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CURSO EAD DE ATUALIZAÇÃO: DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO E


IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
(PMAS)
FICHA TÉCNICA

Secretária de Estado de Desenvolvimento Social


Elizabeth Jucá e Mello Jacometti

Subsecretária de Assistência Social


Mariana de Resende Franco

Supervisão 2
Rosilene de Fátima Teixeira de Oliveira

Elaboração
Jucineia Soares Gonçalves

Revisão final
Rosilene de Fátima Teixeira de Oliveira

Design Gráfico
Pedro Henrique Ferreira da Rocha
SUMÁRIO

6) Recursos materiais disponíveis e necessários .................................................... 5


7) Recursos humanos disponíveis e necessários ..................................................... 7
8) Recursos financeiros disponíveis e necessários ................................................12
9) Mecanismos e fontes de financiamento ............................................................. 13
10) Monitoramento e avaliação ............................................................................... 16
3
11) Indicadores de monitoramento ..........................................................................19
12) Resultado e impactos esperados ......................................................................21
13) Apreciação e aprovação do CMAS .................................................................... 23
14) Publicidade e publicação do Plano ................................................................... 23
15) Espaço temporal de execução ......................................................................... 24
16) Referências ...................................................................................................... 26
MÓDULO III - DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO
PMAS - PARTE II
Neste módulo daremos sequência à estruturação do plano, conforme os
elementos elencados na NOB/SUAS. Importante destacar que não existe uma
forma padronizada para elaboração do PMAS, os exemplos são apenas sugestões
para facilitar o entendimento, pois os conteúdos devem retratar a realidade,
particularidade e os contextos em que os planos são construídos. 4
Antes de inciarmos a temática desse módulo, vamos fazer uma breve
diferenciação entre os instrumentos PMAS e PPA, para que não reste nenhuma
dúvida.

Plano Municipal de
Plano Plurianual - PPA
Assistência Social - PMAS

Procedência
NOB/Suas Constituição Federal
normativa
Plurianual = tem vigência de 4
Plurianual = tem vigência
anos.
de 4 anos.
Vigência e critério Elaborado no segundo ano do
Realizado no mesmo ano
temporal mandato de um governante para
do PPA guardando
vigorar até o primeiro ano do
consonância com esse.
mandato subsequente.
Gestor da assistência Setor de orçamento ou outro com
Responsável
social. essa atribuição.
É instrumento de gestão e Deve contemplar as ações dos
Função o plano setorial da área da planos setoriais de todas as áreas
assistência social. existentes no município.
O gestor da assistência social não
é responsável pela elaboração do
PPA, mas é fundamental que
O conselho municipal é
participe da sua preparação,
responsável por apreciar o
elencando as prioridades da área,
PPA e aprovar o PMAS.
para que sejam inseridas neste
Integração O conselho juntamente
plano. Além disso, deve reivindicar
com a gestão devem
que ocorra a alocação de recursos
analisar a compatibilização
do tesouro municipal no FMAS,
entre o PMAS e o PPA.
bem como a sua devida
comprovação no orçamento da
assistência social.
6) Recursos materiais disponíveis e necessários
No desenvolvimento deste tópico do plano devem ser descritos os
equipamentos e as unidades da rede socioassistencial do município realizando uma
comparação, a partir do diagnóstico socioterritorial, das normativas e orientações
do Suas, ou da rede presente em alguns municípios de mesmo porte populacional,
quanto a necessidade de ampliação da cobertura e melhoria dos espaços físicos.

Atenção!
Indicamos como referências as seguintes orientações técnicas que versam sobre a
adequação dos espaços físicos e a melhoria da infraestrutura dos equipamentos
socioassistenciais:

▪ O Cras que temos e o Cras que queremos

https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Cras_
que_temos.pdf

▪ Cras melhoria da estrutura física

http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/Cras_
melhoria_fisica.pdf

▪ Caderno de Orientações técnicas sobre os gastos no pagamento dos


profissionais das equipes de referência do SUAS

https://www.sigas.pe.gov.br/files/063020170213079.caderno.orientacoestecnicas.ga
stosnopagamento.pdf

▪ Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais

http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-
socialsnas/livros/tipificacao-nacional-de-servicos-socioassistenciais/tipificacao-
nacional-dosservicos-socioassistenciais

▪ Cartilha Perguntas e Respostas: CREAS

http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-
socialsnas/cartilhas/perguntas-e-respostas-centro-de-referencia-especializado-de-
assistencia-socialcreas/03-livreto-perguntas-respostascreas-impressao-20-12.pdf

http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-
socialsnas/cadernos/orientacoes-tecnicas-centro-de-referencia-especializado-de-
assistencia-socialcreas-1/04-caderno-creas-final-dez..pdf

Creas: Infraestrutura

https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/suas/creas/creas_infraestrutura.pdf

