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1. Quanto à Remuneração:
a. Os funcionários saem da empresa porque acreditam que o mercado está
pagando melhor.
b. Os funcionários sentem que há falta de equidade no sistema de
pagamentos. Pessoas que fazem o mesmo trabalho recebem salários
diferentes.
c. O sistema de remuneração é “fechado” ou seja, não há uma comunicação
clara dos critérios adotados.
d. Os funcionários costumam comparar o Sistema de Remuneração da Santos
& Santos com práticas adotadas por outras empresas mais inovadoras,
multinacionais, Startups e algumas de tecnologia bem destacadas na mídia,
pelas práticas de gestão de pessoas. Essas comparações colocam a
Santos & Santos em uma situação bastante desfavorável no que diz
respeito à remuneração, pois a empresa oferece a remuneração baseada
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no cargo e alguns benefícios, considerados pelos funcionários, como
básicos e insuficientes para satisfazer suas expectativas.
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1- REMUNERAÇÃO
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responsabilidades adicionais. E são justamente esses profissionais
que as organizações devem tentar preservar. As formas de
recompensa que surgem deve, portanto, ser capazes de reconhecer
as diferenças individuais e os diversos ritmos que as pessoas tem em
assumir responsabilidade uma vez que estes aspectos acabam por
traduzir diferentes contribuições para com a organização. Mais que
isto, devem ser buscados critérios flexíveis que acompanhem as
mudanças que ocorrem na empresa e no mercado. A revisão do
composto remuneratório, que vem apontando um contínuo
decréscimo da parcela fixa, quando comparado à parcela variável de
remuneração, consiste numa das iniciativas voltadas para reconhecer
a contribuição e absorver a volatilidade do ambiente organizacional.
Embora reconheçamos que este seja um caminho para incrementar a
flexibilidade na gestão das recompensas, verifica-se sua
incapacidade em solucionar completamente a questão. A solução
plena para a gestão remuneratória em ambientes dinâmicos deve,
necessariamente, contemplar a revisão dos critérios utilizados para se
estabelecer a remuneração fixa, mesmo porque, em muitas práticas,
ela é a base para o cálculo da parcela variável. Outra constatação
que nos impede de olhar a remuneração variável como suficiente
para equacionar a questão do reconhecimento das diferenças
individuais está no fato de a maioria de suas práticas priorizarem o
acompanhamento de metas coletivas […]. Uma primeira tentativa de
equacionar a gestão da remuneração fixa em ambientes dinâmicos,
contemplando as diferenças individuais, constituiu em mudar o foco
de análise do cargo para as pessoas.
2- AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
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A avaliação de desempenho tem o seu objetivo a cumprir: alinhar metas,
monitorar e aprimorar de maneira contínua os colaboradores, identificando
resultados, apresentando feedback aos colaboradores acerca dos pontos fortes
e oportunidades de melhoria, e quais as expectativas da organização para com
seu desempenho, além de estimular a cultura do diálogo, caso contrário tem-se
desinteresse, desmotivação, como vem ocorrendo. O colaborador que tem
acompanhamento periódico se torna mais comprometido e motivado acerca de
seu desempenho, tornando, assim, melhor o ambiente organizacional.
Quando gestores realizam essa atividade de forma errada, o efeito pode
ser totalmente contrário ao esperado. Assim, gerando desmotivação e até
mesmo insatisfação por parte dos colaboradores, criando um clima
organizacional que tende a resultados ruins para toda a organização. A própria
área de RH da empresa pode fornecer orientações e treinamentos ou os
avaliadores podem buscar cursos e conhecimento de forma externa. O
importante é que eles se preparem para lidar com esse processo tão
importante dentro da organização.
Deve-se adotar o sistema de remuneração por competências, onde se
busca identificar os conhecimentos, comportamentos e atitudes que os
profissionais devem possuir para desempenhar melhor as suas funções na
empresa, e desta forma, remunerá-los de forma personalizada, ou seja, para
um mesmo cargo ou função, poderá haver salários diferentes (CHIAVENATO,
2004). A remuneração por competências tem como vantagem a facilidade de
identificar pontos forte e fracos dos funcionários e estimular a motivação. Além
de que, o treinamentos passam a ser específicos e com objetivos bem
definidos.
Ainda, com a avaliação de desempenho por competências, você
entende em que fase o colaborador está no momento e quais pontos devem
ser desenvolvidos. Para as empresas traz uma melhor comunicação entre
gestores e funcionários, documentação mais completa e detalhada das
avaliações, possibilidade de feedbacks mais regulares e acompanhamento dos
diferentes níveis de competências e comportamentos dos funcionários. Já para
o funcionário, os benefícios são uma visão mais clara de como é a contribuição
dele para os objetivos da empresa, possibilidade de maior desenvolvimento na
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carreira, melhor compreensão de por que novas habilidades precisam ser
desenvolvidas e todas as conquistas e contribuições são documentadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS