Diagnóstico

O diagnóstico, ponto de partida do presente Plano de Acção, teve por base a auscultação
das opiniões de muitos agentes da nossa comunidade educativa.
Principais problemas diagnosticados:

1) Necessidade de optimizar a comunicação entre os agentes internos da comunidade educativa:

alunos, pessoal docente, pessoal não docente.
2) Necessidade de implementação dos mecanismos de monitorização interna do cumprimento do
currículo.
3) Pouca participação/apoio de alguns Encarregados de Educação nas tarefas inerentes à vida
escolar dos seus educandos.
4) Falta de uma sala dos professores e de ambiente propício às aprendizagens, em sala de aula.
5) Ausência de hábitos de trabalho e falta de organização por parte de muitos docentes e não
docentes.
6) Existência de ruído, de perturbação e de linguagem pouco própria por parte de muitos alunos,
e, inaceitavelmente, por parte de alguns professores. Ou seja, além dos alunos, também temos
muitos professores que escrevem e expressam de forma incorrecta, o que perturba o
aprendizado dos alunos.
7) Alguma fragilidade da articulação vertical e horizontal.
8) Necessidade de maior eficácia ao nível da supervisão das práticas lectivas, por forma a
melhorar os resultados escolares.
9) Deficiente sistema de segurança ao nível do controlo das entradas/saídas do recinto escolar.
10) Necessidade de diferenciar o limite do Estado, o do Governo e o dos partidos políticos. Visto
que, ainda, se faz confusão entre o professor e o militante.

Propostas de Princípios Orientadores

1) Cumprir e fazer cumprir os direitos e os deveres constantes das leis, normas ou regulamentos e
manter a disciplina.
a) Por não constar do perfil universal nem nacional do professor, proponho a reversão da
obrigatoriedade do uso da bata branca, por parte dos professores. Defendo que tal uso deve
ser de carácter facultativo.
b) Por razões de limpeza e abertura tardia das salas de aulas, temos de repensar o horário de
entrada, no turno da manhã, uma vez ser impossível que as aulas tenham início, às 7 horas
e 1 quarto.

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 c) Por ser contraproducente e impedir o cumprimento escrupuloso das planificações diárias,
proponho que se abula o içar colectivo da bandeira à Sexta-feira e que se passe ao modelo
anterior.
d) Suspender, por uma semana, todos os estudantes insurrectos bem como aqueles que se
vistam de forma marginal (skin jeans e cortes impróprios).
2) Assegurar as melhores condições de trabalho, de realização e desenvolvimento pessoal e
profissional.
a) Para tal desiderato, precisamos de uma sala que seja verdadeiramente dos professores.
Nesta senda, todos temos que nos a contribuir mensalmente com 1000 kwanzas, durante
doze meses. Tal quantia podendo perfazer 1.500.000.00 Akz. (um milhão e quinhentos mil
Kwanzas), serviria para a construção da respectiva Sala dos Professores.

Condições de Acesso e Permanência

1) Deve ter livre acesso ao estabelecimento escolar o pessoal docente e não docente que nele
presta serviço e os alunos aqui matriculados.
2) Deve ter acesso condicionado ao estabelecimento escolar qualquer pessoa que nele necessite
tratar de assuntos do seu interesse, devendo, para tal, identificar-se na portaria ou perante o
funcionário ou responsável pelo estabelecimento, cabendo a estes entregar-lhe uma
autorização de circulação, que deverá ser assinada pela pessoa que o atende.
3) Os alunos da escola devem, quanto antes, ser portadores de cartão de estudante, cuja
apresentação será obrigatória sempre que solicitada por qualquer elemento do pessoal docente
ou não docente desta escola ou pelo director, subdirector ou adjuntos;
4) Qualquer professor ou funcionário, no exercício das suas funções e sempre que a situação o
justifique, pode:
a) Exigir a identificação dos alunos;
b) Averiguar o motivo da permanência de estranhos nas instalações escolares e exigir a
sua identificação.
5) O acesso aos estabelecimentos e permanência nas suas instalações fica vedado:
a) Aos indivíduos que não apresentem motivo justificativo;
b) Aos portadores de objectos que possam pôr em causa a integridade física de outrem;
c) Aos alunos a quem lhes for aplicada uma medida disciplinar de suspensão ou expulsão
da escola.