Residências inclusivas: Perguntas e respostas


Atenção!
Indicamos como referências para consultas as seguintes orientações técnicas que
versam sobre adequação dos espaços físicos e melhoria da infraestrutura dos
equipamentos socioassistenciais:

▪ Caderno Orientações Técnicas: CREAS


6
http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/secretaria-nacional-de-assistencia-
socialsnas/cadernos/orientacoes-tecnicas-centro-de-referencia-especializado-de-
assistencia-socialcreas-1/04-caderno-creas-final-dez..pdf

▪ Creas: Infraestrutura

https://crianca.mppr.mp.br/arquivos/File/suas/creas/creas_infraestrutura.pdf

▪ Residências inclusivas: Perguntas e respostas

https://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/cader
no_residencias_inclusivas_perguntas_respostas_maio2016.pdf

▪ Texto de orientação para o reordenamento do serviço de acolhimento para


população adulta e famílias em situação de rua

https://redeassocialpg.files.wordpress.com/2017/09/texto-de-orientacao-
reordenamento-pop-rua-08-05-2012.pdf

▪ Orientaçoes técnicas serviços de acolhimento

http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Cadernos/orienta
coes-tecnicas-servicos-de-alcolhimento.pdf

▪ Regulamento técnico para o funcionamento das instiituçoes de longa


permanência para idosos

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2005/res0283_26_09_2005.html
Passo a passo PMAS

Qtde Qtde
Proteção/ Área de
Recursos materiais dispo Localização neces
Gestão abrangência
nível sária
7
CRAS Territórios I, II, III e
1 Centro +1
IV
Equipe volante 1 Zona rural X Distritos +1
PSB
Centro de
Centro e Territórios I, II, III,
convivência/CRAS com 2 +1
zona rural IV e zona rural
oferta do SCFV
CREAS 1 Centro Municipal 1
PSE
Unidade de acolhimento 1 Território II Municipal 1

ONG XX 1 Centro Municipal 1


Rede
privada Associação XX 1 Centro Municipal 1

7) Recursos humanos disponíveis e necessários


Os recursos humanos corresponde aos trabalhadores do Suas que atuam
na gestão, entidades e equipamentos socioassistenciais. Podem ser adotadas
como base para o desenvolvimento deste item, as normativas e orientações
técnicas da política de Assistência Social sobre a composição das equipes técnicas
do Suas.

A Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS (NOB -


RH/SUAS, 2006, p. 25) estabeleceu que as equipes de referência “são constituídas
por servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta de serviços,
programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial”.

A Lei Federal nº 12.435/2011 alterou a LOAS, incluindo o artigo 6°‒ E para


dispor que:
“Os recursos do cofinanciamento do SUAS, destinados à execução
das ações continuadas de assistência social, poderão ser
aplicados no pagamento dos profissionais que integrarem as
equipes de referência, responsáveis pela organização e oferta
daquelas ações, conforme percentual apresentado pelo Ministério
do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e aprovado pelo
CNAS”.

Os municípios podem utilizar até 100% (cem por cento) dos recursos
federais e estaduais destinados a execução das ações continuadas, ou seja, para 8

as ofertas de serviços, no pagamento dos profissionais que integrarem as equipes


de referência. Na formação das equipes deve-se considerar o número de famílias e
indivíduos referenciados aos equipamentos, os tipos e modalidades de
atendimento, além das aquisições que devem ser garantidas aos usuários, a partir
das seguranças socioassistenciais, conforme estabelecido na Tipificação Nacional
de Serviços, dentre outras normativas (BRASIL, 2016).

Atenção!
Para fins de utilização dos cofinanciamentos federal e estadual para o pagamento de
profissionais é preciso atentar-se para o fato de que nas ofertas continuadas as equipes de
referência devem ser constituídas por servidores efetivos.

De maneira geral é possível utilizar os recursos dos cofinanciamentos


federal e estadual em gastos com recursos humanos para:

▪ Pagamento de pessoal concursado pelo regime estatutário, celetista,


comissionado ou temporário, desde que integrem as equipes de referência,
em consonância com a NOB-RH/SUAS (2006) e Resoluções CNAS nº 17/2011
e 09/2014, independente da data de ingresso no quadro de pessoal do
município;
▪ Quaisquer espécies remuneratórias, tais como a) vencimentos e vantagens,
fixas e variáveis, b) subsídios, inclusive adicionais, gratificações, c) horas
extras e vantagens pessoais de qualquer natureza e d) encargos sociais e
contribuições recolhidas pelo ente às entidades de previdência social
(BRASIL, 2016).

