES
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - MÓDULO 02
ESTAÇÃO
ELEVATÓRIA
Assunto: GUARITA E PORTÃO DE ACESSO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Sub-Assunto: DETALHES E ESPECIFICAÇÕES
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
GPE-NI-001-01
APÊNDICE F
GPE-NI-001-01
TANQUE DE AERAÇÃO
PARÂMETROS DE PROJETO
I. A vazão de dimensionamento;
II. Idade do lodo;
III. Relação alimento/microrganismos (A/M);
IV. Recirculação do lodo.
CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO
I. A idade do lodo acima de 18 dias e inferior a 30 dias;
II. A vazão de dimensionamento deverá ser a vazão média afluente à ETE;
III. Relação alimento/microrganismos (A/M) no intervalo de 0,8 a 0,15kgDBO5
aplicado/Kg SSVTA.d;
IV. Nos seletores biológicos, a relação A/M deverá ser igual ou superior a 1,8 Kg
DBO5/Kg SSVTA.d;
V. A concentração de sólidos em suspensão no interior dos reatores biológicos
deverá estar entre 4000 mg/l e 8000mg/l, com recirculação de lodo de 100%.
VI. Remoção de DBO entorno de 90 a 95%;
VII. Para os processos de oxidação, a aeração prolongada enquadra-se na ordem
2,0 a 4,0m3/KgDBOrem.d;
VIII. Concentração de SSSVTA na faixa de 2500 a 4000 mg/l;
IX. Tempo de detenção hidráulica com variação entre 16 e 24 horas;
X. Recirculação interna de 300%;
XI. Concentração de oxigênio dissolvido (OD) no reator de 1,5 a 2 mg/L;
XII. Os coeficientes cinéticos e estequiométricos adotados deverão ser
referenciados em literatura especializada;
XIII. A capacidade efetiva (Ce) de transferência de oxigênio do equipamento de
aeração deverá ser calculada para as seguintes condições de campo:
a. Pressão barométrica;
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 3 / 11
GPE-NI-001-01
b. Temperatura;
c. Salinidade;
d. Concentração de oxigênio dissolvido do reator;
e. Densidade de potência;
f. Geometria do tanque;
g. A economia de oxigênio com a desnitrificação;
h. Deverá ser projetado o dispositivo de medição da vazão de recirculação de
lodo ativado;
i. Poderá ser considerada a economia de oxigênio com a desnitrificação.
RECOMENDAÇÕES
JORDÃO (2017) faz as seguintes recomendações para a elaboração do
projeto:
I. Os tanques deverão ser construídos em paralelo;
II. Para vazões igual ou superior a 100 l/s, é recomendável utilizar mais de uma
linha de tanque em paralelo;
III. Nos casos que as paredes forem projetadas em comuns, o projeto deverá
prever estruturas de passarelas de acesso convenientemente dimensionadas,
ou sistemas de retiradas dos aeradores superficiais para manutenção com
lanças externas;
IV. Flexibilidade operacional na distribuição do esgoto primário afluente e do lodo
recirculado;
V. Diversos tanques de aeração dimensionados deverão ter operação
independente;
VI. Preferencialmente cada tanque de aeração deverá corresponder a um grupo
de decantadores secundários com o respectivo sistema de recirculação do
lodo;
VII. A profundidade deverá ser compatível com o sistema de aeração empregado,
sendo recomendado 3 a 5m para aeração mecânica e 4 a 6m para sistema de
ar difuso. Para os tanques profundos alcançarem profundidade maior de 8m
deverá ser introduzido um tubo ascensional sob rotor de aeração, de modo a
direcionar o fluxo de agitação;
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 4 / 11
GPE-NI-001-01
CÂMARA ANÓXICA
O volume da câmara anóxica representa um acréscimo em torno de 30% de
volume do tanque de aeração.
