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Unidade Escolar: _________________________________________________________________________

Nome:______________________________________________________ Data: __________________

COMPONENTE(S) CURRICULAR(ES): LÍNGUA PORTUGUESA E HISTÓRIA


ENSINO FUNDAMENTAL I -4º/5º ANO/CICLO - 2021 TURMA 500
SEMANA 22 – 16 a 20 /08/2021

Lendas e mitos típicos das cinco regiões brasileiras


Os cinco cantos do país guardam muitos mistérios. A mata amazônica é perfeita para
esconder segredos sob as sombras das folhas e troncos de suas árvores. Já o sertão nordestino é
árido o suficiente para acobertar um dragão!
Um país tão diversificado na cultura, com influências negras, indígenas e portuguesas por
toda a parte, só poderia criar lendas e mitos riquíssimos. Aqui vão algumas das pérolas mais
famosas do folclore brasileiro em cada região do país!

Região norte: Boto


Ao cair da noite, um homem muito belo se levanta das águas de
um rio vestido inteiramente de branco. Ele é o boto, um formoso
conquistador de jovens mulheres. Seu look é completado por um chapéu
branco para disfarçar seu nariz grande – única coisa que confessa o
contorno do seu corpo original. Seu charme e elegância são tamanhos
que ele enlouquece todas as meninas da região em noites de festa junina se transformando no mais
requisitado homem da festividade. Ele atrai uma bela donzela desacompanhada, a leva para o fundo do rio
e, ali, a engravida. Na manhã seguinte, volta a sua real natureza.
A região norte é a das mais rica na criação de mitos no Brasil e uma de suas (e do país!) mais famosas
lendas é a do boto.
Região nordeste: Cuca
Quando se pensa em Cuca, logo se lembra da personagem de Monteiro
Lobato. Mas, apesar do autor morar no interior de São Paulo, a lenda da bruxa
tem origens nordestinas e portuguesas.
A Cuca foi inspirada em um dragão de lendas lusitanas, o Coca. Com a
colonização, a história se transformou no mito de uma velha muito feia, com
feições de jacaré, que saia pelas ruas roubando as crianças malcriadas. A
fábula era usada principalmente para fazer os menores dormirem. A frase “a
cuca vem pegar” faz parte do imaginário e da tradicional musiquinha “nana neném”.

Região Centro-Oeste: Romãozinho


Crianças levadas são um tema muito recorrente entre as lendas
brasileiras. Isso porque a maior parte desses mitos eram usados para
fazer as crianças desobedientes tremerem na base!
Uma das mais conhecidas para as crianças do centro do Brasil
é a lenda do Romãozinho. Nela, um menino fica encarregado de levar
um pacote com o almoço de seu pai, que a sua mãe preparou. No
caminho, ele come toda a comida e só deixa os ossos do frango.
Ao entregar o embrulho ao pai, diz que a sua mãe comeu tudo
juntamente de um amante e só enviou as sobras para ele. Enfurecido, o pai volta para casa e mata a esposa.
A mãe, que não tinha culpa nenhuma, joga uma maldição sobre o filho: ele nunca morrerá e ficará
vagando eternamente, sem jamais crescer. Alguns acreditam que, até hoje, a criança fica vagando por aí,
fazendo todo tipo de peripécias, travessuras e malvadezas.

Região sudeste: Curupira


Em outras regiões do país, essa lenda é conhecida como caipora,
mas as características são as mesmas: um menino (ou anão) levado, de
cabelos vermelhos como fogo e com pés invertidos (calcanhares para
frente), que tem como tarefa cuidar da floresta e de todos os seus seres
vivos.
Esse mito se originou no estado de São Paulo com os exploradores
da região. Os índios, muito astutos, não queriam ser capturados pelos
portugueses e bandeirantes que, no século XVI, andavam pelas matas
brasileiras em busca de indígenas para escravizar ou catequizar.
Para enganarem os estrangeiros, os nativos marcavam o caminho com folhas, pedras e rochas e
andavam de costas para deixar rastros ao contrário, forjando uma trilha ao inverso, sendo impossível de de
rastreá-los.
Região sul: Negrinho do Pastoreio
Um dos temas mais frequentes do folclore brasileiro é o da
escravidão. Existia todo um misticismo derivado do medo que os brancos
sentiam da cultura africana e, do lado dos negros, uma vontade de
expressar suas próprias tradições.
A história do negrinho do pastoreio é de muita tristeza e
perseverança. De acordo com a lenda, o menino era um escravo que
trabalhava cuidando dos cavalos e com o pastoreio das terras de um rico fazendeiro. Certo dia, ele foi
acusado de ter perdido um dos animais e foi açoitado por seu senhor. Depois de sofrer com a punição, foi
comandado a procurar e trazer o bicho de volta, mas, como era inocente, não conseguiu cumprir a tarefa.
Seu segundo castigo foi ainda pior: foi colocado pelado dentro de um formigueiro.
No dia seguinte, o fazendeiro se surpreendeu ao encontrar o garoto montado no cavalo, sem nenhum
ferimento e cavalgando livremente pelas terras da fazenda. Muitos acreditam que a história foi um milagre
de Nossa Senhora da Aparecida em nome dos inocentes.

Leia mais em: https://viagemeturismo.abril.com.br/blog/viagem-no-tempo/lendas-e-mitos-tipicos-das-cinco-regioes-brasileiras/

Foi realizada uma pesquisa na escola sobre as lendas do Folclore Brasileiro, onde os
alunos escolheram seu personagem favorito:

1) Qual foi o personagem mais votado? 3) Quantos alunos escolheram a Mula Sem
Cabeça?
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2) Qual foi o personagem menos votado? ________________________________

_____________________________________ 4) Observando gráfico, qual diferenças de voto


entre o Curupira e Boitatá?

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Devemos considerar que lenda não significa mentira, nem mesmo verdade absoluta.
A cultura popular representa um conjunto de saberes determinados pela interação dos
indivíduos. Ela reúne elementos e tradições culturais que estão associados à linguagem popular
e oral.
A Tradição oral é a transmissão de conhecimentos de uma geração para a seguinte por meio
da tradição: por meio da escuta, observação, imitação, repetição e transmissão do conhecimento
às futuras gerações através de histórias, causos, contos etc.
Atualmente, com o avanço das tecnologias os meios de comunicação possibilitam
a comunicação entre os indivíduos de forma mais rápida e eficiente, propiciando a difusão de
informações. Esses veículos vêm sofrendo diversas transformações ao longo da evolução da
sociedade, encurtando cada vez mais as distâncias entre os povos e acelerando a disseminação
de informações.

Meios de comunicação
Livro de Geografia 5º ano, páginas 36 a 39.

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