Atenção!
Caso o município opte por utilizar recursos do tesouro municipal para o pagamento de
profissionais do Suas deverá antes, realizar a alocação desse recurso no FMAS, uma vez que
é requisito para recebimento de repasses dos fundos estadual e federal.
9
NOB/SUAS, art. 48, §5º: Todo o recurso repassado aos Fundos seja pela União ou pelos
Estados e os recursos provenientes dos tesouros estaduais, municipais ou do Distrito
Federal deverão ter a sua execução orçamentária e financeira realizada pelos respectivos
fundos.

A Resolução CNAS nº 17/2011 ratificou a equipe de referência definida pela


NOB-RH/SUAS para reconhecer as categorias profissionais de nível superior, de
forma a atender as especificidades das ofertas dos serviços socioassistenciais e
das funções de gestão do SUAS, considerando a necessidade de ampliar a atuação
interdisciplinar, bem como atender as diversidades populacionais dos municípios
brasileiros. São trabalhadores do Suas aqueles elencados nas resoluções CNAS nº
17/2011 e 09/2014.

Profissionais de nível
Profissionais de nível Profissionais de nível
médio (Gestão e
superior nos serviços superior na gestão
serviços)
• Assistente Social* • Assistente Social • Educador Social;
• Psicólogo* • Psicólogo • Orientador Social;
• Antropólogo • Advogado • Cuidador Social;
• Economista Doméstico • Antropólogo • Auxiliar de cuidador
• Pedagogo • Contador (nível fundamental)
• Sociólogo • Economista
• Terapeuta Ocupacional • Administrador • A resolução 09/2014
• Musicoterapeuta • Economista Doméstico dispõe também sobre
as funções de apoio
• Pedagogo
desempenhadas por
• *Profissionais • Sociólogo profissionais de nível
obrigatórios. • Terapeuta Ocupacional fundamental e médio.
Atenção!
“Os profissionais responsáveis pela gestão dos serviços, programas, projetos e benefícios,
nos equipamentos e na gestão. São, por exemplo: coordenadores dos equipamentos, e os
profissionais do órgão gestor inseridos nas coordenações/ departamentos de PSB e PSE”
(BRASIL, 2016).

10
O diagnóstico socioterritorial é essencial para análise dos recursos
humanos uma vez que a NOB/RH (2006), delimitou-se a elencar a composição
mínima para as equipes de referência das ofertas socioassistenciais, portanto,
cabe aos órgãos gestores realizarem as ampliações necessárias de acordo com a
realidade evidenciada no diagnóstico.

Atualmente, a sobrecarga dos profissionais frente ao empobrecimento da


população, que tem como uma de suas consequências, o aumento das demandas
por benefícios socioassistenciais, portanto, deve ser cuidadosamente avaliada, por
acabar culminando no adoecimento do trabalhador. Além disso, a necessária
desburocratização e agilidade da oferta em contextos mais emergentes, depende
da readequação da equipe, de forma que sejam feitas orientações, escuta,
atendimento/acompanhamento e, principalmente, a concessão impessoal e
qualificada dos benefícios socioassistenciais e não mera distribuição de bens e
serviços, tendo em vista que esse último acaba por velar e consequentemente
agravar as inseguranças sociais.
Atenção!
“Para a elaboração do Plano de Assistência Social é necessário identificar os recursos
humanos existentes nos territórios e aqueles necessários, cujos perfis devem estar de
acordo com as desproteções sociais e as situações de vulnerabilidade e violações de
direitos com as quais a política de assistência social deverá realizar seu atendimento junto
aos usuários, assim como observar e prever os recursos materiais e de estruturação do
trabalho social qualificado (vínculos de trabalho, Planos de Cargos, Carreiras e Salários, 11
remuneração, gratificações, saúde do trabalhador, formação e capacitação, dentre
outros). Dessa forma, a área da Gestão do Trabalho, responsável pela execução das ações
de valorização do trabalhador e da estruturação do processo de trabalho institucional, deve
estar integrada ao processo de planejamento e construção do Plano (BRASIL, 2015, p. 39,
grifo nosso). ”

Passo a passo PMAS

Nível de Profissão/carg
Local de Qtde Qtde
Proteção/ CH Efetivos o
trabalho disponível necessária
gestão /função

40 X Psicólogo 2 2

Assistente
30 X 2 +2
social
CRAS I e II
Orientador
40 X 4 +2
social

PSB 40 X Coordenador 1 1

Facilitador de
40 X 1 +2
oficinas
Centro de
40 X Pedagogo 1 1
convivência
Orientador
40 6 6
social
Passo a passo PMAS

Nível de Profissão/carg
Local de Qtde Qtde
Proteção/ CH Efetivos o
trabalho disponível necessária
gestão /função
Assistente
30 X 1 1
social

Unidade de 40 X Psicólogo 1 1
12
acolhimento 40 Coordenador 1 1
Cuidador
12/36 1 +2
social
PSE Assistente
30 X 2 2
social
Orientador
40 4 4
social
CREAS
40 Advogado 1 1

40 X Psicólogo 1 1

8) Recursos financeiros disponíveis e necessários

Marcos normativos

NOB/Suas (2012), art. 48. Os fundos de assistência social são instrumentos de gestão
orçamentária e financeira da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, nos
quais devem ser alocadas as receitas e executadas as despesas relatibvas ao conjunto de
ações, serviços, programas, projetos e benefícios de assistência social.
§4º Os recursos previstos no orçamento para a política de assistência social devem ser
alocados e executados nos respectivos fundos.