Na câmara anóxica ocorrerá a desnitrificação, ou seja, transformação do
nitrogênio na forma de nitrito e nitrato em gás nitrogênio (N2). O nitrogênio na forma
de nitrito e nitrato são provenientes do retorno de lodo do tanque de aeração.
Estas formas de nitrogênio são geradas a partir da oxidação do nitrogênio
amoniacal na etapa de lodos ativados. O efluente, já com carga de sólidos, DBO e
DQO bastante reduzida, é encaminhado para o processo de lodos ativados. Neste
sistema a demanda de oxigênio é suprida por meio de um compressor de ar. No
interior do reator a concentração de biomassa (organismos) é bastante elevada, entre
1600 e 8000 mgSSV/L (sólidos suspensos voláteis), devido à recirculação do SSV
sedimentado na Câmara de Sedimentação.
Na etapa dos lodos ativados ocorre a nitrificação da amônia, ou seja, a oxidação
do nitrogênio amoniacal a nitritos e nitratos. A recirculação de líquido da câmara de
lodos ativados para a câmara anóxica promove uma concentração uniforme de
microrganismos ativos no interior do reator e leva os nitritos e nitratos à câmara
anóxica para a sua desnitrificação e liberação à atmosfera.
O volume da câmara anóxica deverá ser de 25% do volume total do reator.
Deverá ser corrigido o volume do reator para compensar a remoção de DBO mais
lenta da zona anóxica.
O Sistema de desnitrificação recomendado será formado por uma câmara
anóxica seguido de reator aerado e um decantador secundário. A fonte de carbono
será o próprio esgoto afluente.
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 5 / 11
GPE-NI-001-01
DECANTADOR SECUNDÁRIO
PARÂMETROS DE PROJETO
De acordo com NBR12209 (ABNT, 2011) e JORDÃO (2017), deverão ser
considerados os seguintes critérios para o dimensionamento do decantador
secundário:
I. Taxa de escoamento superficial de 16m3/m2.d., quando a idade do lodo
aeróbia for superior a 18 dias ou a relação A/M for inferior a 0,15 Kg DBO5/Kg
SSVTA.d;
II. Taxa de aplicação de sólidos de 144 Kg SS/m2.d, quando a idade do lodo for
inferior a 18 dias ou a relação A/M for superior a 0,15 Kg DBO5/Kg SSVTA.d;
III. O tempo de detenção hidráulica relativo à vazão média deverá ser igual ou
superior a 1,5h;
IV. A profundidade do decantador recomenda-se ser de pelo menos 3,70m;
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 6 / 11
GPE-NI-001-01
EE DE RECIRCULAÇÃO
𝑋𝑎𝑣 . 𝑉 Equação 02
𝑄" =
𝑋𝑢𝑣 . 𝜃𝑐
Onde:
Q” = Vazão descarte de lodo, m3/d;
θc = Idade do lodo, em dias;
𝑋𝑎𝑣 =Concentração de SSVTA, ou concentração de organismos ativos
no interior do tanque de aeração;
𝑋𝑢𝑣 = Concentração de SSV no lodo em excesso, descartado do
decantador secundário;
V = volume, em m3.
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 7 / 11
GPE-NI-001-01
RECIRCULAÇÃO DO LODO
A finalidade do processo de recirculação do lodo é manter a concentração
constante e elevada dos flocos e acelerar a ação dos microrganismos na estabilização
da matéria orgânica.
A recirculação deverá ser de 100% da vazão, após o decantador secundário,
retornando o lodo para o início do processo.
PARÂMETROS DE PROJETO
De acordo com NBR 12209 (ABNT, 2011), deverão ser considerados os
seguintes critérios para o dimensionamento do reator biológico do leito móvel:
I. Os reatores biológicos com leito móvel deverão ser procedidos de remoção
de areia e de sólidos grosseiros, e de decantação primária e tratamento
anaeróbio;
II. Deverá ser procedido de remoção de areia e peneiramento com abertura
igual ou inferior a 3mm, caso não for dimensionada a decantação primária
ou tratamento anaeróbio;
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 8 / 11
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
DESINFECÇÃO NO MÓDULO 03
06/07
Módulo 03: Lodos Ativados com Sistema de
Aeração Prolongada e Pré Desnitrificação 10 / 11
GPE-NI-001-01
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Os tipos de unidades que compõe o Tratamento Preliminar serão
dimensionados à critério do projetista segundo avaliação dos técnicos da
COMPESA.
3 - Os critérios e diretrizes no dimensionamento da Estação Elevatória de Esgoto
e do Tratamento Preliminar deverá está de acordo com a NPE 10/COMPESA e
NBR 12209/2011.
4 -Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001/COMPESA mais
B atualizada.
5 - As vias poderão ser projetadas de acordo com a disponibilidade de área e
CORTE ESQUEMÁTICO CAIXA DE DESAGUAMENTO PÁTIO DE CURA compatibilizadas
com a topografia do terreno evitando assim maior número de movimentos
conflitantes.
6 - No entorno da área da ETE deverá ser implantada o Cinturão Verde com plantio
de espécies florestais arbóreas e nas unidades um gramado formado por
Gramíneas.
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
DE RECIRCULAÇÃO
CÂMARA DE AMORTECIMENTO
ADM
Revisões:
REATOR DE AERAÇÃO 5
4
ADENSADOR
3
TANQUE DE CONTATO
2
Coordenação: Assinatura:
CÂMARA ANÓXICA
Projetista: Assinatura:
Projeto:
DECANTADOR SECUNDÁRIO
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
A
G
ESTAÇÃO ELEVATÓRIA
DE RECIRCULAÇÃO
CÂMARA DE AMORTECIMENTO
ADM
12 VEM DO DECANTADOR
6
11 REATOR DE AERAÇÃO
6 9 8
Revisões:
VEM DO DECANTADOR 5
8 4
6 1
Coordenação: Assinatura:
11
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
B Estado: Data:
xx/xxxx
GRAMADO COM ESPÉCIES VIA PAVIMENTADA EM
GRAMÍNEAS PARALELO ANEXO VI - Apêndice F - Módulo 03 - GPE - NI - 001 - 01
LEGENDA:
CORTE A-B
EN
TR
AD
A
DE
CA
NT
A DO
R
9
SAÍDA DO DECANTADOR
DO
VEM DA EE RECIRCULAÇÃO
8
LO
DE
A
G
AR
SC ADENSADOR
DE
Revisões:
8 TANQUE DE CONTATO 5
3
10 2
8 1
SAÍDA DO DECANTADOR EN
T Nº DISCRIMINAÇÃO DATA EMITENTE VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
8 RA
DA
DE
DE FLUXO
LO
CAIXA DE EFLUENTE
DE
A
G
Unidade:
AR
Coordenação: Assinatura:
8
Projetista: Assinatura:
EN
T RA
DA
8 Projeto:
DE
C AN
T AD
SAÍDA DO DECANTADOR O
R
DO
8
LO
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
B CINTURÃO VERDE
ANEXO VI - Apêndice F - Módulo 03 - GPE - NI - 001 - 01
LEGENDA:
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
3 - A coberta deverá ter a função de escoar devidamente as águas pluviais de forma estanque e
direcionada para o sistema de drenagem.
4 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
5 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
Revisões:
CORTE A-B 5
PLANTA C 4
CIRCULAÇÃO
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
FACHADA ANTERIOR GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
CIRCULAÇÃO
Coordenação: Assinatura:
A ESCRITÓRIO LABORATÓRIO
B
Projetista: Assinatura:
Projeto:
WC
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
CORTE C-D
DETALHE GUARITA
Revisões:
Projeto:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO
ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - MÓDULO 03
DE ESGOTO
xxxx-PE
Assunto: PORTÃO E GUARITA
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
GPE-NI-001-01
APÊNDICE G
APLICAÇÕES DO SISTEMA
O sistema de tanques sépticos deverá ser aplicado no tratamento de esgoto
doméstico e sanitário. O emprego deste sistema poderá ser ampliado para o
tratamento dos esgotos domésticos de clínicas e laboratórios de análises clínicas.
No caso dos hospitais e postos de saúde deverá constituir de um tratamento
específico para as águas resultantes de seus processos e que estão fora do escopo
desta Norma, atendendo às legislações sanitárias e ambientais competentes.
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 2 / 27
GPE-NI-001-01
INDICAÇÕES DO SISTEMA
O emprego deste sistema não poderá ultrapassar o atendimento de uma
população equivalente a 300 habitantes, de acordo com projeto de revisão elaborado
pela Comissão de Estudo de Projetos para Sistemas de Saneamento (CE-177:001.01)
do Comitê de Saneamento (ABNT/CB-177), em novembro 2017. Esta diretriz deverá
compatibilizar para atender a eficiência mínima de remoção 80%, Norma Técnica
2.002 (CPRH, 2000).
A fossa séptica (decanto-digestor) será indicada para localidades que existam
sistemas de esgotamento sanitário, em unidades de contribuição e comunidades
isoladas e com a retenção prévia dos sólidos sedimentáveis, quando da atualização
de rede coletora com diâmetro e/ou declividades reduzidos.
Para dimensionamento, o sistema deverá ser projetado de forma completa,
incluindo a disposição final e tratamento complementar para efluentes e lodo,
conforme NBR 13969 (ABNT, 1997) e os dispostos na Norma NBR 5626 (ABNT, 1996)
e NBR 8160 (ABNT, 1999).
DIMENSIONAMENTO
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 3 / 27
GPE-NI-001-01
Volume Útil
O dimensionamento do volume útil deverá ser calculado de acordo com a
fórmula, a seguir:
𝑉 = 1000 + (𝑁 𝑥 𝐶 𝑥 𝐼) 𝑥 𝑇 + 𝑁 𝑥 𝐾 𝑥 𝐿𝑓 Equação 01
Onde:
V = volume útil, em litros;
N = número de contribuintes;
C = contribuição de despejos, em L/hab.dia (Tabela 01);
I = contribuição de infiltração na rede coletora, em L/dia;
(N x C) = contribuição diária, em L/dia (empregada na Tabela 02);
T = tempo de detenção, em dias (Tabela 02);
K = taxa de acumulação de lodo digerido, em dias, equivalente ao tempo
de acumulação de lodo fresco (Tabela 03);
Lf = contribuição de lodo fresco, em L/hab.dia (Tabela 09).
Distâncias Mínimas
As distâncias horizontais deverão atender às seguintes observações:
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 4 / 27
GPE-NI-001-01
Materiais Aplicados
Os materiais empregados na execução do sistema de tratamento por fossa
séptica (decanto-digestor), como tampões de fechamento e dispositivos internos,
deverão apresentar as seguintes características:
I. Resistência mecânica adequada às solicitações que cada componente for
submetido;
II. Resistência às substâncias contidas no solo, esgoto afluente ou geradas no
processo de digestão;
III. Resistência às intempéries;
IV. Ser estanque atendendo à NBR 9575 (ABNT, 2010).
CONTRIBUIÇÃO DE ESGOTOS
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 5 / 27
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
Tabela 01: Contribuições Unitárias de Esgotos (C) e de Lodo Fresco (Lf) por
tipo de prédios e de ocupantes (litros/dia).
