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MANUAL DE OBRAS
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ÍNDICE
1. DO OBJETO ................................................................................................................................................. 3
2. DAS OBRIGAÇÕES ....................................................................................................................................... 3
3. TRÂMITES INICIAIS PARA APROVAÇÃO DE PROJETOS ............................................................................... 4
4. REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO .............................................................................................. 5
5. RESTRIÇÕES E NORMAS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO ............................................................................... 5
6. INÍCIO DAS OBRAS .................................................................................................................................... 11
7. RAMAIS DOMICILIARES E SERVIDÃO DE ÁGUA PLUVIAL E ESGOTO ........................................................ 14
8. NIVELAMENTO DO TERRENO ................................................................................................................... 15
9. FECHAMENTO E IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS ..................................................................... 16
10. TERRENO DE APOIO ............................................................................................................................... 18
11. CONCRETAGEM ...................................................................................................................................... 18
12. ABERTURA DA OBRA .............................................................................................................................. 18
13. LIBERAÇÃO PARA MUDANÇA ................................................................................................................. 18
14. MODIFICAÇÕES E REFORMAS ................................................................................................................ 19
15. PESSOAL DE OBRA .................................................................................................................................. 19
16. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA OBRA ............................................................................................ 20
17. ENTRADA, SAÍDA E ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE OBRA ........................... 20
18. SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO ................................................................................................................. 22
19. FISCALIZAÇÃO......................................................................................................................................... 22
20. ROTEIRO PARA APROVAÇÃO DO PROJETO ............................................................................................ 24
21. ANEXOS .................................................................................................................................................. 31
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1. DO OBJETO
1.1. O presente Manual de Obras e Reformas da Associação dos Moradores do Residencial do
Lago (AMORLAGO) tem por objetivo estabelecer as regras pertinentes às obras, reformas e
utilização dos lotes situados no loteamento do Residencial do Lago, visando assegurar o uso
apropriado das áreas do Loteamento do Residencial do Lago, assim como proteger os
associados contra o uso indevido e danoso dos imóveis que poderá vir a desvalorizar a
propriedade.
1.2. As normas contidas nesse Manual e demais normas da AMORLAGO devem ser respeitadas
por todos os Associados e todos aqueles que adentrem (independente do modo, motivo e
tempo de permanência) a área de atuação da AMORLAGO.
1.3. Os Associados respondem por todos os seus dependentes. Como dependentes entende-se:
familiares, visitantes, inquilinos, prestadores de serviços e qualquer pessoa que adentre o
Loteamento do Residencial do Lago, independente do motivo e se o associado reside ou não
no loteamento, mediante autorização dos mesmos ou de qualquer de seus dependentes.
1.4. Estas limitações são supletivas e prevalecem após o cumprimento das legislações federal,
estadual e municipal, tanto quanto ao uso do solo, como quanto à aprovação de projetos.
Qualquer disposição que se contraponha á modificação de tais legislações, estas serão
automaticamente assumidas pela AMORLAGO. A ASSOCIAÇÃO DOS MORADORES DO LAGO
terá a função de orientar, fiscalizar, autuar e executar as normas estabelecidas por ela,
observando sua competência, Podendo também atuar como fiscal voluntária dos órgãos
municipais, estaduais e/ou federais.
2. DAS OBRIGAÇÕES
2.1. Os associados são obrigados a cumprir em seus imóveis as restrições urbanísticas contidas
neste Manual, inclusive no que diz respeito aos Projetos, Construções, Modificações,
Reformas e Uso dos lotes que compõe o Loteamento do Residencial do Lago. Portanto a
execução de todo e qualquer serviço (elaboração de projetos, construções das obras,
modificação ou reforma das edificações e serviços de qualquer natureza) deverá atender,
obrigatória e incondicionalmente, ás exigências, disposições e restrições urbanísticas aqui
previstas;
2.2. Todos os projetos de arquitetura das unidades habitacionais a serem edificadas no interior
do Loteamento do Residencial do Lago deverão ser previamente aprovados pela Associação
dos Moradores do Lago e pela Prefeitura Municipal de Goiânia-GO, cabendo ao autor do
projeto compatibilizar os projetos aprovados em todos os órgãos. O associado estará
vinculado ao projeto aprovado, às normas deste Manual e às demais normas do Condomínio,
não podendo, em hipótese alguma, as obras divergirem ou desobedecerem aos projetos
aprovados;
2.3. As normas aqui contidas, ainda que mais exigentes que as normas federais, estaduais e
municipais de mesma natureza, prevalecem e devem ser cumpridas por todos os associados,
de modo a garantir a manutenção do padrão do Loteamento do Residencial do Lago;
2.4. As normas aqui estabelecidas não poderão ser quebradas ou superadas por qualquer acordo
entre os associados. Esses acordos poderão sofrer penalidades cumulativas a qualquer
tempo pela Administração da AMORLAGO de forma perpétua, independente do tempo que a
norma foi burlada, ou seja, o tempo de duração de tal descumprimento da norma não
constitui direito adquirido legítimo e sim infração continuada.
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3.7. Qualquer modificação ou acréscimo a ser feito no projeto aprovado deverá ser apresentada
previamente à AMORLAGO, no departamento de aprovação para reanálise (Categoria A).
3.7.1. Para os casos de alteração de projeto já aprovado ou após iniciada a análise, o valor a
ser cobrado será correspondente à ¼ da taxa associativa vigente do lote em questão,
a ser paga à Associação.
3.7.1.1. Será considerado como novo projeto as alterações que abranjam
modificações de mais de 50% (cinquenta por cento) da área a ser construída.
3.7.1.2. Para a aprovação de projetos de modificação com acréscimo acima de
27,00m² a AMORLAGO cobrará uma taxa de ¼ da taxa associativa vigente do lote em
questão, em cada pedido efetuado. Projetos abaixo de 27,00m² ficam isento do
pagamento – somente no primeiro pedido.
4. REMEMBRAMENTO E DESMEMBRAMENTO
4.1. Será permitida a união (remembramento) ou divisão (desmembramento) de lotes contíguos
pela lateral ou fundo, de modo a formar um ou mais lotes. Esse (s) lote (s) continuará a ter
todas as normas contidas nesse Manual e demais normas da AMORLAGO aplicadas a ele (s)
(Categoria C).
4.2. Restrições para remembramento e desmembramento (Categoria C):
A área do terreno de cada lote resultante não poderá ser inferior à 450,00m²;
Frente mínima de cada lote resultante será de 14,00 (quatorze) metros;
Para remembramento de lotes contíguos por divisa lateral, haverá
obrigatoriamente que se manter a profundidade padrão da quadra em que
estão situados, podendo a sua recomposição ser feita unicamente por testada
de frente;
Será permitido remembramento de lotes contíguos por divisa de fundos,
configurando um lote com duas frentes e cada frente terá no mínimo 14,00
(quatorze) metros;
Será permitida uma única habitação unifamiliar por lote resultante;
Não será permitida em hipótese alguma, a abertura de vielas, ruas, praças ou
passagem de pedestres, quando da união ou recomposição de lotes.
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acontecer, pois não deverá ser feita no terreno qualquer terraplanagem, desaterro
ou extração de árvores sem prévia aprovação da AMORLAGO e dos órgãos que se
fizerem necessários (Categoria C).
5.1.3. O condomínio tem o projeto de arborização das vias públicas aprovado na secretaria
do meio ambiente, portanto, as árvores que estão nas divisas de lote (próximo ao
piquete) não poderão ser retiradas ou podadas sem autorização da AMORLAGO
(Categoria C).
5.1.4. Para perfuração do poço artesiano deverá ser apresentada a autorização dos órgãos
públicos competentes para a execução do mesmo (Categoria C).
Só é permitida perfuração de poços acima de cinquenta metros de
profundidade;
Proibida a perfuração de mini poço.
5.1.5. Será permitida a construção de um único imóvel por lote com o uso de habitação
unifamiliar, ou seja, o lote será de uso exclusivo à habitação de uma única família e
de seus empregados (Categoria C).
5.1.6. É proibida a construção ou utilização de imóveis dos lotes particulares com
finalidades que não seja residencial, ou seja, que de alguma forma venha a ter por
objetivo a obtenção de lucros e/ou finalidade econômica, incluindo também as
sociedades simples e empresariais (Categoria C).
Atividades proibidas: Prédio não residencial; Prédio de apartamentos para
habitação coletiva; Prédio para fins comerciais, industriais, prestação de
serviços, escritórios, artísticos, religiosos e de associações; etc.
5.1.7. Todos os lotes deverão manter o Índice Paisagístico correspondente à 30% (trinta
por cento) da área do lote, sendo no mínimo 15% em área permeável com cobertura
vegetal em solo natural (grama, seixo, etc.) e o restante poderá ser complementado
com cobertura vegetal não permeável (floreiras, concregrama, etc.) e/ou pisos
drenantes, além de conter 01 Caixa de Recarga do lençol freático conforme Lei
Complementar Nº 246/2013 (Categoria C).
Não será permitido terra exposta, toda área permeável deverá ser coberta por
grama, seixo, cascalho, etc;
Exemplo: 22% da área do terreno em grama, 8% da área do terreno em floreira.
Caixa de infiltração com capacidade de recarga do lençol freático equivalente à
1m³ (um metro cúbico) para cada 200,00m² de terreno impermeabilizado
(superfície mínima de 1,00m² (um metro quadrado) de caixa e profundidade
máxima de 2,60m (dois metros e sessenta centímetros);
Independente da quantidade de solo natural permeável, deverá ser feita uma
caixa de recarga conforme anexo 09 desse manual e demais normas e leis
vigentes.
5.1.8. A área construída mínima para aprovação do Projeto de Arquitetura é de 180,00 m²,
sendo obrigatório ao proprietário edificar tal área (Categoria C).
5.1.9. Nenhuma habitação poderá ter mais que dois pavimentos (térreo e superior)
sobrepostos (Categoria C).
5.1.10. Além dos dois pavimentos mencionados, poderá ser permitida, a critério exclusivo da
AMORLAGO, a construção de outras dependências, caso o terreno possua
declividade superior a 12% (doze por cento), medida no sentido longitudinal (da
divisa de frente até a divisa do fundo) em qualquer parte do terreno ou no sentido
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diagonal unindo as extremidades do terreno. Nessa situação, será permitida a
construção de três pavimentos desde que esse não exceda 50% (cinquenta por
cento) da área do pavimento principal e deverá ser destinado ao uso exclusivo da
garagem, depósito e/ou escaninhos (Categoria C).
5.1.11. Para início da obra, será permitida a construção de um barracão provisório para
depósito de materiais de construção; o fechamento da obra deverá ser demolido se a
obra não for iniciada dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de
expedição do Alvará de Construção expedido pela Prefeitura de Goiânia (Categoria
C).
A construção secundária não poderá ser executada antes do inicio da construção
principal;
A AMORLAGO poderá tomar as providências visando a demolição do barracão
provisório, retirada de entulho, a estabilização de taludes sem direito a qualquer
indenização aos proprietários da construção;
Os custos desses serviços serão repassados ao proprietário do lote na taxa
associativa.
5.1.12. Após o início da obra, a mesma não poderá permanecer suspensa por um período
superior à 180 (cento e oitenta) dias, ainda que interruptos, a contar da suspensão
dos serviços (Categoria C).
Caso seja comprovada a paralisação da obra, a AMORLAGO decidirá sobre a
tomada de providências cabíveis.
5.2. RECUOS E DIVISAS
5.2.1. A construção principal, obrigatoriamente, obedecerá aos seguintes
afastamentos/recuos mínimos (Categoria C):
a. Recuo de frente: 5,00 m (cinco metros), medidos a partir do alinhamento com a
divisa de frente do terreno (passeio público);
b. Recuo de fundos: 2,00 m (dois metros), medidos a partir da divisa de fundo do
terreno;
c. Recuos laterais: 2,00 m (dois metros), medidos a partir da divisa lateral do terreno;
Todos os Afastamentos/Recuos mencionados nas alíneas "a", "b" e "c" serão
contados a partir da alvenaria. Sacadas, jardineiras e outros elementos
arquitetônicos não poderão avançar sobre qualquer Afastamento/Recuo. A
projeção do beiral do telhado poderá avançar sobre os Afastamentos/Recuos no
máximo 1,00 m (um metro) (Categoria C).
Os Afastamentos/Recuos mínimos exigidos deverão ser respeitados em todos os
pavimentos (Categoria C).
5.2.2. Os Afastamentos/Recuos mínimos apresentados deverão ter tratamento paisagístico
(Categoria B).
5.2.3. Todos os lados do terreno que fizerem divisa com passeio público (confrontarem com
o logradouro público) deverão obedecer ao recuo frontal de cinco metros, ou seja,
terrenos que tiverem mais de um lado confrontando com o logradouro público serão
considerados terrenos com mais de uma frente (Categoria C).
5.2.4. A faixa de recuo frontal se destinará, obrigatoriamente, ao jardim, sendo vedada
qualquer outra utilização, fechamento ou bloqueio visual, mesmo que com cerca viva
e muros de arrimo, sendo permitido, porém (Categoria B):
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Acomodação das lixeiras;
Instalação da caixa de correio;
Taludes com inclinação máxima de 45% (quarenta e cinco por cento) para
solução de desníveis (proibida a execução de muros de arrimo, fontes, floreiras
e demais elementos arquitetônicos);
*Caso haja desnível entre lotes vizinhos, será permitida a execução de muro de
arrimo no trecho do recuo frontal no alinhamento da divisa lateral que fizer
divisa com o lote vizinho. Porém em hipótese alguma poderá haver muro de
arrimo ou qualquer outro desnível na faixa do passeio público, mesmo que na
divisa entre vizinhos.
Implantação da parede de serviço (Mureta de Medidores) com medidores de
água, luz, telefone e tv a cabo, seguindo as orientações das concessionárias
competentes e obedecendo aos padrões definidos pela AMORLAGO (dimensões
1,40 x 0,30m e altura de 2,00m, estar afastada 3,60m (três metros e sessenta
centímetros) do recuo frontal, sua parte posterior estar alinhada com uma das
divisas laterais). [ver anexo 06]
5.2.5. As piscinas, duchas, cascatas e casa de máquinas, obrigatoriamente, obedecerão aos
seguintes afastamentos/recuos mínimos (Categoria C):
a. Recuo de frente: 5,00 m (cinco metros), medidos a partir do alinhamento com a
divisa de frente do terreno (passeio público);
b. Recuo de fundos: 1,00 m (um metro), medido a partir da divisa de fundo do terreno;
c. Recuos laterais: 1,00 m (um metro), medido a partir da divisa lateral do terreno;
Exceção para lotes que fazem divisa de fundo com A.P.M. (Área Pública
Municipal) que não precisarão cumprir o afastamento de dois metros nessa
divisa de fundo.
Todos os Afastamentos/Recuos mencionados nas alíneas "a", "b" e "c" serão
contados a partir da lâmina d’água da piscina, do corpo da peça completa da
cascata, da peça completa da ducha e do corpo da casa de máquinas (Categoria
C).
Os Afastamentos/Recuos mínimos exigidos deverão ser respeitados em todos os
pavimentos (Categoria C).
Os lotes de esquina poderão usar o recuo frontal da cabeça de quadra (divisa
frontal de maior extensão) para locar a piscina, desde que obedeçam o
afastamento/recuo mínimo de um metro dessa divisa. Também será permitida a
execução de muro de fechamento nessa divisa, conforme exemplo no anexo 13
desse manual.
5.2.6. Será permitida a construção de um único pergolado avançando sobre o recuo lateral
ou fundo, esse pergolado deverá obedecer aos seguintes critérios (Categoria C):
Afastamento mínimo de 0,80 m (oitenta centímetros) das divisas laterais e
fundo;
Não avançar sobre o recuo frontal;
Ser executado em madeira ou metálico;
Ser livre de qualquer cobertura (pergolado descoberto);
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Ter extensão máxima de 7,00m (sete metros) e altura máxima de 3,50m (três
metros e cinquenta centímetros).
5.2.7. Obrigatória a execução do abrigo para veículos (garagem) em todas as unidades
residenciais (Categoria C).
5.2.8. O abrigo de veículos poderá encostar-se a uma das divisas laterais do terreno,
seguindo os seguintes critérios (Categoria C):
Não é permitida a utilização das faixas recuos frontais para a construção da
garagem;
A extensão máxima da garagem encostada no muro será de 7,00m (sete metros)
incluindo beirais de no máximo um metro. Os recuos frontais e de fundo
deverão ser respeitados;
Altura máxima da garagem no trecho do recuo lateral é de 3,50m (três metros e
cinquenta centímetros) medidos do piso da garagem acabado até a parte mais
alta da cobertura, incluindo rufos, calhas, pingadeiras, etc.
A rampa de acesso à garagem deverá afastar no mínimo 0,60m (sessenta
centímetros) da divisa lateral.
Caso o abrigo (garagem) seja projetado abaixo do nível da rua, a empreendedora
e a AMORLAGO não se responsabilizam por eventuais danos causados em
virtude de problemas técnicos, ainda que o projeto arquitetônico tenha sido
aprovado pela ASSOCIAÇÃO.
O acesso (veículos e pedestres) aos lotes se dará, necessariamente e
exclusivamente, por sua divisa frontal.
Caso seja comprovada inviabilidade técnica para cumprimento da norma relativa
à altura da garagem, a diretoria analisará os casos específicos junto com o
arquiteto responsável técnico contratado pelo condomínio para liberar exceções
que se façam necessárias. A altura máxima que poderá ser permitida nesse caso
será de 0,20m (vinte centímetros) acima da altura máxima estabelecida nesse
manual.
5.2.9. Cada unidade residencial deverá construir uma caixa de infiltração no solo para
induzir a recarga de águas da chuva ao lençol freático, independente de o lote
apresentar a área permeável mínima em solo natural. O cálculo e execução dessa
caixa são responsabilidade do proprietário, autor do projeto e responsável técnico
pela obra, devendo ser seguidas as normas da Prefeitura de Goiânia (Categoria B).
5.2.10. É obrigatória a execução dos muros de fechamento que deverão ser executados em
alvenaria e ter altura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) e
máxima de 2,00m (dois metros) medidos da linha natural do terreno ou, em caso de
aterro, a partir do mesmo (Categoria C).
5.2.11. Os muros de fechamento deverão receber pintura na face interna e na face externa
fica estabelecido que: (Categoria B)
Caso já exista um muro na divisa e o proprietário da obra opte por utilizar o
muro já existente (com a autorização do dono do muro), é de responsabilidade
do proprietário da obra pintar toda a face do muro voltada para o lado do
vizinho, utilizando a mesma cor e acabamento já existente, caso o dono da obra
faça qualquer alteração ou cause dano ao muro existente;
Caso já exista um muro na divisa e o proprietário da obra opte por executar
outro muro em paralelo/contíguo ao existente, é de responsabilidade do
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proprietário da obra pintar o trecho da face externa do muro que estiver visível
ao lote vizinho, utilizando a mesma cor e acabamento feitos na face interna do
muro do vizinho;
Nos casos de divisa com lote vago, o proprietário da obra executará chapisco na
face externa do muro e pintará de branco. Posteriormente quando uma nova
obra for executada, caso o proprietário da obra opte por executar outro muro
em paralelo/contíguo ao existente, é de responsabilidade do dono de cada muro
pintar o trecho da face externa do seu muro que estiver visível ao lote vizinho,
utilizando a mesma cor e acabamento utilizados pelo vizinho.
5.2.12. Caso seja necessário, em função do aterro, aumentar a altura de muros já concluídos,
ou seja, de casas habitadas, o proprietário da obra deverá procurar o vizinho a fim de
negociar o acréscimo, porém será de inteira responsabilidade do proprietário da obra
entregar o muro com o devido acabamento anterior – rebocado e pintado; se for
necessário o muro deverá ser pintado por completo. Este serviço deverá ser
executado imediatamente após o acréscimo do muro (Categoria A).
5.2.13. Será permitida a construção de muro, gradil ou cerca viva invadindo os recuos
laterais, desde que se encontre a 5,00m (cinco metros) da divisa frontal do lote e ter
altura máxima de 2,00m (dois metros), medidos da linha natural do terreno ou, em
caso de aterro, a partir do mesmo (Categoria C).
No caso de fechamento frontal do lote, ele deverá ser executado
obrigatoriamente obedecendo ao afastamento do recuo de 5,00 (cinco) metros.
5.2.14. É obrigatório o fechamento das divisas com APM/APP, nestas será permitida a
construção de muro em alvenaria, gradil, vidro ou cerca viva (com tela). A altura
mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) e a altura máxima desse
fechamento será de 2,00 (dois) metros (Categoria C).
Caso opte por utilizar gradil ou vidro apoiado em mureta de alvenaria, a altura
máxima da mureta será de 0,50m (cinquenta centímetros) e a soma total da
altura da mureta mais altura do gradil/vidro deverá respeitar as alturas mínimas
e máximas desse item (Categoria C).
5.2.15. Qualquer outro fechamento executado nos trechos de recuos laterais e/ou de fundo
deverá respeitar a altura máxima de 2,00 (dois) metros medidos do piso acabado até
a parte mais alta do muro (Categoria B).
5.2.16. As áreas destinadas à construção da portaria, administração e qualquer construção
de propriedade da AMORLAGO com fins administrativos ou de uso comum dos
associados não se sujeitam às restrições de afastamento de divisas e de construção
aqui impostas.
5.3. PASSEIO PÚBLICO E MEIO-FIO
5.3.1. As calçadas deverão obedecer ao Decreto nº 3057, de 15 de dezembro de 2015 da
Prefeitura de Goiânia e qualquer outra normativa que venha a ser estabelecida,
posteriormente, pela Prefeitura de Goiânia e AMORLAGO (Categoria C). [ver anexo
03]
5.3.2. A faixa de 3,00m (três metros), destinada ao passeio público deverá acompanhar o
nível do meio-fio e ter inclinação máxima de 3% (três por cento) entre o lote e o
meio-fio, devendo ser construída do seguinte modo: (Categoria C)
Faixa de Serviço - área da calçada situada junto ao meio-fio, onde poderão ser
instalados postes, caixa de correio, rebaixamento de meio-fio na entrada da
garagem, etc. e feita a acomodação das lixeiras – essa faixa terá largura de
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0,80m (oitenta centímetros), incluso o meio-fio, e deverá ser gramada, com
exceção do trecho de acesso de veículos que deverá ser pavimentado;
Faixa Livre - área da calçada situada entre a Faixa de Serviço e a Faixa de Acesso,
com calçamento em toda sua área, destinada exclusivamente à livre circulação
de pedestres, isenta de quaisquer interferências ou elementos que prejudiquem
as condições de acessibilidade nos termos da ABNT NBR 9050/2015 ou
sucedânea – essa faixa terá largura de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) e deverá receber pavimentação antiderrapante e não trepidante,
ser livre de qualquer obstáculo e não haver desnível entre as calçadas vizinhas.