A previsão de recursos disponíveis provenientes das transferências


intergovernamentais deve ser realizada, respectivamente, a partir do saldo
disponível em cada um dos blocos de financiamento/conta e por meio da soma
desses com a previsão das parcelas que serão repassadas durante a vigência do
plano. Para isso, pode-se utilizar como base a média dos valores repassados no
caso de piso variável e do valor da parcela recebida, quando se tratar de piso fixo.
Além disso, dentre os recursos disponíveis é preciso também prever os valores
alocados pelo município no FMAS.

Quanto aos recursos financeiros necessários para atingir as metas e


concretizar os objetivos do PMAS, é preciso realizar o levantamento das despesas
com a realização de cada um dos objetivos elencados no plano ou do conjunto
desses, caso seja possível.

13

Passo a passo PMAS

Blocos/Contas Saldo em Valores Valores


_____/____ disponíveis necessários
Proteção Social básica R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
Gestão do Suas R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
Gestão do PBF e cadastro R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
único
Proteção Social Especial R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
Recursos próprios alocados R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
Recursos extraordinários R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
Repasses do FEAS R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
Outras fontes R$ xxxxx R$ xxxxx R$ xxxxx
Totais

9) Mecanismos e fontes de financiamento

Marcos normativos

NOB/Suas (2012)

Art. 44. São instrumentos da gestão financeira e orçamentária do SUAS o orçamento da


assistência social e os fundos de assistência social.

Art. 45. A gestão financeira e orçamentária da assistência social implica na observância dos
princípios da administração pública, em especial: a legalidade, a impessoalidade, a
moralidade, a publicidade e a eficiência.

O financiamento no Suas deriva do modelo de gestão descentralizada que


propõe a partilha de recursos entre a União, Estados e Municípios. Os mecanismos
que permitem esse cofinanciamento pelas três esferas de governo são: os
repasses de recursos fundo a fundo e a alocação de recursos próprios pelo ente em
seu respectivo fundo. As fontes de recursos indicam a sua procedência, como
exemplo, podemos citar as transferências intergovernamentais (do FNAS e FEAS)
para os municípios.

De acordo com o art. 53 da NOB/Suas, os Municípios devem destinar


recursos próprios para o cumprimento de suas responsabilidades, em especial:
I - custeio dos benefícios eventuais;
14
II - cofinanciamento dos serviços, programas e projetos socioassistenciais
sob sua gestão;
III - atendimento às situações emergenciais;
IV - execução dos projetos de enfrentamento da pobreza;
V - provimento de infraestrutura necessária ao funcionamento do Conselho
de Assistência Social Municipal.
Cabe salientar que assim como já é previsto no art. 30 da LOAS para os
repasses de recursos federais, o art. 8 da lei estadual 12.227/1996 que dispõe sobre
o fundo estadual de assistência social, também estabelece que os repasses, aos
municípios, condicionam-se à instituição e ao efetivo funcionamento: I - do
Conselho Municipal de Assistência Social, de composição paritária entre governo e
sociedade civil; II - do Fundo Municipal de Assistência Social, com orien- tação,
deliberação e controle do Conselho Municipal de Assistência Social; II - do Plano
Municipal de Assistência Social.

Um dos objetivos do PMAS é facilitar a execução financeira, tornando-a


mais transparente a fim de antecipar possíveis problemas e concretizar os
objetivos propostos. A implicação dessa responsabilidade para as gestões
municipais é duplamente qualificada, primeiro porque ao lidar com recursos
públicos os órgãos gestores ficam vinculados aos princípios constitucionas da
legalidade, impessoalidade, moralidade, eficiência e ao dever de prestar contas e
segundo e mais importante tem-se a supremacia do interesse público, finalidade
de toda a administração pública.

Portanto, para a execução apropriada dos recursos financeiros é


recomendável que seja feita a compatibilização das previsões de despesas para a
concretização dos objetivos previstos no PMAS, com as fontes de financiamento,
pois dessa forma será possível criar metas realistas para se gerenciar a eficácia,
eficiência e efetividade das ofertas (BRASIL, 2008).