1. Ocupantes Permanentes
Residência
Padrão alto Pessoa 160 1,00
Padrão médio Pessoa 130 1,00
Padrão baixo Pessoa 100 1,00
Hotel (exceto lavanderia e cozinha) Pessoa 100 1,00
Hotel (com lavanderia e cozinha) Pessoa 240 1,00
Alojamento próvisorio Pessoa 80 1,00
Orfanatos-asilo Pessoa 120 1,00
Escola (internato) Pessoa 150 1,00
presídio Pessoa 240 1,00
Quartel Pessoa 120 1,00
2. Ocupantes Temporários
Fábricas em geral Operário 70 0,30
Escritórios
Pessoa 50 0,20
Edifício Públicos/comerciais Pessoa 50 0,20
Escolas (externatros) e locais
de longa permanência Pessoa 50 0,20
Escola de período integral Pessoa 100 0,30
Creche Pessoa 50 0,20
Bares Pessoa 6 0,10
Restaurantes e similares Refeição 25 0,10
Cinemas, teatros, locais de curta
Lugar
permanência 2 0,02
Ambulatório Pessoa 25 0,20
Estações ferroviárias, rodoviárias e
passageiro
metroviárias 25 0,20
Sanitários públicos * Bacia Sanitária 480 4,00
DETENÇÃO DO ESGOTO
O período de retenção de esgoto poderá variar de 24 a 12h, dependendo das
contribuições afluentes demonstradas na Tabela 02.
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 7 / 27
GPE-NI-001-01
CONTRIBUIÇÃO
Período de Contribuição Efetiva do Esgoto
O dimensionamento deverá considerar os seguintes períodos (JORDÃO,
2014):
I. Prédios residenciais, hotéis, hospitais e quarteis de 24h,
II. Outros tipos de prédios serão adotados o próprio regime de funcionamento.
GPE-NI-001-01
CARACTERÍSTICAS
Tipos e Formas
O tanque séptico (decanto-digestor) poderá apresentar forma cilíndrica ou
prismática retangulares. Algumas particularidades são recomendadas em relação a
geometria dos tanques, dentre as quais:
I. Os cilindros são empregados em situações nas quais se pretende minimizar a
área útil em favor da profundidade;
II. Prismáticos regulares, nos casos que são desejáveis maior área horizontal e
menor profundidade.
GPE-NI-001-01
MEDIDAS INTERNAS
As medidas internas dos tanques deverão atender às seguintes
recomendações:
Profundidade Útil:
Determinada a profundidade útil de acordo com Tabela 04.
Tabela 04: Profundidade útil mínima e máxima, por faixa de volume útil
GPE-NI-001-01
𝐶
2≤ ≤4 Equação 02
𝐿
A B
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
a ≥ 5cm
b ≥ 5cm
c =1/3 h
onde: h = profundidade útil
H = altura interna total
Aberturas de Inspeção
As aberturas de inspeção dos tanques sépticos (decanto-digestor) deverão
permitir a remoção do lodo e da escuma acumulados, assim como a desobstrução
dos dispositivos internos. As seguintes relações de distribuição e medidas deverão
ser observadas NBR 7229 (ABNT, 1993):
I. Todo tanque deverá ter pelo menos uma abertura com a menor dimensão igual
ou superior a 0,60m, que permita acesso direto ao dispositivo de entrada do
esgoto no tanque;
II. Máximo raio de abrangência horizontal, admissível para efeito de limpeza, é de
1,50m, a partir do qual nova abertura deverá ser necessária;
III. Menor dimensão das demais aberturas, que não a primeira, deverá ser igual ou
superior a 0,20m;
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 14 / 27
GPE-NI-001-01
DETALHES CONSTRUTIVOS
Os tanques sépticos e respectivos tampões deverão ser resistentes a
solicitações de cargas horizontais e verticais. As dimensões deverão ser suficientes
e/ou deverão ser construídas instalações complementares (lajes, taludes) para
garantir a estabilidade em face das seguintes considerações NBR 7229 (ABNT, 1993),
atualização em 2017:
I. Resistência às cargas estáticas e dinâmicas aplicadas em partes construídas;
II. Pressões horizontais e verticais em terra;
III. Carga hidráulica devido à elevação de lençol freático, em zonas suscetíveis a
esse tipo de ocorrência.