Executar piso tátil no eixo da faixa livre, conforme normas da Prefeitura de
Goiânia;
Faixa de Acesso - área da calçada situada ao longo e junto à divisa frontal do
lote, constituindo área contígua aos acessos para pessoas ou veículos aos
imóveis – essa faixa terá largura de 0,70m (setenta centímetros) e deverá ser
gramada, com exceção do trecho de acesso de veículos que deverá ser
pavimentado e do trecho de acesso de pedestres que poderá ser pavimentado.
Esse trecho deverá ser livre de qualquer obstáculo e/ou desnível.
5.3.3. Caso a calçada possua menos de três metros de largura total, entrar em contato com
a administração do Condomínio e se informar sobre o padrão de construção a ser
seguido (Categoria C).
5.4. OUTRAS RESTRIÇÕES
5.4.1. A altura máxima da edificação, medida do piso acabado do nível mais baixo da
edificação até a parte mais alta da mesma (incluindo toda cobertura e caixa d’água),
é de 12,00 (doze) metros, sendo que a altura até a laje da cobertura será de 9,00
(nove) metros (Categoria C).
5.4.2. Fica proibido qualquer tipo de abertura acima da segunda laje (ou terceira laje no
caso das edificações que utilizem a exceção para execução de três pavimentos),
exceto nos barriletes da caixa d’água que poderão ter um alçapão de acesso com
dimensão máxima de 1,00 x 1,00m (Categoria C).
1.1. O aparelho de ar condicionado e/ou condensadora do aparelho de ar condicionado não
poderá ficar aparente em nenhuma das fachadas. É responsabilidade do autor do projeto o
local adequado para colocação destes, evitando desconforto (visual e sonoro) para os
vizinhos (Categoria B).
5.4.3. Não serão permitidas construções de edificações utilizando-se o sistema de pré-
fabricação, quaisquer que sejam os materiais empregados (Categoria C).
5.4.4. Para soluções arquitetônicas adotadas com a implantação de escalonamento de
níveis, deverá ser respeitada a diferença máxima de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) entre cada patamar sendo que este terá área mínima construída de
10,00m² (dez metros quadrados). Deve-se também, manter uma circulação
sequencial do primeiro ao último patamar, determinado por ordem crescente dos
níveis adotados (Categoria B).
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6.2. Nenhum serviço (guarda de materiais, execução de mureta de medidores, movimentação de
terra, extração de árvores, etc.) poderá ser iniciado no lote sem a autorização expressa,
diversa da autorização de aprovação de projetos, da administração da AMORLAGO
(Categoria C).
6.3. Para iniciar os serviços pertinentes à obra no lote, após aprovado o Projeto de Arquitetura
pela AMORLAGO, o proprietário receberá do Condomínio a Autorização para executar os
Serviços Preliminares, mediante apresentação dos seguintes documentos (Categoria A):
Uma cópia do jogo de Projeto de Arquitetura aprovado pela Prefeitura de
Goiânia;
Uma cópia do Alvará de Construção expedido pela Prefeitura de Goiânia ou uma
cópia do Alvará Fácil de Construção expedido pela Prefeitura de Goiânia sem a
necessidade do Projeto de Arquitetura aprovado pela Prefeitura de Goiânia;
Termo de Liberação de Serviços Preliminares (emitido pela AMORLAGO)
assinado pelo proprietário do lote;
Taxa de condomínio em dia;
Autorização para extração de árvores (se for o caso);
Autorização para perfuração do poço (se for o caso).
6.4. SERVIÇOS PRELIMINARES
6.4.1. Durante a fase de Serviços Preliminares serão permitidos os seguintes serviços
(Categoria A):
Cadastramento de prestadores de serviço;
Execução da Mureta de Medidores, obedecendo as dimensões considerando o
nível do terreno estabelecido no Projeto de Arquitetura.
6.4.2. Após a ligação da água pela concessionária responsável, poderão ser executados os
seguintes serviços (Categoria A): [ver anexo 12]
Limpeza e nivelamento do terreno;
Fechamento do lote com tapume, seguindo o padrão estético exigido pelo
condomínio, com dois metros de altura (placas de concreto pintadas de branco
ou folhas de zinco pintadas de branco) e execução dos muros definitivos;
Os tapumes deverão estar em bom estado, sendo necessário
trocar placas quebradas, trincadas e amassadas. A pintura de
branco deverá ser refeita sempre que começar a desbotar.
Execução do barracão de obras (depósito de materiais e banheiro) em placas de
concreto ou placas de zinco pintadas de branco, seguindo o padrão estético
exigido pelo condomínio. Também será permitida a utilização de container para
pintado de branco;
Instalação de uma placa de obras com dimensão máxima de 1,00m (um metro)
por 2,00m (dois metros);
Demarcação do gabarito para início da fundação.
6.4.3. O proprietário da obra é responsável por evitar e reparar qualquer eventual sujeira
ou dano gerado pela execução da sua obra (Categoria B).
6.4.4. No caso da necessidade de retirada de árvores na parte Interna do lote para
implantação de construções, é obrigatória à autorização do órgão ambiental
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competente, a Agência Municipal de Meio Ambiente – AMMA e da AMORLAGO que
fará a compensação Ambiental das espécies extirpadas. O Associado que desejar
retirar uma árvore no interior do lote deverá procurar a AMMA para abertura de
processo para extirpação de árvores, o qual irá reunir documentos solicitados pelo
órgão e o pagamento de taxa de abertura de processo que deverá ser pago pelo
Associado. Somente após a liberação da AMMA que irá emitir um documento de
Autorização de Remoção de Árvores, que a Diretoria de Meio Ambiente da
AMORLAGO irá proceder à compensação ambiental interna, para então autorizar a
extirpação (Categoria B).
a. A compensação ambiental da AMORLAGO ocorrerá de forma equivalente com o
órgão Ambiental, nesse caso a Agência Municipal de Meio Ambiente – AMMA a
qual faz compensação conforme Instrução Normativa n. 037 de novembro de
2011, conforme o seu artigo 31:
b. As árvores a serem removidas serão verificadas de acordo com o seu porte. Para
cada árvore extirpada/removida, o associado pagará compensação Ambiental ao
condomínio. A classificação se dará como pequeno, médio e grande porte,
conforme circunferência da espécie existente. A metodologia para classificação
do porte será a medição do tronco a 1,0 m de altura contada a partir do solo,
onde:
Por cada árvore de pequeno porte (circunferência até 0,40m) abatida, o
valor será de 20% da taxa associativa do lote em questão.
Por cada árvore de médio porte (circunferência entre 0,41 a 0,70m)
abatida, o valor será de 25% da taxa associativa do lote em questão.
Por cada árvore de grande porte (circunferência acima de 0,71m) abatida, o
valor será de 30% da taxa associativa do lote em questão.
c. Para os lotes onde houver uma quantidade superior a 20 (vinte) árvores, o valor
da compensação será pago somente até a quantidade de 20 (vinte) árvores
sendo este, o teto máximo para a compensação.
d. Os valores da compensação interna serão reajustados conforme taxa
associativa. O Associado fará a compensação via pagamento de boleto
específico da AMORLAGO de “Compensação Ambiental”.
e. Para os casos onde as árvores estiverem abaixo (ou em proximidade à) de rede
de fiação elétrica de alta tensão, visando evitar acidentes, a retirada da galhada
próxima a rede de alta tensão somente poderá ser feita por equipe da
Companhia de Eletricidade local, ENEL.