Eficiência Eficácia Efetividade

15
Refere-se a busca pela
É o impacto final das
produtividade e
ações, o grau de
economicidade por meio Refere-se ao alcance de
satisfação das
da exigência de se metas previstas, ou seja,
necessidades e dos
reduzirem os se cumpriu as metas
desejos da sociedade
desperdícios de dinheiro planejadas e alcance os
pelos serviços prestados
público (qualidade dos resultados esperados.
pela política de
serviços públicos) é a
Assistência Social.
relação custo benefício.

Fonte: Paludo, 2013 e Borges, 2019.

Abordaremos como pode ser feita essa análise da interligação da despesa


com as respectivas fontes de financiamento no módulo seguinte.

Passo a passo PMAS

Exemplos:

Período Fontes de financiamento


Outras fontes
Município

Estado

Proteção Social Básica


União
2022

2024
2023

2025

Ações Metas % R$ R$ R$ R$
Passo a passo PMAS

Exemplos:

Período Fontes de financiamento

Outras fontes
Município
Gestão do PBF e Cadastro

Estado

União
2022

2024
2023

2025
Único
16

Ações Metas % R$ R$ R$ R$

10) Monitoramento e avaliação

Marcos normativos

Monitoramento na NOB/Suas (2012)

Art. 99. O monitoramento do SUAS constitui função inerente à gestão e ao controle social,
e consiste no acompanhamento contínuo e sistemático do desenvolvimento dos
serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais em relação ao
cumprimento de seus objetivos e metas.

Parágrafo único. Realiza-se por meio da produção regular de indicadores e captura de


informações:

I - in loco;
II - em dados provenientes dos sistemas de informação;
III - em sistemas que coletam informações específicas para os objetivos do
monitoramento.

Art. 100. Os indicadores de monitoramento visam mensurar as seguintes dimensões:


I - estrutura ou insumos;
II - processos ou atividades;
III - produtos ou resultados.
Marcos normativos

Monitoramento na NOB/Suas (2012)

Art. 101. O modelo de monitoramento do SUAS deve conter um conjunto mínimo de


indicadores pactuados entre os gestores federal, estaduais, do Distrito Federal e
municipais, que permitam acompanhar:
I - a qualidade e o volume de oferta dos serviços, programas, projetos e benefícios de
17
proteção social básica e proteção social especial;
II - o cumprimento do Protocolo de Gestão Integrada de Serviços, Benefícios e
Transferência de Renda;
III - o desempenho da gestão de cada ente federativo;
IV - o monitoramento do funcionamento dos Conselhos de Assistência Social e das
Comissões Intergestores.

Art. 102. Para o monitoramento do SUAS em âmbito nacional, as principais fontes de


informação são:
I - censo SUAS;
II - sistemas de registro de atendimentos;
III - cadastros e sistemas gerenciais que integram o SUAS;
IV - outros que vierem a ser instituídos e pactuados nacionalmente.

Art. 103. Em âmbito estadual, o monitoramento do SUAS deve conjugar a captura e


verificação de informações in loco junto aos Municípios e a utilização de dados
secundários, fornecidos pelos indicadores do sistema nacional de monitoramento do
SUAS ou provenientes dos próprios sistemas de informação estaduais.

Art. 104. Em âmbito municipal e do Distrito Federal, o monitoramento do SUAS deve


capturar e verificar informações in loco, junto aos serviços prestados pela rede
socioassistencial, sem prejuízo da utilização de fontes de dados secundárias utilizadas
pelo monitoramento em nível nacional e estadual.

AVALIAÇÃO

Art. 105. Caberá à União as seguintes ações de avaliação da política, sem prejuízo de
outras que venham a ser desenvolvidas:

I - promover continuamente avaliações externas de âmbito nacional, abordando a


gestão, os serviços, os programas, os projetos e os benefícios socioassistenciais; II -
estabelecer parcerias com órgãos e instituições federais de pesquisa visando à
produção de conhecimentos sobre a política e o Sistema Único de Assistência Social;

III - realizar, em intervalos bianuais, pesquisa amostral de abrangência nacional com


usuários do SUAS para avaliar aspectos objetivos e subjetivos referentes à qualidade
dos serviços prestados.

Art. 106. Os Estados poderão realizar avaliações periódicas da gestão, dos serviços e
dos benefícios socioassistenciais em seu território, visando subsidiar a elaboração e o
acompanhamento dos planos estaduais de assistência social.
Marcos normativos

Art. 107. O Distrito Federal e os Municípios poderão, sem prejuízo de outras ações de
avaliação que venham a ser desenvolvidas, instituir práticas participativas de avaliação da
gestão e dos serviços da rede socioassistencial, envolvendo trabalhadores, usuários e
instâncias de controle social.

Art. 108. Para a realização das avaliações a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios poderão utilizar a contratação de serviços de órgãos e instituições de pesquisa, 18
visando à produção de conhecimentos sobre a política e o sistema de assistência social.