De acordo com CPRH (2004), os tanques sépticos de forma prismática
retangular deverão ainda obedecer aos seguintes detalhes construtivos:
I. A geratriz inferior do tubo de entrada dos despejos no interior do tanque deverá
estar 0,05 m acima da superfície do líquido;
II. A geratriz inferior do tubo de saída dos efluentes deverá estar 0,05 m abaixo
da geratriz inferior do tubo de entrada.
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
DIMENSIONAMENTO
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 17 / 27
GPE-NI-001-01
I. Volume útil
𝑉𝑈 = 1,6 . 𝑁. 𝐶. 𝑇 Equação 03
GPE-NI-001-01
afluente deve ser introduzido até o fundo, a partir do qual é distribuído sobre
todo o fundo do filtro através de tubos (Figura 05 e 06).
GPE-NI-001-01
Figura 06: Filtro Anaeróbio Tipo Circular Totalmente Enchido de britas (sem
laje de Concreto)
GPE-NI-001-01
Onde:
S = Área da seção horizontal, em m2;
h1 = Altura do nível d’água sobre a calha coletora até a superfície do leito
filtrante, em mm;
V = Volume útil (meio suporte + vazios), em m3.
DETALHE CONSTRUTIVO
De acordo com a NBR 13969 (ABNT, 1997), as unidades de filtro biológico
anaeróbio para tratamento do efluente líquido de fossas sépticas (decanto-digestor)
deverão considerar as seguintes recomendações:
Módulo 04: Fossa Séptica (Decanto-Digestor) 07/07
Com Filtro Biológico Anaeróbio e/ou Fossa Séptica (Decanto-Digestor)
com Filtro Biológico Anaeróbio e Sumidouro 21 / 27
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
para cada fossa séptica (decanto-digestor) até um único filtro anaeróbio para cada
grupo de fossas sépticas.
GPE-NI-001-01
SUMIDOURO
GPE-NI-001-01
Onde:
KMédio = Coeficiente médio de infiltração;
Ki = Coeficiente de infiltração da camada de solo “i”;
Hi = Altura da camada de solo “i”.
GPE-NI-001-01
REFERÊNCIAS
GPE-NI-001-01
GPE-NI-001-01
PEÇAS GRÁFICAS
LEGENDA:
Revisões:
Projetista: Assinatura:
CANALETA DE DISTRIBUIÇÃO
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
NOTAS TÉCNICAS:
ENTRADA SAÍDA 1 -Desenho representativo. Os tipos das unidades a serem utilizadas ficaram a critério do
projetista segundo avaliação dos técnicos da Compesa.
NÍVEL DO TERRENO 4
3
NA 2
1
ENTRADA NA SAÍDA
Nº DISCRIMINAÇÃO DATA EMITENTE VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
CONCRETO
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Coordenação: Assinatura:
CONCRETO CONCRETO
NÍVEL DO TERRENO Projetista: Assinatura:
CONCRETO
CORTE C-D
NÍVEL DO TERRENO
Projeto:
NA
NA
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
DETALHE DA ADMINISTRAÇÃO
ADM
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado com telhas de fibrocimento sem amianto.
CORTE A-B 3 - A coberta deverá ter a função de escoar devidamente as águas pluviais de forma estanque e
direcionada para o sistema de drenagem.
4 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
Revisões:
FACHADA ANTERIOR
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
WC
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
WC CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
Coordenação: Assinatura:
CIRCULAÇÃO
Projetista: Assinatura:
DEPÓSITO
A B Projeto:
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
D CORTE C-D
Estado: Data:
xx/xxxx
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Coberta em laje de concreto armado e deverá ter a função de escoar devidamente as águas
pluviais de forma estanque e direcionada para o sistema de drenagem.
3 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001 mais atualizada.
4 - As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverão atender as
legislações municipais de cada município.