6.4.5. Todas as obras deverão tomar as seguintes providências a partir do seu início:
Fazer limpeza da obra retirando todo tipo de entulho principalmente latas,
tambores e outros tipos de materiais que possam acumular água e proliferar
vetores (Categoria A);
Manter todo e qualquer tipo de reservatório de água tampado e esvaziar
tambores d’água ao final do expediente diariamente (Categoria A);
Desligar o disjuntor geral no padrão, quando encerrar as atividades na obra
(Categoria B);
Os containers devem ser retirados assim que estiverem cheios (Categoria A);
As concreteiras devem proteger o asfalto, com areia, lona debaixo da bomba de
lançamento, no momento da concretagem (Categoria A);
14
O reparo de qualquer dano causado ao meio-fio, tampa da boca de lobo, asfalto
e outros é de responsabilidade da obra, assim como sua limpeza (Categoria A);
Devem ser respeitados os horários especiais determinados pela AMORLAGO,
para a execução de serviços onde seja necessário o uso de equipamentos e
maquinários pesados (Categoria B);
Todas as obras de aterro, desaterro, estaqueamento, fundações e tubulações
deverão resguardar as normas de segurança e manter a topografia original dos
lotes vizinhos, caso seja necessário fazer perfurações a base de água, essa água
não poderá ser lançada na sarjeta, bocas de lobo ou lotes vizinhos, deverá ser
feito um poço de drenagem (Categoria A);
A topografia da faixa de passeio público não poderá ser alterada, não sendo
permitidos rampas ou degraus nessa faixa (Categoria A);
A topografia das praças e canteiros públicos não poderá ser alterada (Categoria
C);
Caso as obras de terraplanagem, fundações e outras atividades venham a sujar
as vias públicas, caberá ao responsável providenciar ao fim de cada dia de
trabalho, os serviços de limpeza dos locais afetados (Categoria A);
Para todos os serviços descritos neste e em outros itens deste regulamento, fica
expressamente proibido o trânsito de veículos e máquinas sobre as áreas
comuns e jardins do loteamento (Categoria B).
6.5. OBRA
6.5.1. Depois de finalizados os Serviços Preliminares o proprietário ou preposto da obra
deverá solicitar à administração a vistoria para obter a liberação de obra (Categoria
A).
6.5.2. A Liberação de Obra só será concedida mediante constatação pelo Fiscal de Obras da
AMORLAGO do cumprimento de todos os serviços preliminares estabelecidos por
este Manual e apresentação dos seguintes documentos (Categoria B):
Termo de Liberação de Obra (emitido pela AMORLAGO) assinado pelo
proprietário do lote;
Taxa de condomínio em dia;
Cadastro dos Prestadores de Serviço que atuarão na execução da obra na
AMORLAGO.
6.5.3. A edícula ou construção secundária (área de lazer, pergolado, bar molhado, sauna,
etc.) não poderá ser edificada antes da construção principal (Categoria C).
15
laterais, a escolha de qual divisa lateral é de responsabilidade do autor do
projeto [ver anexo 06];
Os terrenos que possuem mais de um recuo frontal também obedecerão aos
regramentos aqui mencionados e a face posterior da mureta de medidores só
poderá ser encostada em divisa com outros lotes residenciais.
7.2. As ligações externas (energia elétrica, campainha, telefone, esgoto, água, etc.) entre a via
pública e a edificação deverão ser subterrâneas e implantadas de acordo com as normas das
concessionárias responsáveis (Categoria C).
7.3. Todo e qualquer adquirente de lote será obrigado a dar servidão gratuita para passagem de
águas pluviais e esgotos, na faixa de recuo e/ou afastamento lateral, desde que devidamente
canalizados. Correrá por conta do usuário da servidão toda e qualquer despesa inerente a
esse serviço bem como a sua manutenção, respondendo diretamente e em primeiro grau
pelos danos causados a terceiros, inerentes à servidão. A servidão deverá afastar no mínimo
0,50m (cinquenta centímetros) da divisa à qual ela corre paralela (Categoria C).
7.4. As águas pluviais serão captadas em redes independentes, jogadas em um caixa/poço de
drenagem/infiltração (execução obrigatória para cada residência), sendo que o ladrão dessa
caixa desaguará na sarjeta (Categoria C).
7.5. O esgoto da edificação será lançado em fossa e sumidouro construídos. Em casos onde a
fossa e o sumidouro forem colocados abaixo do nível da rede pública, o mesmo deverá ser
bombeado artificialmente (Categoria C). [ver anexos 10 e 11]
7.6. O cálculo de nível das redes de esgoto (realizado por profissional habilitado) das residências
deverá levar em conta que futuramente a Concessionária de água e esgoto de Goiânia
liberará o uso da rede de esgoto sanitário (Categoria C).
7.7. Deverá ser previsto (por profissional habilitado) o esgotamento da piscina com cálculo de
vazão de águas pluviais até a rede pública, não será permitido essa vazão voltadas para as
áreas publicas, verdes e faixas de manutenção (Categoria C).
7.8. Indicar (não nomear) e cotar casa de gás no recuo lateral com altura máxima de 1,80 metros
(Categoria B).
7.9. A partir do momento que a rede de esgoto estiver em funcionamento, o associado poderá
optar entre continuar usando a fossa séptica ou refazer a ligação à rede de esgoto da
concessionária (Categoria C).
8. NIVELAMENTO DO TERRENO
8.1. Não poderá ser feita no terreno qualquer limpeza, terraplanagem (aterro e/ou desaterro) ou
extração de material, sem prévio consentimento emitido por escrito pela AMORLAGO,
conforme item 6.4 deste Manual (Categoria C).
8.2. Considerar RN=00 no ponto médio da guia (meio-fio) fronteira do lote (Categoria C).
8.3. O aterro/desaterro máximo permitido é de 1,20m (um metro e vinte centímetros), medidos
da Linha Natural do Terreno, considerando todos os pontos do terreno (Categoria C).
8.4. Terrenos com declividade superior a 8% (oito por cento), medida no sentido longitudinal (da
divisa de frente até a divisa do fundo) em qualquer parte do terreno ou no sentido diagonal
unindo as extremidades do terreno, poderão, excepcionalmente, ter aterro/desaterro de até
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) (Categoria C).
8.5. É de responsabilidade do proprietário a execução segura de todos os muros de arrimo
através da contratação de profissionais habilitados que assumirão a autoria do projeto e
16
responsabilidade técnica pela execução dos arrimos e apresentação da anotação da RRT/ART
de projeto e execução desses muros (Categoria C).
8.6. Todos os muros de arrimo deverão ser impermeabilizados (Categoria C).
8.7. Será necessário molhar o terreno durante a execução do serviço de aterro e/ou desaterro de
forma a não gerar poeira, causando danos às residências acabadas. É de responsabilidade do
proprietário da obra realizar a limpeza de sujeiras causadas por sua obra em residências
vizinhas (Categoria A).
8.8. Caso seja comprovada inviabilidade técnica para cumprimento das normas do item 8, a
diretoria analisará os casos específicos junto com o arquiteto responsável técnico contratado
pelo condomínio para liberar exceções que se façam necessárias.
18
11. CONCRETAGEM
11.1. Concretagens Usinadas: Os veículos utilizados para concretagem usinada devem cumprir os
devidos horários para acesso ao condomínio (Categoria A).
11.2. Caminhões bomba e/ou 1º caminhão betoneira poderão adentrar somente até às 14h
(Categoria A).
11.2.1. Caminhões subsequentes deverão adentrar até o limite máximo das 16h.
Comprovada necessidade de entrada de caminhões depois dos limites estabelecidos
acima, somente será autorizado à posterior parecer favorável do Departamento de
Obras da AMORLAGO (Categoria A).
11.3. Concretagens Manuais: devem cumprir os devidos horários de funcionamento das obras.
Comprovada necessidade de ultrapassar os limites de horários estabelecidos, somente será
autorizado à posterior parecer do Departamento de Obras, mediante aplicação de respectiva
multa (Categoria A).