O monitoramento se destina ao acompanhamento da implementação das


ações e visa à obtenção de informações para subsidiar a tomada de decisão, além
da identificação de possíveis problemas que terão de ser superados para assegurar
a continuidade das ofertas.

Já a avaliação, consiste na mensuração da eficácia, eficiência e do


impacto da ofertas socioassistenciais a partir de estudos e discussões
metodológicas. No Suas, as conferências, têm sido momentos historicamente
destinados à realização das avaliações, o que não impede que outros espaços
participativos e novas estratégias sejam constituídas nesse sentido. A fase de
avaliação é direcionada à produção de informações sobre os processos de
execução do plano, com o objetivo de avaliar o uso dos recursos e o cumprimento
dos objetivos que legitimaram a sua elaboração (FERNANDES; HELLMANN, 2016).

Conceituando…
O monitoramento e a avaliação são instrumentos estratégicos para a execução do Plano que
identifica ganhos e dificuldades, além de prover informações para o contínuo ajuste e
aperfeiçoamento dos objetivos, metas e ações, bem como possibilitar o exercício do controle
social pela sociedade (BRASÍLIA, 2008).

Sugestão: assista ao vídeo https://www.youtube.com/watch?v=yMtsn7wxyqA.


As ações de monitoramento são inerentes a atuação das gestões e do
controle social e por isso estão vinculadas a todas as etapas de planejamento e
execução do plano, ou seja, são ações contínuas que permitem o aperfeiçoamento
da aplicabilidade do PMAS. Os planos de médio/longo prazo exigem
monitoramentos ainda mais sistemáticos, tendo em vista as intensas mutações
socioeconômicas que impactam famílias e territórios.

Uma forma, de operacionalizar o monitoramento e a avaliação, pode ser


19
realizada a partir da inclusão, dentro do próprio plano, de objetivos e metas que
busquem como resultado a sua consolidação como processo dentro da gestão.

11) Indicadores de monitoramento


Indicadores são medidas que que visam sumarizar determinado atributo da
realidade, permitindo monitorar a dinâmica de incidência de um fenômeno ao longo
do tempo, como também compará-lo a outros (BRASIL, 2014). Os indicadores são
classificados em:

▪ Simples - representa, por exemplo a quantidade de crianças e adolescentes


em situação de trabalho infantil, ou
▪ Sintético - admite em sua composição diversos indicadores, o que permite
uma maior capacidade de sumarizar diferentes aspectos da realidade
(BRASIL, 2014).

Você sabia?
Os índices de desenvolvimento IDCRAS e IDCREAS são construídos a partir de diferentes
indicadores que permitem medir, de forma indireta, a qualidade das ofertas destes
equipamentos, por isso, são exemplos de indicadores sintéticos. Ambos os indicadores
buscam capturar, de forma aproximada e comparativa, a qualidade dos serviços ofertados a
população nos equipamentos CRAS e CREAS.

Esses indicadores são compostos por informações que retratam a estrutura física os
recursos humanos e as ações, serviços e benefícios ofertados à população (BRASIL, 2014).
A NOB/SUAS estabelece que o monitoramento deve ser realizado por meio
da produção regular de indicadores, devido a capacidade que possuem de
mensurar a estrutura ou insumos; os processos ou atividades; os produtos ou
resultados. O monitoramento destas três dimensões pode ser expresso da
seguinte forma:

Insumos Atividades Produto


20

Fluxo de recursos Variadas tarefas e processos Resultados concretos das


necessários para a execução desenvolvidos visando atingir atividades desenvolvidas a
das atividades. o objetivo. partir dos recursos
disponíveis.

Exemplos de indicadores de Exemplos de indicadores de


atividades: produto:
Exemplos de indicadores de
insumos: - número atendimentos - aumento da frequência
realizados no mês; escolar das crianças
- número equipamentos
- número de visitas acompanhadas na
socioassistenciais de um
domiciliares realizadas no mês; condicionalidade educação;
território;
- nº famílias cadastradas; - aumento de famílias inseridas
- quantidade de recursos
no Programa Bolsa Família;
humanos; - nº de famílias com
acompanhamento de - aumento de adolescentes em
- recursos financeiros próprios;
condicionalidades; convívio ou vivência familiar,
- recursos financeiros de comunitária
transferências. - quantidade de adolescentes
acompanhados para o convívio e social;
ou vivência familiar, - aumento de famílias no PAIF.
comunitária e social; dentre
outras.

Fonte: (Brasil, 2015).