5 - Dimensionamento do logotipo da COMPESA deverá seguir de acordo com o manual de
identidade visual.
Revisões:
Projetista: Assinatura:
MURO EM ALVENARIA
CHAPISCADO E REBOCADO Projeto:
ESTAÇÃO
DE TRATAMENTO
DE ESGOTO
xxxx-PE
Sistema: Prancha:
0x/0x
DETALHES PORTÃO DE ACESSO Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
Coordenação: Assinatura:
ADM
Projetista: Assinatura:
Projeto:
EE.R.
CR
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO - MÓDULO 04A
Assunto: FOSSA SÉPTICA(DECANTO DIGESTOR) + FILTRO BIOLÓGICO
ANAERÓBIO + CORPO RECEPTOR/ REDE PÚBLICA
Sub-Assunto: LAYOUT DAS UNIDADES E URBANIZAÇÃO
VIA PAVIMENTADA GRAMADO COM ESPÉCIES
GRAMÍNEAS
EM PARALELO Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Os tipos de unidades que compõe o Tratamento Preliminar serão dimensionados à critério
VIA PAVIMENTADA do projetista segundo avaliação dos técnicos da COMPESA.
EM PARALELO 3 - Os critérios e diretrizes no dimensionamento Tratamento Preliminar deverá está de acordo
com a NPE 10/COMPESA e NBR 12209/2011.
4 - Os critérios e diretrizes do dimensionamento das unidades que compõem o Módulo 04
deverão atender as NBR 7229/93, NBR 12209/2011, NBR 13699/97 e o Manual Técnico
número 001/CPRH.
5 - Todo o projeto deverá atender as exigências da NPE-001/COMPESA mais atualizada.
6 - As vias poderão ser projetadas de acordo com a disponibilidade de área e compatibilizadas
com a topografia do terreno evitando assim maior número de movimentos conflitantes.
7 - No entorno da área da ETE deverá ser implantada o Cinturão Verde com plantio de espécies
6 florestais arbóreas e nas unidades um gramado formado por Gramíneas.
8 - Central de Resíduos deverá atender as NBR-12235 e NBR-11174.
CR SUMIDOURO Revisões:
2 4
2
FOSSA SÉPTICA
1
(DECANTO DIGESTOR)
Nº DISCRIMINAÇÃO DATA EMITENTE VERIFICAÇÃO APROVAÇÃO
2
EE.R. ADM
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
ENTRADA
5
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
FILTRO ANAERÓBIO CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
RETANGULAR E/OU CIRCULAR
Coordenação: Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx
SUMIDOURO
CILÍNDRICO SUMIDOURO PRISMÁTICO
NOTAS TÉCNICAS:
1 - Desenho Representativo.
2 - Os critérios e diretrizes do dimensionamento das unidades que compõem o Módulo 04
ENTRADA deverão atender as NBR 7229/93, NBR 12209/2011, NBR 13699/97 e o Manual Técnico
A B número 001/CPRH.
3 - Laje do Sumidouro em concreto armado.
4 - Paredes alvenaria de tijolos, e contornadas externamente por uma camada de brita nº 50 e
fundo 0,10m de altura do mesmo material.
5 - Sumidouro poderá ser considerado na forma cilíndrica e/ou retangular e o dimensionamento
à critério do Projetista.
Revisões:
4
FUNÇÃO DE ESCOAMENTO
3
CORTE A-B 1
TAMPA HERMÉTICA
NÍVEL DO TERRENO
Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos
LAJE EM
CONCRETO ARMADO
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE SANEAMENTO
ENTRADA Unidade:
DTE - Diretoria Técnica de Engenharia
GPE - Gerência de Projetos de Engenharia
CPE - Coordenação de Projetos de Esgoto
ENTRADA
Coordenação: Assinatura:
Projetista: Assinatura:
Projeto:
Sistema: Prancha:
0x/0x
Cidade: Escala:
Indicada
Estado: Data:
xx/xxxx