19
13.1.6. A guia fronteira do lote, meio-fio e tubulações, danificadas; deverão ser
reconstituídas;
13.1.7. Acabamento dos muros deverá estar finalizado;
13.1.8. Retirar a caçamba da obra;
13.1.9. As residências com mais de um pavimento deverão ter todos os guarda-corpos de
sacadas instalados;
13.2. A mudança, seja de ocupação ou desocupação, deverá ser comunicada por escrito, com no
mínimo 10 dias de antecedência, através da solicitação de Liberação de Mudança dentro do
horário estabelecido no item 16. (Categoria A)
13.3. Caso haja alguma pendência, as mesmas deverão ser solucionadas antes da mudança
(Categoria C).
13.4. O descredenciamento dos funcionários deverá ser realizado antes da mudança (Categoria B).
13.5. Deverá ser realizada atualização dos dados cadastrais junto à administração do condomínio
(Categoria A).
13.6. O novo condômino deverá apresentar documentação comprobatória da locação, alienação
ou transmissão de posse da unidade autônoma, no ato da comunicação da mudança
(Categoria A).
21
17.3. É proibida a entrada no Residencial do Lago de caminhões com mais de dois eixos dianteiros
ou mais de dois eixos traseiros e altura superior a 4,20m (quatro metros e vinte centímetros),
salvo exceções justificadas (Categoria C).
17.4. É permitida a entrada de caminhões com dois eixos traseiros, caminhões betoneira e suas
lanças, de carga de tijolo furado, limpa fossa, pipa e poço artesiano. (Categoria C)
17.5. É proibida a entrada de veículos com quatro eixos ou mais (carregados ou não), como
carretas, bi-trucks, etc. (Categoria C)
17.6. A carga dos veículos não poderá ultrapassar o nível da caçamba e deverá estar devidamente
coberta com lona de proteção (Categoria B).
17.7. Fora da obra deverá ser mantida a mais completa limpeza, ficando, em consequência,
vedada a limpeza de equipamentos de qualquer natureza, inclusive caminhões, betoneira,
dentro do empreendimento e nas adjacências (Categoria B).
17.8. O entulho proveniente da obra não poderá ser despejado nas cercanias do empreendimento,
devendo ser levado para locais próprios, designados pela Prefeitura Municipal de Goiânia. As
caçambas para recolhimento de entulho poderão ter capacidade máxima de 4,00 m³ (quatro
metros cúbicos), devendo-se ser locadas nas áreas destinadas pela AMORLAGO (Categoria B).
17.9. É expressamente proibida a entrada de caminhões em lotes que não estejam devidamente
fechados / tapumados (Categoria B).
17.10. O material empilhado não poderá ultrapassar a altura de 1,80m (um metro e oitenta
centímetros) (Categoria A).
17.11. Pedra, areia e terra somente poderão ser depositadas em caixotes ou cercados de tábuas,
tijolos ou blocos, evitando que se espalhem pelo canteiro e venham a atingir vias públicas e
obstruir as redes subterrâneas de águas pluviais (Categoria A).
17.12. Não será permitido o deposito e permanência de lixo, detritos, restos de materiais e entulho
referentes à obra, nos limites internos do canteiro, por período superior a 15 (quinze) dias
(Categoria B).
17.13. Os containers devem ser retirados assim que estiverem cheios (Categoria A).
17.14. Não será permitida a queima de entulhos, resíduos de vegetação e materiais que possam
causar poluição ambiental (Categoria B).
17.15. O lixo doméstico deverá ser separado conforme sua destinação (orgânico ou reciclável),
acondicionado em sacos plásticos de até 120 (vinte) litros e colocados nas lixeiras
padronizadas, sendo coletado de forma seletiva por empresa especializada contratada pela
AMORLAGO (Categoria A).
17.16. Não será permitido o acesso de veículos por tração animal tipo carroças (Categoria B).
17.17. O Uso de Pás Mecânicas é restrito único e exclusivamente à terraplanagem (aterro e/ou
corte), não será liberado acesso das mesmas para limpeza de obra (Categoria B).
17.18. Todos os materiais, equipamentos, aparelhos e ou ferramentas somente sairão do
condomínio mediante apresentação de documento de AUTORIZAÇÃO DE MOVIMENTAÇÃO
devidamente assinado pelo proprietário (Categoria B).
17.19. É obrigatório apresentar a identificação do condutor do veículo na portaria (CNH), além da
confirmação do destino da mercadoria e propriedade por parte do condômino (Categoria A).
17.20. Os veículos deverão estar em perfeitas condições de tráfego. Não ter vazamento de óleo
e/ou pneus carecas. Faróis e freios deverão estar em perfeito estado. Os mesmos poderão
22
estacionar nas vias internas do condomínio apenas por tempo estritamente necessário para
a carga e descarga (Categoria B).
17.21. O Associado/morador, contratante dos serviços é responsável por informar previamente ao
contratado da existência de regras que deverão ser respeitadas enquanto estiverem sendo
executados os serviços nas dependências do condomínio (Categoria A).
17.22. A equipe de atendimento e segurança da Portaria de Serviços, por ocasião de acesso de
veículos, tornará a orientar os motoristas dos veículos carregados quanto às regras vigentes
no condomínio, para evitar desconhecimento e ignorância das mesmas.
19. FISCALIZAÇÃO
19.1. Verificada alguma infração, preferencialmente mediante a visita in loco, o responsável da
obra será advertido juntamente com a emissão de uma notificação por escrito com prazo
determinado pela diretoria para adequação ao regulamento. Encerrado o prazo, será emitida
uma multa e o bloqueio da obra. O referido bloqueio será de acordo com a gravidade e
parecer jurídico.
19.2. Caso seja necessário prazo maior que o pré-estabelecido, solicitar ao Departamento Técnico
antes do término do prazo da notificação a dilação do mesmo, Departamento o qual
23
mediante análise emitirá parecer. Os prazos consideram dias úteis, excluindo sábados,
domingos e feriados.
19.3. Todo e qualquer descumprimento de normas deste regulamento estará sujeito à aplicação
de penalidades, após o julgamento da defesa apresentada pelo possível infrator, nos termos
do regimento interno que passa a integrar esse manual.
19.4. A advertência por escrito será emitida na constatação da irregularidade através de
notificação que determinará o prazo, estipulado pela diretoria e pela fiscalização para a
reparação, esse termo poderá ser assinado por qualquer funcionário que esteja na obra ou
residência e após o prazo determinado sem o cumprimento será cobrada multa, conforme
categoria estabelecida.
19.5. As multas serão divididas em três categorias: (A), (B) ou (C).
19.6. Os valores de referência das multas e suas categorias ficam assim definidos:
Categoria A: 50% da taxa Associativa de acordo com a metragem do lote
autuado;
Categoria B: 70% da taxa Associativa de acordo com a metragem do lote
autuado;
Categoria C: 100% da taxa Associativa de acordo com a metragem do lote
autuado;
19.7. As infrações serão apontadas e as multas aplicadas em caso de descumprimento de qualquer
item citado nesse regulamento. Nos casos de reincidência, os percentuais fixados serão
dobrados.
19.8. Em caso de infração não classificada em nenhuma das categorias existentes, caberá à
Diretoria Executiva deliberar sobre o valor da multa.
19.9. Vencida as etapas do processo de fiscalização acima estabelecidas, serão tomadas
providências cabíveis ao cumprimento das normas vigentes nesta Associação, inclusive as
medidas judiciais cabíveis.
19.10. Conforme o caso, o descumprimento das normas estabelecidas nesse manual não afastam a
aplicação de outras penalidades previstas no estatuto social, regimento interno e demais
legislações pertinentes.