Ressaltamos que alguns indicadores e metas para construção do plano já


estão definidos no âmbito da Assistência Social. Alguns foram traduzidos em forma
de índices (IDCras, IDCreas, IGDSuas, IGDM, IDConselho, IDAcolhimento, IDCentro
Pop) e outros em metas, como as expressas no pacto de aprimoramento de gestão
que deverão, necessariamente, constar no plano.
Passo a passo PMAS

No final do módulo II, demonstramos um modelo de tabela que integra objetivos, metas,
ações e indicadores de monitoramento que pode ser utilizada para todas as ofertas e
gestão do Suas. Agora que você já sabe o que é um indicador de monitoramento, vamos
reforçar o apredizado com mais um exemplo:

Gestão do Suas 21
Objetivo: Realizar o aperfeiçoamento contínuo da gestão do trabalho no Suas
Objetivos Ações Indicadores de
Metas Prazo
específicos estratégicas monitoramento
Propiciar - organizar
momentos de espaço para
estudos, estudos;
discussão de -Estabelecer
casos e de coletivamente
- número de
atualização, os temas
profissionais
bem como prioritários;
participando das
para Organizar espaço e - Produzir
ações;
construção implantar horários 10/202x calendários;
- quantidade de
de específicos para - Construir
produções e
instrumentais estudos durante a planilhas de
estudos
e semana em 100% registros;
realizados.
metodologias dos equipamentos - Organizar
para os socioassistenciais. horários de
Fonte: registros
trabalhadores revezamento
próprios dos
do Suas que da equipe para
equipamentos.
atuam na garantir a
oferta de continuidade
serviços, do
programas e atendimento.
benefícios.

12) Resultado e impactos esperados


Todo planejamento pressupõe transformações, portanto, os resultados
são as mudanças diretas que serão alcançadas pelos usuários da Assistência
Social, que não devem se restringir, mas estarem em sintonia com as aquisições
dos usuários que participam das ofertas do Suas. Conforme dispõe a Tipificação
Nacional dos Serviços Socioassistenciais, (2009, p. 3) as aquisições dos usuários
representam:
“compromissos a serem cumpridos pelos gestores em todos os
níveis, para que os serviços prestados no âmbito do SUAS produzam
seguranças sociais aos seus usuários, conforme suas necessidades
e a situação de vulnerabilidade e risco em que se encontram. Podem
resultar em medidas da resolutividade e efetividade dos serviços, a
serem aferidas pelos níveis de participação e satisfação dos
usuários e pelas mudanças efetivas e duradouras em sua condição
de vida, na perspectiva do fortalecimento de sua autonomia e
cidadania. As aquisições específicas de cada serviço estão
organizadas segundo as seguranças sociais que devem garantir.”

Os impactos são as contribuições da política de Assistência Social para 22


determinadas mudanças sociais que geram efeitos indiretamente sobre a
sociedade, portanto, na elaboração deste tópico deve-se abordar não só os
resultados e impactos esperados a partir da execução de cada serviço, mas
também do conjunto das ofertas em rede. Dessa forma, é possível projetar
expectativas que vão além das aquisições dos sujeitos que utilizam os serviços.

Passo a passo PMAS

Ação
Objetivo Resultados Impactos
estratégica
Manutenção da
renda familiar; xx
crianças inseridas Aumento da
- Realização de
Ampliar as ações nas atividades do imunidade das
busca ativa na
de SCFV; xx crianças às doenças
zona rural;
acompanhamento Responsável xx; ampliação do
- Visitas em
das famílias em familiar incluídos calendário de
conjunto com o
descumprimento em vacinas; aumento do
PSF;
de acompanhamento número de famílias
- Realizar
condicionalidades pelo PAIF; xx incluídas no PSF; xx
reuniões
da saúde. encaminhamentos cartões de vacina
intersetoriais.
realizados para atualizados.
outras ofertas
setoriais.
13) Apreciação e aprovação do CMAS

Marcos normativos

NOB/Suas (2012)

Art. 52. São requisitos mínimos para que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios
recebam os recursos referentes ao cofinanciamento federal, de acordo com o art. 30, da
LOAS: 23

I - conselho de assistência social instituído e em funcionamento;

II - plano de assistência social elaborado e aprovado pelo conselho de assistência social;

III - fundo de assistência social criado em lei e implantado; e

IV - alocação de recursos próprios no fundo de assistência social.

A NOB/SUAS (2012) acrescenta dentre os requisitos do art. 30 da LOAS, a


aprovação do plano pelos CMAS. No monitoramento desses requisitos tem-se
exigido que os órgãos gestores comprovem a aprovação do PMAS.

Nesse sentido, recomendamos que a resolução do CMAS que aprova o


plano, seja publicada em meios oficiais, ou na ausência desse, em mídias de amplo
acesso no município, como por exemplo, site da prefeitura, instagram, facebook ou
blog, dentre outros. Isso irá facilitar consultas e o cumprimento de solicitações
probatórias quando necessário, pois devido ao longo prazo de execução do plano,
tem sido comum a perda documental.

