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John Adams

John Adams foi o segundo presidente dos Estados Unidos (1797–1801) e,


anteriormente, primeiro vice-presidente dos Estados Unidos. Pai da Nação estadunidense,
Adams foi estadista, diplomata e um advogado importante no período da independência
americana da Grã-Bretanha. De boa educação, Adams era um teórico político
do Iluminismo que divulgou o republicanismo, tal como o conceito de um governo central, e
escreveu várias obras sobre as suas ideias, tanto em trabalhos publicados como em cartas para a
sua esposa e conselheira Abigail Adams, e, também, a outros Pais da Nação.

Adams começou a destacar-se nos primeiros tempos da Revolução Americana. Advogado e


figura pública em Boston, como delegado de Massachusetts no Congresso Continental, teve um
papel importante em convencer o Congresso a declarar a independência. Ajudou Thomas
Jefferson a elaborar a Declaração da Independência em 1776, e foi um dos seus principais
defensores junto do Congresso. Mais tarde, como diplomata na Europa, ajudou a negociar o
provável tratado de paz com a Grã-Bretanha, e foi responsável por obter importantes
empréstimos governamentais dos banqueiros de Amsterdã. Teórico político e historiador,
Adams redigiu grande parte da Constituição de Massachusetts em 1780, a qual, juntamente com
o seu Thoughts on Government, influenciou o pensamento político americano. Um dos seus
grandes papéis foi como analista de caracteres: em 1775, nomeou George Washington para
comandante-em-chefe.
A natureza revolucionária de Adams assegurou duas presenças como vice-presidente de George
Washington, e a sua própria eleição em 1796 como segundo presidente do país. Durante a sua
única legislatura, foi confrontado com ataques dos democratas-republicanos de Jefferson, tal
como da facção dominante do seu Partido Federalista liderado pelo seu declarado
adversário Alexander Hamilton. Adams assinou o controverso Alien and Sedition Acts e
organizou o exército e a marinha em particular para fazer face a uma guerra não declarada
(designada por "Quase-guerra") com a França (1798–1800). A principal conquista da sua
presidência foi a resolução pacífica do conflito face à oposição de Hamilton.

Em 1800, Adams foi derrotado nas eleições presidenciais por Thomas Jefferson e retirou-se
para Massachusetts. Mais tarde reataria a sua amizade com Jefferson. Adams e a sua esposa
tiveram vários filhos que seguiram as áreas da política, diplomacia e história, e que ficariam
designados por família política de Adams. Adams foi o pai de John Quincy Adams,
o sexto Presidente dos Estados Unidos. As suas conquistas foram reconhecidas nos tempos
modernos, apesar dos seus contributos não tivessem sido celebrados como os dos outros Pais da
Nação. Adams foi o primeiro presidente a residir na mansão de ficaria conhecida como  Casa
Branca.

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