24
25
c. Indicar níveis nos extremos do lote conforme levantamento planialtimétrico
(especificar que se trata do nível natural);
d. Indicar níveis no alinhamento do recuo frontal de cinco metros, conforme
levantamento planialtimétrico (especificar que se trata do nível natural);
e. Indicar níveis do meio-fio nos alinhamentos das divisas laterais e ponto médio
(especificar que se trata do nível natural);
f. Indicar nome das ruas contíguas ao lote;
g. Indicar elementos de infraestrutura existentes (postes, boca de lobo, grelhas, etc.);
h. Desenhar faixa de passeio público, cotando-a conforme padrão do condomínio (caso
a calçada possua menos de três metros de largura, se informar sobre o padrão a ser
seguido no Departamento Técnico da AMORLAGO); [ver anexo 03, 04 e 05]
i. Anotar: “Faixa de passeio público conforme o padrão do condomínio”;
j. Anotar: “Meio-fio conforme o padrão do condomínio”;
k. Os muros de fechamento do lote deverão ser desenhados para dentro do terreno
(não desenhar no eixo da divisa) e terão altura mínima de 1,50m e máxima de 2,00m
medidos da linha natural do terreno ou a partir do aterro caso exista. Anotar: “Muro
H entre 1,50 e 2,00m / Arrimo H máx. = 1,20m”. Ver exceção no item 20.3.5;
l. Desenhar e especificar altura dos fechamentos (gradil, vidro, cerca viva, etc.), caso
estes estejam locados nas divisas ou dentro das faixas de recuos (de fundo e lateral)
a altura mínima e máxima permitidas são de 1,50m e 2,00m, respectivamente (não é
permitida construção de fechamentos no recuo frontal);
m. Desenhar e nomear linha (traço e ponto) demarcando os limites dos afastamentos
(frontal, de fundo e lateral);
n. Desenhar, especificar e cotar a Mureta de medidores (energia, água e esgoto) com
largura de 1,40m, profundidade de 0,30m e altura de 2,00m. A mureta deverá ser
locada dentro do recuo frontal, alinhada com a divisa de uma das laterais e junto do
alinhamento do recuo frontal; [ver anexo 06]
o. Cotar locação do pavimento térreo no terreno e inserir todas as cotas necessárias
para a execução do projeto, cotando: edificações, piscinas, pavimentos, áreas
permeáveis, muros, mureta de medidores, servidões, caixa de infiltração, casa de
gás, etc.;
p. Desenhar e especificar projeção do pavimento imediatamente superior/inferior, da
cobertura, sacadas, floreiras, etc. quando estes excederem os limites do pavimento
térreo;
q. Indicar cota de nível das áreas externas (pavimentos, jardins/gramas, deck, piscina,
etc.);
r. Desenhar e cotar acessos de automóveis, pedestres e pisos externos especificando o
tipo de revestimento destes locais (impermeáveis ou permeáveis);
s. Espelho d’água poderá avançar sobre o recuo frontal no máximo 1,50m em direção à
divisa frontal, ter extensão máxima de três metros e profundidade máxima de 0,30m
abaixo do nível projetado das áreas que circundam o espelho d’água;
t. Indicar rampas (cotas e inclinação), taludes (cotas e inclinação), muretas (cotas e
altura) e demais elementos arquitetônicos (dimensões); [ver anexos 07 e 08]
26
u. Indicar (não nomear) e cotar casa de gás no recuo lateral com altura máxima de
1,80m, profundidade máxima de 0,70m e comprimento máximo de 2,00m;
v. Desenhar, nomear e cotar a piscina, projeção da casa de máquinas (deverá ser
enterrada quando locada nos recuos, profundidade máxima de 1,80m), cascata e
duchas. Estes deverão distanciar um metro das divisas laterais e fundo e não poderão
avançar sobre o recuo frontal, nem ultrapassar a altura dos muros de divisa. Caso
não haja cascata, anotar “Não haverá cascata”. Ver exceção para lotes de esquina no
item 5.2.5;
w. Indicar drenagem junto aos muros de divisa quando houver declive no terreno;
x. Indicar caixa de recarga do lençol freático conforme normas da Prefeitura de Goiânia
(afastamento mínimo de um metro das divisas); [ver anexo 09]
y. Indicar lateral para passagem das servidões, afastamento mínimo de 0,50 metro das
divisas laterais e estar locada dentro do recuo lateral;
z. Caso a garagem/ abrigo de veículos utilize o recuo lateral, a mesma deverá encostar
na divisa lateral. Cotar extensão (máxima de 7,00 metros, incluindo beirais), anotar
que a altura máxima da garagem (medida do piso da garagem acabado até a parte
mais alta da cobertura) será no máximo de 3,50 metros no trecho do recuo, inserir
corte mostrando a altura da garagem no trecho do recuo lateral;
aa. Todos os ambientes deverão conter: Nome do ambiente, área do ambiente e cota de
nível;
bb. Indicar por onde passam os cortes e a visualização das fachadas;
cc. Indicar norte;
dd. Indicar nome do pavimento e escala (1/100).
20.3.3. PLANTA DO PAVIMENTO SUPERIOR E/OU INFERIOR
a. Desenhar todo o lote e cotar suas medidas, chanfros, arcos e raios, conforme planta
contratual;
b. Considerar RN=00 no ponto médio da guia (meio-fio) fronteira do lote;
c. Desenhar e nomear linha (traço e ponto) demarcando os limites dos afastamentos
(frontal, de fundo e lateral);
d. Cotar locação do pavimento superior/inferior no terreno e inserir todas as cotas
necessárias para a execução do projeto;
e. Desenhar e especificar projeção do pavimento imediatamente superior/inferior, da
cobertura, sacadas, floreiras, etc. quando estes excederem os limites do pavimento
térreo;
f. Caso a garagem/ abrigo de veículos utilize o recuo lateral (deverá encostar na divisa
lateral), cotar extensão (máxima de 7,00 metros, incluindo beirais), anotar que a
altura máxima da garagem (medida do piso da garagem acabado até a parte mais
alta da cobertura) será no máximo de 3,50 metros no trecho do recuo, inserir corte
mostrando a altura da garagem no trecho do recuo lateral;
g. Indicar o acesso ao barriletes para manutenção da cobertura e caixa d’água
(desenhar e nomear escada de marinheiro na parede externa da edificação ou
desenhar e nomear projeção do alçapão máx. 1,00 x 1,00m);
h. Todos os ambientes deverão conter: Nome do ambiente, área do ambiente e cota de
nível;
27
i. Indicar por onde passam os cortes e a visualização das fachadas;
j. Indicar norte;
k. Indicar nome do pavimento e escala (1/100).
20.3.4. PLANTA DE COBERTURA
a. Desenhar todo o lote e cotar suas medidas, chanfros, arcos e raios, conforme planta
contratual;
b. Considerar RN=00 no ponto médio da guia (meio-fio) fronteira do lote;
c. Cotar locação da cobertura no terreno e inserir todas as cotas necessárias para a
execução do projeto;
d. Especificar tipo de cobertura (inclinação), rufos, dutos, chaminés, calha e outros
elementos que venham fazer parte da cobertura;
e. Locar, cotar e especificar o volume da caixa d’água;
f. Indicar o acesso ao barriletes para manutenção da cobertura e caixa d’água
(desenhar e nomear escada de marinheiro na parede externa da edificação ou
desenhar e nomear projeção do alçapão máx. 1,00 x 1,00m);
g. Locar condensadoras e boilers (não aparente em nenhuma das fachadas);
h. Indicar projeção da edificação;
i. Cotar distância da cobertura até as divisas (perpendicular às divisas), distando quatro
metros da divisa frontal e um metro das divisas laterais e fundo;
j. Caso a garagem utilize o recuo lateral (deverá encostar na divisa), cotar extensão
(máxima de 7,00 metros, incluindo beirais), anotar que a altura máxima da garagem
(medida do piso da garagem acabado até a parte mais alta da cobertura) será no
máximo de 3,50 metros no trecho do recuo, inserir corte mostrando a altura da
garagem no trecho do recuo lateral. Anotar na cobertura da garagem, no trecho do
recuo lateral: “Uso exclusivo como cobertura, em hipótese alguma será utilizado
como área habitável”;
k. Indicar por onde passam os cortes e a visualização das fachadas;
l. Indicar norte;
m. Indicar nome da planta e escala (1/100).
20.3.5. CORTES
a. Considerar RN=00 no ponto médio da guia (meio-fio) fronteira do lote;
b. Indicar a Linha Natural do Terreno (LNT ou PNT) conforme Levantamento
Planialtimétrico;
c. Cotar altura total da edificação (medida do piso acabado em nível mais baixo da
edificação até a parte mais alta da mesma, incluindo caixa d’água), atura máxima
permitida é de 12,00 metros;
d. Todos os aterros e desaterros (cortes do terreno) deverão ser cotados da LNT até o
piso acabado (pavimentado ou não);
e. Aterro e desaterro máximo de 1,20 metros, com exceção para terrenos com
declividade superior a 8% medida no sentido longitudinal (da divisa de frente até a
divisa do fundo) em qualquer parte do terreno ou no sentido diagonal (unindo as
extremidades do terreno) que poderão ter até 1,50 metros. É de responsabilidade do
28
proprietário a execução segura de todos os muros de arrimo, através da contratação
de profissionais habilitados que assumirão a autoria do projeto e responsabilidade
técnica pela execução;
f. Quando o abrigo de veículos for encostado em uma das divisas laterais, deverá ser
feito um corte indicando a altura total da garagem no trecho do recuo representando
o muro acabado com calha, rufo e pingadeira (altura máxima de 3,50 metros medida
do piso da garagem acabado até a parte mais alta da cobertura);
g. Desenhar e cotar os muros de divisa do lote. Deverão ser desenhados para dentro do
terreno (não desenhar no eixo da divisa) e terão altura entre 1,50 e 2,00m medidos
da linha natural do terreno ou do aterro (nos trechos onde houver aterro). Caso haja
aterro ou desaterro, anotar: “muro de arrimo impermeabilizado projetado por
profissional habilitado”;
h. Desenhar e cotar altura dos fechamentos (gradil, vidro, cerca viva, etc.), caso estes
estejam locados nas divisas ou dentro das faixas de recuos (de fundo e lateral) a
altura mínima e máxima permitidas é de 1,50m e 2,00m, respectivamente (não é
permitida construção de fechamentos no recuo frontal);
i. Indicar e cotar o volume da caixa d’água, anotar: “Espaço inabitável, acesso único por
alçapão”;
j. Fica proibido qualquer tipo de abertura acima da segunda laje (ou terceira laje no
caso das edificações que utilizem a exceção para execução de três pavimentos),
exceto nos barriletes da caixa d’água que poderão ter alçapão de acesso com
dimensão máxima de 1,00 x 1,00m;
k. Cotar pé-direito de piso a piso de cada pavimento;
l. Cotar alturas da cobertura e caixa d’água;
m. Fazer pelo menos um corte longitudinal (indicando passeio público e recuo frontal) e
um corte transversal;
n. Passar corte pela piscina e/ou espelho d’água, caso haja piscina e/ou espelho d’água
no projeto;
o. Passar corte pela edícula e cotar, caso haja edícula no projeto;
p. Todos os ambientes deverão conter nome do ambiente e cota de nível;
q. Inserir cota de nível em todas as pavimentações e jardins externos;
r. Indicar e cotar taludes (inclinação), rampas (inclinação) e muros de arrimo; [ver
anexos 07 e 08]
s. Indicar nome do corte e escala (1/100).
20.3.6. FACHADAS
a. Apresentar quatro fachadas (frontal, lateral direita lateral esquerda e posterior);
b. Indicar LNT do meio-fio na Fachada Frontal, LNT da divisa lateral direita na Fachada
Lateral Direita, LNT da divisa lateral esquerda na Fachada Lateral Esquerda e LNT da
divisa de fundo na Fachada Posterior;
c. Indicar chaminé (não poderá avançar sobre a projeção dos recuos), caso haja
churrasqueira no projeto;
d. Indicar nome da fachada e escala (1/100).
29
20.3.7. COMPLEMENTOS
a. Inserir quadro de áreas completo (Área do Terreno, Área de ocupação
(porcentagem), Área Construída Total (porcentagem), Área Pavimento Térreo, Área
Pavimento Superior/Inferior, Área Permeável (grama) porcentagem, Área da piscina
(porcentagem), Área da edícula;
b. Inserir quadro de aberturas (janelas, portas, etc.) com suas devidas dimensões e
descrições;
c. Apresentar cálculo da Caixa de Recarga do Lençol Freático de acordo com as normas
da Prefeitura de Goiânia;
d. Notas a serem inseridas no projeto:
A calçada terá inclinação de 3%, livre de obstáculos na faixa livre.
Não haverá degraus/desníveis entre as calçadas vizinhas.
As lixeiras, postes, etc. serão locados na faixa de serviço sem obstruir a área
pavimentada.
Os acessos à edificação (rampas e degraus) iniciarão após a faixa de passeio
público (dentro do lote do projeto em questão);
Quando existirem taludes, eles terão inclinação máxima de 45%;
Área mínima permeável é de 30%, podendo utilizar Índice paisagístico conforme
item 5.1.7 e demais normas e leis específicas;
Neste projeto, as medidas representam a cobertura acabada incluindo
pingadeiras, calhas e rufos;
Quando existirem tampas de caixas de passagem localizadas no passeio público,
elas não deverão ser revestidas para possibilitar sua abertura e realizar
eventuais inspeções. Se estiverem na faixa livre, deverão estar niveladas com a
pavimentação dessa faixa;
Neste projeto, aterros e desaterros terão altura máxima de 1,20m (ou 1,50m
caso o terreno se enquadre na exceção) em relação ao nível natural do terreno,
de acordo com as normas do condomínio.
20.4. PLANTA DE CÁLCULO DE ÁREAS (escala 1/100)
20.4.1. ÁREA DE OCUPAÇÃO E PERMEÁVEL
a. Desenhar todo o lote e cotar suas medidas, chanfros, arcos e raios, conforme planta
contratual;
b. Desenhar e cotar os contornos da área de ocupação, áreas impermeáveis externas e
áreas permeáveis;
c. Cotar os contornos de modo a permitir a conferência através do cálculo da área das
figuras geométricas que dão forma ao contorno;
d. Anotar área de ocupação e área permeável, constando as porcentagens em relação à
área do terreno;
e. Indicar nome da planta e escala (1/100).
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Todo Manual de Obras e Reformas da Associação dos Moradores do Residencial do
Lago está de acordo com a Assembleia Geral Extraordinária de 17 de agosto de 2019.
31
21. ANEXOS
21.1. Anexo 01 – Exemplo de representação de alguns itens do Projeto [Planta Baixa]
32
21.2. Anexo 02 – Exemplo de alguns itens do Projeto [Perspectiva]
33
21.3. Anexo 03 – Exemplo do Passeio Público [faixas]
34
21.4. Anexo 04 – Exemplo do Passeio Público [meio de quadra]
35
21.5. Anexo 05 – Exemplo do Passeio Público [esquina]
36
21.6. Anexo 06 – Exemplo da Mureta de Medidores
37
21.7. Anexo 07 – Exemplo de representação dos Muros de Divisa
38
21.8. Anexo 08 – Exemplo de representação de Talude
39
21.9. Anexo 09 – Exemplo de representação da Caixa de infiltração
40
21.10. Anexo 10 – Exemplo de representação do Sumidouro
41
21.11. Anexo 11 – Exemplo de representação do Tanque Séptico
42
21.12. Anexo 12 – Exemplo de representação do Canteiro de Obras
43
21.13. Anexo 13 – Exemplo do uso do Recuo Frontal na cabeça de quadra (esquina)