14) Publicidade e publicação do Plano


A publicidade é um princípio constitucional, democrático e republicano que
posibilita o controle social, pois sem transparência esse seria inviável (BORGES,
2019). A transparência/publicidade dos atos é uma exigência, que se ancora nos
princípios constitucionais da moralidade e eficácia e vincula toda a administração
pública, portanto, não se deve confundir publicidade com publicação.
A publicidade é direito do usuário e dever do gestor público, pois conforme
inciso LX, art. 5, da Constituição de 1988, a restrição da publicidade dos atos
públicos só ocorrerá quando a defesa da intimidade ou interesse social o exigirem.

A publicação é o ato de promulgar o documento em meio oficial ou interno,


apesar de não ser obrigatória é o principal mecanismo da transparência sendo
para:

▪ garantir o controle do cumprimento dos objetivos e metas no tempo 24


planejado
▪ Consulta pública;
▪ concretizar e garantir a transparência;
▪ comprovações junto aos órgãos de controle;
▪ impedir esquecimentos, perda documental; e
▪ a comparação entre as atualizações/revisões realizadas durante a
vigência do plano.

Atenção!
O TCU por meio do acordão 2407/2017 determinou ao Ministério da Cidadania o
monitoramento do cumprimento dos requisitos do art. 30 da LOAS, os municípios que não
conseguirem comprovar a elaboração e aprovação do PMAS, terão os repasses de recursos
federais suspensos até que a situação seja regularizada.

15) Espaço temporal de execução


Este item deve ser elaborado a partir da redação do art. 19 da NOB/SUAS
2012 que determina que os entres federados deverão elaborar seus planos de
assistência social a cada quatro anos, de acordo com os períodos de elaboração do
Plano Plurianual (PPA).

O PMAS que será elaborado a partir de agora terá a vigência de 2022 a 2025.
Sugere-se que sejam feitas:

▪ Avaliações periódicas e também durante as conferências;


▪ Atualizações/revisões anuais;
▪ Atualizações/revisões na ocorrência de eventos danosos que impactem
gravemente indivíduos, famílias e territórios;
▪ Atualização e revisão geral na ocorrência de reprovação total do PMAS pelo
conselho;
▪ dentre outros.

Mesmo atualizados, o PMAS não exclui a necessidade de realização de


outros processos de planejamentos das ofertas socioassistenciais, veremos isso
25
no próximo módulo. Esses devem conter inclusive os compromissos expressos em
objetivos, metas e ações estratégicas elencadas no PMAS.

Finalizamos todos os tópicos elencados pela NOB/SUAS para elaboração


do plano, o que não impede a criação de outros que a equipe responsável pela sua
construção considere relevantes.

No próximo módulo abordaremos a execução e controle do PMAS. Não se


esqueçam de fazer os exercícios de fixação que estão disponíveis na plataforma.
Qualquer dúvida nos procure no fórum.

Bons estudos,
Equipe Dgsuas.
16) Referências

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Portaria nº 329


de 11 de outubro de 2006. Institui e regulamenta a Política de Monitoramento e
Avaliação do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. MDS.
Brasília, 2006. Disponível em: http://blog.mds.gov.br/redesuas/portaria-no-329-
de-11-de-outubro-de-2006/. Acesso em: 10/05/2021.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Curso de 26


atualização de Planos de Assistência Social. Brasília, 2015.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Capacita Suas


Volume 2: Desafios da Gestão do SUAS nos Municípios e Estados. Brasília, 2008.

BRASIL. Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social).


Dispõe sobre a organização da Assistência Social e dá outras providências.
Brasília, 1993. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8742.htm. Acesso em: 12 mai. 2021.

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Nota Técnica:


Metodologia de cálculo relativa aos novos indicadores de desenvolvimento das
unidades CRAS e CREAS – IDCRAS e IDCREAS referentes ao ano de 2014. Brasília,
2015. Disponível em:

http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/dicivip_datain/ckfinder/userfiles/files/Vigil%C
3%A2ncia%20Socioassistencial/NT%20IDCRAS%20e%20IDCREAS_final.pdf.
Acesso em 10/02/2021.

BORGES, Cyonil; SÁ, Adriel. Manual de direito administrativo facilitado. Salvador:


Juspodivm, Ed. 3a, 2019.

Fernandes, Rosa M. C., Hellmann, Aline, organizadoras. Dicionário crítico: política


de assistência social no Brasil. Porto Alegre: Ed. UFRGS, 2016. 320 p.; il. (Coleção
CEGOV: Transformando a administração pública).
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Organizador: José
Ferreira da Crus et al, 1ª ed. Caderno de Orientações Técnicas Sobre os Gastos no
Pagamento dos profissionais das Equipes de Referência do SUAS. Brasília, 2016.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Caderno de


Gestão Financeira e Orçamentária do SUAS. Brasília, 2013.

PALUDO, Augustinho. Orçamento Público, AFO e LRF. Série Provas & Concursos,
Elsevier editora, 4ª edição: SP, 2013. 27

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